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UNIFACOL- CENTRO UNIVERSITÁRIO FACOL Aluna: Maria Aline Pereira Barbosa 8º período de farmácia Disciplina: Hematologia Clínica Prof (a): Sandra Regina ATIVIDADE Anemia Sideroblástica Caso clínico 1 Paciente A.B sexo masculino, pardo, 12 anos de idade, natural de Passira- PE. Procurou atendimento apresentando os seguintes sintomas fadiga, palidez, tontura, taquicardia, dispineia e em seus exames foi constatado insuficiência cardíaca, disfunção hepática e hepatoesplenomegalia. O profissional que o- atendeu também solicitou um hemograma, onde se obteve o seguinte resultado: Observações: hemácias em alvo pontilhado basófilo, corpúsculo de pappenheimer, sideroblastos em anel Resultados Laboratorial: Anemia microcítica e hipocrômica em anisocitose. Hipótese de Anemia sideroblástica. Esse tipo de anemia ocorre devido à incapacidade da medula óssea em produzir adequadamente células da linha eritrocitária, apesar da disponibilidade normal ou aumentada de ferro, a produção de hemoglobina é deficiente, observando-se na circulação a presença de sideroblastos, que são eritrócitos com grande saturação de ferro. A microcitóse e a hipocrômia são indicativos, reforçando pelos exames de ferro sérico, ferritina sérica e transferrina sérica, que quando se encontram aumentados são indicativos decisivos na identificação. Tratamento: Primeiro deve ser feito um diagnostico pelo exame denominado mieolograma, ou aspirado de medula óssea. Assim que que essa patogenia é diagnosticada, inicia-se o tratamento, que envolve primeiramente a revisão do Eritograma Eritrócitos (M/mL).................. 3,7 Hemogglobina (g/dL)........... 4,0 Hematócrito (%)............. 21,0 VCM (fL)......................... 56,0 HCL (pg)....................... 10,8 CHCM (% ou g/dL)....... 19,0 RDW............................. 32,0 Outros Exames Ferro Sérico......... 155 microg/mL (VR: homem 65-170) Ferritina............... 167 microg/mL (VR: homem 20-300) Stfr...................... 180 micro/mL (VR: homem 100-200) Transferrina sérica.... 60% (VR: 25- 50%) quadro de anemia, e depois o combate á hemocromatose. No tratamento da anemia, um conceito deve ser passado: a anemia sideroblástica hereditária é corrigida em 40-60% dos casos pela reposição de doses suprafisiológicas de piridoxina (vitamina B6) a dose proposta é de 50-100 mg/dia. A anemia sideroblástica adquirida idiopática não costuma responder a nenhum tratamento. Em relação a hemocromotose eritropoética, o paciente deve ser acompanhado pela sua ferritina sérica, caso esse parâmetro esteja superior a 500mg/ml, está indicada para reduzir o acumulo corporal de ferro. Quando a anemia é leve o método escolhido pode ser a flebotomia rebetida. Nos casos mais graves se indica o quelante de ferro desferoxamina, por administração parenteral.) a dose recomendada é de 40mg/Kg/dia em infusão continua. Anemia por doença crônica Caso Clínico 2 Paciente Sra J.P, sexo feminino, branca, 65 anos de idade, natural de Recife- Pe. Foi ao clinico geral apresentando os seguintes sintomas letargia, perda de peso repentina, muito cansaço, fadiga, palidez, palpitação, insuficiência cardíaca e fala que possui artrite reumatoide. Foi solicitado pelo seu médico um hemograma e esses foram os resultados obtidos: Observações: poiquilocito se discreta, reticulócitos diminuídos de albumina, aumento de cobre sérico. Resultado laboratorial: Anemia discreta, normocítica normocrômica, resultado etiológico anemia de doença crônica, devido a doença inflamatória crônica. Essa síndrome tem como aspecto peculiar a presença de anemia associada a diminuição da concentração do ferro sérico e da capacidade total de ligação do ferro (TIBC) embora a quantidade do ferro medular seja normal ou aumentada. Eritrograma Eritrócitos (M/mL)............ 3,9 Hemoglobina (g/dL)....... 12,0 Hematócrito (%)............ 37,0 VCM (fL)....................... 94,8 HCM (pg)..................... 30,7 CHCM (% ou g/dL)........ 32,4 RDW............................ 13,0 Outros exames Ferro sérico............ 38micro/mL (VR: mulher 50-170) Ferritina................... 112micro/mL (VR: mulher (15-120) Stfr............................ 105micro/mL (VR: 100-200) Transferrina Sérica.... 15% Tratamento: O tratamento especifico da ADC consiste no tratamento da doença de base, reposição de ferro e administração de eritropoietina, deve ser considerada nas doenças inflamatórias agudas ou crônicas, cuja atividade da doença é prolongada e a intensidade da anemia compromete a qualidade de vida do paciente. Dose inicial de eritropoetina de 100 U/Kg,por via subcutânea dividida em três doses semanais por um período de pelo menos, 8 a 12 semanas. Transfusão de concentrado de hemácias pode ser necessária, especialmente nos pacientes mais idosos e nos pacientes com neoplasia.
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