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Simulado HISTÓRIA ANTIGA ORIENTAL

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AS ORIGENS DA CIVILIZAÇÃO E DO ESTADO
	"Claramente não somos o resultado de um processo constante e cuidadoso de refinamento ao longo dos milênios, e muito da nossa história tem sido uma questão de acaso e sorte. A Natureza nunca teve a 'intenção' de nos colocar na posição de domínio no mundo em que, quaisquer que sejam as razões, nos encontramos".
(TATTERSALL, Ian. "Como nos Tornamos Humanos". Scientifc American Brasil. Ed. Especial, nº 17. São Paulo: Ediouro & Duetto Editorial, 2006.)
Ao afirmar que não somos resultado de um processo constante, Tattersall destaca que há momentos de rápido avanço na história do gênero homo no planeta. Um destes avanços seria o desenvolvimento de uma extrema capacidade de simbolização ligada ao surgimento da linguagem datada hoje de aproximadamente 50 mil anos atrás. Este fator teria sido fundamental para possibilitar:
	
	
	
	A principal fase da diáspora humana que acabou por ocupar todo o planeta em cerca de 40 mil anos após um confinamento de aproximadamente 150 milênios do homo sapiens na África.
	Explicação:
	O contato contínuo com outras disciplinas, como a Arqueologia, a Papirologia e a Paleografia, e a elaboração de modelos explicativos a partir de perspectivas teóricas e conceituais bem definidas.
	
	Podemos afirmar que o Crescente Fértil foi:
	
	
	
	o território delimitado pelos rios Nilo, Tigre e Eufrates
	
Explicação:
Seria a região localizada entre os rios Nilo, Tigre e Eufrates, onde teríamos os vestígios mais antigos encontrados de sedentarização humana. 
		Assinale a alternativa correta. O processo de sedentarização causado pelo surgimento da agricultura provocou uma verdadeira revolução no modo de vida da humanidade. Entre as primeiras mudanças relacionadas a essa revolução, podemos citar:
	
	
	
	O desenvolvimento das vilas e cidades
	
Explicação:
A partir do desenvolvimento da agricultura e da criação de animais, houve a necessidade de consolidação da sedentarização. Esta consolidação foi caracterizada pela formação das primeiras comunidades, vilas e cidades.
		
		Ao refletirmos sobre o tema da escravidão a  primeira imagem que nos ocorre é aquela praticada pelos portugueses entre os séculos XV e XIX, ou seja, indivíduos oriundos do continente africano. Lembramos ainda da justificativa dada por eles para escravizar os africanos em detrimento de outros povos. Comparando a escravidão deste período com aquela realizada na Antiguidade o elemento que mais se destaca é:  
	
	
	
	na Antiguidade a escravidão era praticada contra os povos derrotados ou elementos da própria população, mas que estivessem endividados. Não existia um critério ou justificativa étnica para isso. 
	Explicação:
A questão busca salientar uma importante diferença entre o modelo escravista da Antiguidade e o da Modernidade. No mundo antigo, a questão étnica, religiosa ou civilizatória não serviam como justificativa para a prática. A lógica era do povo vencedor poder reduzir seu opositor à condição de cativo independente de quaisquer elementos. 
		"Os produtos cultivados variavam de região para região com a natural predominância de espécies nativas, como os cereais (trigo e cevada), o milho,
raízes (batata-doce e mandioca) e o arroz, principalmente. Uma vez iniciada a atividade, o homem foi aprendendo a selecionar as melhores plantas para a
semeadura e a promover o enxerto de variedades, de modo a produzir grãos maiores e mais nutritivos do que os selvagens.Por que se fala em Revolução Agrícola? Porque o impacto da nova atividade na história do homem foi enorme. E não se trata apenas de questão acadêmica, mas de algo real e palpável como o próprio número de seres humanos sobre a face da Terra." (PINSKY, Jaime. As Primeiras Civilizações. São Paulo: Editora Contexto, 2011, p.48).
Acerca do texto acima identifique as assertivas corretas:
I - O texto identifica a capacidade dos homens adaptarem suas técnicas de cultivo ao meio em que viviam.
II - O texto destaca as mudanças positivas que a Revolução Agrícola provocou na humanidade.
III - O texto insinua que a Revolução Agrícola trouxe mudanças no número de pessoas que habitavam a Terra.  
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
Explicação:
O texto destaca a capacidade da humanidade de produzir seus alimentos. Ao selecionar as plantas que vingavam ou não, estavam adaptando-se à realidade em que viviam. Da mesma forma, podemos destacar também que a Revolução agrícola auxiliou no aumento populacional. 
		No mundo moderno, vários argumentos e justificativas foram empregados para legitimar a prática da escravidão. Dentre os ítens abaixo, identifique aqueles que podem ser utilizados para identificar a lógica escravista PREDOMINANTEMENTE no MUNDO ANTIGO:
I - supremacia racial. 
II - superioridade civilizatória.
III - escravidão por dívidas.
 
	
	
	
	apenas III está correta.
	Explicação:
A questão visa destacar que na Antiguidade não havia a disseminação de teorias de supremacia racial ou civilizatória para legitimar a prática da escravidão. Em geral ela ocorria em virtude de derrotas em guerras ou, como o enunciado cita, por conta de dívidas.
		¿Em geral admite-se que as primeiras semeaduras aconteceram de forma acidental, próximas às moradias, em lugares de debulha e de preparo culinário dos cereais nativos. A protocultura teria se desenvolvido nesses mesmos terrenos, já desmatados, enriquecidos de dejetos domésticos, e sobre terrenos regularmente inundados pelas cheias dos rios por sedimentos de aluvião, que não exigiam nem desmatamento nem preparo do solo¿. MAZOYER, M. e ROUDART, L. História das agriculturas no mundo. p. 105. Sobre as principais consequências da invenção da agricultura, assinale a única alternativa INCORRETA:
	
	
	
	A invenção da agricultura significou uma evolução importante na vida humana, garantindo um menor investimento de trabalho para prover as necessidades alimentares das sociedades.
	
Explicação:
A despeito das inegáveis vantagens oferecidas pelo desenvolvimento da agricultura em comparação com a coleta de frutos e raízes, não houve diminuição do trabalho e do esforço despendido pelos homens para a obtenção da sua sobrevivência.
		A sedentarização do ser humano foi possível graças:
	
	
	
	Ao desenvolvimento das atividades agrícolas e da pecuária
	Explicação:
As técnicas que permitiram aos seres humanos deixarem de ser nômades ou semi nômades foram aquelas que deram maior autonomia na obtenção de alimentos. Desta forma, podemos citar a domesticação e criação de animais, além do desenvolvimento da agricultura.
		O Periodo Neolítico constituiu-se em um momento crucial para a história da humanidade. A partir dessa fase os homens estabeleceram os fundamentos para a constituição das primeiras comunidades. Dentre as principais técnicas desenvolvidas pelos homens nessa fase destacamos:
	
	
	
	a agricultura e a domesticação de animais.
	Explicação:
O período Neolítico foi marcado pelo desenvolvimento de duas técnicas: a domesticação e criação de animais, além do desenvolvimento da agricultura. Outras técnicas citadas nas opções referem-se a períodos anteriores como por exemplo, a descoberta do fogo que é do Paleolítico.
		"O pesquisador que tem como matéria-prima o passado não tem esse recurso. Pelo menos enquanto a máquina do tempo não for viabilizada (sonhar é preciso...), não temos como saber exatamente o que aconteceu no passado. É bem verdade que se utilizássemos uma maquininha corriqueira, daquelas que aparecem em filmes de ficção científica, correríamos sérios riscos; poderíamos ver algumas coisas acontecendo, mas não saberíamos como explicá-las. Por vezes, ver a aparência das coisas é a maneira mais distante de conhecer sua essência. Em vista disso, temos algo que se chama teoria ou método, que é a forma pela qual tentamos, a partir da aparência, chegar à essência das coisas. Admitimos, portanto, chegar ao passado, equipados por uma belíssima máquina e por uma metodologia adequada. Nosso conhecimento tornar-se-ia muito mais rico,
sem dúvida."(PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Editora contexto, 2011, p.29)  
O historiador Jaime Pinsky faz importantes considerações sobre seu trabalho na passagem acima. Podemos resumi-las da seguinte maneira:  
 
	
	
	
	o trabalho do historiador é extremamente difícil, contudo, utilizando teorias e métodos específicos podemos chegar à uma possibilidade verdade sobre o que aconteceu no passado.
	Explicação:
O  texto destaca o trabalho do historiador e suas dificuldades. O pesquisador imagina que, a partir da existência de uma máquina no tempo, nosso trabalho seria facilitado. Diante desta impossibilidade ele destaca que a existência de teorias e métodos nos auxiliam a desvendar elementos do passado sem, contudo, chegar a uma verdade absoluta 
		A classificação da história em "antiga" e "medieval" está embasada na reprodução de valores importantes para aqueles que construíram estas classificações. Então, chamar o tempo que vai do IV milênio A.C até o século V de "história antiga" é construir uma ideia de que a história da humanidade estava em processo crescente de evolução e que sofreu uma pausa no período medieval.  Entretanto, ao se produzir estas classificações não consideraram:
	
	
	
	Que toda sociedade possui patrimônios históricos e organizações culturais, ou seja, estruturas complexas que nos permitem romper com a ideia de evolução das sociedades no tempo
	
Explicação:
O elemento primordial da questão é a crítica ao conceito de evolução na história, em que os períodos históricos são classificados em função de supostos progressos científicos ocorridos em suas épocas, o que permite a construção de uma hierarquia de valores entre as temporalidades da história.
		O termo Revolução Neolítica faz referência ao período em que o homem superou as formas tradicionais de vida e de organização social, baseadas na caça e na coleta. Desta forma, progressivamente, o novo modelo de subsistência desenvolvido pelo homem pode ser classificado como:
	
