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01/06/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/19
Do Processo: Conceito
Processo é uma palavra com origem no latim procedere, que significa método,
sistema, maneira de agir ou conjunto de medidas tomadas para atingir algum
objetivo.
Relativamente à sua etimologia, processo é uma palavra relacionada com
percurso, e significa "avançar" ou "caminhar para a frente".
No âmbito do direito, é o meio de que se vale o estado para exercer a função
jurisdicional, compondo-se de um conjunto de atos cuja finalidade é a composição
da lide. Também podemos dizer que é o método, a técnica, o instrumento de que
se utiliza o Estado para a solução dos conflitos de interesses submetidos à
apreciação jurisdicional.
Objeto do Processo
De uma breve análise da doutrinária pátria, pode-se perceber que há tempos
debate-se acerca da concepção de significados sobre o termo "objeto" ou, em
especial, as expressões objeto do processo e objeto litigioso do processo .
Hoje, ainda não reina pacificidade sobre a questão terminológica. Alguns autores
preferem dizer objeto litigioso, em vez de objeto do processo. O objeto do
processo é o conjunto de todo o material lógico que o espírito do juiz capta e
elabora de modo a saber se julgará o mérito e como julgará.
É possível concluir que o sentido mais técnico seria entender por objeto do
processo, em seu aspecto global de instrumento institucional de jurisdição, é toda
matéria que nele deva ser apreciada pelo juiz, seja em termos de simples
cognitio, seja em termos de judicium, envolvendo, pois os pressupostos
processuais, as chamadas condições da ação e o próprio mérito; quanto a este
examinará também a defesa do réu e do reconvindo, do chamado ao processo e
do litisdenunciado (inclusive questões prévias); e que só uma parte do objeto do
processo constitui o objeto litigioso do processo: é o mérito, assim entendido o
pedido do autor formulado na inicial e nas oportunidades em que o ordenamento
jurídico lhe permita a ampliação ou modificação;" e, em suma, o pedido do réu,
quando assim lhe permita o ordenamento jurídico.
Natureza Jurídica do Processo
Muitas teorias existem sobre a natureza jurídica do processo, e revelam a visão
privatista e publicista.
É de suma importância o estudo dessas teorias porque se alguém demonstrar
algum dia que o processo é um contrato, daí decorrerão consequências práticas
de grande importância. Mesmo porque o legislador formula hipóteses, prevê
certas situações e, na falta de alguma norma reguladora do processo, as normas
subsidiárias (secundárias) seriam as do direito civil, que regulam o contrato,
quando analisado o processo no seu sentido contratual.
As teorias Privatistas referem-se ao sentido de processo como contrato e quase
contrato.
01/06/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/19
Em se tratando de processo como contrato, a concepção do processo era
contratual, ou seja, a relação que interliga autor e réu no processo era vista como
em tudo idêntica à que une as partes contratantes. No contrato, existe um acordo
de vontades, um titular do interesse subordinante e outro titular do interesse
subordinado. O primeiro tem o direito de exigir do segundo que satisfaça uma
prestação, que lhe é assegurada por lei.
Já se referindo ao processo como quase-contrato, a doutrina traz que segundo o
artigo 1.371 do Código Civil francês, o famoso Código de Napoleão, o quase-
contrato é o encontro de fatos voluntários do homem de que resultam obrigações
recíprocas entre as partes. Enquanto no contrato as obrigações dele decorrentes
são determinadas, diretamente, pela própria vontade das partes, no quase-
contrato as obrigações são determinadas pela lei, com base na presumível
vontade das partes. A vontade das partes só é exigida para a prática do ato e não
para a produção das obrigações jurídicas dele resultantes, que são determinadas
pela lei.
Estas teorias são contratualistas (contrato e quase-contrato), porque o processo
resultaria de um contrato ou algo semelhante a um contrato e, pois, de um acordo
de vontades. Mas, se na litiscontestatio a vontade não era totalmente livre, que
acordo de vontades seria esse que, se o réu não comparecesse, o autor poderia
fazê-lo comparecer à força? Tal pensamento era sem dúvida inconsistente, tanto
que no próprio Código Napoleônico indicava-se uma outra fonte de obrigações: a
lei.
Já as teorias Publicistas, construíram teorias do processo como da relação
jurídica; do processo como procedimento e a teoria do processo como da situação
jurídica.
Dessa forma, segundo a teoria do processo como relação jurídica, o processo
contém uma relação jurídica entre as partes e o estado-juiz, a chamada relação
jurídica processual.
Várias foram as críticas sobre essa teoria, tanto que surgiu então um concepção
mais elaborada, na qual o processo é um procedimento, ou seja, é uma série
ordenada de atos previstos normativamente tendentes à produção de um efeito
jurídico final. Por conseguinte, a natureza jurídica do processo é ser um
procedimento, isto é, uma cadeia de atos, previstos por normas, necessários à
produção de um efeito jurídico final. A "essência" do processo está, pois, nesse
encadeamento ou nexo entre os atos determinados por normas, atos que são
necessários para a produção de um efeito jurídico final.
Até que surge a teoria da situação jurídica, em que o processo não é uma relação
jurídica, que é o estado de uma pessoa enquanto faz valer o direito material
afirmado em juízo. Por outras palavras, para essa teoria, o processo é o modo, ou
situação, em que a pessoa se encontra enquanto espera a sentença. E esta
situação em que a pessoa se encontra é a de ter a possibilidade de praticar atos,
ou a necessidade de praticá-los, para ganhar a ação etc.
Essas três teorias correspondem a três conhecidas concepções do direito em
geral, que não se excluem, mas, pelo contrário, se complementam por cuidarem
de três aspectos particulares do fenômeno jurídico. Assim, essas três teorias,
apesar de aparentemente diversas, na verdade são complementares, pois cuidam
de três aspectos particulares do fenômeno jurídico.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/19
Após observadas as diferentes teorias sobre a natureza jurídica do processo, é
possível sustentar que é a da relação processual que mais se encaixa com a
realidade processual. 
São relações jurídicas, por exemplo, o nexo existente entre credor e devedor e
também o que interliga os membros de uma sociedade anônima. O processo
também, como complexa ligação jurídica entre os sujeitos que nele desenvolvem
atividades, é em si mesmo uma relação jurídica, a qual vista em seu conjunto,
apresenta-se composta de inúmeras posições jurídicas ativas e passivas de cada
um dos seus sujeitos: poderes, faculdades, deveres, sujeição, ônus.
É relevante observar, no entanto, que a aceitação desta teoria não significa dizer
que o processo seja a própria relação processual, ou melhor, que processo e
