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1 FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTO BIOMEDICINA JULIA FERREIRA LOPES TATIANE PASSON NEVES THYARA GESSYKA LOPES DE SOUZA EMBOLISMO PULMONAR CARIACICA 2020 2 JULIA FERREIRA LOPES TATIANE PASSON NEVES THYARA GESSYKA LOPES DE SOUZA EMBOLISMO PULMONAR Relatório acadêmico, apresentando a disciplina de Patologia, como requisito para obtenção da nota parcial para aprovação. Orientado pelo Prof.: Dr. Afrânio Côgo Destefani. CARIACICA 2020 3 RESUMO O êmbolo é um fragmento intravascular livre, podendo ser de origem sólido, líquido ou gasoso que é conduzido pelos vasos sanguíneos, seja nas veias cavas ou artérias, para um local distante do seu ponto de origem. Em 1848 Rudolf Virchow cunhou o termo “embolus” para caracterizar um objeto que se armazena nos vasos sanguíneos e interrompem seu o fluxo. Os êmbolos, em seus aspectos atípicos, engloba gotículas de gordura, bolhas de nitrogênio, detritos ateroscleróticos, fragmentos tumorais, fragmentos da medula óssea, e podendo envolver até corpos estranhos. A maior parte dos êmbolos são formados por células sanguíneas coaguladas; um coágulo sanguíneo é denominado de trombo e um coágulo de sangue em movimento é intitulado de tromboembolia, ou seja , a maioria dos êmbolos simbolizam parte de um trombo desalojado, portanto, a frequência da utilização do termo tromboembolismo. Quando um êmbolo se desprende e percorre nos vasos sanguíneos, é previsível que ele alcance um caminho inacessível, dependendo do seu tamanho, ocasionando um comprometimento hemodinâmico como hipoxemia: as células que habitualmente levariam seus suprimentos sanguíneos por meio desse acesso são privadas de oxigênio e morrem. Estima-se que 75% dos casos de óbitos causados pelo tromboembolismo no Brasil não são diagnosticados. Palavras-chave: embolismo pulmonar; coágulos; embolismo gorduroso; células neoplásicas; fisiopatologia respiratória. 4 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO ............................................................................................ 06 2- OBJETIVO .................................................................................................. 07 2.1- Objetivo Geral ...................................................................................... 07 2.2- Objetivo Específico ............................................................................... 07 3- METODOLOGIA ................................................................................ .........08 4- REFERÊNCIAL TEÓRICO .......................................................................... 09 4.1- Conceitos Gerais .................................................................................. 09 EMBOLISMO PULMONAR ......................................................................... 09 Embolismo Marrom e Gorduroso ............................................................. 10 Etiopatogenia .............................................................................................. 11 Fisiopatologia .............................................................................................. 12 Diagnóstico .................................................................................................. 12 Tratamento .................................................................................................. 13 Embolismo por Fluído Amniótico ............................................................. 13 Fisiopatologia .............................................................................................. 14 Diagnóstico .................................................................................................. 15 Tratamento .................................................................................................. 15 Embolismo: Ar ........................................................................................... 15 Fisiopatologia .............................................................................................. 16 Diagnóstico .................................................................................................. 16 Tratamento .................................................................................................. 17 Embolismo Neoplásico ............................................................................. 17 Fisiopatologia .............................................................................................. 18 Diagnóstico .................................................................................................. 18 Tratamento .................................................................................................. 