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Relato integrado - Análise comparativa dos elementos de conteúdo das empresas brasileiras participantes do programa piloto

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RELATO INTEGRADO: ANÁLISE COMPARATIVA DOS ELEMENTOS DE 
CONTEÚDO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS PARTICIPANTES DO PROGRAMA 
PILOTO 
 
Esther Sabrina Tietz¹ 
Luana Carolina Schaurich² 
Martin Airton Wissmann³ 
Resumo: O objetivo deste estudo é identificar a evolução em relação às evidenciações dos 
Elementos de Conteúdo, no Relato Integrado, sugeridos pelo IIRC, do ano de 2017 (última 
divulgação), em relação a 2013 (programa piloto). O Relato Integrado é um demonstrativo 
sugerido pela International Integrated Reporting Council (IIRC), composto por oito 
Elementos de Conteúdo (categorias) que são divididos em 71 temas (subcategorias). Iniciou o 
período de testes entre 2010 e 2013 e, a partir da publicação do The International <IR> 
Framework, as empresas que participaram do programa piloto elaboraram a primeira 
publicação com base nas informações do ano de 2013. No Brasil, 12 empresas participaram 
do programa piloto e, destas, em função da disponibilidade de relatório, oito compuseram a 
amostra para este estudo. A coleta de dados se deu com base na análise de conteúdo dos 
Relatos Integrados de 2013 e 2017. As evidenciações das subcategorias foram classificadas de 
forma binária e o nível de evidenciação foi apurado de acordo com a proporção de ocorrências 
e sua evolução nos dois anos analisados. Os resultados demonstraram que, embora nenhuma 
das empresas brasileiras que participaram do programa piloto, nos dois anos analisados, 
tivesse atendido a totalidade das subcategorias (temas) sugeridos pelo IIRC para a 
composição do Relato Integrado, as empresas BNDES, Banco Itaú Unibanco, Natura e 
Petrobras S.A. aumentaram o percentual de evidenciação, as empresas CCR S.A., Fibria 
Celulose S.A. e Votorantim diminuíram e a CPFL Energia manteve o percentual de 
divulgação. Diante da manutenção da elaboração do Relato Integrado e da proporção de 
evidenciação dos Elementos de Conteúdo, é possível concluir que houve certo grau de 
evolução ainda que de proporção pequena e que o demonstrativo está sendo utilizado como 
instrumento de evidenciação e, principalmente, de fonte de informações financeiras e não 
financeiras, além das estratégias, governança, desempenho e perspectivas futuras. 
Palavras-chave: Relato Integrado. Elementos de Conteúdo. Evidenciações. 
1 INTRODUÇÃO1 
Atualmente as pessoas têm acesso a diversas informações de seu interesse, tornando-se 
cada vez mais críticas e seletivas devido à modernidade e ao uso das tecnologias vinculadas à 
área de divulgação. O mesmo acesso a informações se aplica ao ambiente de negócios, pois os 
stakeholders procuram características e informações específicas em relação às organizações 
com as quais pretendem manter relações comerciais ou de investimento. Uma dessas 
 
[1] Graduanda do Curso de Ciências Contábeis, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - 
UNIOESTE, E-mail: esthertietz@hotmail.com 
[2] Graduanda do Curso de Ciências Contábeis, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - 
UNIOESTE, E-mail: luanaschaurich@hotmail.com 
[3] Professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Mestre em Engenharia de 
Produção/UFSC, Doutor em Desenvolvimento Regional e Agronegócios PPGDRA/UNIOESTE, E-mail: 
martinairton@gmail.com 
 
 
características se refere ao comportamento das organizações em relação à sua 
responsabilidade econômica, social e ambiental. 
Esse comportamento de responsabilidade, caso exista, pode ser usado de forma 
positiva pelas organizações para atrair o seu principal público por meio da evidenciação de 
suas ações. Nesse caso, no entanto, a principal dificuldade é garantir a divulgação de 
informações que realmente atendam aos interesses dos seus usuários por meio de relatórios 
financeiros e não financeiros. Não obstante a complexidade dessa adequada divulgação, esse 
tipo de iniciativa já se vem tornando uma exigência, pois a BM&FBOVESPA, por exemplo, 
possui o “Relate ou Explique” para que as empresas listadas apresentem relatórios com 
informações não financeiras, além das financeiras. 
Um dos demonstrativos normalmente utilizado para esse fim é o Relatório de 
Sustentabilidade, porém o Relato Integrado, criado em 2009 pela International Integrated 
Reporting Council − IIRC, vem se tonando uma forma de evidenciação mediante a qual as 
organizações divulgam, além de informações financeiras, a estratégia, a governança, o 
desempenho e as possibilidades, no contexto de seu ambiente externo, que possam levar à 
criação de valor no curto, no médio e no longo prazo (IIRC, 2013). 
O Relato Integrado, após a sua criação pelo IIRC, iniciou um programa piloto visando 
promover a evolução do modelo de relato corporativo e a internacionalização da divulgação 
do demonstrativo. O período de testes aconteceu entre julho de 2010 e março de 2013 (ano 
que serviu de base para a primeira divulgação no Brasil), instrumento no qual as empresas 
participantes relataram suas experiências e sugeriram melhorias (CARVALHO, 2015). 
A elaboração do Relato Integrado ocorre por meio da informação dos Elementos de 
Conteúdo: visão geral organizacional e ambiente externo; governança; modelo de negócios; 
riscos e oportunidades; estratégia e alocação de recursos; desempenho; e perspectiva (IIRC, 
2013). 
Apesar de ser um modelo de relatório que visa melhorar a evidenciação da 
responsabilidade corporativa, nem sempre isso acontece, pois, conforme Daub (2007 apud 
ZARO, 2015, p. 26), “[...] muitas empresas apresentam informações e gráficos distorcidos 
para reportar apenas informações positivas da empresa”. 
Diante desse contexto, considerando que o Relato Integrado passou por um período de 
testes e, conforme Freitas e Freire (2017), é uma forma de as empresas ampliaram as 
divulgações, passando a divulgar informações além daquelas obrigatórias, detalhando, 
legitimando e interagindo com os stakeholders e comunidade sobre os fatores sociais e 
ambientais, a presente pesquisa se norteará pelo seguinte questionamento: Qual é a evolução 
na divulgação dos Elementos de Conteúdo do Relato Integrado, do ano de 2013 para 2017, 
das empresas brasileiras que participaram do programa piloto do IIRC? 
A partir dessa interrogação, o estudo tem, portanto, o objetivo de identificar a 
evolução em relação as evidenciações dos Elementos de Conteúdo, no Relato Integrado, 
sugeridos pelo IIRC, do ano de 2017 (última divulgação), em relação a 2013 (programa 
piloto). 
A pesquisa se justifica pela importância do tema, por ser tema ainda pouco difundido e 
porque poderá demonstrar qual é o envolvimento e, principalmente, o nível de adoção da 
proposta de um novo demonstrativo, sugerido pelo IIRC, que possa evidenciar informações 
financeiras e não financeiras juntamente com a estratégia, governança, desempenho e 
perspectivas futuras das empresas. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Este capítulo aborda um breve referencial teórico a respeito da Responsabilidade 
Social Corporativa, Relatórios Corporativos e Relato Integrado. 
 
