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Professor Ailton Galdino de Almeida Ciências Contábeis Avaliação de Empresas Professor Ailton Galdino de Almeida Ciências Contábeis DISCIPLINA: Avaliação de Empresas CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas II – OBJETIVOS GERAIS - Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para desenvolver o conhecimento técnico acerca do tratamento de tópicos especiais da contabilidade, ligados à teoria e desenvolvimento de algumas especialidades e apresentar uma síntese das principais metodologias de avaliação de empresas e os principais procedimentos relacionados. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Desenvolver com os estudantes conhecimentos necessários para a apuração do valor da empresa, utilizando várias metodologias, oferecendo subsídios para as operações de combinação de negócios. IV – COMPETÊNCIAS - Compreender os valores intrínsecos de uma empresa utilizando métricas de precificação de ativos. V - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 Introdução à Avaliação de Empresas ( Conceituação de valor, Objetivos da avaliação de empresas, Aplicações práticas das metodologias de avaliação de empresas, Análise Fundamentalista x Análise Grafista) 2 Estimativa do Custo Médio Ponderado de Capital da empresa (Estrutura de capital da empresa, Custo de capital de terceiros, Custo de capital próprio, Custo Médio Ponderado de Capital (WACC), Implicações do WACC no processo de avaliação de empresas) 3 Principais Metodologias de Avaliação de Empresas (Metodologia de Opções Reais, Metodologia do Valor Contábil e análise dos indicadores associados, Metodologia do Valor Patrimonial de Mercado, Metodologia de Capitalização dos Lucros, Metodologia do Valor de Liquidação) 4. Método da análise relativa ou dos múltiplos de mercado (Índice Preço/Lucro (P/L), Múltiplos de faturamento, Múltiplos de lucros, Outros múltiplos de mercado) 5 Modelo de desconto de dividendos (Modelo de Gordon) 6 Modelo de Fluxo de Caixa Descontado (Estimativa e composição do Fluxo de Caixa Livre para a Empresa, Depreciação e Amortização, Investimentos em capital fixo (CAPEX), Variações de Capital de Giro, Estimativa e composição do Fluxo de Caixa Livre para o Sócio, Taxa de desconto (Taxa Mínima de Atratividade-TMA), Horizonte de tempo das projeções, Taxa de crescimento na perpetuidade, Valor da empresa na perpetuidade) VIII – BIBLIOGRAFIA - ASSAF NETO, Alexandre. Valuation: métricas de valor e avaliação de empresas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2019. MARTELANC, Roy et alii. Avaliação de Empresas. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2010. SANTOS, José Odálio Valuation: Metodologias e Técnicas para Análise de Investimentos e de Determinação do Valor Financeiro de Empresas. 2. ed., São Paulo: Saraiva, 2018. COPELAND, Tom, KOLLER, Tim e MURRIN, Jack, Avaliação de Empresas, 3. ed., São Paulo: Pearson, 2007. COSTA, Luiz Guilherme Tinoco Aboim, ALVIM, Marcelo Arantes . Valuation: Manual de Avaliação e Reestruturação Econômica de Empresas. 2. ed., São Paulo: Atlas, 2011. DAMODARAN, Aswath, Valuation - Como Avaliar Empresas e Escolher as Melhores Ações. 1. ed., São Paulo: Atlas, 2012. FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. Manual de contabilidade societária. 3. ed., São Paulo: Atlas, 2018. SCHMIDT, Paulo et alii. Avaliação de Empresas: Foco nos Métodos Relativos e na Precificação de Opções. 1. ed., São Paulo: Atlas, 2005. VALENTE, Paulo Gurgel et alii. Guia para a Compra e Venda de Empresas - Avaliação e Negociação. 1. ed., São Paulo: Atlas, 2014. http://www.editoraatlas.com.br/Atlas/webapp/curriculo_autor.aspx?aut_cod_id=38866 http://www.editoraatlas.com.br/Atlas/webapp/curriculo_autor.aspx?aut_cod_id=41402 http://www.editoraatlas.com.br/Atlas/webapp/detalhes_produto.aspx?prd_des_ean13=9788522459414 Introdução à Avaliação de Empresas 1. Conceituação de valor 2. Objetivos da avaliação de empresas 3. Aplicações práticas das metodologias de avaliação de empresas 4. Análise Fundamentalista x Análise Grafista GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS O mundo sofreu importantes transformações durante o século XX. O pós-Segunda Guerra foi marcado pela bipolarização mundial. A crise do socialismo, a partir de 1980, mudou profundamente as relações geopolíticas estabelecidas e redesenhou as fronteiras político-econômicas planetárias. PANORAMA ECONOMICO E FINANCEIRO Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/estudos/geografia/blocos-economicos-ue-nafta-mercosul-apec-caricom- asean https://www.mundovestibular.com.br/estudos/geografia/blocos-economicos-ue-nafta-mercosul-apec-caricom-asean Mundo Capitalista Mundo Socialista 1- Introdução à Avaliação de Empresas Os blocos econômicos são associações realizadas por países em prol do desenvolvimento social, político e econômico de seus membros. Essas alianças são feitas principalmente para garantir ajuda mútua e desenvolver a economia de todos os envolvidos. Zonas de preferência tarifária: tipo de integração em que são adotadas vantagens tarifárias apenas a alguns produtos, para torná-los mais baratos para países não participantes do bloco. União aduaneira: consiste numa zona de livre comércio com uma Tarifa Externa Comum (TEC) Zona de livre comércio: consiste na facilitação comercial com a eliminação de tarifas e barreiras alfandegárias, a fim de garantir o desenvolvimento econômico e comercial. Mercado comum: é um bloco econômico com elevado padrão de integração, no qual há livro comércio e livre circulação de pessoas, informações, capitais e bens. Nesses blocos as fronteiras físicas praticamente inexistem. União política e monetária: é uma integração ampla no campo econômico, com o desenvolvimento do comércio (importação e exportação) e do campo político – com políticas comuns adotadas entre os países –, além da criação e adoção de uma moeda única pelos membros. Exemplo: União Europeia. Origem dos blocos econômicos - A origem dos blocos econômicos remete ao contexto que sucedeu a Guerra Fria, quando a economia global ganhou uma nova fase de integração entres os países e uma nova ordem mundial se estabeleceu, o que gerou a globalização. Na tentativa de manter seus mercados funcionando, alguns países fizeram alianças para manter o funcionamento do seu comércio interno e externo. União Europeia: formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia e Suécia. Foi criada em 1957 e tem como principal função promover a livre circulação de pessoas e o desenvolvimento econômico entre os membros. PRINCIPAIS BLOCOS ECONOMICOS Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte): foi criado em 1994 e tem como objetivo central desenvolver o comércio entre Estados Unidos da América, México e Canadá. Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo): formada pelos países que produzem e vendem petróleo a nível global: Argélia, Angola, Equador, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. Sua criação se deu na década de 1960. Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico): criada em 1989 e formada por Austrália, Brunei, Darussalam, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, Coreia do Sul, Tailândia, Estados Unidos da América, China, Hong Kong, Taiwan, México, Papua-Nova Guiné, Chile, Peru, Rússia e Vietnã. Sua função central é promover uma área de desenvolvimento econômico e comercial entre os membros. MCCA (Mercado Comum Centro-Americano): bloco fundado em 1960 que tem como membros Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua Comunidade Andina: formada pelos países da América Andina (Bolívia, Colômbia, Equador e Peru). O objetivo geral é desenvolver a economia, a política, os campos social e cultural através da integração dos países envolvidos Tigres Asiáticos: criado na década de 1970, é formado porpaíses da Ásia Oriental: Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan. Objetiva implementar barreiras alfandegárias e desenvolver novas tecnologias no processo competitivo mundial. CEI (Comunidade dos Estados Independentes): formada por países que eram integrantes da URSS: Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Armênia, Azerbaijão, Cazaquistão, Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Uzbequistão e Turcomenistão. O bloco foi criado para integrar os países às lógicas econômicas mundiais após o fim da URSS. SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral): criada em 1992, tem como membros: África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue. O principal objetivo é estabelecer a paz e a segurança na região. Mercosul (Mercado Comum do Sul): formado por Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Tem como principal função promover uma área de livre comércio, desenvolvimento social e econômico entre os membros, além de permitir a livre circulação de pessoas, mercadorias e bens de modo geral. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença foi identificada pela primeira vez em Wuhan (China), em 1 de dezembro de 2019, mas o primeiro caso foi reportado em 31 de dezembro do mesmo ano. Dentre os setores afetados pela crise global causada pelo coronavirus, o impacto na exportação faz com que essa seja uma das áreas que têm mais sofrido diretamente. Muito além de economia, a importação e a exportação de bens de consumo dependem da existência de boas relações. Também se favorecem de acordos entre os países no sentido de permitir o contato entre exportadores de um lado e importadores de outro. Assim, o mercado global não gira apenas em torno de produtos e preços, mas das convenções estabelecidas entre os Estados O MUNDO E A CRISE DO CORONAVÍRUIS A Pandemia global tem tido consequência nos mais diversos aspectos da rotina das pessoas. O período exigiu paciência e disciplina de todos, cada um fazendo sua fazer a sua parte no combate à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Medidas de restrição foram colocadas em prática no mundo todo para diminuir o fluxo de pessoas circulando nas ruas e evitar aglomerações desnecessárias. Tudo isso também têm afetado diretamente os resultados da economia, atingindo tanto o mercadinho da esquina quanto as operações de comércio exterior. Em muitos casos, o funcionamento das indústrias foi paralisado – ou, no mínimo, desacelerado – e isso fez com que a oferta de produtos para a exportação caísse consideravelmente. Com as pausas e restrições à aglomeração, a produção industrial de muitas nações diminuiu drasticamente, provocando um período de recessão em escala global. Projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicavam para uma retração de pelo menos 3% no Produto Interno Bruto (PIB) global, afetando o consumo. Coronavírus e os Impactos na Economia1.1. Objetivos da avaliação de empresas Em outubro de 2019, relatórios da Organização Mundial do Comércio (OMC) indicavam um corte na projeção de crescimento do comércio internacional, levando a taxa Fora da agropecuária, a exportação de minério de ferro também crescia em 2019, o que no fim do ano incentivou uma projeção da Vale para 355 milhões de toneladas produzidas em 2020. Ou seja, em território brasileiro, havia certo otimismo. Isso até o avanço do novo coronavírus se tornar uma pandemia global. O comércio mundial antes da pandemia daquele ano para 1,2% – em abril, a OMC falava em uma alta de 3%. De maneira um pouco mais regionalizada, a situação da América Latina também não era muito diferente. Por aqui, o relatório Perspectivas do Comércio Internacional da América Latina e do Caribe, publicado pela Comissão Econômica para a América Latina, alertava que 2019 poderia ser o pior ano para o comércio exterior de toda a década. Impactos do Covid-19 nas exportações e importações no Brasil Para o Ipea, com relação do comercio global, vivemos um momento de incertezas, o que dificulta a tarefa de criar projeções exatas sobre como a economia vai reagir nas próximas semanas ou meses. É o que aponta um estudo publicado por pesquisadores do Ipea sobre o comércio global no cenário de pandemia. A pesquisa traz algumas informações sobre os impactos do Covid-19 nas exportações e importações no mundo. Impactos do Covid-19 nas exportações e importações no mundo Segundo o Ipea, a tendência é de que haja um desequilíbrio econômico e social, que pode ser mais ou menos profundo a depender da longevidade da pandemia. Nesse cenário, o risco de crise financeira é real, principalmente em países em desenvolvimento e que não contam com setor bancário sólido. As projeções do Ipea vão ao encontro do que a OMC estima para o período. Para o órgão internacional, porém, a recuperação econômica pode acontecer mais rapidamente e, por isso, traça números otimistas para o comércio a partir de 2021. A pandemia de coronavírus, foi identificada em seu início na Ásia e avançou sobre o continente europeu, se intensificando nas Américas. Relatos da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que nas Americas, o número total de casos ultrapassa o que foi registrado na Europa. Os números são impulsionados principalmente pelos Estados Unidos e pelo Brasil, que entrou em curva acelerada de casos e mortes. Países mais afetados pela pandemia no mundo De acordo com a OMS, o foco por hora segue no norte do continente, com Nova Iorque se destacando como o local mais atingido pela pandemia no mundo todo – só na cidade, houve mais mortes do que em todo o continente africano. Em Dezembro de 2019 foi acusado um índice elevado inflação medido pelo IPCA . Para barrar a desvalorização da moeda e incentivar o consumo, o Comitê de Políticas Monetárias (Copom) do Banco Central (BC) trabalhou para reajustar a taxa básica de juros e assim injetar mais capital na economia brasileira. Assim em 2020, o Brasil teve uma Taxa Selic na casa de 3% ao ano. Em abril de 2019, um crescimento de 56,8% nas exportações de carne bovina era um indicativo de que o produto brasileiro voltava a inspirar confiança no setor. O comércio brasileiro antes da pandemia Segundo informações do Ministério da Economia compiladas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafigro), naquele mês, foram vendidas mais de 133 mil toneladas – um aumento considerável quando comparado ao volume de abril do ano anterior, cerca de 85 mil toneladas. O tabaco também se destacou no mercado internacional, com as vendas aumentando em 30,4% até agosto de 2019. Na produção cafeeira – área na qual o Brasil é campeão absoluto e responsável por mais de 40% do consumo mundial – um crescimento de 14,2% foi registrado, marcando um recorde para o período. No Brasil, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estimam que a pandemia causaria quedas nas exportações com uma variação entre 11% a 20%. Segundo o Ipea, a crise global desencadeada pela pandemia de Covid-19 levaria as vendas do país no mercado internacional para um patamar inferior a US$ 200 bilhões. A título de comparação, o volume de exportações brasileiras em 2019 – ano em que a economia ainda estava começando sua recuperação – foi de US$ 225,4 bilhões. Para as importações, o Ipea previa uma queda de 20% em comparação ao ano anterior – um valor equivalente a US$ 140 bilhões que deixaria de ser gasto no mercado. O relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontava para uma queda de 8,25% no volume de exportações brasileiras, correspondendo a US$ 18,9 bilhões, uma consequência direta da pandemia de coronavírus, que paralisou indústrias pelo mundo todo Impactos do Covid-19 nas exportações e importações no Brasil Segundo o IBGE – mês de maio, o desempenho da produção industrial brasileira chegou a um de seus menores patamares dos últimos 17 anos. A crise do coronavírus atingiu o país maneira generalizada, impactando todas as categoriaseconômicas e pelo menos 23 dos 26 ramos considerados pelo estudo. Entre