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Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLOS 
DE 
 FÁRMACOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE 
SEDAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
PROTOCOLO DE SEDAÇÃO 
 
➢ Odontopediatria 
Menor complexidade (desconforto e dor): 
Via oral 
Midazolam 0,25 – 0,5 mg/kg 30 minutos antes 
• 0,3mg/kg mostra ser eficaz, sendo mostrados após 45-60min 
• Duração e ação 2-4h 
Diazepam 0,2 – 0,5 mg/kg 60 minutos antes 
• Desvantagem: 6-8h de duração de ação 
 
Cálculo: 
Criança- 30kg midazolam 0,5 mg/kg 
30kg x 0,5mg/kg = 7,5 mg de midazolam 
 
OBS: Apesar da recomendação de não se cortar ao meio ou triturar o comprimido, não há outra maneira 
de administrar o midazolam para crianças. Assim, o comprimido de 7,5 mg deve ser triturado 
cuidadosamente, misturado a uma solução adocicada (refrigerantes, sucos) e administrado 30 min antes 
da intervenção. Não misturar com sucos de frutas cítricas. 
 
Maior complexidade (dor intensa, edema e limitação da função, ex: cirurgia de dente 
incluso): 
Via oral, 30 minutos antes: Midazolam 0,25 – 0,5 mg/kg associado com betametasona 
Inalação óxido nitroso e oxigênio 
 
 
➢ Adultos e Jovens 
OBS: Preferência Midazolam 
 
Midazolam 7,5- 15 mg (tomar 30 minutos antes) 
Diazepam 5 – 10 mg (60minutos antes) 
Lorazepam 1 – 2 mg (2hrs antes) 
Alprazolam 0,5 – 0,75 mg 45 (60 minutos antes) 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
PROTOCOLO DE SEDAÇÃO 
 
➢ Idoso 
 
✓ Nos idosos, a eliminação de certos medicamentos pela urina pode ser prejudicada, por 
apresentarem a função renal diminuída. Isso justifica o emprego de doses menores de 
benzodiazepínicos em idosos (p. ex., lorazepam), para se evitar a maior duração de seus 
efeitos. 
 
OBS: Preferência lorazepam cuja meia-vida plasmática é intermediária entre o triazolam e o 
diazepam. Além disso, tem a vantagem de produzir menor incidência de efeitos paradoxais. 
 
Lorazepam 1mg -tomar 2 hrs antes 
Diazepam 5mg – 60 minutos antes 
Alprazolam 0,25-0,5 mg – 45-60 minutos antes 
Midazolam 7,5 mg – 30 minutos antes 
 
➢ Gestante 
 
1º - Tranquilização não farmacológica (ex. verbal) 
Benzodiazepínicos – risco D fetal (lábio leporino e/ou fenda palatina) 
2º - Sedação inalatória óxido nitroso e oxigênio 
3º agonista de receptores de benzodiazepínicos (Zaleplon, zolpidem, zopiclona) sem 
evidência de teratogênicos. 
 
OBS: caso a sedação mínima por meios farmacológicos seja imperativa, sugere-se a prévia 
troca de informações com o médico obstetra. 
 
➢ Diabético 
 
midazolam, alprazolam, Diazepam ou lorazepam (nos idosos), nas mesmas dosagens 
empregadas para pacientes normais (ASA I). 
A sedação inalatória com a mistura dos gases óxido nitroso e oxigênio é outra boa 
opção, pela segurança, rapidez e previsibilidade de sedação. 
 
OBS: o uso de um benzodiazepínico deve ser considerado como medicação pré-operatória, para 
se evitar o aumento da glicemia por condições emocionais. 
 