	
	
	sedentário, baseando-se na agricultura e na criação de animais.
	Explicação:
No período Neolítico os homens conseguiram se tornar sedentários.  Para que a sedentarização funcionasse, as técnicas de pastoreio e desenvolvimento da agricultura foram altamente implementadas.
		Apesar de haver escravidão nas sociedades que compuseram a Antiguidade Oriental, temos que ter cuidado para apreendermos de forma correta o conceito de escravidão antiga, pois este se difere do que existiu em outras realidades históricas, como a da Modernidade, por exemplo. Assim, torna-se fundamental saber:
	
	
	
	que os conceitos são inscritos no tempo, por isso, variam de uma época para outra
	Explicação:
Ao pensarmos em qualquer instituição, forma de poder ou estrutura social, não podemos compreender como uma só realidade. A maneira como entendemos a escravidão, por exemplo, não é a mesma na Antiguidade  e na Modernidade. Os conceitos, portanto, estão inseridos no tempo.
		Sobre a Revolução Neolítica, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	A cronologia da invenção da agricultura é algo simples e preciso, pois depende apenas da análise de ossos de animais ou estudos laboratoriais dos corpos humanos que apontem as principais formas de alimentação dos indivíduos. 
	Explicação:
A cronologia da invenção da agricultura não é algo simples e preciso, pois depende basicamente da análise de ossos de animais ou estudos laboratoriais dos corpos humanos que apontem as principais formas de alimentação dos indivíduos. Dessa forma, é difícil definir exatamente quando isso ocorreu em cada um dos lugares do mundo
	
	Uma das principais dificuldades no estudo da História Antiga, tanto Ocidental quanto Oriental, é o caráter fragmentado da documentação, o que fez com que Finley declarasse que "o testemunho escasso e duvidoso se presta à manipulação em todos os sentidos, sem qualquer tipo de controle" (FINLEY, M. História Antiga. Testemunhos e Modelos. São Paulo: Martins Fontes: 1994). Entre as estratégias utilizadas pelos historiadores da Antiguidade para evitar a manipulação dos testemunhos, deve-se destacar a seguinte:
	
	
	
	O contato contínuo com outras disciplinas, como a Arqueologia, a Papirologia e a Paleografia, e a elaboração de modelos explicativos a partir de perspectivas teóricas e conceituais bem definidas.
	
Explicação:
	O contato contínuo com outras disciplinas, como a Arqueologia, a Papirologia e a Paleografia, e a elaboração de modelos explicativos a partir de perspectivas teóricas e conceituais bem definidas.
		"Aqueles que acompanham o noticiário dos jornais devem se espantar com especulações feitas a partir de escavações coordenadas por arqueólogos ou
mesmo leigos. Parece haver uma competição entre os vários continentes para terem a honra de ser o berço da humanidade. O assunto é ainda fruto de muitas controvérsias, não só entre os estudiosos, mas também entre curiosos que ficam fascinados com pretensas provas da existência de civilizações altamente desenvolvidas em regiões insuspeitadas. Há mesmo os que garantem a presença de seres extraterrenos na origem da nossa civilização..."(PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Editora contexto, 2011, p.13). 
Tendo como referência o que é citado no texto é correto afirmar sobre o estudo da Antiguidade Oriental: 
	
	
	
	os estudos arqueológicos, embora sérios e realizados com métodos científicos, provocam especulações e geram divergências entre pesquisadores e leigos. 
	Explicação:
A questão exige interpretação da notícia e relação com o estudado no conteúdo. O aluno deve observar a importância da Arqueologia nos estudos sobre a Antiguidade e períodos mais recuados e ainda, o grau de volatilidade das informações e conclusões sobre a origem da humanidade. 
		Para conhecermos o que se intitula Oriente na Antiguidade, será necessário romper com a classificação estritamente geográfica, isto porque:
	
	
	
	A definição apenas geográfica não considera as características históricas e sociais da região em questão
	
Explicação:
O conceito de Oriente precisa ser pensado levando em consideração vários aspectos, tais como o social e o histórico, e não apenas as definições geográficas, pois estas últimas não dão conta de explicar as complexidades das classificações históricas.
		¿O aparecimento do homem sobre a terra é indicado pelos instrumentos que ele faz. Para obter alimento e abrigo, os homens fabricaram instrumentos (ferramentas) com que supriam as suas deficiências corporais. A princípio, utilizavam-se de lascas de madeira, pedra ou osso, obtidos à mão, para recolher o alimento: eram facas, machados e enxós bastante primitivos¿. AQUINO, Rubim Santos Leão de. História das sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. P. 64. Assinale a alternativa que completa a afirmação: Os grupos humanos característicos do período a que se refere o texto¿
	
	
	
	eram caçadores, pescadores, coletores.
	
Explicação:
O período citado no texto, refere-se ao Paleolítico. Desta forma, a maneira utilizada pelos homens para sobreviver era aquela que explorava os recursos da natureza;  os homens eram caçadores, pescadores, coletores.
		A respeito do surgimento da espécie humana, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	Os estudos recentes confirmam o que é afirmado pelo senso comum, os humanos evoluíram dos macacos.
	
Explicação:
As espécies que nos antecederam no processo evolutivo não existem mais. Sabemos delas basicamente por seus vestígios materiais fossilizados. Isto significa que, ao contrário do que é afirmado pelo senso comum, os humanos não evoluíram dos macacos.
		
		Sobre a evolução da epécie humana, assinale a alterantiva incorreta:
	
	
	
	O Homo neanderthalensis é considerado um ponto final evolutivo, não havendo mais nenhuma pesquisa que que contrarie essa ideia.
	
Explicação:
O Homo neanderthalensis era normalmente considerado um ponto final evolutivo.
Em contrapartida, sabe-se com certeza que parte da população neandertal conviveu com os Homo sapiens por pelo menos alguns milhares de anos. Tal convivência pode ter sido responsável pela eliminação dos Homo neandertalensis, já que nossa espécie teria sido mais capaz de se adaptar e garantir a vitória na competição pelos mesmos recursos necessários aos neandertais. Recentemente, todavia, estudos genéticos têm demonstrado que parte da população neandertal foi absorvida pelos Homo sapiens europeus, através de reprodução mista
		¿O aparecimento do homem sobre a terra é indicado pelos instrumentos que ele faz. Para obter alimento e abrigo, os homens fabricaram instrumentos (ferramentas) com que supriam as suas deficiências corporais. A princípio, utilizavam-se de lascas de madeira, pedra ou osso, obtidos à mão, para recolher o alimento: eram facas, machados e enxós bastante primitivos¿. AQUINO, Rubim Santos Leão de. História das sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. P. 64. Assinale a alternativa que identifica o período cujas características correspondem às mencionadas no texto. (Questão adaptada de concurso público municipal)
	
	
	
	b. ( ) Paleolítico.
	
Explicação:
O texto menciona um período em que os homens ainda não tinham sido sedentarizados. Desta forma, buscavam meios para sobreviver as adversidades e criavam ferramentas com o que dispunham. Este período é conhecido como Período Paleolítico.
		As civilizações antigas localizadas no Oriente Médio basicamente se dividem em três: egípcia, mesopotâmica e hebraica. Sobre essas civilizações e suas características comuns, é correto afirmar que:
	
	
	
	Desenvolveram-se na região do crescente-fértil, nas proximidades de rios.
	
Explicação:
O único elemento dentre os citados que une os 3 grupos é a questão do surgimento comum na área denominada Crescente Fértil. 
		"Aqueles que acompanham o noticiário dos jornais devem se espantar com especulações feitas a partir de escavações coordenadas por arqueólogos ou
mesmo leigos. Parece haver uma competição entre os vários continentes para terem a honra de ser o berço da humanidade. O assunto é ainda fruto de muitas controvérsias, não só entre os estudiosos, mas também entre curiosos que ficam fascinados com pretensas provas da existência de civilizações altamente desenvolvidas em regiões insuspeitadas. Há mesmo os que garantem a presença de seres extraterrenos na origem da nossa civilização..."(PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Editora contexto, 2011, p.13). 
Tendo como referência o que é citado no texto é correto afirmar sobre o estudo da Antiguidade Oriental: 
	
	
	
	os estudos arqueológicos, embora sérios e realizados com métodos científicos, provocam especulações e geram divergências entre pesquisadores e leigos. 
	Explicação:
A questão exige interpretação da notícia e relação com o estudado no conteúdo. O aluno deve observar a importância da Arqueologia nos estudos sobre a Antiguidade e períodos mais recuados e ainda, o grau de volatilidade das informações e conclusões sobre a origem da humanidade. 
		Uma das principais dificuldades no estudo da História Antiga, tanto Ocidental quanto Oriental, é o caráter fragmentado da documentação, o que fez com que Finley declarasse que "o testemunho escasso e duvidoso se presta à manipulação em todos os sentidos, sem qualquer tipo de controle" (FINLEY, M. História Antiga. Testemunhos e Modelos. São Paulo: Martins Fontes: 1994). Entre as estratégias utilizadas pelos historiadores da Antiguidade para evitar a manipulação dos testemunhos, deve-se destacar a seguinte:
	
	
	
	O contato contínuo com outras disciplinas, como a Arqueologia, a Papirologia e a Paleografia, e a elaboração de modelos explicativos a partir de perspectivas teóricas e conceituais bem definidas.
	
Explicação:
	O contato contínuo com outras disciplinas, como a Arqueologia, a Papirologia e a Paleografia, e a elaboração de modelos explicativos a partir de perspectivas teóricas e conceituais bem definidas.
		