relação processual sejam a mesma coisa.
Tipos de Processo
No CPC de 1971, existiam três tipos de processo. 
No atual CPC (2015), foram contemplados somente dois tipos de processo.
Esses tipos de processos levam em conta o conteúdo da prestação jurisdicional
almejada. 
Processo de Conhecimento: A parte busca uma sentença de mérito voltada ao
reconhecimento de um direito, haja vista a existência de um conflito de
interesses. Temos então a cognição da causa pelo juiz e a declaração do direito
material aplicável ao caso concreto. O juiz irá conhecer das alegações das partes e
das provas produzidas, proferindo uma sentença voltada a compor a lide. A
sentença nesse tipo de processo sempre terá uma carga declaratória. 
O processo de conhecimento apresenta uma subclassificação,tendo em vista a
natureza do provimento pretendido pelo autor. 
Pode ser meramente declaratório, condenatório e constitutivo. 
O processo meramente declaratório tem como objetivo remover a incerteza
reinante acerca da existência ou inexistência de uma relação jurídica ou ainda
quanto à autenticidade ou falsidade de um documento (v. art. 4º do CPC de
1973). No CPC de 2015, o artigo 19, no inciso I, contempla uma ampliação das
chamadas ações “meramente declaratórias”, constando que o interesse do autor
pode também envolver a declaração “do modo de ser de uma relação jurídica”.
Essa ampliação decorre do entendimento da jurisprudência, no sentido de que é
admissível ação declaratória visando a obter certeza quanto à exata interpretação
de cláusula contratual (v. Súmula 181 do STJ); logo, esse tipo de ação se presta
também a declarar de que maneira a obrigação deve ser cumprida pelos
contratantes. Como se vê, a simples declaração judicial já esgota a finalidade da
ação. Normalmente, não será necessária a execução da sentença. Ex.: ação de
investigação de paternidade, ação declaratória de nulidade do negócio jurídico por
incapacidade absoluta do contratante, ação de usucapião, etc. 
O processo condenatório é aquele em que se postula a declaração do direito
material aplicável, mais a aplicação de uma sanção, ou seja, a imposição do
cumprimento de uma obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar
quantia certa. A sentença condenatória atribui ao vencedor um título executivo,
podendo instaurar-se então a fase de execução na mesma relação processual (e
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nos próprios autos em que ela foi proferida), caso a obrigação não seja cumprida
voluntariamente pelo devedor. Ex.: ação de cobrança, ação de indenização, ação
de obrigação de fazer (fornecimento pelo Estado de medicamentos para pessoas
carentes), etc...
Finalmente, o processo constitutivo é aquele que além da declaração do direito
material aplicável, se postula uma inovação específica no mundo jurídico. A
sentença constitutiva presta-se a criar, modificar ou extinguir um estado (da
pessoa) ou uma relação jurídica. Essa sentença também não comporta execução
ulterior. Ex.: ação de rescisão de contrato, ação de divórcio, ação anulatória de
negócio jurídico por vício no consentimento, etc...
Importante notar que podemos ter no mesmo processo a cumulação de pedidos,
objetivando provimentos de natureza distinta; o autor, por exemplo, pode
postular declaração de paternidade (pretensão meramente declaratória), mais a
condenação do réu a pagar alimentos (pretensão condenatória).
Processo de Execução: Visa a satisfação de uma obrigação expressa em título
produzido em processo de conhecimento (títulos executivos judiciais) ou em
negócio jurídico documentado (títulos executivos extrajudiciais). 
No CPC de 1973 o rol dos títulos executivos judiciais se encontra no artigo 475-N
e dos extrajudiciais no artigo 585. 
No CPC de 2015 o rol dos títulos executivos judiciais se encontra no artigo 515 e
dos extrajudiciais no artigo 784. 
No processo de execução, não temos sentença de mérito, mas apenas uma
sentença extintiva do processo, em razão do cumprimento integral da obrigação,
remissão total da dívida, renúncia ao crédito, etc. (v. arts. 794 e 795 do CPC de
1973; 924 (traz novas hipóteses de extinção) e 925 do CPC de 2015). 
Na execução, não temos, portanto, atividades de cognição e de declaração do
direito por parte do juiz. O direito do credor já está explicitado no título judicial ou
extrajdicial, sendo necessária, então, a prática de atos materiais coativos voltados
à realização concreta da obrigação existente. O exequente busca, portanto, a
realização concreta do direito material. 
Na atualidade, quando se trata de execução ou cumprimento de sentença, não se
instaura processo autônomo de execução com a citação do executado para
cumprir a obrigação. Os atos materiais de execução representam uma nova fase
do processo instaurado (temos então fase de conhecimento e fase de execução);
essa nova fase se processa, destarte, nos próprios autos em que foi proferida a
sentença exequenda. O processo de execução pode tramitar de modo diferente
se o título em que se funda for judicial ou extrajudicial. O procedimento também
varia dependendo da natureza da prestação devida, ou seja, se a obrigação é de
fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia certa. 
Processo Cautelar: Ao postular uma tutela cautelar, o requerente objetiva uma
proteção emergencial e provisória de bens jurídicos envolvidos em um litígio, de
modo a preservar a situação de fato, enquanto se aguarda a obtenção da tutela
definitiva.
No CPC de 1973, essa tutela de urgência normalmente deve ser requerida em
processo cautelar autônomo, sendo que a tutela definitiva, de caráter satisfativo,
é obtida em outro processo, denominado de processo principal, que pode ser de
conhecimento ou de execução. Pretende-se, portanto, nessa sistemática,
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assegurar a eficácia e utilidade do processo principal. Trata-se então de um
processo acessório voltado à concessão de uma tutela de garantia, ou seja, de
caráter preventivo. 
No CPC de 1973, temos a previsão de medidas típicas ou nominadas (v. art. 813 a
899), mas o juiz pode conceder outras medidas com base no seu poder geral de
cautela (v. arts. 796 a 812).
No CPC de 2015, se apresenta alteração radical na disciplina das tutelas
provisórias de urgência (de natureza satisfativa ou cautelar). 
Temos a extinção do processo cautelar em livro próprio; há agora apenas previsão
das denominadas tutelas de urgência e de evidência, submetidas às mesmas
disposições gerais, passando a constar da parte geral do CPC (v. arts. 294 a
311). Foram abolidas todas as medidas cautelares típicas ou nominadas; todas as
medidas agora serão atípicas ou inominadas, sejam elas tutelas de urgência
cautelares ou satisfativas; tais medidas podem ser concedidas em caráter
antecedente (antes da apresentação do pedido principal ou de tutela final) ou
incidental (caso em que já está em andamento o processo relativo ao pedido de
tutela final – normalmente um processo de conhecimento).
 
