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CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Propriedades Mecânicas Profa. Dra. Estefânia Viano da Silva e-mail: estefania.silva@facunicamps.edu.br PROPRIEDADE DOS MATERIAIS 3 Propriedades Mecânicas As propriedades mecânicas definem o comportamento do material quando sujeitos à esforços mecânicos, pois estão relacionadas à capacidade do material resistir ou transmitir esforços. Ensaios de tração e compressão São os atributos dos materiais. As propriedades dos materiais dependem da natureza do material, composição química e microestrutura. O conhecimento das propriedades dos materiais é fundamental importância para seleção dos mesmos. A determinação e/ou conhecimento das propriedades dos materiais é muito importante para a escolha do material para uma determinada aplicação, bem como para o projeto e fabricação do componente. O QUE SÃO AS PROPRIEDADE DOS MATERIAIS? Principais Propriedades Mecânicas Resistência à tração Elasticidade Ductilidade Dureza Tenacidade Resistência a tração, compressão e cisalhamento Fadiga – ruptura de materiais sujeito a ciclos repetitivos de tensão ou deformação Módulo de elasticidade – medida de rigidez na região elástica Ductibilidade – grande deformação na zona de escoamento Fragilidade – pequena deformação na zona de escoamento Elasticidade – capacidade de deformar e voltar a forma original Resiliência – capacidade de suportar grandes cargas dentro da zona elástica Plasticidade – capacidade de deformar e manter a forma Tenacidade – capacidade do material absorver energia sem ruptura Dureza - resistência a penetração PROPRIEDADES MECÂNICAS Principais Ensaios Mecânicos Tração Compressão Flexão Torção Cisalhamento Por meio dos Ensaios é que se verifica se os materiais apresentam as propriedades que os tornarão adequados ao seu uso. Nos séculos passados, como a construção dos objetos era essencialmente artesanal, não havia um controle de qualidade regular dos produtos fabricados. A qualidade era avaliada pelo uso. Atualmente, entende-se que o controle de qualidade precisa começar pela matéria-prima e deve ocorrer durante todo o processo de produção, incluindo a inspeção e os ensaios finais nos produtos acabados. PROPRIEDADES MECÂNICAS - ENSAIOS Os ensaios mecânicos dos materiais são procedimentos padronizados que compreendem testes, cálculos, gráficos e consultas a tabelas, tudo isso em conformidade com NORMAS TÉCNICAS. Realizar um ensaio consiste em submeter um objeto já fabricado ou um material que vai ser processado industrialmente a situações que simulam os esforços que eles vão sofrer nas condições reais de uso, chegando a limites extremos de solicitação. As propriedades mecânicas definem o comportamento de um material quando sujeito a esforços mecânicos. PROPRIEDADES MECÂNICAS - ENSAIOS NORMAS TÉCNICAS PADRONIZAÇÃO As normas técnicas mais utilizadas pelos laboratórios de ensaios provêm das seguintes instituições: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ASTM - American Society for Testing and Materials ASME: American Society of Mechanical Engineer ISO: International Organization for Standardization DIN - Deutsches Institut für Normung BSI: British Standards Institution Mesmo recorrendo às Normas, na fase de projeto das estruturas utiliza-se um fator multiplicativo chamado coeficiente de segurança, o qual leva em consideração as incertezas (provenientes da determinação das propriedades dos materiais e das teórias de cálculos das estruturas). PROPRIEDADES MECÂNICAS - ENSAIOS Os Ensaios Mecânicos podem ser realizados em: •Produtos acabados: os ensaios têm maior significado pois procuram simular as condições de funcionamento do mesmo. Mas na prática isso nem sempre é realizável; Para padronizar: Utiliza-se as NORMAS 1 2 PROPRIEDADES MECÂNICAS - ENSAIOS •Corpos de prova: avalia as propriedades dos materiais independentemente das estruturas em que serão utilizados. Estas propriedades (Ex. limite de elasticidade, de resistência, alongamento, etc.) são afetadas pelo comprimento do corpo de prova, pelo seu formato, pela velocidade de aplicação da carga e pelas imprecisões do método de análise dos resultados do ensaio. CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS MECÂNICOS Flexão TIPOS DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES QUE UMA ESTRUTURA ESTA SUJEITA Um grande número de propriedades pode ser derivado de um único tipo de experimento, o ensaio de tração. Neste tipo de ensaio um material é tracionado e se deforma até fraturar. Mede-se o valor da força e do alongamento a cada instante, e gera-se uma curva tensão-deformação. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - TRAÇÃO Máquina Universal de Ensaio de Tração. O ensaio de tração geralmente é realizado na máquina universal, que tem este nome porque se presta à realização de diversos tipos de ensaios. • É hidráulica ou eletromecânica, e está ligada a um dinamômetro ou célula de carga que mede a força aplicada ao corpo de prova; •Possui um registrador gráfico que vai traçando o diagrama de força e deformação, em papel milimetrado, à medida em que o ensaio é realizado. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - TRAÇÃO A máquina de tração ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - TRAÇÃO Célula de carga Corpo de prova Extensômetro Detalhe do início da estricção do material Gráfico de x do material ensaiado ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - TRAÇÃO ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - TRAÇÃO 20 = F/A Kgf/cm2 ou Kgf/mm2 ou N/ mm2 Como efeito da aplicação de uma tensão tem-se a deformação (variação dimensional). A deformação pode ser expressa: O número de milímetrosa de deformação por milímetros de comprimento O comprimento deformado como uma porcentagem do comprimento original Deformação(ε) = lf - lo/lo= l/lo lo= comprimento inicial lf= comprimento final Força ou carga Área inicial da seção reta transversal Tensão / Deformação DIAGRAMA TENSÃO x DEFORMAÇÃO 22 Comportamento dos metais quando submetidos à tração Resistência à tração Lei de Hooke: = Ex 23 Deformação Elástica x Plástica ELÁSTICA Antecede à deformação plástica. É reversível. Desaparece quando a tensão é removida. É praticamente proporcional à tensão aplicada (obedece a lei de Hooke). PLÁSTICA É provocada por tensões que ultrapassam o limite de elasticidade É irreversível porque é resultado do deslocamento permanente dos átomos e portanto não desaparece quando a tensão é removida. 24 E= / =Kgf/mm2 É o quociente entre a tensão aplicada e a deformação elástica resultante. Está relacionada diretamente com as forças das ligações interatômicas. Lei de Hooke: = E x P A lei de Hooke só é válida até este ponto Tg = E MÓDULO DE ELASTICIDADE OU MÓDULO DE YOUNG O módulo de elasticidade é a medida da rigidez do material. Logo, quanto maior for o módulo, menor será a deformação elástica resultante da aplicação de uma tensão e mais rígido será o material. LEI DE HOOKE 26 MÓDULO DE ELASTICIDADE PARA ALGUNS METAIS MÓDULO DE ELASTICIDADE [E] GPa 106 Psi Magnésio 45 6.5 AlumÍnio 69 10 Latão 97 14 Titânio 107 15.5 Cobre 110 16 Níquel 207 30 Aço 207 30 Tungstênio 407 59 27 COMPORTAMENTO NÃO LINEAR Alguns metais como ferro fundido cinzento, concreto e muitos polímeros apresentam um comportamento não linear na parte elástica da curva tensão x deformação. 28 Os materiais cerâmicos tem alto módulo de elasticidade, enquanto os materiais poliméricos apresentam um valor muito baixo. Com o aumento da temperatura o módulo de elasticidade diminui. MÓDULO DE ELASTICIDADE – CONSIDERAÇÕESGERAIS 29 Informações Curvas tensãoxdeformação Tensão de escoamento y= tensão de escoamento (corresponde a tensão máxima relacionada com o fenômeno de escoamento) De acordo com a curva “a”, onde não observa-se nitidamente o fenômeno de escoamento Alguns aços e outros materiais exibem o comportamento da curva “b”, ou seja, o limite de escoamento é bem definido. Neste caso, geralmente a tensão de escoamento corresponde à tensão máxima verificada durante a fase de escoamento. Não ocorre escoamento propriamente dito Escoamento 30 Limite de Escoamento Quando não observa-se nitidamente o fenômeno de escoamento, a tensão de escoamento corresponde à tensão necessária para promover uma deformação permanente de 0,2% ou outro valor especificado. 31 Resistência à Tração (Kgf/mm2) Corresponde à tensão máxima aplicada ao material antes da ruptura. É calculada dividindo-se a carga máxima suportada pelo material pela área de seção reta inicial. Informações Curvas tensãoxdeformação 32 Tensão de Ruptura (Kgf/mm2) Corresponde à tensão que promove a ruptura do material O limite de ruptura é geralmente inferior ao limite de resistência em virtude de que a área da seção reta para um material dúctil reduz-se antes da ruptura. Informações Curvas tensãoxdeformação 33 Corresponde ao alongamento total do material devido à deformação plástica ductilidade Ductilidade 34 Resiliência Corresponde à capacidade do material de absorver energia quando este é deformado elasticamente. A propriedade associada é dada pelo módulo de resiliência (Ur). Ur= esc 2/2E Materiais resilientes são aqueles que têm alto limite de elasticidade e baixo módulo de elasticidade (como os materiais utilizados para molas). esc 35 Tenacidade Corresponde à capacidade do material de absorver energia até sua ruptura. tenacidade ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - TRAÇÃO ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS – DUCTILIDADE E FRAGILIDADE Ductilidade: capacidade do material, de experimentar deformações inelásticas sem a perda de sua capacidade resistente, atingindo a ruptura após um considerável acúmulo de energia inelástica de deformação. A ductilidade é uma medida da capacidade do elemento estrutural se deformar antes que a ruptura ocorra. Fragilidade: materiais frágeis se rompem facilmente, ainda em deformação elástica. Não costumam apresentar altos graus de deformação antes da ruptura. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS – DUCTILIDADE E FRAGILIDADE te n s ã o te n s ã o te n s ã o deformação deformação deformação ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS – DUCTILIDADE E FRAGILIDADE Etapas da fratura: 1. formação de uma trinca; 2. propagação de uma trinca. (a) fratura altamente dúctil: material sofre longa estricção, a partir de uma determinada tensão, até um único ponto no momento da fratura; (b) fratura moderamente dúctil: material fratura após sofrer alguma deformação plástica; (c) fratura frágil: material fratura sem que ocorra nenhuma deformação plástica; ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS – DUCTILIDADE E FRAGILIDADE Na fratura dúctil a trinca é estável e só aumenta de tamanho se a carga aplicada sobre o material for aumentada. Na fratura frágil a trinca é instável e se propaga rapidamente mesmo sem aumento da carga aplicada. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - TRAÇÃO Determine para os dados a seguir: O limite de escoamento; O limite de resistência; A tensão de ruptura; O módulo de Young; A deformação na ruptura; Se o material é frágil ou dúctil. 1. Determine para os dados a seguir: O limite de escoamento; O limite de resistência; A tensão de ruptura; O módulo de Young; A deformação na ruptura; Se o material é frágil ou dúctil. Exercícios 1. A) Exercícios 1. B) Exercícios 1. C) Exercícios 1. D) Exercícios ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - COMPRESSÃO Usa o mesmo equipamento que o ensaio de tração, mas em vez de puxar a amostra, essa é submetida a uma carga de esmagamento. Muitos materiais mostram resistências e módulos semelhantes em tração e em compressão; assim os ensaios de compressão não são realizados com frequência, exceto nos casos onde é esperado que o material suporte grandes cargas compressivas. Entretanto, às resistências à compressão de muitos polímeros e compósitos são significativamente diferentes de suas resistências à tração. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - COMPRESSÃO Na fase de deformação elástica, o corpo volta ao tamanho original quando se retira a carga de compressão. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - COMPRESSÃO Na fase de deformação plástica, o corpo retém uma deformação residual depois de ser descarregado. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - COMPRESSÃO O ensaio de compressão permite também uma análise direta do modo de deformação. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - FLAMBAGEM Ou encurvadura é um fenômeno que ocorre em peças esbeltas (peças onde a área de secção transversal é pequena em relação ao seu comprimento), quando submetidas a um esforço de compressão axial. A flambagem acontece quando a peça sofre flexão tranversalmente devido à compressão axial. A flambagem é considerada uma instabilidade elástica, assim, a peça pode perder sua estabilidade sem que o material já tenha atingido a sua tensão de escoamento. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - FLEXÃO Usado para ensaiar materiais frágeis. Quando a amostra começa a defletir sob uma força aplicada, a parte de baixo é submetida a uma tensão de tração, enquanto a parte de cima é submetida a uma tensão de compressão. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - FLEXÃO Durante o ensaio de flexão, a viga fica sujeita a compressão no topo e tração na base. Existe um plano com deformação zero (linha neutra) e, em uma viga com seção retangular, assume-se estar na espessura média. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - DUREZA Dureza é a resistência da superfície de um material à penetração por um objeto duro e está profundamente relacionada à resistência à abrasão dos materiais. Materiais duros arranhão materiais mais macios e duram mais que esses. Embora existam várias técnicas para medir a dureza, o ensaio Brinell é o mais comum. Ele é rápido, fácil e não destrutivo, pois o material não é rompido durante o ensaio. Nele uma esfera de carbeto de tungstênio, com 10 mm de diâmetro, é pressionada contra a superfície do material sob ensaio, usando uma força controlada. O tamanho da impressão é usado para determinar a dureza do material. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - DUREZA Embora existam várias técnicas para medir a dureza, o ensaio Brinell é o mais comum. Ele é rápido, fácil e não destrutivo, pois o material não é rompido durante o ensaio. Nele uma esfera de carbeto de tungstênio, com 10 mm de diâmetro, é pressionada contra a superfície do material sob ensaio, usando uma força controlada. O tamanho da impressão é usado para determinar a dureza do material. O teste de dureza está bem relacionado com a resistência dos metais. Assim, este teste é utilizado para avaliar o efeito dos tratamentos térmicos em metais. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - DUREZA Os cientistas de materiais frequentemente convertem os valores de dureza Brinell para um ponto na escala de dureza Mohs (Friedrich Mohs). ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - TENACIDADE Representa uma medida da habilidade de um material em absorver energia até a fratura. Pode ser determinada a partir da curva σ x ε. Ela é a área sobre a curva. Para que um material seja tenaz, deve apresentar resistência e ductilidade. Materiais dúcteissão mais tenazes que os frágeis. Material Dúctil Material Frágil ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - FLUÊNCIA A fluência está relacionada à deformação plástica de um material ao longo do tempo (normalmente sob temperaturas elevadas). Quando uma tensão contínua é aplicada a um material em temperatura elevada, ele pode se alongar e, por fim, falhar abaixo do limite de escoamento. A fluência ocorre principalmente em três tipos de material: Metais submetidos a tensões sob temperaturas próximas ao ponto de fusão. (Quando estão submetidos a tensões em temperaturas bem abaixo do ponto de fusão, como o aço a temperatura ambiente, geralmente, a fluência não é um grande problema). ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - FLUÊNCIA Materiais susceptíveis a umidade que, por exemplo, expandem com a presença de água, são passíveis de exibir fluência relacionada com o escoamento da umidade no material. (Materiais porosos, como o concreto, estão sujeitos a fluência pela perda de umidade). Materiais fibrosos. A fluência nestes materiais podem resultar do escorregamento da fibra na matriz. (O maior exemplo disso é a madeira). ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - FADIGA Um material é submetido a muitos ciclos de tração e compressão, abaixo do limite de escoamento, até finalmente falhar. Muito importante nos Metais! Os objetivos dos ensaios de fadiga são determinar o número de ciclos de tensão, em um determinado nível de tensão, que um material pode suportar antes de falhar e o nível de tensão abaixo do qual existe uma probabilidade de 50% de que a falha nunca acontecerá. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - FADIGA O ensaio de fadiga mais comum é o ensaio de viga engastada. Uma amostra de forma cilíndrica é presa em uma garra, em uma extremidade, e um peso, ou uma conexão, é preso à outra extremidade. Um motor gira a amostra, produzindo forças de tração e compressão alternadas, um contador registra o número de ciclos até que a amostra falhe. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - FADIGA Ruptura progressiva de materiais sujeitos a ciclos repetidos de tensão ou deformação. A fadiga é uma redução gradual da capacidade de carga do componente, pela ruptura lenta do material. Ocorre sob solicitações bastante inferiores ao limite de resistência do metal ou outros materiais, isto é, na região elástica. É consequência de esforços alternados, que produzem trincas, em geral na superfície, devido à concentração de tensões. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - FADIGA Rupturas por fadiga são raras em elementos estruturais, mas em alguns componentes, este tipo de ruptura é comum – Por exemplo, em componentes metálicos como dobradiças. Desenvolvimento de estruturas sujeitas ao tráfego veicular, como estradas e pontes devem levar em conta o efeito da fadiga. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - MALEABILIDADE Materiais que se permitem moldar a temperatura ambiente. Capacidade do material de sofrer deformações permanentes em determinadas direções sem ruptura e com pouco gasto de energia. Capacidade do material se reduzir em barras e chapas. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - RESILIÊNCIA Capacidade de um material absorver energia sob tração quando ele é deformado elasticamente e devolvê-la quando relaxado (recuperar); O módulo de resiliência é dado pela área da curva tensão-deformação até o escoamento. Assim, materiais de alta resiliência possuem alto limite de escoamento e baixo módulo de elasticidade. Estes materiais seriam ideais para uso em molas. ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS - DUCTIBILIDADE Capacidade de deformação do material até que este se rompa. Está associada, assim, à capacidade de se reduzir a fios sem ocorrer ruptura. Alongamento ou redução na seção reta do corpo imediatamente antes da ruptura – Estricção. OBRIGADA!
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