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Psicologia Jurídica: O Papel do Psicólogo

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Psicologia Judiciária
Aula 1 - O papel do Psicólogo no contexto
jurídico
INTRODUÇÃO
A Psicologia no contexto jurídico fundamenta-se no percurso histórico de um conjunto de intervenções especializadas
no âmbito das necessidades do Estado de Direito, por meio da aplicação de determinados princípios psicológicos e
métodos periciais na investigação de testemunhos, avaliação de perfis e processos psicopatológicos e no
entendimento de fenômenos psicológicos instalados ou manifestados nas relações das pessoas com a Justiça e com
as instituições judiciárias.
Dar relevância a esses dados históricos é importante para desenvolvermos uma reflexão sobre a prática profissional da
Psicologia junto às instituições do Direito e sobre as mudanças que têm ocorrido, principalmente, após 1980, indicando
novas perspectivas para o decorrer do século XXI.
Destaca-se a necessidade de conhecer determinadas terminologias da área jurídica e a importância de um trabalho
interdisciplinar, junto a advogados, juízes, promotores, assistentes sociais e sociólogos. Esse é o grande desafio da
psicologia jurídica: não ficar limitada aos conhecimentos advindos da ciência psicológica e trocar conhecimentos com
ciências afins, buscando redimensionar a compreensão do agir humano, considerando os aspectos legais, afetivos e
comportamentais.
Nesta aula, estudaremos a inserção do psicólogo no contexto jurídico. A Psicologia é de grande relevância ao
ordenamento jurídico brasileiro, pois visa obter maior compreensão do comportamento do ser humano, para melhorar
a solução dos litígios no contexto jurídico. Apresentaremos a história da inserção da Psicologia junto ao Direito, de
uma forma geral e contextualizada no Brasil. Serão abordadas as atribuições do psicólogo nesta área, determinadas
pelo Conselho Federal de Psicologia e que não mais estão restritas à avaliação psicológica.
OBJETIVOS
Compreender a história da inserção da Psicologia junto ao Direito.
Conhecer o percurso da Psicologia jurídica no Brasil.
Identificar as atribuições do psicólogo jurídico, determinadas pelo Conselho Federal de Psicologia.
PRIMÓRDIOS DA PSICOLOGIA JURÍDICA
Vamos relembrar um pouco de História. Da Idade Média (glossário) ao século XVIII vão sendo construídos os ideais
liberais da sociedade burguesa, que vão constituir os princípios do Direito Moderno - homem, sujeito da razão, livre e
igual aos demais.
O processo de fragmentação desse mundo, processo específico das sociedades ocidentais - constrói novas
explicações para o mundo que vão superar os significados dados pela religião. Surge o mundo moderno que quebra a
tradição que se fundamenta na religião e nas posições estáveis. O mundo é dinâmico, é um mundo em movimento. O
homem é, agora, um ser moral, independente, autônomo, senhor do livre-arbítrio. Ele é um sujeito jurídico, portador da
razão, que estabelece suas relações com os outros a partir de contratos sociais. A visão de mundo tem como eixo
central o individualismo. (glossário)
O Homem Vitruviano - Leonardo da Vinci - Acervo da Galeria Accademia - Veneza.
Fonte: Maisei Raman / Shutterstock, Denis Cristo / Shutterstock e MarijaPiliponyte / Shutterstock
Fonte:
A obra de Leonardo da Vinci “Homem Vitruviano”, é considerada um símbolo do humanismo pois valoriza o homem em
primeiro lugar, e isso é uma característica muito importante do humanismo, e também retrata como o homem é puro.
O indivíduo-cidadão é sujeito da razão. Livre-arbítrio e razão se interligam. No entanto, a afirmação da igualdade, que é
parte da natureza humana redescoberta, produz a necessidade de pensar as diferenças. Mesmo que a igualdade
jurídica esteja garantida, a diferença entre os indivíduos reside na sua interioridade. Portanto, temos dois
entendimentos da natureza humana. Um, como razão, que afirma a igualdade entre os homens, possibilitando a vida
em sociedade; outro, aponta uma desigualdade que está fora da sociedade, é biológica.
Sentavio / Shutterstock, etraveler / Shutterstock e Michele Paccione / Shutterstock
Com a primazia do conhecimento biológico, busca-se explicar aquilo que está além da sociedade, possibilitando até
explicar os comportamentos humanos. Nesta época, aparecem estudos importantes como a Frenologia (glossário) de
Gall e a Antropologia Criminal de Cesare Lombroso (glossário), afirmando que a criminalidade era um fenômeno
hereditário.
A Psiquiatria, estudo sobre a loucura, com Pinel (glossário) (foto), no século XVIII, ganha um espírito iluminista que, ao
longo do século XIX, agrega o seu conhecimento às teorias da degenerescência, que ligam a loucura individual à
degeneração racial.
