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CURSO- avaliação de pele

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Como avaliar a pele do paciente na Estética Facial?
· Oleosidade = sebo
· Hidratação = água
· Manto hidrolipídico= película protetora da pele = diferencia os biótipos cutâneos
· Quatro classificações de acordo com a espessura, aparência dos óstios, tonalidade e quantidade de óleo e água.
· Os biótipos cutâneos sofrem influência também do sexo e da idade.
· Pele oleosa ou lipídica
Aparência brilhante, parece estar sempre úmida. A epiderme tem aspecto áspero, pois os óstios se dilataram devido à grande quantidade de sebo acumulado em seu interior, principalmente nas regiões de testa, nariz e queixo (zona T). Biotipo muito comum em homens e em fases da puberdade feminina e masculina (biotipo cutâneo do Vini). A pele oleosa pode apresentar um estado desidratado pela falta de água.
· Pele seca ou alíptica
De aparência opaca, apresenta pouco sebo e pouca água, sua textura pode ser áspera devido ao próprio ressecamento e possível descamação, mas é fina e sensível devido a deficiência de proteção natural que a oleosidade proporciona. Comumente apresenta telangiectasias (vasos aparentes), causados pela sensibilidade vascular. Seus óstios são contraídos e linhas finas podem aparecer. É um tipo mais característicos em pessoas com rosácea, casos de sensibilidade específica ou peles envelhecidas.
· Pele mista ou combinada
Um tipo de pele muito comum, apresenta características da pele oleosa e da pele seca. Na região de zona T (testa, nariz e queixo) pode apresentar oleosidade, óstios dilatados e comedões; já nas outras regiões (bochechas e têmporas) a pele tem uma textura mais fina, opaca e dificilmente encontramos comedões.
· Pele normal ou eudérmica
Um tipo de pele que a maioria das pessoas gostariam de ter, devido ao seu equilíbrio entre água e óleo. Praticamente não desenvolve acne e manchas, a sua textura é aveludada e os óstios são pequenos e sua aparência é de aspecto saudável. 
· A oleosidade tem uma função de barreira protetora, que evita a perda de água. Se faltar água na pele, automaticamente ela produz mais sebo, para compensar esse processo. Isso a torna mais oleosa. Quando há o equilíbrio entre água e óleo, a sua função de barreira protetora é mais eficaz contra agentes externos.
· Escala de Fitzpatrick: classifica os fototipos de pele em ordem de I a VI.
	FTC
	Cor básica da pele
	Resposta à exposição solar
	I
	Branca-pálida
	Queima facilmente, nunca bronzeia
	II
	Branca
	Queima facilmente, bronzeia-se com dificuldade
	III
	Branca
	Pode queimar inicialmente, porém se bronzeia facilmente
	IV
	Castanho-clara/oliva
	Queima dificilmente, bronzeia-se facilmente
	V
	Parda
	Habitualmente não se queima, bronzeia-se facilmente
	VI
	Negra
	Não se queima, torna-se mais escura
Esta classificação determina que tipo de tratamento o paciente poderá receber.
Para ter certeza do fototipo de seu cliente, pergunte a ele como sua pele reage ao sol, se sempre bronzeia, se primeiro queima e depois bronzeia ou somente bronzeia, etc.
Considerações...
Fototipo I- geralmente pessoas naturalmente loiras, de olhos claros, pele clara ou ruivos.
Fototipo II- geralmente pessoas de pele muito clara, de cabelo castanho claro ou escuro e olhos castanho claros.
Fototipo III- é um dos mais comuns. Pele clara, mas não muito, cabelos e olhos normalmente são castanho escuros.
Fototipo IV- pele mais morena, normalmente terá olhos e cabelos escuros.
Fototipo V- perguntar como a pele se comporta ao sol é a melhor maneira de distinguir o fototipo V do VI. O nº V percebe facilmente que bronzeou, e nunca vai se queimar. Normalmente com cabelos e olhos muito escuros.
Fototipo VI- normalmente com cabelos e olhos muito escuros. Percebe-se uma tonalidade mais escura e não queima.
A pigmentação da pele é definida pela quantidade de melanina produzida pelos melanócitos. Os melanócitos passam a melanina para os queratinócitos através de prolongamentos, colorindo a pele. Logo, quanto menor a quantidade de sustância melânica nos queratinócitos, mais clara será a pele.
As diferentes quantidades de cada tipo de melanina nos diferencia de acordo com cada etnia
Feomelanina- pigmento amarelo/vermelho 
Eumelanina- pigmento marrom/preto
 Acne em baixo das bochechas pode ser indício de alterações
 hormonais.
· Os melanócitos participam do sistema de proteção da pele pois eles filtram os raios UV para que não penetrem nas camadas mais profundas da pele e provoquem queimaduras (estão localizados na camada basal da epiderme).
Produção de vit D
Fotoenvelhecimento
Discromias
Fotocarcinogênese
· A exposição contínua ao sol faz com 
que a pele sofra alterações biológicas
· Algumas lesões cutâneas podem ser desenvolvidas por fungos, bactérias e doenças autoimunes, como o vitiligo.
TIPOS DE LESÕES DE PELE
1- Foliculite
O que é? É uma infecção do folículo piloso causada por bactérias.
Como é? As lesões formam pus e as bordas são avermelhadas e na sua forma simples.
Que local? Geralmente na barba, mas pode acometer couro cabeludo, nariz e sobrancelha.
Tratamento: na sua forma simples, ácido salicílico e cosméticos seborreguladores. Na sua forma mais grave, medicamentos.
2- Erisipela
O que é? Inflamação dos membros inferiores causada por bactérias que penetram na pele através de feridas, rachaduras no pé, micoses de unha e problemas vasculares.
