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APS ACUPUNTURA

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2 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
CAMPUS PARAÍSO 
 CURSO: FISIOTERAPIA 
PROFESSORA: KARINA 
 
 
 
 
APS 
ACUPUNTURA 
 
 
 
CLAUDIA MARIA PEREIRA DA SILVA - RA C2856E9 
FRANCINALDO JOAQUIM DA SILVA – RA C313CB2 
RAIMUNDO NONATO ALVES – RA- T393361 
RENATA CHINEN TSUKAMOTO – RA C086231 
WALTER ROBERTO B.G GIUDICE – RA T365570 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo – 2017 
SP 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................... 4 
SERVIÇO .................................................................................................................................................................. 5 
HISTÓRIA DA ACUPUNTURA NO BRASIL ..................................................................................................... 6 
ASPECTOS LEGAIS DA ACUPUNTURA NO BRASIL................................................................................... 7 
TÉCNICAS E INSTRUMENTOS .......................................................................................................................... 8 
BIOSSEGURANÇA .............................................................................................................................................. 10 
LEGISLAÇÃO ....................................................................................................................................................... 14 
REFERENCIAL NACIONAL DE PROCEDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS ......................................... 15 
ANEXOS ................................................................................................................................................................. 32 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................. 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
 A Acupuntura é uma prática milenar exercida há mais de 5.000 anos na China, idealizada 
dentro do contexto global da filosofia chinesa embasada no Taoísmo (tradição espiritual que 
propõe o retorno do homem a um estado de consciência e vida plena, Tao) e das concepções 
filosóficas e fisiológicas que norteiam a Medicina Tradicional Chinesa. Tanto a Acupuntura 
quanto as técnicas complementares a ela, como moxabustão, ventosa terapia, sangria, 
auriculoterapia, massoterapia e muitas outras, fazem parte da antiga Medicina Tradicional 
Chinesa. 
 Na Acupuntura, a concepção dos Canais de Energia (Meridianos) e dos Pontos de 
Acupuntura, o diagnóstico energético e o tratamento baseiam-se nos conceitos do Yin e do 
Yang; dos Cinco Elementos; do Qi (Energia); do Xue (Sangue) e da Teoria dos Zang Fu 
(Órgãos/Vísceras). 
 A Acupuntura reúne conhecimentos técnicos, teóricos e empíricos e consiste, 
tradicionalmente, na estimulação de pontos de energia específicos no corpo mediante a 
inserção de agulhas. 
 O ser humano é considerado como um complexo de energia vital (Qi) e vários sistemas no 
organismo regulam o fluxo dessa energia através de muitos pontos de controle. Os pontos de 
Acupuntura, estimulados corretamente, provocam a restauração do equilíbrio alterado no 
decorrer da enfermidade ou do desequilíbrio energético, fazendo com que o próprio corpo 
recupere seu equilíbrio orgânico funcional e promova a sua autocura. 
 A Acupuntura vem destacando-se por oferecer um tratamento rápido e eficaz, sem efeitos 
colaterais e praticamente indolor, além de tornar-se famosa por tratar a dor. Hoje, isso é 
explicado de forma científica pelas ações dos peptídeos endógenos que recebem a 
denominação genérica de endorfinas e encefalinas - liberados com as aplicações das agulhas. 
O tratamento dos desequilíbrios mentais e emocionais é justificado pela alteração bioquímica 
de neurotransmissores, como a serotonina, entre outros. Assim, a Acupuntura possui a 
finalidade de restaurar, promover e equilibrar as funções energéticas dos tecidos e órgãos, 
melhorando a circulação sanguínea, aumentando a imunidade, e trazendo bem-estar físico e 
mental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
SERVIÇO 
 
 A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que a Acupuntura pode ser praticada por 
diferentes profissionais habilitados, formando uma equipe multidisciplinar, que a saúde é um 
direito humano fundamental e que os cuidados primários de saúde seriam compostos também 
por práticas não convencionais e métodos terapêuticos. A regulamentação e fiscalização do 
exercício da atividade do profissional são de âmbito e competência de seu respectivo Conselho 
Regional. 
 A Acupuntura é uma das técnicas consideradas modelo pela OMS por ser eficiente, utilizar 
instrumentos de baixo custo operacional, dispensar ou reduzir o uso de medicamentos e 
exames de custo elevado. 
 A Acupuntura teve sua eficácia comprovada por meio de inúmeros trabalhos científicos, 
publicados e indexados nas bases de dados científicos, com referência a diversos quadros 
nosológicos, envolvendo o sistema respiratório, oftalmológico, gastrointestinal, neurológico, 
musculoesquelético, genitourinário, entre outros sistemas. 
 A OMS reconhece que a Acupuntura atua de forma eficaz em diversas patologias, como: 
tendinites, depressão, cefaleias, enxaquecas, gastrites, dismenorreia, tensão pré-menstrual 
(TPM), lombalgia, cervicalgia, sinusite, rinite, asma, ansiedade, estresse, impotência, insônia, 
artrite, artrose, fibromialgia, Mal de Parkinson, sequelas de acidente vascular cerebral, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
HISTÓRIA DA ACUPUNTURA NO BRASIL 
 
 
Antes de 1500: Registros históricos comprovam que os índios brasileiros já praticavam 
técnicas rudimentares muito semelhantes à Acupuntura, antes da chegada de Pedro Álvares 
Cabral, através da inserção de espinhos no corpo. 
1812: Os Imigrantes chineses aportaram no Rio de Janeiro para cultivar a lavoura de chá e 
trouxeram também a Medicina Tradicional Chinesa. 
1908: Os primeiros imigrantes japoneses introduziram sua Acupuntura no Brasil, vindos no 
navio Kassato Maru. 
1958: Frederico Spaeth começou a ensinar Acupuntura aos médicos brasileiros e fundou a 
Sociedade Brasileira de Acupuntura e Medicina Oriental. 
1961: Fundação do Instituto Brasileiro de Acupuntura (IBRA), primeira clínica institucional de 
Acupuntura do Brasil. 
1963: A imigração oficial dos coreanos para o Brasil teve seu início em 1963, trazendo na 
bagagem um tipo de Acupuntura diferenciada. 
1977: O Ministério do Trabalho, em convênio com a Organização Internacional do Trabalho 
(OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), 
definiu a profissão acupunturista sob o código nº 0-79.15 na Classificação Brasileira de 
Ocupações (CBO), por meio do Projeto BRA/70/550. 
1980: Acontece o 1º Curso de Auriculoterapia no Brasil. 
1986: O Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) passou a habilitar os seus profissionais. 
1989: Foi aprovado pelo Ministério do Trabalho o Sindicato de Profissionais de Acupuntura, 
Moxabustão, Do-In e Quiroprática do Estado de São Paulo. 
1989: I Simpósio Brasileiro de Acupuntura Científica, realizado na Faculdade de Medicina da 
USP. 
1992: A Universidade de Mogi das Cruzes começou a ministrar o primeiro curso de Acupuntura 
do país em nível de Pós-Graduação para todos os profissionais da área de saúde. 
1995: O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) aprovou a prática de Terapias Naturais 
por profissionais de Enfermagem. 
1999: Aprovado pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo a Lei nº10.410/99, que 
institui a data 23 de março como DIA DO ACUPUNTURISTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
ASPECTOS LEGAIS DA ACUPUNTURA NO BRASIL 
 
 A preocupação com os aspectos legais da Acupuntura no país teve início em 1984 com a 
criação do Projeto de Lei 3838 da Câmarados Deputados Federais. Desde então, os Conselhos 
Federais, preocupados com tal prática pelos seus pares, iniciaram regulamentações próprias: 
o COFFITO (fisioterapia e terapia ocupacional) em 1985, o CFBM (biomedicina) em 1986, o 
COFEN (enfermagem) e o CFM (medicina) em 1995, o CFF (farmácia) em 2000, o CFFa 
(fonoaudiologia) em 2001 e o CFP (psicologia) em 2002. 
 Está em tramitação o Projeto de Lei 1549/03, que disciplina o exercício profissional da 
Acupuntura, defendendo a prática multiprofissional, baseado em leis existentes como a 
3181/99, do Estado do Rio de Janeiro. 
 
