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03 BENEFICIOS DA FISIOTERAPIA NA LESÃO DO

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Cidade 
LONDRINA 
2019 
PEDRO PAULO JUSTINIANO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BENEFICIOS DA FISIOTERAPIA NA LESÃO DO 
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR EM ATLETAS DE ALTO 
RENDIMENTO 
 
 
 Londrina 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BENEFICIOS DA FISIOTERAPIA NA LESÃO DO 
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR EM ATLETAS DE ALTO 
RENDIMENTO 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Norte do Paraná UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em Fisioterapia. 
Orientador: Flávia Kobzinski 
 
 
 
PEDRO PAULO JUSTINIANO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEDRO PAULO JUSTINIANO DA SILVA 
 
BENEFICIOS DA FISIOTERAPIA NA LESÃO DO 
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR EM ATLETAS DE ALTO 
RENDIMENTO 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Norte do Paraná Unopar, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em Fisioterapia. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Londrina, de dezembro de 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho а Deus, por ser 
essencial em minha vida, sendo meu guia 
e portador de todo discernimento, socorro 
presente na hora da angústia, ао meu pai 
Antônio, minha mãe Aparecida e minha 
avó Lucia. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeiro a Deus por ser meu maior incentivador, por me proporcionar forca 
e muito discernimento durante este projeto de pesquisa, e muita saúde e forças para 
chegar até o final. 
Sou grato à minha família pelo apoio que sempre me deram durante toda a minha 
vida, aos meus pais Antônio Justiniano e Aparecida de Oliveira. 
Deixo um agradecimento especial a minha avó Lucia Boroff (in memoriam) pelo 
incentivo e por sua dedicação de toda sua vida por mim. 
Também quero agradecer aos meus amigos Lorena Balsa, Rafael Lopes, Mariana 
Beffa, Aline Echamend e Guilherme Schuster por estar comigo em toda caminhada 
acadêmica e desde a infância presenciar sempre minhas conquistas. E aos demais 
que estiveram comigo durante toda jornada. 
Aos meus amigos de faculdade, que me apoiaram e me deram suporte sempre, e 
meus professores acadêmicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‘’ Homens fortes criam tempos fáceis e tempos 
fáceis geram homens fracos, mas homens 
fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis 
geram homens fortes.’’ 
 (Proverbio oriental) 
 
SILVA, Pedro Paulo Justiniano. Benefícios da fisioterapia na lesão do ligamento 
cruzado anterior em atletas de alto rendimento. 2019. 32 paginas. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Fisioterapia) –UNOPAR, Universidade Norte do Parana, 
Londrina, 2019. 
 
 
RESUMO 
 
A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é atualmente uma das lesões ortopédicas 
mais comuns e frequente em indivíduos atletas, devido a complexidade anatômica da 
articulação do joelho. A reabilitação funcional do joelho é um dos principais fatores 
que contribui para o sucesso da cirurgia de reconstrução do LCA. Diante da evolução 
das técnicas cirúrgicas houve um aprimoramento das técnicas fisioterápicas, tornando 
aceitável uma reabilitação mais precoce e segura que possibilita ao paciente um 
retorno mais rápido e eficiente às atividades esportivas, sem as complicações 
comumente associadas aos longos períodos de imobilização. O presente estudo tem 
como principal objetivo dar ênfase de quais as pré disposições para lesão e tratamento 
fisioterápico na lesão do LCA. Primeiramente, realizamos uma revisão sobre a 
anatomia do joelho. Nos capítulos posteriores, conceituamos a fisiologia e 
fisiopatologia e por último realizamos uma abordagem sobre a importância da 
fisioterapia no pós-operatório. 
 
Palavras-chave: Lesão; Ligamento Cruzado Anterior; Fisioterapia, Joelho, 
Reabilitação. 
 
 
SILVA, Pedro Paulo Justiniano. Benefícios da fisioterapia na lesão do ligamento 
cruzado anterior em atletas de alto rendimento. 2019. 32 paginas. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Fisioterapia) –UNOPAR, Universidade Norte do Parana, 
Londrina, 2019. 
 
ABSTRACT 
Anterior cruciate ligament injury (CSF) is currently one of the most common and 
frequent orthopaedic lesions in athletes due to anatomical complexity of the knee joint. 
The functional rehabilitation of the knee is one of the main factors contributing to the 
success of the surgery of LCA reconstruction. In view of the evolution of the surgical 
techniques there was an improvement of the physiotherapeutic techniques, making 
acceptable an earlier and safer rehabilitation that allows the patient a faster and 
efficient return to the sports activities, without complications commonly associated with 
long periods of immobilization. The main objective of this study is to emphasize the 
pre-dispositions for injury and physiotherapy treatment in the lesion of the CSF. First, 
we performed a review of the anatomy of the knee. In the later chapters, we 
conceptualize the physiology and physiopathology and finally we have an approach 
about the importance of physiotherapy in the postoperative period. 
 
 
 
