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PRIMEIRA PARTE DO TG


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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
PRIMEIRA PARTE DO TG: introdução e fundamentação teórica
A metodologia utilizada para o aluno com dificuldades de aprendizagem.
Suzanah Dias Marques e Juliana Cypriano
Prof. Graziela de Bem Vicente 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED1848) – TG 
30/09/2020
1 INTRODUÇÃO
Através da área de concentração escolhida, sendo ela “metodologias de ensino”, foi optado por escolher o tema “Os métodos de ensino utilizados para os alunos com dificuldade de aprendizagem”, pois serão abordadas nesse trabalho as respostas para os diversos métodos que podem ser utilizados em prol de todos os alunos, tendo em vista de que muitos possuem dificuldades ao aprender. 
A escolha foi embasada no segundo estágio realizado nos anos inicias, foi notável a quantidade de alunos com dificuldades de aprendizagem, sendo que obtiveram um maravilhoso desempenho da educadora em questão. Existem diversas respostas e soluções para essas dificuldades, porém, muitas vezes os alunos que apresentam essas dificuldades de aprendizagem são negligenciados pela escola e pela família, ignorando-as de forma que o aluno perde o interesse pelo aprendizado e pela escola. E é essa problemática que será abordada nesse trabalho, juntamente com os meios explicativos para solucionar essa questão. 
Esse trabalho irá trazer alguns métodos que produzem um desenvolver preciso e objetivo não só para os alunos que apresentam dificuldades, mas a sala de aula em um todo, irá mostrar alguns exemplos das causas para essas dificuldades, tal como o papel da escola e professores para tais situações e abordará também as formas em que a família servirá como um método de ensino através de sua parceria família x escola, tendo como objetivo mostrar a importância dessa participação na 
vida do aluno tanto da escola, como da família e o quanto a falta dela pode afetar negativamente o processo de aprendizagem do aluno.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
2.3 As diferentes causas das dificuldades de aprendizagem
Baixa condição socioeconômica, problemas cognitivos e neurológicos, abandono escolar, déficit sensorial, esses são exemplos das causas das dificuldades de aprender que alguns alunos apresentam. Essas dificuldades devem ser primeiramente notadas pelo educador, que deverá ir á fundo sobre o diagnóstico das causas das mesmas, e em seguida, aplicar técnicas de aprendizagem que trabalhem para o desenvolvimento em conjunto de sua sala de aula, elas devem ser notadas o quanto antes na criança, pois deve ser encaminhado á um profissional dessa área.
“Dificuldade de Aprendizagem (D.A.) é um problema que está relacionado a uma série de fatores e podem se manifestar de diversas formas como: transtornos, dificuldades significativas na compreensão e uso da escuta, na forma de falar, ler, escrever, raciocinar e desenvolver habilidades matemáticas. Esses transtornos são inerentes ao indivíduo, podendo ser resultantes da disfunção do sistema nervoso central, e podem acontecer ao longo do período vital. Podem estar também associados a essas dificuldades de aprendizagem, problemas relacionados as condutas do indivíduo, percepção social e interação social, mas não estabelecem, por si próprias, um problema de aprendizagem. (GARCÍA, 1998, p. 31-32)”.
Para a psicopedagoga Sara Paín, existem fatores que devem ser levados em consideração, que são eles orgânicos, específicos, psicógenos e ambientais. Os orgânicos vêm de encontro aos transtornos físicos, uma vez que se a criança possui uma deficiência física, ela terá dificuldades ao aprender. Os fatores específicos estão ligados a escrita e articulação, a área da linguagem. Os psicógenos é a inibição da realidade, e a ligação com a fantasia. E os fatores ambientais, que estão relacionados com o ambiente que a criança se encontra, o meio onde ela está inserida. 
