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Disciplina: Teoria do Voleibol Aula 2: Fundamentos e técnicas do voleibol Apresentação Nesta aula, veri�caremos a importância em utilizar movimentos especí�cos da modalidade voleibol, o que chamamos de fundamentos do voleibol. Nesse sentido, entender como o saque, a manchete, o levantamento, a cortada, o bloqueio e a defesa são aplicados, adaptados e ensinados aos alunos de forma individualizada e no contexto das ações coletivas do jogo. Um fator de extrema importância que antecede o movimento para realizar os fundamentos são as posturas básicas que seriam a forma como o corpo se posiciona em estado de alerta/atenção para executar a técnica dos fundamentos. Objetivos Identi�car as posturas básicas utilizadas no voleibol; Reconhecer os deslocamentos utilizados no voleibol; Compreender os fundamentos do voleibol; FUNDAMENTOS Cada modalidade esportiva possui características que as diferem entre si, os movimentos para realizar as tarefas da ação de praticar o esporte são muito particulares, neste sentido, o voleibol pode ser classi�cado em relação às ações efetuadas no jogo, como de uma estrutura acíclica, com alternância de intensidade e dominância motora de coordenação, potência, força e resistência. Já os fundamentos são gestos executados pelo atleta/aluno podendo ser agrupados pela sua característica ofensiva ou defensiva, dessa forma, entender a técnica de execução de cada movimento especí�co possibilita ao professor um ensino dos fundamentos de forma harmoniosa e progressiva. POSTURAS Para a execução das técnicas ou dos fundamentos do voleibol, precisamos entender que existe uma fase de preparação anterior à técnica, essa fase de atenção se chamam posturas básicas do voleibol ou posições fundamentais do voleibol. As posturas são identi�cadas pela altura do centro de gravidade do corpo em relação ao solo, e de acordo com a posição das pernas e dos braços em relação direta com a trajetória da bola e, por consequência, a ação que será executada em contato com a bola são classi�cadas em postura baixa, média e alta. É importante perceber e adequar os fundamentos que se pode executar em cada dessas posturas, conforme descrição abaixo: Posição fundamental baixa/ postura baixa Geralmente utilizada antes das defesas e defesas com quedas (rolamento, peixinho, mergulho e tapete). A relação do corpo é pautada nos seguintes pilares: Membros superiores: braços devem estar semi�exionados à frente do tronco com as mãos mais adiante e afastamento relativo à situação, e a cabeça erguida em direção à bola; cotovelos, com um afastamento lateral um pouco superior à largura dos ombros; tronco �exionado sobre as coxas e o quadril na mesma linha dos calcanhares. Membros inferiores: pernas devem estar semi�exionadas entre 90 a 100º; joelhos devem estar projetados à frente dos pés e um pouco voltados para dentro; pés devem estar afastados na distância um pouco maior do que largura dos ombros com um deles à frente do outro, já em relação aos calcanhares eles podem estar ligeiramente elevados ou não, entretanto, essa posição deve permitir deslocamentos rápidos e em várias direções; Posição fundamental média / Postura média: Utilizada antes do levantamento, da defesa alta na quadra e praia e principalmente antes da recepção do saque. Essa postura favorece deslocamentos rápidos em qualquer direção. A relação do corpo é pautada nos seguintes pilares: Membros inferiores: pernas devem estar semi�exionados acima entre 110º e 150º; joelhos um pouco à frente para favorecer os deslocamentos para frente ou para as diagonais; pés um à frente do outro e, em relação aos calcanhares, eles podem estar ligeiramente elevados ou não, entretanto, essa posição deve permitir deslocamentos rápidos e em várias direções. Membros superiores: braços devem estar semi�exionados; cotovelos com um afastamento lateral um pouco superior à largura dos ombros e um pouco à frente da linha anterior ao tronco, já que esse posicionamento