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DESCRICAO DAS PELAGENS E SUAS PARTICULARIDADES

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CETERC 
BOLETIM TÉCNICO 
08/2011 
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA 
CONFECÇÃO DE RESENHA 
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina 
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011 
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA 
 
1 
 
AUTORES 
 
Alessandro Moreira Procópio 
Bárbara Bueno Romagnoli 
Diogo Gonzaga Jayme 
Roberto José Gazzinelli Cruz 
Thiago Henrique Leandro Costa 
 
 
REALIZAÇÃO 
 
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina 
CETERC 
 
 
COLABORADORES 
 
Diretor Presidente 
Luiz Augusto do Amaral Filho 
 
 
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina 
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011 
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. IMPORTÂNCIA DA RESENHA .................................................................................................. 3 
2. DESCRIÇÃO DAS PELAGENS E SUAS PARTICULARIDADES ........................................ 3 
3. CLASSIFICAÇÃO DAS PELAGENS DOS EQUINOS ............................................................ 4 
4. PARTICULARIDADES DAS PELAGENS ............................................................................... 10 
5.1. Particularidades gerais: ......................................................................................................... 10 
5.2. Particularidades especiais:.................................................................................................... 11 
5.3. Caracterização das particularidades especiais .................................................................. 11 
5.3.1. Cabeça .............................................................................................................................. 11 
5.3.2. Pescoço ............................................................................................................................ 12 
5.3.3. Tronco ............................................................................................................................... 13 
5.3.4. Membros ........................................................................................................................... 13 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 30 
 
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina 
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011 
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA 
 
3 
 
 
 
1. IMPORTÂNCIA DA RESENHA 
 
A resenha é uma importante ferramenta utilizada pelos técnicos e 
organizadores de competições de equinos para o reconhecimento do cavalo. Cada 
animal pode ser diferenciado do outro por um padrão próprio de pelagem, alguma 
particularidade ou marcação apresentada por este. A resenha é indispensável para 
que um cavalo possa obter seu registro em alguma associação de criadores, 
participar de competições e também auxilia um comprador facilitando o 
reconhecimento do equino em questão. Por ser tão importante, deve ser feita 
corretamente, de forma detalhada, em local apropriado, seguindo os critérios e 
normas da associação. 
 
 
 
2. DESCRIÇÃO DAS PELAGENS E SUAS PARTICULARIDADES 
 
As diversas pelagens existentes são classificadas em quatro categorias. Em 
cada uma, existem várias pelagens distintas e suas variedades, que são 
identificadas pelas diferenças entre a tonalidade dos pelos e crinas do animal 
(REZENDE, A. S. C.; COSTA, M. D., 2007). 
 
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina 
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011 
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA 
 
4 
 
 
3. CLASSIFICAÇÃO DAS PELAGENS DOS EQUINOS 
 
Categoria Tipo Variedades 
Simples e uniformes 
Branca 
Preta 
Alazã 
Pseudo-albina 
Maltinta e Azeviche 
Diversas 
Simples e uniformes com 
crina, cauda e 
extremidades pretas 
Castanha 
Baia 
Pelo de Rato 
Diversas 
Diversas 
Claro e Escuro 
Compostas 
Tordilha 
Rosilha 
Lobuna 
Ruão 
Diversas 
Diversas 
Clara e Escura 
Claro e Escuro 
Conjugadas 
Pampa 
Persa 
Apalusa 
Oveira 
Diversas 
Diversas 
Diversas 
Diversas 
Fonte: adaptado de REZENDE, A. S. C.; COSTA, M. D. (2007). 
 
 Principais pelagens apresentadas pelo cavalo campolina. 
 
 
 
a. Preta: Caracterizada por pelos da cabeça, pescoço, tronco, membros, crina e 
cauda de coloração preta. 
 
Variedades: 
 
i. Preta Maltinta: Possui reflexos avermelhados principalmente nas regiões do 
flanco e axilas. Foto 1. 
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ii. Preta Azeviche: Apresenta tonalidade de preto bem forte em todas as regiões do 
animal. Foto 2. 
 
b. Alazã: Caracterizada por pelos da cabeça, pescoço, tronco, membros, crina e 
cauda de coloração vermelha, que pode variar do escuro ao amarelado. Crina ou 
cauda podem ser de tonalidade mais clara. Foto 3. 
 