Como é? Causa febre, vermelhidão nos membros inferiores, tremor, mal-estar, dor e bolhas. O tipo bolhosa pode ser fatal se não tratada a tempo, pois pode levar a trombose, toxemia ou septicemia.
Que local? Membros inferiores.
Tratamento: medicamentos, repouso e elevação das pernas. Mesmo tratamento pode ter consequências como elefantíase, linfedema e fibrose.
3- Dermatite atópica
O que é? Reação exagerada do sistema imunológico frente a algum irritante. Pode ser aguda, subaguda ou crônica. Acomete geralmente crianças até os 5 anos e raramente em adultos até os 20 anos.
Como é? A pele resseca e forma placas edemaciadas, que podem ou não descamar. Pode provocar rinite alérgica e sintomas de congestão nasal e irritações nos olhos.
Que local? Barreira da pele. Pode se agravar pelo contato com roupas, estações do ano e estresse.
Tratamento:
4- Dermatite de contato
O que é? Reação inflamatória aguda ou crônica desencadeada pela pele depois de ter contato com algum tipo de substância.
- Tipo 1: causada por um agente irritante (sabões ou ácidos) imediatamente após o contato ou no máximo em 24h. Acomete somente a região de contato e causa pontadas, ardência e, no caso mais grave, aparecem bolhas e até necrose.
- Tipo 2: dermatite alérgica causada por hipersensibilidade do tipo IV. É sistêmica e pode se espalhar por todo o corpo. Surgem placas edematosas com pápulas, vesículas, escamas e até bolhas.
Tratamento: medicação tópica e sistêmica.
5- Dermatite seborreica
O que é? Lesão crônica.
Como é? A pele fica vermelha ou branca, pode descamar ou apresentar uma aparência de crosta de gordura no local da lesão e formar pápulas.
Que local? Acomete regiões de grande produção de sebo, como face e couro cabeludo. Acontece em bebês, no período da puberdade ou entre os 20 e 50 anos.
· A baixa imunidade pode agravar a situação ou facilitar seu desenvolvimento.
Tratamento: medicamentos, pomadas e xampus.
6- Psoríase 
O que é? Doença inflamatória crônica desencadeada por fatores distintos, como tabagismo, traumas, inflamações e infecções. 
Como é? As lesões se caracterizam por placas finas e descamativas de cor branca ou cinza. A pessoa pode sentir ardência ou ter prurido devido à doença.
Que local? Acomete pele e articulações. Pode se desenvolver em qualquer idade, mas a incidência maior é entre os 30 e 40 anos.
· Sua gravidade pode ser comparada com a da diabetes, porém pode evoluir a ponto de ser compara a de um câncer.
· De acordo com o tipo de psoríase as lesões podem ser diferentes e acometer todo o corpo, unhas, palma da mão e planta dos pés (palmoplantar), ou acometer somente as articulações.
Tratamento:o controle é feito com fototerapia, medicamentos tópicos e orais, não tem cura.
7- Vitiligo
O que é? Doença cutânea adquirida que causa a destruição dos melanócitos.
Como é? A pele produz manchas acrômicas (manchas brancas).
Que local? Pode se desenvolver somente em algumas regiões ou no corpo todo.
· A maior hipótese é de que seja uma doença autoimune na qual o organismo reconhece os melanócitos como corpo estranho, matando-os.
Tratamento: uso de medicação sistêmica e tópica, fototerapia e cirurgias.
8- Ceratose ou queratose actínica
O que é? Alteração da camada córnea.
Como é? Hipertrofia da camada córnea que passa ter um aspecto de escama e verruga.
· Se for de origem actínica é o sol que faz ela se desenvolver, geralmente em pessoas de pele, cabelo e olhos claros que constantemente estão expostas ao sol.
· Conforme a quantidade dessas lesões, podem se tornar malignas, evoluindo para carcinoma espinocelular.
· A ceratose seborreica geralmente é genética e benigna, uma lesão que pode parecer uma verruga e crescer bastante, redonda ou irregular, de coloração castanha a preta.
9- Lipoma
O que é? Tumor benigno formado por células adiposas que pode chegar a 6cm.
Como é? Dependendo do tamanho e movimento do corpo se tornam aparentes, na palpação eles são móveis, densos ou maleáveis. Podem ser de origem genética e em alguns casos doer.
Que local? Normalmente se desenvolve no tronco e membros. 
Tratamento: Podem ser retirados por lipoaspiração se forem macios.
10- Pênfigo
O que é? Doeça bolhosa grave que se desenvolve pela perda de aderência das células da epiderme.
Como é? Dois tipos:
- Pênfigo vulgar: forma bolhas flácidas na pele e erosões nas mucosas, que doem e queimam. Geralmente começa nas mucosas e meses depois se desenvolve na pele.
- Pênfigo foliáceo: não forma bolhas, e sim lesões que descama e formam crostas, acometendo áreas de maior seborreia, como couro cabeludo, rosto tórax e abdome.
* Se desenvolve quando o paciente tem entre 40 e 60 anos.
Tratamento: medicamentos imunossupressores. 
11- Herpes simples
O que é? Infecção viral.
Como é? Caracterizada por grupos de bolhas que se formam em grupo em uma região avermelhada.
Que local? Aparecem na pele ou mucosas (boca e genitais).
· Pode ser transmitida via contato de pele com pele, ou pele e mucosa.
· O vírus pode permanecer no organismo sem provocas sintomas e reagir formando lesões em momentos de baixa imunidade. É incurável.
Tratamento: medicamentos orais e pomadas tópicas.
- O esteticista deve tomar cuidado com pacientes com lesões ativas para não as tocar e evitar a transmissão da mesma.
12- Herpes zoster
· Provocada pelo mesmo vírus que causa a catapora em pessoas que tiveram a doença na infância.