Key-words: Injury; Anterior cruciate ligament; Physiotherapy, knee, rehabilitation.
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10 
2. ANATOMIA E BIOMECÂNICA DO JOELHO .................................................... 13 
2.1 MUSCULOS........................................................................................................15 
2.2 MENISCOS.........................................................................................................15 
2.3 LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR LCA........................................................16 
3. MECANISMO DE LESÃO DE LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ............... 17 
3.1 FATORES NEUROMUSCULARES....................................................................19 
3.2 FATORES ANATOMICOS..................................................................................20 
4. REABILITAÇÃO E TRATAMENTO ................................................................... 22 
4.1 TRATAMENTO DE LCA.....................................................................................23 
4.2 TREINAMENTO PROPRIOCEPTIVO COMO FORMA DE TRATAMENTO 
PARA LESAO DE LCA.............................................................................................24 
4.3 TREINAMENTO PLIOMETRICO COMO FORMA DE TRATAMENTO PARA 
LESAO DE LCA.........................................................................................................26 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 29 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Ligamento Cruzado Anterior é um dos ligamentos mais lesionados no joelho 
e seu tratamento gera muita debate. No passado uma lesão LCA poderia conter com 
a carreira de um atleta ou era necessário se passar por uma cirurgia onde poderia ter 
uma reabilitação de um ano ou mais e todo esse tempo de inatividade fez dessa lesão 
um "castigo" para os atletas. A ruptura do LCA pode proceder em uma inabilidade 
significativa pois, impossibilita a movimentação, gera dor, instabilidade, falta de 
equilíbrio e a coordenação é problemática. E por isso a fisioterapia procuram dedicar-
se muito mais na eficiência de um tratamento e atualmente a lesão do LCA passou a 
ser mais bem compreendida e mais bem tratada. 
A articulação do joelho é composta pelo fêmur, patela e a tíbia. A ligação desses 
ossos e de outrasestruturas anatômicas permite que o joelho concretize movimentos 
de flexão e extensão, podendo realizar a rotação, quando o joelho estiver flexionado. 
Essa articulação pode ser considerada como gínglimo ou em dobradiça, unindo dois 
ossos longos em superfícies articulares pouco côngruas, permanecendo vulnerável a 
diversas lesões traumáticas, sendo a mais comum as lesões do ligamento cruzado 
anterior (LCA). O ligamento cruzado anterior (LCA) tem grande importância na 
mecânica da articulação do joelho, pois, unido com as estruturas ativas, é o principal 
elemento passivo responsável pelo domínio da translação anterior da tíbia, chegando 
a absorver cerca de 86% das forças de deslocamento anterior. Passando por entre os 
côndilos do fêmur, o LCA se estende desde a face póstero-medial do côndilo lateral 
do fêmur até a espinha da tíbia. 
Muitas pesquisas, estudos que se relata uma incidência aumentada de lesões 
ao nível do LCA em mulheres em relação aos homens onde alguns autores indicam 
proporções de até oito casos em mulheres para cada homem, indicando ser este um 
sério caso de saúde coletiva. Além disso, mulheres que praticam esportes envolvendo 
a aterragem e o pivoteamento sofrem 4 a 6 vezes mais lesões que homens. 
O crescimento da atividade esportiva pelo mundo e a vasta quantidade de 
equipes, e atletas de alto rendimento, com inúmeras horas de treino e alta intensidade, 
favoreceu um aumento no número das lesões traumáticas graves, principalmente no 
joelho, sendo a rotura do ligamento cruzado anterior (LCA) uma das lesões mais 
reportadas na literatura que acontecem nessa articulação, por fadiga muscular, uso 
excessivo de uma mesma musculatura, períodos intensos e longos de competições. 
 
 
 
O tratamento de lesões deste tipo é de grande importância, de modo que o 
retorno do paciente ao seu nível prévio de atividade, ou seja o alto nível, preparada 
para grandes performances, seja objetivo principal da reabilitação. 
No que tange à reabilitação das lesões do joelho é indiscutível o papel da 
Fisioterapia. Para tanto, o profissional desta área do conhecimento deve ter um 
adequado repertório de conhecimentos sobre diagnóstico, que atualmente é realizado 
com base no exame clínico, pois uma avaliação detalhada é extremamente importante 
para que proponha futuras intervenções. Os métodos e recomendações de 
diagnóstico/reabilitação estão em permanente discussão no âmbito da Medicina e 
Fisioterapia. 
Dentre as estratégias de prevenção de lesões no LCA, e em pós um tratamento 
não conservador a fisioterapia vem atuar com objetivos que vão varias de acordo com 
a fase da reabilitação, segundo o protocolo de Kisner, traçando objetivos e condutas 
especificas para a reabilitação 100 % de cada atleta. Alguns tipos de treinamento de 
aterragem de saltos associado ao treinamento pliométrico, treinamento de força com 
especial atenção na interação entre o quadríceps e a musculatura posterior de coxa, 
treinamentos proprioceptivos e mecanismos de equilíbrio são usados dentro dessas 
condutas traçadas nesses períodos. 
Quais os principais motivos de lesão de ligamento cruzado anterior em atletas 
de alto rendimento, e qual a contribuição da fisioterapia na prevenção e reabilitação 
da lesão? Diante de tantos estudos de caso, e diversas literaturas, os maiores fatores 
de risco para lesão de LCA apresentam um grande leque de motivos dentre tais 
fatores, assumem maior importância as características anatômicas, neuromusculares, 
ambientais, hormonais e entre outras. Após um tratamento cirúrgico a fisioterapia 
entra com intuito de promover gradativamente a reabilitação do atleta, usando 
protocolos com objetivos e condutas específicos, desde o ganho de amplitude de 
movimento da articulação ao ganho de força para a musculatura e estabilidade 
articular. 
Diante do exposto o trabalho vai relatar os principais fatores de risco que levam 
a lesão de ligamento cruzado anterior em atletas de alto rendimento e a influência 
fisioterapêutica na prevenção e reabilitação. Para tanto, os objetivos específicos 
foram: analisar a anatomia e biomecânica do joelho, compreender o mecanismo da 
lesão do ligamento cruzado anterior e sua ligação com atletas de alto rendimento e 
 
 
 
indicar os benefícios da fisioterapia na prevenção e reabilitação do LCA em atletas de 
alto rendimento. 
A metodologia de pesquisa é uma revisão bibliográfica. Com artigos 
pesquisados, publicados nos últimos quinze anos. Tendo locais de busca e pesquisa, 
livros como: Reabilitação Física das Lesões Desportivas, Anatomia do corpo em 
movimento: ossos, músculos e articulações, Fisioterapia em Movimento, Ortopedia e 
Traumatologia: Princípios e prática, Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e 
Técnicas, principais artigos: Protocolo de reabilitação após reconstrução de ligamento 
cruzado anterior, Modelo biomecânico do joelho humano, Efeito da fadiga muscular 
local na propriocepção do joelho, sites de bancos de dados como SciELO e Google 
Acadêmico, revista: RBO Revista Brasileira de Ortopedia. As principais palavras 
chaves durante as pesquisas foram: Lesão, Ligamento cruzado anterior, atleta, 
reabilitação, fisioterapia, prevenção, anatomia, joelho. 
 
https://viacarreira.com/google-academico-como-encontrar-artigos-cientificos-101226/
https://viacarreira.com/google-academico-como-encontrar-artigos-cientificos-101226/
 
 
 