Variedades: 
 
i. Alazã Amarilha: Pelos de tonalidade amarela, que podem variar de claro a 
escuro, com crina e cauda branca ou creme. Foto 4. 
 
ii. Alazã Cereja: Pelos de tonalidade vermelha, lembrando a cor cereja. Foto 5. 
 
iii. Alazã sobre Baia (acima de baia): Cabeça, pescoço e tronco amarelos, com 
crina, cauda e extremidades avermelhadas. Foto 6. 
 
iv. Alazã Tostada: Pelos do corpo, crina e cauda de tonalidade vermelha escura, 
lembrando a cor do café torrado. 
 
c. Castanha: Presença de pelos vermelhos na cabeça, pescoço, e tronco, 
lembrando a cor da castanha madura, com crina, cauda e extremidades pretas. 
Foto 7. 
 
Variedades: 
 
i. Castanha Clara: O vermelho da pelagem é de tonalidade clara com crina, 
cauda e membros pretos sendo que a tonalidade preta dos membros quase 
sempre não atinge toda a canela. Foto 8. 
 
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ii. Castanha Escura: O vermelho da pelagem é de tonalidade escura com crina, 
cauda e membros pretos. Foto 9. 
 
iii. Castanha Pinhão: Pelagem de tonalidade vermelha bem escura, quase 
preta. Pode ser diferenciada da preta, pois a cabeça, axilas e flanco possuem 
tonalidade avermelhada mais intensa que o restante do corpo. Foto 10. 
 
iv. Castanha Zaina: Pelagem castanha escura ou pinhão que não apresenta 
particularidades. Foto 10. 
 
d. Baia: Caracterizada pela presença de pelos amarelos que variam do claro ao 
bronzeado na cabeça, pescoço e tronco, com crina, cauda e extremidades pretas. 
Foto 11. 
 
Variedades: 
 
i. Baia Escura: A cabeça, o pescoço e o tronco apresentam a tonalidade 
amarela com intensa pigmentação. Crina, cauda e membros são pretos. Foto 
12. 
 
ii. Baia Clara: Pelos amarelos de tonalidade clara com crina, cauda e os 
membros pretos. Foto 13. 
 
iii. Baia Palha: Pelos amarelos bem claros, lembrando a coloração da palha do 
milho. Foto 14. 
 
e. Tordilha: Interpolação de pelos brancos em todo o corpo do animal. O gene 
responsável pela pelagem tordilha é epistático, ou seja, sempre que estiver 
presente no genótipo, vai se manifestar no fenótipo e, portanto todo equino que 
apresentar pelagem tordilha é resultado de acasalamento em que pelo menos 
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um dos pais é de pelagem tordilha. Entretanto dois reprodutorestordilhos 
podem gerar produtos não tordilhos, pois podem ser heterozigotos (Gg). 
 
Variedades: 
 
i. Tordilha Negra: Tordilho que apresenta pelagem preta com poucos pelos 
brancos. Acontece no início do clareamento. 
 
ii. Tordilha Apatacada: Interpolação de pelos pretos e brancos esboçando a 
forma de patacas (moedas antigas) na superfície da pelagem. 
 
iii. Tordilha Escura Apatacada: Tordilha com mais pelos escuros e menos 
pelos brancos. 
 
iv. Tordilha Clara: Predomínio de pelos brancos na pelagem tordilha. 
 
v. Tordilha Ruça: Quando não mais se observar no tordilho os pelos pretos da 
pelagem de origem. O animal terá o corpo recoberto por pelos brancos e sua pele 
será excessivamente pigmentada nas extremidades, em virtude da migração do 
pigmento melânico que se acumula nas células dessas regiões. 
 
vi. Tordilha Cardã: Pelagem tordilha que apresenta reflexos avermelhados ou 
amarelados. Comum naqueles animais que nasceram castanhos, alazões ou baios. 
 
vii. Tordilha Pedrêz: Quando os pêlos vermelhos ou pretos formam pequenos 
tufos no fundo branco. 
 
 
 
 
 
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f. Rosilha: Caracterizada pela interpolação de pelos brancos nas diversas 
pelagens. São menos evidenciados na cabeça. Os potros já nascem rosilhos, mas 
raramente podem apresentar pelagens uniformes ao nascimento, e a interpolação 
de pelos brancos acontecerá mais tarde. Podem ser classificadas como claras, 
aquelas que apresentam predominância de pelos brancos no pescoço e tronco ou 
escuras, as que possuem predominância de pelos da pelagem de origem. 
 
