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ANTIBIÓTICOS Histórico: Período dos antissépticos-desinfetantes (1867), sulfanilamida (1908), 1 ensaio clínico com Prontosil (1933) (as sulfas não são mais usadas pois promovem depressão da medula óssea, ou seja, diminuição da síntese de elementos figurados do sangue; tendem a provocar cristalúria, ou seja, cálculos renais; bacteriostático, amplo espectro), 1° ensaio clínico com penicilina (1940) Resistência bacteriana Resistência adquirida: cepa de bactérias sensíveis, exposta a sucessivamente a antibióticos, gera resistência adquirida. Bactéria produz pelicilina enzima que destrói a penicilina. o Indução enzimática: ver aula de metabolismo Alteração fenotípica: DNA da bactéria torna a expressar mais RNA mensageiro para secretar mais enzimas o A resistência bacteriana depende do antibiótico e do microrganismo; não depende do hospedeiro (em relação aos mecanismos bioquímicos do hospedeiro). o Atitudes do clínico que interferem Diagnostico e escolha do antibiótico Correta prescrição “Timidez terapêutica”: não dê subdoses, pois geram resistência Se for errar em antibióticoterapia, errem para mais! – Frase professor Ricardo (levar para vida) Farmacoeconomia: paciente pode não ter condições de comprar o fármaco, devemoms estar atentos o Atitudes do paciente que interferem Obediência a prescrição Suspensão precoce da terapia Omissão de doses (se esquecer um dia, não pode tomar as outras doses no dia seguinte) Opinião de leigos bem intencionados Automedicação Casos de infecção hospitalar com a super bactéria KPC Toxicidade seletiva Propriedade que o antibiótico deve ter de lesar apenas o microrganismo deixando intacta as células do hospedeiro Alta toxicidade seletiva = melhor medicamento Como? Depende do mecanismo de ação Quando o antibiótico atual sobre uma propriedade química ou função exclusiva do microrganismo (estrutura), a toxicidade seletiva é máxima. Quando um antibiótico atuam sobre uma propriedade ou função comum ao microrganismo e o hospedeiro, a toxicidade seletiva vai depender de quanto o antibiótico prefere do microrganismo ou hospedeiro. Mecanismos de ação 1° interferência na síntese da parede bacteriana (destruição da bactéria por efeito osmótico – toxicidade seletiva 100%) Ultima fase da construção da parede: B-lactâmicos (penicilina, cefalosporina) o Enzimas secretadas por bactérias resistentes a penicilina ou cefalosporina são chamadas beta lactamases Liberação do monômero para adição a cadeia: glicopeptídeos (vancomicina – somente uso em pacientes selecionados, em ambiente hospilar, em estado grave, em paciente que não podem fazer uso oral de penicilina e cefalosporina) Interferência com o carregador: polipeptídicos (bacitracina) Penicilinas Com excessão da oxacilina, todas as demais penicilinas são sensíveis a penicilinase, portanto nenhuma delas podem ser usadas contra infecções causadas por bacterias produtoras de penicilinase? R: Errado, por que? Cefalosporinas Quando mais posterior a geração, diminui atividade contra gram + e aumeta contra atividade gram negativa, atividade contra anaeróbicos e resistência a b-lactamases. A de 1º geração é a mais indicada no mundo o Cefalexina (clínica) Mecanimos de ação 2° inibição da síntese de folatos – dihidrofolatoredutase a) Competição com o PABA em nível folato-sintetase: sulfonamidas b) Inibição da diidrofolato redutase Toxicidade seletiva 100% - ácido fólico apenas bactéria produz, as sulfas inibem a folatosintetase Trimetoprima inibe a DHFredutase – é 30.000x mais afim com a DHFredutase do microrganismo que pela do hospedeiro humano Associação de sulfas com trimetoprima = potencializaçao do efeito 3º Inibição da síntese de proteínas a) Competição com o RNA transportador pelo sítio A do ribossoma: tetraciclinas (monociclinas, doxiciclina) a. Perderam o uso clínico pois temos melhores atualmente b. Fatores adversos odontológicos: hipoplasia do esmalte c. Tetraciclina e leite foram complexos insovúleis: ou seja, não administrar com leite, devido sua ligação com o cálcio, por isso também dos efeitos adversos no dente e onde temos Ca+ b) Anomalia de reconhecimento de códon-anticódon a. Aminoglicosídeos (estreptomicina, amicacina, canamicina, gentamicina) c) Inibição de transpeptidação: fenicóis (cloranfenicol) d) Inibição da translocação: macrolídeos (por exemplo, eritromicina), lincosamídeos (clindamicina) – mais importantes clinicamente e prova a. Os macrolídeos são especialmente importantes pois são os primeiros a serem pensados quando houver alergia e penicilinas (não trocar penicilina por cefalosporina, pois a maioria das alergias a penicilinas são cruzadas com cefalosporina, por isso indicamos os macrolídeos) b. Os lincosamídeos não tem os efeitos adversos das tetraciclinas, quando houver infecção ósseas indicamos esses ao invés de tetraciclina para evitar o sequestro de cálcio c. Tempo de meia vida i. Qual desses antibióticos não usamos em relação ao t ½? Devido ao t ½ alto, pois a dose terapeutca depende de pelo menos 4 t ½ d. Lincosamídeos i. Lincomicina: mais envolvida com a colite pseudomembranosa (diarreia espetacular, por isso usamos a clindomicina) ii. Clindamicina 4° Ação na membrana celular a) Ação detergente: polimixina B a. Uso tópico: Nepodex, otosporin (infecções no ouvido) b) Ação ionofórica (poliênicos): nistatina a. Uso sistêmico: micastatin, albistin b. Infecções fúngicas em qualquer lugar pois não é absorvida, então não altera outros sistemas c) Bloqueio da síntese de ergosterol (imidazóis) a. Úteis em micoses b. Cetoconazol i. Uso sistêmico: candoral, Izonax ii. Uso tópico: Nizoral creme, zolmicol c. Miconazol d. Itraconazol e. Flutrimazol 5° Ação na replicação celular a) Inibição da girase (topoisomerase II): quilônicos a. Ciprofloxacino i. Usos sistêmico: cipro, quinoflox ii. Uso tópico: ciloxan b. Levofloxacino i. Uso sistêmico: Livepx, tavaflox c. Norfloxacino i. Usos em infecções do trato urinário b) Inibição da RNA polimerase DNA dependente: rinamicinas a. Rifamicina SV: uso tópico: Rifocina spray c) Lesão química do DNA: 5-nitroinmidazóis a. Metronizadois (anti-anaerobio) i. Tratar doentes com colite pseudomembranosa ii. Flagyl; associação com aspitamicina = periodontil: uso contra infecções secundárias a bolsas periodontais com bactérias anaerobicas b. Tinidazol Fatores que influem na eficácia da terapia antimicrobiana 1° diagnóstico e escolha do medicamento 2° bactericida ou bacteriostático? Com o uso de bacteriostático o próprio organismo se cura Basear-se então o Na defesa do organismo Quando a exigência do organismo for maior, usar bactericida o Latência (tempo de administração até os primeiros efeitos) O número da queda de bactérias com uso bactericidas é mais rápido 1-2 dia, com bacteriostático com o 4° dia (fator de desistência ao tratamento do paciente) o Posologia o Erradicação Bactericidas: penicilinas, cefalospirinas, aminoglicosídeos, vancomicinas, polimixinas Bacteriostáticos: macrolídeos, Lincosamídeos, Rifamicina, Sulfonamidas, Tretraciclinas, fenicolicas 3º Amplo ou pequeno aspectro? Os patógenos endodônticos são diversos,e isso induz o uso de amplo aspecto PORÉM... Basear-se em: o Especificidade: menor em uso de amplo aspectro o Eficácia: menor em uso amplo aspectro o Interferência na flora normal: maior em uso amplo aspectro o Possibilidade de superinfecção: maior uso em amplo aspectro o Criação de resistência: maior em uso de amplo aspectro Pequeno aspectro: penicilinas G e V, Isoxazolil-P, Macrolídeos,Lincosamídeos, Vancomicina Ampliado: penicilinas de amplo aspactro, cefalosporinas, aminoglisídeos, Polimexinas Amplo: Sulfonamidas, Tretraciclinas, fenicolicas 4° Concentração local do antibiótico Via de administração: o Prescrever com o estômago mais vazio possível ou só depois de 2 horas a uma grande refeição. Pois temos um pico de concentração mais rápido. Dose, posologia e duração da terapia: o Doses odontológicas: ver na bula como infecções benignas do trato respiratório superior o Cooperação do paciente o Distribuição: não entram em tecido necrótico, purulento (remover tecido cariado) o Metabolização 5º infecção em si Tempo de infecção (duração) Atividade metabólica o PROVA: crescimento da colônia. Atividade metabólica em diversos graus (máxima e mínima). Em que fase os antibióticos são mais eficazes (atividade metabólica máxima ou mínima)? R: na máxima pois é onde estão em fase exponencial de crescimento onde os sintomas são mais exuberantes Tamanho: menor mais fácil de tratar Localização: onde é a irrigação é menor intensa é mais difícil de tratar Necessidade cirúrgica: quando houver infecção purulenta 6º Fatores ligados ao hospedeiro Idade (atenção: >50 anos, <1 ano) Gravidez: são permitidas: penicilinas em geral, cefalospirinas de 1° geração e eritromicina caso a paciente seja alérgica a penicilina) – durante toda gravidez Função renal: são permitidas: oxacilina, lincosamídeos, eritromicina e doxiciclina*. o Para qualquer nível de função renal o * a doxaciclina era usada em periodontia, em doses subantibioticas desse fármaco, reduziam a periodontite juvenil 7º Associação de antibióticos Amoxicilina + ácido clavulânico Amoxicilina + sulbactam Ampicilina + sulbactam Piperacilina + tazobactam Tacarcilina + ácido clavulânico Interação medicamentosa de antibióticos com anticoncepcionais a base de estrógenos o Recirculação de estrógeno impedida com o uso de antibiótico na teoria de que ela impede as enzimas bacterianas normais do trato gastrointestinal que interagem com o estrógeno e sua recirculação (efeito anticoncepcional) MAS não temos evidências cientificas estabelecidas Mas é bom avisar a paciente para usar mais métodos anticoncepcionais USOS TERAPÊUTICOS Tratamento de infecção buco-dental aguda Profilaxia em pacientes com mecanismos de defesa comprometidos, decorrente de certas doenças ou terapia com fármacos o Aids, imunosupressores, câncer, diabetes, doenças auto imunes, imunocorticoides, antineoplasicos Profilaxia em pacientes em riscos de desenvolver endocardite, em consequência de bacteremia causada por intervenção odontológica ou lesão traumática o Atualmente: não é mais necessário o uso o Condições cardíacas recomendadas a profilaxia Troca de penicilina por cefalosporina nessa tabela contradiz o que o professor disse Qual é a condição do paciente alérgico a penicilina em que pode se fazer o uso profilaxico com cefalosporina?
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