intermediário do membro superior permite a execução tanto da manchete como do toque da bola por cima; tronco �exionado sobre as coxas e o quadril na mesma linha dos joelhos, note a relação do tronco na postura básica baixa com a média, ou seja, na baixa é em relação aos calcanhares e na média é em relação aos joelhos. Posição fundamental alta / Postura alta: Utilizada em saques, levantamentos, bloqueios, recepção de toque. A relação do corpo é pautada nos seguintes pilares: Membros inferiores: pernas devem estar em mínima �exão de modo a possibilitar ações envolvendo saltos; joelhos devem estar em mínima �exão de modo a favorecer os saltos; pés afastados lateralmente antes dos bloqueios e um à frente do outro nos levantamentos, nos saques e na recepção de toque. Membros inferiores: braços devem estar semi�exionados à altura do peito e à frente dos ombros para os bloqueios, e acima dos ombros para levantamentos, saques e recepção de toque; cotovelos mais afastados que a largura dos ombros e à frente dos ombros para os bloqueios, e acima dos ombros para levantamentos, saques e recepção de toque; tronco quase ereto de forma a possibilitar diversas formas de salto nos diferentes fundamentos. As posturas antecedem técnica a ser aplicada de acordo com a situação que é apresentada no momento do contato com a bola, entretanto, se faz necessário também se deslocar para aplicar a técnica, desta forma entender e estudar os deslocamentos utilizados no voleibol facilita a aplicação dos fundamentos e das técnicas. DESLOCAMENTOS A posição fundamental ou básica permite ao jogador realizar deslocamentos nas diversas situações de uma partida que exigem mudança de direção e aproximação da bola. É importante ressaltar que esses deslocamentos mantém a posição fundamental, ou seja, a postura é mantida enquanto se realiza a aproximação do contato com a bola, a exceção é a corrida, pois nesse caso a estrutura inicial do corpo é prejudicada. Os deslocamentos são: Lateral Deslocamento para ambos os lados realizado lateralmente esem cruzamento dos pés. Cruzado Deslocamento para ambos os lados realizado com cruzamentos (alternância) dos pés, usado para percorrer distâncias maiores e sem mudar a postura. Misto Utiliza-se dos deslocamentos lateral e cruzado, sem mudar apostura. Corrida Deslocamento em todas as direções possíveis no jogo utilizado com passos pequenos e rápidos com a �nalidade de cobrir distâncias maiores, nesse caso a postura básica �ca prejudicada. Salto Sem ou com deslocamentos, utilizado para alcançar bolasaltas e distantes. TIPOS DE FUNDAMENTOS Fundamentos ofensivos (saque, cortada e levantamento) Fundamentos defensivos (bloqueio, recepção e defesa) Saque Ato de enviar a bola da área de saque para a quadra adversária pelo atleta que se encontra naquele momento na posição 1. É a ação que inicia e reinicia a disputa do ponto (rally). A técnica consiste em golpear a bola com parte do braço ou da mão, nesse momento, a bola deve estar solta no ar, entretanto, para ser validado é necessário que o mesmo passe por sobre a rede e entre as antenas. Existem diversos tipos de saques com as seguintes nomenclaturas: Saque por cima (tipo tênis) É caracterizado pela altura que se golpeia a bola na sua execução, desta forma, o corpo e os pés devem �car apontados para a direção do saque, colocando todo o peso do corpo na perna de trás, já os pés devem estar afastados à largura dos ombros, colocando um à frente e outro atrás (anteroposterior). Posicione o braço do lado do pé que está à frente, de forma a �car perpendicular ao seu corpo, segurando a bola acima da linha do ombro, solte a bola quando o braço estiver completamente estendido. No momento em que a bola atingir o seu nível mais alto, mova o braço para frente a �m de atingi-la. A bola deve ser batida com a mão aberta, usando a palma. Saque lateral ou japonês Muito utilizado nas décadas de 1970 e 1980 pelos jogadores dos países asiáticos com o objetivo de dar uma trajetória �utuante e