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POVOS INDIGINAS

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1.
		Pensando nas funções exercidas pela Igreja Católica ao longo do processo de colonização a assertiva que melhor explica sua atuação é: 
	
	
	
	implementava um intenso processo de alfabetização dos índigenas e negros o que criava melhores condições para estes indivíduos dentro da colônia. 
	
	
	facilitava a subordinação da população indígena na medida em que impunha a catequese e justificava a colonização.
	
	
	implementava um intenso processo de alfabetização dos índigenas o que permitia a formação de uma elite colonial além daquela oriunda da Europa.
	
	
	buscava intervir na utilização de mão-de-obra indígena na lavoura, justificando que eles seriam melhor aproveitados  nas minas.
	
	
	participava ativamente da escravização dos nativos pelos colonos justificando esta atuação com a lógica de que os índios eram criaturas sem alma
	
Explicação:
A Igreja Católica atuava de forma sistemática no que diz respeito ao processo de catequização. Por conta disso, auxiliava na colonização à medida em que justificava esta prática junto aos indígenas aldeados.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina a mudança dessas percepções.
	
	
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar o escambo;
	
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a plantation;
	
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
Explicação:
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma negativa por não aceitarem a escravidão.
 
		
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		3.
		Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...) Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno) Este contato "amistoso" entre brancos e índios preservado:
	
	
	
	sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a escravidão.
	
	
	até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.
	
	
	Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese.
	
	
	pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação.
	
	
	em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização".
	
Explicação:
Slide 20 aula 1
¿Desde o início da colonização manifestaram-se em relação aos índios dois tipos de atitude:
¿
¿Considerados "infantis".
¿
¿"Imorais", justificando com isso os castigos e a escravidão a que foram submetidos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da população indígena em dois grandes grupos. São eles:
	
	
	
	Tupiguaranis e tapuias;
	
	
	Aimorés e apaches;
	
	
	Guaranis e apaches;
	
	
	Apaches e tupis.
	
	
	Tupis e guaranis;
	
Explicação:
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou ¿aqueles de língua enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
		
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		5.
		Os habitantes do território brasileiro foram vítimas de um processo de genocídio ao longo da colonização portuguesa. O europeu, baseado em suas crenças e percepções de mundo, subestimou e tentou eliminar a cultura do outro. Ao analisarmos os dados fornecidos pelos viajantes dos séculos XVI e XVII,  percebemos um significativo descréscimo da população. Os elementos que mais auxiliaram para que este genocício ocorresse podem ser associados aos seguintes fatores:
I - ao emprego dos indígenas como trabalhadores nas lavouras.
II - ao canibalismo e ao perfil cruel e sanguinários dos indígenas.
III -  às epidemias introduzidas pelos europeus. 
 
	
	
	
	Apenas I e III estão corretos.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas II e III estão corretos.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas I e II estão corretos.
	
Explicação:
A população indígena sofreu um intenso processo de dizimação ao longo dos séculos. Dentre os fatores que podem ser associados a este processo estão a exploração da mão de obra indígena no trabalho dos campos e ainda, a disseminação de doenças desconhecidas pela população nativa. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		"Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa despovoada de gentio ao longo das capitanias."(Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio português; IV. os índios não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas:
	
	
	
	III e IV, somente.
	
	
	I e IV, somente.
	
	
	I, II, III e IV.
	
	
	II e III, somente.
	
	
	I, II e IV, somente.
	
Explicação:
Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos perceber que a dominação territórial de Portugal na Colônia teve características militares e também queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos Tamoios como uma forma de resistência indígena.
 
		
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		7.
		As populações que ocupavam o território brasileiro antes da chegada de Cabral não possuíam escrita, por essa razão são tão importantes os relatos dos viajantes europeus para, mesmo que através da visão do outro, possamos conhecer um pouco sobre sua cultura. Sobre o cotidiano dessas populações podemos dizer que:
	
	
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e desconhecia a agricultura;
	
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e por deconhecer a agricultura praticava o canibalismo;
	
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante;
	
	
	a maioria era nômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante;
	
	
	a maioria era nômade, praticava a caça e a coleta e desconhecia a agricultura;
	
Explicação:
Traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia.
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
		
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		8.
		Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos corpos, como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois grandes grupos linguísticos. são eles:
	
	
	
	Tupi-Guanani e Tikunas.
	
	
	Tapuias e Tikunas.
	
	
	Guajarás e Tikunas.
	
	
	Juruna e Tapuias.
	
