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Trabalho de Arranjos Físicos

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Aluno (a): Luis Celso da Silva Torres Mat. 114671040 Curso: Engenharia De Produção
	Disciplina: Arranjos Físicos 
Professora: Jayme de Almeida
	Turno: Noite
	 Trabalho: Descreva os três tipos de Arranjos Físicos Ágil, Linear 80/40 e Distribuído.
	Data: 16 /11/ 2016
 Unidade Bangu – 2016.2
 
 Arranjos Físicos
1.Conceituando arranjo físico (layout)
 Layout é uma palavra da língua inglesa que faz parte da terminologia de diversas áreas profissionais. A título de exemplo pode-se citar que em editoração e diagramação significa a forma de organização de elementos textuais e gráficos nas páginas de um documento (COUTO, 1961, p.168). Já, no projeto de circuitos eletrônicos, significa a disposição dos componentes na placa de circuito impresso (WEIGEL, 2005, p.56). Em manufatura este termo está relacionado com a disposição dos recursos de produção na instalação industrial (GROOVER, 1987, p.27). Dessa forma nota-se que o conceito geral para layout é o mesmo e, de acordo com Ferreira (1988, p.389), há um brasileirismo para esse termo. leiaute. Substantivo masculino. Brasileirismo 1. Populares. Esboço de anúncio, em que se apresentam ressaltados os seus diversos elementos (título, texto, ilustração etc.).
2. Por extensão. Esboço, projeto, planejamento ou esquema de uma obra, apresentados graficamente.
3. Distribuição física de elementos num determinado espaço. Com relação aos trabalhos em língua portuguesa não há uma padronização. Autores como Torres (2001), Porto et al. (2002) e Martins et al. (2003) usam a palavra layout em seus textos. Seu equivalente em português também é usado em diversos trabalhos, podendo-se citar como exemplo, Lucero (2001) e Rodrigues, Branco e Rosa (2003). Com frequência o termo arranjo físico aparece juntamente com outros termos como, por exemplo, em Fischer (2000), Tavares (2000), Torres (2001) e Zattar (2004). Neste trabalho foi dada preferência aos termos existentes na língua portuguesa, mas sempre apresentando a nomenclatura original.
4. Desenvolvimento dos arranjos físicos clássicos Em toda a história da humanidade, cita Huberman (1936, p.51), o crescimento do mercado constitui sempre um tremendo incentivo ao crescimento da produção. Sendo assim o desenvolvimento de novos arranjos físicos ocorre pela necessidade de adaptação a novas realidades. O surgimento da indústria foi um processo lento. Do século XVI ao XVIII os artesões independentes da Idade Média desapareceram e em seu lugar surgiram os assalariados. Os trabalhadores eram divididos em grupos de acordo com o tipo de técnica necessária para operar os processos (BLACK, 1991, p.47). Essa organização é denominada atualmente como arranjo físico funcional, por processo ou departamental (OLIVERIO, 1985, p.174). Grandes produtos como embarcações e motores a vapor necessitam de uma disposição diferente devido à sua inerente dificuldade de movimentação. Nesta situação a organização é denominada arranjo físico de posição fixa (GROOVER, 1987, p.28) ou arranjo físico posicional (OLIVERIO, 1985, p.174). No início do século XX o industrial Henry Ford (1863-1947) desejava executar grandes produções de automóveis com sua empresa Ford Motor Company, fundada em 1903. Entre 1905 e 1908, inspirado por F. W. Taylor, introduziu a linha de montagem, implantando a subdivisão do trabalho, a análise dos movimentos e o sequenciamento das operações. Foà (1978, p.699) cita que a montagem de um componente requeria 20 minutos quando executada por um único operário e apenas 5 minutos depois de dividida e organizada em 29 operações. Conforme Tompkins et al. (1996, p.288) essa forma de organização é denominada de arranjo físico linear ou por produto.
4.1 Arranjos físico em linha 
 Também é denominado de arranjo físico linear, arranjo físico por produto, productflow layout, product layout e flow shop. Black (1991, p.58) acrescenta que quando o volume de produção se torna muito grande, especialmente na linha de montagem, este arranjo físico é chamado de produção em massa. A disposição dos locais de trabalho obedece a sequência de processamento do produto buscando otimizar a movimentação de material (OLIVERIO, 1985, p.175). Os 3 CARTER, C. F., Jr., Trends in machine tool Development and applications, Proceedings of 2nd International Conference on Product Development and Manufacturing Technology, 1971, London: MacDonald & Co., 1972. equipamentos são especializados para se dedicarem à fabricação de um produto em particular e também é comum existirem máquinas duplicadas para balancear o fluxo (BLACK, 1991, p.58). Esse balanceamento significa que o tempo total de trabalho em cada estação é praticamente o mesmo, reduzindo o tempo ocioso. Groover (1987, p.28) destaca a grande rigidez deste arranjo físico, adotado somente quando o volume de produção justifica o investimento, que é extremamente alto. Enquanto um arranjo físico funcional pode ser elaborado aos poucos o arranjo físico em linha deve ser implantado de uma só vez.
 A Figura abaixo apresenta uma representação para este arranjo físico.