as áreas que mais agregam à economia, o setor automotivo ganha destaque negativo, já que foi responsável por uma queda de 28% na produtividade das montadoras. Outros segmentos que sofreram com os impactos do Covid-19 foram a confecção de roupas e acessórios (-37,8%), artigos para viagem e calçados (-31,5%), produtos de borracha e plástico (-12,5%) e de máquinas de equipamentos (-9,51%). Setores mais afetados pela pandemia no Brasil Em meio a paralisações de empresas e quedas no consumo por todo o mundo, algumas indústrias precisavam continuar para garantir o abastecimento do país. Os chamados setores essenciais são todos aqueles dos quais a sociedade depende para o seu abastecimento básico. As recomendações era que, durante a pandemia, operassem apenas indústrias de serviços estratégicos, como o setor elétrico, petrolífero, a produção de alimentos e de suprimentos de saúde. No começo do mês de maio, um projeto de lei foi aprovado no Senado Federal para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possa agilizar a importação de itens e medicamentos considerados essenciais para o combate do vírus. Importação de produtos de combate ao coronavirus Comércio Exterior na China Importação com isenção de impostos para combate ao Covid-19 - Com a pandemia de Covid-19, surgiu a demanda por medidas que pudessem facilitar e reduzir os custos de importação dos itens utilizados no combate ao vírus. Em 20 de abril, o Diário Oficial da União divulgou que os impostos de importação seriam reduzidos para zero até o fim de setembro. A medida se aplicara a categoria de suprimentos de saúde como proteção individual, máscaras, luvas, equipamentos hospitalares como respiradores artificiais que, segundo pesquisa costuma pagar uma taxa de 60% para entrada no país. A China é o principal parceiro do Brasil no comércio exterior. Em novembro de 2019, as exportações para a China representaram 28,9% de tudo que foi exportado pelo país. No caso das importações, a presença chinesa se dá em 23,7% de todas as compras do Brasil no comércio internacional. Já no primeiro trimestre de 2020, o PIB chinês sofreu uma queda de 6,8%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Dentre os produtos exportados para a China, tiveram destaque a soja, o minério de ferro e o petróleo. A OMC, aponta uma recuperação econômica acontecendo só depois de 2021 e, ainda assim, rodeada de incertezas. Para ela a queda no comércio global pode variar entre 13% e 32%. Projeções para o comércio exterior mundial https://fia.com.br/blog/impactos-da-covid-19/ https://portal.fiocruz.br/video/impactos-da-pandemia-no-mercado-de-trabalho https://portal.fiocruz.br/video/aumento-do-desemprego-e-pandemia-boletim-corona https://fia.com.br/blog/impactos-da-covid-19/ https://portal.fiocruz.br/video/impactos-da-pandemia-no-mercado-de-trabalho https://portal.fiocruz.br/video/aumento-do-desemprego-e-pandemia-boletim-corona Desde 2015, as empresas do Ibovespa tiveram uma redução de endividamento superior a 7,0 dívida liquida/EBITDA (baixos preços de commodities pressionaram esse índice) para 2,5x atualmente. Mais precisamente, a partir de 2016 com a queda dos juros e a melhora gradual econômica e a recuperação das commodities, as margens operacionais (EBITDA) das empresas do Ibovespa melhoraram de 12% em 2015 para 22% em 2019. ANALISE CONTABIL DO PANORAMA ECONOMICO DAS EMPRESAS É necessário analisar as condições de crédito de pessoas físicas e jurídicas se estão mais sólidas e se as empresas menos endividadas. Porque a situação requer muita atenção pois, apesar de uma solidez, a crise trará consequências negativas para o fluxo financeiro das empresas e isso poderá acarretar uma situação restritiva no mercado de crédito. Commodities são produtos que funcionam como matéria-prima. Eles, geralmente, são produzidos em larga escala e podem ser estocados sem perder a qualidade. Dessa forma, o mercado de commodities tem seus preços definidos pela oferta e procura desses materiais primários. A palavra commodity significa mercadoria, em tradução livre do inglês. Originalmente, o termo commodities era usado para quaisquer tipos de mercadorias. Ao longo do tempo, essa designação passou por algumas mudanças. https://brasilescola.uol.com.br/geografia/acordos-economicos.htm Possuem matriz em seu país de origem e atuam em outros países através da instalação de filiais, são classificadas como empresas transnacionais. O termo transnacional substitui o termo multinacional, pois o último pode ser interpretado como se a empresa pertencesse a várias nações, já o primeiro relaciona- se ao fato de a empresa ultrapassar os limites territoriais de sua nação para atuar no mercado exterior. As primeiras empresas transnacionais surgiram no final do século XIX, entretanto, só atingiram o auge de atuação mundial após a Segunda Guerra Mundial. A maior parte das empresas transnacionais é de origem de países industrializados, que após terem conquistado o mercado interno montaram filiais em outros países, principalmente nos países em desenvolvimento Para os países em desenvolvimento, a instalação dessas empresas em seu território é um fator positivo, pois gera novos postos de trabalho, além de promover a industrialização na região. Por sua vez, as transnacionais utilizam