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Disciplina: Teoria do Voleibol
Aula 2: Fundamentos e técnicas do voleibol
Apresentação
Nesta aula, veri�caremos a importância em utilizar movimentos especí�cos da modalidade voleibol, o que chamamos de
fundamentos do voleibol.  
Nesse sentido, entender como o saque, a manchete, o levantamento, a cortada, o bloqueio e a defesa são aplicados,
adaptados e ensinados aos alunos de forma individualizada e no contexto das ações coletivas do jogo. 
Um fator de extrema importância que antecede o movimento para realizar os fundamentos são as posturas básicas que
seriam a forma como o corpo se posiciona em estado de alerta/atenção para executar a técnica dos fundamentos.
Objetivos
Identi�car as posturas básicas utilizadas no voleibol;
Reconhecer os deslocamentos utilizados no voleibol;
Compreender os fundamentos do voleibol;
FUNDAMENTOS
Cada modalidade esportiva possui características que as diferem entre si, os movimentos para realizar as tarefas da ação de
praticar o esporte são muito particulares, neste sentido, o voleibol pode ser classi�cado em relação às ações efetuadas no jogo,
como de uma estrutura acíclica, com alternância de intensidade e dominância motora de coordenação, potência, força e
resistência.  
Já os fundamentos são gestos executados pelo atleta/aluno podendo ser agrupados pela sua característica ofensiva ou
defensiva, dessa forma, entender a técnica de execução de cada movimento especí�co possibilita ao professor um ensino dos
fundamentos de forma harmoniosa e progressiva.
POSTURAS
Para a execução das técnicas ou dos fundamentos do voleibol, precisamos entender que existe uma fase de preparação anterior
à técnica, essa fase de atenção se chamam posturas básicas do voleibol ou posições fundamentais do voleibol.
As posturas são identi�cadas pela altura do centro de gravidade do corpo em relação ao solo, e de acordo com a posição das
pernas e dos braços em relação direta com a trajetória da bola e, por consequência, a ação que será executada em contato com a
bola são classi�cadas em postura baixa, média e alta.
É importante perceber e adequar os fundamentos que se pode executar em cada dessas posturas, conforme descrição abaixo:
Posição fundamental baixa/ postura baixa
Geralmente utilizada antes das defesas e defesas com quedas (rolamento, peixinho, mergulho e tapete). A relação do corpo é
pautada nos seguintes pilares:
Membros superiores:
braços devem estar semi�exionados à frente do
tronco com as mãos mais adiante e afastamento
relativo à situação, e a cabeça erguida em direção à
bola;
cotovelos, com um afastamento lateral um pouco
superior à largura dos ombros;
tronco �exionado sobre as coxas e o quadril na
mesma linha dos calcanhares.
Membros inferiores:
pernas devem estar semi�exionadas entre 90 a
100º;
joelhos devem estar projetados à frente dos pés e
um pouco voltados para dentro;
pés devem estar afastados na distância um pouco
maior do que largura dos ombros com um deles à
frente do outro, já em relação aos calcanhares eles
podem estar ligeiramente elevados ou não,
entretanto, essa posição deve permitir
deslocamentos rápidos e em várias direções;
Posição fundamental média / Postura média:
Utilizada antes do levantamento, da defesa alta na quadra e praia e principalmente antes da recepção do saque. Essa postura
favorece deslocamentos rápidos em qualquer direção. A relação do corpo é pautada nos seguintes pilares:
Membros inferiores:
pernas devem estar semi�exionados acima entre
110º e 150º;
joelhos um pouco à frente para favorecer os
deslocamentos para frente ou para as diagonais;
pés um à frente do outro e, em relação aos
calcanhares, eles podem estar ligeiramente
elevados ou não, entretanto, essa posição deve
permitir deslocamentos rápidos e em várias
direções.
Membros superiores:
braços devem estar semi�exionados;
cotovelos com um afastamento lateral um pouco
superior à largura dos ombros e um pouco à frente
da linha anterior ao tronco, já que esse
posicionamento intermediário do membro superior
permite a execução tanto da manchete como do
toque da bola por cima;
tronco �exionado sobre as coxas e o quadril na
mesma linha dos joelhos, note a relação do tronco
na postura básica baixa com a média, ou seja, na
baixa é em relação aos calcanhares e na média é
em relação aos joelhos.