18 4.2- TROMBOEMBOLISMO PULMONAR .................................................. 18 Fisiopatologia .............................................................................................. 19 Diagnóstico .................................................................................................. 20 5 5- RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................. 22 6- CONCLUSÃO ............................................................................................. 23 7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 24 6 1- INTRODUÇÃO Coágulos sanguíneos com ação obstrutiva, afetando as grandes artérias pulmonares, quase sempre têm causa embólica (ROBBINS & COTRAN, 2010). Embolismo se refere a ocorrência de um trombo formado que se desprende na corrente sanguínea. Não se trata apenas de uma patologia cardiológica, e sim de uma enfermidade que pode surgir em qualquer emergência e em qualquer área da medicina, devido a condições primárias ou decorrentes de complicações. São inúmeras situações que predispõem ao embolismo, podendo desencadear graves consequências (ROCHA, et al, 2004). A obstrução de vasos sanguíneos por êmbolos é denominada Embolia. As embolias podem ser de origem sólida, líquida ou gasosa, que consiste na formação de coágulos que irão transitar pela corrente sanguínea, especialmente nas regiões do organismo que apresentam vasos de menor calibre, como capilares e vênulas, onde a velocidade do sangue é menor e também podem surgir em vasos de grande calibre e fluxo sanguíneo abundante, como as artérias (FILOMENO, et al, 2005). Os êmbolos podem ter várias origens: Coágulos formados a partir de trombos, gotículas de gorduras resultantes de fratura óssea, bolhas de ar devido a intervenções cirúrgicas, ou raramente por parasitas intravasculares. As mais graves são as embolias das artérias coronárias, que irrigam o coração, as embolias pulmonares, que podem provocar a morte por falta de oxigenação e as embolias cerebrais, suscetíveis de conduzir acidente vascular encefálico (FILOMENO, et al, 2005). Os êmbolos que surgem na circulação venosa não deveriam passar à circulação arterial e nem o contrário, isto porque há a interposição de redes capilares entre as duas circulações. Caso ocorra a passagem dos êmbolos e a sua circulação pelo corpo seja efetivada, poderá ocorrer a obstrução dos vasos e o comprometimento do bom funcionamento do organismo (Brasileiro Filho, 2009). O avanço tecnológico contínuo da medicina tem proporcionado consideráveis oportunidades para o diagnóstico e tratamento, limitando a probabilidade de complicações (ROCHA, et al, 2004). 7 2- OBJETIVO 1. Objetivo Geral Dissertar sobre o Embolismo Pulmonar; 2. Objetivo Específico Dissertar a incidência, entender e diferenciar os êmbolos, avaliar as causas, sinais e sintomas, relatar o diagnóstico e possíveis tratamentos.8 3- METODOLOGIA Para o desenvolvimento deste trabalho, foi realizado um estudo de revisão bibliográfica, buscando o tema do assunto em livros de patologia, assim como, as plataformas SciELO e PubMed, utilizando as palavras-chave “embolismo pulmonar”, “tromboembolismo” e “fisiopatologia trombótica”. 9 4- REFERENCIAL TEÓRICO 4.1- Conceitos Gerais O termo êmbolo é uma massa intravascular solta de origem sólida, líquida ou gasosa, no qual, se alojam nos vasos sanguíneos, obstruindo seu fluxo. É conduzido pelo sangue para um local diferente do seu local de origem. A maioria dos êmbolos são de origem trombótica, por isso o tromboembolismo é o termo mais utilizado. As diferentes formas, ou raras de êmbolos são representados por gotículas gordurosas, êmbolos causados por colesterol, êmbolos gasosos, ou fragmentos de tumor, medula óssea e corpos estranhos (ROBBINS & COTRAN, 2010). Ainda conforme Robbins & Cotran (2010), os êmbolos devem ser considerados como trombóticos, a não ser que sejam especificados. Eles bloqueiam pequenos vasos sanguíneos, seja parcial ou total; sua principal consequência é a necrose isquêmica. Em conformidade com seu local de origem, os êmbolos podem se movimentar, alojando-se em qualquer parte da rede vascular, porém, eles são mais entendidos quando estão alojados na circulação pulmonar ou sistêmica. EMBOLISMO PULMONAR A taxa de incidência da embolia pulmonar (EP) apresenta-se estável desde 1970, segundo Robbins & Cotran (2010). A EP ainda causa uma totalidade de 200.000 óbitos por ano nos Estados unidos, mesmo que essas circunstâncias fatais tenha diminuído de 6% para 2% ao longo dos anos. Cerca de mais de 5% dos casos, a embolia pulmonar vem de trombos venosos profundos (TVP) nos membros inferiores. Conforme Magalhães, et al, (2010), Na maioria dos casos, os trombos são originados na região íleo-femoral, em veias pélvicas. 