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Resumo Guytin 1ª prova

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21/07/20
CAPÍTULO 45 – Organização do Sistema Nervoso, Funções Básicas das Sinapses e Neurotransmissores
Modelo Geral do Sistema Nervoso
O Sistema Nervoso Inclui os Sistemas Sensorial (de entrada) e Motor (de saída) Interconectados por Mecanismos Integrativos Complexos.
Neurônio tem corpo (soma), vários dendritos e único axônio; maioria dos neurônios têm mesmos 3 componentes, mas existe muita variabilidade na morfologia;/ SN tem mais de 100bi de neurônios; grande parte da atividade do SN vem de mecanismos que estimulam receptores sensoriais na terminação distal do neurônio sensorial; sinais trafegam por nervos periféricos à medula e transmitidos para cérebro; mensagens sensoriais de entrada são processadas e integradas com a informação armazenada, de modo que sinais resultantes geram resposta motora adequada;/ divisão motora controla atividades corporais como contração dos mm. estriados e lisos e secreção de glândulas exócrinas e endócrinas; proporção pequena dos estímulos sensoriais recebidos é utilizada para gerar resposta motora imediata; maioria descartada; estímulos sensoriais armazenados como memória;/ memória se torna mecanismo de processamento para gerenciar estímulos sensoriais subsequentes; cérebro compara novas experiências sensoriais com memória e tem estratégias bem sucedidas para resposta motora;
Sinapses do Sistema Nervoso Central (p. 574)
A Função do Sistema Nervoso se Baseia em Interações que Ocorrem entre Neurônios em Junções Especializadas Denominadas Sinapses. 
Na terminação, axônio forma ramos com pequenas dilatações, terminal ou botões sinápticos; colocado diante, mas separado do pós (dendrito ou soma) por espaço, fenda sináptica; botões tem muitas organelas, como muitas mitocôndrias e agregação de vesículas sinápticas esferoidais pequenas com moléculas de neurotransmissor; liberado, liga a receptores do pós e altera permeabilidade da membrana a determinados íons;
As Sinapses Químicas e as Sinapses Elétricas São os Dois Principais Tipos de Sinapses no Cérebro.
Maioria das sinapses são químicas; neurônio pré libera transmissor que se liga ao pós, sendo excitado ou inibido; transmissão é tipicamente em mão única, do terminal pré para dendrito ou soma pós; menos comum, sinapse elétrica; junções comunicantes formam canais de baixa resistência entre pré e pós; muitos íons movem livremente entre neurônios, rápida transferência de sinais que podem se espalhar por grandes grupamentos de neurônios; botão invadido por potencial de ação, transmissor liberado e se liga a receptores específicos no dendrito pós ou soma; excitação ou inibição determinada pelos receptores pós;
A Liberação do Neurotransmissor É Dependente de Cálcio (p. 576)
Invadidos por potencial de ação, canais de Ca dependentes de voltagem do botão sináptico são abertos e Ca para dentro do terminal; Ca para interior permite vesículas sinápticas se moverem para local de liberação; vesículas se fundem com membrana pré e exocitam transmissor na fenda; quantidade de transmissor liberado é diretamente proporcional à quantidade de Ca que entra;
Ação da Substância Transmissora no Neurônio Pós-Sináptico (p. 576)
Receptores são proteínas complexas com 1) domínio de ligação que se estende para dentro da fenda e 2) ionóforo que se estende para interior do pós; ionóforo pode ser canal iônico específico para determinado íon ou ativador de 2º mensageiro; em ambos, receptores estão ligados a canais iônicos dependentes de ligante;/ canais iônicos dependentes de ligante podem ser catiônicos (passagem de Na ou Ca) ou aniônicos (Cl);/ canais dependentes de ligante que permitem Na entrar no pós são excitatórios; os que permitem entrada do Cl (ou saída do K), inibitórios; canais se abrem e fecham em fração de ms; proporcionando rápida interação entre neurônios;/ ativadores do 2º mensageiro são proteínas G anexadas à porção do receptor no interior do pós; receptor ativado, porção da proteína G liberada e se move no citoplasma (2º mensageiro), onde tem uma das 4 atividades: 1) abre canal iônico específico, como de Na ou K, e mantém aberto por período mais prolongado que canal dependente de ligante; 2) ativa AMPc ou GMPc, que estimula maquinaria metabólica específica; 3) ativa enzimas para reações; 4) ativa transcrição e síntese que altera metabolismo ou morfologia;/ induzem alterações a longo prazo na excitabilidade, bioquímica ou funcional;
Substâncias Químicas que Funcionam como Neurotransmissores (p. 578)
Mais de 50; dividias em 2: pequenas moléculas transmissoras e peptídeos neuroativos;
Pequenas Moléculas São Transmissores de Ação Rápida que Podem Ser Sintetizadas e Armazenadas nas Vesículas Sinápticas no Terminal Axonal.
Efeito sobre pós é de curta duração (1ms ou menos) e abre ou fecha canal iônico; alguns estimulam enzimas ativadas pelo receptor e altera metabolismo; vesículas recicladas no terminal; fundem-se à membrana pré, e vesículas recém-formadas são liberadas da membrana do terminal, sendo após preenchida de novo com transmissor; acetilcolina sintetizada pela acetil-coenzima A e colina pela colina acetiltransferase, esta sintetizada na soma e distribuída aos botões pelo transporte axonal; acetilcolina liberada das vesículas, liga-se a receptores; em ms, degradada em acetato e colina pela acetilcolinesterase na fenda; em regra, pequenas moléculas são rapidamente inativadas após ligação ao receptor; colina é ativamente transportada para botão e reutilizada na síntese da acetilcolina;
Os Neuropeptídios Formam um Segundo Grupo de Agentes Transmissores e São Tipicamente Sintetizados no Soma como Componentes Integrais de Grandes Proteínas.
Clivadas no corpo e empacotadas em vesículas pelo Golgi como agente peptídico ativo ou precursor do neuroativo; vesículas distribuídas aos terminais e transmissor liberado; quantidades menores do peptídeo neuroativo são liberadas, se comparadas às pequenas moléculas, e vesículas não são recicladas; duração mais prolongada da atividade; alteram função do canal iônico, modifica metabolismo ou expressão gênica, sustentadas por minutos, horas, dias ou mais; maioria das vezes, neurônios utilizam só um neurotransmissor; porém, há exemplos em que pequena molécula e neuropeptídeo colocalizados em único botão;
Eventos Elétricos Durante a Excitação Neuronal (p. 581)
Membrana tem potencial de repouso de -65mV; movimento do potencial para mais positivo (despolarização) torna célula mais excitável, e redução (hiperpolarização), menos excitável; em repouso, concentração extracelular de Na é muito mais alta que a intracelular, e oposto para K; distribuição do Cl é semelhante ao Na, embora gradiente seja menor; portencial de Nernst para íon é o potencial elétrico que se opõe ao movimento deste a favor do seu gradiente; para Na, potencial de Nernst é +61mV; como potencial de repouso da membrana é -65mV, esperava-se que Na movesse para interior; porém, não se move, porque canais de Na dependentes de voltagem estão fechados; pequena quantidade vaza para dentro, e K, para fora, mas bomba troca Na por K, Na para fora e K para dentro, conservando potencial de repouso; membrana em repouso está em -65mV, pois é muito mais permeável ao K que ao Na; K (positivo) se move para fora, deixando para trás íons negativos, tornando interior mais negativo que extracelular; interior da soma e dendritos é líquido altamente condutor, sem resistência; alterações no potencial em uma parte da célula se propagam facilmente por todo neurônio;/ interação transmissor-receptor abre canais de Na dependentes de ligante na pós, Na penetra e potencial de membrana se despolariza no sentido do de Nernst para Na (+61mV), que é mais positivo, potencial pós-sináptico excitatório (PPSE); se potencial de membrana acima do limiar no segmento inicial do axônio, há potencial de ação, pois tem 7x mais canais dependentes de voltagem; na maioria dos casos, descarga simultânea de muitos terminais axonais para pós atingir limiar, somação;
Eventos Elétricos Durante a Inibição Neuronal (p. 583)
Neurotransmissores que abrem seletivamente canais de Cl são base parapotencial pós-sináptico inibitório (PPSI); potencial de Nernst para Cl é -70mV, mais negativo que o de repouso do pós, então Cl entra e potencial da membrana fica mais negativo (hiperpolarizado) e célula menos excitável (inibida); semelhantemente, se transmissor abrir seletivamente canais de K, K positivo sai, e interior fica mais negativo;
PPSEs e PPSIs São Somados ao Longo do Tempo e do Espaço (p. 584)
Somação temporal consiste em 2ª potencial pós (excitatório ou inibitório) chegar antes da membrana retornar ao repouso; potencial pós dura 15ms e canais iônicos ficam abertos por +/-1ms, então há tempo para várias aberturas de canais num único potencial pós; efeitos são aditivos e somados ao longo do tempo;/ a espacial consiste em vários terminais axonais, na superfície do neurônio, simultaneamente ativos; efeitos são somados e potencial pós combinado é maior que individual; um PPSE tem de 0,5 a 1mV, bem menos que os 10 a 20mV para limiar; somatório faz PPSE exceder limiar;/ neurônio combina efeitos de todos PPSEs e PPSIs na superfície; pós fica: 1) mais excitável e aumenta taxa de deflagração ou 2) menor excitável e reduz taxa de deflagração;
Funções Especiais dos Dendritos para os Neurônios Excitatórios (p. 585)
80 a 95% de todos botões terminam em dendritos, que possuem poucos canais iônicos dependentes de voltagem e não propagam potencial de ação; porém, sustentam disseminação da corrente por condução eletrônica, embora haja declínio ao longo do tempo e espaço; potenciais pós excitatórios (ou inibitórios) originados em pontos distais da árvore dendrítica podem se reduzir ao alcançar soma e segmento inicial do axônio, não sendo suficiente para limiar; sinapses nos dendritos proximais ou soma têm mais influência na iniciação dos potenciais de ação, pois estão mais próximas do segmento inicial do axônio e não decrescem ao sublimiar;