Fonte: Wikipedia
Atenção
, A esse conceito de degeneração junta-se a explicação dos distúrbios morais, que explicam os atos desviantes da norma social.
Há uma disputa entre os saberes médico e jurídico, segundo Foucault (1996). Há uma psiquiatrização do crime porque obtém-se
a verdade jurídica a partir do exame do criminoso, de suas motivações e intenções. Esse exame toma o lugar do testemunho do
criminoso, que passa a ser secundário ao conhecimento especializado. Surgem, também, diferentes maneiras para organizar a
individualidade humana, como o exame, a medida, a análise e a classificação.
Nesse contexto científico, surgem algumas ciências, entre elas, a Psicologia, que apresenta fronteiras entre a Filosofia
e a Biologia.
Tetiana Savaryn / Shutterstock
Para ler mais sobre a trajetória científica da psicologia, clique aqui. (glossário)
PSICOLOGIA DO TESTEMUNHO
Nenhum testemunho é perfeito, mas por meio dos instrumentos de análise psicológica é possível avaliar certo grau de
fidedignidade do relato da testemunha através dos seguintes fatores:
Percepção
Abert / Shutterstock, WEB-DESIGN / Shutterstock, Fomalgaut / Shutterstock, vladwel / Shutterstock, siridhata /
Shutterstock e Design Seed / Shutterstock
Memória
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GON866/galeria/aula1/docs/a01_03_01.pdf
Decorrente de condições orgânicas, estado do observador, crenças, novas informações, emoções dolorosas e
repressão. O estado emocional interfere na lembrança da memória da seguinte maneira:
LighteniR / Shutterstock, e EgudinKa / Shutterstock
Outros fatores dizem respeito à expressão dos fatos que podem estar ligados à falta de inteligência verbal, ao
ambiente da sala de audiência, aos tipos de perguntas e à linguagem usada pelo interrogador. Embora a testemunha
não deva fazer juízos de valor sobre os fatos, vários processos, na maioria inconscientes, interferem na percepção,
armazenamento e exteriorização das informações.
Esses diversos fatores, entre outros que não foram contemplados aqui, de ordem psicológica, influenciam diretamente
na qualidade do testemunho. Todo evento presenciado passa pelo filtro interpretativo de cada pessoa e é composto
por seus conhecimentos prévios, sentimentos e expectativas. E as interferências não param por aí.
De acordo com o que você acabou de ler, responda:
Os comentários de outras pessoas sobre o acontecimento, a mídia e/ou novas informações podem interferir na
qualidade do testemunho de uma pessoa?
Resposta Correta
Ao Direito interessa a realidade efetiva dos fatos, mas nem sempre ocorre uma relação direta com a realidade psíquica
das testemunhas. Um mesmo fato pode gerar diferentes interpretações, porque cada indivíduo possui uma forma
particular de entender o mundo. O que a mente percebe e retém dos acontecimentos depende de fatores internos e
externos, que são:
Fatores internos
O próprio aparelho sensorial de cada pessoa e os conteúdos emocionais dos indivíduos que,
em grande parte, escapam à sua consciência.
Fatores externos
Como os contextos social e cultural, se combinam com aqueles fatores internos para formar
a realidade psíquica de cada um.
Estudos acerca dos sistemas de interrogatório, os fatos delitivos, a detecção de falsos testemunhos, as amnésias
simuladas e os testemunhos de crianças impulsionaram a ascensão da então denominada Psicologia do Testemunho
(GARRIDO, 1994).
É importante entenderque esses fatos não invalidam a utilização dos instrumentos de análise psicológica para que
possam favorecer a compreensão da verdade perseguida pelo Direito. Embora a prova testemunhal seja o meio mais
inseguro, em muitos processos ela se constitui o principal fundamento da decisão que resolve a controvérsia.
Nesse sentido, é fundamental que os profissionais do Direito possam entender a extensão com que ocorrem as
interferências emocionais sobre o testemunho, aumentando as chances de melhor atuação com as testemunhas,
obtendo delas um relato que seja mais próximo possível da realidade.
PSICOLOGIA JURÍDICA NO BRASIL
Andrew Krasovitckii / Shutterstock
Atenção
, Em relação à área acadêmica, cabe citar que a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi pioneira em relação à
Psicologia Jurídica. Foi criada, em 1980, uma área de concentração dentro do curso de especialização em Psicologia Clínica,
denominada “Psicodiagnóstico para Fins Jurídicos”. Seis anos mais tarde, passou por uma reformulação e tornou-se um curso
independente do Departamento de Clínica, fazendo parte do Departamento de Psicologia Social (ALTOÉ, 2001), sendo
denominado de Psicologia Jurídica.