 
Legislações que regulamentam a profissão 
 
1986: 8ª Conferência Nacional de Saúde - Práticas Integrativas e Complementares no sistema 
de saúde que fixaram normas e diretrizes para o atendimento em homeopatia, acupuntura e 
fitoterapia. 
1995: Instituição do Grupo Assessor Técnico-Científico em Medicinas Não-Convencionais, por 
meio da Portaria nº 2543/GM, de 14 de dezembro de 1995, editada pela então Secretaria 
Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. 
1996: 10ª Conferência Nacional de Saúde - aprova a “incorporação ao SUS, em todo o País, 
de práticas de saúde como a fitoterapia, acupuntura e homeopatia, contemplando as terapias 
alternativas e práticas populares”. 
2000: 11ª Conferência Nacional de Saúde - recomenda “incorporar na atenção básica: Rede 
PSF e PACS práticas não convencionais de terapêutica como acupuntura e homeopatia”. 
2003:12ª Conferência Nacional de Saúde - delibera pela efetiva inclusão da MNPC no SUS 
(Atual Práticas Integrativas e Complementares). 
2004: 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações em Saúde à 
MNPC (Atual Práticas Integrativas e Complementares) - incluída como nicho estratégico de 
pesquisa dentro da Agenda Nacional de Prioridades em Pesquisas. 
2006: Edição nº 84 de 04/05/2006: Ministério da Saúde - Gabinete do Ministro: 
PORTARIA Nº 971, de 3 de maio de 2006: Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas 
e Complementares (PNPIC) no SUS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
TÉCNICAS E INSTRUMENTOS 
 
 
Moxabustão: 
 
É uma terapia que combina fitoterapia e termoterapia. Entende-se por isso o aquecimento de 
áreas ou pontos de acupuntura por meio da queima da erva de Artemísia com a finalidade de 
aquecer o Qi e o Xue nos canais de energia. Sua natureza é Yang puro, portanto fortifica o 
Yang enfraquecido, percorre os doze canais de energia, regula o Qi e o Xue, expele o frio e a 
umidade. É indicada nas afecções pelo frio. 
A moxabustão é classificada em: 
 Direta: com ou sem artemísia; 
 Indireta: sobre fatias de gengibre, alho, sal, adesiva, etc.; 
 Com bastão: artemísia pura ou artemísia mais combinação de ervas; 
 Em caixa de madeira; 
 Sobre o cabo da agulha; 
 Moxa elétrica. 
 
Sangria: 
 
A microvenopunção, ou punção de pequenos vasos sanguíneos superficiais com lancetas ou 
agulhas para drenar o calor do corpo, ativa o Xue e remove a estagnação de Qi e Xue. Com 
isso, desbloqueia os canais de energia e reduz as inflamações, aliviando as dores. Geralmente, 
é mais indicada nas síndromes de excesso. 
 
Ventosaterapia: 
 
É um método terapêutico que consiste em utilizar ventosas, aplicando-as na pele. 
Produz uma pressão negativa que tem o objetivo de drenar e promover o descongestionamento 
de Qi e Xue nos canais de energia. As ventosas podem ser de vidro, de plástico e bambu. A 
associação da ventosa com a sangria é muito utilizada para potencializar os efeitos da sangria 
superficial. 
 
Eletroacupuntura: 
 
É uma combinação da acupuntura clássica e da eletroterapia, de modo que, após a inserção 
das agulhas e obtida a sensação de Qi, por elas se faz passar uma corrente elétrica. Produz 
uma estimulação mais potente, regular e contínua do que a manual. 
Possui uma ação analgésica mais rápida com um menor número de agulhas e promove tanto 
analgesia quanto anestesia. 
 
Laserterapia: 
 
Consiste na aplicação de Laser de baixa potência nos pontos de acupuntura e nos canais de 
energia, sendo uma forma alternativa de estimular os pontos. A técnica é realizada com 
aparelhos constituídos para esse fim. 
 
Auriculoterapia: 
 
Consiste em perfurar com agulhas os pontos auriculares ou estimulá-los com outros métodos. 
Esta técnica é de fácil manejo e o efeito é obtido com rapidez, pois utiliza as propriedades 
reflexas do pavilhão auricular. 
 
9 
 
 
 
 
Colorpuntura: 
 
A aplicação de luzes coloridas é feita por meio de uma caneta com foco piramidal de quartzo 
intercambiável com as diversas cores, nos pontos de acupuntura na pele, sem perfurá-la e sem 
perigo de contágio. 
 
Magnetoterapia: 
Uso de ímã levando em consideração sua polaridade, aplicado sobre pontos de acupuntura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
BIOSSEGURANÇA 
 
 A Biossegurança envolve não apenas o acidente, mas todos os fatores que levam à sua 
ocorrência, visando ao homem e seu bem-estar. Tem como objetivos reconhecer, avaliar e 
controlar os riscos presentes no ambiente de trabalho. 
 
 Pode-se definir Biossegurança como: “O conjunto de ações voltadas para a prevenção, 
minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde 
do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”. 
As grandes causas de acidentes estão relacionadas a: 
 Instrução inadequada; 
 Supervisão ineficiente; 
 Mau uso do EPI; 
 Não observação de normas existentes; 
 Práticas inadequadas; 
 Planejamento falho de trabalho; 
 Jornada excessiva de trabalho. 
 
 Para boas práticas de atendimento a pacientes, deve-se conhecer as normas e os 
procedimentos de segurança para minimizar os riscos de acidentes. 
 
Alguns cuidados recomendados durante a prática da Acupuntura: 
 
 Na introdução das agulhas, nunca tocar na lâmina das mesmas, o que pode ser evitado 
com a utilização do tubo guia ou mandril. Nos casos de agulhas longas chinesas, deve-
se utilizar luvas e gaze estéril; 
 Na retirada das agulhas, ter atenção para evitar acidentes. As agulhas deverão ser 
descartadas em recipiente adequado; 
 Evitar a prática da acupuntura em pacientes com estômago vazio e em posição sentada; 
 Evitar a perfuração de algumas áreas do corpo como: mamilos, umbigo, globo ocular e 
genitália externa; 
 Agulhas auriculares não devem ser mantidas no local por mais de sete dias, pois podem 
provocar reações alérgicas e infecções locais; 
 Recomenda-se o uso de agulhas descartáveis. 
 
O ambiente de trabalho 
 
 Os consultórios devem ser amplos e arejados e de acordo com a RDC nº 50/02, da Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), devem ter uma área mínima de 7,5 m². O piso e 
paredes deverão ser de material lavável e, preferencialmente de cor clara. Deve dispor de 
lavatórios/pias exclusivos para lavagem das mãos; as torneiras devem ter acionamento que 
dispensem o contato das mãos. Junto aos lavatórios deve haver dispersadores de sabão líquido 
e provisão de papel-toalha. 
 O ambiente deve ser mantido livre de sujeira e poeira. A limpeza deve ser feita com água, 
sabão e hipoclorito de sódio a 1%. 
 Não é permitida a colocação de plantas, devido à possibilidade de contaminação por 
Aspergillus, o que poderá ocasionar riscos ao paciente. 
11 
 
 É importante o controle da qualidade do ar no ambiente (área crítica), que deverá seguir 
recomendações da Portaria nº 3.523/98 do MS e da Resolução nº 09/03 da Anvisa. 
 