Figura - Arranjo físico em linha
Em resumo este arranjo físico tem as seguintes características:
• Manuseio reduzido de material;
• Simples controle de produção;
• Pequena quantidade de material em processo;
• Uso de equipamentos especiais;
• Investimento total inicial elevado;
• Baixa flexibilidade (mudanças no produto podem levar a obsolescência da
linha);
• Grande produtividade;
• Se uma máquina para a linha toda interrompe suas atividades;
• Requer menor habilidade do pessoal (as atividades são específicas e
repetitivas).
4.2 Arranjo físico ágil
Apesar desse nome o arranjo físico ágil (agile layout) não é um tipo específico de
configuração de chão de fábrica. Benjaafar, Heragu e Irani (2002, p.71) usam esta
denominação quando a instalação permite frequentes reconfigurações na disposição dos
equipamentos. Quando necessário o arranjo físico é reprojetado para maximizar o
desempenho operacional ao invés de minimizar o custo de movimentação de material.
Porém os autores acrescentam que capturar a relação entre a configuração do arranjo físico
e o desempenho operacional é muito difícil.
Montreuil et al. (1993, p.1) também destacam que o problema de reprojeto não é
grave se as estações de trabalho são leves e fáceis de serem movidas, fazendo com que a
mudança de leiaute seja rápida e de baixo custo. Benjaafar, Heragu e Irani (2002, p.65)
citam as máquinas portáteis (portable machine) como uma forte tendência para solucionar
as dificuldades e custos de alteração da distribuição física.
4.3 Arranjo físico distribuído
Benjaafar, Heragu e Irani (2002, p.66) mostram que este arranjo físico é definido pela
distribuição das estações de trabalho por todo o chão de fábrica, como mostra a Figura
Figura 11, onde é feita uma comparação entre um leiaute funcional e um leiaute distribuído.
O objetivo é permitir que a instalação suporte flutuações no volume de produção e nos
padrões de fluxo de material. Segundo esses autores “os planejadores podem encontrar
facilmente fluxos eficientes para uma larga faixa de volume e conjunto de produtos” (p.66,
grifo nosso).
A Tabela 1 resume a questão relacionada à nomenclatura. Nota-se a opção de não se
utilizar o termo holônico com relação a este tipo de configuração.
Tabela 1 - Nomenclatura relacionada ao arranjo físico distribuído
Nomes Sinônimos
Arranjo físico distribuído
Arranjo físico aleatório
Arranjo físico disperso
Arranjo físico espalhado
Arranjo físico parcialmente distribuído –
Arranjo físico maximamente distribuído Arranjo físico holográfico
Apesar da influência das pesquisas de Benjaafar e Sheikhzadeh (2000) e Lahmar e
Benjaafar (2002b) este trabalho não irá diferenciar arranjo físico distribuído e arranjo físico
aleatório, adotando a mesma postura de outros autores. Nesses dois artigos as figuras e
tabelas comparam quatrotipos de arranjos físicos: funcional, maximamente distribuído,
aleatório e distribuído. Porém os textos não definem o que é um arranjo físico distribuído e
nem como ele é gerado, ao contrário dos outros três. O arranjo físico parcialmente
distribuído também é abordado nesses dois trabalhos.
5. O Arranjo Físico Distribuído
O trabalho de Montreuil e Venkatadri (1991) apresentou o arranjo físico distribuído.
Os autores destacaram que em um ambiente externo extremamente volátil o conjunto de
produtos muda com frequência, de forma rápida e drástica, sendo impossível reconhecer um
padrão de fluxo estável. As únicas entradas estáveis disponíveis para o estudo do projeto do
leiaute estão relacionadas com as estações de trabalho: tipos, número de réplicas de cada
tipo, utilização esperada, tempo de processamento dos lotes transferidos e unidade de carga
equivalente de lotes transferidos (MONTREUIL e VENKATADRI, 1991, p.295).
Os autores assumiram que um sistema inteligente de planejamento e controle da
produção seria capaz de aproveitar as vantagens da proximidade entre estações de trabalho
de diferentes tipos. Quando a instalação não estivesse altamente carregada, as peças que
estariam em uma estação de trabalho de um tipo seriam roteadas para a mais próxima
estação de trabalho do tipo requerido na etapa seguinte do processo de fabricação. Mesmo
que a instalação estivesse mais carregada essa peça seria roteada para a máquina
disponível mais próxima (MONTREUIL e VENKATADRI, 1991, p.295).
A estratégia heurística de projeto foi dividida em duas fases. Para cada tipo de
estação de trabalho, a primeira fase encontra posições minimax8 para cada estação, dado o
número dessas estações. Isto é realizado de forma ótima em um tempo polinomial, caso
sejam adotadas distâncias retilineares, ou de forma heurística quando as distâncias são
computadas usando uma métrica mais complexa. A segunda fase atribui todo o conjunto de
estações de trabalho às locações disponíveis. Um modelo de atribuição linear foi usado para
atribuir as estações às localizações de modo a minimizar a soma, sobre todas as estações,
da distância ponderada entre a localização onde a estação de trabalho foi definida e a
localização minimax computada na fase 1. Em outras palavras, a fase 2 é responsável por
uma relação de compromisso quando duas ou mais estações compartilham uma mesma
posição alvo.
Segundo Francis e White (1974, p.170) a distância retilinear, retangular, metropolitana
ou Manhattam, é uma medida de distância apropriada para um grande número de problemas
de locação.
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