10 Fonte: Manual MSD Contudo, de acordo com os conceitos de Robbins & Cotran (2010), o TVP acontecem com mais frequência do que a EP. EMBOLISMO MARROM E GORDUROSO Embolismo gorduroso (EG) é a mobilização de fragmentos de gordura ou liberação do tecido hematopoiético rico em glóbulos gordurosos da medula óssea na circulação sistêmica e podem ser impactados na vasculatura pulmonar, após uma fratura de ossos longos, mais especificamente originadas por fraturas do fêmur, tíbia e bacia e em raros casos de trauma em tecidos moles e queimaduras. A gordura e as células relativas liberadas pela medula ou o dano ao tecido adiposo podem entrar na circulação após a ruptura dos sinusóides vasculares medulares ou das vênulas. Após uma ressuscitação cardiopulmonar vigorosa, os êmbolos pulmonares e da medula são um achado eventual muito comum, porém, é muito improvável que seja devido a uma consequência clínica (ROBBINS & COTRAN, 2010). Como o EG é um fenômeno de princípio venoso, é natural e esperado que os pulmões não sejam seu alvo inicial, mas o órgão mais atingido, ocorrido na maioria dos casos. Existem, porém, alguns mecanismos que podem ocasionar lesão em outros órgãos, de intensa gravidade, tanto quanto os pulmões, mas através da circulação arterial através de micro-fístulas artério-venosas pulmonares anatômicas, Correlação, incidência e gravidade da embolia pulmonar foi demonstrada que, quando localizados na panturrilha, coxa e pélvicas foi de 46-77% dos casos (MAGALHÃES et al, 2010). 11 esferas de vidro com diâmetro 20 a 40 vezes maior que o do capilar pulmonar, no qual, ganham acesso à circulação sistêmica após passar por essas fístulas, pela deformação da própria gotícula de gordura que, assumindo uma forma mais alongada, lograria atravessar os capilares pulmonares e pelo septo inter-atrial, através do forame oval (FILOMENO, et al, 2005). Ainda conforme Filomeno, et al, (2005), o embolismo gorduroso lesa e causa disfunções de um ou mais órgãos, devido aos êmbolos gordurosos pela sua evolução e complicação. Robbins & Cotran (2010) afirma que a síndrome da embolia gordurosa (SEG) é o processo pelo qual se designa uma pequena parte de pacientes que se apresentam assintomáticos. Consequentemente, os órgãos afetados pela SEG são os mesmos comprometidos pela EG. Uma vez que os pulmões e o cérebro são os órgãos mais danificados. As principais manifestações clínicas são caracterizadas por insuficiência pulmonar, anemia, trombocitopenia e acometimento neurológico, no qual, varia desde uma simples ansiedade, no corriqueiro entre os três primeiros dias, sendo que, após a lesão, inicia um súbito de taquipneia, dispneia e taquicardia, podendo essa irritabilidade e inquietação progredir para o delírio e um coma irreversível e até óbito. É um conjunto de sinais e sintomas que expressam um problema; a trombocitopenia é relacionada à adesão das plaquetas aos glóbulos de gordura com subsequente agregação ou sequestro esplênico, já a anemia pode ser efeito de uma agregação semelhante à dos glóbulos vermelhos ou da hemólise e nos casos de exantema petequial difuso, refere-se ao princípio ligeiro da trombocitopenia. Tais sinais e sintomas são características úteis no auxílio ao um rápido e preciso diagnóstico (FILOMENO, et al, 2005). Ao contrário da embolia gordurosa, Robbins & Cotran (2010) descreve que a embolia marrom é um agregado de células de gordura juntamente com células vermelhas e plaquetas que irão ocluir a microvasculatura pulmonar e cerebral. Etiopatogenia A EG e a SEG estão relacionadas com as mais variadas condições clínicas; são as principais causas desencadeadoras desde fraturas metafisárias do fêmur, da tíbia e da pélvis, como cirurgias de artroplastias do joelho e quadril e osteotomias do fêmur, até queimaduras amplas, traumas de partes moles, e instrumentações da coluna vertebral (FILOMENO, et al, 2005). Tem-se dado maior notoriedade também a embolia gordurosa proveniente de traumatismos graves do tecido subcutâneo, decorrentes de ferimentos descolantes 12 extensos, assim como nos traumas fechados de partes moles causados por quedas e espancamentos, evoluindo para a síndrome e fatalidade (FILOMENO, et al, 2005). Filomeno, et al, (2005) ainda cita que, embora a cânula de lipoaspiração pode causar a EG, o montante no geral é pequeno em relação ao EG por fraturas; a diferença é que nos ossos as vênulas e sinusóides tem suas paredes acopladas às trabéculas do osso, tendendo a permanecer abertas após sua ruptura, enquanto no tecido subcutâneo, esses