2.1 Responsabilidade Social Corporativa 
Para iniciar o conceito de Responsabilidade Social Corporativa − RSC, é importante 
destacar que: “As empresas são um tipo de organização social cuja finalidade primeira e razão 
fundamental de existência é prover – produzir e comercializar – bens, produtos e serviços à 
sociedade.” (IBASE, 2008, p. 11). 
Diversos autores abordam o conceito de Responsabilidade Social. Alguns utilizam o 
termo Responsabilidade Social enquanto outros adotam o termo RSC, porém ambos os termos 
remetem a um mesmo fim, que é a contribuição com os seus públicos por meio das ações 
socioambientais. 
Para entender ao conceito de RSC, o Instituto Brasileiro de Análise Social e 
Econômica − IBASE (2008, p. 11) explica que as empresas: 
[...] têm acesso a pessoas e usam bens e recursos que pertencem à sociedade como 
um todo, antes de serem bens privados. Ou seja, é a sociedade que concedeàs 
empresas o direito de acesso e uso privado dos recursos, desde que atendam às 
finalidades últimas de seu uso. 
Diante dessa percepção em diversas instâncias coletivas, a sociedade passou a cobrar 
das empresas maior participação e responsabilidade com relação às chamadas "causas 
sociais". Fedato (2005) menciona que o papel estratégico da RSC é interagir com os 
stakeholders mediante o desenvolvimento de práticas e de ações que confiram vantagens 
competitivas à empresa. 
Sobre a abordagem da RSC, Donaire (1999, p. 20) comenta que a Responsabilidade 
Social compõe diversas formas, “[...] entre as quais se incluem proteção ambiental, projetos 
filantrópicos e educacionais, planejamento da comunidade, equidade nas oportunidades de 
emprego, serviço social em geral, de conformidade com o interesse público”. 
Assim, caso uma empresa adote ações de RSC, essas ações podem e devem ser 
evidenciadas e essa evidenciação pode ser realizada de diversas formas, para o que são 
utilizados, em sua grande maioria, os chamados "relatórios corporativos". Entre os relatórios 
comumente utilizados para essa finalidade estão o Relatório de Administração, Notas 
Explicativas, Balanço Social, Relatório de Sustentabilidade e, mais recentemente, o Relato 
Integrado. 
2.2 Relatório da Administração 
Ao tratar do Relatório da Administração − RA, é importante destacar que tal relatório 
é exigido pela Lei das Sociedades Anônimas, ou seja, a Lei Federal nº 6.404/1976, mas, 
quando se trata de companhias abertas, a Comissão de Valores Mobiliários − CVM é que 
orienta quanto aos procedimentos a serem adotados (GALLON; BEUREN, 2006). 
O RA é de grande importância, pois é por meio dele que a empresa “[...] demonstra 
para seus investidores os principais resultados da empresa, além de divulgar as informações 
de forma que facilite o entendimento tanto para pessoas qualificadas, quanto para leigos" 
(LAHM et al., 2013, p. 1). 
O objetivo desse relatório é demonstrar, de forma mais clara, o progresso da empresa e 
a sua postura em relação à sua gestão e à alocação de recursos, melhorando a qualidade das 
informações apresentadas (LAHM et al., 2013). 
Não há um padrão preestabelecido para a elaboração do RA, porém existem algumas 
obrigatoriedades a serem seguidas, conforme mencionado na Lei Federal n° 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976, que dispões sobre as Sociedades por Ações. 
 
2.3 Notas Explicativas 
Segundo Paiva (2006), a Comissão de Valores Mobiliários − CVM é o principal órgão 
de fiscalização que existe no Brasil relacionado às empresas de capital aberto e que obriga 
essas empresas a publicaram os demonstrativos financeiros acompanhados das notas 
explicativas. Essas notas são utilizadas para relatar fatos que poderiam ameaçar a 
continuidade da empresa, como também a situação patrimonial. 
As notas explicativas têm o objetivo de complementar as demonstrações contábeis, 
podendo ser apresentadas de forma descritiva, por meio de quadros analíticos ou englobar as 
demonstrações contábeis necessárias para melhor esclarecimento da situação financeira da 
empresa (CAGOL, 2017). 
Na legislação contábil vigente, são enumerados os conteúdos mínimos dessas notas, 
com ampliação quando da necessidade de esclarecer os resultados do exercício, bem como da 
situação patrimonial. 
2.4 Balanço Social 
O principal marco da criação do chamado Balanço Social, no Brasil, se estabeleceu a 
partir de 1993, com a "Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida", também 
conhecida como a "Campanha contra a Fome", criada por Betinho – o sociólogo Herbert José 
de Souza − e desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas − 
IBASE. Esse marco se tornou determinante devido a aproximação de parte do setor 
empresarial a um problema social brasileiro, mas o primeiro modelo de Balanço Social foi 
apresentado somente em 1997 (IBASE, 2008). 
O modelo de Balanço Social do IBASE conquistou o reconhecimento das empresas, 
pois “[...] revela valores éticos, como a participação, a igualdade, a diversidade de gênero e 
raça, a inclusão de pessoas com deficiência, entre outros [...]” (IBASE, 2008, p. 5). 
Sua estrutura é composta por: base de cálculo; indicadores sociais internos; 
indicadores sociais externos; indicadores ambientais; indicadores do corpo funcional; 
informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial; e outras informações. 
(IBASE, 2008). 
Embora, para muitos, o Balanço Social tenha a mesma finalidade de outros 
demonstrativos utilizados para evidenciar as ações socioambientais, como o Relatório de 
Sustentabilidade (denominação mais utilizada atualmente), nesta pesquisa optou-se por 
apresentá-lo em separado por ter sido idealizado pelo IBASE e por dar mais ênfase às 
informações quantitativas. 
Como forma complementar, o Relatório de Sustentabilidade é apresentado na próxima 
subseção. 
2.5 Relatório de Sustentabilidade 
Entre os modelos de Relatório de Sustentabilidade, o que apresenta maior aceitação e 
aplicabilidade é o modelo sugerido pela Global Reporting Initiative – GRI, que, criada em 
1997, é uma organização sem fins lucrativos tendo como objetivo desenvolver e fornecer 
diretrizes e indicadores para a criação dos Relatórios de Sustentabilidade por meio de uma 
rede de diálogo entre especialistas do mundo todo – trata-se, pois, de uma iniciativa global de 
informação (COSTA, 2012). 
No ano de 1997 foi criada a primeira versão da GRI, a GRI G1, seguido pela G2, pela 
G3, pela G3.1 e, por fim, pela G4, que foi lançada no ano de 2013. A nova versão possui um 
rigor maior no que se refere aos temas de anticorrupção, emissões e energia, e, ainda, há mais 
foco nos fornecedores e na integração dos relatos (TERREO, 2018). 
 