ATRIBUIÇÕES DO PSICÓLOGO JURÍDICO NO BRASIL
Fonte: Cozy nook / Shutterstock
Para que você conheça o trabalho do psicólogo jurídico no Brasil é preciso entender que nesta área há uma
predominância das atividades de confecções de laudos, pareceres e relatórios, pressupondo-se que compete a essa
Psicologia uma atividade primordialmente avaliativa e de subsídio aos magistrados.
Agora, responda:
O psicólogo, ao concluir o processo da avaliação, pode levantar propostas para os conflitos apresentados?
Sim
Não
Justificativa
O psicólogo pode determinar os procedimentos jurídicos que deverão ser tomados?
Sim
Não
Justificativa
O psicólogo pode sugerir e/ou indicar possibilidades de solução da questão apresentada pela situação judicial?
Sim
Não
Justificativa
Entretanto, nem sempre o trabalho do psicólogo jurídico está ligado à questão da avaliação e consequente elaboração
de documentos, conforme é estabelecido pelo documento denominado Atribuições Profissionais do Psicólogo no
Brasil que foi uma contribuição do Conselho Federal de Psicologia ao Ministério do Trabalho para integrar o Catálogo
Brasileiro de Ocupações, enviado em 17 de outubro de 1992 e válido até hoje. Vejamos:
1. Assessora na formulação, revisão e execução de leis.
2. Colabora na formulação e implantação das políticas de cidadania e direitos humanos.
3. Realiza pesquisa visando a construção e ampliação do conhecimento psicológico aplicado ao campo do
Direito.
4. Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças, adolescentes e adultos em conexão
processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares
adotivos, posse e guarda de crianças ou determinação da responsabilidade legal por atos criminosos.
5. Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, justiça do trabalho, da família, da criança e do
adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias a serem anexados aos processos.
6. Elabora petições que serão juntadas ao processo, sempre que solicitar alguma providência, ou haja
necessidade de comunicar-se com o juiz, durante a execução da perícia.
7. Eventualmente participa de audiência para esclarecer aspectos técnicos em Psicologia que possam
necessitar de maiores informações a leigos ou leitores do trabalho pericial psicológico (juízes, curadores e
advogados).
8. Elabora laudos, relatórios e pareceres, colaborando não só com a ordem jurídica como com o indivíduo
envolvido com a Justiça, através da avaliação das personalidades destes e fornecendo subsídios ao
processo judicial quando solicitado por uma autoridade competente, podendo utilizar-se de consulta aos
processos e coletar dados considerar necessários a elaboração do estudo psicológico.
9. Realiza atendimento psicológico através de trabalho acessível e comprometido com a busca de decisões
próprias na organização familiar dos que recorrem a Varas de Família para a resolução de questões.
10. Realiza atendimento a crianças envolvidas em situações que chegam às Instituições de Direito, visando
a preservação de sua saúde mental, bem como presta atendimento e orientação a detentos e seus
familiares.
11. Participa da elaboração e execução de programas sócio educativos destinados a criança de rua,
abandonadas ou infratoras.
12. Orienta a administração e os colegiados do sistema penitenciário, sob o ponto de vista psicológico,
quanto as tarefas educativas e profissionais que os internos possam exercer nos estabelecimentos penais.
13. Assessora autoridades judiciais no encaminhamento à terapias psicológicas, quando necessário.
14. Participa da elaboração e do processo de Execução Penal e assessorar a administração dos
estabelecimentos penais quanto a formulação da política penal e no treinamento de pessoal para aplicá-la.
15. Atua em pesquisas e programas de prevenção à violência e desenvolve estudos e pesquisas sobre a
pesquisa criminal, construindo ou adaptando instrumentos de investigação psicológica.
DOCUMENTOS ELABORADOS PELO PSICÓLOGO
Para finalizarmos nosso conhecimento da Psicologia aplicada ao Direito, muito falamos sobre as avaliações que se
tornaram, durante muito tempo, uma prática extremamente valorizada em relação ao trabalho do psicólogo.
O processo de avaliação psicológica utiliza-se dos instrumentais técnicos:
Artistdesign13 / Shutterstock
Atenção
, Estes se configuram como métodos e técnicas psicológicas para a coleta de dados, estudos e interpretações de informações a
respeito das pessoas ou grupos atendidos. É importante que você saiba que as avaliações e seus documentos formam
procedimentos gerais da prática psicológica. Na área Jurídica, os documentos elaborados pelo psicólogo são considerados como
“provas” processuais, isto é, elementos que corroboram para a elucidação de controvérsias e para decisões judiciais.
A Resolução 007 de 2003 (glossário), do Conselho Federal de Psicologia, instituiu o Manual de Elaboração de
Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo. É claro que o profissional ligado à área do Direito não terá de saber
sobre a elaboração destes documentos, no entanto é recomendado que tenha conhecimento da existência destes
documentos e sua utilização, para que possa, nos casos em que atua e se for necessário, solicitar ao psicólogo o
documento mais pertinente. Vamos estudar, resumidamente, cada um destes documentos.