vasos tendem a entrar em colapso, sendo difícil embolizar. A embolia marrom se instala pela liberação de ácidos graxos, sendo assim, os glóbulos de gordura agravam a situação, causando lesão tóxica local para endotélio, ativação de plaquetas e recrutamento de granulócitos, com radicais livres, protease e liberação de eicosanoides (ROBBINS & COTRAN, 2010). Fisiopatologia A patogenia ainda não está completamente esclarecida, no entanto, há obstrução mecânica e lesão bioquímica. Na fase mecânica, os fragmentos de gordura entram na circulação venosa obstruindo os capilares pulmonares, variando a quantidade de êmbolos de acordo com a energia e extensão do trauma, dos ossos envolvidos e tipo de fratura, já na fase bioquímica, as células alveolares dos pulmões se beneficiam da capacidade de produzir lipase. Portanto, uma vez que as gotículas de gordura surgem e obstruem os capilares pulmonares, já começam a ser hidrolisadas pela lipase pulmonar, que geralmente elimina os êmbolos gordurosos em cerca de três dias. A hidrólise da gordura embolizada nos pulmões libera ácidos graxos, cujo habitualmente são neutralizados e transportados pela albumina. Este efeito neutralizante causado pela albumina sérica contribui para que os pacientes que vivenciaram a EG não apresentem mais sintomas (FILOMENO,et al, 2005). Na embolia marrom poderemos observar um tecido hemorrágico e úmido, capilares alveolares repletos de sangue. A congestão levará a cianose e hipóxia, que ocorre por um aumento de pressão, uma dilatação do capilar (Robbins, Collins, Cotran, & Kumar, 2001). Diagnóstico Pode acometer tanto os adultos jovens, quanto os idosos, embora também haja ocorrência em crianças de 5 a 14 anos, porém, em menor incidência. Geralmente, os sintomas não se alojam após o trauma, e se iniciam num período de literal, ou potencial, de 12 a 24 horas (FILOMENO, et al, 2005). 13 Conforme o tempo de início do trauma e gravidade, há uma classificação em aguda fulminante, sub-aguda e sub-clínica. A aguda fulminante é quando ocorre uma intensa carga de EG, intensa o suficiente para ocorrer a instalação de uma insuficiência cardíaca aguda, no qual gera o óbito. O sub-agudo é o mais comum, relatado pela dificuldade respiratória progressiva, alterações da consciência, do comportamento e pelas petéquias subcutâneas. Dentro da classificação sub-clínica os pacientes apresentam praticamente as mesmas sintomatologias da classificação sub-aguda, porém, em menor intensidade (FILOMENO, et al, 2005). Ainda de acordo com Filomeno, et al, (2005), existem inúmeras alterações laboratoriais, como a diminuição do hematócrito que após o trauma sofre uma queda súbita e diminuição das plaquetas. O aumento do tempo de coagulação também pode ser observado, liberação de ácidos graxos livres. Os níveis de lipasemia aumentam entre o 3º e o 5º dia após o trauma e a baixa pO2 ajudam a fechar o diagnóstico. Também é muito importante no auxílio do diagnóstico complementar os exames de imagem, tais como, radiografia do tórax, tomografia, cintilografia ou até mesmo uma ressonância magnética, para maior precisão. Tratamento "Doença com fisiopatologia indefinida acarreta tratamento inespecífico", porém, ao longo do tempo já foram propostos diversos tratamentos, mas ainda não se mostrou tamanha efetividade (FILOMENO, et al, 2005). Filomeno, et al, (2005) relata que o uso da Aprotinina (Trasylol) pode auxiliar na inibição a agregação de plaquetas, diminuindo a liberação de serotonina, bloqueando também a ação da protease. Mesmo que haja estudos retrospectivos com indícios efetivos, não há comprovação de eficácia. Os Corticoides, devido a seus efeitos anti-inflamatórios, já foram testados no tratamento da SEG, porém, não houve eficácia comprovada. Seu uso indica fatores favoráveis para redução da gravidade e no índice da taxa de mortalidade (FILOMENO, et al, 2005). EMBOLISMO POR LÍQUIDO AMNIÓTICO A embolia pulmonar por líquido amniótico (ELA) é um distúrbio obstétrico raro, podendo ser fatal, com fatores fisiopatológicos ainda não esclarecidos (ALMEIDA, et al, 2007). Segundo brasileiro filho (2009), ocorre quando o líquido amniótico entra na circulação materna pela ruptura das membranas da placenta que se estendem até as veias do útero, permitindo a entrada do líquido amniótico na circulação. 