Taxa de Deflagração de um Neurônio: Relacionada ao seu Estado de Excitação (p. 585)
Fatores contribuem para determinar limiar de deflagração e variam entre neurônios; alguns são mais excitáveis (precisam de menos corrente para limiar), outros disparam em frequência mais rápida, uma vez limiar excedido; taxa de deflagração diretamente relacionada com grau que limiar é excedido; mais acima do limiar, maior a taxa de deflagração, embora limite;
A Transmissão Sináptica Exibe Características Especiais (p. 586)
Sinapses são repetidamente estimuladas em frequência rápida, resposta do pós diminui ao longo do tempo, sinapse fatigada, pois aumento de Ca no botão e incapacidade de reposição rápida do neurotransmissor;/ estimulação repetitiva (tetânica) na sinapse excitatória, seguida de breve repouso, ativação subsequente pode exigir corrente menor e dar resposta intensificada, facilitação pós-tetânica;/ pH sináptico extracelular influencia excitabilidade; ácidos aumentam e alcalinos diminuem;/ redução de O2 diminui;/ efeitos de fármacos ou químicos na excitabilidade são diversos, complexos e variados; cafeína aumenta excitabilidade de muitos neurônios; estriquinina aumenta indiretamente a inibição de certos interneurônios inibitórios;/ passagem da corrente pela sinapse exige tempo que varia de grupamentos neuronais para outros; retardo sináptico é influenciado pelo tempo para: 1) liberar neurotransmissor; 2) transmissor difundir na fenda; 3) ligação entre transmissor e receptor; 4) receptores executarem ação; 5) íons difundirem no pós e alterarem seu potencial de membrana;
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04/08/20
CAPÍTULO 48 – Sensações Somáticas: II. Dor, Cefaleia e Sensações Térmicas
Dor é mecanismo protetor por não ser sensação pura, mas resposta à lesão tecidual;
Sensação de Dor: A Classificação de Dor Rápida e Lenta (p. 617)
A rápida é sentida 0,1s após estimulo, e lenta, 1s ou mais; a lenta associada ao dano tecidual e referida como queimação, dor latejante ou crônica; todos receptores da dor são terminações livres; número e densidade maiores na pele, periósteo, paredes arteriais, superfícies articulares, dura e em seus reflexos na caixa craniana;
Três Tipos de Estímulos (p. 617)
Receptores da Dor São Ativados por Estímulos Mecânicos, Térmicos e Químicos
Mecânicos e térmicos desencadeiam a rápida; químicos, a lenta, mas nem sempre; químicos que desencadeiam dor são bradicinas, serotonina, histamina, K, ácidos, acetilcolina e proteases; concentração tecidual destas diretamente relacionada ao grau de dano tecidual e de dor; prostaglandinas e substância P aumentam sensibilidade dos receptores da dor, não excitando-os diretamente;/ receptores da dor adaptam lentamente ou não se adaptam; em alguns casos, ativação destes se torna progressivamente maior à medida que estímulo continua, hiperalgesia;
Trajetos Duplos de Transmissão de Sinais Dolorosos no Sistema Nervoso Central (p. 618)
Sinais da rápida por estímulos mecânicos ou térmicos são transmitidos pelas fibras Adelta entre 6 e 30m/s; os da lenta e crônica, pelas fibras C a velocidades entre 0,5 e 2m/s; ambas fibras entram na medula pela raiz posterior e são segregados; Adelta excitam neurônios da lâmina I do corno posterior, e C fazem sinapse com neurônios na substância gelatinosa; estas projetam-se mais profundamente na cinzenta e ativam, sobretudo, neurônios na lâmina V, mas também nas VI e VII; neurônios que recebem informações da Adelta (rápida) originam trato neoespinotalâmico, e os da C, paleoespinotalâmico;
O Trato Neoespinotalâmico É Utilizado Durante a Localização da Dor.
Axônios dos neurônios da lâmina I, que formam trato neoespinotalâmico, cruzam próximos à origem e ascendem para substância branca da medula como parte do sistema anterolateral; algumas destas terminam na formação reticular do tronco, mas maioria vai para núcleo posterolateral ventral (PLV) do tálamo (tálamo ventrobasal); neurônios talâmicos projetam para córtex somatossensorial primário (SI); esse sistema localiza estímulos dolorosos;
A Atividade no Sistema Paleoespinotalâmico Pode Transmitir a Desagradável Percepção de Dor.
Paleoespinotalâmico, antigo; axônios das células da lâmina V, assim como os da I, cruzam próximo a origem e ascendem no sistema anterolateral; axônios das células da lâmina V terminam, quase exclusivamente, no tronco e não no tálamo; no tronco, elas alcançam formação reticular, colículo superior e substância cinzenta periaquedutal; fibras ascendentes, principalmente da formação reticular, prossegue em sentido rostral para núcleos intralaminares e posteriores do tálamo, e porções do hipotálamo; sinais de dor por esse trajeto são localizados em parte corporal ampla; se estímulo na mão, localizado em algum lugar na extremidade superior;/ remoção completa do córtex SI não elimina dor, mas interferem na capacidade de interpretar qualidade e localização;/ áreas reticulares do tronco e núcleos talâmicos intralaminares recebem informações da via paleoespinotalâmica e fazem parte do sistema de ativação ou alerta do tronco explica indivíduos com dor crônica terem dificuldade para dormir;
Sistema de Supressão da Dor (“Analgesia’”) no Cérebro e na Medula Espinal (p. 621)
Variabilidade na reação dos indivíduos aos estímulos dolorosos; deve-se ao mecanismo de supressão da dor (analgesia) no SNC; 3 componentes: 1) substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo e ponte rostral recebem informações dos trajetos dolorosos ascendentes, além das projeções descendentes do hipotálamo e outras regiões do cérebro anterior (prosencéfalo); 2) núcleo magno da rafe (serotonina) e paragigantocelular (norepinefrina) no bulbo recebem informações da substância cinzenta periaqueductal e projetam para neurônios no corno posterior; 3) no corno posterior, interneurônios que secretam encefalina recebem informações descendentes dos axônios do núcleo magno da rafe e estes fazem sinapse com fibras dolosas ascendentes, inibindo pré e pós, bloqueando canal de Ca;
Sistema Opiáceo do Cérebro – Endorfinas e Encefalinas
Neurônios na substância cinzenta e no núcleo magno da rafe (mas não neurônios reticulares noradrenérgicos do bulbo)têm receptores opiáceos; estimulados por opioides exógenos (analgésicos) ou neurotransmissores opioides (endógeno) do cérebro, suprime dor; reduzindo percepção dela;
Sensação de Dor: Inibida por Certos Tipos de Estimulação Tátil
Ativação de fibras sensoriais táteis de condução rápida das raízes posteriores suprimem sinais dolorosos no corno posterior pela inibição lateral; alívio da dor ao friccionar pele sobre estímulo doloroso;
Estimulação Elétrica: Alívio da Dor
Eletrodos nas colunas posteriores da medula, no tálamo ou na substância cinzenta periaqueductal, reduzem dor crônica; nível de estimulação regulado para cima ou baixo para controle eficaz da supressão;
Dor Referida (p. 622)
Sinais de órgãos ou tecidos internos (visceral); fibras viscerais de dor fazem sinapse com neurônios na medula que recebe informações de dor das áreas cutâneas não relacionadas ao local de estimulação; dor da parede cardíaca é referida para superfície do lado esquerdo da mandíbula e pescoço ou braço esquerdo; em vez de associar a dor ao coração, percebe dor na face ou braço; convergência de sinais aferentes viscerais do coração para mesmos neurônios da medula que recebem informações cutâneas (ou convergência no tálamo);/ extravasamento de secreções gástricas perfurado ou ulcerado estimula terminações no peritônio, induzindo dor na parede corporal; dor localizada no dermátomo e relacionada à localização embrionária da víscera; espasmos na parede muscular do intestino ou distensão da parede muscular da bexiga induz dor;/ dor de órgão interno, como apêndice inflamado, sentida em 2 locais; se apêndice tocar peritônio parietal, dor na parede do quadrante abdominal inferior direito ou referida para redor do umbigo, ou ambos, devido terminação das fibras de dor visceral ocorrer em T10 e T11, que recebem informações cutâneas desses dermátomos;
Anormalidades Clínicas da Dor e Outras Sensações (p. 624)
Hiperalgesia é sensibilidade intensificada aos estímulos dolorosos; dano tecidual ou liberação de químicos diminuem limiar de ativação dos receptores de dor;/ interrupção do sangue ou dano no tálamo ventrobalsal (região somatossensorial) causam síndrome da dor talâmica; perda de toda sensação da superfície contralateral, que podem retornar em semanas ou meses, mas são mal localizadas e, quase sempre, dolorosas; menor estimulação na pele leva a dor excruciante, hiperpatia;/ infecção viral de gânglio da raiz posterior ou gânglio sensorial do n. craniano leva à dor segmentar e erupção cutânea na área servida pelo gânglio, herpes-zóster;/ dor lancinante na distribuição cutânea de um dos 3 ramos do trigêmeo (ou glossofaríngeo); tique doloroso ou nevralgia trigemial (ou glossofaríngea); causada pela pressão de vaso que comprime n. na cavidade craniana, corrigida por cirurgia;/ síndrome de Brow-Séquard é dano extenso na porção esquerda ou direita da medula, como hemissecção; déficits somatossensoriais; transecção do sistema anterolateral causa perda de sensação de dor e temperatura contralateral com início em um dos 2 segmentos caudais no nível da lesão; no lado ipsilateral à lesão, perde-se sensações da coluna posterior, que inicia no nível da lesão e se estende para todos níveis caudais à lesão; se lesão em vários segmentos da medula, perda ipsilateral de toda sensação nos dermátomos correspondentes à localização da lesão medular; apresentam também déficits motores;
Cefaleia (p. 625)
Quando a Dor Proveniente de Estruturas Profundas É Referida para a Superfície da Cabeça Pode Resultar em Cefaleia.