Posição fundamental alta / Postura alta:
Utilizada em saques, levantamentos, bloqueios, recepção de toque. A relação do corpo é pautada nos seguintes pilares:
Membros inferiores:
pernas devem estar em mínima �exão de modo a
possibilitar ações envolvendo saltos;
joelhos devem estar em mínima �exão de modo a
favorecer os saltos;
pés afastados lateralmente antes dos bloqueios e
um à frente do outro nos levantamentos, nos
saques e na recepção de toque.
Membros inferiores:
braços devem estar semi�exionados à altura do
peito e à frente dos ombros para os bloqueios, e
acima dos ombros para levantamentos, saques e
recepção de toque;
cotovelos mais afastados que a largura dos ombros
e à frente dos ombros para os bloqueios, e acima
dos ombros para levantamentos, saques e recepção
de toque;
tronco quase ereto de forma a possibilitar diversas
formas de salto nos diferentes fundamentos.
As posturas antecedem técnica a ser aplicada de acordo com a situação que é apresentada no momento do contato com a bola,
entretanto, se faz necessário também se deslocar para aplicar a técnica, desta forma entender e estudar os deslocamentos
utilizados no voleibol facilita a aplicação dos fundamentos e das técnicas.
DESLOCAMENTOS
A posição fundamental ou básica permite ao jogador realizar deslocamentos nas diversas situações de uma partida que exigem
mudança de direção e aproximação da bola.
É importante ressaltar que esses deslocamentos mantém a posição fundamental, ou seja, a
postura é mantida enquanto se realiza a aproximação do contato com a bola, a exceção é a
corrida, pois nesse caso a estrutura inicial do corpo é prejudicada.
Os deslocamentos são:
Lateral Deslocamento para ambos os lados realizado lateralmente esem cruzamento dos pés.
Cruzado
Deslocamento para ambos os lados realizado com
cruzamentos (alternância) dos pés, usado para percorrer
distâncias maiores e sem mudar a postura.
Misto Utiliza-se dos deslocamentos lateral e cruzado, sem mudar apostura.
Corrida
Deslocamento em todas as direções possíveis no jogo
utilizado com passos pequenos e rápidos com a �nalidade de
cobrir distâncias maiores, nesse caso a postura básica �ca
prejudicada.
Salto Sem ou com deslocamentos, utilizado para alcançar bolasaltas e distantes.
TIPOS DE FUNDAMENTOS
Fundamentos ofensivos
(saque, cortada e levantamento)
Fundamentos defensivos
(bloqueio, recepção e defesa)
Saque
Ato de enviar a bola da área de saque para a quadra adversária pelo atleta que se encontra naquele momento na posição 1.
É a ação que inicia e reinicia a disputa do ponto (rally). A técnica consiste em golpear a bola com parte do braço ou da mão, nesse
momento, a bola deve estar solta no ar, entretanto, para ser validado é necessário que o mesmo passe por sobre a rede e entre as
antenas.
Existem diversos tipos de saques com as seguintes nomenclaturas:
Saque por cima (tipo tênis)
É caracterizado pela altura que se golpeia a bola na sua execução, desta forma, o corpo e os pés devem
�car apontados para a direção do saque, colocando todo o peso do corpo na perna de trás, já os pés
devem estar afastados à largura dos ombros, colocando um à frente e outro atrás (anteroposterior).
Posicione o braço do lado do pé que está à frente, de forma a �car perpendicular ao seu corpo,
segurando a bola acima da linha do ombro, solte a bola quando o braço estiver completamente
estendido.
No momento em que a bola atingir o seu nível mais alto, mova o braço para frente a �m de atingi-la.
A bola deve ser batida com a mão aberta, usando a palma.
Saque lateral ou japonês
Muito utilizado nas décadas de 1970 e 1980 pelos jogadores dos países asiáticos com o objetivo de dar
uma trajetória �utuante e irregular à bola.
Para executaresse saque você deve se posicionar lateralmente e com o pé da frente direcionado para a
quadra; para o destro, a bola deve estar na mão esquerda, em sequência o braço direito sai lateralmente
do corpo na altura dos ombros e atinge a bola lançada pela mão esquerda, bem acima da cabeça. Ao
�ndar o movimento, é natural o corpo se projetar à frente.