14 Sua incidência, de acordo com Almeida, et al, (2007), é de uma para cada 8.000 a 80.000 partos; há uma constante evidência de que este tipo de embolia apresenta variada diversidade, podendo ter uma incidência bem maior com ampla gravidade. Fisiopatologia Quanto a sua fisiopatologia, ainda não está totalmente clara, no qual, está relacionado com a passagem de elementos fetais particulados ou não para a circulação materna seja durante o parto ou logo após o parto, assim como aborto, amniocentese ou o transdutor vaginal. A presença do líquido amniótico já foi encontrada em vários órgãos, mas possui maior incidência na circulação pulmonar (ALMEIDA, et al, 2007). As partículas celulares existentes no líquido amniótico entram na circulação a partir das veias endocervicais, causando obstrução das veias pulmonares com consequente vasoespasmos e hipertensão pulmonar (BARRETO E COLABOTADORES, 2009). Almeida, et al, (2007) relata que é preciso fazer uma subdivisão dos mecanismos fisiopatológicos em mecânico e humoral; em modelos experimentais e clínicos percebeu-se oclusões capazes de impactar em sua funcionalidade: o organismo materno reage causando tais repercussões. Em alguns modelos clínicos, houve a ativação da fibrinólise, do sistema complemento, citocinas e do ácido araquidônico. Já na motorização hemodinâmica, há uma congestão do quadro respiratório, podendo desenvolver para um edema pulmonar e uma depressão miocárdica reversível. O líquido amniótico contém prostaglandina F2 (PGF2), componentes fetais (células descamadas da pele, mucina do tubo digestivo e, às vezes, mecônio) e possui grande atividade pró-coagulante que, com frequência, causa coagulação intravascular disseminada (CIVID). Supõe-se que inicialmente a PGF2 na circulação materna causa espasmo vascular pulmonar, com isso, embolia de partículas de líquido amniótico e CIVD bloqueiam a microcirculação e agravam a resistência vascular pulmonar. Em seguida, a hipóxia lesa capilares pulmonares e do miocárdio, provocando dano alveolar difuso e falência cardíaca. Há também desgranulação de mastócitos, com liberação de mediadores químicos, provocando alterações fisiopatológicas semelhantes às do choque anafilático ou séptico (Brasileiro Filho, 2009). Em relação aos outros órgãos afetados, pouco se sabe, pois, muita das vezes é uma manifestação secundária; êmbolos pelo líquido amniótico no cérebro pode ser, na maioria das vezes, devido à hipóxia (ALMEIDA, et al, 2007). 15 Diagnóstico Seu diagnóstico pode ser realizado através de exclusão com outros problemas gerados pela gestação; faz-se parte do diagnóstico diferencial a anafilaxia, tromboembolismo pulmonar, estenose mitral, pré-eclâmpsia e eclampsia, e também a miocardiopatia periparto (ALMEIDA, et al, 2007). Ainda conforme Almeida, et al, (2007), fazer a coleta na circulação pulmonar através de cateteres de artéria pulmonar pode apresentar variantes limitações; problemas em identificar os materiais fetais na circulação pulmonar até a passagem do cateter em um estado critico do paciente. O diagnóstico pode ser feito também, segundo Brasileiro Filho (2009) através de métodos histológicos, pelo encontro de células escamosas nos capilares da paciente. Tratamento O tratamento é uma base de suporte para a melhoria das trocas gasosas, com auxilio de fármacos inotrópicos e vasopressores, monitorização hemodinâmica e com tratamentos de coagulopatia, com reposição dos fatores de coagulação, caso necessário (ALMEIDA, et al, 2007). EMBOLISMO: ar O embolismo gasoso, segundo Locali, et al (2006), é um gás dentro das redes vasculares, obstruindo o fluxo sanguíneo nas arteríolas, causando uma isquemia, ou em níveis venosos, no qual o gás bloqueia a circulação pulmonar, entrando na circulação venosa quando passa pelo ventrículo direito até chegar na circulação pulmonar. O gás percorre as artérias pulmonares até chegar aos pulmões, o que pode acarretar em alterações nas trocas gasosas, hipertensão pulmonar, tensão do ventrículo direito, além de arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca (LOPES, 2017). É uma embolia que está ligada a procedimentos cirúrgicos, como craniotomia e circulação extracorpórea, assim com terapia infusional e trauma pulmonar por ventilação mecânica (LOCALI, et al, 2006). Se a embolia gasosa atingir o miocárdio e cérebro, sua apresentação é rigorosamente fatal, pois, são regiões muito sensíveis a condições de baixa concentração de oxigênio; quando o êmbolo atinge os pulmões, o gás, com taxa de 16 infusão elevada, é potencialmente capaz de obstruir a microcirculação pulmonar (LOCALI, et al, 2006). Robbins & Cotran (2010) descreve que um desenvolvimento particular da embolia gasosa, também conhecida como doença da descompressão, ocorre em indivíduos expostos a uma intensadiminuição da pressão atmosférica; risco maior em mergulhadores, pescadores subaquáticos e em aeronaves despressurizadas em rápida ascensão. Se o ar for inalado durante um mergulho profundo no mar (alta pressão), aumenta a quantidade de gás, em