Para a GRI (2013, p. 3), “O Relato de Sustentabilidade auxilia as organizações a 
estabelecer metas, aferir seu desempenho e gerir mudanças com vistas a tornar suas operações 
mais sustentáveis”. O relato, portanto, não se resume apenas a um relato, senão que visa ser 
um ponto de partida para mudanças em relação à sustentabilidade ou um reforço para a 
continuidade de processo. 
O Relatório GRI permite que todas as organizações mensurem, entendam e 
comuniquem quatro áreas de desempenho sustentável: econômica, ambiental, social e 
governança (AVEIRO, 2016, p. 30). Conforme a GRI (2006), as diretrizes para elaboração 
são divididas em duas partes, sendo a primeira parte “Princípios e Orientações” e a segunda 
parte “Conteúdo do Relatório”. 
A primeira parte abrange a definição do conteúdo, a qualidade das informações 
relatadas e o estabelecimento do limite do relatório. No que se refere aos princípios visando 
garantir a transparência na elaboração do Relatório de Sustentabilidade, foram criados dez 
princípios, divididos em dois grupos, que devem ser observados pelas organizações durante o 
processo de elaboração. O primeiro grupo é denominado como: Princípios para a Definição 
do Conteúdo do Relatório e é composto por quatro princípios: inclusão de stakeholders; 
contexto da sustentabilidade; e materialidade e completude. O segundo grupo, composto por 
seis princípios, é denominado de Princípios para Assegurar a Qualidade do Relatório e é 
composto por: equilíbrio; comparabilidade; exatidão; tempestividade; clareza; e 
confiabilidade (GRI, 2013). 
A segunda parte apresenta o conteúdo básico que precisa constar no relatório, com 
informações do desempenho organizacional, estratégia, forma de gestão e indicadores de 
desempenho econômico, ambiental e social da organização (GRI, 2006). 
2.6 Relato Integrado 
O Relato Integrado, conforme o IIRC (2013, p. 7), consiste em um “[...] documento 
conciso sobre como a estratégia, a governança, o desempenho e as perspectivas de uma 
organização, no contexto de seu ambiente externo, levam à geração de valor em curto, médio 
e longo prazo”. 
De acordo com Albuquerque (2017, p. 2), o Relato Integrado “[...]possui o propósito 
de apresentar as informações de maior relevância da organização, de forma que haja uma 
integração das informações de caráter financeiro, sustentável e social”. 
O International Integrated Reporting Council (Conselho Internacional para Relato 
Integrado ou IIRC − na sigla em inglês) teve seu início no ano 2009, quando o Príncipe de 
Gales fez uma reunião com investidores, instituições de normalização, empresas, órgãos de 
contabilidade e representantes da ONU para que, juntos, estabelecessem um relato que fosse 
globalmente aceito (NICHI, 2016). 
Após a criação do IIRC, iniciou-se o programa piloto, com ele visando promover 
internacionalmente a experiência da divulgação do Relato Integrado. O período de testes 
aconteceu entre julho de 2010 e março de 2013, período em que as empresas participantes 
relataram as suas experiências e sugeriram melhorias. Por fim, em dezembro de 2013 foi 
publicado o The International <IR> Framework com objetivo de orientar e agilizar a adoção 
do relato integrado em todo o mundo (KUSSABA, 2015). 
No Brasil, 12 empresas de diversos setores participaram do programa piloto, sendo 
elas: AES Brasil (utilitários), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – 
BNDES (bancos), BRF S.A. (alimentos), CCR S.A. (transportes), Companhia Paulista de 
Força e Luz − CPFL Energia (energia), Fibria Celulose S.A. (silvicultura e celulose), Grupo 
Segurador Banco do Brasil e Mapfre (seguros), Banco Itaú Unibanco (bancos), Natura (bens 
pessoais), Petrobras S.A. (óleo e gás), Via Gutenberg (serviços) e Votorantim (indústria). 
 