 
 
Contraindicações na prática da Acupuntura 
 
 Na prática da Acupuntura é difícil estipular contraindicação absoluta; entretanto, por razões 
de segurança, deve ser evitada nas condições abaixo relacionadas: 
 
 Gravidez 
 Por induzir o trabalho de parto, a Acupuntura não deve ser utilizada durante a gravidez. 
A penetração e a manipulação das agulhas em determinados pontos promovea contração 
uterina. Tanto a acupuntura quanto a moxabustão são contraindicados em pontos localizados 
no baixo ventre e na região lombossacra, durante o primeiro trimestre de gestação. Após o 3º 
mês de gestação, devem ser evitados os pontos no abdômen superior, região lombossacra e 
pontos que causem sensações fortes, assim como pontos no pavilhão auricular. 
 
 Emergências médicas e situações cirúrgicas 
Em situações de emergência, o paciente deve ser imediatamente encaminhado a uma unidade 
que disponha serviço de emergencial. 
 
 Tumores malignos 
Nestes casos poderá ser utilizada somente como medida complementar em combinação com 
outros tratamentos para alivio da dor e para minimizar os efeitos colaterais da quimioterapia e 
radioterapia, melhorando assim a qualidade de vida do paciente. 
Jamais deverá ser aplicada no local do tumor ou para tratamento do mesmo. 
 
 Sangramentos 
Pacientes com sangramentos, problemas de coagulação e em uso de anticoagulantes não 
deverão receber tratamento de Acupuntura. 
 
 
Acidentes e reações indesejáveis 
 
 Ressaltam-se abaixo alguns pontos a serem observados que podem prevenir acidentes e 
reações indesejáveis. 
 
 Qualidade das agulhas 
Devem ter registros no Ministério da Saúde. 
 Posição do paciente 
O paciente deve ser acomodado de forma confortável e orientado a permanecer quieto e a 
evitar mudança de posição abruptamente. 
 Desmaios 
Deve-se ter cuidado com pontos de Acupuntura que causam hipotensão, por exemplo – F3 
(Taichong). 
 Convulsões 
O paciente deve ser questionado quanto a história pregressa de convulsão e, em caso 
afirmativo, observar rigorosamente as reações do paciente durante o tratamento. 
Caso ocorram convulsões, as agulhas devem ser imediatamente retiradas e os procedimentos 
necessários deverão ser adotados. 
 Dor 
O tratamento com Acupuntura normalmente é indolor quando há penetração rápida e habilidosa 
da agulha, porém a dor poderá ocorrer nas situações abaixo relacionadas. 
12 
 
Durante a penetração da agulha - a dor poderá ocorrer devido a técnica não apropriada ou se 
a ponta da agulha for grossa, curva ou “cega”. Também poderá ocorrer em paciente com 
sensibilidade aumentada. 
 
Depois da inserção - quando a agulha penetra profundamente e atinge um receptor de fibra 
nervosa. Nesta situação, a agulha deve ser superficializada e aprofundada em outra direção. 
Após a retirada da agulha - ocorre devido à estimulação excessiva ou à manipulação 
desajeitada. Para casos suaves, pressionar o local; para casos graves, realizar a moxabustão, 
além da pressão. 
 Agulha presa ou retida 
Poderá ocorrer por um espasmo muscular. Neste caso, a agulha deve ser deixada por algum 
tempo e depois retirada por rotação ou massagear em torno do ponto. Se a causa é a rotação 
excessiva numa só direção a dor vai ser aliviada quando for feita uma rotação em sentido 
inverso. 
 Agulha quebrada 
Poderá ocorrer devido à má qualidade da agulha, forte espasmo muscular, pela erosão entre a 
lâmina e o cabo, movimento brusco do paciente ou utilização prolongada de corrente galvânica. 
É prudente não penetrar mais da metade da lâmina da agulha, devido à junção entre o cabo e 
a lâmina ser a parte mais frágil da agulha, podendo ocorrer quebra nesta área. 
Em caso de quebra da agulha, manter o paciente calmo, orientando-o para que não se mova, 
a fim de evitar que a agulha penetre mais nos tecidos. Se, parte da agulha quebrada estiver 
visível, pressionar em torno do local para que seja possível a sua retirada com auxílio de uma 
pinça. Não sendo possível, uma intervenção cirúrgica pode ser necessária. 
 Infecção local 
O rigor quanto às técnicas assépticas deve ser respeitado, pois previnem infecção local. 
 Queimadura durante a Moxabustão 
Deve ser prevenida com a moxabustão indireta. 
 Estimulação elétrica e terapia a laser 
Está contraindicada em casos de: gravidez, perda de sensibilidade cutânea, paciente com 
marca-passo, casos de deficiência circulatória, doenças arteriais graves, febre sem diagnóstico 
e lesões de pele profundas e extensas. 
Um monitoramento cuidadoso de estimulação elétrica é recomendado para a prevenção da 
injúria nervosa; a corrente galvânica deve ser utilizada por um breve período de tempo. 
Na terapia a laser, tanto o paciente quanto o operador devem estar usando óculos protetores, 
para evitar que ocorram danos aos olhos. 
 Áreas que não devem ser perfuradas 
Fontanelas em bebês, genitália externa, mamilos, umbigo e globo ocular. 
 
 
Danos em órgãos e sistemas 
 
Cuidados especiais devem ser tomados nas aplicações das agulhas em pontos próximos aos 
órgãos vitais ou áreas muito sensíveis. Em função das características das agulhas usadas, dos 
locais particulares para aplicação, da profundidade da penetração, das técnicas de manipulação 
utilizadas e das estimulações oferecidas, alguns acidentes podem ocorrer durante o tratamento. 
Em muitas situações de acidente, danos podem ser evitados se as precauções adequadas 
forem tomadas. Se tais acidentes ocorrerem, o acupunturista deve saber lidar com essas 
situações eficientemente, evitando dano adicional. Um dano acidental num órgão importante 
requer intervenção médica ou mesmo cirúrgica. 
 Tórax, Dorso e Abdômen 
Os pontos nesta região devem ser penetrados na direção oblíqua ou horizontal, evitando lesões 
em órgãos vitais. Deve-se ter atenção na direção e na profundidade da inserção das agulhas. 
 Pulmão e Pleura 
O pneumotórax traumático pode ocorrer em casos de penetração profunda da agulha em 
pontos do tórax, costas ou fossa supraclavicular. Durante a manipulação poderá ocorrer tosse, 
13 
 
dor toráxica e dispnéia, especialmente se houver laceração grave do pulmão pela agulha. Os 
sintomas podem aparecer gradualmente depois de algumas horas após o tratamento. 
 Fígado, Baço e Rins 
Sangramento, dor local, sensibilidade e rigidez dos músculos abdominais podem ocorrer 
quando há perfuração do fígado e baço. Quando o dano não for grave, o sangramento cessa 
espontaneamente, do contrário poderá ocorrer queda de pressão sanguínea e choque 
hipovolêmico. 
 Sistema Nervoso Central 
Dor de cabeça, náuseas, vômitos, redução súbita da respiração e desorientação seguida por 
convulsões, paralisia ou coma podem ocorrer caso haja manipulação inadequada de pontos 
entre as vértebras cervicais ou ao lado da primeira vértebra superior, tais como VG15 e VG16. 
Acima da primeira vértebra lombar, entre outras vértebras, deve-se evitar a penetração 
profunda, pois pode ocorrer perfuração da medula espinhal, ocasionando paralisias ou fisgadas 
na extremidade ou no tronco abaixo do nível da perfuração. 
 Sistema Circulatório 
Tomar cuidado com áreas de pouca circulação ou punção acidental de artérias, o que pode 
ocasionar sangramento. 
 Outros Pontos 
Outros pontos que são potencialmente perigosos e exigem habilidade e experiência no seu uso: 
B1 (Jingming) e E1 (Chengqi) – localizados próximo ao globo oc ular; 
CV22 (Tiantu) – à frente da traquéia; 
E9 (Renying) – perto da artéria carótida; 
BP11 (Jimen) e BP12 (Chongmen) – perto da artéria femural; 
P9 (Taiyan) – na artéria radial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
LEGISLAÇÃO 
 