irregular à bola. Para executaresse saque você deve se posicionar lateralmente e com o pé da frente direcionado para a quadra; para o destro, a bola deve estar na mão esquerda, em sequência o braço direito sai lateralmente do corpo na altura dos ombros e atinge a bola lançada pela mão esquerda, bem acima da cabeça. Ao �ndar o movimento, é natural o corpo se projetar à frente. Saque lateral — Jornada nas Estrelas O jogador da seleção brasileira, Bernard Rajzman (1957-), em suas horas de folga gostava de praticar o voleibol de praia nas areias de Copacabana (RJ) onde aproveitava o sol e o vento para causar di�culdades aos seus adversários em receber a bola. O jogador da seleção brasileira, Bernard Rajzman (1957-), em suas horas de folga gostava de praticar o voleibol de praia nas areias de Copacabana (RJ) onde aproveitava o sol e o vento para causar di�culdades aos seus adversários em receber a bola. Saque em suspensão — Viagem ao fundo do mar O interessante desse saque é que ele surge em brincadeiras pós-treino entre os jogadores. O técnico da seleção brasileira naquele momento, Bebeto de Freitas (1950-2018), sugere que os jogadores passem a utilizar o saque nos jogos. O sucesso foi excelente, entretanto, ainda não havia um nome para esse tipo de saque e o comentarista esportivo, Luciano do Valle (1947-2014), o apelidou de Viagem ao fundo do mar devido a um seriado na televisão com esse nome. Este saque caracteriza-se por ser bastante ofensivo e muito veloz. Sua virtude é a violência e consequentemente se assemelha a uma cortada. Para entender a importância desse tipo de fundamento do vôlei, leia a matéria Saque ‘viagem ao fundo do mar’ vira documentário. Saque em suspensão — Viagem ao fundo do mar �utuante O saque viagem ao fundo do mar �utuante aparece em oposição ao saque viagem ao fundo do mar, já que seu objetivo é a bola siga uma trajetória �utuante, irregular e sem velocidade, ou seja, a técnica para receber esse tipo de saque é bem diferente comparado aos demais. De forma geral, o saque pode ser analisado por várias vertentes, entre elas: trajetória (�utuante, ou com rotação); direção (diagonal e paralela); distância (curtos e longos); velocidade (rápidos e lentos) (volei.org, 2012). MANCHETE Um dos últimos fundamentos básicos a entrar no voleibol, e isto aconteceu lá por volta de 1962, e após os Jogos Olímpicos de 1964 já era usada por quase todas as equipes. É considerado um dos fundamentos da defesa, sendo o tipo de defesa do saque e de cortadas mais usado no jogo de voleibol. É uma das técnicas essenciais para o líbero, mas também é empregada por alguns levantadores para uma melhor colocação da bola para o atacante. Saiba mais Para entender melhor o assunto, leia o texto A manchete no voleibol. Tipos de manchete Manchete de frente Manchete lateral Manchete com queda Manchete invertida Toque O fundamento toque é a forma como tocamos a bola no voleibol, vale lembrar que um contato com a bola em qualquer parte do corpo é um toque. Para �car claro, pelo fundamento toque é que realizamos a recepção, o passe e o levantamento, assim o resultado ofensivo �nal das jogadas dependerá de recebermos ou passarmos a bola com perfeição. O toque é o fundamento mais utilizado pelos levantadores para a preparação do ataque da sua equipe. Tipos de toque Toque com apoio É caracterizado pelos os pés em contato com a quadra durante a sua execução. O jogador se movimenta em direção à bola, se posiciona sob a bola com os pés em paralelo um à frente do outro, afastado próximo à largura dos ombros, pernas semi�exionadas, braços e antebraços suspensos ao nível do tórax, dedos semi�exionados próximo à cabeça, formando um “triângulo” com os polegares e os indicadores. Toque em suspensão A mesma posição anterior, só que ao invés de �exionar as pernas, executa um salto para alcançar a bola. Esse tipo de toque propicia ao levantador imprimir uma velocidade maior aos levantamentos. Para saber mais sobre as regras do toque veja o manual de regras