A proposta partiu da premissa de que todas as organizações necessitam de várias 
fontes de capitais. Diante disso, a estrutura conceitual apresenta os seis capitais a serem 
evidenciados no Relato Integrado, assegurando que as empresas não negligenciem os capitais 
utilizados ou afetados por elas. Os seis capitais a serem divulgados são: capital financeiro; 
capital manufaturado; capital intelectual; capital humano; capital social e de relacionamento e 
capital natural. Além dos capitais, as empresas devem seguir os princípios básicos que são: 
foco estratégico e orientação para o futuro; conectividade da informação; relações com partes 
interessadas; materialidade; concisão; confiabilidade e completude; e coerência e 
comparabilidade (IIRC, 2013). 
Compondo a elaboração do Relato Integrado estão os Elementos de Conteúdo, que não 
necessariamente devem ser apresentados sequencialmente conforme apresentados na estrutura 
conceitual, mas, sim, servir como diretriz a respeito do conteúdo a ser divulgado. Tais 
elementos se apresentam assim: visão geral da organização e de seu ambiente externo; 
governança; modelo de negócio; riscos e oportunidades; estratégias e alocação de recursos; 
desempenho; perspectiva; e base para a preparação e apresentação (IIRC, 2013). 
Conforme Alves e Manoel (2015), a elaboração do Relato Integrado passa por cinco 
estágios: 
 Estágio 1 − olhar para o mundo externo, ou seja, faz-se necessário observar tudo à 
sua volta, identificando as oportunidades e os riscos; 
 Estágio 2 – determinar a proposta de valor de seus stakeholders e atualizar a sua 
estratégia; 
 Estágio 3 – alinhar os processos internos à sua estratégia, ou seja, rever as 
estratégias adotadas a ponto de readequá-las ao meio no qual esteja inserido; 
 Estágio 4 – construção do painel integrado, ou seja, o plano de ação; 
 Estágio 5 – integração dos relatórios a fim de melhorar o diálogo com os 
investidores. 
Entre as razões pelas quais as empresas optam pelo Relato Integrado, Kussaba (2015, 
p. 28) comenta que “[...] a informação divulgada através deste documento pode fornecer 
dados adicionais para influenciar investidores e clientes e atrair parceiros de negócios”. 
Por meio desse relatório, segundo Freitas e Freire (2017), as empresas ampliarão as 
divulgações, passando a divulgar informações além daquelas obrigatórias, detalhando, 
legitimando e interagindo com os stakeholders e comunidade sobre os fatores sociais e 
ambientais. 
É importante mencionar que, diante dos diversos tipos de relatórios, a ideia do Relato 
Integrado é unir e interligar as informações em um único relatório. Dessa forma, as 
informações são compreendidas com maior facilidade pelos stakeholders (NAGANO et al., 
2013). 
Assim, segundo IIRC (2014 apud MANTOVANI et al., 2017, p. 35), “Um relatório 
integrado deve explicar como uma entidade gera valor ao longo do tempo, esse valor não é 
gerado somente pela organização ou dentro dela, pode ser influenciado pelo ambiente externo 
e pelas partes interessadas”. 
3 METODOLOGIA 
No que se refere à abordagem do problema, esta pesquisa pode ser quantitativa e/ou 
qualitativa. Quanto aos objetivos, ela pode ser classificada como exploratória, descritiva ou 
explicativa (RAUPP; BEUREN, 2008). 
Entende-se que esta pesquisa se classifica como exploratória, pois esclarece e 
desenvolve análises relacionadas ao Relato Integrado e aos seus Elementos de Conteúdo. E 
descritiva, pois registra e analisa os dados sem a interferência do pesquisador, descobrindo as 
 
características da publicação dos Elementos de Conteúdo publicados pelas empresas 
pesquisadas. 
Quanto aos procedimentos, diante das características deste estudo, a presente pesquisa 
se classifica em bibliográfica, pois utiliza um referencial teórico e definições de diversos 
autores, bem como documental, pois utiliza, como fonte de estudo, o Relato Integrado 
divulgado por cada uma das empresas pesquisadas. 
No que se refere ao universo de pesquisa, consideram-se as já mencionadas 12 
companhias participantes do programa piloto do IIRC: AES Brasil, BNDES, BRF S.A., CCR 
S.A., CPFL Energia, Fibria Celulose S.A., Grupo Segurador BB e MAPFRE, Banco Itaú 
Unibanco, Natura, Petrobrás S.A., Via Gutenberg e, enfim, Votorantim. 
A amostra é composta pelas companhias que publicaram os Relatos Integrados de 
2013 e de 2017, sendo: BNDES, CCR S.A., CPFL Energia, Fibria Celulose S.A., Banco Itaú 
Unibanco, Natura, Petrobras S.A. e Votorantim. 
A coleta dos dados foi realizada nos relatórios divulgados e o período utilizado para as 
análises foram os anos de 2013, primeira publicação derivada do programa piloto, e 2017, por 
ser a divulgação mais atual. 
O Relato Integrado contém oito Elementos de Conteúdo (categorias) e, conforme 
Kussaba (2015), esses elementos foram divididos em 71 subcategorias. Os Elementos de 
Conteúdo estão compostos pela seguinte quantidade de subcategorias: visão geral da 
organização e de seu ambiente externo (18); governança (8); modelo de negócios (18); riscos 
e oportunidades (3); estratégia e alocação de recursos (8); desempenho (6); perspectiva (3); e 
base para preparação e apresentação (7). 
Com base nos Elementos de Conteúdo (categorias) e nos temas (subcategorias) 
sugeridas pelo IIRC, promoveu-se a identificação por meio da análise de conteúdo, tendo 
como unidade de análise o parágrafo. 
Para saber quais Elementos de Conteúdo foram evidenciados, foi promovida uma 
análise interpretativa que, conforme Prodanov e Freitas (2013), consiste em fazer breves 
anotações titulando os parágrafos. 
A identificação ocorreu de forma binária, atribuindo nota 1 (um) à companhia que 
divulgou determinado item e nota 0 (zero), caso não tenha evidenciação em alguma 
subcategoria, tendo em vista que o objetivo não se aplica a como a empresa divulga a 
informação, mas, sim, constatar se evidencia ou não. 
Após constatar quais elementos são apresentados pela empresa, o nível de 
evidenciação foi calculado pela quantidade de subcategorias evidenciadas, dividido pelo total 
de subcategorias. Tomando como exemplo o elemento de conteúdo “visão geral da 
organização e de seu ambiente externo”, que possui 18 subcategorias, supondo que uma das 
empresas pesquisadas tenha divulgado 15 dessas subcategorias, essa empresa teria 83% de 
nível de evidenciação(15/18*100). 
Além da identificação das subcategorias dos Elementos de Conteúdo, foi promovida 
uma leitura interpretativa das informações encontradas. Esse tipo de leitura, conforme 
Prodanov e Freitas (2013, p. 80), busca “[...] estabelecer relações, confrontar ideias, refutar ou 
confirmar opiniões”. Nesse sentido, foram apresentados alguns destaques e pontos a serem 
melhorados nos relatórios das empresas. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Nesta sessão são apresentados os resultados deste trabalho. São objetos de estudo, 
segundo os critérios de metodologia apresentados no Capítulo 3, as oito empresas brasileiras 
participantes do programa piloto do IIRC que tiveram seus Relatos Integrados 
disponibilizados em seus sites, referente os anos de 2013 e 2017. São elas: BNDES, CCR 
 
S.A., CPFL Energia, Fibria Celulose S.A., Banco Itaú Unibanco, Natura, Petrobras S.A. e 
Votorantim. 
Com base nos oito Elementos de Conteúdo e suas subcategorias expostos pelo 
Framework 1.0 (visão geral organizacional e ambiente externo; governança; modelo de 
negócios; riscos e oportunidades; estratégia e alocação de recursos; desempenho; perspectiva; 
e base para apresentação), apresentam-se os resultados encontrados nos relatórios das 
empresas analisadas. 
 