Apresentado pedido específico de tutela de urgência (de natureza satisfativa ou
cautelar), portanto em caráter antecedente, o mesmo processo instaurado será
aproveitado para deduzir o pedido de tutela final ou principal, sem incidência de
novas custas processuais; se o processo de conhecimento já está em curso, a
tutela provisória, fundada em urgência ou evidência, pode ser requerida nos
próprios autos; não há mais necessidade de instaurar processo cautelar autônomo
para requerer tutela preventiva de urgência de caráter incidental; no CPC de
1973, a medida cautelar incidental também deve ser requerida em processo
autônomo. 
Ação, Processo e Procedimento
Como já é sabido, o conceito de Ação está ligado à própria história do Direito
Processual.
Ainda na Grécia Antiga, o Direito de ação, umbilicalmente ligado ao Direito
material, não tinha qualquer autonomia conquanto ramo do Direito e era visto sob
a ótica puramente civilista, pois, como dito, era totalmente dependente do direito
material eventualmente buscado, o que durou até meados do século XIX.
A partir deste século XIX o direito de ação começou a ser estudado de forma mais
sistemática, surgindo a primeira teoria acerca deste instituto - Teoria Imanentista,
de Savigny. Ainda no século XIX, dos debates travados entre Windscheid e Muther
(a polêmica sobre a actio e a invenção da ideia de autonomia processual),
começou-se a se distinguir o Direito de ação do Direito Material, aparecendo
diversas terias, como a Teoria Concreta da Ação. Posteriormente, em 1877 na
Alemanha, surgiu a Teoria Abstrata da Ação, criada por Degenkolb.Em seguida
surgiu a Teoria Eclética da Ação que foi além e considerou o Direito de ação como
um direito subjetivo e abstrato e que pode ser exercido por seu titular
independentemente da existência do Direito Material.
Atualmente é consenso que o de direito de ação é direito público subjetivo que
confere ao cidadão de exigir do Estado uma prestação jurisdicional a cargo do
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Poder Judiciário que seja capaz de albergar qualquer pretensão para o pronto
restabelecimento da ordem eventualmente violada.
Durante a fase imanenista ou civilista, o processo era visto como sendo um
procedimento constituído por uma série de atos sequenciais e o seu estudo
limitava-se à definição de seus atos ou formas que o compunha, era a fase
denominada de fase do procedimento.
Nesta fase, portanto, o que se evidencia é que não existia, ainda, uma
diferenciação entre processo e procedimento.
Como o próprio termo indica, processo significa ação de avanço, dar andamento,
marchar, seguir em frente, ao passo que procedimento significa o modo como se
desenvolve os atos e fatos necessários para que se produza algum efeito ou se
atinja algum objetivo ou se chegue a algum resultado específico.
Por conta disso, o processo, por muito tempo, foi absorvido pelo direito material,
considerado como simples meio de exercício dos direitos ou como mera sucessão
de atos que compunham o rito da aplicação judicial dos mesmos.
Essa fase foi superada e surgiu a teoria contratualista em que se considera o
processo como sendo um contrato; posteriormente essa teoria deu lugar à teoria
do processo como quase-contato, criada ainda no século XIX. Essa teoria foi
criada por um jurista Francês do século XIX e se baseava na ideia de que o
processo deveria ser enquadrado, a todo custo, entre as categorias de direito
privado.
Por fim, da obra de Oskar Von Bülow, surgiu a teoria do processo como uma
relação jurídica, sendo considerada como marco inicial para se considerar o
estudo do processo como uma ciência. Tivemos ainda, entre outras: a teoria da
relação processual, com a concepção do direito como uma relação entre dois ou
mais sujeitos regulada pelas regras jurídicas; a teoria da situação jurídica, que se
opõe à teoria da relação jurídica, pois, para essa última teoria, o processo não
encerra uma relação jurídica entre sujeitos, uma vez que não existem deveres
jurídicos entre eles.
Tendo em vista a doutrina corrente, e no sentido do que aqui é estudado, ou seja,
dentro do direito processual, pode-se afirmar que processo é o meio pelo o qual
se vale o Estado para o exercício de sua função jurisdicional e dizer o direito no
caso concreto, é meio de pacificação social para a solução de conflitos. É,
portanto, instrumento de jurisdição, é forma de atuação do Estado para o
cumprimento de uma missão constitucional.
Em resumo o direito de Ação é o Direito Público Subjetivo que tem o cidadão de
provocar o Estado e exigir deste uma prestação jurisdicional, e que o processo,
que se desenvolve por meio de procedimentos, vem a ser a forma de que dispõe o
Estado para prestar a atuação jurisdicional, ou, melhor, é o meio que se vale o
Estado para dar a resposta buscada pelo cidadão através do Direito de Ação. 
Ao que se verifica das lições acima, o processo é o meio de atuação da jurisdição,
ao passo que o procedimento, ou procedimentos, são os atos praticados no
desenvolver do processo, ou seja, dentro do processo, para se chegar ao
resultado final buscado no exercício do direito de ação.
Procedimento, portanto, é o mecanismo pelo qual se desenvolvem os processos
de órgãos da jurisdição, é o modo de se mover e a forma de se proceder ao ato.
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Relação jurídica processual
Conceito; Relação Jurídica Processual e relação material
Conforme os ensinamentos do mestre Moacyr Amaral Santos, “o processo é uma
relação entre os sujeitos processuais juridicamente regulada.
Já mostramos que no processo, como série ordenada de atos, tendentes a um
fim, que é a provisão jurisdicional, se compreendem direitos, deveres e ônus das
partes, além de poderes, direitos e deveres dos órgãos jurisdicionais, prescritos e
regulados pela lei processual.
Como os sujeitos da relação são os sujeitos processuais, e ainda porque os
direitos e deveres, poderes e ônus, que nela vivem e se realizam são regulados
pela lei processual.
Importante sempre ter em mente que a relação jurídica processual é distinta e
independente da relação jurídica de direito material.
A relação jurídica processual independe, para ter validade, da existência da
relação de direito substancial controvertida. Instaurado o processo, sua validade
vai depender de requisitos próprios, pouco importando que esta exista ou não.
E tanto isso é verdade, que existem sentenças que julgam improcedente a ação
intentada, sendo indubitavelmente atos processuais válidos, válida manifestação
do poder jurisdicional, e sendo aptas a passar em julgado.
Características
A doutrina é quase que unânime ao apontar as características da relação jurídica
processual, são elas:
1) autonomia;
2) natureza pública ou caráter público;
3) progressividade, continuidade, dinamicidade;
4) complexidade;
5) unicidade ou unidade;
6) trilateralidade.
AUTONOMIA – diz-se que a relação jurídica processual é autônoma porque é
distinta da relação jurídica de direito material. Ambas existem no processo, mas
cada qual tem seus pressupostos próprios. São reguladas por normas distintas: as
relações jurídicas processuais são reguladas por normas de direito processual
enquanto as relações jurídicas substanciais são regidas por normas de direito
substantivo.
Como já se conclui acima, a relação jurídica processual independe, para ter
validade, da existência da relação de direito substancial controvertida. Instaurado
o processo, sua validade vai depender de requisitos próprios, pouco importando
que esta exista ou não.
NATUREZA PÚBLICA OU CARÁTER PÚBLICO – A relação jurídica processual é
pública porque o processo é instrumento de uma função estatal, a função
jurisdicional. O juiz no processo age em nome do Estado, não está em litígio com
as partes, mas exerce autoridade soberana. A relação entre o juiz e as partes é
tipicamente de direito público. 
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/19
PROGRESSIVIDADE, CONTINUIDADE, DINAMICIDADE – é progressiva
porque se desenvolve através de atos que vão se sucedendo até o provimento
final, ou seja, a sentença. Os atos têm uma finalidade única, constituem uma
relação progressiva, que se desenvolve de grau em grau para o mesmo fim.
COMPLEXIDADE – é complexa a relação jurídica processual porque nela as
partes exercem direitos, obrigações, ônus e poderes. Não há apenas uma posição,
o processo apresenta uma série de posições ativas e passivas, derivado daí seu
caráter complexo.
UNICIDADE OU UNIDADE – Liga-se ao princípio da imutabilidade. A relação
processual permanece e continua a mesma do começo ao fim, as partes tem por
objetivo a resolução do conflito. A relação jurídica processual é sempre a mesma,
em, que pese a modificação subjetiva ou objetiva que possa passar no curso do
seu desenvolvimento.
Caracteriza-se na relação jurídica processual a formalidade do processo; nela, os
atos jurídicos entrosam-se, aparecem como algo de homogêneo, de unitário, e
não só de unidade, sem que se deixem de ver de per si e em suas funções
próprias.
TRILATERALIDADE – a relação jurídica processual é trilateral, não se está aqui
afirmando que a mesma é triangular, mas sim destacando o seu caráter tríplice, a
presença de três partes, onde autor, réu e Estado aparecem como sujeitos
principais.
 