RESOLUÇÃO Nº. 219 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2000 – Dispõe sobre o reconhecimento da 
Acupuntura como Especialidade do Fisioterapeuta. 
RESOLUÇÃO Nº. 219, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2000 
(D.O.U. Nº 248 DE 27/12/00 SEÇÃO I PÁGINA 70) 
Dispõe sobre o reconhecimento da Acupuntura como Especialidade do Fisioterapeuta. 
O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, no 
exercício de suas atribuições legais e regimentais e cumprindo o deliberado em sua 90ª 
Reunião Ordinária, realizada nos dias 13 e 14 de dezembro de 2000, na Sede do COFFITO, 
situada no SRTS – Quadra 701 – Conj. L – Edifício Assis Chateaubriand, Bloco II, Salas 
602/614, Brasília – DF., na conformidade com a competência prevista nos incisos II, III e XII 
do Art. 5º, da Lei n.º6.316, de 17.12.1975, Considerando: 1 – Que o Fisioterapeuta exerce a 
Acupuntura no país desde o ano de 1985, sob controle ético institucional autorizado pelo 
COFFITO, através de Resolução nº 60/85; 2 – Que as Resoluções COFFITO de nºs 97, de 
22/04/1988, e 201, de 26/06/1999, estabeleceram um maior rigor acadêmico para a 
concessão de autorização ao Fisioterapeuta para a prática da Acupuntura; 3 – Que o 
Fisioterapeuta, foi submetido ao controle ético institucional para a prática da Acupuntura por 
mais de 15 anos, sem qualquer ocorrência de dolo social comprovado; 4 – Que as 
Resoluções COFFITO de nºs. 60/85, 97/88 e 201/99 pelos positivos efeitos éticos e científicos 
produzidos, legitimam e justificam a ascensão da Acupuntura ao grau de especialidade, 
Resolve: 
Art. 1º – Sem caráter de exclusividade corporativa, reconhecer a Acupuntura como 
especialidade do profissional Fisioterapeuta, desde que, tenha cumprido as exigências 
contidas nas Resoluções COFFITO de nºs 60/85, 97/88 e 201/99. 
Art. 2º – Os profissionais autorizados à prática da Acupuntura, deverão ter anotado nas suas 
carteiras de identidade profissional (tipo livro), a condição de especialista em Acupuntura, 
instituída por esta Resolução. 
Art. 3º – Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO. 
Art. 4º – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições 
contrárias. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
REFERENCIAL NACIONAL DE PROCEDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS 
 
Os valores do referencial de remuneração dos procedimentos fisioterapêuticos estão 
expressos em reais, através da interpretação dos valores do Coeficiente de Honorários 
Fisioterapêuticos – CHF. 
A última revisão do CHF foi realizada pela Comissão de Referencial Nacional de 
Procedimentos Fisioterapêuticos (CRNPF), e o valor atualizado do CHF corresponde a, no 
mínimo, R$0,52. 
RESOLUÇÃO Nº 482, DE 1º DE ABRIL DE 2017. 
Fixa e estabelece o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos e dá outras 
providências. 
O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no exercício de suas 
atribuições, nos termos das normas contidas no artigo 5º, incisos II e XII, da Lei Federal nº 
6.316, de 17 de dezembro de 1975, e na Resolução-COFFITO nº 413, de 19 de janeiro de 
2012, em sua 274ª Reunião Plenária Ordinária, realizada em 1º de abril de 2017, na subsede 
do COFFITO, situada na Rua Padre Anchieta, 2285, 8º andar, salas 801/802, Bairro 
Bigorrilho, Curitiba-PR, 
RESOLVE: 
Art. 1º Fica aprovado, conforme os incisos II e XII do artigo 5º da Lei nº 6.316, de 17 de 
dezembro de 1975, o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos, nos termos 
constantes desta Resolução. 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 2º O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, em seu papel 
como órgão normatizador e Tribunal Superior de Ética Profissional, promovedor da exação 
profissional e em defesa da saúde pública, com vistas a reconhecer e amparar os 
procedimentos fisioterapêuticos e garantir a suficiência – em quantidade e qualidade – de 
adequada assistência fisioterapêutica à população brasileira, constituiu, a partir de uma 
revisão, a 4ª Edição do Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos – RNPF, 
adequando-o e atualizando-o à situação atual da Fisioterapia brasileira, tendo por base 
evidências científicas e clínicas; demandas epidemiológicas; e pesquisa científica realizada 
pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/2009, que serviu como alicerce econômico para 
subsidiar a precificação da 3ª Edição do RNPF, no que tange à sustentabilidade da prática 
assistencial do fisioterapeuta ao sistema de saúde brasileiro, por meio dos procedimentos 
referendados neste. 
Art. 3º As alterações introduzidas nesta edição foram discutidas pela Comissão Nacional de 
Procedimentos Fisioterapêuticos – CNPF-COFFITO e aprovadas em reunião plenária do 
COFFITO. 
16 
 
Art. 4º O Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos – RNPF, que deve ser 
utilizado como parâmetro mínimo econômico e deontológico, em atenção à Resolução-
COFFITO nº 367, de 20 de maio de 2009, tem como base a linguagem da Classificação 
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF, a fim de compatibilizar as 
nomenclaturas dos procedimentos com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde – 
OMS. 
Art. 5º A atualização e o aperfeiçoamento constantes deste documento possibilitarão, cada 
vez mais, a disponibilização de um atendimento fisioterapêutico eficaz, eficiente e resolutivo à 
população brasileira, respaldada na conjunção da prática profissional baseada em evidências 
científicas e clínicas, com os princípios da ética profissional. 
 
CAPÍTULO II 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
Seção I 
Do Referencial 
Art. 6º Este Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos – RNPF constitui-se em 
um instrumento básico para a caracterização do trabalho do fisioterapeuta no Sistema de 
Saúde Brasileiro, classificando e hierarquizando os procedimentos fisioterapêuticos, baseados 
na saúde funcional e em índices remuneratórios adequados ao exercício ético-deontológico 
da Fisioterapia brasileira, com intuito de prover segurança e qualidade. 
Parágrafo único. Este Referencial é o resultado de um trabalho que foi iniciado há cerca de 
20 anos, sob registro de identidade do COFFITO, com princípios e fins ético-deontológicos, 
em que, no decorrer deste período, recebeu colaborações – de apoio, incentivo e 
contribuições – da Federação Nacional das Associações de Empresas Prestadoras de 
Serviços de Fisioterapia (FENAFISIO), Associação de Fisioterapeutas do Brasil (AFB), 
associações científicas de especialidades, Federação Nacional dos Fisioterapeutas e 
Terapeutas Ocupacionais (FENAFITO), entre outras entidades representativas da classe. 
Suas ações se baseiam em inúmeros estudos regionais – de custo operacional e 
sustentabilidade técnica – dos serviços de Fisioterapia, os quais atenderam a critérios 
técnicos sob o ponto de vista econômico, corroborado por um estudo de grande porte, que 
avaliou, sob a ótica do setor, o custo operacional para os serviços de Fisioterapia no Brasil 
(FGV/2009). A partir dos resultados alcançados nesses estudos, foi possível identificar os 
custos operacionais para o atendimento fisioterapêutico nas várias situações, sem 
desconsiderar a realidade remuneratória dos serviços de saúde no país. 
I – Este Referencial ratifica a identidade do fisioterapeuta na forma adequada ao contexto das 
relações de saúde, invocando uma postura profissional ética, comprometida com a melhoria 
da qualidade assistencial, com responsabilidade social, sem perder de vista o binômio 
autonomia e dignidade, que se completa com o amparo normativo dos seus atos e justa 
remuneração; 
II – Esta 4ª edição do RNPF contém 19 (dezenove) capítulos em seu anexo, compreendendo 
todos os níveis de atenção, designando procedimentos – de consulta, exames e testes 
17 
 