BNDES 
 
Com base na análise comparativa entre os relatórios de 2013 e de 2017, no tocante à 
apresentação dos Elementos de Conteúdo do BNDES, foi promovida a quantificação das 
ocorrências conforme demonstrado na Tabela 1. 
 
Tabela 1 – Análise comparativa do BNDES 
ELEMENTOS DE CONTEÚDO 
(Categorias) 
NÍVEL DE EVIDENCIAÇÃO DAS SUBCATEGORIAS 
2013 2017 
Total Apresentadas % Total Apresentadas % 
Visão geral da organização e de seu 
ambiente externo 
18 13 72 18 14 78 
Governança 8 4 50 8 8 100 
Modelo de negócios 18 6 33 18 12 67 
Riscos e oportunidades 3 2 67 3 2 67 
Estratégia e alocação de recursos 8 7 88 8 7 88 
Desempenho 6 5 83 6 5 83 
Perspectiva 3 1 33 3 1 33 
Base para preparação e apresentação 7 5 71 7 5 71 
Total 71 43 61 71 54 76 
FONTE: Dados da Pesquisa. 
Conforme os resultados, o BNDES apesentou 43 subcategorias no Relatório de 2013 e 
54 subcategorias no Relatório de 2017. Em relação ao total de subcategorias que compõem os 
Elementos de Conteúdo, esse resultado representa 61% em 2013 e 76% em 2017. Destaca-se, 
na análise dos relatórios do BNDES, o avanço na divulgação dos itens referentes à 
governança e ao modelo de negócios. 
Quando analisados os Elementos de Conteúdo individualmente, percebe-se que o 
BNDES aumentou sua evidenciação em relação à visão geral da organização e de seu 
ambiente externo, à governança e ao modelo de negócios, enquanto que, nas demais, se 
manteve com o mesmo montante. Apoiado na análise de conteúdo, cabe mencionar que entre 
os pontos a serem melhorados nos relatórios do BNDES, estão divulgação mais ampla em 
relação às perspectivas e um modelo de negócios mais dinâmico. 
De forma geral, percebe-se que o BNDES, embora não atenda a todos os Elementos de 
Conteúdos sugeridos pelo IIRC, apresentou evolução positiva em relação ao relatório 
elaborado no programa piloto, promovendo evidenciações em todos os Elementos de 
Conteúdo, inclusive aumentando a quantidade em alguns e, consequentemente, na quantidade 
total. 
 
CCR S.A. 
 
Adotando o mesmo procedimento metodológico, após a análise comparativa dos 
relatórios de 2013 e de 2017, em relação aos Elementos de Conteúdo da CCR, foi promovida 
a quantificação das ocorrências conforme demonstrado na Tabela 2. 
 
Tabela 2 – Análise comparativa da CCR S.A. 
ELEMENTOS DE CONTEÚDO 
(Categorias) 
NÍVEL DE EVIDENCIAÇÃO DAS SUBCATEGORIAS 
2013 2017 
Total Apresentadas % Total Apresentadas % 
Visão geral da organização e de seu 
ambiente externo 
18 16 89 18 16 89 
Governança 8 6 75 8 6 75 
Modelo de negócios 18 14 78 18 13 72 
Riscos e oportunidades 3 1 33 3 2 67 
Estratégia e alocação de recursos 8 7 88 8 4 50 
Desempenho 6 6 100 6 5 83 
Perspectiva 3 2 67 3 2 67 
Base para preparação e apresentação 7 7 100 7 7 100 
Total 71 59 83 71 55 77 
FONTE: Dados da Pesquisa. 
A CCR apresentou 59 subcategorias em 2013, o que representa 83% de evidenciação 
em relação às 71 possíveis. Já em 2017 a quantidade de ocorrências reduziu para 55 
subcategorias, representando apenas 77%. 
 Quando analisados os Elementos de Conteúdo individualmente, percebe-se que a CCR 
diminuiu a sua evidenciação em relação ao modelo de negócios, à estratégia e alocação de 
recursos e ao desempenho, aumentou em riscos e oportunidades e se manteve igual nos 
demais. 
De forma geral, observa-se que a CCR, além de não ter atendido ao total de 
subcategorias sugeridas pelo IIRC, reduziu a quantidade evidenciada do programa piloto de 
2013 para o relatório de 2017. Por outro lado, manteve o nível de evidenciação em quatro 
elementos, reduziu em três e aumentou em somente um – o de riscos e oportunidades. 
Como pontos positivos da análise de conteúdo dos relatórios, o que se observa é que a 
CCR apresenta um detalhamento melhor em relação aos capitais em 2017, além de ter 
melhorado no aspecto visual. Por outro lado, perdeu no detalhamento e a abrangência, 
principalmente no elemento das estratégias e da alocação de recursos. 
 
CPFL ENERGIA 
 
Com base na análise das subcategorias que compõem os Elementos de Conteúdo nos 
relatórios de 2013 e de 2017, da CPFL Energia, observou-se que a empresa apresentou a 
mesma quantidade de ocorrências nos dois anos, conforme demonstrado na Tabela 3. 
 
Tabela 3 – Análise comparativa da CPFL Energia 
ELEMENTOS DE CONTEÚDO 
(Categorias) 
NÍVEL DE EVIDENCIAÇÃO DAS SUBCATEGORIAS 
2013 2017 
Total Apresentadas % Total Apresentadas % 
Visão geral da organização e de seu 
ambiente externo 
18 14 78 18 13 72 
Governança 8 6 75 8 6 75 
Modelo de negócios 18 12 67 18 12 67 
Riscos e oportunidades 3 2 67 3 2 67 
Estratégia e alocação de recursos 8 6 75 8 7 88 
Desempenho 6 5 83 6 5 83 
Perspectiva 3 2 67 3 2 67 
Base para preparação e apresentação 7 5 71 7 5 71 
Total 71 52 73 71 52 73 
FONTE: Dados da Pesquisa. 
 