do voleibol. CORTADA Considerado o fundamento de ataque com maior efetividade e plasticidade e, como não poderia deixar de ser, o preferido entre os alunos, já que executar o movimento é considerado como o gol do futebol, a cesta no basquetebol. A cortada é um ataque realizado no qual a bola é golpeada com força, com o objetivo de atingir a quadra adversária e marcar pontos à equipe. Para a execução da cortada é necessário um salto seguido de um golpe forte e rápido na bola para que ela vá direto ao chão do campo adversário, é o principal fundamento de ataque, exigindo domínio, força, velocidade e precisão. Além da potência da cortada, pode-se usar uma “largada”, que é uma cortada mais leve, visando desviar a bola da defesa adversária (ARAÚJO NETTO; NEVES; SANTOS, 2005). Já as fases de execução da cortada são: 1 Deslocamentos ou passadas 2 Salto 3 Fase aérea 4 Batida na bola 5 Aterrissagem ou queda Tipos de cortada Clique nos botões para ver as informações. É realizado por um jogador que se encontra na zona de defesa, ou seja, por aquele que ocupa as posições 1, 5 e 6. Antes de continuar, assista ao vídeo Thaisa atacando duas vezes pelo meio fundo. <https://www.youtube.com/watch? v=IIcrV7_Dluo> Ataque dos “três metros”, ataque de fundo Este tipo de ataque mostra a direção da bola em relação às linhas laterais da quadra. Veja dois exemplos: Lucarelli atacando diagonal curta; <https://www.youtube.com/watch?v=r_LxouJL3KU> Lindo ataque da Drews na paralela. <https://www.youtube.com/watch?v=ZIT9-u3y6Y4> Diagonal ou paralela Ataque no qual o jogador utiliza as pontas dos dedos para direcionar a bola ao solo da quadra adversária. O objetivo é “colocar” a bola em um ponto onde a defesa não alcance a bola. Largada Recurso de ataque utilizado para tocar no bloqueio adversário e impossibilitar a defesa de atuar em um possível contra- ataque. Essa ação pode ser intencional ou não. Explorar o bloqueio O atacante direciona a bola em espaços fora do alcance da defesa adversária e para isso reduz a força empregada na ação e, consequentemente, sua aceleração numa tentativa de confundir a defesa adversária. Ataque sem força (encaixe) Cortada realizada por um dos jogadores que está na zona de ataque quando a equipe adversária recebe uma bola mal recepcionada pela equipe adversária e a mesma se posiciona próximo ao bordo superior da rede. Alguns atletas preferem bloquear essa bola ao invés de �nalizar com uma cortada. Antes de continuar, leia a descrição completa em Voleibol ataque <https://pt.scribd.com/doc/60552520/Voleibol-Ataque > e assista ao vídeo e veja exemplos em Jogadas perfeitas <https://www.youtube.com/watch?v=TTlBLpHCQR0> - jogo de vôlei. Bola de xeque https://www.youtube.com/watch?v=IIcrV7_Dluo https://www.youtube.com/watch?v=r_LxouJL3KU https://www.youtube.com/watch?v=ZIT9-u3y6Y4 https://pt.scribd.com/doc/60552520/Voleibol-Ataque https://www.youtube.com/watch?v=TTlBLpHCQR0 BLOQUEIO A primeira linha de defesa de uma equipe de voleibol é o bloqueio. O principal objetivo é interceptar a bola cortada pelo adversário, este fundamento passa a ser ofensivo quando consegue enviar a bola contra o solo da equipe adversária (ARAÚJO NETTO; NEVES; SANTOS, 2005) ou defensivo quando consegue “amortecer” o ataque adversário de forma a possibilitar um contra-ataque pela equipe que realizou o bloqueio. De acordo com Bojikian (1999), a técnica do bloqueio consiste em posição de expectativa, execução e queda. Para a fase de posição de expectativa do bloqueio o aluno deve estar na postura alta, ele se posiciona junto à rede com pernas em semi�exão dos joelhos e os braços semi�exionados à frente do corpo com as palmas das mãos voltadas para frente. Já em relação à execução do bloqueio, o bloqueador estende os braços e os joelhos com o objetivo de atingir/alcançar uma posição favorável para atingir o alcance do atacante, já as mãos podem invadir ou não o espaço aéreo adversário formando um obstáculo à passagem da bola e �exionar ospunhos para