Estímulos dolorosos intra ou extracranianos; cérebro é insensível à dor, mas bainhas da dura-máter e n. craniano têm receptores de dor que transmitem sinais que se deslocam com X e XII e entram na medula no nível de C2 e C3; quando estruturas somatossensoriais danificadas, formigamento, algulhada e alfinetada; exceto tique doloroso e síndrome da dor talâmica;
Cefaleia de Origem Intracraniana. (p. 635)
Pressão nos seios venosos e estiramento da dura ou vasos e nn. cranianos que atravessam dura levam à cefaleia; estruturas acima do tentório do cerebelo são afetadas, dor referida para região frontal da cabeça, abaixo dele, cefaleias occipitais;/ inflamação meníngea produz dor em toda cabeça; pequeno volume de líquido cefalorraquidiano removido (20mL) e não deitado, gravidade fará cérebro afundar; estira meninges, vasos, e nn. cranianos, resultando em cefaleia difusa; cefaleia após bebida alcoólica decorre de irritação tóxica das meninges pelo álcool; constipação causa cefaleia como consequência dos efeitos tóxicos dos metabólitos circulantes ou alteração circulatórias relacionadas à perda de fluido no intestino;/ enxaquecas resultantes de fenômenos vasculares; emoções desagradáveis ou ansiedade espasmam aa. cerebrais e levam à isquemia local no cérebro; resultando em sintomas visuais ou olfatórios prodrômicos; espasmo prolongado e isquemia fazem parede muscular do vaso perder tônus; pulsação estira (dilata) e relaxa alternadamente parede do vaso, estimulando receptores de dor na parede vascular ou meninges na entrada dos vasos no cérebro ou crânio; resultando em cefaleia;
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05/08/20
Cefaleia de Origem Extracraniana (p. 625)
Tensão emocional faz mm. da cabeça, como os do couro e pescoço, tornarem-se espásticos, irritando inserção; irritação das estruturas nasais acessórias, sensíveis, leva à cefaleia sinusal; dificuldade em focalizar visão induz a excessiva contração dos mm. ciliar e da face para piscar a fim de focalizar objeto, provoca dor facial, fadiga ocular da cefaleia;
Sensações Térmicas
Sensações Térmicas e Sua Excitação (p. 626)
Receptores da dor estimulados apenas em extremo frio ou calor; nesse caso, sensação percebida é de dor e não temperatura;/ receptores de calor específicos são terminações livres; sinais transmitidos por fibras sensoriais C;/ receptor de frio é pequena terminação, cujas pontas se projetam para dentro da face basal das células epidérmicas basais; sinais transmitidos por fibras sensoriais Adelta; 3 a 10x mais frequentes que os de calor, e densidade de 15 a 25/cm² nos lábios e 3 a 5/cm² nos dedos;
Receptores de Frio e Calor: Temperaturas na Faixa de 7ºC a 50ºC (p. 627)
Abaixo de 7ºC e acima de 50ºC são ativados receptores de dor, sendo extremos percebidos igualmente como dolorosos, e não como frio e calor; temperatura de pico para ativar os de frio é 24ºC e dos de calor, 45ºC; ambos estimulados na faixa de 31 a 43ºC;/ de frio submetido à queda de abrupta de temperatura, inicialmente forte estimulação, mas, após segundos, geração de potenciais de ação cai; porém, diminuição da deflagração mais lenta nos próximos 30min; então, de frio e calor respondem à temperatura estável assim como alterações da temperatura, explicando por que temperatura fria é sentida mais fria quando se sai de um ambiente mais aquecido;/ mecanismo estimulador dos receptores térmicos relacionado à alteração do metabolismo da fibra induzida por mudança de temperatura; cada alteração de 10ºC, altera-se 2x a velocidade das reações intracelulares;/ densidade dos receptores na superfície é pequena; mudanças na temperatura que afetam pequena área não detectadas com mesma eficiência da mudança numa grande; todo corpo estimulado, mudança de 0,01ºC é detectada; sinais térmicos transmitidos pelo SNC em paralelo com os dolorosos;
CAPÍTULO 54 – Funções Motoras da Medula Espinal; os Reflexos Medulares
Medula tem papel secundário ao cérebro nas funções do SN; porém, existem circuitos na medula processam informações sensitivas e geram atividade motora complexa; funções complicadas e avançadas de controle e movimento realizadas pelo cérebro não são implementadas, se medula e conexões com musculoesqueléticos não intactas;
Organização da Medula Espinal para as Funções Motoras (p. 693)
Neurônios motores do corno anterior estão presentes em todos níveis e origina axônios que saem das raízes anteriores e passam para nn. para inervar mm. estriados esqueléticos; motoneurônio e todas fibras que inervasão unidade motora;/ motoneurônios do corno anterior são 2: alfa e gama; maiores, alfa, originam axônios mielinizados com 14microm de diâmetro e conduzem rapidamente potenciais de ação; gama são menores e originam axônios menores com 5microm de diâmetro e conduzem potenciais de ação a uma velocidade mais lenta;/ 3º tipo que contribui para funções motora e sensitiva na medula é interneurônio; há diversas variedades; 30x mais numerosas que motoneurônios; altamente excitáveis; disparo espontâneo de 1500/s; recebem impulsos sinápticos que alcançam medula, como informações sensitivas que chegam ou como sinais descendentes superiores do cérebro;/ célula de Renshaw é interneurônio que recebe impulso de ramos colaterais dos axônios dos motoneurônios e, através do seu próprio axônio, fornece conexões inibitórias para mesmos motoneurônios ou para os da vizinhança; sistema motor, como sensitivo, tem inibição lateral para focalizar ou aumentar nitidez dos sinais; outros interneurônios	 fazem interconexão de um ou vários segmentos adjacentes da medula em direção ascendente ou descendente (neurônios proprioespinais);
Receptores Sensitivos Musculares – FusosMusculares e Órgãos Tendíneos de Golgi – e Seus Papéis no Controle Muscular (p. 695)
Função Receptora do Fuso Muscular
Retroalimentação sensitiva dos musculoesqueléticos inclui: 1) comprimento atual do m. e 2) tensão atual no m.; comprimento é derivado do fuso e tensão é sinalizada no Golgi;/ fuso tem de 3 a 10mm de comprimento e consiste em 3 a 12 fibras musculares intrafusais, que são m. estriado; cada uma conectada em suas extremidades ao muscoloesquelético extrafusal; região central de cada fibra intrafusal sem actina-miosina, formando cápsula com vários núcleos; núcleos arranjados linearmente, fibra em cadeia linear; núcleos agregados ou agrupados na região central, fibra saconuclear; fuso tem de 1 a 3 saconucleares e 3 a 9 em cadeia nuclear; elementos contráteis distalmente em cada intrafusal são inervados pelos axônios do motoneurônio gama, pequenos; 2 tipos de fibras sensitivas nas intrafusais; terminação primária ou ânulo-espiral é sensitiva primária Ia mielinizada com diâmetro de 17microm e velocidade rápida de 70 a 120m/s; normalmente, pelo menos, uma II, secundária, ou em buquê, com diâmetro de 8microm, levemente mielinizada e velocidade mais lenta; a primária se enrola na região central (nuclear) da intrafusal saconuclear e da em cadeia nuclear, já a secundária forma ramos terminais que agrupam em volta da região nuclear apenas das intrafusais em cadeia nuclear;
Respostas Dinâmicas e Estáticas do Fuso Muscular (p. 695)
Região central de fuso é distendida lentamente, impulsos nas terminações primárias e secundárias aumentam na proporção do estiramento, resposta estática; fibras em cadeia nuclear inervadas pelas sensitivas primárias e secundárias, resposta estática mediada por essas intrafusais;/ comprimento de fuso aumentado subitamente, sensitiva primária tem resposta vigorosa, resposta dinâmica, que sinaliza velocidade da mudança do comprimento; maioria das fibras saconuclear associadas principalmente às primárias, responsáveis pela resposta dinâmica;
Respostas Dinâmicas e Estáticas do Fuso Muscular (p. 695)
Motoneurônios gama divididos em 2 categorias com base no tipo de fibra intrafusal que inervam; os gama para fibras saconuclear são dinâmicos e os para em cadeia nuclear, estáticos; estimulação de gama dinâmico reforça apenas resposta dinâmica e estimulação do gama estático reforça estimulação da resposta estática;/ fusos tem nível contínuo, ou de fundo, de atividade modulada para cima (aumento dos disparos) ou baixo (diminuição), de acordo com atividade muscular;
Reflexo do Estiramento Muscular (p. 696)
Sensitivas Ia entram na medula pelas raízes posteriores e originam ramos que terminam na medula próximo ao nível de entrada ou ascendem para cérebro; as que terminam na medula fazem sinapse diretamente (monossinápticas) com motoneurônios alfa no corno anterior, que invervam extrafusais no mesmo m. onde sensitivas primárias se originaram; reflexo de estiramento tem 2 componentes: 1) dinâmico, fuso distendido e 2) estática, m. parou de aumentar comprimento; função do reflexo é atenuar movimentos oscilatórios ou espasmódicos; na ausência de sensitivo do fuso, contração repetitiva não usual, clônus;
Papel do Fuso Muscular na Atividade Motora Voluntária (p. 698)
31% dos axônios motores para m. derivam do gama; sinais do córtex motor ou outros centros de controle, alfa e gama são coativados; estimulação dos gama, na contração do m. mantém sensibilidade do fuso e evita que relaxe e interrompa fluxo de saída; gama é mais influenciado pelas descendentes das regiões facilitadoras da formação reticular do tronco, as quais são influenciadas pelo fluxo de saída do cerebelo, núcleos da base e do córtex, e fibras dolorosas espinorreticulares ascendentes;
Aplicações Clínicas do Reflexo de Estiramento (p. 698)
Avaliar reflexo testando reflexo do estiramento em articulações; percussão do tendão patelar distende fusos no quadríceps e desencadeia contração reflexa desse m. , que oscila joelho; reflexo muito forte ou brusco indica problema e fraco, outros;/ clônus, contração alternante de agonistas e antagonistas que cruzam articulação, é sinal anormal do reflexo de estiramento; é proeminente no tornozelo, onde flexão dorsal rápida e mantida pelo examinador desencadeia oscilações (flexão e extensão alternadas); sinal que circuitos da medula que medeiam reflexo de estiramento não apropriadamente influenciados pelas projeções descendentes do cérebro;
Reflexo Tendíneo de Golgi (p. 699)
Golgi é receptor encapsulado por meio do qual feixe de fibras tendinosas musculares passa antes da inserção no osso; fibras sensitivas mesclam e entrelaçam-se com fibras tendinosas e são estimuladas quando tensão da contração é aumentada; assim como fuso, responde vigorosamente ao estiramento (resposta dinâmica) e acomoda-se em equilíbrio proporcional à tensão (resposta estática);
Os Sinais do Órgão Tendíneo de Golgi são Conduzidos por Fibras Mielinizadas Tipo Ib, que Conduzem Quase tão Rapidamente Quanto as Fibras Tipo Ia dos Fusos Musculares.