 
As 52 subcategorias apresentadas pela CPFL Energia, tanto em 2013 como em 2017, 
representam 73% de evidenciação em relação às 71 possíveis. 
Quando analisados os Elementos de Conteúdo individualmente, percebe-se que a 
CPFL diminuiu sua evidenciação em relação à visão geral da organização e de seu ambiente 
externo, aumentou na estratégia e alocação de recursos e manteve o nível de divulgação nas 
demais. De forma geral, a CPFL, embora não tenha atendido ao total de subcategorias 
sugeridas pelo IIRC, manteve a mesma proporção nos dois anos. 
Destaca-se, na análise de conteúdo realizada, o conceito de valor adicionado, o tópico 
que aborda sobre compliance e a maneira como a empresa apresenta o seu desempenho em 
relação aos anos anteriores. Como pontos a serem melhorados, no relatório da CPFL, estão a 
divulgação mais ampla em relação ao modelo de negócios, as perspectivas, bem como a 
probabilidade e a magnitude dos riscos e oportunidades. 
 
FIBRIA CELULOSE S.A. 
 
A análise de conteúdo, realizada a partir dos relatórios de 2013 e de 2017 da Fibria, 
demonstrou que a empresa reduziu o nível de evidenciação em relação ao programa piloto, 
conforme demonstrado na Tabela 4. 
 
Tabela 4 – Análise comparativa da Fibria Celulose S.A. 
ELEMENTOS DE CONTEÚDO 
(Categorias) 
NÍVEL DE EVIDENCIAÇÃO DAS SUBCATEGORIAS 
2013 2017 
Total Apresentadas % Total Apresentadas % 
Visão geral da organização e de seu 
ambiente externo 
18 16 89 18 13 72 
Governança 8 6 75 8 6 75 
Modelo de negócios 18 14 78 18 9 50 
Riscos e oportunidades 3 3 100 3 3 100 
Estratégia e alocação de recursos 8 4 50 8 5 63 
Desempenho 6 6 100 6 6 100 
Perspectiva 3 3 100 3 3 100 
Base para preparação e apresentação 7 5 71 7 2 29 
Total 71 57 80 71 47 66 
FONTE: Dados da Pesquisa. 
A Fibria apesentou evidenciações relativas a 57 subcategorias em2013 e a 47 em 
2017, de um total de 71 possíveis. Esse resultado representa 80% de evidenciações no 
primeiro ano e 66% no segundo. Entre as empresas objeto deste estudo, é a que apresentou o 
menor número de evidenciações em relação às subcategorias em 2017. 
Analisados os Elementos de Conteúdo individualmente, percebe-se que a Fibria 
diminuiu sua evidenciação em relação à visão geral da organização e de seu ambiente externo, 
ao modelo de negócios e à base para preparação e apresentação. Apresentou aumento somente 
em estratégias e alocação de recursos e manteve-se estável nas quatro categorias restantes. 
De forma geral, a Fibria, a exemplo das empresas anteriores, não atendeu ao total de 
subcategorias sugeridas pelo IIRC, apresentando redução, em 2017, em relação ao programa 
piloto de 2013. 
A partir da análise de conteúdo do relatório da Fibria, observou-se que, entre os pontos 
a serem melhorados, estão a divulgação mais ampla em relação ao modelo de negócios, aos 
capitais, ao tema dos materiais, bem como à probabilidade e à magnitude dos riscos e das 
oportunidades, embora atendam em quantidade sugeridas a este último elemento. Também se 
observou a necessidade de ampliar e de detalhar a divulgação em relação à a base para a 
preparação e a apresentação. 
 
 
BANCO ITAÚ UNIBANCO 
 
As análises dos relatórios de 2013 e de 2017 do Itaú Unibanco, no tocante à 
apresentação dos Elementos de Conteúdo, vão apresentadas na Tabela 5. 
 
Tabela 5 – Análise comparativa do Banco Itaú Unibanco 
ELEMENTOS DE CONTEÚDO 
(Categorias) 
NÍVEL DE EVIDENCIAÇÃO DAS SUBCATEGORIAS 
2013 2017 
Total Apresentadas % Total Apresentadas % 
Visão geral da organização e de seu 
ambiente externo 
18 17 94 18 17 94 
Governança 8 5 63 8 6 75 
Modelo de negócios 18 13 72 18 13 72 
Riscos e oportunidades 3 2 67 3 3 100 
Estratégia e alocação de recursos 8 7 88 8 7 88 
Desempenho 6 5 83 6 5 83 
Perspectiva 3 1 33 3 2 67 
Base para preparação e apresentação 7 6 86 7 6 86 
Total 71 56 79 71 59 83 
FONTE: Dados da Pesquisa. 
 O Itaú Unibanco, em 2013, apesentou 56 subcategorias de um total de 71 possíveis, 
enquanto que, em 2017, apresentou 59, o que representa 79% no primeiro ano e 83% no 
último ano. A partir da análise individual dos Elementos de Conteúdo, percebe-se que o Itaú 
Unibanco aumentou nas categorias governança, riscos e oportunidades e perspectivas. Nas 
demais categorias que apresentou, manteve o nível de evidenciação 
O Itaú Unibanco, embora também não atenda à totalidade das subcategorias sugeridas 
pelo IIRC, apresentou evolução positiva em 2017 em relação ao programa piloto. Com base 
na análise de conteúdo observa-se como ponto a ser melhorado no relatório do Itaú Unibanco 
a divulgação mais ampla, principalmente em relação ao modelo de negócios. 
 
NATURA 
 
A partir da análise de conteúdo, realizada nos relatórios de 2013 e de 2017 da Natura, 
observou-se que a empresa, juntamente com o Itaú Unibanco, é a que mais apresenta 
informações relativas às subcategorias sugeridas pelo IIRC, com 83% em 2017, conforme 
demonstrado na Tabela 6. 
 