como critérios para montar suas filiais, locais com potencial de mercado consumidor, infraestrutura, matéria-prima, energia e mão de obra barata, além de possíveis doações de terrenos e isenções de impostos. Os investimentos realizados por essas empresas são elevados, e o retorno financeiro é satisfatório em decorrência de uma série de motivos que foram citados anteriormente. O lucro é destinado a investimentos para a instalação de novas filiais, e outra parte é direcionada à matriz. Atualmente há registro de, aproximadamente, 40.000 empresas transnacionais em atividade, sendo a maioria originária dos países industrializados, no entanto, existem empresas de origem indiana, mexicana e brasileira. Exemplos de empresas transnacionais com matriz no Brasil são: Vale do Rio Doce, Sadia, Perdigão, Weg, Alpargatas e Gerdau. Empresas transnacionais conhecidas mundialmente: Coca Cola, Pepsi, Unilever, Mc Donald’s, Nestlé, Nike, Adidas, Puma, Volkswagen, General Motors, Toyota, Nokia, Sony, Siemens, Peugeot, Vivo, entre outras. Empresas Transnacionais https://brasilescola.uol.com.br/geografia/acordos-economicos.htm FMI prevê contração de 3% na economia mundial em 2020, a maior desde 1930 Crescimento, atrapalhado pela pandemia de coronavírus, será retomado no ano que vem, depois de uma crise “muito maior” que a de 2009 A crise do coronavirus está causando um impacto de gravidade incomum na atividade econômica. O Fundo Monetário Internacional projeta que, como resultado da pandemia, a economia mundial se contrairá 3% em 2020. Uma reviravolta dramática após encerrar 2019 com crescimento de 2,9%. É um impacto “muito maior” do que o da crise financeira de 2008 e 2009. Supondo que a pandemia se dissipe no segundo semestre de 2020, que é a premissa do FMI, a economia crescerá 5,8% em 2021, à medida que a atividade se normalizar e se auxiliada pelos estímulos de políticas públicas. O FMI alerta que a previsão é cercada por “extrema incerteza”, pois tem por pressuposto a interação de vários fatores. A evolução da pandemia, a eficácia das medidas de contenção, o alcance da interrupção na oferta, as mudanças no comportamento das pessoas, os efeitos na confiança... Todos são elementos dos quais dependerá a saída da crise e que fazem com que, segundo o fundo, “prevaleça o risco de um resultado pior”. As previsões do FMI, tão “lúgubres”, como antecipadas há uma semana por sua diretora-gerente, Kristalina Georgieva, marcam o início da semana das reuniões deste período do ano na instituição, que se concentrarão nos efeitos do coronavírus e que são realizadas, justamentecomo efeito colateral da pandemia, de modo virtual. Para superar a Grande Paralisação, como o fundo se refere à crise causada pelo vírus, é “essencial uma forte cooperação multilateral”. “Nenhum país está a salvo da pandemia, enquanto ainda houver contágios em outros lugares”, alerta. O panorama econômico é radicalmente diferente daquele projetado apenas alguns meses atrás. A contração de 3% na economia mundial representa uma queda de seis pontos em comparação com as previsões divulgadas pelo fundo em outubro e janeiro. Uma correção extraordinária em um período tão curto de tempo. https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-04-13/como-o-coronavirus-vai-mudar-nossas-vidas-dez-tendencias-para-o-mundo-pos-pandemia.html?rel=listapoyo https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-04-13/como-o-coronavirus-vai-mudar-nossas-vidas-dez-tendencias-para-o-mundo-pos-pandemia.html?rel=listapoyo Como o coronavírus vai mudar nossas vidas: dez tendências para o mundo pós-pandemia O impacto será maior nas economias avançadas (-6,1% em 2020) do que nas economias em desenvolvimento (-1%). A Ásia emergente é a única região para a qual o fundo espera um crescimento positivo (1%) em 2020, embora ainda seja cinco pontos abaixo da sua média na última década. Os mais afetados serão Itália (-9,1%) e Espanha (-8%), bem como Grécia (-10%) e Portugal (-8%), mas França (-7,2%), Alemanha (-7%), Reino Unido (-6,5%) e Estados Unidos (- 5,9%) também sofrerão. No Brasil, a contração estimada é de -5,3%. Nos Estados Unidos, agora o epicentro mundial da pandemia, o golpe econômico esperado é o maior desde a Grande Depressão de 1929. As indicações da deterioração produzida pelas medidas de distanciamento já são claras. Mais de 16 milhões de pessoas, 1 em cada 10 trabalhadores no país, solicitaram subsídios de desemprego entre as últimas duas semanas de março e a primeira semana de abril, e os especialistas esperam que outros milhões entrem com o pedido do benefício. Isso acontece depois de alcançada em fevereiro a menor taxa de desemprego (3,5%) em 50 anos. A crise coincide nos Estados Unidos com o ano eleitoral, o que torna qualquer previsão ainda mais frágil. "Esta crise não se parece com nenhuma outra", insiste a economista-chefa do Fundo, Gita Gopinath. "A queda da produção associada à emergência de saúde e às medidas de contenção relacionadas fazem parecer pequenas as perdas da crise financeira global. É muito provável que este ano a economia mundial experimente sua pior recessão desde a Grande Depressão." https://brasil.elpais.com/economia/2020-04-13/como-sera-a-economia-apos-o-coronavirus.html?rel=listapoyo