Elementosda relação processual: Sujeitos e Objeto da relação processual
Sujeitos da Relação Processual
Sendo o processo instrumento para a resolução imparcial dos conflitos que se
verificam na vida social, na clássica definição, apresenta pelo menos três sujeitos:
nos polos contrastantes da relação processual, como sujeitos parciais, o autor e o
réu; e, como sujeito imparcial, representante do interesse coletivo orientado para
a justa resolução do litígio, o juiz.
Entretanto, a clássica definição num quadro extremamente simplificado não
esgota a realidade referente aos sujeitos que atuam no processo, podendo ser
realçados os seguintes pontos:
a) Além do juiz, do autor e do réu são também indispensáveis os órgãos auxiliares
da Justiça, como sujeitos atuantes no processo;
b) Os juízes podem suceder-se e funcionalmente no processo, ou integrar órgãos
jurisdicionais colegiados que praticam atos processuais subjetivamente complexos
– confirmando que ele próprio não é sujeito processual, nem o é sempre em
caráter singular;
c) Pode haver pluralidade de autores (litisconsórcio ativo), de réus (litisconsórcio
passivo), ou de autores e réus simultaneamente (litisconsórcio misto), além da
intervenção de terceiros em processo pendente, com a consequente maior
complexidade do processo.
d) É indispensável também a participação do advogado, uma vez que as partes,
não o sendo, são legalmente proibidas de postular judicialmente por seus direitos.
01/06/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Autor e réu são os principais sujeitos parciais do processo, sem os quais não se
completa a relação jurídica processual. Se todo processo se destina a produzir um
resultado (provimento jurisdicional) influente na esfera jurídica de pelo menos
duas pessoas (partes), é indispensável que a preparação desse resultado seja
feita na presença e mediante a possível participação desses sujeitos interessados.
Autor é aquele que deduz em juízo uma pretensão, é o protagonista; e réu aquele
em face de quem aquela pretensão é deduzida, é o antagonista. 
O juiz se apresenta como sujeito imparcial do processo, investido de autoridade
para dirimir a lide se coloca entre as partes. Sua superior virtude, exigida
legalmente e cercada de cuidados constitucionais destinados a resguardá-la, é a
imparcialidade. 
A qualidade de terceiro estranho ao conflito em causa é essencial à condição de
juiz. No exercício da jurisdição, função estatal, o juiz não pode eximir-se de atuar
no processo, desde que tenha sido regularmente provocado. 
 