enviar a bola à quadra adversária. Na queda, o aluno/atleta deve procurar amortecer a queda com os joelhos �exionados e o contato com o solo deve ser primeiro com a ponta dos pés e depois distribuir o peso nos pés. Saiba mais Para entender melhor o assunto, assista ao vídeo Bloqueio|Vôlei e aprenda a realizar o fundamento. <https://www.youtube.com/watch?v=4wYldt8MI8g> Tipos de bloqueio Ação Bloqueio defensivo Bloqueio ofensivo Número https://www.youtube.com/watch?v=4wYldt8MI8g Simples Quando envolve somente um jogador. Duplo Quando envolve dois jogadores. Triplo Quando envolve três jogadores. TIPOS DE DESLOCAMENTOS Os deslocamentos permitem ao bloqueador se ajustar e preparar o corpo para se posicionar de acordo com sua tomada de decisão em relação ao local que vai ser realizado o bloqueio, assim temos: Passada lateral — para deslocamentos curtos; Passada cruzada — para deslocamentos de média distância; Passada mista — para deslocamentos de longas distâncias. Saiba mais Para entender melhor o assunto, leia o texto A primeira linha de defesa no voleibol: o bloqueio. <https://www.efdeportes.com/efd124/a-primeira-linha-de-defesa-no-voleibol-o-bloqueio.htm> Marcação A marcação dos integrantes do bloqueio permite orientar todo o sistema defensivo e possibilitar estratégias defensivas de colocação do bloqueio em relação à defesa. Clique nos botões para ver as informações. Utilizado contra equipes que realizam seus ataques com bolas altas e pelas laterais da rede. Marcação aberta Utilizado contra equipes que direcionam seus ataques mais centralizados e que utilizam cruzamentos em suas combinações de ataque. Marcação fechada Utilizado para ajustar (seguir o deslocamento do atleta adversário) o corpo em relação ao ataque adversário, essa técnica é mais comum contra os jogadores que atacam as bolas mais centralizadas e rápidas, ou seja, utilizada mais para os centrais. Acompanhamento ou ajuste A percepção do atleta �ca mais exacerbada nesse momento devido à leitura que ele deve ter nesse momento para ajudar em sua tomada de decisão, ou seja, marcar a região onde possivelmente ocorrerá o ataque em seguida, perceber as características do atacante, veri�car as características do levantador e o tipo do levantamento (BIZZOCCHI, 2004). Análise situacional https://www.efdeportes.com/efd124/a-primeira-linha-de-defesa-no-voleibol-o-bloqueio.htm DEFESA É a ação de recuperar as bolas vindas do ataque adversário que ultrapassam o bloqueio e de criar condições para o contra- ataque. (ARAÚJO NETTO; FERNANDES FILHO, 2008). No início era utilizado o fundamento toque para realizar a defesa, entretanto, devido ao aumento da velocidade da bola e o aperfeiçoamento físico dos atletas, impossibilitou essa prática. Atualmente é pemitido defender com qualquer parte do corpo. O defensor deve partir de uma posição de expectativa baixa, apoiado nos pés para facilitar um possível deslocamento. É importante ressaltar que os fatores que interferem no posicionamento do defensor devem ser feitos com velocidade, devido à velocidade da bola ao ser golpeada ser muito alta. O jogador de defesa deve procurar amortecer o ataque adversário para que outro componente da equipe possa dar prosseguimento ao jogo e realizar o contra-ataque. TIPOS DE DEFESA Com o passar dos anos os atletas desenvolveram diferentes formas de defesas, entre as quais podemos citar: Em pé com manchete Manchete invertida Com uma das mãos (acima ou abaixo) Com os pés Rolamanto Mergulho frontal (peixinho) Mergulho lateral Saiba mais Para saber mais sobre o assunto, assista aos seguintes vídeos: Top 5 – Defesas com o pé | Voleibol; <https://www.youtube.com/watch?v=M1qZPg1aRTo> 10 grandes defesas no voleibol feminino. <https://www.youtube.com/watch?v=BaC9mYDgCvg> Atividade 1. Para se praticar uma modalidade esportiva é necessário conhecer seus movimentos especí�cos. Neste sentido, no voleibol não é diferente, entretanto, antes de executar os fundamentos referentes à modalidade é necessário adotar posturas