		Os historiadores devem tomar muito cuidado ao selecionarem o conjunto de documentos com o qual irá trabalhar, pois, o mesmo pode apresentar especificidades de variadas frentes, uma das mais comuns é a classificação de primária e secundária. Assim, sobre a diferenciação entre estas classificações das fontes podemos afirmar:
	
	
	
	que atende à lógica da problemática levantada na pesquisa
	
Explicação:
As fontes devem ser classificadas como primárias ou secundárias de acordo com o contexto de estudo. O que pode ser primária para um contexto, pode ser secundária para outro. Desta forma, devemos obervar qual a problemática envolvida na pesquisa para determinar este dado.  
		A partir do III milênio a. C. desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocráticos, fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia. Uma explicação para seu surgimento é
	
	
	
	a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigação.
	
Explicação:
Um dos motivos que favoreceu o surgimento de Estados centralizados na antiguidade oriental foi a necessidade de organizar as populações para trabalhos de grande porte na construção de diques, barragens, canais e etc que auxiliassem na produção agrícola, base da econômia de tais regiões. 
		Entre o Ocidente e o Oriente, que divisão de mundo é essa? Por que ela é necessária?
	
	
	
	É um conceito de muitas definições que para entendê-lo em História Antiga precisamos associá-lo a uma proposição histórica.
	Explicação:
É um conceito de muitas definições que para entendê-lo em História Antiga precisamos associá-lo a uma proposição histórica.
		"Talvez há menos de dez mil anos algumas sociedades" ao que se supõe, primeiramente no Oriente Próximo "começaram a aumentar o suprimento de alimentos existente, cultivando plantas frequentemente criando animais domésticos". (CHILDE, Gordon Vere. O que aconteceu na história. São Paulo: Círculo do Livro S.A., 1966. p. 25) Marque a alternativa que nomeia o movimento histórico citado acima.
	
	
	
	Revolução Neolítica
	
Explicação:
O período caracterizado pela criação de animais e desenvolvimento da agricultura é conhecido como Revolução Neolítica e permitiu maior sedentarização dos homens.
		
A tabela acima mostra as diferentes fases da história do Egito segundo uma das cronologias correntemente utilizadas. A partir da análise da história política egípcia demonstrada na tabela, assinale a alternativa correta.
 
	
	
	
	A alternância entre períodos de unificação e os chamados períodos intermediários demonstra crises na unificação do poder político associadas a períodos de convulsão social e fortalecimento dos potentados locais.
	Explicação:
A alternância entre períodos de unificação e os chamados períodos intermediários demonstra crises na unificação do poder político associadas a períodos de convulsão social e fortalecimento dos potentados locais.
		Na passagem do modo de produção comunista primitivo para o surgimento das primeiras grandes civilizações,
	
	
	
	ocorreu uma grande revolução ocasionada pelo advento da agricultura e do pastoreio, atividades essas que levaram ao aparecimento da propriedade da terra, da família e das primitivas formas de Estado.
	Explicação:
	ocorreu uma grandocorreu uma grande revolução ocasionada pelo advento da agricultura e do pastoreio, atividades essas que levaram ao aparecimento da propriedade da terra, da família e das primitivas formas de Estado.
		Podemos afirmar que o conceito de "Oriente" discutido no curso está expresso de forma mais adequada na seguinte afirmativa:
	
	
	
	o Oriente pode ser entendido por uma classificação volátil, relacionada a um espaço de poder em que se desenvolveu civilizações importantes.
	
Explicação:
O conceito de Oriente é volátil visto que, não possuímos
uma definição precisa de onde inicia ou termina seu espaço. Muda ao longo dos séculos e de acordo com  interesses políticos, econômicos e até religiosos.
MESOPOTÂMIA
		Sobre a região da Mesopotâmia, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	Muito semelhante ao Rio Nilo, as cheias do Eufrates e do Tigre eram regulares e tranquilas. 
	Explicação:
Diferentemente do Nilo, as cheias do Eufrates e do Tigre eram mais irregulares e intensas. Como a região da Baixa Mesopotâmia era mais plana, o escoamento da água das cheias era, muitas vezes, um problema, que acabava ocasionando a salinização do terreno por conta da drenagem insuficiente.
		
		Ao estudarmos as formas de marcação do tempo do homem antigo e contemporâneo, perceberemos que o calendário tem um valor muito grande. Isto porque:
	
	
	
	Mesmo havendo variações na forma de marcar o tempo, esta atitude é necessária para saber o tempo apropriado ao plantio e posteriormente a colheita
 
	Explicação:
O homem antigo baseava o planejamento do plantio e da colheira de acordo com o tempo da natureza, ou seja, o tempo em que as estações do ano favoreceriam as atividades propostas
		Quando um Império executa sua dominação sobre os dominados à base de muita violência, torturas e execuções, a tendência é que surjam diversos movimentos de resistência. Na Antiguidade Oriental, na região da Mesopotâmia, um houve um império que marcou sua história com procedimentos violentos parecidos com os descritos acima. Estamos falando dos:
	
	
	
	Assírios
	
Explicação:
A violência com a qual os assírios tratavam seus vencidos, forjou um amplo sentimento de resistência, o que acabou prejudicando a própria vida do império assírio.
		Leia o texto a seguir: A maior parte das regiões vizinhas {da antiga Mesopotâmia} caracteriza-se pela aridez e pela falta de água, o que desestimulou o povoamento e fez com que fosse ocupada por populações organizadas em pequenos grupos que circulavam pelo deserto. Já a Mesopotâmia apresenta uma grande diferença, embora marcada pela paisagem desértica, possui planície cortada por dois grandes rios e diversos afluentes e córregos. (Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002) A partir do texto acima, é correto afirmar que
	
	
	
	A ocupação das áreas vizinhas da Mesopotâmia tinha características nômades e os povos mesopotâmicos praticavam a agricultura irrigada.
	
Explicação:
Comparando a população mesopotâmia com aquela localizada nas áreas vizinhas, o destaque foi a possibilidade remota de sedentarização dos primeiros em relação aos outros. Esta possibilidade foi ofertada, sem dúvida, pela abundância de água doce o que permitiu o desenvolvimento da agricultura. 
		"Ao contrário da liderança nas aldeias, provisória e sujeita a permanentes contestações, aqui o rei esquece as razões que o levaram a liderar [...] e sob a alegação de sua origem divina (no caso do Egito) ou legitimação divina (no caso da Mesopotâmia e, mais tarde, entre os reis de Israel e Judá) passa a justificar suas atitudes autoritárias, seu luxo acintoso e sua vida desligada da dos produtores diretos. A cidade é populosa. Concentrações entre 10 mil e 35 mil habitantes eram comuns, segundo os especialistas. Há lugares predeterminados para as casas e as oficinas, mas os palácios e templos ocupam os locais de destaque. " (PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Editora Contexto, 2011, p.69).
A partir da leitura do texto, identifique as assertivas corretas com relação ao processo de urbanização e liderança nas cidades do Crescente Fértil:
I - As lideranças na região chamada de Crescente Fértil eram indicadas pela população e, a posteriori, justificavam seu poder com explicações sobrenaturais.
II - As lideranças na região chamada de Crescente Fértil eram justificadas por uma suposta origem divina ou legitimação divina sem qualquer possibilidade de contestação por parte da população.
III - A organização da cidade na região do Crescente Fértil baseava-se em critérios sociais; palácios e templos estavam em posição destacada em relação às demais construções. 
	
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	Explicação:
A questão aborda os elementos utilizados na região do Crescente Fértil para legitimar o poder do rei. Em geral eram associados a uma divindade ou indicados por ela. Além disso, destaca a maneira com as cidades eram organizadas, ou seja, priorizando os espaços do templo e do palácio.
		"No Egito e na Mesopotâmia havia, portanto, condições potenciais altamente favoráveis à agricultura, condições essas, entretanto, que precisavam ser
aproveitadas com um trabalho sistemático, organizado e de grande envergadura. Talvez por isso a urbanização tenha-se desenvolvido antes aí e não em outras regiões do Oriente Próximo. No Egito e na Mesopotâmia havia, portanto, condições potenciais altamente favoráveis à agricultura, condições essas, entretanto, que precisavam ser aproveitadas com um trabalho sistemático, organizado e de grande envergadura." (PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Editora Contexto, 2011, p. 63)
O texto acima descreve a ocupação da região denominada Crescente Fértil e o processo de urbanização. Sobre este período é correto afirmar que:
 
	
	
	
	o autor relaciona a urbanização das regiões do Egito e Mesopotâmia a uma necessidade de trabalho significativo para desenvolvimento da agricultura, o que não seria possível no caso de uma população nômade. 
	
Explicação:
A questão busca relacionar o processo de urbanização ao desenvolvimento da agricultura. O texto descreve a necessidade de um trabalho sistemático para bom aproveitamento da abundância de água doce e, por conseguinte, de ocupação sistemática do solo através da sedentarização.
		"Como diz Gordon Childe, a invenção de um sistema de escrita foi apenas um acordo sobre os significados que deviam ser atribuídos aos símbolos pela
sociedade que deles se utilizava para seus objetivos comuns. Assim, os primeiros símbolos são praticamente autoexplicativos, os pictogramas." (PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Editora Contexto, 2011, p.79).
O texto descreve um importante evento ocorrido na região ocupada pelos sumérios. Sobre este evento é correto afirmar que:
 
	
	
	
	trata-se da invenção da primeira forma de escrita fruto do esforço dos sumérios.  
	