Objeto da relação jurídica processual
O objeto da relação jurídica processual é o serviço jurisdicional que o Estado tem
o dever de prestar, mediante o provimento final em cada processo.
O objeto nada mais é que o “mérito” da causa, o objetivo que se busca com a
ação.
 
Autonomia da Relação Processual
Conforme já destacado anteriormente, quando do estudo das características da
relação jurídica processual, tem-se que é autônoma, distinta da relação jurídica
material (ou substancial), sobre a qual divergem as partes, como supracitado. 
Conforme se pôde inferir, o juiz, em seu poder estatal, deve direcionar seus
poderes apenas para a relação processual, uma vez que interferir em favor das
partes materialmente seria ir contra o princípio da parcialidade do juiz, e talvez da
inércia também. O juiz não deve interferir na litigância do objeto de forma a ferir
os princípios do devido processo legal.
Registra-se novamente que a relação jurídica processual é autônoma porque é
distinta da relação jurídica de direito material. Ambas existem no processo, mas
cada qual tem seus pressupostos próprios. São reguladas por normas distintas: as
relações jurídicas processuais são reguladas por normas de direito processual
enquanto as relações jurídicas substanciais são regidas por normas de direito
substantivo.
Novamente, a relação jurídica processual independe, para ter validade, da
existência da relação de direito substancial controvertida. Instaurado o processo,
sua validade vai depender de requisitos próprios, pouco importando que esta
exista ou não.
 