Entra na medula, formam ramos, alguns terminando em interneurônios e outros entrando na via ascendente; interneurônios inibidores ligam impulsos do Golgi aos alfa, que inervam mm. aos quais Golgi está associado; contrário do fuso, que excitam motoneurônios, Golgi inibe; retroalimentação negativa evita lesão quando excede limite superior; através de projeções ascendentes, Golgi fornece impulsos para cerebelo e áreas motoras do córtex que controlam movimento;
Reflexo Flexor e Reflexos de Retirada (p. 700)
Desencadeado por receptores, em geral, na pele; mm. ativados são os que afastam parte do corpo do estímulo doloroso; normalmente, flexores dos membros, mas não limitado a estes; sensitivas que transportam esses sinais terminam em interneurônios e, maior parte, excita motoneurônios, outros inibem os que inervam antagonistas; inibição recíproca;
Reflexo Extensor Cruzado (p. 701) 
Frequentemente, em conjunção com o reflexo flexor; para afastar membro de estímulo doloroso, pode ser necessário apoio; afastar pé, outro sustenta corpo; interneurônios que recebem sinal doloroso do pé se projetam pela linha média para excitar motoneurônios contralaterais, frequentemente, extensores; se extremidade inferior afetada pelo estímulo doloroso, impulsos disseminam para níveis rostrais da medula por neurônios proprioespinais que fazem sinapse com motoneurônios, inervando musculatura superior para estabilizar corpo;
Reflexos de Postura e Locomoção (p. 702)
Reflexos Posturais e Locomotores da Medula
Animais em que medula isolada do cérebro por transecção cervical, certos padrões motores reflexos liberados do controle descendente do cérebro;/ pressão contra apoio do pé faz membro se estender contra pressão; alguns, quando sobre 4 membros, gera força para sustentar corpo; reação de sustentação positiva;/ animal colocado sobre lado do corpo tenta se levantar paraficar ereto, reflexo de correção medular;/ animal suspenso em esteira com cada membro podendo tocar superfície, todos 4 se moverão sincrônica e coordenadamente, andar;/ circuitos da medula geram movimento em única, par ou 4 extremidades; conexões entre motoneurônios flexores e extensores em único segmento medular, através da linha média, rostralmente e caudalmente pelo sistema proprioespinal;
Transecção da Medula Espinal e Choque Medular (p. 704)
Medula transeccionada, todas funções abaixo ficam deprimidas, choque medular; persiste por horas, dias ou semanas; período em que a excitabilidade dos neurônios medulares está reduzida pela perda das projeções descendentes; assim como em outras áreas do SN, neurônios afetados recuperam excitabilidade à medida que se adaptam aos novos níveis de impulsos sinápticos reduzidos;/ sintomas: 1) pressão pode cair significantemente, fluxo de saída do simpático completamente interrompido; 2) todos reflexos musculares esqueléticos não são funcionais; 2 semanas a meses para reflexo retornar; se transecção incompleta e algumas vias descendentes intactas, alguns reflexos se tornam hiperativos;/ reflexos autônomos sacro que regulam bexiga e intestino suprimidos por semanas;
CAPÍTULO 55 – Controle da Função Motora Cortical e pelo Tronco Cerebral
Cada movimento proposital ou voluntário consciente tem, pelo menos, algum componente do córtex; nem todo movimento é voluntário, e controle dos mm. e sua atividade coordenada tem variedade de centros cerebrais: núcleos da base, cerebelo, tronco e medula que trabalham em conjunto com áreas do córtex;
Córtex Motor e Trato Corticospinal (p. 705)
Córtex Motor Primário
No lobo frontal, no giro anterior ao sulco central, pré-central ou área 4 de Brodmann; estimulação de pontos no giro pré-central movimenta ou ativa mm.; ativação muscular era organizada somatotropicamente, em que a estimulação da porção lateral ativava mm. da cabeça e pescoço; da intermediária, movimento na mão, braço ou ombro; da medial, mm. do tronco e extremidade inferior; em alguns pontos de estimulação de alguns mm. individuais e, em outros, grupos;
Área Pré-motora (p. 706)
Anterior à porção lateral do motor primário; parte da área 6 de Bromann e contém mapa somatotrópico da musculatura; estimulação neste, movimenta grupos de mm.; braço e ombro ativados para mão realizar tarefa;
Área Motora Suplementar (p. 706) 
Na porção medial da área 6 na convexidade dorsal e parte medial do hemisfério anterior à porção da extremidade inferior do pré-central; estimulação exige maior intensidade e, tipicamente, ativa musculatura bilateral, normalmente extremidades superiores;
Algumas Áreas Especializadas no Controle Motor Encontradas no Córtex Motor Humano (p. 706)
Broca (área motora da fala) está anterior à porção da face do motor primário próximo ao sulco lateral; musculatura para converter expressões vocais em palavras inteiras e sentenças completas;/ campo ocular frontal (8 de Brodmann) está anterior ao pré-central, mais dorsalmente à Broca; controla movimentos oculares para desviar olhar de objeto para outro;/ área de rotação da cabeça associada com campo ocular frontal está ligada funcionalmente à área 8 e possibilita movimentos da cabeça relacionado ao ocular;/ área de controle de movimentos finos da mão está no pré-motor, anterior à região da mão na área 4; lesada, mm. da mão não paralisam, mas certos movimentos são perdidos, apraxia motora;
Algumas Áreas Especializadas no Controle Motor Encontradas no Córtex Motor Humano (p. 706)
Trato Corticospinal (Piramidal)
Via Primária de Saída de Impulsos do Córtex Motor.
Trato corticoespinal origina principalmente do motor primário (30%) e pré-motor (30%); restante, das outras áreas como: córtex somatossensitivo primário (giro pós-central), suplementar, áreas do lobo parietal e porções do giro do cíngulo; 
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Deixa córtex, axônios do trato entram no braço posterior da cápsula interna e passam caudalmente pelo tronco para ventral do bulbo, onde estão pirâmides; na junção do bulbo com medula, maioria das fibras cruza para entrar no funículo lateral da medula e forma trato corticoespinal lateral, por toda medula; as que não cruzam continuam até medula torácica no corticoespinal ventral;/ maiores fibras no trato piramidal tem 16microm de diâmetro, que se originam de células de Betz, no giro pré-central; 34.000 de Betz e total de fibras no trato corticoespinal é 1mi; grandes são 3% do trato;
Trato Corticospinal (Piramidal)
Ramos do trato de fibras piramidais alcançam outras áreas: caudado, putame, núcleo rubro, formação reticular, núcleos pontinos basais e oliva inferior; projeções para núcleo rubro podem ser via alternativa para córtex motor influenciar medula pelo trato rubroespinal, se axônios corticoespinais lesados em nível caudal ao núcleo rubro;
Vias Que Chegam ao Córtex Motor (p. 708)
Áreas do cérebro fornecem impulsos para áreas motoras que originam sistema corticoespinal; são áreas circundantes do córtex no mesmo hemisfério e no contralateral, incluindo córtex somatossensitivo e fibras de variedades de núcleos talâmicos que transportam informações das vias somatossensitivas, cerebelo, núcleos da base e sistema reticular ativador;
Excitação das Áreas de Controle Motor da Medula Espinal pelo Córtex Motor Primário e pelo Núcleo Rubro (p. 709)
Como nos neurônios do córtex visual, os no motor estão organizados em módulos verticais; cada unidade vertical controla grupo sinérgico ou 1 m.; 50 a 100 neurônios piramidais ativados simultaneamente ou em rápida sucessão para contração; frequentemente, se sinal forte causa ativação muscular inicial, sinal fraco mantém contração por períodos prolongados; 2 populações de neurônios corticais: dinâmicos, com alto fluxo de saída por curtos períodos causa força para iniciar movimento; estáticos; sinal menos intenso, em taxa lenta para manter contração; núcleo rubro tem dinâmicos e estáticos, mais dinâmicos que córtex e menos estáticos que estes;
Excitação das Áreas de Controle Motor da Medula Espinal pelo Córtex Motor Primário e pelo Núcleo Rubro (p. 709)
Sinais dos fusos, Golgi e pele das articulações onde movimento ocorre, transportados para córtex motor influenciam fluxo de saída; em geral, impulso somasossensitivo reforça córtex motor; ex.: objeto apreendido pelos dedos, compressão na pele pelo objeto tende a excitação adicional dos mm. e aperto dos dedos no objeto;
Estimulação dos Neurônios Motores Espinais
Grande número de fibras corticoespinais termina nas dilatações cervicais e lombossacras da medula; reflete controle sobre mm. das extremidades superiores e inferiores por estes; maior parte do impulso cortical para interneurônios, porém alguns axônios corticoespinais fazem sinapse direto com neurônios motores anteriores; sistema corticoespinal transporta comando que ativam padrões de movimento em interneurônios; não é necessário sinais corticoespinais inibirem antagonistas; isso é conseguido pela ativação de circuitos medulares de inibição recíproca;
Efeito das Lesões no Córtex Motor ou na Via Corticospinal – O “Acidente Vascular”
Acidente vascular é causado por ruptura de vaso ou trombose de vaso que produz isquemia local no tecido cerebral; quando no motor primário (origem do trato corticoespinal), déficits motores pela perda de controle voluntário dos movimentos discretos das porções distais das extremidades, em particular, dedos e mãos; mm. não completamente paralisados, porém controle dos movimentos finos perdido; movimentos posturais ou de posicionamento grosseiro dos membros podem não estar afetados; acidentes vasculares envolvem normalmente mais locais; lesão que se estende além do córtex primário e envolve neurônios para caudado, putame ou formação reticular, ocorre hiperreflexia, hipertonia e espasticidade;
Papel do Tronco Cerebral no Controle da Função Motora
Sustentação do Corpo Contra a Gravidade – Papéis dos Núcleos Reticulares e Vestibulares (p. 711)
Áreas pontinas e bulbares da formação reticular opõe-sepela contribuição ao sistema reticuloespinal; os pontinos excitam mm. antigravitacionais, e medulares os inibem; os pontinos são fortemente ativados pelas fibras somatossensitivas ascendentes, pelos núcleos vestibulares e cerebelares; sem oposição dos bulbares, excitação dos antigravitacionais forte para sustentar corpo; inibitória das bulbares é fortemente influenciada pelo córtex e núcleo rubro; sistemas pontinos e bulbar seletivamente ativados e desativados para excitar ou inibir antigravitacionais;