DECLARAÇÃO
É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas
relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar:
a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando necessário;
b) Acompanhamento psicológico do atendido;
c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou
horários).
ATESTADO PSICOLÓGICO
É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou
estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de
quem, por requerimento, o solicita, com fins de:
a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante;
b) Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um processo
de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscreve esta Resolução;
c) Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação.
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou
condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais,
pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo documento, deve ser
subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas,
dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal),
consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo.
PARECER
É um documentofundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico
cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo.
O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do
conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão-
problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma
resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GON866/galeria/aula1/docs/a01_08_01.pdf
Para finalizarmos o assunto desta aula, clique aqui (galeria/aula1/docs/a01_08_02.pdf) e leia a entrevista com a
Professora Doutora em Psicologia Elsa de Mattos, professora de Psicologia Jurídica
e consultora da PsicoJuris - Núcleo de Psicologia Jurídica.
ATIVIDADE
Concurso de Provas e Títulos para Concessão do Título de Especialista em Psicologia e seu respectivo registro - CFP -
2010
Psicologia e Direito, apesar de terem um mesmo objeto de interesse, divergem quanto aos métodos de aproximação e
compreensão do comportamento humano (Rovinski, 2007).
Avalie as seguintes afirmativas quanto às diferenças de paradigmas entre estas duas disciplinas.
I. O Direito necessita trabalhar com o conceito de livre-arbítrio, enquanto a Psicologia estuda os determinismos da
conduta.
II. Juristas necessitam trabalhar com graus de certeza sobre a previsibilidade de conduta que a Psicologia não
consegue oferecer.
III. O pluralismo das teorias psicológicas favorece a integração com o Direito, pois possibilita diferentes opções de
interpretação da conduta.
IV. Psicologia e Direito diferem em relação a seus propósitos, cabendo ao Direito a proteção da ordem pública.
Assinale a resposta correta:
Todas as afirmações.
Apenas as afirmações I, II e III.
Apenas as afirmações I, II e IV.
Apenas as afirmações I e II.
Nenhuma das afirmações.
Justificativa
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GON866/galeria/aula1/docs/a01_08_02.pdf
Glossário
IDADE MÉDIA
A Idade Média é um período da história da Europa entre os séculos V e XV. Inicia-se com a Queda do Império Romano do Ocidente
e termina durante a transição para a Idade Moderna. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_Média
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_Média) Acesso em: 11 mar. 2017.
INDIVIDUALISMO
Individualismo é um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e a liberdade do indivíduo frente a um grupo, à
sociedade ou ao Estado. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Individualismo (https://pt.wikipedia.org/wiki/Individualismo)
Acesso em: 11 mar. 2017.
FRENOLOGIA
Frenologia (do Grego: φρήν, phrēn, "mente"; e λόγος, logos, "lógica ou estudo") é uma teoria que reivindica ser capaz de determinar
o caráter, características da personalidade, e grau de criminalidade pela forma da cabeça (lendo "caroços ou protuberâncias").
Desenvolvido por médico alemão Franz Joseph Gall por volta de 1800, e muito popular no século XIX, está agora desacreditada e
classificada como uma pseudociência. A Frenologia, contudo, recebeu crédito como uma protociência por contribuir com a
ciência médica com as ideias de que o cérebro é o órgão da mente e áreas específicas do cérebro estão relacionadas com
determinadas funções do cérebro humano. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Frenologia
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Frenologia) Acesso em: 11 mar. 2017.
CESARE LOMBROSO
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Individualismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frenologia
É creditado como sendo o criador da antropologia criminal e suas ideias inovadoras deram nascimento à Escola Positiva de
Direito Penal, mais precisamente à que se refere ao positivismo evolucionista, que baseava sua interpretação em fatos e
investigações científicas. Lombroso ansiou detectar as causas da criminalidade, e o fez através de pesquisas científico-empíricas
das características físicas, fisiológicas e psicológicas do indivíduo criminoso. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cesare_Lombroso (https://pt.wikipedia.org/wiki/Cesare_Lombroso) Acesso em: 11 mar. 2017.
PHILLIPPE PINEL
Considerado por muitos o pai da psiquiatria. Notabilizou-se por ter considerado que os seres humanos que sofriam de
perturbações mentais eram doentes e que ao contrário do que acontecia na época, deviam ser tratados como doentes e não de
forma violenta. Foi o primeiro médico a tentar descrever e classificar algumas perturbações mentais, demência precoce ou
esquizofrenia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Philippe_Pinel (https://pt.wikipedia.org/wiki/Philippe_Pinel)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cesare_Lombroso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Philippe_Pinel

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