funcionais, e atendimentos específicos nas diversas áreas de atuação da Fisioterapia, nos 
ambientes ambulatorial, hospitalar e domiciliar; 
III – A precificação do RNPF está expressa em reais, através da interpretação dos valores do 
Coeficiente de Honorários Fisioterapêuticos – CHF. Os valores propostos neste tem caráter 
ético-deontológico, com base econômica de estudos, já citados nesta Resolução, que 
designaram custos operacionais médios dos procedimentos fisioterapêuticos, sob a ótica da 
sustentabilidade; 
IV – A inclusão de novos procedimentos no RNPF terá por base a relação custo-efetividade, 
devendo fundamentar-se em evidências científicas e/ou demandas epidemiológicas. Qualquer 
tecnologia a ser inserida no RNPF deverá ter evidência científica. O COFFITO, após análise 
desta evidência, enviará o processo à consultoria especializada para análise técnico-
financeira do custo operacional e inferência de preço mínimo do procedimento,permissivo 
para oferta ao sistema de saúde brasileiro, com vista à sustentabilidade econômica do 
prestador do respectivo serviço. Neste processo poderá ser requerido acompanhamento da 
associação científica que deu origem ao referido processo e da FENAFISIO e FENAFITO. 
Seção II 
Das Comissões Nacionais e Regionais 
Art. 7º As diretrizes para implementação do RNPF junto ao Sistema de Saúde Brasileiro 
serão coordenadas pela Comissão Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos do 
COFFITO, que, por meio de um termo de cooperação técnica, solicitará participações dos 
CREFITOs e entidades representativas de classe. 
I – Será proposto à FENAFISIO e à FENAFITO, por meio das associações regionais filiadas, 
fomentar a aplicabilidade do RNPF junto aos prestadores de serviços, frente às Operadoras 
de Planos de Saúde – OPS e ao Sistema Único de Saúde – SUS; 
II – Será proposta aos CREFITOs a implementação de Comissões Regionais de 
Procedimentos Fisioterapêuticos – CRPF, que, em parceria com as associações regionais 
filiadas à FENAFISIO e à FENAFITO, deverão desenvolver suas atividades em conformidade 
com as diretrizes estabelecidas pela CNPF; 
III – Poderão ser criadas comissões sub-regionais constituídas por um ou mais municípios, 
sob orientação das Comissões Regionais; 
IV – A Comissão Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos do COFFITO poderá proceder 
às alterações cabíveis neste referencial, sempre que necessário. 
Seção III 
Instruções Gerais 
Art. 8º O presente Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos tem como 
finalidade viabilizar uma assistência fisioterapêutica adequada ao Sistema de Saúde 
Brasileiro. Por isso, caracteriza os procedimentos fisioterapêuticos, fundamentados em 
recomendações científicas e demandas epidemiológicas atuais, e estabelece seus 
respectivos índices mínimos de preços por procedimentos, baseados em estudo científico-
financeiro. A precificação do RNPF tem EXCLUSIVO propósito ético-deontológico, 
18 
 
demonstrando valores mínimos de sustentabilidade econômica dos serviços de Fisioterapia, 
necessários para subsidiar a qualidade e a segurança na assistência. 
Art. 9º Somente o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO 
poderá alterar este Referencial em sua estrutura, nomenclatura e precificação dos 
procedimentos. 
Art. 10. Este Referencial tem como princípio elencar o rol de procedimentos e dispor sobre a 
remuneração profissional de acordo com o exercício fisioterapêutico adequado, na promoção 
de saúde, prevenção e recuperação da funcionalidade e incapacidades apresentadas em 
cada caso. 
Art. 11. Recomenda-se a utilização do modelo, da linguagem e da estrutura da Classificação 
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF da Organização Mundial de 
Saúde, para a descrição das alterações funcionais, alterações estruturais, limitações de 
atividades, restrições da participação social e envolvimento dos fatores ambientais nos 
prontuários e relatórios eventualmente necessários para a prática clínica fisioterapêutica. 
Art. 12. Os valores do RNPF estão expressos em Coeficiente de Honorários Fisioterapêuticos 
– CHF. Cada CHF vale no mínimo R$0,52 (cinquenta e dois centavos de Real). 
Art. 13. Os valores são precificados em reais, com reajuste anual, aplicando-se o valor 
acumulado ao ano do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas 
Econômicas – IPC/FIPE – Setor Saúde, e/ou outros que o substitua, respondendo às perdas 
inflacionárias no período, com data-base no dia 1º de janeiro. 
Art. 14. Os valores poderão ser negociados dentro de uma “banda” de até 20% (vinte por 
cento) para menos, considerando-se as características regionais. 
Art. 15. Os procedimentos fisioterapêuticos terão precificação acrescida de 50% (cinquenta 
por cento) nos atendimentos de urgência e emergência realizados no período das 19h às 7h 
do dia seguinte, e 100% (cem por cento) em qualquer horário de domingos e feriados, 
conforme previsto na legislação trabalhista e nos Acordos Coletivos de Trabalho. 
Art. 16. Os procedimentos fisioterapêuticos terão precificação acrescida de 20% (vinte por 
cento) nos atendimentos realizados por especialistas profissionais na área de atuação, com 
certificação chancelada pela associação científica respectiva e registrada pelo COFFITO. 
Art. 17. Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO. 
Art. 18. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
 
19 
 
 
 
Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos (4ª Edição) 
 
 
CAPÍTULO I – CONSULTAS FISIOTERAPÊUTICAS E EXAMES FUNCIONAIS 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS (CONSULTA FISIOTERAPÊUTICA) 
13106901 150 CHF Consulta Hospitalar 
13106902 150 CHF Consulta Ambulatorial 
13106903 150 CHF Consulta Domiciliar 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS (EXAMES FUNCIONAIS) 
13106904 100 CHF Avaliação eletroterapêutica (cronaximetria, reobase, acomodação e 
curva I/T – por segmento ou membro) 
13106905 300 CHF Dinamometria: avaliação da função muscular com equipamento 
mecânico (dinamometria/módulos de cargas) 
13106906 800 CHF Dinamometria computadorizada (isocinética) 
13106907 900 CHF Eletromiografia de superfície – EMG 
13106908 600 CHF Ergoespirometria ou teste cardiopulmonar de exercício completo 
(espirometria forçada, consumo de O2, produção de CO2 e derivados, 
ECG, oximetria) 
13106909 30 CHF Ventilometria (capacidade vital, capacidade inspiratória e demais índices 
ventilométricos) 
13106910 60 CHF Medidas de Pressões Inspiratórias e/ou Expiratórias (Manovacuometria) 
13106911 20 CHF Pico de Fluxo de Tosse 
13106912 300 CHF Exame funcional isoinercial do movimento 
13106913 200 CHF Analise cinemática da marcha 
20 
 
13106914 300 CHF Baropodometria 
13106915 200 CHF 
 
Estabilometria 
13106916 250 CHF 
 
Biofotogrametria computadorizada 
13106917 120 CHF Inclinometria vertebral 
13106918 300 CHF Ultrassonografia cinesiológica – por seguimento 
13106919 200 CHF Termometria cutânea 
13106920 250 CHF Espirometria (Prova de Função Pulmonar) 
13106921 150 CHF Estesiometria 
13106922 20 CHF Exame de força muscular manual (escala e escore de MRC) (Avaliação 
da função muscular por movimento manual – por membro) 
13106923 30 CHF Testes de aptidão funcional cardiorrespiratória (Teste de velocidade de 
marcha, Timed and go Test-TUG, Teste de Sentar e Levantar) 
13106924 60 CHF Teste de caminhada em seis minutos e outros testes de avaliação 
cardiorrespiratória submáximo 
13106925 100 CHF Estudo da variabilidade da frequência cardíaca 
13106926 400 CHF Avaliação computadorizada da função muscular ventilatória (Estática e 
Dinâmica) 
13106927 2500 CHF Tomografia por Bioimpedância Elétrica 
13106928 900 CHF Diagnóstico funcional do distúrbio respiratório do sono por poligrafia 
13106929 1000 CHF Avaliação de medidas fisiológicas por Estimulação Magnética 
Transcraniana por pulso único 
21 
 