2. ANATOMIA E BIOMECÂNICA DO JOELHO 
 
A articulação do joelho é composta por três faces articulares, compõem duas 
articulações diferentes dentro de uma única cápsula, sendo elas patelofemoral e 
tibiofemoral. As duas articulações são próximas, porém a patelofemoral é considerado 
uma articulação independente. A articulação do joelho possui grande 
responsabilidade em relação a estabilidade e amplitude de movimentos do joelho. O 
fêmur é o maior osso do corpo humano, onde representa cerca de 25% da altura de 
um ser humano. No fêmur possui, em sua região distal, dois côndilos que são disjuntos 
por uma fossa intercondilar, onde o ligamento cruzado anterior é instalado junto com 
o ligamento cruzado posterior. (DUTTON, 2010). 
A articulação tibiofemural é formada pelas extremidades distal do fêmur e 
proximal da tíbia. As faces articulares são as superfícies dos côndilos medial e lateral 
do fêmur e os platôs medial e lateral da tíbia. Esta articulação exibe uma incongruência 
das superfícies articulares que não constata uma firmeza funcional adequada. Os 
côndilos femurais são convexos em todos os planos e são separados na parte 
posterior pela fossa intercondilar, o côndilo lateral e cavidade tibial lateral são menores 
e mais alinhados. (SACCO, 2008). 
A articulação patelofemural é avaliada como sinovial plana, formada pela patela 
que é um osso sesamóide assentando-se internamente a capsula da articulação para 
mover-se com as superfícies anterior e distal em forma de sela dos côndilos femorais. 
A superfície articular da patela contém uma crista vertical elevada separando as 
facetas articulares medial e lateral. (SMITH, 1997). 
A articulação de joelho proporciona mobilidade e estabilidade estendendo e 
encurtando o membro inferior afim de levantar e abaixar o corpo, ou movimentar o pé 
no espaço. Efetua a sustentação de carga quando o indivíduo está em ortostatismo 
simultaneamente com o quadril e tornozelo. Os movimentos fundamentais de joelho 
são extensão e flexão, entretanto pode suceder movimentos fisiológicos de rotação 
lateral e medial, abdução e adução (varo e valgo) e translação anterior e posterior. 
(CASTRO; VIEIRA, 2009). 
O joelho apresenta movimentos funcionais que são basicamente flexão, 
extensão e rotação medial e lateral. A flexão é de aproximadamente 160º, mas 
apresenta alterações para mais ou para menos, considerando o tunos muscular de de 
quadríceps do fêmur. Na extensão, 0º, mas alguns indivíduos podem apresentaralgum grau positivo; assim, irá exibir um padrão de recurvato fisiológico. A rotação 
medial normal é de 40º e lateral de 30º, ambos em flexão de joelho. Desta forma, o 
joelho torna-se completamente estável e não possui movimentos rotacionais de tíbia 
comparado com o fêmur, quando apresentado em extensão total. (MENEZES; 
CAMARGO, 2005). 
A biomecânica de joelho é crucial já que os movimentos conjugados normais 
e anormais de joelho, definem o estresse sobreposto a cartilagem articular, os 
meniscos e os ligamentos. O joelho trabalha em 6 graus de liberdade mostrando flexão 
e extensão, translação (de anterior para posterior, de medial para lateral e axial) 
rotação, adução e abdução. Os ligamentos atuam melhor no momento em que 
recebem carga na direção de sua fibra. A estrutura óssea e os meniscos funcionam 
em sintonia para colocar estresse ao curso das vias ligamentares. Na ocasião que a 
carga exceder a resistência máxima do ligamento este termina a se romper. 
(OLIVEIRA; CHIAPETA, 2018). 
Segundo Nicholas (2003), a classificação aplicada é usada para definir os 
estabilizadores de joelho: 
 Complexo central: ligamento cruzado anterior (LCA) e posterior (LCP) 
menisco medial e lateral 
 Complexo medial: ligamento colateral medial, capsula póstero medial, 
musculo semi membranoso, sartorio gracial e semitendineo. 
 Complexo lateral: trato iliotibial, ligamento colateral, musculo poplíteo e 
musculo bíceps femoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1 MUSCULOS 
 
A articulação do joelho é movimentada e estabilizada pelos músculos que 
inserem esta articulação, sendo a origem na região superior acima do quadril e 
inferiormente sua inserção acima do joelho. O musculo quadríceps é conceituado o 
principal extensor do joelho, tendo o suprimento dos músculos isquiotibiais e sóleo 
quando empregado a cadeia cinética fechada. O quadríceps é constituido pelos 
músculos: Reto femoral, vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio, sendo esses os 
músculos anteriores do joelho. (SANTOS, 2015). 
Durante a prática da flexão de joelho, os músculos, isquiostibiais, gastrocnemio, 
plantar delgado e o poplíteo, são os músculos essenciais para esse movimento. Os 
músculos isquiostibiais são constituídos pelos músculos: bíceps femoral, 
semitendinoso e semimembranaceo. (PENTEADO, 2011). 
A tíbia é o osso localizado na perna, que se articula com a fíbula. Importante 
destacar que apenas a tíbia faz parte da articulação do joelho. A mesma é analisada 
um osso grande, com responsabilidade por suportar o peso da perna. Encontra-se na 
região ântero-medial da perna, paralelamente à fíbula. Faz articulação com o osso do 
fêmur, na região superior. A fíbula é um osso considerado largo e unicamente sua 
extremidade constitui a articulação do joelho. (SANTOS, 2015). 
 
2.2 MENISCO 
 
Os meniscos tanto medial quanto lateral possuem formas de semicírculos. Há 
algumas diferenças anatômicas que caracterizam os dois meniscos. O menisco 
medial é avaliado maior com variações de 40.5 a 45.5mm de comprimento e 27mm 
de largura e possui o formato em forma de “C”, e possui ligações ligamentares ao 
ligamento colateral medial. Já o menisco lateral é em formato semicircular sendo mais 
esférico comparado ao menisco medial, seu corno anterior possui relação próxima a 
inserção do LCA na tíbia. (FERRARI, 2018). 
Os dois meniscos estão evidenciados na direção da região intercondilar. São 
densos perifericamente e mais finos no centro, apresentando concavidades onde os 
respectivos côndilos femorais se assentam. É apontado como um sistema 
biomecânico, com um papel importante no absorvimento de impactos, transição de 
carga, na propriocepção, no acréscimo da estabilidade e também na lubrificação. 
Porém, as mais importantes funções são conduzir cargas tibiofemorais e suavizar a 
 
 
 
pressão na cartilagem articular. Sua função é primeiramente mecânica, distribuindo o 
contato das superfícies articulares e ampliando a área de contato da articulação. 
(NORKIN, 2001). 
 