Papel dos Núcleos Vestibulares para Excitar os Músculos Antigravitacionais (p. 712)
Núcleo vestibular lateral transmite sinais excitatórios (principalmente pelo trato vestibuloespinal lateral) que excitam fortemente os antigravitacionais; mais fortemente influenciado pelo aparelho sensitivo vestibular e utiliza antigravitacionais para equilíbrio;
O Animal Descerebrado Desenvolve Rigidez Espástica
Tronco seccionado perto dos níveis médio-coliculares, intactos tratos reticuloespinal e vestibuloespinal, rigidez de descerebração; hiperatividade dos antigravitacionais, primariamente no pescoço, tronco e extremidades; ativação dos antigravitacionais não tem oposição dos tratos corticoespinal e rubroespinal, seccionados juntos com ativação cortical das fibras reticuloespinais bulbares; embora o pontinho também interrompido, ativação residual é suficiente por outros impulsos excitatórios, como vias somatossensitivas ascendentes e núcleos cerebelares; exame dos antigravitacionais revela reflexo do estiramento bastante reforçados, espasticidade; influência descendente das pontinas afeta primariamente motoneurônios gama; secção das raízes dorsais elimina hiperatividade nos mm. antigravitacionais; ativação reforçada nesses mm. depende da ação do motoneurônio gama para fusos e do aumento da atividade das fibras aferentes primárias Ia;
Sensações Vestibulares e Manutenção do Equilíbrio
Aparelho Vestibular (p. 713)
Órgãos sensitivos para sensibilidade vestibular estão em sistema de câmaras ósseas na petrosa do temporal; cada compartimento ósseo tem uma câmara membranosa ou estrutura tubular com ciliadas sensitivas e terminais de fibras sensitivas primárias do VIII NC que se dirige ao cérebro; estruturas membranosas incluem 3 canais ou dutos semicirculares s 2 câmaras maiores, utrículo e sáculo;
Função do Utrículo e do Sáculo na Manutenção do Equilíbrio Estático (p. 714)
Dentro do utrículo e sáculo, há estrutura especializada, mácula, que é área aplanada com diâmetro de 2mm no plano horizontal na superfície inferior do utrículo e no vertical no sáculo; superfície da mácula recoberta por camada gelatinosa, onde estão cristais de CaCO3, estatocônios;/ mácula contém células de sustentação e células ciliadas que fazem protrusão para cima dentro da camada gelatinosa; cada célula tem de 50 a 70 estereocílios e um grande cinocílio, que é o mais alto e está excêntrico para um lado da superfície apical; estereocílios tornam mais curtos na direção oposta do cinocíclio; filamentos conectam pontas dos cílios com o adjacente e abrem canais iônios na membrana do cílio, banhada pelo líquido endolinfático; estereocílios inclinados na direção do cinocílio, canais são abertos e íons da endolinfa entram, despolarizando; movimento para longe do cinocílio, fecha e hiperpolariza; na mácula, grupos de cílios orientados especificamente, em que alguns são estimulados e outros inibidos pelo movimento da cabeça; cérebro reconhece padrões de excitação e inibição nas fibras sensitivas e traduz em orientação da cabeça; utrículo e sáculo sensíveis à aceleração linear (e não velocidade); cabeça acelera em relação a gravidade, estatocônios desviam e deslocam cílios em direção específica, despolarizando algumas e hiperpolarizando outras;
Detecção da Rotação da Cabeça pelos Dutos Semicirculares (p. 715)
3 semicirculares: anterior, posterior e lateral; cada um em ângulo reto com outro, representando os 3 planos do espaço; o lateral está no plano horizontal quando cabeça inclinada 30º para frente, e os anterior e posterior estão no vertical com o anterior angulado para mais de 45º e o posterior, 45º posteriormente; epitélio do canal é formado pela ampola composta por células ciliadas cobertas por crista ampular, que protrus para massa gelatinosa suprajacente, cúpula; canal contém endolinfa livre para se mover com rotação da cabeça, assim, cúpula é defletida com os cílios que faze protrusão nela proveniente das células ciliadas; movimento em uma direção é despolarizante, na oposta, hiperpolarizante;/ cabeça começa a rodar (aceleração angular), endolinfa, devido inércia, tende a ficar estacionária e há fluxo dela em oposição a rotação; cúpula defletida, cílios deslocados e células ciliadas despolarizadas ou hiperpolarizadas, dependendo da direção da deflexão da cúpula; rotação persiste na mesma direção, endolinfa alcança mesma direção e velocidade da cabeça, cúpula não mais defletida e células ciliadas não estimuladas; rotação cessa, fluxo da endolinfa em relação a cúpula; algumas células ciliadas se despolarizam e outras hiperpolarizam; semicirculares não mantém equilíbrio, sinalizam início ou fim da rotação da cabeça, é preditivo;
Ações Vestibulares Reflexas
Alterações súbitas na rotação da cabeça resultam em ajustes posturais, consequência da ativação de receptores no utrículo, sáculo e semicirculares; ativações das respostas motoras é feita por projeções dos núcleos vestibulares para trato vestibuloespinal;/ orientação da cabeça altera, olhos movimentados para imagem estável na retina; correções feitas por conexões dos semicirculares com núcleos vestibulares, estes controlam neurônios motores do 3º, 4º e 6º NC por projeções que correm pelo fascículo longitudinal medial;/ proprioceptores nos mm. e articulações do pescoço dão impulsos para núcleos vestibulares que compensam desequilíbrio ao inclinar pescoço;/ impulsos do sistema visual que sinalizam desvio na posição da imagem na retina, efetivos para equilíbrio se sistema vestibular lesado;
Conexões Neuronais do Aparelho Vestibular com o Sistema Nervoso Central (p. 716)
Núcleos vestibulares conectados com formação reticular do tronco; vias que regulam movimentos dos olhos pelo fascículo longitudinal medial e controlam postura do tronco e membros junto com trato vestibuloespinal; essas primeiras mantém olhos em alvo quando orientação da cabeça altera; percepção do movimento da cabeça e corpo por impulsos vestibulares para tálamo que projeta para córtex;/ sistema vestibular mantém projeções para cerebelo e dele recebe; lóbulo flóculo-nodular do cerebelo relacionado com semicircular e, quando afetado, há perda do equilíbrio nas alterações rápidas na direção dos movimentos da cabeça; úvula do cerebelo tem papel similar no equilíbrio estático; (p. 723)
CAPÍTULO 56 – Contribuições do Cerebelo e dos Núcleos da Base para o Controle Motor Geral
Cerebelo e suas Funções Motoras (p. 719)
Vital para controle dos movimentos rápidos; lesão nele não produz paralisia muscular, mas instabilidade no uso dos músculos afetados de forma rápida, suave e coordenada;
Áreas Anatômicas Funcionais do Cerebelo (p. 720)
Córtex de 3 camadas circundando 4 pares de núcleos centrais; córtex superficial tem dobras, folhas, similares aos giros; dividido em 3 subdivisões: lobos anterior, posterior e floculonodular; os anterior e posterior divididos no plano sagital na linha média pelo verme; porção mais lateral com bordas mal definidas, zona intermediária; mais lateralmente, grandes hemisférios laterais;/ verme e zona intermediária têm mapa somatotrópico da superfície corporal que reflete impulsos sensitivos dos mm., tendões, cápsulas articulares e receptores cutâneos;/ hemisférios laterais recebem impulsos do córtex por núcleos na base da ponte, sendo que porções de cada hemisfério mostram organização somatotrópica fraturada; regiões do corpo segregadas das suas adjacentes; local do membro inferior adjacente a porção da face, e algumas são representadas em mais de um lugar;/ núcleos são: fastígio ou medial; globoso e emboliforme, ouinterpósitos; lateral ou denteado; saída destes vai para córtex, através do tálamo, e para tronco;
Circuito Neuronal do Cerebelo (p. 721)
Vias que Levam (Aferentes) os Impulsos para o Cerebelo (p. 721)
Maior projeção aferente, sistema pontocerebelar, origina-se dos núcleos da base da ponta; quase todas regiões do córtex projetam para núcleos pontinos que originam axônios pontocerebelares; essa é rota primária por onde informações são transmitidas ao cerebelo;/ projeções olivocerebelares originam nos núcleos do bulbo;/ fibras espinocerebelares originam na medula ou bulbo;/ fibras reticulocerebelares originam no tronco; fibras vestibulares originam-se dos núcleos vestibulares do aparelho vestibular;
Sinais que Saem (Eferentes) do Cerebelo (p. 722)
Porções da linha média (verme) projetam-se para fastígio e para núcleos vestibulares e formação reticular;/ zona intermediária, para interpósitos e, depois, para ventrolateral e ventral anterior do tálamo; daí vão para córtex e núcleos da base;/ hemisférios laterais, para denteado e, depois, para ventrolateral e ventral anterior do tálamo, que vão para córtex;
Unidade Funcional do Córtex Cerebelar – As Células de Purkinje e a Célula Nuclear Profunda (p. 722)
3 estratos do córtex cerebelar, começando do mais próximo a superfície pial, são: molecular, purkinjense e granular; circuito básico repetido 30miX; célula principal é Purkinje, que recebe impulsos nos dendritos em forma de leque, no molecular; impulsos de 2 fontes: 1) fibras trepadeiras, originam-se das células do complexo olivar inferior; e 2) paralelas, axônios das células granulares; as granulares recebem impulsos das fibras musgosas, formadas por todos outros sistemas aferentes cerebelares; outra fibra aferente que forma contato sináptico com Purkinje são fibras das camadas múltiplas, originadas dos grupos celulares com aminas biogênicas, como locus cerelus e outros núcleos, incluindo porções do hipotálamo;
Obs.: Purkinje (neurônio inibidor);
Circuito cerebelar é completado pelo axônio de Purkinje, que forma contato sináptico em um dos núcleos cerebelares, embora poucos axônios de Purkinje se estendam aos núcleos vestibulares; transmissão pelo circuito fundamental é influenciado por 3 considerações: 1) Purkinje e células dos núcleos cerebelares têm alta atividade de fundo, que pode ser modulada para cima ou baixo; 2) células dos núcleos centrais recebem impulsos excitatórios das fibras trepadeiras e da maioria dos sistemas de musgosas, enquanto impulsos de Purkinje são inibidores; 3) 3 interneurônios inibidores (células em cesta, estreladas e de Golgi) no córtex cerebelar influenciam transmissão pelo circuito fundamental;
Função do Cerebelo no Controle Motor Geral
(p. 725)
O Cerebelo Possui Função de Liga/Desliga.