específico o nitrogênio, no qual, dissolvem-se no sangue e tecidos. Com uma rápida subida (despressuriza-se), pode ocorrer uma expansão gasosa pulmonar, com a obstrução dos alvéolos e a entrada de ar nas veias pulmonares (LOPES, 2017). As bolhas gasosas na vasculatura pulmonar causam hemorragias, edemas ou atelectasia (colapso total ou parcial com o esvaziamento dos alvéolos), dificultando a respiração, conhecido como engasgo (ROBBINS & COTRAN, 2010). Fisiopatologia Com a obstrução microvascular do pulmão, conforme Locali, et al, (2006), aumenta a pressão venosa central, com a redução do retorno venoso e débito cardíaco. A saturação de oxigênio diminui, consequentemente, aumenta a pCO2 (pressão parcial de dióxido de carbono). Bloqueios atrioventriculares e o indício de sobrecarga no ventrículo direito são observados no eletrocardiograma. A formação de êmbolos de origem plaquetária e leucocitária são originados da junção sangue e ar, desencadeando inflamações no pulmão. Tal inflamação promove edema pulmonar, com aumento da permeabilidade do alvéolo pulmonar, prejudicando sua função. O ventrículo direito fica sobrecarregado com o bloqueio do tronco pulmonar, desenvolvendo uma insuficiência cardíaca aguda. Por conseguinte, ocorre elevação da pressão venosa central, pressão da artéria pulmonar e observa-se sinais de choque. O desempenho do ventrículo direito é o que vai determinar a intensidade dos sinais e sintomas clínicos causados pelo êmbolo (LOCALI, et al, 2006). Diagnóstico Os sintomas da embolia gasosa não são característicos, o que acarreta em dificuldades em seu diagnóstico, porém, se houver complicações respiratórias primárias é necessário fazer o diagnóstico diferencial de pneumotórax, tromboembolismo, broncoespasmo agudo e edema agudo pulmonar (LOCALI, et al, 2006). 17 De acordo com Lopes (2017), o uso do cateter na artéria pulmonar pode ser útil em pacientes que estão em estado crítico, assim como o ecocardiograma transesofágico e o end-tidal de dióxido de carbono (CO2) para medir a saturação de oxigênio, no caso de um diagnóstico tardio. Tratamento O melhor tratamento, conforme Lopes (2017) é prevenir a embolia. Quando o gás já se encontra presente na circulação venosa, é preciso ser reconhecido para conter sua fonte de entrada de ar. Um dos procedimentos seria a desbloquear a via de saída do ventrículo direito deixando o indivíduo na posição do decúbito lateral, com auxílio de massagens cardíacas e extrair os êmbolos gasosos com um cateter venoso central. Para Locali, et al, (2006), os cuidados primários ao paciente é a proteção e manutenção das funções vitais, colocando-os em posicionamento supino. EMBOLISMO NEOPLÁSICO A embolia tumoral é provinda de células tumorais que são encontradas nas artérias pulmonares, desencadeando uma obstrução progressiva mecânica. É um tipo de embolismo raro e de difícil diagnóstico; há uma decorrência maior após procedimentos que promovem a liberação de fragmentos de massa tumoral na circulação, como a quimioterapia, radioterapia e ressecção cirúrgica (PEREIRA, et al). A embolia pulmonar, de acordo ainda com Pereira, et al, pode ser dividida em macroembolia e microembolia, sendo esta a mais frequente. Os êmbolos tumorais ocorrem de forma subclínica, com 26% dos pacientes com tumor sólido maligno. Em 75% dos casos, a embolia neoplásica corresponde a 28% na mama, 21% nos pulmões, 12% no estômago e 12% na próstata. Os macroêmbolos são apresentados em carcinomas renais, endometriais, assim como no adenocarcinoma gastrointestinal. Sua manifestação pode apresentar dispneia, taquicardia, taquipnéia, dor torácica, hemoptise, perda de peso e insuficiência respiratória hipoxêmica associada à acidose láctica. Os êmbolos pulmonares devem ser diferenciados de linfangite carcinomatosa de trombos embólicos. 18 Fisiopatologia As células tumorais bloqueiam as artérias centrolobulares, gerando uma grande reação de hiperplasia nas pequenas artérias do sistema pulmonar, parecendo uma “árvore em brotamento”, de origem inespecífica, já que é encontrado em outros tipos de doenças pulmonares (PEREIRA, et al). Portadores de células neoplásicas malignas tendem a desenvolver tromboembolismo pulmonar, pois os êmbolos pulmonares não sedem a terapia fibrinolítica, desenvolvendo uma obstrução irrecuperável (PEREIRA, e al). Diagnóstico Seu diagnóstico não é tão especifico; Pereira, et al, relata que mesmo com a angiotomografia, um teste de padrão ouro para detectar eventos trombóticos, assim mesmo, sua sensibilidade e especificidade são limitados neste tipo de caso. Um único procedimento que pode auxiliar em casos de hipoxemia é a biópsia pulmonar, que evidenciam as células neoplásicas na vasculatura pulmonar. Tratamento Deve-se evitar procedimentos invasivos; somente a remoção dos êmbolos através de cirurgias pode apresentar uma evolução clínica. A embolia tumoral não causa morte súbita, mesmo assim, nesse caso, é fundamental tratar o tumor primário (PEREIRA, et al). 