Tabela 6 – Análise comparativa da Natura 
ELEMENTOS DE CONTEÚDO 
(Categorias) 
NÍVEL DE EVIDENCIAÇÃO DAS SUBCATEGORIAS 
2013 2017 
Total Apresentadas % Total Apresentadas % 
Visão geral da organização e de seu 
ambiente externo 
18 14 78 18 16 89 
Governança 8 8 100 8 7 88 
Modelo de negócios 18 13 72 18 13 72 
Riscos e oportunidades 3 2 67 3 2 67 
Estratégia e alocação de recursos 8 8 100 8 8 100 
Desempenho 6 5 83 6 5 83 
Perspectiva 3 2 67 3 2 67 
Base para preparação e apresentação 7 5 71 7 6 86 
Total 71 57 80 71 59 83 
FONTE: Dados da Pesquisa. 
 
A Natura, que, em 2013, apesentava 57 subcategorias no relatório, em 2017 
apresentou 59. Essa quantidade, em relação às 71 possíveis, representa 80% em 2013 e 83% 
em 2017, de evidenciação dos Elementos de Conteúdo. 
Analisando individualmente os Elementos de Conteúdo, percebe-se que a Natura 
ampliou a quantidade de evidenciações na visão geral da organização e de seu ambiente 
externo e na base para a preparação e a apresentação, reduziu no elemento governança e se 
manteve estável nas demais categorias. 
Embora seja uma das duas empresas, em análise, que apresentam o maior número de 
evidenciações, não atende a todas as subcategorias sugeridas pelo IIRC. Mesmo assim, 
apresentou evolução positivo em relação ao programa piloto. 
Com base na análise de conteúdo, observa-se que os pontos a serem melhorados, nos 
relatórios da Natura, estão relacionados à divulgação mais ampla em relação às forças de 
mercados e discussão acerca das regulamentações que podem afetar o desempenho. 
 
PETROBRAS S.A. 
 
Os resultados da análise comparativa dos relatórios de 2013 e de 2017, da Petrobras, 
no tocante à apresentação dos Elementos de Conteúdo, constam na Tabela 7. 
 
Tabela 7 – Análise comparativa da Petrobras S.A. 
ELEMENTOS DE CONTEÚDO 
(Categorias) 
NÍVEL DE EVIDENCIAÇÃO DAS SUBCATEGORIAS 
2013 2017 
Total Apresentadas % Total Apresentadas % 
Visão geral da organização e de seu 
ambiente externo 
18 15 83 18 16 89 
Governança 8 6 75 8 6 75 
Modelo de negócios 18 9 50 18 13 72 
Riscos e oportunidades 3 2 67 3 2 67 
Estratégia e alocação de recursos 8 5 63 8 5 63 
Desempenho 6 5 83 6 5 83 
Perspectiva 3 1 33 3 2 33 
Base para preparação e apresentação 7 5 71 7 5 71 
Total 71 48 68 71 52 73 
FONTE: Dados da Pesquisa. 
Observa-se que a Petrobras apesentou 48 subcategorias no relatório de 2013 e 52 
subcategorias no relatório de 2017. Em relação às 71 subcategorias sugeridas, esses valores 
representam 68% em 2013 e 73% em 2017. 
Analisados os Elementos de Conteúdo de forma individual, observa-se que a empresa 
ampliou na visão geral da organização e de seu ambiente externo e também no modelo de 
negócios. Manteve-se estável em todas as demais subcategorias, portanto não apresentando 
redução, em 2017, em relação a quantidade divulgada no programa piloto. De forma geral, a 
empresa apresentou evolução positiva. 
Apoiado na análise de conteúdo, observa-se que, entre os pontos a serem melhorados, 
nos relatórios da Petrobras, estão a divulgação mais detalhada em relação ao modelo de 
negócios, às estratégias da empresa e à locação de recursos, bem como na apresentação mais 
clara quanto às perspectivas da empresa. 
 
VOTORANTIM 
 
Os resultados da análise comparativa dos Elementos de Conteúdo constantes nos 
relatórios de 2013 e de 2017 da Votorantim constam na Tabela 8. 
 
 
 
 
 
Tabela 8 – Análise comparativa da Votorantim 
ELEMENTOS DE CONTEÚDO 
(Categorias) 
NÍVEL DE EVIDENCIAÇÃO DAS SUBCATEGORIAS 
2013 2017 
Total Apresentadas % Total Apresentadas % 
Visão geral da organização e de seu 
ambiente externo 
18 16 89 18 12 67 
Governança 8 7 88 8 7 88 
Modelo de negócios 18 12 67 18 10 56 
Riscos e oportunidades 3 2 67 3 2 67 
Estratégia e alocação de recursos 8 5 63 8 4 50 
Desempenho 6 5 83 6 5 83 
Perspectiva 3 3 100 3 3 100 
Base para preparação e apresentação 7 6 86 7 5 71 
Total 71 56 79 71 48 68 
FONTE: Dados da Pesquisa. 
 
Observou-se que a Votorantim apresentou, em 2013, 56 subcategorias de um total de 
71, o que representa 79% de evidenciação. Em 2017 apresentou 48 subcategorias, isso 
representando 68%. 
Analisando os Elementos de Conteúdo de forma individual, observa-se que a 
Votorantim não apresentou aumento de evidenciação em nenhuma categoria, tendo, porém, 
apresentou redução em quatro (visão geral da organização e de seu ambiente externo, modelo 
de negócios, estratégia e alocação de recursos e base para a preparação e a apresentação). Nas 
outras quatro categorias se manteve estável 
A exemplo das demais empresas aqui estudadas, a Votorantim não atendeu a todos as 
subcategorias sugeridas pelo IIRC. Além disso, apresentou redução de 56 evidenciações em 
2013 para 48 em 2017. 
Com base na análise de conteúdo, entre os pontos a seremmelhorados na Votorantim, 
estão a divulgação mais detalhada em relação aos capitais, ao tema dos materiais e ao modelo 
de negócios. 
No intuito de ampliar as análises, em relação às evidenciações das empresas que são 
objeto deste estudo, optou-se por analisar os resultados por Elementos de Conteúdo. O 
elemento visão geral da organização e de seu ambiente externo teve a empresa Itaú Unibanco 
com a maior proporção de evidenciação, mantendo 94% nos dois anos. Em seguida se 
colocou a CCR, também mantendo 89% nos dois anos. A Natura apresentou evolução 
positiva de 78% em 2013 para 89% em 2017. De forma semelhante, a Petrobras S.A. evoluiu 
de 83% para 89%, enquanto o BNDES evoluiu de 72% em 2013 para 78% em 2017. Por 
outro lado, três empresas apresentaram redução de 2013 para 2017, sendo: CPFL, de 78% 
para 72%; a Fibria, de 89% para 72%; e a maior queda foi verificada no relatório da 
Votorantim, de 89% para 67%. 
Quanto à governança, o destaque constou no relatório do BNDES, que apresentava 
50% de evidenciação em 2013 e aumentou para 100% em 2017, seguido do Itaú Unibanco, 
porém em menor proporção, pois atingiu 75% em 2017. Já a Natura teve uma queda, de 100% 
foi para 88% e as demais empresas mantiveram as porcentagens de um ano para o outro, 
sendo: Votorantim 88%, Petrobras, Fibria, CPFL e CCR − todas com 75%. 
Sobre o modelo de negócios, as empresas que tiveram um aumento em evidenciação 
foram a BNDES (de 33% para 67%) e a Petrobras (de 50% para 72%). A CCR, a Fibria e a 
Votorantim diminuíram e as demais (CPFL e Itaú Unibanco) mantiveram a mesma 
porcentagem. 
 