➢ Asmático 
 
Via respiratória – inalação da mistura de N2O/O2 
Evitar em pacientes com asma severa persistente 
Via oral 
Midazolam 7,5 mg 20-30 min antes do procedimento 
ou 
Lorazepam 1 mg (para idosos) 2 h antes do procedimento 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE 
ANALGÉSICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
 
PROTOCOLO ANALGÉSICO 
 
➢ ODONTOPEDIATRIA 
 
DOR LEVE A MODERADA 
Dipirona 15mg/kg a cada 4h (não excedendo 4 doses diárias) 
• Geralmente se emprega a solução oral “gotas”, na razão de ½ gota para cada kg de peso 
corporal, até a quantidade máxima de 20 gotas. Como a solução de dipirona tem sabor 
amargo, ela pode ser diluída numa pequena quantidade de suco de frutas. 
Paracetamol 10-15 mg/kg/dose, com intervalos de 6 h entre as doses 
• Geralmente se emprega a solução oral “gotas”, na razão de 1 gota/kg de peso corporal, até 
a quantidade máxima de 35 gotas. Não exceder a cinco administrações, em doses 
fracionadas, em um período de 24 h, pois doses excessivas de paracetamol podem provocar 
dano hepático. 
Ibuprofeno 50 mg/mL, com cada mL contendo 50 mg de ibuprofeno (cada gota 
corresponde a 5 mg). 
• A regra prática para crianças é de 1 gota/kg de peso, em intervalos de 6-8 h. Crianças > 30 
kg não devem exceder à dose máxima de 40 gotas (200 mg). 
 
Procedimentos eletivos 
 
✓ Intervenções de menor complexidade 
 
Medicação pós-operatória: administrar a primeira dose de dipirona solução oral “gotas” (½ gota 
por kg de peso) ou paracetamol solução oral “gotas” (1 gota por kg/peso) logo após a intervenção, 
ainda no ambiente do consultório. Prescrever as doses de manutenção com intervalos de 4 h para 
a dipirona e 6 h para o paracetamol, por um período de 24 h pós-operatórias. Caso a dor persista, 
o responsável deve entrar em contato para novas orientações. 
 
✓ Intervenções de maior complexidade 
 
Medicação pré-operatória 
 
• Para prevenção da hiperalgesia e controle do edema pós-operatório, administrar betametasona 
solução oral “gotas” (0,5 mg/mL), na dosagem de 0,025-0,05 mg/kg de peso corporal, em dose 
única, 30 min antes do procedimento. Como regra prática, empregar 1-2 gotas da solução/kg de 
peso corporal, de acordo com o tipo de intervenção. 
• Como alternativa ao uso da betametasona, prescrever ibuprofeno solução oral “gotas” (100 
mg/mL). Adotar a regra prática de 1 gota/kg de peso corporal, iniciando logo após o término da 
intervenção (analgesia preventiva). Crianças > 30 kg não devem exceder à dose máxima de 20 
gotas (200 mg). 
 
Medicação pós-operatória: 
 
dipirona solução oral “gotas” (½ gota por kg de peso). Administrar a primeira dose logo após o 
término da intervenção. Prescrever as doses de manutenção com intervalos de 4 h. Como 
alternativa à dipirona, ibuprofeno solução oral “gotas” 50 mg/mL (1 gota por kg/peso) em 
intervalos de 6-8 h. Caso a dor persista, orientar a mãe ou responsável para que entre em contato 
e receba novas orientações. 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
PROTOCOLO ANALGÉSICO 
 
➢ Adultos e Jovens 
*Nomes genéricos, doses e intervalos usuais, para adultos, dos analgésicos mais 
empregados na clínica odontológica. 
 
Dipirona 500mg a 1g a cada 4 h 
Paracetamol 500-750 mg a cada 6h 
Ibuprofeno 200mg a cada 6h 
Paracetamol 500mg associado à codeína 30 mg a cada 6h 
Tramadol 50mg a cada 8h 
 
➢ Diabéticos 
Desconforto ou dor de intensidade leve: a dipirona ou o paracetamol são indicados 
nas dosagens e posologias habituais. 
intervenções odontológicas mais invasivas, geralmente associadas com dor de maior 
grau de intensidade e edema, uma a duas doses de dexametasona ou betametasona 
podem ser utilizadas com segurança nos pacientes diabéticos com a doença controlada. 
 
