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REDE DE ENSINO DOCTUM CARATINGA – DIREITO Parecer jurídico nº 2309/202 Requerente: Carina Bastos da Costa Soares Ementa: Direito Civil e tendo seu embasamento na Constituição Federal, art 5 principio constitucional da igualdade. Sumário Vimos com perplexidade, a falha no sistema de cotas, da Universidade de Brasília, a qual ficou exposto, a requerente sendo idêntica a sua irmã, tendo nascido na mesma data, sendo assim irmãs gêmeas, teve seu direito negado, mesmo apresentando todas as características, de afrodescendentes, tendo causado um constrangimento, a requerente, a qual podendo insinuar que a mesma tentou, fraudar os sistemas de cotas raciais, o qual a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, e a Lei nº 12.990, de 9 de junho de 2014, outorga a ela o direito, no processo de seleção de cotas. Relatório A requerente a senhorita, : Carina Bastos da Costa Soares, no dia 23/09/2019, solicitou parecer jurídico, com análise sobre as eventuais infrações à legislação de cotas raciais, no processo seletivo de cotas raciais, baseado na Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, e a Lei nº 12.990, de 9 de junho de 2014, apresentando os documentos, para laudos comprobatórios, trazendo a verificação e a comprovação da sua raça. Para que se cumpra o seu direito, de desfrutar do que a lei assegura a mesma. Fundamentação Nesse cenário a Lei nº 12.711/2012, regulada pelo Decreto nº 7.824/12, criou e instituiu a política de cotas raciais no Ensino Superior, a qual determina o mínimo de 50% das vagas destinadas as Instituições de Ensino Públicas sejam destinados aos estudantes de ensino médio cursado em instituições públicas. Dentre essa divisão inicial 25% são destinadas aos estudantes com renda familiar bruta igual ou inferior a um inteiro e cinco décimos do salário-mínimo, enquanto os outros 25% são destinados aos negros, pardos e índios, sem qualquer critério de renda máxima ou mínima. Não obstante, a atual Chefe do Poder Executivo do País, a presidente Dilma Rousseff, assinou projeto de Lei colocar o qual estabelece a reserva legal também no serviço público federal, instituindo a reserva de, no mínimo 20% das vagas em concursos públicos aos negros e pardos. Baseando se em todo aparato jurídico legal, prevendo o seu direito na legislação brasileira, trazendo a clareza, de que a requerente, tem seu direito baseado no ordenamento jurídico, que rege as leis desse país, entretanto, não poderá ter seu direito negado, mediante as provas apresentadas, tendo sua comprovado, todos os requisitos legais, para participar, do processo de cotas raciais, tendo a mesma, passado por humilhações e constrangimentos, a qual pode se alegar, que para o sistema de seleção, a requerente, tentou burlar o sistema, tendo seu parecer completamente errôneo, sendo a requerente reprovada, para usufruir de um Direito, a qual lhe pertence. Pedido de danos morais Mediante todo constrangimento a qual a requerente teve que passar, pedimos danos morais, no valor de dez mil reais, baseando se no art: Art. 11 do Código Civil . Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. O dano moral caracteriza-se como a ofensa ou violação dos bens de ordem moral de uma pessoa, tais sejam o que se referem à sua liberdade, à sua honra, à sua saúde (mental ou física), à sua imagem. Conclusão LAo excelentíssimo juiz de Direito, dessa comarca, ao senhor Juliano Sepe, que o mesmo julgue procedente mediante aos fatos e provas apresentadas, e baseados em todos os meios legais jurídicos. Advogados Associados G 5 George André/ OAB 2324 Karine Nayara da Silva / OAB 2705 Andreisa Ferreira Gomes / OAB 3728 Amós Júnior / OAB 8975 Alexandre Henrique/ OAB 7594 Victor Farias / OAB 2417 Eric Elvison Rocha/ OAB 2309 2
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