4.2- TROMBOEMBOLISMO PULMONAR O Tromboembolismo Pulmonar (TEP) é desencadeado pela formação de um trombo, potencialmente fatal, provinda da trombose venosa profunda (TVP). Sua causa pode levar a uma embolia pulmonar e a síndrome pós-trombótica (BONI, et al, 2008). O TEP são coágulos sanguíneos formados nas veias inferiores (ilíaca, femoral, poplítea e femoral profunda), que se desprendem, percorrendo o átrio e o ventrículo direito, causando impacto dentro de um ou mais ramos da artéria pulmonar (MARQUES, 1998). Tal obstrução respiratória determina sinais e sintomas ligados ao sistema respiratório e cardiovascular, exibindo alta taxa de morbidade e mortalidade (MARQUES, 1998). Seu local de origem, cerca de 70-90% dos pacientes exibem trombos, um ou mais, na região íleo-femoral, originadas, na maioria dos vasos, em 19 veias pélvicas (MAGALHÃES, et al, 2010). Trombos dos grandes vasos superiores só é desenvolvidos em pacientes com hipertensão pulmonar, aterosclerose pulmonar e insuficiência cardíaca (ROBBINS & COTRAN, 2010). No Brasil, poucos dados estão disponíveis sobre a incidência do tromboembolismo pulmonar. Mas, cerca de 3% a 5% das necropsias relatam a presença de trombos em 68% dos casos que levaram os pacientes a óbito. Em 2004, 6.700 casos de pacientes hospitalizados por embolia pulmonar, de acordo com dados do DATASUS; 75% dos casos não são diagnosticados, sendo um fator a ser considerado pela alta taxa de mortalidade (BONI, et al, 2008). Ainda conforme Boni, et al, (2008), trombos íleo-femorais são as causas da maioria dos êmbolos pulmonares em comparação aos casos de trombos que surgem abaixo da veia poplítea (veias da panturrilha). Trombos desenvolvidos em veias da panturrilha costumam não subir até os pulmões, pois, cerca de 20% vão para as veias proximais. Fisiopatologia Quando se alojam nos pulmões, os trombos grandes podem afetar na bifurcação da artéria pulmonar ou em um de seus ramos nos lobos, causando complicações hemodinâmicas. Os trombos menores, que se alojam com mais frequência, produzem dor pleurítica com resposta inflamatória à pleura parietal (BONI, et al, 2008). Há formação de múltiplos trombos embólicos nas cavidades dos lobos inferiores; um total de 10% dos trombos são as causas de infarto pulmonar, principalmente em pacientes portadores de doenças cardiopulmonares. A embolia pulmonar não em si não altera a função das trocas gasosas, mesmo com a obstrução dos vasos pulmonares e da intensificação da ventilação e perfusão em alguns segmentos pulmonares. O processo de inflamaçãocom alteração na produção de surfactantes a da vasculatura são, de certa forma, os responsáveis pelas modificações gasimétricas (BONI, et al, 2008). Boni, et al, (2008) ainda cita as principais alterações provocadas pelo tromboembolismo pulmonar: 1. Hipoxemia: diminuição dos níveis de pO2 (pressão parcial de oxigênio), alterando a ventilação/perfusão no vaso sanguíneo arterial; 2. Aumento do espaço morto (associa-se com o mecanismo respiratório mas não participa das trocas gasosas): ocorre pouca eliminação de CO2 com 20 aumento dos mesmos na circulação. Com a hiperventilação, o excesso de CO2 é eliminado, causando uma alcalose respiratória; 3. Dispnéia (aumento da ventilação): leva a hipoxemia; 4. Pneumocostrição: redução do volume pulmonar devido a contração dos ductos alveolares por influência da serotonina e prostaglandinas liberadas pelo trombo; 5. Hipertensão pulmonar: pressão arterial causando bloqueio mecânico, hipoxemia, diminuição do volume de gás torácico, liberação de agentes humorais vasoconstritores; 6. Redução do débito cardíaco: diminuição da pré-carga do ventrículo esquerdo causado pelo bloqueio mecânico, assim como, levando a hipoxemia devido a uma menor contração do músculo cardíaco; 7. Alterações patológicas da coagulação: fatores ligados à genética, idade e sexo podem alterar o desenvolvimento do coágulo, aumentando o risco de TVP. Pode haver maior desenvolvimento de coágulos na menopausa, tumores malignos, diabete melito, traumatismos graves e também com o aumento do estrogênio elevam os fatores de coagulação; 8. Alterações anatômicas do sistema venoso: estruturas normais do vaso sanguíneo impede o depósito de coágulos. Caso seja danificado, com o surgimento de varizes ou durante cirurgias, o trombo é formado; 9. Coagulação: lesão do endotélio e dos vasos sanguíneos