https://brasil.elpais.com/economia/2020-04-13/como-sera-a-economia-apos-o-coronavirus.html?rel=listapoyo Como será a economia após o coronavírus Em nenhum dos dois blocos se espera que seja alcançado até o final de 2021 o nível do PIB anterior a esta crise. Já foram tomadas em todo o mundo medidas "significativas" de política econômica, observa o Fundo, "focadas em atender aos requisitos de saúde pública e limitar sua amplificação à atividade econômica e ao sistema financeiro". A recuperação projetada pressupõe que essas políticas sejam eficazes para “evitar falências generalizadas de empresas, grande perda de empregos e estresse em todo o sistema financeiro". "Como na queda, há extrema incerteza em torno o vigor da recuperação", assinala. “Apesar das circunstâncias extremas, há muitas razões para otimismo”, conclui Gopinath. “O número de casos diminuiu com medidas e o distanciamento social. O ritmo sem precedentes nos trabalhos visando tratamentos e vacinas promete esperança, e as ações rápidas e substanciais na política econômica ajudarão a proteger empresas e pessoas.” A previsão do FMI é que a pandemia se atenuará no segundo semestre do ano, permitindo “retirar gradualmente” os esforços de contenção e restaurar a confiança de consumidor e investidores. Assim, de acordo com seus cálculos, a economia mundial crescerá por volta de 5,8% em 2021. Na grande crise anterior, o indicador passou de -0,1% em 2009 a 5,4% em 2010. A previsão de crescimento no próximo ano é de 4,5% no grupo de economias avançadas e de 6,6% nas economias em desenvolvimento como um todo. https://brasil.elpais.com/brasil/2020-04-14/ao-vivo-ultimas-noticias-sobre-o-coronavirus-no-brasil-e-no-mundo.html?rel=listapoyo https://brasil.elpais.com/brasil/2020-04-14/ao-vivo-ultimas-noticias-sobre-o-coronavirus-no-brasil-e-no-mundo.html?rel=listapoyo Na pandemia, demanda de crédito de micro e pequenas empresas será 75% maior do que o concedido em 2019 https://abori.com.br/economia-e-administracao/micro-e-pequenas-empresas-precisam-de-r-202-bilhoes-a-mais-de-credito-na-pandemia/ •Brasil possui 9,8 milhões de microempreendedores individuais, 6,6 milhões de microempresas e 900 mil empresas de pequeno porte •A necessidade de crédito estimada para o capital de giro dessas empresas (R$ 472 bilhões), que foi afetado pela pandemia, é muito maior do que o concedido (R$ 270 bilhões) no ano passado inteiro •Crédito é importante para preservar o funcionamento das empresas e evitar demissões, num contexto já de crise e recessão https://abori.com.br/economia-e-administracao/micro-e-pequenas-empresas-precisam-de-r-202-bilhoes-a-mais-de-credito-na-pandemia/ No Brasil, a pandemia do novo coronavírus provocou forte queda nas vendas dos microempreendedores individuais (MEI), das microempresas (ME) e das empresas de pequeno porte (EPP), o que compromete o financiamento do capital de giro dessas empresas. Diante desse cenário, cresce a demanda por crédito justamente num momento em que o sistema financeiro também reduz a sua oferta, devido aos riscos e incertezas. Estudo realizado pelo Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGVcemif), divulgado em 23 de junho, estima que a lacuna entre a demanda potencial de crédito por essas empresas e a oferta anual por parte das instituições financeiras seja da ordem de R$ 202 bilhões. EMPRESA De acordo com Franco (1991), empresa é toda entidade constituída sob qualquer forma jurídica para exploração de uma atividade econômica, seja mercantil, industrial, agrícola ou de prestação de serviços. STAKEHOLDER Partes que influenciam ou são influenciadas pela organização Tipos de Stakeholder Comunidade - DVA Concorrente Governo Colaboradores Acionistas Criada para satisfazer necessidades dos Stakeholders Necessidades são ilimitadas mas os recursos são limitados - Escassez 1.1 Conceito de Valor Avaliação de Empresa e Criação de Valor Por que valorizar o valor? Administradores que se concentrarem na construção de valor para o acionista criarão empresas mais saudáveis do que os que não o fizerem. Além disso, empresas mais saudáveis levam, por sua vez, a economias mais sólidas, padrões de vida mais elevados e maiores oportunidades de carreira e de negócios para os indivíduos. O valor é aquilo que os compradores estão dispostos a pagar. Para gerar valor é necessário maximizar a relação entre custo e benefício. Os clientes não buscam apenas o menor preço, mas também melhor qualidade e experiência de compra. O que move o valor de uma empresa? O Valor de uma Empresa é movido por sua capacidade satisfazer as necessidades e de geração de fluxo de caixa no longo prazo. O que determina a capacidade de geração de caixa de uma empresa? A capacidade de geração de caixa de uma empresa é movida pelo crescimento no longo prazo e pelos retornos obtidos pela empresa sobre o capital investido em relação ao custo de seu capital. Escala de valor. O que para mim é bom, para você não tem serventia alguma Maximização do Preço da Ação As cotações alcançadas pelas ações nas bolsas de valores em um mercado de capital inteiramente desenvolvido devem refletir o valor de mercado das empresas. Numasituação de desequilíbrio financeiro, as cotações se apresentam em determinado momento superavaliadas ou mesmo subavaliadas, mas a médio prazo os valores das ações