“Podemos considerar o problema de aprendizagem como um sintoma, no sentido de que o não-aprender não configura um quadro permanente, mas ingressa numa constelação peculiar de comportamentos, nos quais se destaca como sinal de descompensação.” (PAÍN, 1989, p. 28)
Esses comportamentos, por sua vez, devem ser notados e tratados, de forma que o aluno possa ter o tratamento profissional devido, e ao mesmo tempo acompanhar seu processo de ensino-aprendizagem. Porém, sempre respeitando o tempo e o processo de cada criança, de maneira que ela possa prazerosamente absorver os ensinos recebidos.
2.1 As metodologias utilizadas para estímulo dos alunos 
É através da forma que é expressado o processo de ensino-aprendizagem que irá desencadear o desenvolvimento dos alunos, o método utilizado pelo educador despertará no aluno o desejo pela busca do conhecimento. O mesmo deve adequar o seu conhecimento em técnicas que se apliquem a sua sala, trazendo formas de ensino que possam aplicar esse conhecimento a cada um dos seus alunos, sem exceção. . 
Quando é falado sobre métodos, pode-se vir em mente abordagens simples e planas que são normalmente aplicadas aos alunos. Esses métodos, quando aplicados de forma continua podem se tornar um ciclo repetitivo da qual os educandos não conseguirão absorver os ensinos passados através deles. Dessa forma, a inovação e a diversidade em que o ensino-aprendizado é trazido aos alunos, é uma importância crucial para os mesmos.
Uma metodologia bastante utilizada é a forma de trabalhar o processo de ensino-aprendizagem através do lúdico. Esse método, embora pareça banal ao ser associado com o brincar, trás consigo um resultado surpreendente na aprendizagem do aluno, de forma que ele aprende se divertindo, e conseqüentemente, terá prazer em buscar mais e mais o conhecimento através de sua experiência divertida. 
Pensar a prática pedagógica a partir das atividades lúdicas nos conduz a pensar em mudanças significativas para o contexto educacional, já que nos remete á codificação do espaço escolar na perspectiva de uma prática integradora e dinâmica, cuja prioridade é despertar não apenas o desenvolvimento cognitivo do aprendiz, mas abranger todas as dimensões que compõem a plenitude deste, enquanto ser humano. (MALUF, 2004, p. 11)
Como já foi abordado, existem alunos que possuem dificuldades de aprendizagem, então, cabe ao educador perceber e levar adiante a sua percepção, de forma que o aluno receba a ajuda que necessita, porém, na área da educação é papel do professor encontrar meios de elaborar suas aulas
tais como a metodologia lúdica para que desperte em todos os alunos um desejo pela busca do conhecimento e auxiliando á cada um deles. 
Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhe são importantes e significativos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos (BRASIL, 1998, p.28).
Alguns exemplos de atividades lúdicas para esses alunos são jogos educativos, teatro e faz de conta, brincadeiras que exigem o uso do raciocínio, música, leituras de histórias, etc. Esses 
métodos proporcionam um resultado não só para os alunos com dificuldades, mas também para a sala em um todo. Para Oliveira (2016, p. 12), essas atividades lúdicas devem ser bem orientadas para que favoreçam na auto-estima do aluno, como uma ação preventiva e terapêutica, tal como também ajudem em seu companheirismo e na aprendizagem, que são muito importantes para o desenvolver saudável corporal e mental do mesmo.
Dessa forma, todos os alunos aprendem em conjunto, deixando de lado o desconforto e a frustraçãoem não poder acompanhar o desempenho da sala, porém deve haver uma dedicação extra do educador em se empenhar a ajudar e encontrar meios que sejam possíveis de isso ocorrer.
2.2 Os danos que podem ser causados com a negligência da escola e da família 
Quando notado que o aluno/filho possui uma dificuldade em seu aprendizado, é necessário sempre ficar ao lado do mesmo, o apoiando e ajudando em suas necessidades para que ele possa seguir em frente com seu desenvolvimento, e para que isso ocorra, a escola e a família devem trabalhar em prol do aluno, juntando o mundo escolar e o mundo familiar. Dito isso, é necessário o diálogo entre esses dois mundos, pois o diálogo servirá de ajuda para perceber a origem da dificuldade, e de onde a mesma está relacionada.