ou dos tecidos (sistema intrínseco e extrínseco); 10. Fluxo sanguíneo: alterações do fluxo é uma grande causa no desenvolvimento do coágulo; a concentração do hematócrito e proteínas plasmáticas induz a viscosidade do sangue. Diagnóstico Os sintomas da TVP podem não ser específicos, se tornando difícil seu diagnóstico. Alguns pacientes com suspeita de TVP se queixam de dores na região comprometida por edemas, cianoses e impotência sexual; apenas 20% dos pacientes com suspeitas de TVP apresentam sintomas específicos, no qual, podem ser identificados por testes clínicos que expressam dores à pressão: face interna da 21 coxa, porção posterior do tornozelo, panturrilha, musculatura plantar e dores à flexão dorsal do pé (BONI, et al, 2008). No mais, ainda conforme Boni, et al, (2008), o diagnóstico clínico varia de acordo com a quantidade e volume dos êmbolos, com acréscimo do estado cardiopulmonar dos pacientes. Devem ser considerados os casos de embolia pulmonar em pacientes que apresentam quadros de dispnéia ou dor torácica pleurítica não explicada. A aplicação da anamnese e exame físico para avaliar pacientes com dispnéia e dor torácica em uma suspeita de embolia pulmonar são bem úteis, além de exames como eletrocardiograma, radiografia do tórax e gasometria arterial; são exames de baixo custo, porém, podem apresentar alterações nos resultados na maioria dos pacientes com suspeita de embolia pulmonar, não sendo então característicos. O eletrocardiograma apresenta anormalidades em torno de 70% dos casos de embolia pulmonar, assim como, na realização da radiografia de tórax, apenas 12% dos casos de embolia apresentam normalidade nesse tipo de exame. 22 5- RESULTADOS E DISCUSSÃO Observou-se que a embolia pulmonar é a principal causa de óbitos em leito hospitalares, onde os idosos são os mais acometidos, porque estão sujeitos com mais frequência a fatores de risco, constituindo um importante problema de saúde pública (BONI, et al, 2009). Os êmbolos pulmonares originam-se então de trombos do sistema nervoso profundo, de veias pélvicas e renais ou do coração direito. Entretanto, a maior parte das embolias pulmonares surge abaixo da veia poplítea, resolvendo-se espontaneamente não embolizando para os pulmões (BONI, et al, 2009). Boni, et al, (2009) ainda descreve que cerca de 10% dos trombos causam infarto pulmonar em pacientes com doenças cardiopulmonares preexistentes e apenas 20% dos pacientes apresentam sintomas, como na sua maioria, dores intensas na região de edema difuso, cianose e impotência funcional. Decorrente desse quadro inespecífico, o diagnóstico de embolia pulmonar se torna difícil. Estudos nacionais mostram que cerca de 3% a 5% das necropsias apresentam tromboembolismo, e em 68% dos casos foi a causa principal de óbitos. Então, consequentemente, além da anamnese e do exame físico, a avaliação de pacientes com dispneia ou dor torácica, possivelmente decorrentes de embolia pulmonar, deve incluir eletrocardiograma, radiografia de tórax e gasometria arterial, pois esses exames simples costumam apresentar alterações na grande maioria dos pacientes (BONI, et al, 2009). Por ser uma desordem potencialmente fatal o tromboembolismo pulmonar, necessita de uma intervenção correta, através da profilaxia que tem como objetivo a investigação e a análise dos fatores de risco e somado com os exames complementares vão proporcionar um diagnóstico precoce evitando complicações futuras (BONI, et al, 2009). Contudo, os êmbolos causam desordens fisiológicas; seu curso podem afetar diversos órgãos, mas a vasculatura pulmonar é o órgão principal a ser afetado por êmbolos. Células neoplásicas podem gerar êmbolos através de processos radiológicos, a descompressão gera êmbolos de ar, causando bloqueios na circulação pulmonar, além dos êmbolos gordurosos que podem lesar, comprometendo a função de variados órgãos. 23 6- CONCLUSÃO Os conceitos sobre Embolismo aqui abordados, seus tipos e suas características sintomáticas trouxeram conhecimento aprofundado sobre o assunto e mostraram como cada embolismo, em sua particularidade, é capaz de provocar desordem no organismo ou até mesmo a sua morte. Entre as opções de tratamento estão: impedir que o coágulo sanguíneo cresça e a formação de novos coágulos. No tratamento, pode ser recomendada apenas caminhada ou uso de anticoagulantes, dependendo do caso. Em ocasiões raras, o médico pode usar cirurgia ou algum outro procedimento para remover o coágulo. 24 7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MARQUES LJ. Tromboembolismo pulmonar. Medicina, Ribeirão Preto, 31: 257-265, abr./jun. 1998. 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