13106930 1200 CHF Avaliação de medidas fisiológicas por Estimulação Magnética 
Transcraniana por pulso pareado 
13106931 1400 CHF Mapeamento de área de representação motora cortical por Estimulação 
Magnética Transcraniana 
13106932 400 CHF Videonistagmoscopia (Vídeo Frenzel) 
13106933 600 CHF Vectoeletronistagmografia 
13106934 800 CHF Oculografia (avalição dos movimentos oculares com registro gráfico 
quantitativo) 
13106935 600 CHF Potencial evocado miogênico vestibular 
13106936 1000 CHF Video Head Impulse Test (v-HIT), incluindo provas oculomotoras 
13106937 1200 CHF Videonistagmografia computadorizada 
CAPÍTULO II – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO SISTEMA 
NERVOSO CENTRAL E/OU PERIFÉRICO 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106938 100 CHF Disfunção neurofuncional, paciente independente ou com dependência 
parcial – NÍVEL AMBULATORIAL 
13106939 180 CHF Disfunção neurofuncional, paciente com dependência total – NÍVEL 
AMBULATORIAL 
13106940 100 CHF Disfunção neurofuncional, pacienteindependente ou com dependência 
parcial – NÍVEL HOSPITALAR 
13106941 180 CHF Disfunção neurofuncional, paciente com dependência total – NÍVEL 
HOSPITALAR 
CAPÍTULO III – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO SISTEMA 
LOCOMOTOR/MUSCULOESQUELÉTICO 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106942 100 CHF Disfunção locomotora/musculoesquelética, paciente independente ou 
com dependência parcial – NÍVEL AMBULATORIAL 
22 
 
13106943 150 CHF Disfunção locomotora/musculoesquelética, paciente com dependência 
total – NÍVEL AMBULATORIAL 
13106944 100 CHF Disfunção locomotora/musculoesquelética, paciente independente ou 
com dependência parcial – NÍVEL HOSPITALAR 
13106945 150 CHF Disfunção locomotora/musculoesquelética, paciente com dependência 
total – NÍVEL HOSPITALAR 
CAPÍTULO IV – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106946 80 CHF Disfunção do sistema respiratório clinica e/ou cirúrgica atendida em 
programas de recuperação funcional cardiopulmonar, em grupo – 
NÍVEL AMBULATORIAL 
 
13106947 150 CHF Disfunção do sistema respiratório clinica e/ou cirúrgica atendida em 
programas de recuperação funcional cardiopulmonar, de forma 
individualizada – NÍVEL AMBULATORIAL 
 
13106948 120 CHF Disfunção do sistema respiratório, em atendimento hospitalar nas 
unidades de internamento (enfermaria e apartamentos) – NÍVEL 
HOSPITALAR 
 
13106949 150 CHF Disfunção do sistema respiratório, em atendimento hospitalar nas 
unidades de internamento (enfermaria e apartamentos) necessitando 
de assistência ventilatória – NÍVEL HOSPITALAR 
 
CAPÍTULO V – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106950 80 CHF Disfunção do sistema cardiovascular clínica e/ou cirúrgica atendida 
em programas de recuperação funcional cardiovascular, em grupo – 
NÍVEL AMBULATORIAL 
 
13106951 150 CHF Disfunção do sistema cardiovascular clínica e/ou cirúrgica atendida 
em programas de recuperação funcional cardiovascular, de forma 
individualizada – NÍVEL AMBULATORIAL 
 
23 
 
13106952 120 CHF Disfunção do sistema cardiovascular, em atendimento hospitalar nas 
unidades de internamento (enfermaria e apartamentos) – NÍVEL 
HOSPITALAR 
 
CAPÍTULO VI – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO SISTEMA 
TEGUMENTAR (QUEIMADURAS) 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106953 100 CHF Disfunção do sistema tegumentar, atingindo até um terço de área 
corporal – NÍVEL AMBULATORIAL 
 
13106954 150 CHF Disfunção do sistema tegumentar, atingindo mais de um terço da área 
corporal – NÍVEL AMBULATORIAL 
 
13106955 100 CHF Disfunção do sistema tegumentar, atingindo até um terço de área 
corporal, em unidades de internamento (enfermaria e apartamentos) – 
NÍVEL HOSPITALAR 
 
13106956 120 CHF Disfunção do sistema tegumentar, atingindo mais de um terço da área 
corporal, em unidades de internamento (enfermaria e apartamentos) – 
NÍVEL HOSPITALAR 
 
CAPÍTULO VII – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO SISTEMA 
LINFÁTICO E/OU VASCULAR PERIFÉRICO 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106957 120 CHF Disfunção do sistema linfático e/ou vascular em um segmento, 
associada ou não a ulcerações – NÍVEL AMBULATORIAL 
 
13106958 150 CHF Disfunção do sistema linfático e/ou vascular em dois ou mais 
segmentos, associada ou não a ulcerações – NÍVEL 
AMBULATORIAL 
 
13106959 120 CHF Disfunção do sistema linfático e/ou vascular em um segmento, 
associada ou não a ulcerações, em atendimento hospitalar nas 
unidades de internamento (enfermaria e apartamentos) 
 
13106960 150 CHF Disfunção do sistema linfático e/ou vascular em dois ou mais 
segmentos, associada ou não a ulcerações, em atendimento 
hospitalar nas unidades de internamento (enfermaria e apartamentos) 
 
24 
 
CAPÍTULO VIII – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO SISTEMA 
ENDÓCRINO-METABÓLICO 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106961 80 CHF Disfunção endócrino-metabólica, atendimento fisioterapêutico em 
grupo – NÍVEL AMBULATORIAL 
 
13106962 150 CHF Disfunção endócrino-metabólica, atendimento fisioterapêutico de 
forma individualizada – NÍVEL AMBULATORIAL 
 
13106963 150 CHF Disfunção endócrino-metabólica, em atendimento nas unidades de 
internamento (enfermaria e apartamentos) – NÍVEL HOSPITALAR 
 
CAPÍTULO IX – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO SISTEMA 
GENITAL, REPRODUTOR E EXCRETOR (URINÁRIO E PROCTOLÓGICO) 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106964 400 CHF Atendimento fisioterapêutico da disfunção do sistema genital, 
reprodutor e excretor (urinário/proctológico) – NÍVEL 
AMBULATORIAL 
 
13106965 400 CHF Atendimento fisioterapêutico da disfunção do sistema genital, 
reprodutor e excretor (urinário/proctológico) – NÍVEL HOSPITALAR 
 
CAPÍTULO X – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PRÉ E PÓS-CIRÚRGICO E NA 
RECUPERAÇÃO DE TECIDOS 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106966 150 CHF Paciente em pré/pós-operatório, requerendo assistência 
fisioterapêutica preventiva e/ou terapêutica – NÍVEL AMBULATORIAL 
 
13106967 150 CHF Paciente em pré/pós-operatório, requerendo assistência 
fisioterapêutica preventiva e/ou terapêutica, em atendimento nas 
unidades de internamento (enfermaria e apartamentos) – NÍVEL 
HOSPITALAR 
 
CAPÍTULO XI – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PACIENTE EM HEMODIÁLISE 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
25 
 
13106968 80 CHF Atendimento fisioterapêutico em programas de recuperação funcional 
em pacientes durante hemodiálise – atendimento em grupo 
 