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Exercício 1:
Sendo o processo o método imposto pelo Estado-juiz para dirimir a pretensão
resistida:
A)
Não existe, em nossa legislação processual, distinção entre as espécies de
processo, pois todos visam ao atendimento do direito material das partes nele
envolvidas.
B)
A sua natureza é de relação jurídica de direito público, porque serve à realização
de uma função estatal, e de direito privado, porque vincula autor e requerido, em
defesa dos seus interesses.
C)
Mesmo assim o Estado nada pode dizer quanto a quem deve postular em juízo,
por se tratar esta capacidade de um direito potestativo;
D)
Sua instauração e desenvolvimento válido são condicionados aos mesmos
requisitos de validade do ato jurídico, devendo ser verificada a capacidade do
agente em relação às partes, ao juiz e aos servidores.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
B) 
C) 
D) 
Exercício 2:
Assinale a proposição INCORRETA respeito do processo:
A)
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Do ponto de vista científico, processo e procedimento sã conceitos análogos,
tendo o mesmo significado jurídico.
B)
Sob o prisma político, processo é instrumento de que dispõe o Estado e as partes
para buscar solução pacificadora dos conflitos, servindo de meio para a realziação
de objetivos afeiçoados ao Estado de Direito.
C)
O procedimento, na praxe também designado rito, embora ligado ao processo,
com ele nãos e identifica, pois é o mecanismo pelo qual se desenvolve diante da
juridição.
D)
Processo e procedimento compõe, somando-se um ao outro, a relação jurídica
processual, o primeiro como dado substancial e o segundo como aspecto foraml,
de ordem estrutural.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
C) 
E) 
C) 
D) 
A) 
Exercício 3:
A relação processual completa-se em um dos seguintes momentos:
A)
Com a propositura da ação pelo autor.
B)
Com o primeiro despacho do órgão julgador.
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C)
Com a citação do demandado.
D)
Com a prolação do despacho saneador.
E)
Com a juntada do mandado aos autos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 4:
Quanto ao objeto do processo é possível concluir que: (assinale a alternativa
correta):
 