O que é? Infecção viral.
Como é? A pele fica vermelha e se formam bolhas.
Que local? Acomete a inervação, as lesões formam um caminho do nervo.
- A dor é forte e há sensação de queimação. Dor de cabeça e febre também são sintomas da doença.
Tratamento: tratamento médico.
13- Verrugas
O que é? Infecção pelo HPV, lesão benigna.
Como é? As características das lesões variam de acordo com o tipo de vírus que a desenvolver e a região acometida.
· Tem um período de latência que pode durar até um ano.
Tratamento: é feito pela remoção das lesões por um médico, fototerapia e medicações.
14- Molusco contagioso
O que é? Causada por vírus. As lesões podem levar cerca de 14 dias para aparecer devido ao período de incubação do vírus.
Como é? Inúmeras pápulas enrijecidas, brilhantes e com depressão no meio, com tamanho que varia entre 2 e 5 mm. 
- Mais comum em crianças mas pode acometer adultos com baixa imunidade, ou portadores de HIV.
Tratamento: curetagem (adultos), crioterapia e aplicação de ácidos.
15- Micose
O que é? Lesões fúngicas.
Como é? Os fungos se proliferam em regiões que tem queratina, como pele, cabelo e unhas. A umidade e o calor são atrativos.
- Após o contagio o fungo permanece de 7 a 14 dias em incubação. 
- Dependendo da profissão a pessoa fica mais propensa a desenvolver micose, como é o caso dos atletas.
- O estado de saúde também favorece, como é o caso da diabetes mellitus.
Tratamento: realizado com medicamentos tópicos e sistêmicos. 
16- Pitiríase
O que é? Infecção fúngica.
Como é? Deixa a pele esbranquiçada, rosada ou levemente acastanhada, com possível descamação, que é o único sintoma.
Que local? Acomete o estrato córneo e se alimenta do sebo. Geralmente se espalha no tronco e no pescoço
- É mais comum em adultos.
- Baixa imunidade, calor e umidade favorecem sua proliferação.
Tratamento: médico.
17- Hirsutismo
O que é? Alteração no crescimento dos pelos em mulheres.
Como é? Crescerm excessivamente em regiões nas quais geralmente homens desenvolvem muito pelo.
Que local? Face, pescoço, tórax e auréola.
- Acontece por grande atividade dos hormônios androgênicos. Existe influência genética, cor e etnia, sendo mais comum em asiáticos, negros e brancos.
Tratamento: medicamentos com controle via depilação a laser.
18- Rosácea
O que é? Lesão crônica e inflamatória que estimula a reação dos capilares formando telangiectasias, vermelhidão e acne.
Como é? A pele dessas regiões fica sensível e espessa. Pode apresentar vermelhidão até rinofima (homens)
- Mais comum em mulheres de pele branca e idade entre 30 e 50 anos.
Que local? Nariz, bochecha e queixo.
Tratamento: medicamentos e tratamentos estéticos.
19- Câncer de pele
O que é? Proliferação exagerada de células da pele.
· Basocelular: é benigno e dificilmente sofre mutações. Normalmente aparece no rosto.
· Espinocelular: mais grave e sofre mais mutações, evolui mais rápido. Acomete rosto, lábio e genitália.
· Melanoma: provem da mutação de melanócitos e é o mais grave. Pode se proliferar e acometer órgãos. A lesão inicial é uma mancha na pele de borda irregular.
20- Nevosmelanocíticos (NNMs) adquiridos
O que é? Tumores benignos pigmentados, de formato cilíndrico e papulosos (pintas). 
- Geralmente se desenvolve em pessoas brancas.
* Nevo juncional: se forma na camada dermoepidérmica, apresenta leve elevação e pigmentação.
* Nevo composto: é pigmentado, com elevação moderada e a lesão se forma também na derme.
* Nevo dérmico: se forma somente na derme e eleva mais que os anteriores. Sua cor é rosada ou castanho claro. É uma lesão benigna que não evolui para malignidade, mas deve ser observada caso passe a causar vermelhidão e coceira.
Tratamento: a remoção é feita por médicos, por motivo estético.
21- Melasma ou cloasma
O que é? Manchas escuras.
Como é? As manchas possuem tonalidades que vão de marrom claro a marrom escuro. Causadas pela exposição solar e fatores hormonais.
- É muito comum a mulher desenvolver durante a gestação, passando a ser chamada nesse período de –cloasma-.
Que local? Se desenvolvem na face (testa. Bochecha e queixo).
Tratamento: É realizado a base de ácidos clareadores, mas não existe tratamento definitivo.
22- Hipomelanose
O que é? Perda da melanina na pele.
Como é? Forma manchas brancas. 
· Pode ser desenvolvida em períodos inflamatórios como na ptiríase versicolor ou outras doenças.
· Pode ser causada também por peelings químicos e injeções de corticoide.
23- Quelóide
O que é? Formação exagerada de tecido cicatricial além das bordas da cicatriz.
Como é? A formação é larga e elevada e pode cobrir até mesmo uma região integra da pele.
· Peles morenas e negras tem uma tendência maior em desenvolver quelóide.
· Pode ser resultado de qualquer tipo de cicatriz cirúrgica, acne e cortes.
24- Xantelasma
O que é? Lesão em forma de pápula amarelada ou alaranjada, indolor e macia.
Que local? Se fora normalmente nas pálpebras e ao redor do ângulo dos olhos. Sua causa pode ser altos índices de colesterol.
Tratamento: feito por médicos com ácidos e laser.
25- Hemangioma
O que é? Tumores benignos que aparecem em recém-nascidos prematuros e de baixo peso até completar o primeiro mês de vida.
Como é? Pode ser composto por um ou mais tumores na cabeça, couro cabeludo e tronco.