13106969 150 CHF Atendimento fisioterapêutico em programas de recuperação funcional 
em pacientes durante hemodiálise – atendimento individualizado 
 
CAPÍTULO XII – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PACIENTE EM UNIDADES DE 
TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES CRÍTICAS (EMERGÊNCIA) 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106970 350 CHF Plantão do fisioterapeuta em unidades de terapia intensiva, semi-
intensiva, sem considerar procedimentos específicos (termoterapia, 
eletroterapia, fototerapia e tecnologias assistivas) e/ou de avaliação 
cinético-funcional, por paciente a cada 12h 
 
13106971 350 CHF Plantão do fisioterapeuta em unidades de pronto-atendimento de 
urgências e emergências, sem considerar procedimentos específicos 
(termoterapia, eletroterapia, fototerapia e tecnologias assistivas) e/ou 
 
de avaliação cinético-funcional, por paciente a cada 12h 
CAPÍTULO XIII – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PACIENTE ONCOLÓGICO 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106972 150 CHF Atendimento fisioterapêutico nas disfunções oncológicas 
CAPÍTULO XIV – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO DOMICILIAR 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106973 252 CHF Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema 
nervoso central e/ou periférico 
 
13106974 210 CHF Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema 
locomotor/musculoesquelético 
 
13106975 210 CHF Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema 
respiratório 
 
13106976 210 CHF Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema 
cardiovascular 
 
26 
 
13106977 210 CHF Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções decorrentes de 
queimaduras 
 
13106978 210 CHF Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema 
linfático e/ou vascular 
 
13106979 210 CHF Atendimento fisioterapêutico domiciliar no pré e pós-cirúrgico e em 
recuperação de tecidos 
 
13106980 210 CHF Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema 
endócrino-metabólico 
 
13106981 210 CHF Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema 
genital, reprodutor e excretor (urinário e proctológico) 
 
CAPÍTULO XV – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO POR MEIO DE PROCEDIMENTOS, 
MÉTODOS OU TÉCNICAS MANUAIS E/OU ESPECÍFICOS 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106982 200 CHF Acupuntura (por sessão) 
13106983 80 CHF Fisioterapia Aquática (Hidroterapia) – Grupo 
13106984 150 CHF FisioterapiaAquática (Hidroterapia) – Individual 
13106985 80 CHF Pilates – Grupo 
13106986 150 CHF Pilates – Individual 
13106987 300 CHF Osteopatia 
13106988 300 CHF Quiropraxia 
13106989 120 CHF Reabilitação labiríntica (vestibular) 
13106990 200 CHF Atendimento fisioterapêutico nas alterações oculomotoras – 
Exercícios oculomotores (por sessão) 
 
13106991 200 CHF Reeducação Postural Global 
13106992 150 CHF Agulhamento seco (por músculo) 
27 
 
13106993 280 CHF Equoterapia 
13106994 750 CHF Cinesioterapia intensiva com vestes terapêuticas (3 horas de 
atendimento/dia) 
 
CAPÍTULO XVI – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA PREPARAÇÃO DE COTO E 
TREINAMENTO PROTÉTICO 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106995 150 CHF Atendimento fisioterapêutico para preparação de coto na amputação 
bilateral 
 
13106996 180 CHF Atendimento fisioterapêutico para treinamento protético na amputação 
bilateral 
 
13106997 120 CHF Atendimento fisioterapêutico para preparação de coto na amputação 
unilateral 
 
13106998 140 CHF Atendimento fisioterapêutico para treinamento protético na amputação 
unilateral 
 
CAPÍTULO XVII – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO POR MEIO DE PROCEDIMENTOS 
TERMOELÉTRICOS E DE FOTOTERAPIA E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
13106999 100 CHF Estimulação Elétrica Transcutânea: neuromusculares e 
neurossensitivas 
 
131069100 80 CHF Ultrassom 
131069101 200 CHF Laserterapia 
131069102 50 CHF Crioterapia 
131069103 300 CHF Luz Intensa Pulsada 
131069104 200 CHF Carboxiterapia 
131069105 250 CHF Radiofrequência 
131069106 100 CHF Micro-ondas (por sessão) 
28 
 
131069107 400 CHF Estimulação Magnética Transcraniana superficial (repetida) – EMT 
131069108 250 CHF Neuromodulação por Estimulação Transcraniana por Corrente 
Contínua (ETCC) 
 
131069109 100 CHF Nuromodulação por estimulação periférica 
131069110 250 CHF Reabilitação perineal com Biofeedback 
131069111 150 CHF Eletroestimulação do assoalho pélvico e/ou outra técnica de 
exercícios perineais 
 
131069112 1500 
CHF 
Terapia por ondas de choque extracorpórea em partes moles – 
acompanhamento 1ª aplicação 
 
131069113 700 CHF Terapia por ondas de choque extracorpórea em partes moles – 
acompanhamento reaplicações 
 
131069114 1500 
CHF 
Terapia por ondas de choque extracorpórea em partes ósseas – 
acompanhamento 1ª aplicação 
 
131069115 700 CHF Terapia por ondas de choque extracorpórea em partes ósseas – 
acompanhamento reaplicações 
 
131069116 60 CHF Tosse mecanicamente assistida (por sessão) 
131069117 60 CHF Treinamento muscular respiratório com ajuste dinâmico e eletrônico 
de fluxo – carga isocinética (por sessão) 
 
131069118 100 CHF Estimulação vibratória segmentar 
131069119 250 CHF Plataforma vibratória 
131069120 250 CHF Tratamento com Realidade Virtual 
CAPÍTULO XVIII – CONSULTORIA E ASSESSORIA GERAL EM FISIOTERAPIA DO 
TRABALHO 
 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
131069121 220 CHF Análise da biomecânica da atividade produtiva do trabalhador – por 
hora técnica 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
131069122 220 CHF Análise e qualificação das demandas observadas através de estudos 
ergonômicos aplicados – por hora técnica 
 
131069123 250 CHF Elaboração de relatório de análise ergonômica – por hora técnica 
131069124 100 CHF Exame admissional e demissional cinesiológico-funcional 
131069125 75 CHF Exame periódico cinesiológico-funcional 
131069126 200 CHF Prescrição e gerência de assistência fisioterapêutica preventiva – por 
hora técnica 
 
131069127 200 CHF Consultoria e assessoria – outras em Saúde Funcional 
CAPÍTULO XIX – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA 
RNPF CHF PROCEDIMENTOS 
131069128 80 CHF Atendimento fisioterapêutico na Atenção Primária – em grupo 
131069129 150 CHF Atendimento fisioterapêutico na Atenção Primária – individual 
30 
 
 
DOCUMENTAÇÕES 
 
Documentos obrigatórios para contratação/admissão de empregados 
 1 Foto 3×4 colorida 
 Carteira de Trabalho original (CTPS para fazer a anotação do registro) 
 Cópia da Carteira de Trabalho 
 Cópia da Cédula de Identidade (RG) 
 Cópia do Título de Eleitor (obrigatório para candidatos a partir de 18 anos) 
 Cópia do Certificado de Reservista (para indivíduos do sexo masculino com ou mais de 
18 anos) 
 Cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF) 
 Cópia da Certidão de Casamento (se houver) 
 Cópia da Carteira de Habilitação (se houver) 
 Cópia da Certidão de Nascimento (nos casos de União Estável ou Convívio Marital) 
 Cópia Certidão de Nascimento dos filhos de até 21 anos ou inválidos de qualquer idade 
(necessário para o pagamento do salário família e dedução do Imposto de renda) 
 Cópia do Comprovante do endereço com CEP 
 Cópia do Comprovante de inscrição no PIS / PASEP (no caso de reemprego) 
 Cópia do Comprovante de Escolaridade (informar o grau de instrução ou certificado de 
conclusão) 
 Atestado de Saúde Ocupacional (Exame Médico Admissional) 
Adicionais em caso de salário-família: 
 Carteira de vacinação para filhos menores de 7 anos 
 Comprovante de frequência escolar para filhos maiores de 7 anos 
 