	
	Tupi-Guarani e Tapuias.
	
Explicação:
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
Tapuias
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
		
	
		1.
		"A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, cada aldeia produzia para atender às suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias. A agricultura era sempre combinada às atividades de caça, pesca e coleta, e a importância de cada uma dessas fontes de alimentos variava sazonalmente." SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. Das Letras, 1988 p. 41 Considerando a prática agrária da sociedade tupinambá, as atividades agrícolas, de caça, pesca e coleta eram divididas por:
	
	
	
	Idade
	
	
	Não havia esta divisão
	
	
	Estatuto Social
	
	
	Habilidade
	
	
	Sexo
	
Explicação:
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
		
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		2.
		Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Sobre este grupo podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	
	Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
	
	
	Eram seminômades.
	
	
	Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses.
	
	
	A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira
	
	
	Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios para a escravidão.
	
Explicação:
Ao descrever os aimorés (um dos tantos povos classificados como tapuias), o português Gabriel Soares de Souza disse:“Descendem estes aimorés de outros gentios a que chamam tapuias, dos quais nos tempos de atrás se ausentaram certos casais, e foram-se para umas serras mui ásperas, fugindo a um desbarate, em que os puseram seus contrários, onde residiram muitos anos sem verem outra gente; e os que destes descenderam, vieram a perder a linguagem e fizeram outra nova que se não entende de nenhuma outra nação do gentio de todo este Estado do Brasil”Gabriel Soares de Souza, Tratado descritivo do Brasil, 1587, pp.78-79
		
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		3.
		Os índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocando sua mão-de obra por artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude dos indígenas é:
	
	
	
	eles usaram essa tática de aproximação para, a seguir, atacar os colonos europeus.
	
	
	eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, para eles, era útil.
	
	
	eles tinham curiosidade acerca daqueles produtos desconhecidos em sua cultura.
	
	
	eles eram naturalmente amistosos edesejavam se integrar com os recém chegados ao continente.
	
	
	eles eram muito ingênuos e achavam que se colaborassem, não seriam eliminados pelos portugueses.
	
Explicação:
Quando pensamos no escambo do indígena e do português temos que perceber que cada cultura valorizava o que não possuía em seu meio, enquanto a madeira do Pau-Brasil estava disponível para o indígena, os objetos de metal e espelhos não estavam e o mesmo pensamento deve ser usado para o português, que tinha acesso aos metais e espelhos e deseja a madeira.
		
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		4.
		Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer:
	
	
	
	Que a maioria praticava apenas caça, pesca e coleta.
	
	
	Que a maioria ainda apresentava características de sociedades coletoras, não tendo assim nenhuma forma de produção ou cultivo.
	
	
	Que a maioria desconhecia qualquer método agrícola.
	
	
	Que a maioria apresentava características e hábitos sedentários.
	
	
	
...
		1.
		Grupos ou pessoas que defendiam, no final do século XIX, o fim da escravidão e a libertação dos escravos. Eram pessoas envolvidas na política, no sistema judiciário ou até mesmo profissionais liberais. Muitos deles eram descendentes de africanos cativos.  
Este grupo dedicado à causa escrava era chamado de:
	
	
	
	Liberacionistas.
	
	
	Libertadores.
	
	
	Abolicionistas.
	
	
	Defensores da autonomia.
	
	
	Defensores da liberdade.
	
Explicação:
O grupo de indivíduos dedicados à causa da libertação dos escravos era chamado de Abolicionistas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Antes da abolição, intelectuais se engajaram na luta pela liberdade, e o número de associações abolicionistas crescia. Estas associações buscaram formas diferenciadas de lutar contra a escravidão tais como:
	
	
	
	A Publicação de periódicos como A gazeta da Tarde
	
	
	A destruição dos pelourinhos
	
	
	As sucessivas greves trabalhistas
	
	
	A Revolta da Chibata
	
	
	O estimulo a vinda de africanos, revogando a lei Eusébio de Queiros
	
Explicação:
No pós abolição, o Brasil vivenciou o surgimento de movimentos que defendiam o fim das práticas racistas, as melhores condições de vida e de trabalho para a população negra e de lazer. Um desses movimentos pode ser visto na formação de uma imprensa negra, que buscava defender um padrão de beleza negro, contra a cultura branca e europeia. 
 