Tratamento: observar as lesões e verificar se existem tumores em órgãos que possamprejudicar seu funcionamento.
26- Leucodermia gutata ou sarda branca
O que é? São manchas brancas.
Como é? Manchas brancas arredondadas, de tamanho entre 2 e 5mm.
Que local? Antebraços e pernas.
· Se desenvolve devido ao efeito cumulativo da exposição do sol.
Tratamento: tentativa de recuperar a cor da pele com laser, crioterapia, dermabrasão e nitrogênio líquido.
LÂMPADA DE WOOD
· Equipamento utilizado para avaliar a pele, principalmente quando se trata de discromias. Permite também a avaliação da qualidade da pele, em quesitos como pontos desidratados ou acneicos e presença de fungos e bactérias.
· O equipamento emite radiação ultravioleta através de um arco de mercúrio, permitindo verificar a fluorescência das diferentes alterções.
	COR
	SIGNIFICADO
	Fluorescência branca
	Células mortas/camada córnea muito grossa
	Violeta
	Pele ressecada
	Amarela ou rosa
	Oleosidade e comedões
	Cor branca ou azul
	Pele saudável
 Para realizar a avaliação é necessário que o local esteja escuro.
· Manchas escuras – lesão dérmica
· Manchas claras – lesão epidérmica
LESÕES CUTÂNEAS FACIAIS
· Alterações na aparência natural da pele que ocorrem pelo excesso, falta ou ausência de melanócitos, alterações do sistema imunológico ou processos inflamatórios.
· Existem lesões causadas por fungos, bactérias, vírus, por pressão, impacto ou alterações vasculares.
1- Acne e lesões acneiformes
Pode ser considerada uma doença crônica devido a recorrência causando cicatrizes permanentes.
Ocorre com maior frequência entre os adolescentes, mas adultos podem apresentar essas lesões e suas sequelas.
Está relacionada com a genética, presença de bactérias, alterações hormonais e tipos específicos de acne (conglobata).																			Comedão aberto
Epiderme
Aonde vai surgir a espinha
Glândula sebácea
Músculo eretor do pelo
Folículo piloso
FOLÍCULO PILOSSEBÁCEO
Surgimento da acne:
1. A glândula sebácea anexa ao folículo piloso começa a produzir muito sebo (devido a alterações hormonais, principalmente da testosterona);
2. O folículo piloso está em descamação excessiva pela hiperproliferação de queratinócitos;
3. Esses resíduos começam a acumular no folículo próximo ao poro, que é muito pequeno e não permite a saída dos resíduos;
4. Se o sebo entrar em contato com ar vai oxidar e formar o comedão aberto (cor preta);
5. Se existir uma camada córnea sobre ele, forma-se o comedão fechado (amarelo ou branco);
6. A bactéria Propionibacterium acnes vive na nossa pele e se alimenta do sebo natural que produzimos;
7. Em ocasiões de extrema oleosidade e excesso de queratina, a quantidade dessa bactéria também aumenta;
8. A bactéria entra no folículo pilossebáceo e provoca uma inflamação;
9. A bactéria metaboliza os TG e ACL de dentro do folículo, irritando a membrana que libera mediadores pró-inflamatórios PÁPULA
10. A pápula fica vermelha e dolorida;
11. Quando sistema imunológico elimina a bactéria ela produz exsudato purulento PÚSTULA
· Tipos comuns de acne – são 4
Tipo 1- acne comedogênica ou não inflamatória
Apenas comedões, abertos ou fechados.
Tipo 2- acne papulopustulosa
Além de comedões, há presença de pápulas e pústulas, ou seja, tem inflamação e presença da bactéria P. acnes. Pode ser leve, moderada ou grave.
Tipo 3- acne nodulocística
Presença de nódulos, cistos, pápulas, pústulas e comedões. É inflamatória e pode ser leve, moderada ou grave.
Tipo 4- acne conglobata
Mesmas lesões da acne nodulocística, porém com reação inflamatória muito mais grave, os nódulos são muitos e muito grandes. Pode desenvolver abcessos e fístulas purulentas.
Tipo raro- acne fulminans
Tipo raro e muito grave, que pode evoluir para necrose, apresentando febre e queda do estado geral.
· Millium: cisto sebáceo encapsulado que pode aparecer em qualquer tipo de pele (menos comum na pele seca). Aparece geralmente nas bochechas, próximo das pálpebras, ou nas pálpebras.
· Etiopatogenia da acne e disfunções hormonais
· É relacionada a alterações hormonais, emocionais, genéticas, entre outras, que provocam a hiperqueratinização do folículo, excesso de produção de sebo, presença de bactéria e resposta inflamatória.
Hormônios e puberdade: hormônios androgênicos
· A ação da testosterona que se transforma e di-hidrotestosterona, estimula a lipogênese devido ao aumento da glândula sebácea, por isso os casos mais graves são mais frequentes nos homens.
· Nas mulheres, apesar de ser menos severa, costuma persistir por mais tempo.
· Depois dos 20 anos de idade as causas podem ser outras, principalmente em período pré-menstrual.
· Alterações endócrinas nas mulheres que desenvolvem SOP, obesidade e infertilidade, e uso de anticoncepcionais também são causas.
Alimentação
· Carboidratos, açúcares, amendoim são exemplos de alimentos que, segundo estudos, podem aumentar a produção de acne.
· O consumo desses alimentos aumenta a produção de insulina e diminuem a produção de proteína resultando em hiperqueratinização.
· O aumento de insulina faz com que os ovários e testículos produzam mais andrógenos, aumentando a oleosidade da pele.
Genética
· Familiares que desenvolveram acne pode ser um dos indícios da produção e gravidade das lesões.
· O estresse emocional também deve ser considerado. O neuropeptídeo P tem uma produção aumentada durante o estresse e aumenta a oleosidade da pele.