Em relação ao elemento riscos e oportunidades, a Fibria se destaca com 100% de 
evidenciação nos dois anos analisados. O Itaú Unibanco teve aumento, atingindo 100% no 
segundo ano. A CCR também ampliou as evidenciações (de 33% para 67%). As demais 
empresas mantiveram o percentual de evidenciação nos dois anos (67%). 
No elemento estratégia de alocação de recursos, a Natura se destaca com 100% de 
evidenciação nos dois anos. Depois, com evolução positiva, consta a CPFL Energia (de 75% 
para 88%) e a Fibria (de 50% para 63%). Exceto pelas reduções da CCR (88% para 55%) e da 
Votorantim (de 63% para 50%), as demais mantiveram as porcentagens nos dois anos 
analisados (CCR com 88%, Itaú Unibanco com 88% e Petrobras com 63%). 
No elemento de conteúdo de desempenho, a Fibria manteve 100% em 2013 e em 
2017. A CCR apresentou redução de 100% para 83%, as demais se mantiveram com 83% de 
evidenciação nos dois anos analisados. 
Quanto à perspectiva, a Fibria e a Votorantim apresentaram 100% de evidenciação, 
tanto em 2013 como em 2017. O Itaú Unibanco apresentou um aumento de 33% para 67% e 
as demais empresas mantiveram a porcentagem de um ano para o outro, com destaque para o 
BNDES e para a Petrobras, por apresentarem o menor percentual (CCR com 67%, CPFL com 
67%, Natura com 67%, BNDES com 33% e Petrobras com 33%). 
Referentemente ao último elemento, o da base para a preparação e a apresentação, a 
CCR se destaca com 100% de evidenciação em ambos os anos. Somente a Natura apresentou 
aumento (de 71% para 86%). Já a Fibria (de 71% para 29%) e a Votorantim (de 86% para 
71%) apresentaram redução e as demais mantiveram o nível de evidenciação nos dois anos 
(Itaú Unibanco com 86% e Petrobras, CPFL e BNDES com 71%). 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A partir da análise dos relatos integrados das empresas BNDES, CCR, CPFL, Fibria, 
Itaú Unibanco, Natura, Petrobras e Votorantim, o presente estudo buscou identificar a 
evolução em relação às evidenciações dos elementos de conteúdo da estrutura conceitual 
sugeridos pelo IIRC do ano de 2017 (última divulgação), em relação a 2013 (programa 
piloto). 
Adotando como base a análise de conteúdo, foram identificadas as subcategorias que 
compõem os elementos de conteúdo e, posteriormente, promoveu-se uma análise comparativa 
a fim de quantificar as mudanças ocorridas. 
Os resultados demonstraram que, da primeira divulgação em 2013 (programa piloto) 
para a última divulgação em 2017, as empresas BNDES, Banco Itaú Unibanco, Natura e 
Petrobras S.A, aumentaram o percentual de evidenciação. Já as empresas CCR S.A., Fibria 
Celulose S.A. e Votorantim apresentaram diminuição no número de subcategorias 
evidenciadas. A CPFL Energia foi a única que manteve o percentual de divulgação nos dois 
anos analisados. 
Nas três empresas onde o nível de evidenciação diminuiu, uma possível justificativa 
para isso pode estar no fato de a empresa não ter destacado o elemento de conteúdo no relato 
integrado, optando por fornecer links de acesso para mais informações em outros ambientes 
virtuais. Isso demonstra que a empresa buscou formas de evidenciar os temas sugeridos pelo 
IIRC, porém não no demonstrativo sugerido, o que desqualifica a sua finalidade, pois, de 
acordo com Kassai e Carvalho (2013), o relato integrado é uma estrutura que deve reunir 
informações financeiras, ambientais, sociais e de governança em um formato claro, conciso, 
consistente e comparável. 
Os resultados também demonstraram que nenhuma das empresas brasileiras que 
participaram do programa piloto atendeu, nos dois anos analisados, em sua totalidade, às 
subcategorias (temas) sugeridos pelo IIRC para a composição do relato integrado. 
 
É, no entanto, importante destacar que, embora tenha sido identificado o percentual de 
atendimento em relação às subcategorias (temas) sugeridas pelo IIRC, este não deve ser 
utilizado como critério de qualidade das evidenciações, pois, conforme define o IIRC (2013), 
os elementos devem servir como diretrizes a respeito do conteúdo a ser divulgado, 
observando os princípios básicos, entre eles o da materialidade, ou seja, o relatório deve 
divulgar informações sobre assuntos que afetam, de maneira significativa, a capacidade de 
uma organização gerar valor a curto e a longo prazo. 
Por fim, conclui-se que o fato de quatro, das oito empresas analisadas, terem ampliado 
o nível de evidenciação e uma ter mantido a mesma proporção, demonstra que houve certo 
grau de evolução ainda que de proporção pequena, e que o relato integrado está sendo 
utilizado como instrumento de evidenciação e, principalmente, como fonte de informações 
financeiras e também não financeiras, além das estratégias, da governança, do desempenho e 
das perspectivas futuras. 
 
 
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