Quais documentos são necessários para a legalização do consultório de fisioterapia? 
 Alvará da vigilância; 
 CNES (Cadastro Nacional Estabelecimento de Saúde) — documento necessário para o 
credenciamento de médicos no que diz respeito a convênios; 
 Alvará de funcionamento; 
 Documentação do LIMPURB; 
 Receituários; 
 CCM Pessoa Física. 
O Alvará da Vigilância Sanitária é uma exigência para que a clínica tenha permissão para 
funcionar. Se o seu estabelecimento não tiver esse documento, ele será multado e pode ser 
fechado. 
O Alvará de Funcionamento também é obrigatório e é o mesmo para consultórios ou clínicas. 
É um documento importante não só para o estabelecimento (em caso de visitas de fiscais), mas 
para renovação do CREMESP. É importante, ainda, para o credenciamento de convênios, 
extensões, bancos, empréstimos, etc. 
O LIMPURB é necessário para todas as clínicas ou consultórios. Ele é o órgão gerenciador dos 
serviços de limpeza urbana. A documentação, nesse caso, é referente à Coleta de Resíduos 
de Saúde. 
http://blog.miotec.com.br/5-dicas-que-vao-te-ajudar-montar-o-seu-consultorio/
31 
 
Esse é um documento importante, pois há fiscais em constantes visitas a prédios onde há salas 
médicas e odontológicas para a verificação do cadastro no órgão — caso o estabelecimento 
não possua tal cadastro, são aplicadas multas. 
O fisioterapeuta, se for pessoa física, deve tirar o Alvará da Vigilância para Pessoa Física junto 
com CRM — ou Carteira de Classe. Se for Pessoa Jurídica, deve acrescentar o CNPJ e o 
Contrato Social da Empresa. 
 
Documentos Para Pessoa Física 
Cópia da inscrição do CCM ou ISS junto à prefeitura 
Cópia do cadastro nacional de estabelecimentos de saúde (CNES) 
Cópia do certificado de inscrição da entidade junto ao CRM atualizado 
Cópia do alvará e/ou protocolo da vigilância sanitária com vigência atualizada 
Cópia do alvará de funcionamento e/ou protocolo com vencimento atualizado 
Cópia do currículo do responsável técnico 
Cópia do CRM ou crefito do responsável técnico x Frente x Verso 
Cópia do CPF do responsável técnico x Frente x Verso 
Cópia do diploma do responsável técnico x Frente x Verso 
Cópia do título de especialista do responsável técnico x Frente x Verso 
Relação com Endereço, Telefone, CEP e dados do Local de Atendimento 
Comprovante Cta Bancaria – Cópia Simples folha de cheque ou Extrato onde contenha Cnpj , agencia e 
conta corrente. 
 
Documentos Para Pessoa Jurídica 
Cópia do contrato social ou ata de constituição 
Cópia da última alteração contratual ou última ata de reunião 
Cópia do cartão do CNPJ com vencimento atualizado 
Cópia da inscrição do CCM ou ISS junto à prefeitura 
Cópia do cadastro nacional de estabelecimentos de saúde (CNES) 
Cópia do último pagamento do ISS (imposto sobreserviço) 
Cópia do último pagamento da TFE ( taxa de fiscaliz.de estabelec. ) 
Cópia do certificado de inscrição da entidade junto ao CRM atualizado 
Obs.: Verificar Validade 
Cópia do alvará e/ou protocolo da vigilância sanitária com vigência atualizada 
Cópia do alvará de funcionamento e/ou protocolo com vencimento atualizado 
Cópia do currículo do responsável técnico 
Cópia do CRM ou crefito do responsável técnico x Frente x Verso 
Cópia do CPF do responsável técnico x Frente x Verso 
Cópia do diploma do responsável técnico x Frente x Verso 
Cópia do título de especialista do responsável técnico x Frente x Verso 
Relação do corpo clínico com nome, CRM, CPF e as especialidades de cada médico 
Cópia Simples folha de cheque (comprovante conta bancária) ou Extrato 
Atenção: em caso de mais médicos especialistas, enviar título da especialidade 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
ANEXOS 
 
Perguntas Curso 1 Curso 2 Curso 3 
Nome da escola EBRAMEC UNIVERSIRDADE 
METODISTA 
FACIS 
Tempo de curso 24 meses 02 ANOS 02 ANOS 
Valor total R$11.612,70 R$ 10.032,00 10.022,00 
Forma de ingresso Inscrição presencial ou 
pelo site 
ANÁLISE CURRICULAR ANÁLISE CURRICULAR 
Número de vagas Média de 60 vagas por 
turma 
Média de 50 vagas por 
turma 
Média de 40 vagas por 
turma 
Data de inscrição Estão abertas e vão até o 
final de fevereiro 
Estão abertas e vão até o 
final de fevereiro 
ATÉ 10 DE NOVEMBRO 
2017 
Período de 
realização 
2ª e 4ª no período da 
manhã (9:30hs-12:30hs) 
tarde (14hs-17hs) noite 
(19hs-22hs) 
SEXTA-FEIRA: 08H ÀS 
17H 
UMA VEZ AO 
MÊS(SÁBADO) 
Um final de semana por 
mês (4º) 
Sábado e domingo (9hs-
17hs) 
SÁBADO: 08H ÀS 17H 09H ÀS 18H 
Principais docentes Eduardo Vicente Jofre e 
Paulo Takaaki Jyo 
Prof.ª Daniele Lizier 
Prof. Romualdo de Melo 
Prof. Cláudio. S. Lopes 
Local das aulas Rua Visconde de Parnaiba, 
2727 
Bresser Moóca - São Paulo 
- SP 
CAMPUS RUDGE RAMOS Rua D. Inácia Uchôa, 
399/411 
Vila Mariana- SP 
Carga horária total 1500 horas 480H 1315 horas 
Carga horária 
prática 
500 horas 120 horas 300 horas 
Local das 
atividades práticas 
Rua Visconde de Parnaiba, 
2727 
Bresser Moóca - São Paulo 
- SP 
CAMPUS RUDGE RAMOS Rua D. Inácia Uchôa, 
399/411 
 
 
 
 
33 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AMTC de Beijing: Fundamentos Essenciais da Acupuntura Chinesa. São Paulo: Editora Ícone. 
AMTC de Beijing: Tratado de Medicina Chinesa. São Paulo: Editora Roca, 1993. 
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. 
Esterilização de Artigos em Unidades de Saúde. São Paulo, 1998 
Auteroche B e Navailh P: O Diagnóstico da Medicina Chinesa. São Paulo: Organização Andrei 
Editora, 1986. 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Curso de Treinamento em Controle de Infecção Hospitalar. 
ANVISA: 
Coordenação Nacional de Controle de Infecção Hospitalar, 2000. 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Controle de Infecção Hospitalar. Brasília: Centro 
de Documentação, 1985. 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 15 MS/SVS de 23 de agosto de 1998. Brasília: 
Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, 1998. 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2616/GM de 12 de maio de 1998. Brasília: Diário 
Oficial da União da República Federativa do Brasil, 1998. 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Processamento de artigos e superfícies em 
estabelecimentos de saúde. Brasília: Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar, 1994. 
BRASIL, MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE. A Classificação Brasileira de 
Ocupações. Brasília: Portaria nº 397, Edição 2002. 
Breves R: Acupuntura Tradicional Chinesa. São Paulo: Robe Editorial, 2001 
www.acupuntura.org.br 
www.ameca.com.br 
www.acupunturabrasil.org 
www.creffito.org.br 
www.acupuntura.pro.br 
 www.giovanni-maciocia.com 
 
 
 
http://www.ameca.com.br/
http://www.acupunturabrasil.org/
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