Saque lateral — Jornada nas Estrelas
O jogador da seleção brasileira, Bernard Rajzman (1957-), em suas horas de folga gostava de praticar o
voleibol de praia nas areias de Copacabana (RJ) onde aproveitava o sol e o vento para causar
di�culdades aos seus adversários em receber a bola.
O jogador da seleção brasileira, Bernard Rajzman (1957-), em suas horas de folga gostava de praticar o
voleibol de praia nas areias de Copacabana (RJ) onde aproveitava o sol e o vento para causar
di�culdades aos seus adversários em receber a bola.
Saque em suspensão — Viagem ao fundo do mar
O interessante desse saque é que ele surge em brincadeiras pós-treino entre os jogadores. O técnico da
seleção brasileira naquele momento, Bebeto de Freitas (1950-2018), sugere que os jogadores passem a
utilizar o saque nos jogos.
O sucesso foi excelente, entretanto, ainda não havia um nome para esse tipo de saque e o comentarista
esportivo, Luciano do Valle (1947-2014), o apelidou de Viagem ao fundo do mar devido a um seriado na
televisão com esse nome.
Este saque caracteriza-se por ser bastante ofensivo e muito veloz. Sua virtude é a violência e
consequentemente se assemelha a uma cortada.
Para entender a importância desse tipo de fundamento do vôlei, leia a matéria Saque ‘viagem ao fundo
do mar’ vira documentário.
Saque em suspensão — Viagem ao fundo do mar �utuante
O saque viagem ao fundo do mar �utuante aparece em oposição ao saque viagem ao fundo do mar, já
que seu objetivo é a bola siga uma trajetória �utuante, irregular e sem velocidade, ou seja, a técnica para
receber esse tipo de saque é bem diferente comparado aos demais.
De forma geral, o saque pode ser analisado por várias vertentes, entre elas:
trajetória (�utuante, ou com rotação);
direção (diagonal e paralela);
distância (curtos e longos);
velocidade (rápidos e lentos) (volei.org, 2012).
MANCHETE
Um dos últimos fundamentos básicos a entrar no voleibol, e isto aconteceu lá por volta de 1962, e após os Jogos Olímpicos de
1964 já era usada por quase todas as equipes.
É considerado um dos fundamentos da defesa, sendo o tipo de defesa do saque e de cortadas mais usado no jogo de voleibol.
É uma das técnicas essenciais para o líbero, mas também é empregada por alguns levantadores para uma melhor colocação da
bola para o atacante.
Saiba mais
Para entender melhor o assunto, leia o texto A manchete no voleibol.
Tipos de manchete
Manchete de frente Manchete lateral
Manchete com queda Manchete invertida
Toque
O fundamento toque é a forma como tocamos a bola no voleibol, vale lembrar que um contato com a bola em qualquer parte do
corpo é um toque.
Para �car claro, pelo fundamento toque é que realizamos a recepção, o passe e o levantamento, assim o resultado ofensivo �nal
das jogadas dependerá de recebermos ou passarmos a bola com perfeição.
O toque é o fundamento mais utilizado pelos levantadores para a preparação do ataque da sua equipe.
Tipos de toque
Toque com apoio
É caracterizado pelos os pés em contato com a quadra
durante a sua execução. O jogador se movimenta em direção à
bola, se posiciona sob a bola com os pés em paralelo um à
frente do outro, afastado próximo à largura dos ombros,
pernas semi�exionadas, braços e antebraços suspensos ao
nível do tórax, dedos semi�exionados próximo à cabeça,
formando um “triângulo” com os polegares e os indicadores.
Toque em suspensão
A mesma posição anterior, só que ao invés de �exionar as
pernas, executa um salto para alcançar a bola. Esse tipo de
toque propicia ao levantador imprimir uma velocidade maior
aos levantamentos.
Para saber mais sobre as regras do toque veja o manual de
regras do voleibol.
CORTADA
Considerado o fundamento de ataque com maior efetividade e plasticidade e, como não poderia deixar de ser, o preferido entre os
alunos, já que executar o movimento é considerado como o gol do futebol, a cesta no basquetebol.
A cortada é um ataque realizado no qual a bola é golpeada com força, com o objetivo
de atingir a quadra adversária e marcar pontos à equipe.
Para a execução da cortada é necessário um salto seguido de um golpe forte e rápido na bola para que ela vá direto ao chão do
campo adversário, é o principal fundamento de ataque, exigindo domínio, força, velocidade e precisão.