Em quase todos movimentos, músculos têm que ser rapidamente ligados e desligados; aferentes musgosas e trepadeiras tem contato excitatório com células nucleares cerebelares (neurônios de fluxo de saída do cerebelo), estas dão sinal de ligar; musgosas e trepadeiras aferentes também passam pelo córtex cerebelar, onde ativam Purkinje, que inibem neurônios nucleares cerebelares, dando sinal para desligar; lesões cerebelares produzem incapacidade de movimentos alternados rápidos (pronação e supinação do punho), disdiadococinesia;
As Células de Purkinje Podem Aprender a Corrigir Erros Motores.
Impulsos da trapadeira para Purkinje modifica sensibilidade dela aos impulsos da fibra paralela; impulso da trepadeira é mais vigoroso quando desajuste entre resultado antecipado de movimento e o real; movimento praticado, desajuste declina e atividade da trepadeira retorna ao nível anterior; durante aumento da atividade da trepadeira, Purkinje torna-se mais ou menos responsiva a estímulos da paralela;
O Vestíbulo-Cerebelo se Junta com o Tronco Cerebral e com a Medula Espinal para Regular o Equilíbrio e a Postura.
Vestíbulo-cerebelo é combinação do flóculo e nódulo e núcleos vestibulares do tronco; calculam velocidade e direção do movimento, onde corpo estará nos próximos ms; chave para execução da próxima sequência de movimento ou manter equilíbrio; vestíbulo-cerebelar associado à mm. axiais e da cintura envolvido na postura apropriada para movimento;
O Espino-Cerebelo Está Envolvido no Controle do Movimentos Distais dos Membros.
Consiste na zona intermediária dos lobos anterior e posterior junto com maior parte do verme desses lobos; porção do córtex cerebelar recebe projeções medulares espinais ascendentes (trato espinocerebelar e cuneocerebelar), impulsos dos fusos, Golgi e cápsulas articulares; recebe impulsos do córtex através dos núcleos pontinos; córtex recebe informações dos movimentos pretendidos e dos em execução;/ atenua movimentos; braço movimentado tem que ser interrompido; em lesões no espinocerebelo, tem-se excesso do movimento, braço estende-se além do alvo e, com correção, braço exagera movimento na direção oposta; tremor de intenção ou de ação;/ movimentos rápidos como dedos de datilógrafo são balísticos; todo o movimento é planejado para iniciar, ter distância específica e parar; movimentos oculares sacádicos são balísticos; interrompidos quando espino-cerebelo é lesado; tem início lento, força fraca e é lento ao final; resulta em excesso de movimento ou ultrapassagem do ponto;
O Cérebro-Cerebelo Está Envolvido no Planejamento, no Sequenciamento e na Sincronização do Movimento.
Hemisférios laterais recebem impulsos do córtex através dos núcleos pontinos e não da medula; planejamento de movimento sequencial transmitido dos córtices pré-motor e sensitivo para parte basal da ponte e, depois, para núcleos cerebelares e córtex do hemisfério lateral; atividade núcleo denteado reflete movimento que será realizado e não o em execução;/ hemisfério lateral lesado, sincronização de movimentos é perdida, o seguinte começa cedo ou tarde e complexos, como escrever ou correr, são descoordenados e não progridem em sequência ordenada; sincroniza estimativa da progressão de fenômenos auditivos e visuais comprometida; não prediz, com base no som ou imagem, quão rapidamente objeto se aproxima;
Anormalidades Clínicas do Cerebelo (p. 727)
Dismetria e ataxia: movimentos que ultrapassam ou aquém do alvo; efeito é dismetria e movimentos anormais são atáxicos;/ passar do ponto: falha do sinal do movimento em terminar no tempo apropriado, continua seguindo até depois ou além do alvo;/ disdiadococinesia: incapacidade de realizar movimentos rápidos e alternantes; troca de extensão para flexão não está no sequenciamento;/ disartria: progressão inapropriada de sílaba para seguinte, fala arrastada, algumas sílabas suprimidas e outras liberadas rapidamente;/ tremor de intenção: apenas quando movimento é tentado e se intensifica ao se aproximar do alvo;/ nistagmo cerebelar: tremor dos olhos quando fixa-se em ponto na periferia do campo visual;/ hipotonia: diminuição do tônus nos mm. afetados, e diminuição dos reflexos;
Núcleos da Base – Suas Funções Motoras (p. 728)
Caudado, putame, globo pálido, substância negra e subtalâmico; profundamente no interior de cada hemisfério cerebral;
Função dos Núcleos da Base na Execução dos Padrões de Atividade Motora – O Circuito do Putame
Circuitos que interconectam núcleos da base são intrincados e complexos;
Obs.: circuito do putame através dos núcleos da base para execução subconsciente dos padrões aprendidos do movimento;/ funções do movimento ligadas ao putame em vez do caudado; sinais iniciados nos córtices pré-motor e suplementar transmitidos para putame e globo pálido; esta tem subdivisões internas e externas ligadas sinapticamente, mas se projetam para locais diferentes; o externo está reciprocamente ligado ao subtalâmico, e o interno, ao tálamo e substância negra; núcleos motores no tálamo que recebem impulsos do globo pálido se projetam de volta para regiões pré-motora e motora primária do córtex;/ essas conexões formam alças que ligam córtex motor a putame e globo pálido; estas projetam-se para núcleos motores do tálamo que transmitem sinais de volta ao córtex motor;dentro da alça, 2 circuitos, vias direta e indireta; a direta vai dos neurônios inibitórios do putame para segmento interno do pálido e depois para núcleos motores do tálamo; neurônios no seguimento interno formam circuito pálido-talâmico inibidor que envolve neurônios tálamo-corticais que se projetam para córtex motor; resultado é desinibição dos neurônios tálamo-corticais, permitindo transmissão de impulsos excitatórios do tálamo para córtex motor; via direta reforça movimento; já a indireta envolve sinais inibitórios através do putame e segmento externo do pálido, desinibindo células do núcleo subtalâmico; neurônios subtalâmicos são liberados e enviam sinais excitatórios para os do segmento interno do pálido, que fornecem impulsos inibitórios para núcleos motores do tálamo; diminuindo ativação talâmica do córtex motor e lentificação da atividade motora iniciada corticalmente; quando essa via é disfuncional (Huntington), neurônios dos núcleos motores do tálamo não inibidos pelo interno do pálido, e neurônios tálamo-corticais excitam córtex motor, produzindo movimentos involuntários (não iniciados voluntariamente e não são parados); via indireta e direta estão ativas no movimento voluntário; direta ativa mm. para execução precisa e indireta inibe mm. que interfeririam;/ além da complexa conectividade, ambiente sináptico dos núcleos da base contém grande diversidade de neurotransmissores, e neurônios individuais do putame e caudado expressam mais de um; lesões nos núcleos da base originam variedade de sinais e sintomas: 1) lesão do globo pálido: movimentos sinuosos da mão, braço e face, atetose; 2) subtalâmica: movimentos bruscos (chicotada) de extremidade, hemibalismo; 3) putame: espasmódicos das mãos e face, coreia; 4) degeneração das células dopaminérgicas da substância negra: Parkinson; bradicinesia (lentificação), marcha arrastada, ausência de expressão facial e tremor de repouso (enrolando cigarro);
O Papel dos Núcleos da Base no Controle Cognitivo das Sequências dos Padrões Motores – O Circuito do Caudado (p. 730)
Como putame, caudado recebe projeções do córtex; estão envolvidas áreas de associação cortical em vez do córtex motor; impulsos que saem do caudado, para interno do pálido e para tálamo, chegam aos córtices pré-frontal, pré-motor e motor suplementar; caudado controla padrões de movimento ligados à memória da experiência prévia; ameaça; reconhece situação como perigosa pela experiência; julgamento para tomar ação em resposta; julgamento ou memória da experiência passada associados com movimento, circuitos do caudado controlam ações;
Função dos Núcleos da Base para Mudar a Sequência e Escalonar a Intensidade dos Movimentos (p. 731)
2 parâmetros do movimento são velocidade e tamanho, funções de sequenciamento e escalonamento; ambas comprometidas quando lesão nos núcleos da base, em especial, no caudado; córtex parietal (em especial, no hemisfério não dominante) é local das coordenadas espaciais do corpo e sua relação com ambiente; esta projeta-se ao caudado;
Síndromes Clínicas Resultantes da Lesão dos Núcleos da Base (p. 732)
A Doença de Parkinson Pode Ser Causada pela Perda de Fibras Nervosas Secretoras de Dopamina.
1) Rigidez de muitos mm.; 2) tremor em repouso quando não há movimento voluntário em execução; 3) dificuldade para iniciar movimento (acinesia); perda de células produtoras de dopamina na substância negra; esses neurônios projetam-se para caudado e putame, e gravidade dos sintomas proporcional à perda celular;
Há Vários Métodos para o Tratamento da Doença de Parkinson.