2.3 LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR LCA 
 
Um dos fundamentais ligamentos que juntam o fêmur à tíbia é o LCA, 
impedindo que a tíbia realize o movimento de deslizamento anteriormente ao fêmur; 
além disso, ele garante uma estabilidade no movimento de rotação do joelho. Esses 
benefícios que o LCA proporciona à articulação do joelho podem ser cessados por 
lesões ou desgaste desse ligamento, podendo causar dor, fragilidade ou perda de 
função. (PINHEIRO; SOUSA, 2015). 
O LCA é composto por duas partes entrelaçadas e cruzadas: a ântero- medial 
que é tencionada durante a realização do movimento de flexão do joelho e o póstero-
lateral, que é tencionado durante o movimento de extensão do joelho. Esse ligamento 
é fixado ao lado interno do côndilo lateral do fêmur tendo origem na fossa 
intercondiliana anterior da tíbia. (PENTEADO, 2011). 
A ativação muscular realiza uma resposta a sobrecarga articular que pode ser 
notada pelo mecanismo de feedback. Quando são aplicadas altas forças anteriores à 
tíbia, o ligamento cruzado anterior é alongado, fazendo com que seus receptores 
gerem um estímulo que resulta em contração dos músculos posteriores da coxa, que 
irão prevenir o deslocamento anterior excessivo da tíbia. (SANTOS; MEJIA, 2011). 
No decorrer da flexão do joelho entre 90° e 120°, as fibras anteroinferiores do 
LCA estão relaxadas e as postero superiores estão tensionadas. Em extensão total, o 
LCA está completamente tenso, estando, por isso, um dos “freios” da hiperextensão. 
Em movimentos de rotação, também tencionam o LCA. A rotação interna provoca uma 
conexão mútua entre os ligamentos cruzados que se envolvem, tencionando-se 
respectivamente. A começar do 15°- 20° de rotação externa o LCA inicia a tencionar-
se cada vez mais, enrolando-se sobre a face axial do côndilo femoral externo, quando 
a rotação externa avança. (CARDOSO, 2011). 
 
 
 
 
3. MECANISMO DE LESÃO DE LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR 
 
As lesões nos ligamentos podem ser classificadas em três tipos, de acordo com 
a gravidade (PETERSON; RENSTROM, 2002): 
1º Grau - leve estiramento, com pequena tumefação e sem perda da 
estabilidade. Neste caso o ligamento permanece íntegro e após o trauma o indivíduo 
consegue andar; 
2º Grau – o ligamento é estirado e na lesão parcial; 
3º Grau - ruptura ligamentar total ou avulsão, com rompimento da cápsula e 
possível ruptura meniscal que consiste em uma lesão grave. 
A lesão ligamentar do joelho pode acontecer por mecanismo direto, quando o 
joelho é atingido por um corpo externo, ou indireto, quando forcas ocasionadas a 
distancia da articulação são a eles imprimidas e dissipadas nos ligamentos. O 
mecanismo indireto e mais frequente deles e o trauma torcional. Nesse caso, o corpo 
gira para o lado oposto ao pé de apoio, originando uma rotação externa do membro 
inferior, seguido de um discreto valgismo do joelho. Esse mecanismo forcado, sob 
carga do peso do corpo determina a lesão. A hiperextensao do joelho sem apoio, 
chamado chute no ar, origina a lesão isolada do LCA, esse e outro mecanismo é 
relativamente frequente (HEBERT, 2003). 
O LCA é frequentemente rompido durante práticas desportivas, segurando 
bruscamente um movimento. É comparado vulgarmente como uma brecada, 
mudando repentinamente o corpo de direção, ao manter o pé cravado no chão. Com 
isso, o joelho alonga esse ligamento além do seu limite, acontecendo então a ruptura 
do LCA. O indivíduo, ao concretizar um salto e aterrissar com apenas um dos pés, 
também pode lesionar o LCA. No momento da lesão é possível que o indivíduo sinta 
e até escute um estalo forte no joelho. Com a lesão desse ligamento surge como 
consequência grande dor e inchaço da articulação do joelho, expondo instabilidade 
articular na posição em pé. (CARDOSO, 2011). 
De acordo com o mecanismo específico, as lesões no LCA podem ser 
subdivididas em come sem contato. As lesões sem contato são aquelas decorrentes 
de ações motoras onde a força de reação do solo é o único agente externo atuante 
(SHIMOKOCHI e SHULTZ, 2008). Quando qualquer outra força externa é aplicada, 
denomina-se lesão com contato. Dados epidemiológicos indicam que as lesões sem 
 
 
 
contato são mais frequentes (MIYASAKA et al., 1991; WRIGHT et al., 2010) e são 
comuns durante aterragens subsequentes a saltos (BODEN et al., 2000; GRIFFIN et 
al., 2006). Na grande maioria das vezes, resulta de uma combinação de movimentos 
articulares que levam a uma condição conhecida como “posição sem retorno”, esta 
englobando a flexão, adução e rotação interna do quadril, o valgo do joelho e a rotação 
externa da tíbia em relação ao fêmur. Uma vez assumida tal posição, a lesão parece 
ser inevitável (IRELAND, 1999; GRIFFIN et al., 2006; HEWETT et al., 2013). 
As lesões do ligamento cruzado anterior acontecem com mais constância em 
indivíduos jovens que praticam algum tipo de esporte, principalmente indivíduos do 
sexo masculino. A força causadora comumente é a hiperextensão com estresse 
forçando a rotação lateral na tíbia, estando o pé fixo. 
Após o trauma, na maioria das vezes leva algumas horas para haver derrame 
articular. Quando este ocorre, o movimento fica restrito. A articulação adquire uma 
posição de mínima sobrecarga, geralmente por volta de vinte e cinco graus de flexão. 
Se for testado antes do derrame articular, o paciente sente dor quando o 
ligamento lesado é tensionado. Se ocorrer uma ruptura completa, a instabilidade é 
detectada quando o ligamento rompido é testado. (KISNER,1998). 
Segundo Stewien (2005), o aumento da pratica futebolística produziu um 
aumento no numero das lesões traumáticas graves. O joelho, por sua categoria de 
articulação altamente solicitada e exposta a traumas, e frequentemente lesado, sendo 
a rotura do ligamento cruzado anterior uma das lesões mais comuns. A evolução 
natural das lesões ligamentares pode afetar a pratica do esporte competitivo e o 
correto diagnostico. O tratamento destas lesões pode, sem duvida, proporcionar um 
retorno do atleta ao seu nível prévio de atividade. 
Os saltos são os maiores causadores nas lesões do joelho nos voleibolistas 
(BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997). A fase de impulsão é a que mais esforço da 
musculatura do atleta de voleibol (COUTTS, 1982). Neste momento é que ocorrem a 
maioria das lesões das jogadoras, principalmente na cortada (LIAN et al., 1996). Para 
NYLAND et al. (1994) os atletas de voleibol se contundem na passagem da corrida 
horizontal para a elevação vertical. As lesões no joelho estão associados com a fadiga 
e com o impacto no momento da impulsão (NYLAND et al.,1994). A fadiga dificulta o 
amortecimento do impacto, gerando maior sobrecarga nos membros inferiores 
(UGRINOWITSCH & BARBANTI, 1998). GERBERICH et al. (1987) também chama 
atenção que as lesões no joelho também são freqüentes após a queda do salto, 
 