 
		
	Gabarito
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		3.
		No clássico O Abolicionismo, Joaquim Nabuco, ao citar Eusébio de Queirós, autor da lei que pôs fim ao tráfico negreiro intercontinental, afirma que "as nações como os homens devem prezar a sua reputação" e acrescenta: "... mas, a respeito do Tráfico, a verdade é que não salvamos um fio sequer da nossa. O crime nacional não podia ter sido mais escandaloso, e a reparação não começou ainda. No processo do Brasil um milhão de testemunhas hão de levantar-se contra nós, dos sertões da África, do fundo do oceano, dos barracões da praia, dos cemitérios das fazendas, e esse depoimento mudo há de ser mil vezes mais valioso para a história do que todos os protestos de generosidade e nobreza d´alma da Nação inteira."
(NABUCO, Joaquim. O Abolicionismo. Petrópolis: Vozes, 1977. p. 120.)
A respeito desse movimento, assinale a alternativa INCORRETA: 
	
	
	
	os abolicionistas brasileiros conquistaram importantes apoios internacionais para a causa, facilitados pelas ligações de Joaquim Nabuco, que desde 1882 havia se tornado membro efetivo da British and Foreign Anti-Slavery Society;
	
	
	na concepção de Joaquim Nabuco, um dos líderes do movimento, este restringiu-se a abolir o cativeiro, sem pensar medidas efetivas e complementares para a população a ser libertada.
	
	
	O movimento abolicionista teve início imediatamente após a promulgação da lei Eusébio de Queirós e ganha força durante a Guerra do Paraguai, conquistando adeptos entre a elite política do Partido Liberal e líderes há muito identificados com a causa como Luís Gama;
	
	
	um dos marcos importantes desse movimento foi a fundação, por Joaquim Nabuco e André Rebouças, da Sociedade Brasileira contra a Escravidão, que lançou um jornal de divulgação intitulado ¿O Abolicionista¿;
	
	
	segundo Joaquim Nabuco, um dos líderes do movimento, este em sua primeira fase não contou com o apoio político dos dois tradicionais partidos, o Liberal e o Conservador;
	
Explicação:
A COMPREENSÃO DOS IDEQAIS ABOLICIONISTAS TRAZEM JOAQUIM NABUCO COMO UM DOS GRANDES EXPOENTES QUE BUSCOU POLÍTICAS VOLTADAS PARA A INCLUSÃO DO NEGRO NA SOCIEDADE BRASILEIRA.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Como eram propagados os ideais e as práticas abolicionistas no Brasil?
	
	
	
	Através de revistas e de musicais;
	
	
	Através de associações abolicionistas e do rádio.
	
	
	Através de associações abolicionistas e de jornais;
	
	
	Através de musicais e de propaganda de rua;
	
	
	Através de jornais e de musicais;
	
Explicação:
A incerteza quanto à manutenção da escravidão facilitou a propagação dos ideais e práticas abolicionistas.
Pro􀂡ssionais e intelectuais que eram contrários à escravidão no Brasil organizaram associações e jornais por meio dos
quais pudessem divulgar suas ideias. Conforme mencionado, muitos descendentes diretos da escravidão 􀂡zeram parte
deste movimento.
Periódicos como A Gazeta da Tarde, cujo editor era José do Patrocínio, e A Redenção foram instrumentos importantes
na luta abolicionista. Em pouco tempo, o número de associações abolicionistas cresceu. Tais organizações não
apenas faziam denúncias contra a escravidão por meio dos artigos escritos nos jornais, dos discursos feitos em praça
pública e das peças teatrais encenadas em importantes teatros do Brasil, realizavam também festas e reuniões nas
quais arrecadam dinheiro que seria usado na compra da alforria de alguns escravos.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sobre a Frente Negra Brasileira é incorreto afirmar que:
	
	
	
	A Frente Negra Brasileira defendia a ideia, de que deveria se fomentar a raça brasileira a partir da miscigenação e, muitas vezes, considerava ser o próprio grupo atrasado culturalmente.
	
	
	A Frente Negra apoiava a integração do negro por meio da aquisição de comportamentos tidos como civilizados da classe média, apontando o trabalho como meio de combater o preconceito.
	
	
	A Frente Negra, ao mesmo tempo em que denunciava o preconceito racial, estipulava como modelo as formas de comportamento próprias da classe média branca que deveriam ser adotadas pelos negros, como forma de garantir respeito social.
	
	
	Para Frente Negra Brasileira a cultura era concebida a par¬tir de um modelo teórico que pressupunha a ideia de progresso e tinha como modelo a civilização ocidental.
	