Variedades: 
 
i. Rosilha Castanha: Pelagem castanha com interpolação de pelos brancos no 
pescoço e tronco. Cabeça e os membros com predomínio de pelos vermelhos. 
 
ii. Rosilha Baia: Pelagem baia com interpolação de pelos brancos no pescoço e 
tronco. Cabeça e os membros com predomínio de pelos amarelos. 
 
iii. Rosilha Preta: Pelagem preta com interpolação de pelos brancos no pescoço 
e tronco. Cabeça e os membros com predomínio de pelos pretos. 
 
g. Lobuna: Caracterizada pela interpolação de pelos amarelos e pretos. Estas 
duas tonalidades podem também estar presentes no mesmo pelo. A pelagem 
lobuna é também caracterizada pelo predomínio de pelos pretos na cabeça. É 
comum o nascimento de potros que apresentam a pelagem lobuna ao nascimento 
e após a desmama os pelos caem gradativamente e estes animais passam a 
apresentar a pelagem preta maltinta. Foto 15. 
 
Variedades: 
 
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i. Lobuna Clara: Caracterizada pela interpolação de pelos amarelos e pretos. 
Estas duas tonalidades podem também estar presentes no mesmo pelo. Com 
predominância de pelos amarelos, tornando a pelagem de tom mais claro. Foto 16. 
 
ii. Lobuna Escura: Caracterizada pela interpolação de pelos amarelos e pretos. 
Estas duas tonalidades podem também estar presentes no mesmo pelo. Com 
predominância de pelos escuros, tornando a pelagem de tom mais escuro. Foto 17. 
 
h. Pampa: Também chamada de Tobiana, é a conjugação de malhas brancas 
despigmentadas, bem delimitadas, em qualquer outra pelagem. A designação 
Pampa precede o nome da pelagem de fundo, se a proporção de malhas brancas 
for maior, ou deve vir depois do nome da pelagem de fundo, se as malhas brancas 
estiverem em menor proporção. 
 
Algumas variedades: 
 
i. Pampa de Preto: Pelagem preta sobre fundo branco. Foto 18. 
 
ii. Preta Pampa: Malhas brancas sobre fundo preto. Foto 19. 
 
iii. Pampa de Alazã: Pelagem alazã sobre fundo branco que se encontra em 
maior proporção na pelagem do animal. Foto 20. 
 
iv. Pampa de Castanha: Pelagem castanha sobre fundo branco que se encontra 
em maior proporção na pelagem do animal. Foto 21. 
 
v. Baia Pampa: Poucas malhas brancas sobre pelagem baia. Foto 22. 
 
vi. Pampa de tordilha: Pelagem tordilha sobre fundo branco. Foto 23. 
 
vii. Lobuna Pampa: Malhas brancas sobre fundo lobuna. Foto 24. 
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4. PARTICULARIDADES DAS PELAGENS 
 
Particularidades são sinais de forma e extensão variáveis, distribuídos na 
pelagem em diferentes partes do corpo. Classificam-se em gerais e especiais. 
 
5.1. Particularidades gerais: 
 
Não tem sede fixa no corpo do animal. Os pelos podem sofrer 
interferências variadas modificando o aspecto das pelagens, dando a elas 
assim, nomes especiais, como: Apatacada (manchas circunscritas e 
arredondadas), Pedrêz (tufos de pelos pretos ou vermelhos espalhados pelo 
corpo), dentre outros. 
A direção natural dos pelos também pode se alterar irregularmente em 
pequenas áreas caracterizando as particularidades gerais chamadas 
rodopios. Poderá se apresentar na forma arredondada, especificamente nas 
regiões da cabeça, garganta, pescoço e flancos. Na cabeça os rodopios 
podem estar localizados nas regiões da fronte, fontes, bochechas e 
ganachas. Quando estes pelos irregulares tomam forma mais alongada, 
recebem o nome de espiga. Se a espiga estiver localizada na borda dorsal ou 
nas bordas laterais receberá o nome de espada romana, e quando situada 
nas espáduas ou nos costados receberá o nome de seta. A localização dos 
rodopios sempre deve sempre descrita na resenha. Todo equino tem pelo 
menos um rodopio na fronte, mas pode apresentar mais de um. É de suma 
importância descrever a localização exata destas particularidades para 
facilitar o reconhecimento do animal. Quando na garganta se ocupar uma 
grande área deve ser denominado rodopio em leque ou gargantilhado. 
 