Explicação:
O texto apresenta os primeiros passos para a criação da escrita cuneiforme atribuída aos povos sumérios. Esta forma de escrita, em seus primórdios, era concebida através de símbolos - desenhos, chamados de pictóricos.
		"A Mesopotâmia só pode ser entendida pelas suas cidades." A afirmação de Gwendoly Leick pode ser entendida se observarmos que:
	
	
	
	As escavações arqueológicas de Assur, e as plaquetas descobertas em regiões turcas que fazem referência a Assur, demonstram ser este um importante centro comercial.
	
Explicação:
As escavações arqueológicas de Assur, e as plaquetas descobertas em regiões turcas que fazem referência a Assur, demonstram ser este um importante centro comercial.
		Assinale a Alternativa Correta. Gwendolyn Leick em seu livro ¿ Mesopotâmia: a invenção da Cidade¿ afirma que a escrita cuneiforme surgiu no sul da Mesopotâmia e parece ter sido inventada pelos sumérios. Sobre essa forma de escrita podemos afirmar que:
	
	
	
	Se trata de uma designação geral dada a certos tipos de escrita feita com o auxílio de objetos em formato de cunhas.
	Explicação:
Se trata de uma designação geral dada a certos tipos de escrita feita com o auxílio de objetos em formato de cunhas.
		É correto afirmar que o desenvolvimento da agricultura favoreceu ao surgimento das cidades?
	
	
	
	sim, porque o grande número de comunidades sedentarizadas favoreceu à criação das cidades
	
Explicação:
Sem dúvida há uma relação direta entre a sedentarização e a criação das cidades. A partir do momento em que os grupos humanos fixam residência, são organizadas comunidades e, por conseguinte, cidades. 
		
REDE, M. A Mesopotâmia. São Paulo:
Saraiva, 1997. p. 32
A escrita cuneiforme surgiu na Suméria no final do IV Milênio a.C.. A partir da análise do quadro acima e dos conhecimentos sobre a história da Mesopotâmia, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Não devemos ver o surgimento da escrita como um aparecimento repentino, mas sim como um processo mais longo, conectado às necessidades de organização derivadas do surgimento de estruturas estatais.
Explicação:
Não devemos ver o surgimento da escrita como um aparecimento repentino, mas sim como um processo mais longo, conectado às necessidades de organização derivadas do surgimento de estruturas estatais.
		As sociedades possuíram e possuem formas diferenciadas de marcar o tempo. Hoje em dia, por exemplo, as pessoas regulam sua vida em virtude de um tempo detalhado do relógio, temos horas, minutos, segundos.... Na Antiguidade, esse controle era diferente, isto porque;
	
	
	
	contagem do tempo tinha relação com as estações do ano, com o resultado das condições climáticas e a posição do sol.
	Explicação:
A contagem do tempo era pensada no tempo útil, ou seja, tinha relação com coisas práticas. O ritmo da agricultura, a passagem das estações do ano, as condições climáticas e a posição do sol serviam como referência. 
		Os sumérios foram os primeiros habitantes da Mesopotâmia. Eles se autodenominavam "as cabeças negras" e a região na qual habitavam denominavam de "terra de Sumer". Sobre este povo, assinale o correto.
	
	
	
	Eram sedentários. Agricultores, realizaram obras de irrigação e canalização dos rios. Construíram as primeiras cidades fortificadas que funcionaram como cidades-estados. Utilizavam técnicas de metalurgia e a escrita.
	
Explicação:
Os sumérios são conhecidos pelo domínio das técnicas agrícolas e controle do ritmo das cheias dos rios de Tigre e Eufrates. Formaram as primeiras cidades-estados da região, estabeleceram uma organização burocrática e a primeira manifestação de escrita que conhecemos.  
		Assim, é compreensível que na Suméria estabeleçam-se padrões mais cuidadosos, referências mais precisas quando o comércio se desenvolve e os
tributos têm de ser arrecadados. Padrões e referências objetivas dependiam de transmissão formal, de sistemas de ensino. Ensinava-se também a dividir o dia em doze horas duplas e o ano pelos ciclos da Lua. Como no atual calendário hebraico, de vez em quando criava-se um 13 o mês para corrigir as discrepâncias acumuladas. Ensinavam-se noções de volume (concretizadas em terra ou grãos), daí se aprenderem as principais operações aritméticas. A relação da circunferência de um círculo com o seu diâmetro era estabelecida em 3 (quase igual ao nosso π, que vale 3,1416...), o que, na prática, servia muito bem para calcular o conteúdo de um celeiro cilíndrico, deduzindo-se eventuais espaços vazios." (PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Editora Contexto, 2011, p.84).
A partir da leitura do texto é possivel aferir sobre os sumérios que:
I - Eram extremamente cuidadosos no que diz respeito à divisão do tempo e noções de volume.
II - Desenvolveram vastos conhecimentos matemáticos ainda utilizados nos dias de hoje.
III - Não tinham preocupação com detalhes administrativos, visto que suas invenções não apresentavam aplicabilidade prática.
IV - Seu calendário era muito avançado e baseado nos ciclos solares.  
	
	
	
	As opções corretas são I e II.
	Explicação:
Os sumérios deixaram importantes contribuições para os povos seguintes; algumas delas ainda são utilizadas em nossos dias. Dentre elas podemos mencionar: concepções relacionadas a padrões de pesos e medida e divisão do calendário. O objetivo destas criações era facilitar a administração e controle da produção.
		O terceiro milênio a.C. testemunha um grande número de núcleos urbanos se desenvolvendo ao longo do Tigre e do Eufrates. Historiadores como Paul Garelli levantaram, só para o período que vai de 2700 a 2100 a.C., uma enorme lista de reis em localidades como Lagash, Umma, Kish, Ur, Uruk, Akad, Gatium e Elam ¿ incluindo o herói Gilgamesh e outros, de nomes quase impronunciáveis por nós, como Lugalkinishedudu, Meskiagnunna e Kutik-in-shushinak. (PINSK, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Editora Contexto, 2011, p.73).
As primeiras comunidades mesopotâmias estão listadas no texto acima. Desta forma, percebemos uma diversidade de reis e comunidades surgidas ao longo dos séculos. É correto afirmar sobre as cidades da região:
 
	
	
	
	não formavam um Estado unificado e o termo Mesopotâmia foi uma criação dos gregos para identificar os povos que ocuparam esta região.
	Explicação:
As comunidades da região eram cidades-estados que guardavam relativa autonomia em relação às vizinhas. Seus governantes não eram considerados deuses vivos, mas sim, indicados ou protegidos por eles. O termo pelo qual são conhecidas, Mesopotâmia, confere uma "falsa" impressão de unidade e foi criado pelos gregos.
		Sobre a região da Mesopotâmia e os povos que se desenvolveram naquela região dando origem a importantes sociedades da Antiguidade Oriental é correto afirmar:
	
	
	
	A agricultura de irrigação, ao permitir o aumento demográfico e a produção de excedentes, foi condição necessária para o surgimento das civilizações na Mesopotâmia.
	Explicação:
Todas as opções, exceção feita a que relaciona o aumento populacional a agricultura de irrigação, apresentam pequenas inconsistências. Uma delas cita a propriedade da terra vinculada aos camponeses, o que nunca ocorreu. Outra menciona a possibilidade de grande parte da população ficar dedicada a atividades culturais sendo que, a maioria era agricultora. Há uma questão ainda, que menciona o Nilo como fonte da água doce dos mesopotâmios, contudo, o Nilo está situado na África.
		Partindo da cidade de Constantinopla e seguindo em direção a Ásia, no contexto do mundo antigo, se encontrava a região que chamamos de:
	
	
	
	Oriente
	Explicação:
O termo Oriente, utilizado desde a Antiguidade, é uma designação genérica adotada para identificar aqueles que não estavam na área de influência do mundo greco-romano.
		Os estudiosos encontram grande dificuldade de recuperar os fatos de sociedades muito antigas porque parte delas era ágrafa. Os sumérios,, um dos primeiros povos a ocupar a planície da Mesopotâmia, foram responsáveis pela criação do primeiro código escrito da história, o que nos fornece, ainda que os vestígios não seja expressivos, um elemento a mais para o conhecimento desse povo. Com relação à escrita cuneiforme é correto afirmar que:
	
	
	
	sua criação atendeu as necessidades básicas daquele Estado nascente como, controle sobre arrrecadação de impostos e administração dos palácios.
	Explicação:
A criação da escrita cuneiforme atendeu, em um primeiro momento, a necessidades básicas dos primeiros grupos humanos. A escrita atendia ao controle da produção, da população e ainda, para a fixação das normatizações.
		"Foi no Crescente Fértil com seu clima favorável, que se originaram, há cerca de 10.000 anos, os primeiros assentamentos humanos e os primórdios da agricultura e da criação de animais domésticos" (Gwendolyn Leick. Mesopotâmia: A invenção da cidade. Rio de Janeiro: Imago, 2003.)
A região da Mesopotâmia possuía um solo de aluvião com elevado e variado conteúdo mineral, assim, era propício para o plantio. Contudo, para que a agricultura fosse viável nesta região foi necessário:
	
	
	
	a adaptação do homem ao meio, controlando o curso das águas, construindo diques e canais
	Explicação:
O homem precisou se adaptar à região que era banhada por dois rios: o Tigre e o Eufrates. Para que pudesse se beneficiar destas características, promoveu inúmeras obras de natureza hidráulica com propósito de controlar as cheias e inundações dos rios.  
		