Medicamentos
· Medicamentos como ansiolíticos, androgênios, corticoides, anticoncepcional, reposição de vitaminas e hipnóticos são exemplos de medicamentos que podem contribuir no desenvolvimento de acne.
Cabe ao profissional sondar seu paciente e realizar uma abordagem correta para tratamento das lesões de acne através de uma avaliação visual e clínica!
· Como avaliar uma pele acneica?
1- Olhar com aspecto clínico geral
2- Na ficha de anamnese devem constar dados como idade, profissão e endereço, uso de medicamentos, possíveis alergia, problemas hormonais e de saúde em geral. * Lembre-se de verificar dados que podem ter indícios de alterações no organismo ou que indiquem causas que estimulam a produção da acne.
3- Observar hábitos diários como alimentação, atividade física, cosméticos ou medicamentos típicos que ele esteja utilizando.
4- É importante perguntar se ele já fez algum tratamento para acne, como foi o tratamento e o que ele usou.
5- Na ficha de avaliação facial devem ter dados correspondentes ao aspecto geral da pele.
6- Se tiver a lâmpada de Wood, observar regiões que apresentam bactérias, desidratação, excesso de oleosidade e sequelas de acne como manchas.
7- Se não houver a lâmpada de Wood, verifique os tipos de lesões que a pele apresenta como comedões, pápulas, pústulas, cistos e nódulos. Avalie as regiões as quais há maior predomínio das lesões, as áreas sensíveis e regiões mais inflamadas.
8- Após ter feito isso, pergunte-se: como as lesões podem ser tratadas? Todos os tipos de acne são tratados da mesma maneira? Posso tratar todos os graus de acne?
· Abordagem estética em cada grau da acne
Uma pele acneica pode apresentar poucas lesões de acne, como apenas alguns comedões na zona T e oleosidade. Mas pode ser uma pele com muitas lesões que podem cobrir o rosto inteiro. Nem sempre o cuidado maior está relacionado à quantidade de lesões, e sim ao tipo de lesão que a pele apresenta.
· Casos que não cabem ao esteticista tratar
1- Acne fulminans: desenvolvimento e inflamação sistêmica. Requer supervisão médica.
2- Acne conglobata: número grande de lesões que podem vazar e causar grande infecção. Normalmente tratados com isotretinoína. Para poder fazer limpeza de pele, solicitar uma autorização do médico dermatologista do paciente.
· Casos de acne que o esteticista pode tratar
1- Acne grau I: normalmente peles de característica oleosa ou mista (zona T oleosa), e apresenta maior quantidade de comedões na zona T. quando tem um desenvolvimento leve, pode ser que apresente mais oleosidade do que comedões. Se for uma formação maior, os comedões podem ser grandes, inúmeros e espalhados por todo o rosto.
Essa pele pode ser tratadacom cosméticos seborreguladores- para controlar a produção de sebo e reduzir oleosidade;
Pode-se usar queratolíticos- para reduzir a quantidade de células mortas e afinar a pele;
Usar sempre protetor solar próprio para pele acneica;
Sabonetes e géis que contenham ácido salicílico- controlar a oleosidade e ter efeito bactericida (evita a evolução para acne grau II).
2- Acne grau II e III: apresentam inflamação. Além dos ativos citados acima, seborreguladores, queratolíticos e bactericidas, pode-se usar géis e máscaras secativas que apresentem efeito anti-inflamatório.
É importante que o paciente seja orientado a utilizar os cosméticos diariamente em sua casa para potencializar os resultados.
OBS: interessante associar a terapias como alta frequência e fototerapias.
LIMPEZA DE PELE
· A principal característica de uma limpeza de pele profunda é a extração, aonde são removidos comedões, milliuns e as pústulas são higienizadas.
· A recomendação é que a limpeza de pele profunda seja realizada 1 VEZ POR MÊS em peles acneicas. 
· É recomendado para todos os tipos de pele que apresentem millium e comedões.
· A sujidade da pele causada por poluição, suor e resíduos de maquiagem também pode levar ao desenvolvimento de comedões, principalmente no queixo e no nariz.
· Tipos de cosméticos utilizados na limpeza de pele:
1. Higienizadores- remover as sujidades superficiais e resíduos de maquiagem.
2. Esfoliativos- remover células mortas.
3. Emoliente- favorecer a dilatação dos poros, facilitando a extração do comedão e saída do sebo.
4. Calmantes e secativos- finalização para acalmar a pele e cicatrizar as lesões, minimizando a aparência de pele avermelhada e inchada.
5. Eletroterapias: podem ser adicionadas ao procedimento, principalmente na finalização, de acordo com cada tipo de pele e lesão.
· Lesões como nódulos, cistos e pápulas não devem ser extraídos na limpeza. São lesões sólidas e não possuem exsudato purulento para ser removido. Mesmo que um nódulo apresente pus, não deve ser removido pois a lesão será grande e dará abertura para o início de uma infecção.
· Lesões sólidas de qualquer origem não devem ser manipuladas. Mexer nessas lesões levará a uma inflamação, ferida e até uma possível cicatriz.
· As lesões que podem, e devem, ser extraídas sempre na limpeza de pele são os comedões abertos; e os comedões fechados, as vezes necessitam serem pontuados com agulha para que o sebo saia facilmente.
· As pústulas são lesões que apresentam pus. Devem ser levemente furadas com agulha de insulina e espremidas para o conteúdo sair totalmente. Isso acelera o processo de cicatrização.
· O millium também pode ser extraído. Precisa de uma boa emoliência e deve ser pontuado com agulha horizontalmente.
· Após a extração lembre-se de higienizar a pele com loção adstringente, desinfetar e manter a pele limpa!
· Peles ressecadas podem dificultar a extração e precisar de hidratação.