➢ Gestante 
 
Qualquer período de gestação: Paracetamol (risco B) de 500-750mg a cada 6h – 
respeitando o limite de 3 doses diárias 
A dipirona sódica não deve ser utilizada durante os três últimos meses de gravidez, 
visto que, embora seja uma fraca inibidora da síntese de prostaglandinas, a 
possibilidade de fechamento prematuro do ducto arterial e de complicações perinatais 
devido ao prejuízo da agregação plaquetária da mãe e do recém-nascido não pode ser 
excluída 
Os analgésicos opioides (p. ex., tramadol, codeína) são classificados nas categorias C 
ou D, devendo ser evitados,pois sua administração em altas doses (ou uso prolongado) 
está associada a anomalias congênitas e depressão respiratória. 
 
➢ Asmático 
 
Dipirona 500 mg ou Paracetamol 750 mg (a cada 4 h) (a cada 6 h) 
*Atenção: a solução oral “gotas” de paracetamol contém metabissulfito de sódio em sua composição 
➢ Odontopediatria 
 
Doses pediátricas: regra prática 
• Dipirona (solucao oral “gotas” com 500 mg/ mL): 0,5-1 gota/kg/peso 
• Paracetamol (solucao oral “gotas” com 200mg/mL): 1 gota/kg/peso 
• Ibuprofeno (solucao oral “gotas” com 50 mg/mL): 1 gota/kg/peso 
• Codeina e tramadol: nao sao recomendados para uso em criancas 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE 
ANESTESIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
PROTOCOLO DE ANESTESIA 
 
➢ ODONTOPEDIATRIA 
• Empregar anestésico tópico antes da injeção 
 
Lidocaína 2% epinefrina 1:100.000 
Lidocaína 2% epinefrina 1:200.000 
Contraindicado para menores de 4 anos (trauma por mordedura) 
Articaina 4% epinefrina 1:100.000 
Articaina 4% epinefrina 1:200.000 
 epinefrina contraindicada (Alergia a sulfitos) 
Prilocaína 3% felipressina 0,03 UI/mL 
Não é contraindicado, mas há risco maior risco de toxicidade (metabolização lenta) 
Mepivacaína 2% epinefrina 1:100.000 
Mepivacaína 3% sem vasoconstritor 
 
• Dose máxima: 
- Prilocaína 3% felipressina 0,03 UI/mL = 6mg/kg 
- Articaina 4% epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 = 7mg/kg 
- Lidocaína 2% epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 = 4,4 mg/kg 
 
 
 
➢ Doença Cardíaca Isquêmica 
 
Bloqueios regionais 
Lidocaína 2% epinefrina 1:200.000 
Prilocaína 3% felipressina 0,03 UI 
Infiltrativa 
Articaina 4% epinefrina 1:200.000 
 
 
 
 
 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
PROTOCOLO DE ANESTESIA 
 
➢ Hipertensão Arterial 
 
ASA I: Sistólica 140-159 
 Diastólica 90-99 
 E pressão arterial controlada ou até 160/100mg no dia da consulta 
 
Medicação pré-anestésica (evita aumento da P.A por emoção) 
Prescrever um BDZ (exemplo: midazolam 7,5 mg) 
Anestesia – preferência menor concentração de vasoconstritor 
Prilocaína 3% felipressina 0,03 UI/mL (no máximo 3 tubetes) 
Lidocaína 2% epinefrina 1:100.000 (no máximo 2 tubetes) 
Lidocaína 2% epinefrina 1:200.000 (no máximo 4 tubetes) 
Articaina 4% epinefrina 1:100.000 (no máximo 2 tubetes) 
Articaina 4% epinefrina 1:200.000 (no máximo 4 tubetes) 
 
ASA II: Sistólica maior ou igual 160 e menor ou igual 180 
 Diastólica maior ou igual 100 menor e igual 110 
*OBS: Só atender urgências 
 
Prilocaína 3% felipressina 0,03 UI/mL (no máximo 2-3 tubetes) 
 