		A arqueologia é extremamente importante para o estudo da história antiga, entretanto, até meados do século XX, o historiador não costumava utilizar os dados arqueológicos. Ele não visualizava a arqueologia como
uma ciência independente, antes preferia crer que era, assim como numismática, uma ciência auxiliar da história. Entretanto, o procedimento coerente que deve ser adotado pelos profissionais destas duas ciências, deve ser:
	
	
	
	reconhecer que existem limitações para cada uma das áreas, mas estas ciências devem trabalhar juntas em parceria
	
Explicação:
A Arqueologia não é uma ciência auxiliar da História. Cada área possui suas peculiaridades, métodos próprios e limitações. Por isso, devem caminhar e trabalhar juntas para que possamos conhecer melhor o passado.  
		Gwendolyn Leick em seu livro "Mesopotâmia: a invenção da Cidade" afirma que a escrita cuneiforme surgiu no sul da Mesopotâmia e parece ter sido inventada pelos sumérios. Sobre essa forma de escrita podemos afirmar que:
	
	
	
	Se trata de uma designação geral dada a certos tipos de escrita feita com o auxílio de objetos em formato de cunhas.
	
Explicação:
A escrita cuneiforme foi uma maneira convencionada de identificar a forma de expressão adotada pelos povos mesopotâmios. Tratava-se de uma escrita realizada a partir de símbolos grafados e com o formato de cunha.
		A divisão geográfica tradicional fala em Oriente Próximo; Oriente Médio e Extremo Oriente. Acerca dessas regiões, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
1. Oriente próximo é a região que atualmente inclui a Coréia do Norte, O Vietnam, o Laos e a Tailândia e que recebe essa denominação em função de estar próximo do Japão, localizado no Extremo Oriente.
2. Oriente Médio: Expressão frequentemente usada para designar as possessões ligadas às antigas áreas Hindus e Persas; se referindo geograficamente aos territórios que se situam entre o mar Mediterrâneo e o mar Arábico, incluindo atualmente países como o Irã, o Iraque e o Afeganistão.
3. Extremo Oriente inclui regiões vistas como exóticas e que até o início do século XX, eram pouco estudadas pelos ocidentais. Quando começaram a estudá-las, uma das características consideradas é que essas regiões apresentavam um traço cultural comum, identificadas, em especial, com a cultura chinesa.
	
	
	
	Somente as alternativas 2 e 3 estão corretas.
	Explicação:
A questão trata sobre a localização do Oriente. A opção incorreta é a que trata do Oriente próximo. Áreas como Coréia do Norte, O Vietnam, o Laos e a Tailândia estariam no âmbito do "exótico", ou seja, seriam o chamado Extremo Oriente.
		Roy Porter, no seu livro Das Tripas Coração, sobre a história da medicina, chama a atenção para a sedentarização, que trouxe ao homem mais do que uma evolução. Analise as afirmativas a seguir, identifique as que estão de acordo com as afirmações do autor e assinale a alternativa correta:
1. Confrontados com a fome, os seres humanos aprenderam por tentativa e erro a explorar os recursos naturais e a produzir seu próprio alimento. Começaram a cultivar gramíneas selvagens e a transformá-las em cereais domesticados.
2. Se o advento da agricultura e da domesticação dos animais livrou a humanidade da ameaça de se extinguir devido a inanição, desencadeou também um novo perigo: as doenças infecciosas.
3. Através de processos evolutivos longos e complexos: as doenças dos animais, agora domesticados, saltaram por sobre o abismo das diferenças entre espécies e trasmudaram em doenças humanas.
	
	
	
	Todas as afirmativas estão corretas.
	
Explicação:
O processo de sedentarização, desenvolvimento da agricultura e domesticação dos animais criou meios mais eficazes para garantir a sobrevivência humana. Provavelmente, o início da agricultura não foi um processo intencional e foi resultado de várias tentativas e erros. Além disso, estas novas técnicas apresentaram consequências inesperadas como o surgimento de enfermidades passadas dos animais para os humanos. 
		1a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	"Deixa-me também expor-te a situação do camponês, essa outra rude ocupação. [Chega] a inundação e o molha..., ele cuida de seu equipamento. De dia ele talha seus instrumentos agrícolas, de noite ele fabrica corda."
(CARDOSO, C. (trad. e org.). Trabalho Compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 2003)
O trecho acima contém uma parte do Papiro Lansing traduzida por Ciro Cardoso, demonstrando a vida de um camponês típico do Antigo Egito. Assinale a alternativa correta acerca do trabalho agrícola no Egito faraônico.
		
	
 
	A produção era baseada em uma agricultura de cheia, que alagava as terras às margens do Nilo. A fertilidade das terras alagadas era tão grande que os camponeses podiam trabalhar com instrumentos rudimentares produzidos por eles mesmos a partir do tripé corda-madeira-pedra.
	Respondido em 10/09/2020 15:50:20
	
	Explicação:
A produção era baseada em uma agricultura de cheia, que alagava as terras às margens do Nilo. A fertilidade das terras alagadas era tão grande que os camponeses podiam trabalhar com instrumentos rudimentares produzidos por eles mesmos a partir do tripé corda-madeira-pedra.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	As bases da cultura mesopotâmica foram lançadas pelos:
		
	
 
	Sumérios.
	Respondido em 10/09/2020 15:48:20
	
	Explicação:
Associamos aos sumérios as bases da cultura dos povos identificados como mesopotâmios, visto que, foram eles os primeiros ocupantes da região. 
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A forma de trabalho mais utilizada nas cidades da Mesopotâmia era a servidão coletiva. Podemos conceituar esse modelo da seguinte maneira:
		
	
 
	sistema de trabalho em que as terras pertencentes a elite são compulsoriamente cultivadas por camponeses.
	Respondido em 10/09/2020 15:45:09
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Pouco a pouco, o trabalho coletivo foi sendo substituído pela propriedade familiar das terras. O desenvolvimento da agricultura e do artesanato extinguiu as comunidades primitivas, calcadas na produção comunitária, e gerou a concentração da propriedade fundiária nas mãos de poderosas famílias que, usando um crescente número de servos, ampliaram suas propriedades e edificaram obras hidráulicas cada vez mais sofisticadas. O reflexo político desse processo foi o aparecimento de aldeias independentes, pequenos reinos, denominadas de Nomos, chefiadas pelos nomarcas. Conflitos de interesses e a necessidade de empreendimentos hidráulicos maiores provocaram um número cada vez maior de guerras entre os Nomos, com a conseqüente anexação dos mais fracos pelos mais poderosos, ocorrendo um processo de crescente centralização. Tais lutas levaram a formação de dois grandes Nomos: o do Sul, denominado Reino do Alto Egito, e o do Norte, o Reino do Baixo Egito. Essa situação prevalece até 3.200 a.C., quando o líder do Sul, Menés, bate as tropas nortistas, tornando-se faraó de um Egito unificado, com a capital situada em Mênfis, no cruzamento de rotas, no sul.
A respeito da unidade egípcia é correto afirmar:
		
	
 
	A unidade egípcia, embora tenha durado cerca de dois mil anos, foi, no entanto, precária, rompida sempre por graves crise externas e internas. "O traço de união (...) foi somente a própria pessoa do faraó, Rei do sul e Rei do Norte (...) cada vez que se enfraquecia o poder real, o país tendia a dividir-se novamente em dois reinos ou até, mais fragmentariamente, em nomos".
	Respondido em 10/09/2020 15:44:46
	
	Explicação:
Embora o processo de centralização egípcia tenha durado longo período, foi rompido em certas ocasiões, demonstrando que o faraó precisava estar sempre trabalhando para manter a unidade, tanto do ponto de vista político e econômico, quanto do ponto de vista simbólico. 
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Dentre as principais construções egípcias, aquelas que representam de forma significativa o poder faraônico são:
I - pirâmides.
II - templos.
III - obras de irrigação.
IV - barragens
		
	
 
	Apenas I e II estão corretas. 
	Respondido em 10/09/2020 15:44:13
Explicação:
As obras de irrigação e barragens foram extremamente importantes para a população em geral. Apesar disso, aquelas que representam de fato o poder faraônico, são as relacionadas aos elementos de religiosidade, ou seja, pirâmides e templos.   
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Muitas vezes estudamos História com o olhar inteiramente no presente, reproduzindo nossa visão e não problematizando as diferenças culturais no passado. Assim acreditamos que egípcios eram um grande e único povo e que a Mesopotâmia é um país que teve vários governantes diferentes. Para desfazer esta visão devemos observar que:
		
	
 
	as organizações são simultâneas, em constante transformações e influências mútuas, tanto que devemos reconsiderar idéias de raças, berços e impérios poderosos que refletem a grandeza do passado
	Respondido em 10/09/2020 15:45:55
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	"É o culto a um único deus, embora acreditando-se na existência de outros; isso era muito comum na Antiguidade, com os deuses de cada tribo, cada clã ou mesmo cada povo." 
O conceito acima refere-se a uma modalidade assumida pela religião dos hebreus na Antiguidade chamada de:
 
		
	
 
	monolatria.
	Respondido em 10/09/2020 15:43:04
	
	Explicação:
O conceito apresentado na questão refere-se a uma das etapas de transformação do culto dos hebreus, ou seja, a monolatria. Antes de consolidar o monoteísmo, a monolatria, ou seja, a crença no deus único assumindo a existência de outras divindades era prevalente entre os hebreus.
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Um importante episódio da história dos hebreus representou o desmantelamento do Reino de Judá e o exílio de parte da sua população para a região da Babilônia. Este evento é conhecido como:
 
		
	
 
	Cativeiro da Babilônia.
	Respondido em 10/09/2020 15:45:05
	
	Explicação:
O Cativeiro da Babilônia também chamado de Exílio na Babilônia é o nome usado para deignar o período em que os judeus do Reino de Judá foram levados para a Baiblônia conduzidos por Nabucodonossor II. Neste contexto o antigo Templo de Jerusalém é parcialmente saqueado e grande parte da nobreza, oficiais militares, artífices e reis são levados para o exílio. Mais tarde o templo é totalmente destruído. 
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Apesar dos historiadores gregos pouco saberem sobre as origens e da Pré-história dos povos iranianos, há um reconhecimento comum de que estes povos falavam línguas indo-europeias, habitavam as áreas montanhosas do Elburz e do Zagros e:
		