Perda celular diminui dopamina; precursor dela, L-DOPA, administrada para aumentar disponibilidade de dopamina; esta cruza barreira hematoencefálica, dopamina não; 2 problemas: 1) nem toda L-DOPA alcança cérebro porque tecidos fora do SNC produzem dopamina; e 2) mais neurônios degeneram na substância negra, dose de L-DOPA altera;/ L-Deprenil é inibidor de monoamina oxidase, que cliva dopamina depois da liberação no cérebro; lentifica degeneração de células da substância negra e combinada com L-DOPA aumenta disponibilidade de dopamina;/ transplante de neurônios da substância negra fetal para caudado e putame aumenta dopamina, porém sucesso limitado; células transplantadas viáveis por curto período (semanas a meses) e uso de tecido fetal abortado é dilema ético; células em cultura (fibroblasto) geneticamente alteradas produzem dopamina;/ palidotomia; deficiências motoras no Parkinson, resultado dos sinais anormais do pálido para tálamo; embora efeitos da perda de dopamina restritos ao caudado e putame, saída destes, em forma de axônios, que se projetam para pálido, está funcional, porém alterado; eletrodo no pálido próximo a saída e fazer lesão que interrompa projeção para tálamo; resultados bons; outra é eletrodo estimulante no globo pálido, em vez de lesão; ativado pelo paciente, sinais do eletrodo interferem no fluxo de impulsos do pálido para tálamo; efeito é o mesmo da lesão;
A Doença de Huntington É um Desordem Transmitida Geneticamente (Autossômica Dominante).
Não aparece até 4ª ou 5ª década; movimentos coreiformes (espasmódicos) de certas articulações que progridem até quase todo corpo; demência gradual em conjunto a deficiência motoras; perda de neurônios com ácido gama-aminobutírico (GABA) no caudado e putame e perda de neurônios com acetilcolina em partes do cérebro, incluindo córtex;
Integração das Muitas Partes do Sistema Total de Controle Motor (p. 733)
Medula: padrões de movimentos de quase todos mm.; variam do reflexo de retirada simples até movimentos coordenados das 4 extremidades;/ tronco (romboencéfalo): na função somatomotora, tronco controla movimentos oculares reflexos que envolvem aparelho sensitivo vestibular; medeia controle da postura e equilíbrio, influenciado pelo sistema vestibular e regula tônus pelos nn. gama;/ corticoespinal: saída do córtex motor é dirigida à medula por esta; áreas motoras do córtex determinam programa motor único e específico que é enviado à medula, ativando mm.; alternativamente, córtex motor seleciona padrões definidos pela medula;/ cerebelo: funciona em vários níveis na hierarquia do controle motor; na medula, facilita reflexos de estiramento para capacidade de controlar carga ou perturbação inesperada estar aumentada; no tronco, interconectado com sistema vestibular para ajudar na postura, equilíbrio e movimentos oculares; saída do cerebelo está dirigido ao tálamo, influencia córtex para fornecer comandos motores acessórios ou alterar, com antecipação, progressão de movimento rápido para outro rápido na direção oposta;/ núcleos da base: associados funcionam com áreas motoras do córtex para controlar padrões aprendidos de movimento e movimentos sequenciais múltiplos para completar tarefas autogeradas ou guiadas internamente; modificações no programa motor para regular velocidade e tamanho do movimento, sincronização e escalonamento;
CAPÍTULO 52 – O Sentido da Audição
A Membrana Timpânica e o Sistema Ossicular (p. 671)
A Condução Sonora da Membrana Timpânica para a Cóclea
Membrana timpânica tem forma de cona; fixado ao centro, cabo do martelo, primeiro dos ossículos que comprimem canal ossicular; bigorna fixada ao martelo por ligamentos, movem-se sempre juntos quando membrana timpânica move martelo; bigorna articula-se com estribo, que está ligado à janela do vestíbulo (oval) do labirinto membranoso; martelo fixado ao m. tensor do típano que mantém membrana timpânica tensionada;
A “Equalização de Impedâncias” entre as Ondas Sonoras no Ar e as Ondas Sonoras no Líquido da Cóclea é Mediada pelo Sistema Ossicular. 
Amplitude de movimento do estribo na janela do vestíbulo é ¾ maior que o do cabo do martelo; cadeia ossicular não amplifica ondas por aumentar movimento do estribo, sistema aumenta força do movimento 1,3x; como área da membrana timpânica é maior que da janela oval (55mm² contra 3,2mm²), alavanca multiplica pressão da onda sobre membrana timpânica em 22x; fluido do labirinto membranoso tem inércia maior que do ar; amplificação da pressão pela cadeiaossicular vibra líquido; membrana e ossículos juntos equalizam impedâncias entre ondas no ar e vibrações no líquido do labirinto membranoso; sem cadeia ossicular, sons quase imperceptíveis;
Atenuação do Som por Contração dos Músculos Tensor do Tímpano e Estapédio.
Quando sons altos transmitidos pela cadeia ossicular, amortecimento reflexo do movimento do martelo pela contração do estapédio, antagonista do tensor do tímpano; rigidez da cadeia ossicular é aumentada e condução do som, principalmente em baixas frequências é reduzida; mesmo mecanismo diminui sensibilidade à própria fala;
A Transmissão do Som Através do Osso (p. 672)
Como cóclea está no osso temporal, vibrações do crânio estimulam-na; quando diapasão vibra e é colocado no crânio, na fronte ou mastoide, ouve-se zumbido; sons altos no ar não tem energia para permitir audição pela condução óssea;
Cóclea (p. 672)
Anatomia Funcional da Cóclea
3 tubos espiralados lado a lado; rampa vestibular e média separadas pela membrana vestibular (de Reissner) e rampa média e timpânica, pela membrana basilar; Corti está na superfície da membrana basilar, dentro da rampa média; teto do Corti é membrana tectória; no fim da cóclea, do lado oposto às janelas timpânicas (redonda) e vestibular, rampa vestibular é contínua com rampa timpânica no helicotrema; rigidez da membrana basilar é 100x menor no helicotrema que quando próxima à janela vestibular; porção rígida da janela vestibular é sensível a vibrações de alta frequência, e aquiescente e perto do helicotrema é responsiva à baixa frequências;
Transmissão de Ondas Sonoras na Cóclea – “Propagação das Ondas” (p. 673)
Onda atinge membrana timpânica, ossículos em movimento, base do estribo empurrada para interior do labirinto membranoso na janela vestibular; isso inicia onda que se desloca ao longo da membrana basilar até helicotrema;
Padrões de Vibração São Induzidos por Diferentes Frequências Sonoras.
Padrão de vibração iniciado na membrana basilar é diferente para frequências diferentes; cada onda é fraca no início, mas forte na porção da membrana basilar que possui frequência de ressonância igual à da onda; onda extingue-se depois desse ponto e não afeta restante; velocidade da onda é maior perto da janela vestibular e diminui para helicotrema;
Padrões de Vibração São Induzidos por Diferentes Amplitudes Sonoras. 
Amplitude máxima de vibração para frequência é dispersa organizadamente sobre superfície da membrana basilar; amplitude máxima para som a 8.000cliclos/s ocorre perto da base da cóclea e, para som a 200Hz, perto do helicotrema; frequências discriminadas pelo local de vibração máxima para aquele som;
Função do Órgão de Corti (p. 674)
Corti tem 2 células receptoras: ciliadas internas e externas; única fileira de internas com 3.500 e de 3 a 4 de externas, somando 12.000; 95% das fibras do 8º n. craniano, que inerva cóclea, faz sinapse com internas; corpos dessas fibras estão no gânglio espiral, que está no modíolo (centro), sendo suporte para membrana basilar em um extremidade; axônios centrais dessas células ganglionares acessam tronco na medula rostral para fazer sinapse no núcleo coclear;
A Vibração da Membrana Basilar Excita as Células Ciliadas.
 Superfície apical das células ciliadas origina estereocílios e 1 cinocílio, que se projetam para cima e dentro da membrana tectórica; membrana basilar vibra, cílios curvados em uma direção e outra, abrindo canais iônicos e despolarizando;
Potenciais Receptores das Células Ciliadas Ativam as Fibras Nervosas Auditivas.
100 cílios que se projetam da porção apical das células ciliadas tornam-se mais longos da região de ligação à membrana basilar ao modíolo; o mais longo é cinocílio; estereocílios curvados ao cinocílio, canais de K se abrem, e célula ciliada despolariza; quando, para longe do cinocílio, hiperpolariza; líquido que banha cílios e porção apical das células ciliadas é endolinfa; diferente da perilinfa, na rampa vestibular e na timpânica, que, como fluido extracelular, tem alta de Na e baixa de K; endolinfa é secretada pela estria vascular (epitélio na parede da rampa média) e tem alta de K e baixa de Na; potencial através da endolinfa, potencial endonuclear, é +80mV; interior das células ciliadas é -70mV; diferença de potencial através da membrana dos cílios e da superfície apical das células ciliadas é 150mV, aumentando sensibilidade;
Potenciais Receptores das Células Ciliadas Ativam as Fibras Nervosas Auditivas.