Além da potência da cortada, pode-se usar uma “largada”, que é uma cortada mais leve, visando desviar a bola da defesa
adversária (ARAÚJO NETTO; NEVES; SANTOS, 2005).
Já as fases de execução da cortada são:
1 Deslocamentos ou passadas
2 Salto
3 Fase aérea
4 Batida na bola
5 Aterrissagem ou queda
Tipos de cortada
Clique nos botões para ver as informações.
É realizado por um jogador que se encontra na zona de defesa, ou seja, por aquele que ocupa as posições 1, 5 e 6.
Antes de continuar, assista ao vídeo Thaisa atacando duas vezes pelo meio fundo. <https://www.youtube.com/watch?
v=IIcrV7_Dluo>
Ataque dos “três metros”, ataque de fundo 
Este tipo de ataque mostra a direção da bola em relação às linhas laterais da quadra.
Veja dois exemplos:
Lucarelli atacando diagonal curta; <https://www.youtube.com/watch?v=r_LxouJL3KU>
Lindo ataque da Drews na paralela. <https://www.youtube.com/watch?v=ZIT9-u3y6Y4>
Diagonal ou paralela 
Ataque no qual o jogador utiliza as pontas dos dedos para direcionar a bola ao solo da quadra adversária. O objetivo é
“colocar” a bola em um ponto onde a defesa não alcance a bola.
Largada 
Recurso de ataque utilizado para tocar no bloqueio adversário e impossibilitar a defesa de atuar em um possível contra-
ataque. Essa ação pode ser intencional ou não. 
Explorar o bloqueio 
O atacante direciona a bola em espaços fora do alcance da defesa adversária e para isso reduz a força empregada na ação
e, consequentemente, sua aceleração numa tentativa de confundir a defesa adversária.
Ataque sem força (encaixe) 
Cortada realizada por um dos jogadores que está na zona de ataque quando a equipe adversária recebe uma bola mal
recepcionada pela equipe adversária e a mesma se posiciona próximo ao bordo superior da rede.
Alguns atletas preferem bloquear essa bola ao invés de �nalizar com uma cortada.
Antes de continuar, leia a descrição completa em Voleibol ataque <https://pt.scribd.com/doc/60552520/Voleibol-Ataque > e
assista ao vídeo e veja exemplos em Jogadas perfeitas <https://www.youtube.com/watch?v=TTlBLpHCQR0> - jogo de vôlei.
Bola de xeque 
https://www.youtube.com/watch?v=IIcrV7_Dluo
https://www.youtube.com/watch?v=r_LxouJL3KU
https://www.youtube.com/watch?v=ZIT9-u3y6Y4
https://pt.scribd.com/doc/60552520/Voleibol-Ataque
https://www.youtube.com/watch?v=TTlBLpHCQR0
BLOQUEIO
A primeira linha de defesa de uma equipe de voleibol é o bloqueio.
O principal objetivo é interceptar a bola cortada pelo adversário, este fundamento passa a ser ofensivo quando consegue enviar a
bola contra o solo da equipe adversária (ARAÚJO NETTO; NEVES; SANTOS, 2005) ou defensivo quando consegue “amortecer” o
ataque adversário de forma a possibilitar um contra-ataque pela equipe que realizou o bloqueio.
De acordo com Bojikian (1999), a técnica do bloqueio consiste em posição de expectativa, execução e queda.
Para a fase de posição de expectativa do bloqueio o aluno deve estar na postura alta, ele se posiciona junto à rede com pernas em
semi�exão dos joelhos e os braços semi�exionados à frente do corpo com as palmas das mãos voltadas para frente.
Já em relação à execução do bloqueio, o bloqueador estende os braços e os joelhos com o objetivo de atingir/alcançar uma
posição favorável para atingir o alcance do atacante, já as mãos podem invadir ou não o espaço aéreo adversário formando um
obstáculo à passagem da bola e �exionar ospunhos para enviar a bola à quadra adversária.
Na queda, o aluno/atleta deve procurar amortecer a queda com os joelhos �exionados e o contato com o solo deve ser primeiro
com a ponta dos pés e depois distribuir o peso nos pés.
Saiba mais
Para entender melhor o assunto, assista ao vídeo Bloqueio|Vôlei e aprenda a realizar o fundamento.