	
 
	viviam do pastoreio e do banditismo
	Respondido em 10/09/2020 15:39:48
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A organização Persa é considerada uma das maiores do Oriente Antigo, tendo vencido inimigos como os Babilônios, espartanos e egípcios. Quando se trata de guerra, os posicionamentos são distintos, ora partindo para a destruição, ora para absorção dos dominados. Sobre a estrutura de guerra Persa podemos afirmar que:
		
	
 
	A questão de um exercício de legitimação pelas guerras é constante. Destruição ou dominação tem relação com a logística, lutar ou não lutar, aproveitando a fama deste exército e a diplomacia Persa.
	Respondido em 10/09/2020 15:39:03
		Explicação:
A questão de um exercício de legitimação pelas guerras é constante. Destruição ou dominação tem relação com a logística, lutar ou não lutar, aproveitando a fama deste exército e a diplomacia Persa.
A figura acima reconstrói a partir dos vestígios arqueológicos a zona sagrada de Eanna, dedicada à deusa Ishtar, na cidade de Uruk durante a segunda metade do IV Milênio a.C.. Através de fontes como estas, a Arqueologia pode montar explicações acerca do funcionamento da sociedade mesopotâmica. Sobre isto, assinale a alternativa correta.
Certo - O tamanho e centralidade dos complexos templários nas estruturas urbanas demonstram o poderio político-econômico destes e sua posição como principal foco de poder naquela sociedade.
Explicação:
O tamanho e centralidade dos complexos templários nas estruturas urbanas demonstram o poderio político-econômico destes e sua posição como principal foco de poder naquela sociedade.
O historiador Gordon Childe, considera que a narração do caos bíblico, contido no Livro do Gênesis, em que a culminância se dá com a separação entre o céu e a terra não era senão o próprio caos mesopotâmico onde água e terra não tinham separação definida, onde pântanos cobertos de juncos entremeados de tamareiras e de animais anfíbios não eram terra nem água. Sobre a Mesopotâmia antiga, podemos afirmar que:
I. Os sumérios constituem-se na primeira civilização da região e nos legaram a escrita hieroglífica sagrada.
II. Os amoritas legaram um grande código de leis, no século XVIII a. C., através do monarca legislador Hamurábi.
III. Babilônia foi um grande centro urbano-mercantil, tanto sob os amoritas, quanto sob os caldeus.
Estão corretas:
Certo - Somente as afirmações II e III.
Sobre o modo de produção asiático podemos afirmar que
I. a base econômica era a agricultura, praticada por camponeses que viviam num regime de servidão coletiva e pagavam ao Estado imposto sob a forma de produtos ou trabalho nas obras públicas;
II. existia uma parcela considerável da população formada por escravos obtidos entre os prisioneiros de guerra ou nas atividades comerciais;
III. caracteriza as primeiras civilizações surgidas no Ocidente, como a dos gregos e romanos;
IV. o Estado, além de intervir diretamente no controle da produção e na sua distribuição, controlando, inclusive, as práticas comerciais, se apropriava do excedente agrícola, distribuindo-o entre a nobreza governante (sacerdotes e guerreiros).
Quais afirmativas estão corretas?
Certo - Apenas a I, II e IV.
Leias as afirmativas abaixo e marque a opção correta correspondente:
I -Código de Hamurábi- foi uma compilação de leis executada pelo rei Hamurábi e que regulamentava diversas áreas da vida em sociedade, tais como: relações trabalhistas, cíveis e criminais.
II - Servidão coletiva - sistema de trabalho no qual as terras pertenciam a uma elite composta, no geral, por sacerdotes, membros da nobreza e realeza e que eram cultivadas exclusivamente pelo trabalho escravo.
III - Politeísmo - crença predominante na Antiguidade que atribuía o caráter divino a vários seres mitológicos.
Certo - As opções I e III estão corretas
A Mesopotâmia, embora conhecida por esse nome, não constituiu um Estado unificado. Vários povos se sucederam na hegemonia do território. Apesar disso, é inegável sua importância como grande centro cultural e político da Antiguidade. São elementos atribuídos aos povos que ocuparam essa região os seguintes:
I - A elaboração do primeiro código escrito da humanidade, a escrita fusiforme.
II - A elaboração do primeiro código de leis da humanidade, o Código de Hamurábi.
III - A utilização de um modelo de trabalho que submetia parcelas da população ao trabalho compulsório em obras estatais.
IV - A edificação de templos conhecidos como zigurates.
Certo - apenas II, III e IV estão corretas
" Com o Tigre e o Eufrates, na Mesopotâmia, as condições naturais eram diferentes, mas o processo caminhava na mesma direção. Lá, por conta da
irregularidade do degelo nas vertentes, as cheias eram surpreendentes e intempestivas ¿ às vezes destruidoras. A extrema fertilidade das terras às suas
margens (pelo menos ao sul de Bagdá) requeria uma defesa contra a imprevisibilidade dos rios, o que era obtido por meio da construção de valas que,
graças à topografia plana e aos canais e braços naturais, desviavam as águas para onde fosse necessário." (PINSKY, Jaime. As primeirs civilizações. São Paulo: Editora Contexto, 2011, p. 63)
Com base no texto acima, podemos identificar como características naturais da região conhecida como Mesopotâmia:
I - a região era banhada pelos rios Tigre e Eufrates, que tinham um ritmo irregular de cheias
e vazantes.
II - as áreas que margeavam os rios eram conhecidas por sua fertilidade e abundância.
III - os povos da região realizaram várias obras com o propósito de controlar a imprevisibilidade dos rios.
IV - os povos da região produziram valas que atendiam ao propósito de desviar o excedente de águas, se necessário. 
Certo - Todas as as afirmativas estão corretas.
Explicação:
O aluno deve identificar o caráter irregular das cheias dos rios Tigre e Eufrates o que determina a preocupação dos povos que ocuparam a região em promover uma série de obras com o objetivo de controlar estes eventos. A construção de diques, barragens e valas permitu que estes povos pudessem aproveitar de forma satisfatória a fertilidade das margens.
"Hamurábi, grande chefe militar do século XVIII a.C., teve a preocupação, após efetuar importantes conquistas militares, de unificar a legislação. O resultado foi dos melhores, já que o Código não é apenas um modelo de jurisprudência, mas de língua babilônica. Não é, no entanto, um projeto de
mudanças sociais. Muito pelo contrário, legisla a partir do reconhecimento da existência de três classes distintas: os ricos, o povo e os escravos. (PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Editora Contexto, 2011, p.91).
Sobre a obra de Hamurábi é correto afirmar que:
I - Ao reconhecer uma divisão social, o código estabelecia diferentes punições de acordo com sua condição econômica. 
II - Apesar de reconhecer uma divisão social, o código aplicava as mesmas leis para todos independente de sua condição econômica.
III - Os delitos cometidos contra os ricos seriam punidos de forma mais severa.
IV - Os escravos poderiam casar-se, mas eram marcados como gado, já que não deixavam de ser propriedade de alguém.
	