➢ Gestante 
 
Normal/ hipertensão controlada/ diabete controlada 
Lidocaína 2% epinefrina 1:100.000 
Lidocaína 2% epinefrina 1:200.000 
História de anemia 
Lidocaína 2% epinefrina 1:100.000 
Lidocaína 2% epinefrina 1:200.000 
Hipertensão descontrolada 
Prilocaína 3% felipressina 0,03 UI/mL (preferência) 
Mepivacaina 3% sem vasoconstritor 
Hipertensão descontrolada e história de anemia 
Mepivacaína 3% sem vasoconstritor 
 
*Dose máxima: 2 tubetes (3,6mL) por sessão independente da solução anestésica. 
Obs: sempre que possível, as soluções anestésicas para uso em gestantes devem conter um vasoconstritor em sua 
composição, com o objetivo de retardar a absorção do sal anestésico para a corrente sanguínea, aumentando o tempo 
de duração da anestesia e reduzindo o risco de toxicidade à mãe e ao feto 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
PROTOCOLO DE ANESTESIA 
 
➢ Diabético 
 
pode-se sugerir que as soluções anestésicas locais que contêm epinefrina podem ser 
empregadas em diabéticos dependentes ou não de insulina, em qualquer procedimento 
odontológico eletivo (cirúrgico ou não), obedecendo-se às doses máximas recomendadas para 
cada anestésico, além do cuidado de se fazer injeção lenta após aspiração negativa. 
 
➢ Asmático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lidocaína 2%, Mepivacaína 2% ou Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 
história de alergia aos sulfitos: Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/mL 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE 
ANTIBIÓTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
PROTOCOLO DE ANTIBIÓTICO 
 
✓ É preferível que os antibióticos sejam tomados 1 h antes ou 2 h após as grandes 
refeições, pois, se não há nada no estômago, a passagem do medicamento para o intestino 
é mais rápida e sua absorção, acelerada (o duodeno é o principal local de absorção de 
fármacos). Apesar de haver maior proteção à mucosa gástrica quando o estômago está 
cheio, o bolo alimentar diminui o contato da parede estomacal com o fármaco, reduzindo 
sua passagem para o intestino e, consequentemente, seu grau de absorção. 
 
➢ ADULTO 
 
Antibiótico Dose de manutenção Intervalo usual 
Penicilina V 500 mg 6 h 
Ampicilina 500 mg 6 h 
Amoxicilina 500 mg 8 h 
Amoxicilina 875 mg 12h 
Metronidazol 250mg 8 h 
Metronidazol 400mg 12h 
Amocixilina + clavulanato K 500mg+ 125mg 8h 
Cefalexina 500 mg 6h 
Eritromicina 500 mg 6h 
Claritromicina 500 mg 12h 
Azitromicina 500 mg 24 h 
Clindamicina 300mg 8h 
 