<https://www.youtube.com/watch?v=4wYldt8MI8g>
Tipos de bloqueio
Ação
Bloqueio defensivo Bloqueio ofensivo
Número
https://www.youtube.com/watch?v=4wYldt8MI8g
Simples
Quando envolve somente 
um jogador.
Duplo
Quando envolve 
dois jogadores.
Triplo
Quando envolve 
três jogadores.
TIPOS DE DESLOCAMENTOS
Os deslocamentos permitem ao bloqueador se ajustar e preparar o corpo para se posicionar de acordo com sua tomada de
decisão em relação ao local que vai ser realizado o bloqueio, assim temos:
Passada lateral — para deslocamentos curtos;
Passada cruzada — para deslocamentos de média distância;
Passada mista — para deslocamentos de longas distâncias.
Saiba mais
Para entender melhor o assunto, leia o texto A primeira linha de defesa no voleibol: o bloqueio.
<https://www.efdeportes.com/efd124/a-primeira-linha-de-defesa-no-voleibol-o-bloqueio.htm>
Marcação
A marcação dos integrantes do bloqueio permite orientar todo o sistema defensivo e possibilitar estratégias defensivas de
colocação do bloqueio em relação à defesa.
Clique nos botões para ver as informações.
Utilizado contra equipes que realizam seus ataques com bolas altas e pelas laterais da rede.
Marcação aberta 
Utilizado contra equipes que direcionam seus ataques mais centralizados e que utilizam cruzamentos em suas combinações
de ataque.
Marcação fechada 
Utilizado para ajustar (seguir o deslocamento do atleta adversário) o corpo em relação ao ataque adversário, essa técnica é
mais comum contra os jogadores que atacam as bolas mais centralizadas e rápidas, ou seja, utilizada mais para os centrais.
Acompanhamento ou ajuste 
A percepção do atleta �ca mais exacerbada nesse momento devido à leitura que ele deve ter nesse momento para ajudar em
sua tomada de decisão, ou seja, marcar a região onde possivelmente ocorrerá o ataque em seguida, perceber as
características do atacante, veri�car as características do levantador e o tipo do levantamento (BIZZOCCHI, 2004).
Análise situacional 
https://www.efdeportes.com/efd124/a-primeira-linha-de-defesa-no-voleibol-o-bloqueio.htm
DEFESA
É a ação de recuperar as bolas vindas do ataque adversário que ultrapassam o bloqueio e de criar condições para o contra-
ataque. (ARAÚJO NETTO; FERNANDES FILHO, 2008).
No início era utilizado o fundamento toque para realizar a defesa, entretanto, devido ao aumento da velocidade da bola e o
aperfeiçoamento físico dos atletas, impossibilitou essa prática. Atualmente é pemitido defender com qualquer parte do corpo.
O defensor deve partir de uma posição de expectativa baixa, apoiado nos pés para facilitar um possível deslocamento.
É importante ressaltar que os fatores que interferem no posicionamento do defensor devem ser feitos com velocidade, devido à
velocidade da bola ao ser golpeada ser muito alta.
O jogador de defesa deve procurar amortecer o ataque adversário para que outro componente da equipe possa dar
prosseguimento ao jogo e realizar o contra-ataque.
TIPOS DE DEFESA
Com o passar dos anos os atletas desenvolveram diferentes formas de defesas, entre as quais podemos citar:
Em pé com manchete Manchete
invertida
Com uma das mãos (acima ou abaixo) Com os
pés
Rolamanto
 
Mergulho frontal (peixinho)
Mergulho
lateral
Saiba mais
Para saber mais sobre o assunto, assista aos seguintes vídeos:
Top 5 – Defesas com o pé | Voleibol; <https://www.youtube.com/watch?v=M1qZPg1aRTo>
10 grandes defesas no voleibol feminino. <https://www.youtube.com/watch?v=BaC9mYDgCvg>
Atividade
1. Para se praticar uma modalidade esportiva é necessário conhecer seus movimentos especí�cos. Neste sentido, no voleibol não
é diferente, entretanto, antes de executar os fundamentos referentes à modalidade é necessário adotar posturas preparatórias ou
básicas, que são posturas que antecedem aos fundamentos.
