Buscar

CASO CONCRETO MARCELINO 30

Prévia do material em texto

JONATAS, 28 anos, aproveitando-se do caos que se instalou no Estado do Espírito Santo, por conta da manifestação de greve da polícia militar, subtraiu de uma grande estabelecimento empresarial varejista, na cidade de Vitória, uma televisão de 40 polegadas. Sua atividade ilícita foi filmada por câmeras da Prefeitura e passada em Programa Jornalístico de grande audiência nacional. O jovem, envergonhado perante seus familiares, deliberadamente no dia seguinte devolve a res furtiva, sendo processado criminalmente pelo seu ato. O Juiz, no momento da aplicação da penal criminal, entendendo que ao caso concreto nenhuma pena seria necessária ao réu, considerando a vergonha que este passou, deixou de aplicar a pena tendo em vista que o CP, no seu art. 59 preconiza que o juiz estabelecerá conforme seja “necessário” e “suficiente” para reprovação e prevenção do crime.
Considerando o caso acima, aponte, fundamentadamente, a legalidade da decisão judicial.
R: O juiz tomou uma decisão equivocada. O principio da inderrogabilidade da pena prevê que reconhecido o crime, o juiz ou qualquer outra autoridade não pode deixar de aplicar a pena. De acordo com o art. 107 do cp, o perdão para furto (155 cp) não está previsto neste artigo, levando em consideração isso, o máximo que pode acontecer é uma diminuição da pena perante o perdão do indivíduo.

Continue navegando