	
	A Frente Negra trata-se de um movimento impactado pela estética e ideologia do movimento negro norte-americano e que sofria influência da luta pela independência de países africanos e das pesquisas sociológicas brasileiras que traziam à tona as desigualdades raciais do país. Apontando o negro como vítima da discriminação no trabalho, na abordagem policial e em outros âmbitos da sociedade.
	
Explicação:
Em julho de 1978, fundou-se em São Paulo o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial (MNUCDR) que, no ano seguinte, em seu Primeiro Encontro Nacional, passa a ser denominado de Movimento Negro Unificado (MNU), sendo o segundo grande movimen¬to negro no país que estabeleceria suas atividades em vários estados da Federação. Trata-se de um movimento impactado pela estética e ideologia do movimento negro norte-americano e que sofria influência da luta pela independência de países africanos. É importante notar que este movimento também sofreu influência das pesquisas sociológicas brasileiras que traziam à tona as desigualdades raciais do país. Apontando o negro como vítima da discriminação no trabalho, na abordagem policial e em outros âmbitos da sociedade. 
		
	Gabarito
Comentado6.
		O processo de Abolição da escravidão no Brasil foi lento e apresentou várias etapas. Sobre este processo é correto afirmar que:
I - O movimento abolicionista preocupava-se apenas em promover a fugas dos escravos cativos.
II - O movimento abolicionista, além de promover as fugas de escravos, tentava criar leis para resolver definitivamente a situação dos cativos.
III -  A Lei dos sexagenários,  que libertava os escravos com mais de 60 anos,- teve pouco efeito prático visto que poucos homens depois de anos de trabalho chegavam a esta idade.
 
	
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação:
O Abolicionismo promoveu uma série de ações ao longo do século XIX com intuito de libertar, através de fugas, e estimular a criação de leis para resolver a situação dos cativos. Uma das leis criadas neste período, a Lei dos Sexagenários, era, na verdade, um engodo. Poucos escravos conseguiam chegar à idade de 60 anos. O trabalho era exaustivo e insalubre. 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Em 1978 as escadarias do Teatrro Municipal de São Paulo foi palco de ato público que convocava homens e mulheres negras a reagir à violência racial, a qual eram submetidos. Naquele momento a sociedade brasileira era apresentada:
	
	
	
	ao primeiro órgão público voltado para o apoio dos movimentos sociais brasileiros, o Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra.
	
	
	a uma legislação anti-racista, como por exemplo a Lei Caó , a tipificação do racismo como crime.
	
	
	a mudanças nas estruturas curriculares das escolas brasileiras com a obrigatoriedade da Disciplina Cultura Negra no Brasil.
	
	
	a inúmeros projetos que beneficiaram a população negra, como por exemplo cotas para negros nas universidades públicas.
	
	
	ao Movimento Negro contra a Discriminação Racial (MNU) . Foi um marco para a esperança de negros e negras brasileiras na luta contra o racismo e o preconceito.
	
Explicação:
O MNU aparece trazendo propostas . Criado em 07 de julho de 78 , em ato público com cerca de duas mil pessoas, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, se propunha a "ser uma organização de lutas e denúncias em todos os campos onde haja opressão e perseguição do negro, ou seja, um órgão de forte representatividade da população negra em sua luta pela liberdade".
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Analise as afirmativas abaixo: I - Em 1871, o Senado Brasileiro promulgou a lei do ventre livre, que libertou as crianças nascidas à partir daquela data II - Os descendentes diretos de escravos eram proibidos de fazer parte dos movimentos abolicionistas. III - Em 1885 foi promulgada a lei dos sexagenários. Esta lei pouco alterou a estrutura da escravidão, pois libertava apenas as mulheres com mais de 60 anos. IV - A abolição da escravidão, ocorrida em 1888, extinguiu o cativeiro mas não significou a inclusão social dos escravos libertos. Estão corretas as afirmativas:
	
	
	
	I e IV
	
	
	II e III
	
	
	III e IV
	
	
	I e II
	
	
	II e IV
	
Explicação:
Por pressões sociais e dos próprios escravos e seus descendentes, podemos afirmar que a abolição da escravatura foi um processo gradual, marcado por algumas leis. Dentre elas, destacamos a do Vente Livre (1871) , dos sexagenários (1885), que libertava todos os escravos com mais de 60 anos de idade e, finalmente, a Lei do Ventre Livre (1888), que libertava todos os escravos. Apesar, a abolição irrestrita, essa lei não garantiu a igualdade de direitos e oportunidades aos negros e seus descendentes.

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