Quando a aprendizagem não se desenvolve conforme o esperado para a criança, para os pais e para a escola ocorre a "dificuldade de aprendizagem". E antes que a "bola de neve" se desenvolva é necessário a identificação do problema, esforço, compreensão, colaboração e flexibilização de todas as partes envolvidas no processo: criança, pais, professores e orientadores. O que vemos são crianças desmotivadas, pais frustrados pressionando a criança e a escola. Furtado (2007, p. 03)
Existe uma necessidade de atenção, carinho, levantamento de sua auto-estima, embora esses benefícios são necessários para todos, esses alunos necessitam ainda mais devido ao sua baixa auto-estima e achar que não possuem capacidade, dessa forma, se negligenciados perdem o total interesse pela busca do conhecimento. Para Tiba (1996, p. 168) “A escola precisa alertar os pais sobre a importância de sua participação: o interesse em acompanhar os estudos dos filhos é um dos principais estímulos para que eles estudem”. Uma das formas de ajudá-los é enaltecer as suas forças e habilidades, pois assim como todo mundo, cada pessoa possui algo que é bom em fazer, portanto, é bom sempre elogiá-los e motivá-los.
A educação recebida, na escola, e na sociedade de um modo geral cumpre um papel primordial na constituição dos sujeitos, a atitude dos pais e suas práticas de criação e educação são aspectos que interferem no desenvolvimento individual e conseqüentemente o comportamento da criança na escola. Vygotsky (1984, p.87).
A forma da qual a criança que apresenta essas dificuldades é tratada, será predominante para o futuro da mesma, pois é possível sim que ela siga adiante junto com sua classe, porém ela só conseguirá ter um bom desempenho, se possuir o apoio necessário de seus pais e professores trabalhando em conjunto. E sem esse apoio, é possível dizer que as dificuldades se aumentarão cada vez mais, e o aluno não conseguirá aprender.
“Quando o aluno não consegue aprender começa a ficar desmotivado, perde o interesse pela escola, muitas vezes apresentam problemas comportamentais e também transtornos emocionais.” (BRASIL ESCOLA, 2019?)
Porém, esse apoio muitas vezes não é realizado, e a criança acaba perdendo toda vontade e desejo de aprender, tal como acaba criando uma baixa auto-estima, acompanhado de ansiedades, irritabilidades, angústia por sentir que é incapaz, etc. Por isso, como já foi falado, é de crucial importância, que toda a família juntamente com a escola se empenhe para ajudar esses alunos que necessitam ainda mais desse benefício.
 
 REFERÊNCIAS
AS dificuldades do ensino e aprendizagem no ensino fundamental I. Brasil Escola, 2019. Disponível em: < https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/as-dificuldades-ensino-aprendizagem-no-ensino-fundamental-i.htm#indice_5>. Acesso em: 10 de set. de 2020.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FURTADO, Ana Maria Ribeiro; BORGES, Marizinha Coqueiro. Módulo: Dificuldades de Aprendizagem. Vila Velha- ES, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil, 2007.
GARCIA, J.N. Manual de dificuldades de aprendizagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincadeiras para sala de aula. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
OLIVEIRA, Osvaldina Luciana de. As contribuições dos jogos e brincadeiras como estratégias pedagógicas para alunos com deficiência Intelectual. PDE, 2016. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_artigo_edespecial_uenp_osvaldinalucianadeoliveira.pdf>. Acesso em: 08 de set. de 2020.
PAÍN, Sara. Diagnósticos e tratamentos dos problemas de aprendizagem. 3. ed. Porto Alegre: Artes médicas, 1989.
TIBA, Içami Henrique. Disciplina, limite na medida certa. São Paulo: Gente, 1996.
VYGOTSKY, L.S.A. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.