· A pele oleosa pode ser ressecada e sensível pelo excesso de produtos utilizados para retirar o sebo.
· Uma pele inflamada é sempre sensível: as inflamações sensibilizam muito a pele.
· A pele acneica pode ser quente e dolorida, deve ser tratada com delicadeza.
· Higienizantes como sabonetes a base de ácido salicílico e enxofre ressecam a pele. Assim como as tetraciclinas orais e o peróxido de benzoíla. Se o seu paciente fazer uso desses produtos e apresentar uma pele muito sensível, deve trata-lo com uma limpeza de pele cuidadosa, desde que a pele não esteja descamando demais.
· Como hidratar uma pele oleosa? A hidratação equilibra o ph e auxilia na cicatrização das lesões. Cosméticos recomendados:
1- Formulações a base de gel, gel creme, sérum e loção óil-free: formam um filme evitando a perda de água, proporcionando toque seco e aveludado. 
2- Ativos calmantes como aloe vera, camomila, vitamina C, água termal e oligoelementos são ideias.
MÓDULO 2- ELETROTERAPIA ALIADO À LIMPEZA DE PELE PROFUNDA
Eletroterapia= uso de correntes elétricas para o tratamento terapêutico do indivíduo.
Eletricidade nos tecidos biológicos: usa-se íons para geração da corrente elétrica.
Eletricidade nos equipamentos: usa-se elétrons para geração da corrente elétrica.
Próton: +
Elétron:- 
Neutron: X
Se tiver o mesmo número de prótons e elétrons o átomo é considerado NEUTRO, caso contrário, é um íon. Íon cátio: positivo pois tem menos elétrons. Íon ânion, pois tem mais elétrons.
A corrente elétrica é deficinida como o fluxo ordenado de cargas elétricas (ions ou elétrons) num condutor, mediante a aplicação de uma diferença de potencial elétrico (ddp) ou tensão elétrica (V).
A intensidade de corrente representa a quantidade de elétrons que passa pelo condutor em um intervalo de tempo, e a unidade de medida é o Ampére (A). assim, em eletroterapia a intensidade da corrente aplicada é muito baixa, da ordem de miliampéres (mA=10 -3) ou microampères (uA=10 -6).
Para que se estabeleça uma corrente elétrica é necessário que haja materiais, como metais, meio condutores ou o corpo humano, que permitam a fácil movimentação dos elétrons ou ions, ou seja, a passagem da corrente elétrica e uma força motriz capasz de movimentar e organizar os elétrons livres no interior do condutor, por meio de uma diferença de potencial elétrico (ddp), denominada tensão elétrica, cuja unidade de medida é o volt (V).
Efeito Joule: geração do calor por resistência a condução elétrica. Esse efeito Joule garante o efeito térmico fisiológico, o metabolismo celular e a oxigenação dos tecidos.
Tecidos que contenham mais água e eletrólitos, como sangue e músculos são altos condutores elétricos. Já a pele a gordura são fracos condutores e agem como isolantes/atenuantes de condução da corrente elétrica.
Corrente galvânica: continua, constante, de baixa tensão e intensidade. Os elétrons se movimentam sempre na mesma direção e sentido, mantendo uma polaridade e intensidade. Ao atravessar soluções eletrolíticas, ela produz alterações físico-quimicas que são a base das suas aplicações terapêuticas. Seu efeito de maior relevância é o efeito eletroquímico que ocorre nos polos. 
- polo negativo (catodo)- reação básica, necrose de liquefação, vasodilatação e efeito excitante.
- polo positivo (anion)- reação ácida, necrose de coagulação, vasoconstrição e efeito sedante.
A aplicação inadequada pode provocar queimadura e eletrólise. É indicada para ionicação de ativos cosméticos, desincrustação, eletrolifting.
Corrente farrádica: corrente alternada. Mantem um fluxo bidirecional de elétrons, com inversão da polaridade em intervalos regulares de tempo, é despolarizada. Por conta disso, não provoca eletrólise e é indicada para ativação excitomotora. Promove contração muscular proporcionando hipertrofia e enrijecimento para combater a flacidez muscular, estimulo da circulação linfática e sanguínea e ativação do metabolismo de gordura devido à movimentação e maior consumo energético. 
indicada para remodelagem corporal. Usada também para cauterização e cicatrização do lesões acneica e ionização direta de ativos cosméticos.
Os eletroterápicos básicos utilizados na limpeza de pele possuem a característica de produzir calor, promovendo efeitos fisiológicos que melhoram as afecções cutâneas.
Efeitos fisiológicos da termoterapia:
- aumento da oxigenação, nutrição, reabsorção de líquidos e detritos dos tecidos.
Aumento metabólico celular
Aumento da permeabilidade da membrana celular
Aumento do fluxo sanguíneo
Hiperemia: aumento das céls de defesa garantindo o efeito anti-inflamatório
Aumento da sudação
Sedação sobre o sist. Nervoso e relaxamento muscular.
· Alta frequência: ionização de um gás (argônio, neônio ou xenônio) contido no eletrodo criando um campo eletromagnético ao seu redor, deixando-o fluorescente. Em contato com a pele, há descarga dessa energia e a passagem das ondas eletromagnéticas pelo ar provoca a formação do ozônio.
· Os eletrodos possuem formas variadas pra adaptar-se às diferentes regiões corporais.
- pente: tratamento capilar
- saturador: ionização direta de cosméticosou massagem indireta
- cauterizador ou fulgurador: cauterização das lesões acneica
- standard: limpeza de pele
- forquilha: regiões como pescoço e maxilar
· Recomenda-se alta frequência na fase pós extração por 5 a 8 minutos, por ter ação terapêutica antisséptica, anti-inflamatória, bactericida, fungicida e germicida. Eletrodos indicados: standard, forquilha e cauterizador, que devem ser limpos com álcool 70% após a utilização. 