 
 
proveniente do impacto e ocasionadas por torção do joelho. As principais lesões no 
joelho são as tendinites e as ligamentares (BRINER JUNIOR & BENJAMIN, 1999). A 
síndrome do joelho do saltador caracteriza-se por uma tendinite patelar ou no tendão 
do quadríceps (GHIROTOCC & GONÇALVES, 1997). 
A maioria das contusões no joelho acontece em jogadores com 20 a 25 anos 
ou com 2 a 5 anos de prática no voleibol ou com mais de um turno de treinamento 
(BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997). Segundo GERBERICH et al. (1987) os homens 
se lesionam mais a partir dos 30 a 39 anos e as mulheres dos 15 a 24 anos, 
correspondendo a 61% das contusões, a segunda contusão mais freqüente. 
"Perdendo" apenas para as lesões no tornozelo, 92% (GERBERICH et al., 1987). 
A lesão do ligamento cruzado anterior no voleibol é corriqueira no agachamento 
profundo do contra movimento do bloqueio ou do ataque. O desequilíbrio muscular 
dos membros inferiores podem gerar alto índice de lesões no joelho, pois o quadríceps 
é muito exigido no voleibol e os isquiotibiais comumente praticam um trabalho 
compensatório falta nas técnicas desportivas do voleibol. Esta instabilidade muscular 
predispõe ao voleibolista de ter contusões no ligamento cruzado anterior. (CHIAPPA, 
2001) 
 
3.1 FATORES NEUROMUSCULARES 
 
De uma forma abrangente, comparado com homens, mulheres concretizam 
aterragens e corridas com mudanças de direção com menor flexão do joelho e do 
quadril, maior rotação interna do quadril e maior rotação externa da tíbia em relação 
ao fêmur, valgismo do joelho mais pronunciado, ativação aumentada do quadríceps 
em relação às musculaturas posteriores de coxa e tônus muscular inadequado em 
volta do joelho(HUSTON, 2007). Alguns autores ainda sugerem que a fadiga muscular 
poderia reduzir o controle da extremidade inferior e, consequentemente, aumentar os 
riscos de lesão (CHAPPELL et al., 2005). 
Cargas muito agressivas geradas pela contração do quadríceps têm sido 
citadas como possíveis causas de lesões no LCA, especialmente para aqueles 
indivíduos nos quais esta atividade não é compensada pela ação da musculatura. Em 
pesquisas e de estudo em cadáveres, avaliaram o deslocamento da tíbia em relação 
ao fêmur durante a aplicação de forças com magnitude de 4500 N aplicadas pelo 
tendão do quadríceps. Segundo estes autores, tal sobrecarga foi escolhida por estar 
 
 
 
dentro do limite fisiológico desta musculatura. Os achados assinalaram deslocamento 
anterior médio da tíbia de 19,5 mm, 2,3º de valgismo e 5,5º de rotação interna da tíbia. 
Todos os joelhos abrangidos na pesquisa exibiram prejuízos ao LCA, a maioria com 
ruptura completa o que os fez concluir que a contração agressiva do quadríceps seria 
a fundamental força intrínseca pertinente à lesão deste ligamento. (DEMORAT 2004), 
 
3.2 FATORES ANATOMICOS 
 
Parece ser consensual que o LCA é a estrutura mais vulnerável às lesões 
durante atividades que requerem mudanças repentinas na direção do movimento 
associadas a frenagens bruscas (OLSEN et al., 2005; SHULTZ, 2007). Como exposto 
anteriormente, as características anatômicas inerentes às mulheres vêm sendo 
apontadas como uma das possíveis causas para sua elevada taxa de lesões em 
relação aos homens (BODEN et al.,2000; HEWETT et al., 2005). Contudo, os dados 
vinculados às diferenças na anatomia de pélvis e membros inferiores ainda são 
insuficientes para relacionar diretamente tais características aos riscos de lesão no 
LCA (GRIFFIN et al., 2005), sugerindo que não se podem atestar riscos iminentes de 
lesão baseando-se apenas em fatores anatômicos em detrimento de outros fatores de 
risco como os biomecânicos e os neuromusculares (HEWETT et al., 2005). 
Uma característica anatômica volta e meia apontada como fator de risco para 
lesões no LCA é o alinhamento entre a pélvis e o membro inferior. As características 
mais analisadas e que são incluídas na definição do alinhamento da extremidade 
inferior abrangem o ângulo pélvico, a rotação interna do quadril, o ângulo entre o fêmur 
e a tíbia, o ângulo do quadríceps (ângulo Q), a pronação da articulação subtalar, entre 
outros (GRIFIN et al., 2006). 
Dê uma forma geral, estas características anatômicos tendem a ser mais 
confirmados em mulheres, especialmente em função da anteroversão aumentada e 
do desenho diferenciado da pélvis, mais larga em mulheres devido à função 
reprodutora Esta diferença morfológica da pélvis feminina pode transtornar o ângulo 
do fêmur e provocar alterações em toda a cadeia cinética da extremidade inferior. 
Entre tais alterações, pode-se citar o valgismo do joelho, apontado como um dos 
fundamentais fatores de risco para lesões no LCA (KAPANDJI, 2007). 
O ângulo Q é o angulo entre os segmentos de reta que ligam a espinha ilíaca 
anterossuperior ao ponto central da patela e a tuberosidade da tíbia ao mesmo ponto 
 