Certo - Apenas I, III e IV estão corretas.
Explicação:
O princípio de Talião pode ser definido como uma lógica de retribuição proporcional ao ato cometido. Pode ser encontrado em textos antigos usando a seguinte premissa: Olho por olho, dente por dente. ​
"Com o Tigre e o Eufrates, na Mesopotâmia, as condições naturais eram diferentes, mas o processo caminhava na mesma direção. Lá, por conta da
irregularidade do degelo nas vertentes, as cheias eram surpreendentes e intempestivas ¿ às vezes destruidoras. A extrema fertilidade das terras às suas
margens (pelo menos ao sul de Bagdá) requeria uma defesa contra a imprevisibilidade dos rios, o que era obtido por meio da construção de valas que,
graças à topografia plana e aos canais e braços naturais, desviavam as águas para onde fosse necessário." (PINSKY, Jaime. As primeiras civilizções. São Paulo: Editora Contexto, 2011, p.63) 
O texto acima aborda a questão da abundância de água doce nas áreas do Egito e da Mesopotâmia e que teria facilitado a sobrevivência dos grupos fixados nesta região. Sobre estas sociedades é correto identificá-las como:
Certo - sociedades hidráulicas.
Explicação:
A expressão utilizada pelos estudiosos para identificar as sociedades que se desenvolveram a partir do manejo adequado das cheias e enchentes dos rios a sua disposição é SOCIEDADES HIDRÁULICAS. 
"O aglomerado de nomos, que ainda não é bem um país, reúne-se sob o comando de Menés e começa a tradição faraônica, que estabelece sua capital na cidade de Tinis (também grafada como Tis). Ninguém sabe ao certo, onde ela se localizava, mas há uma tendência a identificá-la na atual cidade de Girga, na margem oeste do Nilo. O processo iniciado por Menés foi levado adiante por 18 reis de duas dinastias diferentes, que governaram o país durante 400 anos." (COUTO, Sérgio Pereira. Desvendando o Egito Antigo. São Paulo: Universo dos Livros, 2008, p.22).
Analisando o texto acima, podemos afirmar que ele refere-se a(o):
Certo - processo de unificação do Egito.
Explicação:
O texto refere-se ao período de unificação do Egito que, miticamente, era atribuído a Menés. Ele seria responsável pela fusão dos nomos e, por conseguinte, dos dois reinos - o Alto e o Baixo Egito. 
Leia o texto a seguir: (...) uns dos traços mais visíveis da economia antiga era, sem dúvida, o estatismo faraônico: a quase totalidade da vida econômica passava pelo faraó e seus funcionários, ou pelos templos. Esses últimos devem ser considerados parte integrante do Estado, mesmo se, em certas ocasiões, houve atritos entre a realeza e a hierarquia sacerdotal (...). As atividades produtivas e comerciais, mesmo quando não integravam os numerosos monopólios estatais, eram estritamente controladas, regulamentadas e taxadas pela burocracia governamental. (Ciro Flamerion Cardoso. O Egito Antigo, 1982. Adaptado) A partir do texto, conclui-se que, no antigo Egito,
Certo - A organização da economia garantia ao estado o controle dos excedentes de produção, que se constituíam em importante fator de poder político.
Explicação:
O Estado faraônico exercia estrito controle sobre a produção. Desta forma, é correto relacionar o seu poder a este controle. 
A história do Egito registra momentos de grandes conflitos internos, um destes conflitos históricos pode ser encontrado na seguinte alternativa:
Certo - A luta pela liderança dos nomos e unificação do Egito
Explicação:
O Egito, como comumente se conhece, foi fruto de um amplo processo de lutas por unificação. Inicialmente o território do Egito era fragmentado em nomos.
O Conceito de Anacronismo faz referência a entendimentos feitos sobre determinada questão fora de sua época. Por exemplo, achar que o termo ¿escravo¿ define pessoas sobre a mesma condição de aprisionamento tanto no Brasil no século XVIII, quanto na Antiguidade. É importante salientar que a condição de escravo na Antiguidade não era necessariamente igual à do escravo no Brasil no século XVIII e, portanto, considerá-los idênticos, pode ser tido como anacronismo. Podemos também, definir como anacronismo histórico a seguinte afirmativa abaixo:
Certo - O Egito, seja no passado ou no presente, está sempre determinado pela cultura faraônica
Explicação:
A cultura faraônica teve seu início e fim na história do Egito e não marca toda a trajetória deste país como afirma a questão.
Pouco a pouco, o trabalho coletivo foi sendo substituído pela propriedade familiar das terras. O desenvolvimento da agricultura e do artesanato extinguiu as comunidades primitivas, calcadas na produção comunitária, e gerou a concentração da propriedade fundiária nas mãos de poderosas famílias que, usando um crescente número de servos, ampliaram suas propriedades e edificaram obras hidráulicas cada vez mais sofisticadas. O reflexo político desse processo foi o aparecimento de aldeias independentes, pequenos reinos, denominadas de Nomos, chefiadas pelos nomarcas. Conflitos de interesses e a necessidade de empreendimentos hidráulicos maiores provocaram um número cada vez maior de guerras entre os Nomos, com a conseqüente anexação dos mais fracos pelos mais poderosos, ocorrendo um processo de crescente centralização. Tais lutas levaram a formação de dois grandes Nomos: o do Sul, denominado Reino do Alto Egito, e o do Norte, o Reino do Baixo Egito. Essa situação prevalece até 3.200 a.C., quando o líder do Sul, Menés, bate as tropas nortistas, tornando-se faraó de um Egito unificado, com a capital situada em Mênfis, no cruzamento de rotas, no sul.
A respeito da unidade egípcia é correto afirmar:
Certo - A unidade egípcia, embora tenha durado cerca de dois mil anos, foi, no entanto, precária, rompida sempre por graves crise externas e internas. "O traço de união (...) foi somente a própria pessoa do faraó, Rei do sul e Rei do Norte (...) cada vez que se enfraquecia o poder real, o país tendia a dividir-se novamente em dois reinos ou até, mais fragmentariamente, em nomos".
Explicação:
Embora o processo de centralização egípcia tenha durado longo período, foi rompido em certas ocasiões, demonstrando que o faraó precisava estar sempre trabalhando para manter a unidade, tanto do ponto de vista político e econômico, quanto do ponto de vista simbólico.
O Egito despertou o interesse de vários pesquisadores ao redor do mundo.
Entretanto, um francês nascido no século XX, se tornou mundialmente conhecido devido a sua produção literária (ficcional e científica) sobre o Egito, este autor foi:
Certo - Christian Jacq
A Paleta Narmer, a Lista de Manethon, o Papiro de Turim, as Histórias de Heródoto, dentre outros, são documentos históricos que apresentam dados sobre o processo de unificação do Egito. Analisando esta documentação, podemos concluir que:
	
Certo - há indicações distintas sobre quem teria sido o faraó unificador das duas coroas
A religião egípcia foi tão consistente, que alguns de seus elementos foram apropriados pelos romanos no periodo de sua dominação. Dentre esses aspectos podemos enumerar:
I - o politeísmo, ou seja, a crença em várias divindades.
II - a necessidade de sacrifícios sistemáticos aos deuses para obter benesses.
III - a desvinculação entre a religião e o Estado.
IV - a identificação do faraó como um dos deuses a serem adorados pela população.
Certo - apenas I, II e IV estão corretas.
Explicação:
A religiosidade no mundo egípcio era caracterizada por elementos significativos tais como: o politeísmo, ou seja, a crença em várias divindades; os sacrifícios realizados aos deuses para obter benesses; a fusão entre a religiosidade e o Estado onde o faraó é o principal sacerdote e a identificação do faraó como um dos deuses a serem adorados pela população.
Muitas religiões atuais acreditam na vida após a morte. Os egípcios foram um dos primeiros povos a preconizarem essa crença e a denominavam MENTEPSICOSE. Podemos conceituar mentepsicose como:
Certo - crença de que o indivíduo voltaria à vida em seu corpo daí a preocupação com sua conservação
Aos egípcios devemos uma herança rica em cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as causas naturais; criaram as operações aritméticas e inventaram o sistema decimal e o ábaco. Sobre os egípcios é correto afirmar também que:
Certo - Deixaram, além dos hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado para fins práticos, e o demótico, uma forma simplificada e popular do hierático.
Explicação:
Além dos hieróglifos, os egípcios deixaram outros dois sistemas de escrita: a hierática (usada pela nobreza) e a demótica (usada na contabilidade de armazéns e templos). As outras opções oferecem impossibilidades ao relacionarmos com a história egípcia. As pirâmides, por exemplo, não tinham função pragmática e sim, religiosa. A escrita cuneiforme está associada aos sumérios, não aos egípicios. Os egípcios também não foram notabilizados pelo desenvolvimento marítimo.
A religião egípcia foi tão consistente, que algumas de suas práticas influenciaram outras religiões, dentre estas, a romana. Assim, podemos reconhecer como influência da religião egípcia sobre os romanos:
I - o monoteísmo, ou seja, a crença na existência de em um único deus.
II - a esperança da vida após a morte, onde Zeus viveria com os humanos.
III - a desvinculação entre a religião e o Estado.
IV - a prática de considerar o governante um deus.
Certo - apenas a opção IV está correta
Em relação à religião no antigo Egito, pode-se afirmar que:
Certo - 	a religião estava inserida em aspectos da vida pública e privada do antigo Egito. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para garantir a chegada da inundação e, dessa forma, boas colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades às divindades.
Os estados teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os Egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque:
Certo - Depois da morte a alma podia voltar ao corpo mumificado.
Sobre a religião no Egito Antigo podemos afirmar: 
I ¿ Os egípcios foram os responsáveis pela propagação da crença em um só Deus
. II ¿ Os egípcios eram politeístas.
 III ¿ Os egípcios acreditavam que a alma abandonava o corpo na hora da morte, mas o reencontrava na eternidade. 
ESTÃO CORRETAS:
Certo - 	As alternativas II e III
Explicação:
A questão inadequada é aquela que refere-se ao monoteísmo egípcio. Eles adotavam a prática da crença em vários deuses, ou seja, eram politeístas. Mesmo quando houve a reforma de Amenófis IV, não houve monoteísmo e sim, monolatria. Eles privilegiaram um deus, mas não desconsideravam a existência de outros. 
Diversos motivos levaram os homens à prática da mumificação: tentativa de burlar a morte, enfrentamento dos deuses ou homenagem aos falecidos. Independente da razão, esse ritual foi realizado por diversos povos. Dentre esses, os que mais se notabilizaram foram os egípcios. Especificamente sobre a mumificação egípcia podemos afirmar que:
 1.Os egípcios atingiram um nível de sofisticação tão grande que sua técnica foi difundida entre os povos que viviam nas cercanias do Saara como os hebreus.
 2.Os egípcios possuíam formas diversas de mumificação aplicadas de acordo com a camada social a que o morto pertencesse, ou seja, na morte havia a reprodução da desigualdade vigente.
 3. A crença na mentepsicose era o fundamento da mumificação 
4. Os faraós não eram mumificados, pois eram considerados deuses vivos.
	
Certo - 	apenas II e III estão corretas.
	