· Para aplicação da alta frequência é necessário que a pele esteja totalmente seca, livre de resíduos e nunca tenha álcool em sua superfície, pois pode gerar queimaduras.
· Efeito térmico: promovido pela passagem da energia do eletrodo para a pele, causa um pequeno aumento da temperatura, capaz de acelerar o metabolismo, produzindo aumento de oxigenação celular e melhora do trofismo dérmico. Favorece a revitalização cutânea.
· Vasodilatador: promove hiperemia, estimula a circulação periférica por causa do aumento do fluxo sanguíneo, é anti-inflamatório. Favorece a penetração de princípios ativos cosméticos.
· Bactericida e antisséptico: se deve pela formação do ozônio no eletrodo. Também gera benefícios na reparação tecidual.
· Ótimo para ser utilizado após a limpeza de pele, tratamento de pele acneica, revitalização, hidratação e nutrição cutânea, cicatrização das afecções de pele, ação bactericida e antisséptica, desinfecção do couro cabeludo, pós-depilação, tratamento de foliculite, psoríase a acne.
· Contra-indicações: pele úmida ou com produtos inflamáveis; regiões que apresentem manchas ou nevos de coloração e espessura alteradas; próteses metálicas e portadores de marcapasso; alterações de sensibilidade; neoplasias; gestantes; epilepsia; diabéticos descompensados.
· Vapor de ozônio: o vaporizador é um equipamento que possui duas funções agregadas. Uma é o vapor de água e outra é o vapor de ozônio. A aplicação de calor úmido na pele e do ozônio é indicado para nutrição, hidratação e limpeza de pele.
· O sistema é constituído por um depósito de água mineral ou filtrada e uma resistência que ferve a agua até seu ponto de ebulição (100º). A condução do vapor é feita por um tubo acoplado à sua caixa externa.
· O ozônio é gerado pela recombinação química dos átomos de oxigênio presentes no vapor de água. Há um dispositivo interno acoplado ao depósito de água que quando acionado, emite uma faísca elétrica.
· Recomenda-se a utilização do vapor na fase de emoliência por 10 a 15 minutos. 
· Para peles muito acneica o acionamento do ozônio pode ser feito durante todo o período.
· Para peles com menos lesões, pode ser utilizada a vaporização da água durante os primeiros 10 minutos e acionar o ozônio nos últimos 5 min.
· Efeito fisiológico do vapor de água: aumento da sudorese facilitando a eliminação de toxinas; promoção da hidratação; emoliência da capa córnea e dilatação dos anexos cutâneos, facilitando a extração de comedões; vasodilatação que melhora a penetração de ativos cosméticos.
· Efeito fisiológico do vapor de ozônio: aumento da oxigenação elular e tecidual; efeito bactericida, fungicida e germicida – grande valia para tratamento de acne. Seu uso na limpeza de pele previne a contaminação e posterior inflamação.
· O vapor de ozônio é ótimo para peles acneica aonde o índice de microrganismos é mais alto.
· Contraindicações gerais: distúrbios vasculares, inflamações agudas, neoplasias e lesões abertas de pele.
· Utilizar com cautela o vapor se a pele tiver poros muito dilatados, telangiectasias ou hipersensibilidade.
· Observar antes de iniciar o atendimento se o volume de água é suficiente, depois de ligado o aparelho a água estará fervendo.
· Garantir entre a saída do vapor e a pele deve existir uma distância de 30 a 35 cm.
· Proteger os olhos do cliente com algodão úmido.
· Não exceder o tempo de aplicação do ozônio po mais de 5’ pois pode ser tóxico se inalado por tempo prolongado.
· Máscara térmica: produz calor seco sobre a pele, por isso é obrigatório cobrir todo o rosto do paciente com algodão umedecido em soro fisiológico ou loções tônicas.
· Na limpeza de pele é utilizada na fase de emoliência, durante 10 a 15 minutos.
· Os efeitos fisiológicos são: aumento da sudorese, promoção da hidratação, emoliência da capa córnea e dilatação dos anexos cutâneos (facilita a extração de comedões e penetração de ativos cosméticos).
· Contraindicações: febre, processos inflamatórios e infecções.
PEELING NO TRATAMENTO DE ACNE E ROSÁCEA
· Rosácea
· É uma doença inflamatória crônica.
· Comum entre os 30 e 50 anos, mais frequente em mulheres e raro em negros.
· Afeta os vasos da pele e a unidade pilossebácea desenvolvendo sinais como: eritema persistente, flushing (rubor facial transitório), telangiectasias, pápula e pústula.
· Atinge a área do centro da face como nariz, fronte, regiões genianas e mento.
· Sintomas secundários podem aparecer como dor, queimação, prurido, edema, manifestações oculares e alterações fimatosas. Aumento da sensibilidade da pele e diminuição do limiar de tolerância a agentes de uso tópico.
· Pode apresentar pápula e pústula, sendo confundida com “acne rosácea”.
· Predisposição em pessoas de pele clara. Fatores psicológicos e estresse são forte influência e também há a participação do ácaro Demodex folliculorum e da bactérias Bacillus oleronius.
· Para o diagnóstico o paciente precisa apresentar pelo menos um sinal primário na zona centra da face e os sinais secundários podem ou não estar presentes.
· Normalmente inicia-se por crises periódicas de eritema facial (20 anos) e com o tempo manifestam-se as pápulas, telangiectasias e pústulas.
· Não existe comedões na rosácea- distingue-a da acne.
· Assim, a idade de início e a ausência de comedões é o que ajuda a distinguir a acne da rosácea.
4 SUBTIPOS:
1- Rosácea eritematotelangiectásica
Eritema e flushing frequente e intenso na região centrofacial.