evidenciam quanto o mercado está disposto a pagar pelas frações do capital de cada empresa. O valor de mercado de uma organização não está ligado a ela ter ou não ações cotadas em bolsa. O valor de mercado de uma organização pode-se dizer que é o valor inicial dos lucros futuros. Assim é a capacidade de gerar lucro é que define o valor de uma organização por meio do uso de tecnologia e capacidade gerencial do administrador. Neste contexto, o objetivo da administração financeira em buscar a valorização da empresa no mercado equipara-se aos objetivos dos acionistas em buscar valorizar os investimentos realizados dentro da organização. Já a meta da gestão financeira é maximizar as riquezas dos acionistas que vai alem da simples maximização dos lucros. Pois a maximização da riqueza envolve retorno do capital próprio, ou seja, a remuneração dos acionistas pelos recursos investidos na organização. Isso se da por meio de dividendos e pela valorização de suas ações. observação Dividendos é o valor, representativo de parte dos lucros da empresa, distribuído aos acionistas, em dinheiro, por ação possuída. legalmente, no mínimo 25% do lucro líquido do exercício devem ser distribuídos aos acionistas. Valor de uma organização para o acionista • Antonio Barbosa (2005) relata que o proprietário de uma ação possivelmente espera receber seu retorno sob a forma de pagamentos periódicos de dividendos ou por meio de valorizações no preço da ação, ou ambos. • O preço de mercado de uma ação reflete um valor de dividendos futuros esperados, bem como de dividendos correntes; a riqueza do acionista (proprietário) na organização em qualquer instante é medida pelo preço de mercado de suas ações. Se um acionista numa organização desejar liquidar sua participação, irá vender a ação ao preço vigente no mercado ou bem próximo a dele. Uma vez que o preço de mercado da ação, e não os lucros, é que reflete a riqueza do proprietário numa organização, num dado momento, a meta do gestor financeiro deve ser maximizar essa riqueza (Antonio Barbosa, 2005) • • Outra variável que deve ser levado em consideração ainda segundo Antonio Barbosa, é a perpetuação da organização pela perspectiva de longo prazo que requer do gestor, uma atitude de procurar realizar investimentos em tecnologia, novos produtos, etc., que muitas vezes podem sacrificar a rentabilidade atual porem adquirir maiores benefícios futuros. Quando se fala em maximização dos lucros esta tendo uma abordagem de ações voltadas ao curto prazo, já na maximização da riqueza a abordagem das ações estão voltadas para o longo prazo. Demonstrações do Resultado Questões a serem respondidas Receita Operacional (-) Deduções da Receita Impostos incidentes Devoluções (=) Receita Operacional Liquida (-) Custos Operacionais (=) Resultado Operacional Bruto (-) Despesas Operacionais Comercialização Administrativas Amortização Despesas Financeiras Outras Despesas (=) Resultado Operacional (+) Resultado não Operacional (=) Lucro antes do IR (-) Imposto de Renda (=) Lucro Líquido do Exercício Quais resultados obtidos, como mantê-lo ou melhorá-los? Qual o crescimento das vendas? E dos custos? E das despesas? Qual a participação percentual dos custos e das despesas em relação as receitas? Qual a margem liquida de venda? Quais os custos e despesas que podem ser reduzidos? As receitas obtidas estão compatíveis com os investimentos? Os lucros têm atingido as metas estabelecidas? Como são quando comparados com os das melhores empresas do Ramo? Preocupação com os Resultados Para conseguir maximizar as riquezas da organização, o gestor preocupa-se também com os resultados apresentados nas demonstrações financeiras. Abaixo, no quadro vêm apresentadas as principais questões a serem respondidas. Da mesma forma que nas decisões de investimento e financiamentos, as respostas depende de fatores tanto internos quanto externos à organização. Superavitário Poupador Deficitário Tomador Intermediação Financeira Instituição Intermediação Financeira Spread Deve ser suficiente para cobrir todas as despesas ocorridas na intermediação financeira A Instituição financeira capta recurso no mercado e gerencia os recursos do agente superavitário que recebe uma remuneração da instituição financeira pelos recursos que serão emprestados ao agente deficitário que por sua vez pagará uma taxa de juros sobre o valor tomado como empréstimo. Qual é a importância da avaliação financeira das empresas? Não se sabe se o processo de valuation é uma ciência ou uma arte, mas devemos buscar um equilíbrio entre ambas as tendências para escolher a melhor forma de realizá-lo. É possível aplicar simultaneamente modelos qualitativos, quantitativos e metodologias práticas consagradas no mercado financeiro mundial para realizar o cálculo de valoração do ativo ou empresa. Nesse contexto, vamos lidar com opiniões dos analistas financeiros, incertezas da economia e volatilidade do mercado, abundância de fontes de informação online e offline, e com o apetite de risco dos investidores interessados. A mistura dosada desses ingredientes é que vai determinar o valor do ativo ou da empresa. Por isso, o ponto de partida para o valuation é ter compreensão do mercado em que a empresa atua, acompanhar os registros dos seus resultados passados