➢ ODONTOPEDIATRIA 
*Duração dos antibióticos: Inicialmente por 3 dias acompanhando o quadro a cada 24horas. 
Antes de completar 72hrs fazer uma reavaliação clínica e decidir se mantém ou não. 
Profilaxia de endocardite: 
Amoxicilina 50mg/kg via oral 1hora antes do procedimento 
Penicilina V 50mg/kg via oral 1hora antes do procedimento 
Ampicilina 50mg/kg via oral 1hora antes do procedimento 
Alergia a penicilina 
Cefalexina 50mg/kg via oral 1 hora antes do procedimento 
Cefradoxil 50mg/kg via oral 1 hora antes do procedimento 
Claritromicina 15mg/kg via oral 1 hora antes do procedimento 
Azitromicina 15mg/kg via oral 1 hora antes do procedimento 
Criança incapaz de realizar via oral 
Ampicilina 50mg/kg via IM ou IV 30 minutos antes do procedimento 
Alergia a penicilina e incapaz de realizar via oral 
Cefazolina 25 mg/kg por via IM ou IV 30 minutos antes do procedimento 
Clindamicina 20 mg/kg por via IV 30 minutos antes do procedimento 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
PROTOCOLO DE ANTIBIÓTICO 
Infecções em fase inicial: 
Dose de ataque: 
 Amoxicilina 30-40 mg/kg antes da anestesia 
 Penicilina V 30-40 mg/kg antes da anestesia 
Dose de manutenção: 
Amoxicilina 15-20 mg/kg a cada 8 horas 
Penicilina V 15 mg/kg a cada 6 horas 
Alergia a penicilina 
Dose de ataque: 
Eritromicina na forma de estearato 20mg/kg 
Dose de manutenção: 
Eritromicina na forma de estearato 10mg/kg a cada 6 horas 
Infecções em fase mais avançada: 
Dose de ataque: 
 Amoxicilina 30-40 mg/kg antes da anestesia 
Dose de manutenção: 
Amoxicilina 15-20 mg/kg a cada 8 horas associado com benzoilmetronidazol 7,5mg/kg a cada 
8 horas 
Alergia a penicilina 
Dose de ataque: 
Claritromicina 15 mg/kg 
Azitromicina 20mg/kg 
Dose de manutenção: 
Claritromicina 7,5mg/kg a cada 12 horas 
Azitroomicina 10mg/kg a cada 24 horas 
 
➢ Gestante 
 
As penicilinas (penicilina V ou amoxicilina) são os antibióticos de primeira escolha, nas dosagens e posologias habituais. 
Mais uma vez, deve-se ressaltar que as penicilinas são praticamente atóxicas, por agirem numa estrutura que somente as 
bactérias possuem (parede celular), não causando danos ao organismo materno e ao feto. 
Alergiaàs penicilinas, deve-se optar pela eritromicina, preferencialmente sob a forma de estearato, ao invés de estolato, 
já que esta última apresenta um maior potencial hepatotóxico. 
tratamento de infecções em fases mais avançadas, quando invariavelmente predominam bactérias anaeróbias gram-
negativas, pode-se associar o metronidazol (risco fetal B) à amoxicilina, nas dosagens habituais. 
Reserva-se a clindamicina (risco B) para gestantes alérgicas às penicilinas 
OBS: As tetraciclinas (categoria D) têm seu uso contraindicado durante a gestação. Isso porque são capazes de se ligar à 
hidroxiapatita e provocar uma coloração acastanhada dos dentes, assim como hipoplasia do esmalte, inibição do 
crescimento ósseo e outras anormalidades esqueléticas 
➢ Diabético 
Quando a profilaxia antibiótica for indicada, recomenda-se o regime de dose única de amoxicilina 1 g (claritromicina 500 
mg ou clindamicina 600 mg aos alérgicos às penicilinas), 1 h antes do início da intervenção. 
Já as infecções bacterianas bucais previamente existentes, em diabéticos, devem ser tratadas de forma agressiva, pois a 
relação entre DM e infecção é bidirecional. A antibioticoterapia, por sua vez, também não difere daquela preconizada para 
os pacientes ASA I, sendo empregados os mesmos grupos de antibióticos, dosagens, posologia e duração do tratamento. 
 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE 
ANTIINFLAMATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
PROTOCOLO DE ANTIINFLAMATÓRIO 
 
➢ Diabéticos 
 
✓ A ação hipoglicêmica da Clorpropamida (antidiabético oral) pode ser potencializada por 
fármacos de alta ligação proteica, como é o caso de alguns anti-inflamatórios não 
esteroides. 
 
os AINEs podem competir com os hipoglicemiantes orais pelos mesmos sítios de ligação às 
proteínas plasmáticas, deslocando-os e deixando-os na forma livre, o que aumentará o efeito 
farmacológico das sulfonilureias e proporcionará um quadro de hipoglicemia. Em termos 
práticos, quando houver indicação do uso dos AINEs em diabéticos, é recomendável que o 
cirurgião-dentista somente os prescreva após trocar informações com o médico que atende o 
paciente. 
 