Os pacientes possuem sensibilidade para uso de produtos tópicos, relatam ardor ou prurido.
2- Rosácea papulopustulosa
Eritema difuso e alguma pápulas e pústulas.
O flushing ocorre com intensidade menor no centro da face, há presença de eritema, pápula e pústula. É comum em mulheres de meia-idade.
3- Rosácea fimatosa
Hiperplasia e hipertrofia das glândulas sebáceas acompanhadas de linfedema e fibrose, provocando aumento de volume e deformação do nariz.
Acentuado espessamento d apele, comum na superfície do nariz, mas pode acometer bochechas, fronte, orelhas e pálpebras. É comum em homens e necessita tratamento cirúrgico.
4- Rosácea ocular
Presença de rosácea e conjuntivite.
Inclui blefarite e conjuntivite, que pode evoluir para queratite, esclerite ou irite.
Ardor, prurido, aumento da sensibilidade à luz e sensação de corpo estranho nos olhos.
5- Rosácea Fulminans
Doença grave, com pápulas, nódulos e cistos deformantes. Em raros casos, pode estar associada à doença inflamatória intestinal.
6- Rosácea granulomatosa
Variante rara, comum em fototipos altos, com nódulos firmes parecidos aos da sarcoidose e tuberculose cutânea. 
Como a rosácea age na pele?
Inflamação epidérmica, dérmica e perivascular gerando barreira cutânea disfuncional, incapaz de atrair e reter água.
O Ph aumenta e há perda da função antimicrobiana.
A pele se torna seca e hipersensível, com baixa tolerância a produtos tópicos, adstringentes e substancias com baixo ph (ácidos).
Assim, a pele com rosácea é extremamente sensível a sabões, higienizadores alcoólicos, abrasivos e certos peelings.
Fatores desencadeantes e agravantes
Temperatura excessivamente quente ou fria
Exposição solar
Vento
Bebidas quentes
Exercício físico
Comida picante
Álcool
Tabaco
Cosméticos irritantes tópicos
Menopausa
Medicamentos vasodilatadores
Corticoides
Estresse e fatores emocionais
Tratamento
Tópico: metronidazol, sulfacetamida de sódio e enxofre, peróxido de benzoíla e tretinoína.
Sistêmica: metronidazol, tetraciclina e isotretinoína
Tópico: ivermectina a 1%; retinaldeído a 0,05% a noite brimonidina a 0,33% gel p/ eritema persistente; ácido azeláico a 15% p/ lesões inflamatóriase Demodex. Também, sabonetes e loções com enxofre e ácido salicílico.
 O uso de filtro solares é fundamental, pois a radiação UV é fator desencadeante e agravante.
· RECURSOS DE ELETROTERAPIA PARA TRATAMENTO DE ACNE E ROSÁCEA
Fototerapia P. acnes
Acne laser de baixa potência vermelho (660nm): efeito bactericida e fungicida. Infravermelho (808nm): ação analgésica, anti-inflamatória e cicatrizante. Led azul (470nm): bactericida, aintiinflamatória e analgésica. Amarelo/âmbar (590nm): drenante, calmante e hidratante, bom p/ hipersensibilidade ou rosácea.
· A fotobiomodulação provoca pelos lasers aumenta a síntese de ATP e estimula o fibroblasto a produzir colágeno, favorece a circulação sanguínea e linfática, regenera a derme, promove aumento da permeabilidade da membrana celular, promove ação cicatrizante, antiinflamatória e analgésica.
· Para tratamento de telangiectasias e rosácea: LIP. A LIP emite luz de alta intensidade, pulsada, policromática, não coerente e não colimada, com duração de pulso de 2 a 200ms, em comp de ondas que variam de 400 a 1200nm. Essa multiplicidade permite seu uso em diversos tratamentos ... acne, rosácea, hipercromias , lesões vasculares...
Faixa de fotorrecepção dos cromóforos da pele
· Melanina:
- Radiação UV: 340 – 1.000nm
- Luz verde: 532nm
- Radiação infravermelha: 1.200nm
· Hemoglobina:
- Radiação ultravioleta A: 300nm
- Luz azul: 450nm
- Luz verde: 520 – 540nm
- Luz amarela: 570 – 580nm
· Colágeno:
- Luz visível: 380 – 780nm
- Radiação infravermelha: 800 – 1.200nm
· Água:
- Radiação infravermelha: > 950nm
· LIP:
- Acne: 390 – 510nm
- Rosácea: 550 – 670nm
- Hemoglobina vermelha: 418nm
- Hemoglobina azulada: 542nm
- Metaemoglobina: 577nm
-- linha bioessence BIOAGE pele sensível, com rosácea, fluido 3D, biointensive care—
HPI
SINAIS CARDINAIS DA INFLAÇÃO
1 calor
2 rubor
3 tumor
4 dor
5 perda de função
· Consequências da vasodilatação local e exsudação por céls de defesa, histamina, prostaglandina, leucotrienos e citocinas.
· A hiperprodução de melanina é uma reação defensiva da pele para se proteger contra as agressões solares. Os estímulos internos e externos levam a produção excessiva de melanina originando as hipercromias epidérmicas ou dérmicas.
· Seu tratamento requer cuidados profissionais e no home care. A despigmentação é gradual.
· É necessário avaliar com luz de Wood qual a camada da pele foi atingida pela patologia e utilizar cosméticos a base de substancias despigmentantes.
· Utilização do fotoprotetor: extremamente necessário
· Hipercromia dérmica: lasers cujo alvo seja o melanossomo como leds infravermelhos e vermelhos e LIP.
· Hipercromia epidérmica: hidroquinona associada a ácidos. Ácido ascórbico, azelaico, glicólico, kójico.

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