A)
é toda matéria que nele deva ser apreciada pelo juiz, seja em termos de simples
cognição, seja em termos de mérito;
 
B)
o processo tem a mesma finalidade do procedimento, pois ambos os institutos em
nada se diferenciam;
 
C)
o objeto do processo é o mesmo do direito de ação, qual seja, provocar o
exercício da função jurisdicional;
 
D)
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é somente obter uma decisão condenatória, para obrigar o vencido a pagar uma
determinada quantia ao vencedor.
 
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
C) 
A) 
Exercício 5:
Quanto aos tipos de processo, assinale a alternativa INCORRETA:
 
A)
Processo de Conhecimento é aquele que a parte busca uma sentença de mérito
voltada ao reconhecimento de um direito, haja vista a existência de um conflito
de interesses. 
 
B)
O processo de conhecimento pode ser classificado em meramente declaratório,
condenatórioe constitutivo.
 
C)
Processo de Execução é aquele que visa a satisfação de uma obrigação expressa
em título produzido em processo de conhecimento (títulos executivos judiciais) ou
em negócio jurídico documentado (títulos executivos extrajudiciais).
 
D)
Processo Cautelar é quele que o requerente objetiva uma proteção emergencial e
provisória de bens jurídicos envolvidos em um litígio, de modo a preservar a
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situação de fato, enquanto se aguarda a obtenção da tutela definitiva.
 
E)
todas as afirmativas anteriores são incorretas.
Comentários:
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Exercício 6:
Quanto aos tipos de processo de conhecimento, assinale a alternativa
INCORRETA:
 
A)
O processo meramente declaratório tem como objetivo remover a incerteza
reinante acerca da existência ou inexistência de uma relação jurídica ou ainda
quanto à autenticidade ou falsidade de um documento;
 
B)
O processo condenatório é aquele em que se postula a declaração do direito
material aplicável, mais a aplicação de uma sanção, ou seja, a imposição do
cumprimento de uma obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar
quantia certa.
 