Cite essas posturas e relacione os fundamentos que podem ser realizados segundo elas.
https://www.youtube.com/watch?v=M1qZPg1aRTo
https://www.youtube.com/watch?v=BaC9mYDgCvg
2. O voleibol é disputado em um espaço de jogo considerado pequeno em relação a outros esportes coletivos. Sabemos que para
realizar os fundamentos precisamos estar bem posicionados em relação à ação que vai ser executada e precisamos de
deslocamentos especí�cos que permitam ao jogador estar preparado para executar o fundamento técnico bloqueio.
Descreva nas linhas abaixo esses deslocamentos.
3. Os fundamentos técnicos do voleibol são movimentos especí�cos que possibilitam aos alunos uma e�ciência em praticar o
esporte, já que esses movimentos foram ao longo dos anos se adequando às necessidades do jogo. A cortada é o fundamento
preferido da maioria dos jogadores, entretanto, pode ser ensinada por vários métodos. Cite as fases de aprendizado da cortada
pelo método parcial de ensino.
Notas
Referências
ARAÚJO NETTO, J.; FERNANDES FILHO, J. Treinamento de diferentes alturas do salto em profundidade. In: Lecturas. Buenos
Aires, ano 12, n. 116, jan. 2008. Disponível em: //www.efdeportes.com/efd116/treinamento-de-diferentes-alturas-do-salto-em-
profundidade.htm <//www.efdeportes.com/efd116/treinamento-de-diferentes-alturas-do-salto-em-profundidade.htm> . Acesso
em: 25 jan. 2019.
ARAÚJO NETTO, J.; NEVES, C. E. B.; SANTOS, E. L. Desempenho de impulsão vertical em salto em profundidade. In: XXVIII
Simpósio Internacional do Esporte, São Paulo, 2005, v. 1, p. 33-53.
BIZZOCCHI, C. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. São Paulo: Manole, 2004.
BOJIKIAN, J. C. M. Ensinando voleibol. São Paulo: Phorte, 1999. 343 p, cap. IV.
VOLEI.ORG. Características do saque no voleibol: Disponível em: //www.volei.org/2012/01/caracteristicas-do-saque-no-
voleibol.html <//www.volei.org/2012/01/caracteristicas-do-saque-no-voleibol.html> . Acesso em: 25 jan. 2019.
__________. Bloqueio e seu treinamento: Disponível em: //www.volei.org/2012/04/o-bloqueio-e-seu-treinamento.html
<//www.volei.org/2012/04/o-bloqueio-e-seu-treinamento.html> . Acesso em: 25 jan. 2019.
Próxima aula
Formas, teorias e metodologias para o ensino do voleibol de acordo com o desenvolvimento motor;
Jogos em prol do aprendizado e fundamentos especí�cos do esporte em vivência prática, na forma de ludicidade, pequenos
jogos e treinamentos;
texto com link <> .Metodologia mais adequada ao nível pedagógico do grupo alvo.
Explore mais
Sugestões de leitura:
DURRWACHTER, G. Voleibol: treinar jogando. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1984.
GALLAHUE, D. L.; OSMUN, J. C. Understanding motor development: infants, children, adolescenters, adults. Dubuque: Br &
Benchmark, 1995.
GRECO, P. J.; BENDA, R. N. Iniciação aos esportes coletivos: uma escola da bola para crianças e adolescentes. In: ROSE
http://www.efdeportes.com/efd116/treinamento-de-diferentes-alturas-do-salto-em-profundidade.htm
http://www.volei.org/2012/01/caracteristicas-do-saque-no-voleibol.html
http://www.volei.org/2012/04/o-bloqueio-e-seu-treinamento.html
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0040/aula2.html
JUNIOR, D. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
PEREZ, T. P.; REVERDITO, R. S.; SCAGLIA, A. J. Argumentos em favor da pedagogia do esporte: implicações para a prática
pedagógica. In: Lecturas, Buenos Aires, ano 13, n. 125, out. 2008.
TANI, G. et al. Educação Física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: E. P. U., 1988.
Leia o texto:
Regras O�ciais de Voleibol; <//2018.cbv.com.br/pdf/regulamento/quadra/REGRAS-DE-QUADRA-2017-2020.pdf>
Assista ao vídeo:
Brasil e União Soviética (1983); <https://www.youtube.com/watch?v=mNqku25ef8s>
http://2018.cbv.com.br/pdf/regulamento/quadra/REGRAS-DE-QUADRA-2017-2020.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=mNqku25ef8s

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