➢ Gestante 
 
Quando houver necessidade do uso de um anti-inflamatório, empregar a dexametasona ou 
betametasona, em dose única de 2-4 mg, pois há evidências de que os corticosteroides 
(categoria C) não apresentam riscos de teratogenicidade em humanos 
Obs: A aspirina e os anti-inflamatórios não esteroides (categorias C ou D) também devem ser 
evitados, principalmente no último mês de gestação, pela possibilidade de prolongamento do 
trabalho de parto, sangramento materno, fetal ou neonatal, fechamento prematuro do ducto 
arterial do feto, além de alterações na circulação pulmonar e redução do fluxo sanguíneo 
renal.1 
 
➢ Asmático 
 
Betametasona ou Dexametasona 4 mg em dose única 1 h antes do procedimento 
 
➢ Odontopediatria 
A Anvisa determinou que todo medicamento que contenha diclofenaco sódico ou potássico, 
seja qual for a forma farmacêutica, é contraindicado em crianças < 14 anos, exceto em caso 
de artrite juvenil crônica. 
O produtor de nimesulida, em maio de 2005, desaconselhando seu uso em crianças < 12 
anos, devido ao relato de dois episódios de síndrome de Reye em Portugal, possivelmente 
associados ao seu uso. 
os AINEs devem ser prescritos para crianças e adolescentes apenas quando apresentarem 
sintomas refratários ao uso de dipirona ou paracetamol, ou caso se trate de doenças 
reumatológicas crônicas como artrite juvenil ou febre reumática. 
Em cirurgias mais invasivas, como a remoção de dentes inclusos ou supranumerários, 
quando a intensidade da dor e o edema são mais pronunciados, dá-se preferência ao uso dos 
corticosteroides (betametasona ou dexametasona) por via oral, em dose única pré-operatória, 
complementado pelo uso de um analgésico após a intervenção. Como alternativa aos 
corticosteroides, optar pelo ibuprofeno, o único anti-inflamatório não esteroide aprovado 
para uso em criancas, de acordo com o FDA (Food and Drug Administration), órgão que 
regulamenta o uso de medicamentos nos Estados Unidos. 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade 
 
PROTOCOLO DE ANTIINFLAMATÓRIO 
➢ Adulto 
 
Duracao do tratamento com os AINEs deve ser estabelecida por um periodo maximo de 48 a 
72 h. Se o paciente acusar dor intensa e exacerbacao do edema apos esse periodo, o profissional 
devera suspeitar de alguma complicacao de ordem local e agendar uma nova consulta para 
reavaliar o quadro clinico.8 Portanto, nos procedimentos odontológicos cirurgicos eletivos ou 
nos casos de dor ja instalada (desde que a causa tenha sido removida), nao há evidencias 
cientificas que justifiquem a prescrição dos AINEs de forma cronica (4, 5 dias ou mais), como 
muitos dentistas ainda fazem. 
 
 
 
 
 
* dexametasona ou a betametasona sao os farmacos de escolha, pela maior potencia anti-
inflamatoria e duracao de acao, o que permite muitas vezes seu emprego em dose única ou por 
tempo muito restrito. 
* o regime analgesico mais adequado para empregar os corticosteroides e o de analgesia 
preemptiva (introduzido antes da lesão tecidual). Em adultos, essa dose e, em geral, de 4 a 8 mg, 
administrada 1 h antes do inicio da intervencao. Em criancas, no caso de intervencoes mais 
invasivas, emprega-se a solucao oral “gotas” de betametasona (0,5 mg/mL), obedecendo a regra 
pratica de 1 gota/kg/peso corporal, em dose unica, 1 h antes do procedimento. 
* Sao contraindicacoes absolutas ao uso dos corticosteroides: pacientes portadores de doencas 
fúngicas sistemicas, herpes simples ocular, doencas psicoticas, tuberculose ativa ou os que 
apresentam historia de alergia aos farmacos deste grupo 
 
 
 
Por: Tatyane Ferreira 
Referência: Terapêutica medicamentosa em odontologia, 3ºed, Eduardo Andrade

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