 
 
 
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5.2. Particularidades especiais: 
 
São caracterizadas por áreas delimitadas cobertas por pelos brancos 
contrastando com a pelagem dominante. Podem ser observadas em todas as 
regiões do corpo do animal. Os pelos pretos ou escuros podem também 
caracterizar particularidades especiais, desde que estejam agrupados em 
locais específicos. 
 
Quando os sinais brancos estiverem localizados na cabeça, sobre pele 
despigmentada, dependendo da forma, região e tamanho, recebem nomes 
como estrela, luzeiro, cordão, filete, beta, bebe em branco, bocalvo, malacara 
e frente aberta. A presença de pelos brancos sobre pele escura, deve ser 
entendida como vestígio. Se os cílios forem brancos devem ser chamados de 
celhado. Na pelagem alazã as crinas podem ser brancas e essa 
particularidade é denominada crinalvo. No tronco pode ocorrer a listra de 
burro, nos membros as zebruras, e no tronco a faixa crucial. 
 
5.3. Caracterização das particularidades especiais 
 
5.3.1. Cabeça 
 
a. Pelos brancos na fronte: Esparsos e localizados na região da fronte. 
b. Vestígios de estrela: Pequena malha branca na fronte, sem despigmentação 
da pele. 
 
c. Estrela: Pequena malha branca com pele despigmentada na região da fronte. 
Nesta particularidade pode ser descrito na resenha o seu formato (estrela, meia 
lua, coração, etc). 
 
d. Luzeiro: Malha branca que recobre a maior parte da fronte, com pele 
despigmentada. 
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e. Filete: Listra fina de pelos brancos, geralmente com pele pigmentada, 
localizada na região do chanfro. 
 
f. Cordão: Listra grossa de pelos brancos, geralmente com pele pigmentada, 
localizada na região do chanfro. 
 
g. Frente aberta: Malha branca despigmentada que recobre toda a fronte e 
chanfro. 
 
h. Beta: Mancha branca isolada, entre as narinas. 
 
i. Ladre: Mancha branca entre as narinas que se apresenta ligada ao cordão ou 
filete. 
 
j. Bebe em branco: Lábios superior e/ou inferior brancos. 
 
k. Bocalvo: Malha branca despigmntada que recobre a região do focinho 
(narinas e boca). 
 
l. Malacara: Malha branca despigmentada que recobre toda a fronte, todo o chanfro 
atinge a região do focinho e bochecha. 
 
m. Celhado: Quando o animal apresenta os cílios brancos. 
 
5.3.2. Pescoço 
 
a. Crinalvo: Crina branca, particularidade que pode ser encontrada na pelagem 
alazã. 
 
 
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5.3.3. Tronco 
 
b. Faixa crucial: Faixa de pelos escuros que tem início na região da cernelha e 
atravessa grande parte da espádua. Pode apresentar-se sob a forma de vestígio. 
 
c. Listra de burro: Faixa de pelos escuros que se localiza na região dorsal, 
iniciando na cernelha e terminando na inserção da cauda. 
 
d. Bragado: Toda pelagem que apresentar malha(s) brancas(s) na região 
ventral do tronco. Animais bragados podem gerar descendentes pampas por conter 
o gene da pelagem pampa em seu genótipo. 
 
5.3.4. Membros 
 
e. Casco rajado ou mesclado: Casco com listra(s) branca(s). Deverá ser 
indicado na resenha qual(is) membro(s) apresenta(m) esta particularidade. 
 
f. Casco branco: Todo o casco deverá ser branco. 
 
 
g. Arminhado: Presença de pintas da cor da pelagem dominante do animal em 
qualquer tipo de calçamento. 
 
 
h. Calçado incompleto: Quando a mancha branca não circunda todo o membro 
do animal, em qualquer tipo de calçamento. 
 
i. Calçado sobre coroa: Pele despigmentada com pelos brancos sobre a 
região da coroa do casco. 
 