 
 
central da patela (LEVANGIE e NORKIN,2005). Alguns achados sugerem que 
mulheres apresentam ângulos Q maiores que homens (LIVINGSTON, 1998; 
MOUL,1998). Tal fato pode estar relacionado à maior dimensão da pélvis em relação 
aos indivíduos do sexo masculino, o que aumentaria o ângulo Q e acarretaria uma 
carga em valgo majorada (BODEN et al., 2000). 
O valgismo do joelho é outro fator mencionado como preponderante no que 
tange as lesões no LCA. No entanto, deve-se ter em mente a altercação entre o valgo 
anatômico do joelho e o valgo dinâmico desta articulação, muito comum em mulheres 
durante movimentos em cadeia cinética fechada, como a aterragem (FORD et al., 
2005). 
O valgo anatômico está relacionado ao ângulo entre o fêmur e a tíbia e, 
normalmente, é mais marcante em mulheres em função do ângulo do fêmur em 
relação à pélvis. O valgo dinâmico está usualmente conexo à assunção de tal postura 
em função de uma combinação de toda a cadeia cinemática de membros inferiores. 
Neste sentido, o valgo dinâmico tem por muitas vezes sua origem nos movimentos de 
adução e rotação interna do quadril, muito corriqueiros em mulheres durante 
aterragens de saltos e movimentos com mudança de direção, ou seja, desta relação 
acometimento de lesão (HEWETT et al., 2013). 
 
 
 
 
 
4. REABILITAÇÃO E TRATAMENTO 
 
Segundo Kisner (2005) apud Lima (2007) há apenas duas décadas, a 
reabilitação após reconstrução do LCA abrangia longos períodos de imobilização 
completa do joelho em uma posição de flexão e um período extenso (geralmente 6-8 
semanas) de apoio de peso limitado. Com as evoluções nas técnicas cirúrgicas e uma 
compreensão melhor da regeneração dos tecidos, a mobilização pós-operatória e o 
apoio de pesos precoces têm-se tornado referência e padrão após uma reconstrução 
intraarticular no LCA. 
No ponto de vista da Canavan (2001) apud Lima (2007), a reabilitação do 
ligamento cruzado anterior (LCA) requer a recuperação da amplitude normal de 
movimento, da força e da capacidade funcional, simultaneamente que protege o 
enxerto. A resistência do enxerto depende da resistência da fixação durante as 
primeiras 4 a 6 semanas. Estudos indicam que o enxerto perde resistência e é mais 
fraco durante as semanas 4 a 12. O programa de reabilitação deve ministrar o nível 
de esforço apropriado para melhorar a cicatrização e a remodelação sem causar uma 
recessão. Reconstruções que usam enxerto do tendão patelar através de pinos 
ósseos oferecem um enxerto forte e uma fixação firme com cicatrização óssea, mas 
o terapeuta precisa estar consciente de que enxertos obtidos dos tendões dos 
músculos posteriores da coxa ou ilitibial podem também ser concretizados. Esses 
enxertos proveem resistência e meios de fixação diferentes, podem demandar 
alterações quanto ao momento oportuno e à progressão do protocolo de recuperação 
Segundo Andrews (2000), o tratamento após lesão do ligamento cruzado 
anterior permanece sendo um dos problemas mais controversos da medicina 
desportiva. Após sofrer lesão do ligamento cruzado anterior, deve ser prestada 
atenção urgente a hemartrose e ao processo inflamatório geral. O atleta carece a 
utilizar muletas, sendo instruído quanto à sustentação parcial do peso. A órtese é 
desnecessária, a não ser quando existem outras lesões associadas como uma 
entrose do ligamento colateral medial. Os exercícios de movimentação carecem ser 
iniciados imediatamente, concentrando-se na extensão passiva para ajudar a 
precaver fibrose rápida na chanfradura intercondiliana. 
No campo da reabilitação têm muitas discussões a respeito do protocolo 
proveito na reabilitação pós-operatório do ligamento cruzado anterior. Embora não 
haja um protocolo definitivo para a reabilitação da reconstrução do LCA a maioria dos 
 
 
 
autores preconiza os mesmos princípios, que são: iniciar mobilização e apoio 
precocemente, utilizar precocemente técnicas de controle de edema, evitar estresse 
excessivo no enxerto (evitar exercícios em Cadeia Cinética Aberta (CCA) que 
aumentam o estresse), iniciar precocemente exercícios de reforço muscular de 
isquiotibiais para promover estabilização dinâmica e diminuir a tensão no enxerto, 
incorporar exercícios em Cadeia Cinética Fechada (CCF), iniciar precocemente o 
recrutamento do quadríceps, realizar treinamento proprioceptivo e reeducação 
neuromuscular, treinar o gesto esportivo e realizar treinamento muscular (HEBERT, 
2003). 
Conforme Shelbourne e Nitz (1990), no protocolo de reabilitação acelerado a 
Fisioterapia é começada já no primeiro dia pós-operatório, mesmo no ambiente 
hospitalar. Além disso, na sexta semana de pós-operatório é iniciado atividades de 
trote leve, pular corda, manobras de agilidade, musculação e bicicleta estacionário, 
isto, se o paciente tiver 70% de força do membro contralateral. 
Para obter os objetivos da reabilitação são usadas técnicas como: crioterapia, 
mobilizações articulares passivas e ativo-assistidas da articulação do joelho, 
exercícios isométricos da musculatura envolvida, atividades de reforço muscular, 
exercícios em cadeia cinética fechada, treino de marcha e treino de propriocepção, 
treino de retorno ao esporte e às atividades diárias. Além disso, a fisioterapia aquática 
é um procedimento que vem sendo muito utilizado devido aos importantes resultados 
que têm comprovado na reabilitação de pacientes submetidos à cirurgia de 
reconstrução de LCA (GABRIEL; PETIT; CARRIL, 2001). 
O padrão temporal para a progressão na reabilitação do ligamento cruzado 
anterior é bastante variável; entretanto, existem áreas que devem ser enfatizadas 
antes de permitir a progressão do atleta, independentemente do fator tempo. 
Imediatamente após a cirurgia deve ser enfatizado o controle de inflamação, a 
manutenção de uma extensão passiva plena, a promoção da mobilidade patelar e o 
aumento do recrutamento quadriciptal ajudará a promover maior mobilidade patelar e 
a prevenir a síndrome infrapatelar. No inicio do processo de reabilitação, a área patelar 
pode ficar extremamente hipersensível, por causa da incisão do local. A estimulação 
elétrica pode ser extremamente valiosa e facilitar a contração do quadríceps o 
suficiente para permitir a mobilização superior da patela. Durante a estimulação 
elétrica destinada a ajudar na mobilidade patelar, o joelho deve ser colocado numa 
extensão confortável máxima. A estimulação elétrica de intensidade mínima a 
 
 
 
moderada com a finalidade de aprimorar a mobilidade patelar não deve ser usada ate 
que o atleta esteja próximo da extensão passiva plena, pois com o joelho em flexão e 
com limitações da ADM, poderá ser facilitada uma co-contraçao da musculatura da 
coxa, em vez de uma contração isolada do quadríceps (ANDREWS, 2000). 
 