preparatórias ou básicas, que são posturas que antecedem aos fundamentos. Cite essas posturas e relacione os fundamentos que podem ser realizados segundo elas. https://www.youtube.com/watch?v=M1qZPg1aRTo https://www.youtube.com/watch?v=BaC9mYDgCvg 2. O voleibol é disputado em um espaço de jogo considerado pequeno em relação a outros esportes coletivos. Sabemos que para realizar os fundamentos precisamos estar bem posicionados em relação à ação que vai ser executada e precisamos de deslocamentos especí�cos que permitam ao jogador estar preparado para executar o fundamento técnico bloqueio. Descreva nas linhas abaixo esses deslocamentos. 3. Os fundamentos técnicos do voleibol são movimentos especí�cos que possibilitam aos alunos uma e�ciência em praticar o esporte, já que esses movimentos foram ao longo dos anos se adequando às necessidades do jogo. A cortada é o fundamento preferido da maioria dos jogadores, entretanto, pode ser ensinada por vários métodos. Cite as fases de aprendizado da cortada pelo método parcial de ensino. Notas Referências ARAÚJO NETTO, J.; FERNANDES FILHO, J. Treinamento de diferentes alturas do salto em profundidade. In: Lecturas. Buenos Aires, ano 12, n. 116, jan. 2008. Disponível em: //www.efdeportes.com/efd116/treinamento-de-diferentes-alturas-do-salto-em- profundidade.htm <//www.efdeportes.com/efd116/treinamento-de-diferentes-alturas-do-salto-em-profundidade.htm> . Acesso em: 25 jan. 2019. ARAÚJO NETTO, J.; NEVES, C. E. B.; SANTOS, E. L. Desempenho de impulsão vertical em salto em profundidade. In: XXVIII Simpósio Internacional do Esporte, São Paulo, 2005, v. 1, p. 33-53. BIZZOCCHI, C. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. São Paulo: Manole, 2004. BOJIKIAN, J. C. M. Ensinando voleibol. São Paulo: Phorte, 1999. 343 p, cap. IV. VOLEI.ORG. Características do saque no voleibol: Disponível em: //www.volei.org/2012/01/caracteristicas-do-saque-no- voleibol.html <//www.volei.org/2012/01/caracteristicas-do-saque-no-voleibol.html> . Acesso em: 25 jan. 2019. __________. Bloqueio e seu treinamento: Disponível em: //www.volei.org/2012/04/o-bloqueio-e-seu-treinamento.html <//www.volei.org/2012/04/o-bloqueio-e-seu-treinamento.html> . Acesso em: 25 jan. 2019. Próxima aula Formas, teorias e metodologias para o ensino do voleibol de acordo com o desenvolvimento motor; Jogos em prol do aprendizado e fundamentos especí�cos do esporte em vivência prática, na forma de ludicidade, pequenos jogos e treinamentos; texto com link <> .Metodologia mais adequada ao nível pedagógico do grupo alvo. Explore mais Sugestões de leitura: DURRWACHTER, G. Voleibol: treinar jogando. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1984. GALLAHUE, D. L.; OSMUN, J. C. Understanding motor development: infants, children, adolescenters, adults. Dubuque: Br & Benchmark, 1995. GRECO, P. J.; BENDA, R. N. Iniciação aos esportes coletivos: uma escola da bola para crianças e adolescentes. In: ROSE http://www.efdeportes.com/efd116/treinamento-de-diferentes-alturas-do-salto-em-profundidade.htm http://www.volei.org/2012/01/caracteristicas-do-saque-no-voleibol.html http://www.volei.org/2012/04/o-bloqueio-e-seu-treinamento.html http://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0040/aula2.html JUNIOR, D. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. PEREZ, T. P.; REVERDITO, R. S.; SCAGLIA, A. J. Argumentos em favor da pedagogia do esporte: implicações para a prática pedagógica. In: Lecturas, Buenos Aires, ano 13, n. 125, out. 2008. TANI, G. et al. Educação Física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: E. P. U., 1988. Leia o texto: Regras O�ciais de Voleibol; <//2018.cbv.com.br/pdf/regulamento/quadra/REGRAS-DE-QUADRA-2017-2020.pdf> Assista ao vídeo: Brasil e União Soviética (1983); <https://www.youtube.com/watch?v=mNqku25ef8s> http://2018.cbv.com.br/pdf/regulamento/quadra/REGRAS-DE-QUADRA-2017-2020.pdf https://www.youtube.com/watch?v=mNqku25ef8s
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