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j. Baixo calçado: Malha branca, com pele despigmentada, que recobre o(s) 
membro(s) na região compreendida entre a coroa e o boleto (quartela), mas que não 
atinge o mesmo. Caso a pele seja pigmentada deverá considerar esta 
particularidade como vestígio de calçamento. 
 
k. Médio calçado: Malha branca, com pele despigmentada, que se inicia na 
coroa e deve atingir ou ultrapassar o boleto, sendo limitada até abaixo das 
articulações do joelho ou jarrete. 
 
l. Alto calçado: Malha branca, com pele despigmentada, que tem início na 
coroa e deve atingir ou ultrapassar as articulações do joelho zootécnico ou jarrete 
limitando-se a porção anterior ao ventre do animal. 
 
m. Zebruras: Listras escuras transversais nos membros do animal, podendo 
ocorrer em um ou mais membros. 
 
 Na resenha, para identificar o(s) membro(s) calçado(s) podem ser utilizadas 
as seguintes nomenclaturas: 
 
a. Manalvo: Mesmo tipo de calçamento nos dois membros anteriores. 
 
b. Pedalvo: Mesmo tipo de calçamento nos dois membros posteriores. 
 
c. Trialvo: Três membros com o mesmo tipo de calçamento; na descrição deve-
se identificar o membro calçado que apresentar-se sozinho. 
 
Ex.: No médio trialvo do anterior esquerdo, o animal terá os membros posteriores e 
o anterior esquerdo apresentando médio calçado. 
 
d. Quatralvo: Os quatro membros apresentam o mesmo tipo de calçamento. 
 
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e. Lateral: Os membros de um dos lados do animal apresentam o mesmo tipo 
de calçamento. É necessário identificar o lado na descrição da resenha. 
 
f. Em diagonal: Os membros em diagonal do animal apresentam o mesmo tipo 
de calçamento. Deve-se identificar o anterior que é calçado. 
 
 
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Foto 1 – Preta Maltinta 
 
 
Foto 2 – Preta Azeviche 
 
 
Foto 3 – Alazã 
6. ILUSTRAÇÕES DAS PELAGENS E SUAS PARTICULARIDADES 
 
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Foto 4 – Alazã Amarilha 
 
 
Foto 5 – Alazã Cereja 
 
 
Foto 6 – Alazã sobre Baia 
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Foto 7 – Castanha 
 
 
Foto 8 – Castanha Clara 
 
 
Foto 9 – Castanha Escura 
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Foto 10 – Castanha Pinhão/Zaino 
 
 
Foto 11 – Baia 
 
 
Foto 12 – Baia Escura 
 
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Foto 13 – Baia Clara 
 
 
Foto 14 – Baia Palha 
 
 
Foto 15 – Lobuna 
 
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Foto 16 – Lobuna Clara 
 
 
Foto 17 – Lobuna Escura 
 
 
Foto 18 – Pampa de Preta 
 
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Foto 19 – Preta Pampa 
 
 
Foto 20 – Pampa de Alazã 
 
 
Foto 21 – Pampa de Castanha 
 
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Foto 22 – Baia Pampa 
 
 
Foto 23 – Pampa de Tordilha 
 
 
Foto 24 – Lobuna Pampa 
 
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Foto 25 – Rodopio na Fronte 
 
 
 
 
Foto 26 – Rodopio Gargantilhado 
 
 
Foto 27 – Espada Romana 
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Foto 28 – Espiga no terço caudal da borda ventral do pescoço e no peito 
 
Foto 29 – Listra de Burro 
 
 
Foto 30 – Zebruras 
 
 
 
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Figura 1. Particularidades da cabeça. Fonte: Rezende e Costa, 2007 
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Figura 2. Particularidades dos membros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. REGIÕES ANATÔMICAS E ZOOTÉCNICAS DO CAVALO REGIÕES 
ANATÔMICAS E ZOOTÉCNICAS DO CAVALO 
7.1. Plano Anatômico 
Figura 3. 
 
 
Fonte: Arquivo pessoal (2011). 
 
 
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina 
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MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA 
 
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7.2. Nomenclatura Zootécnica 
Figura 4. 
 
 
 
 
 
Fonte: Arquivo pessoal (2011). 
 
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina 
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011 
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA 
 
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REFERÊNCIAS 
 
PROCOPIO, A. M., Exterior e regiões dos equídeos. In: EXTERIOR E 
JULGAMENTO DOS ANIMAIS, 1., Belo Horizonte, FEAD, 2009. Apresentação 
do Microsoft Office Power Point. 
 
REZENDE, A. S. C.; COSTA, M. D., Pelagem dos Equinos: Nomenclatura e 
Genética. 2. ed. Belo Horizonte: FEPMVZ Editora, 2007. 111 p.

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