4.1 TRATAMENTO DE LCA 
 
Andrews (2000) sugere o seguinte protocolo para tratamento da lesão de 
ligamento cruzado anterior: 
 
1 Semana 
 Objetivos: controle de edema, derrame articular, controle da dor, 
controle de quadríceps, ADM = 90 graus 
 Tratamentos: Crioterapia, exercícios de ADM passiva e ativa para flexão 
e hiperextensão, mobilização de patela, flexão e extensão de tornozelo 
ativa, contração isométrica de quadríceps, exercícios de controle de 
quadríceps, mini agachamentos e marcha com 2 muletas. 
1 Mês 
 Objetivos: ADM = 0 a 120 graus, atividades limitadas, prevenir derrame 
articular, padrão de marcha normal. 
 Tratamentos: (A partir da segunda semana) Propriocepção da bola, 
elevação de perna com peso, bicicleta, treino de marcha, alongamentos. 
(A partir da terceira semana) Iniciar hidroterapia, esteira. 
(A partir da quarta semana) Propriocepção com apoio bipodal 
5 a 8 semanas 
 Objetivos: Mobilidade=membro oposto, controle do derrame articular e 
recuperar a força muscular. 
 Tratamento: Propriocepção em apoio monopodal, exercícios de 
extensão terminal, exercícios em cadeia cinética fechada. 
2 Meses 
 Objetivos:Déficit de pico de toque = 35%, avaliação isocinética com 
velocidade angular de 180 graus. 
 
 
 
 Tratamento: intensificar exercícios de força e alongamento, iniciar trote 
em linha reta, trote com mudança de direção e exercícios com bola. 
 
 
3 Meses 
 Objetivos: Recuperar força muscular, melhora da propriocepção. 
 Tratamento: Iniciar musculação, intensificar exercícios proprioceptivos, 
intensificar exercícios específicos do esporte praticado. 
4 Meses 
 Objetivos: Avaliação isocinética com deficts de força muscular máxima 
de 25 a 35 %. 
 Tratamento: retorno progresso ao esporte. 
 
4.2 TREINO PROPRIOCEPTIVO COMO FORMA DE TRATAMENTO PARA 
LESOES DE LCA 
 
A reabilitação proprioceptiva na lesão de LCA tem como alvo melhorar 
coordenação, agilidade e confiança pela vertente de crescimento das respostas de 
defesa e do equilíbrio articular. É imprescindível fortalecer o musculo isquiotibiais, 
trabalhando com uma excitação do quadríceps, adutores e abdutores. O treino 
proprioceptivo tem como intenção devolver a autonomia do indivíduo, melhorar o 
equilíbrio dinâmico da articulação do joelho e estimular a consciência postural do 
mesmo. (SILVA, 2015). 
Os treinos proprioceptivos colaboram para o controle postural, diminuindo a 
instabilidade articular e controle de sensações conscientes. Os proprioceptores 
podem ser encontrados nos músculos, ligamentos, capsulas articulares e tendões. 
(BRITO; SOARES; REBELO, 2009). 
Segundo Windmoller (2013), o exercício proprioceptivo é uma ferramenta que 
atua de maneira preventiva nas lesões de joelho, contendo efeitos positivos, 
melhorando o senso de posicionamento e diminuindo a instabilidade articular e pelo 
aumento de reflexos articulares protetores. 
 
 
 
Domingues (2008), assegura que o treino proprioceptivo realizado com a 
prancha de equilíbrio vem evidenciando resultados satisfatórios nas lesões do LCA. 
Porém o autor salienta que necessitam de mais pesquisas. 
Ribeiro e Oliveira (2017), defendem a fadiga muscular, na qual a mesma pode 
gerar alterações na propriocepção articular através do aumento do limite de descarga 
dos fusos musculares. 
Segundo Oliveira e Chiapeta (2018), o treino proprioceptivo tem como objetivo 
adquirir equilíbrio e coordenação articular, sendo indispensável em toda e qualquer 
recuperação funcional do indivíduo. Os protocolos de tratamento necessitam ser 
maleáveis e individualizados, com o intuito de atenuar as dores, edema e instabilidade 
articular. Devem ser aplicados poupando as capacidades do indivíduo e sua evolução, 
respeitando os limites do mesmo. 
Em um estudo feito por Mendelsohn, Overend e Petrella (2004), os treinos 
proprioceptivos são usados para aprimorar a estabilidade do joelho e proporcionar 
melhora dos níveis de atividades físicas. Neste estudo foram dispostos 26 indivíduos 
com lesões unilateral do LCA, sendo divididos em dois grupos; um dos grupos usando 
treino convencional com exercícios de resistência e aeróbicos, e o outro sendo 
realizados exercícios proprioceptivos, com skate, balancim e prancha de equilíbrio. Os 
resultados consistiram mais eficácia nos treinos proprioceptivos se comparados ao 
treino do primeiro grupo, tendo em vista que o treino proprioceptivo reduz o risco de 
lesões recorrentes e matem a funcionalidade do indivíduo por períodos demorados. 
Baldaço e colaboradores (2010), descrevem que os exercícios proprioceptivos 
vêm oferecendo uma grandiosa execução profilática, diminuindo a incidência de 
lesões, prevenindo futuras lesões, sendo a uma maneira mais competente para 
adquirir informações mais inerente a sensação de movimento e posição articular. O 
tratamento proprioceptivo foi realizado 3 vezes na semana, perto de 8 a 13 sessões, 
com tempo de 40 minutos cada sessão. Cada atendimento iniciava com alongamento 
e exercícios que aumentavam seus graus de dificuldade conforme a evolução do 
paciente. Variavam desde exercícios unipodal e bipodal com uso de equipamentos 
como balancin, disco e prancha de equilíbrio. Os saldos mostraram uma diminuição 
significativa na amplitude do centro de pressão pré e pós-intervenção, na direção 
médio-lateral e com olhos fechados, o que confirma que houve maior controle do 
equilíbrio corporal. 
 
