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Pontifícia Universidade Católica do Paraná Curso de Odontologia Disciplina de Introdução à Prótese Profª Bárbara Pick Ornaghi Sequência para confecção de Prótese Fixa I. ETAPAS PRÉ-PROTÉTICAS: 1. Anamnese, exame clínico e radiográfico (rx periapical INSERÇÃO ÓSSEA E CONDIÇÃO ENDODÔNTICA) 2. Avaliação periodontal e endodôntica 3. Moldagem de estudo superior e inferior em alginato → Modelos de estudo 4. Registro oclusal em MIH 5. Registro do arco facial e montagem dos modelos no ASA 6. Avaliação da oclusão 7. Definição do plano de tratamento 3 OPÇÕES II. ETAPAS PROTÉTICAS: 1. Prótese provisória: a) Técnica direta b) Técnica indireta 2. Retentor intrarradicular (somente para dentes tratados endodonticamente): a) Direto b) Indireto 3. Preparo do remanescente dentário conforme os princípios mecânicos e biológicos. 4. Moldagem de trabalho com material elastomérico → Modelo de trabalho com troquel e confecção da infra-estrutura da prótese (coping metálico ou de cerâmica) 5. Prova da infra-estrutura, registro oclusal com resina de baixa contração de polimerização sobre a infra-estrutura e moldagem de transferência GRANDE IMPORTÂNCIA MARGEM GENGIVAL → Modelo de trabalho sólido para aplicação do material de revestimento (cerâmica ou resina) 6. Prova do material de revestimento, ajustes funcionais e estéticos → Glaze 7. Cimentação da prótese fixa finalizada. RODRIGO – GESSOS Gesso (alternativa à resina epóxica e eletro-revestimento) : Sulfato de Cálcio diidratado (gipsita) – natureza Sulfato de Cálcio hemiidratado (gesso comercial) – com a espatulação, ele retorna ao estado diidratado Indicações: moldagens, confecção de modelos, aglutinante para revestimentos; - Os gessos se diferem entre si apenas em composição física dos cristais: a) Tipo II: Comum, 100g – 50ml b) Tipo III: Pedra, 100g – 32ml c) Tipo IV: Pedra de alta resistência (especial), 100g – 24ml d) Tipo V: Alta resistência e alta expansão. Utilizado amplamente em próteses 1) QUANTOS E QUAIS OS TIPOS DE GESSO PROPRIEDADES DO GESSO 1) Resistência: Inversa à quantidade de água. Definida pelo ambiente de aquecimento da gipsita bruta - Em ambiente seco: gesso comum, poroso – cristais porosos e muita água para mistura - Na presença de vapor d’água: alta resistência, denso – cristais densos e irregulares e quantidade moderada de água - Na presença de cloreto de cálcio: alta resistência e alta expansão, altamente denso- cristais altamente densos e pouca quantidade de água A resfriação do gesso após o pico de aquecimento não indica que se pode separar o modelo da moldagem, apenas uma margem de cristalização madura (45 min) que continua em até 48h. Quantidade de água para espatulação teórica: 100g – 19ml 2)EXPLICAÇÃO PARA OS DIFERENTES ML A quantidade de água para espatulação prática: o necessário para trabalhar, depende da forma dos cristais de gesso 3) VARIÁVEL DE MANIPULAÇÃO DIRETAMENTE INFLUENCIADA PELO TIPO DE CRISTAL DE GESSO Proporção água:pó 2) TEMPO DE PRESA Inicial: tempo de vazamento e perda de brilho superficial – 8 a 16 min Final: “completa” – 45 a 60 min; Separar modelo e molde para não haver migração da água do alginato para o gesso, causando porosidades e deformações Cristalização mais rápida: água morna, tempo de espatulação alto, resíduos de alginato e gesso Cristalização mais tardia: fluidos, água fria, umidade (pote aberto) 4) CONSEQUÊNCIA DE DEIXAR O POTE ABERTO Presa prolongada devido formação de pré-cristais. 3) REPRODUÇÃO DE DETALHES Porosidade e rugosidade dos gessos; Viscosidade (tixotrópicos); Molhamento do material de impressão 4) DUREZA E RESISTÊNCIA À ABRASÃO Desgaste na manipulação 5) PRECISÃO DIMENSIONAL Choque de cristais 5) A REAÇÃO DO GESSO É DE REDUÇÃO DOS AGENTES (EXOTÉRMICA), PORÉM RESULTA EM UMA EXPANSÃO PELO CHOQUE DE CRISTAIS
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