Explicação:
A questão aborda o tema da mumificação. As opções inadequadas são aquelas que dizem que o faraó não era mumificado, o que é errado. Os faraós, embora considerados deuses vivos, passavam pelo mesmo processo. A técnica de mumificação estava relacionada a um sistema de crenças por isso, não foi "exportado" para outros povos. 
" Houve uma grande disputa política entre o faraó e a elite religosa e administrativa do Egito. Dessa maneira ambas as parte entraram em desacordo e assim membros da elite que estavam interessados em bater de frente com o faraó, permitiram que alguns povos estrangeiros adentrassem o territorio egípcio. Desta forma, os hicsos, povo de origem asiática, ocuparam o norte do Egito." 
Dentre as opções abaixo, qual seria a principal justificativa para que os hicsos conseguissem ser vitoriosos no Egito mesmo sendo um reino tão poderoso?
 Certo - o avanço militar dos hicsos que usavam largamente a cavalaria, ao contrário dos egípcios que lutavam baseados na infantaria.
Explicação:
Os egípcios, a despeito da riqueza que ostentavam, não eram militarmente sofisticados. Vários povos da região já dominavam técnicas que eram ignoradas pelo Egito. Uma das mais conhecidas é o uso do cavalo como arma de combate, constituindo assim, uma força enorme de cavalaria. Os egípcios, entretanto, utilizavam basicamente a infantaria.
A importância histórica de Amenotep IV, faraó egípcio durante o chamado Novo Império, esta no fato de ter:
Certo - Promovido uma revolução religiosa ao instaurar um culto com influências monoteísta e afastado dos sacerdotes de Amon
Os altíssimos impostos, cobrados para sustentar as campanhas militares do Estado, provocaram inúmeras revoltas que abalaram o poder do Império. Essas revoltas contribuíram para a conquista sucessiva do Egito por vários povos. Foram povos que conquistaram ou invadiram o Egito antigo, EXCETO:
	
Certo - hebreus;
Explicação:
A relação dos hebreus com o Egito não foi de dominação. Ao contrário, houve migração desta população para a região e incorporação deles como mão-de-obra.
"No início, Amenófis teria introduzido um programa de obras públicas, que começou com a construção de quatro templos dedicados a uma divindade solar secundária então chamada Aton, ao redor do templo de Amon em Karnak, Tebas. Esse ato foi visto por muitos pesquisadores como uma tentativa de fazer uma fusão entre essas duas divindades. [...]Já estava claro que o novo faraó se preocupava mais com o espírito do que com o corpo.Mas o fato é que sua predileção por Aton não demorou a ser percebida e logo outros atos do novo faraó começaram a desagradar sacerdotes do culto tradicional." (COUTO, Sérgio Pereira. Desvendando o Egito. São Paulo: Universo dos Livros, 2008, p.14.).
A partir da leitura do texto, podemos aferir que:
Certo - Amenófis desgradou
aos sacedortes porque optou por priorizar o culto da divindade que mais gostava, Aton, em relação ao culto tradicional.
Explicação:
Amenófis IV tinha predileção pelo deus Aton. Ao longo do seu reinado, promoveu uma reforma religiosa que pretendia introduzir de forma prioritária o culto a este deus; isto não significa, contudo, monoteísmo porque os outros deuses não foram proibidos. Para isso, construiu templos em sua homenagem. Este episódio ficou conhecido como reforma de Amarna e teve como propósito também, diminuir a influência dos sacerdotes ligados ao culto de Amon, ou seja, teve igualmente conotação política. Tal atitude irá desagradar bastante o grupo prejudicado.
Sobre o período final do Novo Império, podemos afirmar que:
I. O chamado "Novo Império" caracterizou-se por profundas transformações nas relações do Egito com os povos vizinhos e por um questionamento de sua própria civilização.
II. Garantir a presença efetiva do Egito na Ásia Menor foi o objetivo dos soberanos desse Período, preocupados com a enorme instabilidade política daquela região.
III. Na Ásia, os faraós tebanos adotaram uma política de descentralização, conservando as estruturas locais ao mesmo tempo em que substituíam, por militares estrangeiros, os cargos de mando no Exército.
IV ¿ A ascensão persa foi visto como uma ameaça, gerando perdas de territórios dos domínios do Antigo Egito
Certo - I e IV
O Egito Antigo era dividido em porções políticas chamadas de nomos. Sobre essas unidades podemos afirmar que, historicamente:
Certo - não desaparecem em momento algum da história egípcia e não possuíam fronteiras definidas.
Explicação:
não desaparecem em momento algum da história egípcia e não possuíam fronteiras definidas.
"No início, Amenófis teria introduzido um programa de obras públicas, que começou com a construção de quatro templos dedicados a uma divindade solar secundária então chamada Aton, ao redor do templo de Amon em Karnak, Tebas. Esse ato foi visto por muitos pesquisadores como uma tentativa de fazer uma fusão entre essas duas divindades. [...]Já estava claro que o novo faraó se preocupava mais com o espírito do que com o corpo.Mas o fato é que sua predileção por Aton não demorou a ser percebida e logo outros atos do novo faraó começaram a desagradar sacerdotes do culto tradicional." (COUTO, Sérgio Pereira. Desvendando o Egito. São Paulo: Universo dos Livros, 2008, p.14.)
Analisando a passagem podemos perceber que ela trata de um importante momento da história egípcia explicado na seguinte frase:
Certo - tentantiva de introdução do culto prioritário ao deus Aton em relação às demais divindades do Egito. 
Explicação:
Amenófis IV tinha predileção pelo deus Aton. Ao longo do seu reinado, promoveu uma reforma religiosa que pretendia introduzir de forma prioritária o culto a este deus; isto não significa, contudo, monoteísmo porque os outros deuses não foram proibidos. Para isso, construiu templos em sua homenagem. Este episódio ficou conhecido como reforma de Amarna e teve como propósito também, diminuir a influência dos sacerdotes ligados ao culto de Amon, ou seja, teve igualmente conotação política.
A importância histórica de Amenotep IV, que depois adotou o nome de Akenaton, faraó egípcio durante o chamado Novo Império, esta no fato de ter:
Certo - Promovido uma reforma religiosa se aproximando e transformando Aton no principal Deus Egípcio.
Alguns historiadores identificam que a religião hebraica passou por fases até chegar a sua versão final. Ela seria uma evolução da monolatria para o monoteísmo. Em linhas gerais, identifique a frase que melhor explicaria esta distinção: 
Certo - Monoteísmo é a crença na existência de apenas um deus; monolatria é o culto a um único deus, embora acreditando-se na existência de outros. 
Explicação:
O monoteísmo considera a existência de apenas uma divindade; não admite a existência de outros deuses e, se porventura cultuados, serão entendidos como falsos. Em contrapartida, a monolatria é o culto a um único deus, embora acreditando-se na existência de outros; isso era muito comum na Antiguidade, com os deuses de cada tribo, cada clã ou mesmo cada povo.
Egito e Hebreus tiveram importante relações em sua história. A mais famosa sem dúvida a fuga do Egito liderada por Moisés. Sobre este momento podemos afirmar:
Certo - As informações sobre o Êxodo são parcas e as atribuições relacionadas tem um conteúdo teológico que se mistura com a História. Entre os egícios do Novo Império existem sinalizações possíveis, mas não comprováveis sobre esta fuga.
Assinale a alternativa incorreta
Certo - c. Os Hebreus resolveram deixar o Egito durante o Reinado de Salomão, porque o regime de perseguição, imposto pelos Juízes e o Faraó, tornou-se insustentável.
A religião hebraica foi, sem dúvida, o maior legado desse povo às gerações seguintes. Acerca da religião hebraica é correto afirmar que:
I - Foi o elemento que colaborou para a manutenção na nação hebraica após a diáspora.
 II - Foi a principal inspiração para a formação das duas maiores religiões monoteístas na atualidade, o Cristianismo e o Islamismo.
III - Foi muita perseguida ao longo da história servindo de justificativa para vários genocídios.
Certo - 	I, II e III estão corretas
Explicação:
Os hebreus ficaram conhecidos como difusores do monoteísmo. Sem dúvida é correto pensar que a religião foi um importante elemento de coesão nos momentos de instabilidade política e ainda, após o episódio conhecido como diáspora, promovido pelos dominadores romanos. A eles também podemos atribuir a influência sobre dois credos monoteístas, ou seja, o Cristianismo e o Islamismo. Vários elementos difundidos por ambos, já eram encontrados entre as premissas do Judaísmo.
Ao longo dos séculos os judeus passaram por vários episódios de perseguição. Em alguns momentos justificados pela religião que professavam, em outros, pelo pertencimento a uma etnia distinta. Desta forma, todas as opções apresentadas estão corretas. 
"A história de Abrahão e Sara, contada na Bíblia descreve os dois como casados, mas Sara não conseguia engravidar. Ela acabou pegando uma de suas servas, Hagar, entregando-a como concubina ao marido para que, embora em ventre alheio, o casal pudesse ter filhos. Hagar de fato dá à luz um garoto, Ismael. Acontece que, depois, Iavé (uma das denominações de Deus) anuncia que Sara iria engravidar. O garoto mais velho, Ismael, deixa de ser o queridinho de Sara, que protege o seu. Sara chega a Abrahão e solicita que ele mande embora a concubina com seu filho. O patriarca resiste, mas deus dá força à Sara e Hagar e Ismael partem para o deserto." (PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Editora Contexto, 2011, p. 133).
A passagem acima descreve que importante passagem da história hebraica: 
Certo - a formação do povo hebreu a partir do patriarca Abraão.
Explicação:
A narrativa acima aborda a questão da origem do povo hebreu. Abraão e sua esposa Sara tiveram seu descendente Ismael que é considerado o responsável pela linhagem dos hebreus.
"É o culto a um único deus, embora acreditando-se na existência de outros; isso era muito comum na Antiguidade, com os deuses de cada tribo, cada clã ou mesmo cada povo." 
O conceito acima refere-se a uma modalidade assumida pela religião dos hebreus na Antiguidade chamada de:
	
Certo - monolatria.
Explicação:
O conceito apresentado na questão refere-se a uma das etapas de transformação do culto dos hebreus, ou seja, a monolatria. Antes de consolidar o monoteísmo, a monolatria, ou seja, a crença no deus único assumindo a existência de outras divindades era prevalente entre os hebreus.
Após o Êxodo egípcio e o estabelecimento na Palestina, os hebreus estavam divididos em tribos, sob a liderança de juízes. Saul foi o primeiro a unificar as tribos sobre um governo monárquico, entretanto, foi com o reinado de Davi que transformações significativas na concepção teológica dos hebreus foram implementadas. Uma destas transformações se encontra devidamente expressa na opção:
Certo

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