 
 
Segundo verificado nota-se a seriedade dos exercícios proprioceptivos em 
pacientes que sofreram lesões do ligamento cruzado anterior. Constatando o ganho 
de equilíbrio estático e dinâmico, podendo notar a diminuição das dores articulares, 
reestabelecendo a função da articulação do joelho. 
 
 
 
4.3 TREINO PLIOMETRICO COMO FORMA DE TRATAMENTO PARA 
LESOES DE LCA 
 
O treinamento pliométrico abrange o ciclo de alongamento e encurtamento e 
faz uso das características elásticas e reflexas das musculaturas. As características 
elásticas permitem o armazenamento da energia, em forma de energia potencial 
elástica, durante a fase excêntrica. Ao mesmo tempo, ocorre uma contração reflexa 
deflagrada pelos órgãos tendinosos de Golgi e pelos fusos musculares, receptores 
sensoriais que controlam a tensão e estiramento muscular. A soma destas 
características comporta aumento da capacidade muscular de geração de força em 
um intervalo muito curto de tempo (MARKOVIC, 2007). 
Caraffa et al. (1996) treinaram atletas de futebol por um período de três 
temporadas seguidas. As atletas realizaram treinamentos pliométrico e de força. Foi 
relatado uma diminuição de 87% no acontecimento de lesões sem contato para o 
grupo submetido ao protocolo de exercícios. HEWETT et al., (1996) analisaram o 
efeito dos treinamentos pliométrico e contra a resistência aplicados durante seis 
semanas no comportamento cinemático, cinético e no torque de flexão e extensão de 
joelho de onze jogadoras de voleibol. O pico das forças de reação do solo e os torques 
em valgo e varo relativos à aterragem de um movimento de bloqueio reduziram 
significativamente após o treinamento. A razão entre os torques máximos de flexores 
e extensores do joelho aumentou significativamente para os dois membros inferiores. 
No entanto, a proporção dos progressos foi distinta e causou o equilíbrio bilateral. 
Relataram ainda incrementos na altura do salto vertical das atletas. 
Myer et al. (2005) usaram quarenta e uma atletas de voleibol, futebol e 
basquete à seis semanas de treinamento neuromuscular que continha os 
treinamentos contra a resistência, de força e equilíbrio específico para a região core, 
de velocidade e pliométrico. As adaptações das atletas foram conferidas com um 
 
 
 
grupo controle que não participou das atividades. O grupo treinado apresentou 
aumentos significativos nas sobrecargas relativas a uma repetição máxima dos 
exercícios agachamento livre e supino reto. Tal grupo expôs ainda melhoras 
significativas na distância do salto unilateral horizontal para os dois membros 
inferiores e na altura do salto vertical. A amplitude de flexão do joelho durante o salto 
vertical aumentou significativamente, enquanto os torques em valgo e varo vinculados 
à mesma tarefa motora diminuíram. Os autores relataram ainda incrementos na 
velocidade de deslocamento das atletas que passaram pelo treinamento. 
Lephart et al. (2005) analisaram os efeitos do treinamento contra resistência e 
do treinamento pliométrico na força das musculaturas de quadril e joelho, na mecânica 
da aterragem e na ativação de musculaturas destas mesmas articulações de 
jogadoras de futebol e basquete. Os dois grupos apresentaram aumentos 
significativos na força isocinética de extensores do joelho. Além disso, os ângulos 
máximos flexão de quadril e joelho, bem como no instante do contato, também foram 
ampliados. O pico de ativação prévia e a intensidade do recrutamento do glúteo médio 
tanto antes como após o contato, acentuaram-se para os dois grupos.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante do exposto é possível analisar as estruturas anatômicas da articulação 
do joelho. Os benefícios que essas estruturas proporcionam para a articulação em si 
e suas incumbências. Observou-se que o Ligamento Cruzado Anterior, é um dos 
ligamentos de maior importância da articulação do joelho, responsável por precaver 
movimentos anteriores excessivos da tíbia sob o fêmur. Explicando detalhadamente 
sobre como se ocorre a lesões do LCA, as fibras encontradas na articulação e quais 
os motivos mais plausíveis que podem acarretar lesões. 
A lesão do ligamento cruzado anterior, seu tratamento e sua reabilitação 
continuam sendo uma área de interesse aos clínicos e aos pesquisadores. 
Procedimentos cirúrgicos foram refinados, e programas de reabilitação são 
constantemente analisados e atualizados para diminuir morbidade e promover um 
retorno às atividades da vida diária ou esportivas seguramente. 
Além de apresentar a importância da reabilitação pós operatória, e a prevenção 
para que diminua as chances de lesão durante a vida do atleta e abranger pontos do 
tratamento, como as fases, objetivos e condutas para cada uma, assim melhorando e 
trabalhando com treinos e protocolos de propriocepção e pliometria, força e ganho de 
amplitude de movimento. Além do mais, a possibilidade da elaboração de programa 
de tratamento utilizando diferentes técnicas, objetos e ambientes, possibilita a 
adequação dos mesmos com diferentes déficits. 
Devido aos grandes casos de acometimentos de reconstrução do LCA, buscou-
se uma reabilitação apropriada para que a função e atividades normais do indivíduo 
sejam reconquistadas, tendendo um rápido retorno as suas atividades de rotinas 
diárias. Concluiu-se perante desses fatos que é essencial que o tratamento a ser 
administrado seja fundamentado nos conhecimentos científicos aliados ao bom senso 
e ao entendimento de que não há um protocolo integral, até porque cada indivíduo é 
um ser único, dotado de particularidades físicas e psicológicas que, sem dúvida, 
influenciam no resultado e evolução de qualquer terapia, em especial a intervenção 
fisioterapêutica que de sobremaneira evidencia os resultados positivos. 
Através deste trabalho torna-se notório a importância do tratamento de 
prevenção e reabilitação nas lesões do LCA, possuindo resultados positivos ao treino. 
Contudo os estudos realizados e as literaturas achadas demostram resultados 
satisfatórios em protocolos de tratamento. 
 
 
 
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