C)
o processo constitutivo é aquele que além da declaração do direito material
aplicável, se postula uma inovação específica no mundo jurídico. A sentença
constitutiva presta-se a criar, modificar ou extinguir um estado (da pessoa) ou
uma relação jurídica.
 
D)
Não é possível existir, no mesmo processo, a cumulação de pedidos, objetivando
provimentos de natureza distinta, devendo o autor sempre especificar uma única
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pretensão.
 
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
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Exercício 7:
Os tipos de processo existentes e previstos no CPC vigente são:
A)
Condanatório, Execução e Cautelar.
B)
Conhecimento e Execução.
C)
Conhecimento, Exceução e Cautelar.
D)
Conhecimento, Execução e Constitutivo.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
Comentários:
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Exercício 8:
Quanto aos tipos ou espécies de processo de conhecimento, podemos afirmar
que:
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A)
O processo de conhecimento se classifica em meramente declaratório,
condenatório e constitutivo.
B)
O processo de conhecimento se classifica em meramente declaratório,
condenatório e executivo.
C)
O processo de conhecimento se classifica em condanatório, executivo e cautelar.
D)
O processo de conhecimento se classifica em condenatório e executivo.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
Comentários:
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Exercício 9:
Quanto aos tipos de processo de conhecimento, assinale a alternativa correta:
 
A)
O processo condenatório tem como objetivo remover a incerteza reinante acerca
da existência ou inexistência de uma relação jurídica ou ainda quanto à
autenticidade ou falsidade de um documento;
 
B)
O processo constitutivo é aquele em que se postula a declaração do direito
material aplicável, mais a aplicação de uma sanção, ou seja, a imposição do
cumprimento de uma obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar
quantia certa.
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C)
o processo meramente declaratório é aquele que além da declaração do direito
material aplicável, se postula uma inovação específica no mundo jurídico. A
sentença constitutiva presta-se a criar, modificar ou extinguir um estado (da
pessoa) ou uma relação jurídica.
 
D)
O processo meramente declaratório é aquele em que se postula a declaração do
direito material aplicável, mais a aplicação de uma sanção, ou seja, a imposição
do cumprimento de uma obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar
quantia certa.
 
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
Comentários:
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Exercício 10:
A respeito do processo e procedimento, assinale a alternativa correta:
A)
Não existe em nossa legislação procesusal, distinção entre as espécies de
processo;
B)
Do ponto de vista científico, processo e procedimento são conceitos idênticos,
tendo o mesmo significado;
C)
Processo é o instrumento de que dispõe o Estado para solução da lide;
Procedimento é a maneira ou a forma pela qual o processo de desenvolve
(aspecto formal do processo).
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D)
Procedimento, também denominado comumente de rito, está intimamente ligado
ao processo e compõe, juntamente com ele, meio idôeno de composição da lide.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
Comentários:
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Exercício 11:
Quanto ao processo cautelar e o Código de Processo Civil de 2015, podemos
afirmar que:
A)
O Novo CPC eliminou, definitivamente, a existência do processo cautelar, e
também da tutela cautelar;
B)
O Novo CPC não mais contemplou o processo cautelar como forma autônoma de
processo, mas manteve a disciplina e a previsão para concessão de tutela
cautelar;
C)
O CPC de 1973 não mais fazia referência ao processo cautelar, sendo que em
nada inovou o CPC de 2015.
D)
Tanto o CPC de 1973 como o CPC de 2015 não consideravam o processo cautelar
como uma forma autônoma e diferenciada dos demais processos (conhecimento e
execução).
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
Comentários:
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Exercício 12:
Situação Hipotética: Se você é credor de uma determinada quantia, e o devedor,
quando do dia do vencimento da obrigação, não adimpliu o pagamento e, não
existindo contrato ou documento escrito repreentaivo da dívida, o processo a ser
instaurado para a cobrança do referido crédito, segundo nossa legislação
processual, será o:
A)
Processo de Conhecimento Constitutivo;
B)
Processo de Conhecimento Meramente Declaratório;
C)
Processo de Execução;
D)
Processo Cautelar;
E)
Processo de Conhecimento Condenatório.
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