SN determina frequência sonora pelo ponto de estímulo máximo em toda membrana basilar; os de alta frequência do espectro causam estimulação máxima na extremidade basal perto da janela vestibular; os de baixa, estimulação máxima na extremidade apical do helicotrema; os de baixa, os de frequência abaixo de 200Hz são diferentes, pois originam disparos em salva sincronizados de mesma frequência no n. coclear, e células no núcleo coclear que recebem impulsos deste, distinguem frequências;
Determinação da Intensidade (p. 676)
1) Som alto, amplitude de vibração da membrana basilar aumenta e células ciliadas ativadas rapidamente; 2) amplitude de vibração aumentada, mais células ciliadas são ativadas e somação espacial amplifica sinal; 3) células ciliadas externas são ativadas por vibrações de grande amplitude, indicando SN que som ultrapassou nível de alta intensidade;/ sistema auditivo diferencia sussurro de barulho alto, representando aumento de 1tri da energia do som; escala de intensidade é comprimida pelo cérebro, permitindo diferenciação de sons em uma faixa ampla;/ devido ampla faixa de intensidades diferenciadas, intensidade expressa em log; unidade é bel e níveis do som expressos em 0,1B ou 1dB;/ limite da audição é diferente em intensidades diferentes; 3.000Hz ouvido a 70dB; 100Hz, em intensidade aumentada 10.000x;/ faixa de audição de 20 a 20.000Hz; intensidade importante, pois a 60dB, intervalo é de 500 a 5.000Hz; para ouvir toda amplitude, intensidade muito alta;
Mecanismos Auditivos Centrais (p. 677)
Vias Nervosas Auditivas
Fibras sensitivas primárias do gânglio espiral de Corti, entram no bulbo e terminam nos nn. cocleares dorsal e ventral; daí, impulsos são enviados para núcleo olivar superior contralateral (e ipsilateral), onde originam-se fibras que entram no lemnisco lateral, que termina no colículo inferior; células deste, para corpo geniculado medial do tálamo; daí, impulsos para córtex auditivo primário, o giro temporal transverso (Heschl); 1) do estímulo do núcleo coclear, sinais transmitidos bilateralmente por vias centrais com predominância contralateral; 2) colaterais e vias centrais fazem sinapses no sistema reticular ativador do tronco; 3) e representações espaciais da frequência (organização tonotópica) em muitos níveis nas várias células das vias auditivas centrais;
Função do Córtex Cerebral na Audição (p. 678)
Córtex auditivo primário corresponde a áreas 41 e 42 de Brodmann; circunjacente a estas, a 22, córtex auditivo secundário;/ 6 representações tonotrópicas (mapas) da frequência no córtex auditivo primário; cada região seleciona características particulares do som ou da percepção dele e analisa essa característica;/ destruição bilateral do córtex auditivo primário não elimina detecção do som; mas dificuldade em localizá-lo; lesões no secundário interferem na interpretação do significado dos sons, afasia receptiva;
Determinação da Direção da Qual Vem o Som (p. 679)
Núcleo olivar superior é dividido em medial e lateral; lateral determina direção do som pela detecção da diferença de intensidade do som transmitida pelas 2 orelhas; medial localiza som pela detecção da diferença entre tempo de chegada nas duas orelhas; impulso para células individuais no medial é separado de modo que impulsos da orelha direita encontram dendritos e os da esquerda realizam sinapses com outros dendritos no mesmo neurônio;
Sinais Centrífugos do Sistema Nervoso Central para os Centros Auditivos Inferiores (p. 680)
Cada etapa do processamento da informação na via auditiva central origina fibras descendentes ou retrógradas para trás, aonúcleo coclear e cóclea; essas conexões centrífugas são mais evidentes no sistema auditivo que em outra via sensorial; permitem prestar atenção em característica do som particular seletivamente;
Anormalidades da Audição (p. 680)
Dificuldades de audição determinadas pelo audiômetro, que permite frequências específicas individualmente a cada orelha; na surdez sensório-neural, condução pelo ar e ossos afetada e dano em um ou mais componentes nervosos do sistema auditivo; quando só a pelo ar afetada, dano à cadeia ossicular, causado por infecções crônicas na orelha média;
CAPÍTULO 49 – O Olho: I. Óptica da Visão
Princípios Físicos da Óptica (p. 631)
Luz propaga em objetos transparente mais lentamente que no ar; índice de refração de transparente é razão entre velocidade da luz no ar e no objeto transparente;/ direção da luz é sempre perpendicular ao plano da frente de onda; quando feixe incide sobre superfície angulada, desvia-se (refração) feixe, se diferença entre índice de refração dos meios; ângulo depende do índice de refração do material e ângulo entre superfícies;
Aplicação dos Princípios de Refração às Lentes
Lente convexa focaliza raios; raios que atravessam borda são curvados (refratados) em direção aos que atravessam centro (para torna-los perpendiculares à frente de onda); raios convergem;/ côncava diverge raios; na borda, ondas refratadas para se movimentar perpendicularmente à frente de onda, ou interface, e são curvadas para longe das que atravessam centro (divergência);/ distância focal é distância além lente convexa onde raios paralelos convergem para ponto focal comum;/ cada fonte de luz em frente a lente convexa tem ponto focal distinto no lado oposto de lente, alinhado com centro; imagem do objeto de cabeça para baixo e invertida da esquerda para direita;/ quanto mais lente curva raios, maior é poder de refração; unidade é dioptria; lente esférica (ou convexa) que converge raios paralelos para ponto focal a 1m além da lente, tem poder refrativo de +1 dioptria; se convergidos 2x mais, dioptria é +2;
Óptica do Olho (p. 634)
Olho é opticamente equivalente a câmera; tem sistema de lentes, abertura variável (pupila) e retina (filme); sistema de lentes focaliza imagem invertida e de cabeça para baixo na retina; percebe-se imagem correta, pois cérebro aprendeu que essa é orientação correta ou normal;
A Acomodação Depende da Mudança na Forma da Lente e Permite ao Olho Focar em um Objeto Próximo. Ao se trocar foco de objeto distante para um próximo, acomodação: 1) torna lente mais convexa; 2) diminui diâmetro da pupila; 3) aduz (vergência) de ambos olhos; quando lente relaxada, sem tensão nas extremidades da cápsula, fica quase esférica, devido propriedades elásticas intrínsecas; quando fibras inelásticas da zônula inseridas na borda da lente se tornam tensas e são puxadas radialmente pelas inserções no m. ciliar inativo (e corpo ciliar), lente se torna plana ou menos convexa; quando m. ciliar é ativado pelas parassimpáticas pós do n. oculomotor, fibras circulares do m. ciliar se contraem, ação de esfíncter, que relaxa tensão nas fibras da zônula e permite lente se tornar mais convexa pela elasticidade natural; isso aumenta refração e foca-se em objetos próximos; m. esfíncter da pupila é ativado, pupila contrai e 2 olhos são desviados para medial;
A Presbiopia É a Perda de Acomodação pela Lente. 
Ao envelhecer, lente perde elasticidade e se torna menos responsiva e incapaz de focalizar objetos próximos (presbiopia), corrigida com óculos de leitura para aumentar objetos próximos ou bifocais, em que uma lente (superior) melhora visão à distância e 2ª (inferior) tem grande refração para melhorar a de perto;
O Diâmetro da Pupila (Íris) Também É um Fator Relevante na Acomodação.
Maior pupila, maior luminosidade entra; olhos semicerrados (estreitamento da pupila) melhora nitidez por melhorar plano focal;
Erros de Refração (p. 636)
Emetropia é olho normal; m. ciliar relaxado, objetos distantes bem focalizados na retina;/ hipermetropia, boa para longe, é globo ocular curto, e raios focalizam atrás da retina; corrigida com lente convexa;/ miopia, boa para perto, olho alongado, e raios focalizam na frente da retina; corrigida por lente côncava que diminui refração divergindo raios;/ astigmatismo é diferenças na curvatura da córnea sobre diferentes planos; curvatura no plano vertical menor que no horizontal; raios que entram vindos de direções diferentes são focados em pontos diferentes; lente cilíndrica para correção;/ catarata é opacidade em parte da lente; tratamento é remover lente e substituí-la por artificial;/ ceratocone é córnea abaulada, com protuberância em um lado, causando problema de refração não corrigida por simples lente; solução é lente de contato que adere à superfície da córnea e mantida no lugar por lágrima; fixada para compensar protuberância da córnea que a superfície anterior da lente de contato se torna superfície uniforme e com refração eficiente;
Acuidade Visual: Mais Nítida dentro da Região da Fóvea da Retina (p. 639)
Fóvea é formada por fotorreceptores cone, cada um com diâmetro de 1,5microm; acuidade discrimina 2 fontes luminosas como distintas quando separadas por, pelo menos, 25s do arco da retina;/ fóvea tem 0,5mm de diâmetro; acuidade máxima ocorre em menos de 2° do campo visual; redução da acuidade fora da região da fóvea deve-se a fotorreceptores bastonetes entremeados aos cones e à ligação de cones e bastonetes às mesmas células ganglionares;/ quadro para testar acuidade (com letras de diferentes tamanhos) é posicionado a 6m do avaliado; se letras de determinado tamanho reconhecidas a essa distância, visão 20/20; se enxergar letras que deveriam ser vistas a 6m a 60m, visão 20/200;
Determinação da Distância de um Objeto em Relação ao Olho – Percepção de Profundidade (p. 639)
Conhecer tamanho de objeto permite cérebro calcular distância; se visualizar objeto distante com olhos imóveis, não se percebe paralaxe do movimento; se cabeça movida de um lado para outro, imagens dos objetos próximos se movem rapidamente na retina, e dos distantes, pouco ou não se movem;/ visão binocular auxilia determinar distância de objeto; como olhos separados por 5cm, objeto a 2,5cm à frente da ponta do nariz é visto por parte das retinas periféricas do esquerdo e direito; imagem de objeto a 6m se forma perto dos pontos correspondentes ao meio de cada retina; paralaxe binocular (esteropsia) dá habilidade de verificar distâncias em relação aos olhos com acurácia;
Oftalmoscópio (p. 640)
Instrumento que permite retina do observado ser iluminada por espelho angulado ou prisma e lâmpada; observador posiciona instrumento para ver retina através da pupila; se olhos do observado ou examinador não emetrópicos, refração ajustada por lentes móveis do instrumento;
Sistema de Líquidos do Olho – Líquido Intraocular (p. 640)
Humor vítreo está entre lente e retina e é gelatinoso; substâncias difundem através do vítreo, mas há pouco movimento ou fluxo neste;/ humor aquoso é secretado pela membrana epitelial dos processos ciliares no corpo ciliar de 2 a 3microL/min; migra entre ligg. de sustentação do cristalino e pela pupila para câmara anterior do olho (entre lente e córnea); daqui, flui para ângulo iridocorneal e então pela malha trabecular para entrar no seio venoso da esclera, que desemboca nas vv. extraoculares;/ pressão intraocular normal média é 15mmHg, variando entre 12 e 20mmHg; tonômetro mede; base colocada na córnea anestesiada; força aplicada no êmbolo que desloca córnea para dentro e grau de deslocamento é registrado;/ no glaucoma, pressão intraocular é atinge valores elevados (60 a 70mmHg); pressão acima de 20 a 30mmHg, axônios das células ganglionares da retina que formam n. óptico são comprimidos e fluxo axonal é interrompido, lesionando neurônio; compressão da a. central da retina mata neurônios da retina; glaucoma tratado com colírios que reduzam secreção ou aumentem absorção do humor aquoso; se falhar, realiza-se cirurgia para abrir espaços das trabéculas ou drenar humor aquoso da malha

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