e os acontecimentos presentes noticiados na mídia, conhecer as suas perspectivas para o futuro e identificar a qualidade da gestão do negócio. A avaliação de valor de empresas e ativos é importante em diversas circunstâncias do mundo dos negócios. Entre elas, podemos destacar: •escolha de investimentos para uma carteira; •decisão sobre o preço apropriado a pagar ou receber em uma aquisição ou fusão; •realização de investimentos; •liberação de financiamentos; •distribuição de dividendos; •abertura de capital de uma empresa — necessário para realizar a primeira oferta pública de ações, ou IPO (Initial Public Offering); •adoção da gestão baseada em valor — que permite fazer projeções quanto a lucros e resultados futuros de uma organização; •consultoria financeira; •outras transações do mercado de capitais. Viu como o valuation é um processo crucial para demonstrar aos investidores que a sua empresa tem potencial para gerar valor de forma sustentável? O mercado de capitais fundamenta as suas decisões muito fortemente nesse processo, que, por mais que não seja preciso, alcança níveis de acerto muito próximos da realidade e ajuda os investidores sérios a fugirem das especulações Diante de um ambiente competitivo, as empresas precisam formular e implementar estratégias que adicionem valor para o acionista. É de se esperar que empresas atuando em diferentes setores de atividade utilizem estratégias diferentes para atingir o objetivo de gerar valor para o acionista. CRIAÇÃO DE VALOR PARA OS ACIONISTA Os investidores esperam dois tipos de benefícios (retorno) Retorno por dividendo Retorno por valorização das ações) Diante de um ambiente competitivo e caracterizado pela incerteza, os gestores buscam formular e implementar estratégias que maximizem o retorno para o acionista. A abordagem da criação de valor tem sido crescentemente defendida e utilizada para análise do retorno de um investimento (ARAÚJO; ASSAF NETO, uma empresa pode gerar valor através de um conjunto de direcionadores – duração do crescimento em valor, crescimento em vendas, margem de lucro operacional, alíquota de imposta de renda, investimentos em capital de giro, investimento em ativos fixos e custo de capital. As empresas vêm se utilizando, ao longo do tempo, de diferentes abordagens para mensurar o retorno sobre o investimento realizado ou o valor adicionado por um investimento, sempre com o objetivo de buscar aquela que melhor reflita o valorcriado a partir de um investimento realizado. Sousa (2002) enumera as seguintes formas de apuração do valor de uma empresa: • Valor histórico, valor contábil, valor de livro ou valor patrimonial; • Valor de liquidação ou valor de mercado dos ativos e passivos; • Valor com base no índice ‘Preço/Lucro’; • Valor com base no fluxo de dividendos futuros descontados; • Valor com base nos fluxos de caixa descontados; e • Valor com base na teoria de opções Para Assaf Neto (2003, p. 165), “uma empresa é considerada como criadora de valor quando for capaz de oferecer a seus proprietários de capital (credores e acionistas) uma remuneração acima de suas expectativas mínimas de ganho”. Seria, nas palavras de Martins (2000), o genuíno lucro apurado pela empresa, ou seja, o incremento de caixa sobre o caixa investido. Portanto, o principal aspecto diferenciador do conceito de valor é que a empresa somente obtém retorno depois de remunerar todos os capitais investidos, inclusive o custo de capital. As principais medidas de retorno baseadas no conceito de valor são: Economic Value Added – EVA, Diante de um ambiente competitivo, as empresas precisam formular e implementar estratégias que adicionem valor para o acionista. É de se esperar que empresas atuando em diferentes setores de atividade utilizem estratégias diferentes para atingir o objetivo de gerar valor para o acionista. CRIAÇÃO DE VALOR PARA OS ACIONISTA Os investidores esperam dois tipos de benefícios (retorno) Retorno por dividendo Retorno por valorização das ações) A partir dessa classificação podemos, também, identificar os fatores de satisfação dos interesses de cada um desses grupos de participantes: Cliente: Fornecedor : Empregado: Governo: Financiador: Acionista: através da aquisição de bens e serviços que maximizem suas utilidades" ; com a realização de negócios continuados que lhe permita obter remuneração em suas transações, que atenda aos interesses de seus participantes; pelo emprego de sua força de trabalho e contraprestação em salários; arrecadação de tributos e desenvolvimento econômico da sociedade; obter remuneração dos capitais emprestados e recuperá-los no tempo planejado; obter ganhos que o recompense por assumir os riscos de aplicar seu capital na empresa Fornecedor governo financiador acionista comunidade colaboradores concorrentes consumidor Natureza de registro Participante Receita Cliente Custo da Mercadoria Vendida Fornecedor Despesas Gerais Fornecedor Despesas com salário Empregado Lucro das Operaçoes Despesa com juros Financiador Lucro antes de impostos Imposto de Renda Governo Lucro Liquido Acionista Admitimos inicialmente que a empresa é uma entidade de natureza econômica. O acionista ao aplicar seus capitais espera obter retornos que o compensam pelo risco assumido, com esta decisão. As questões básicas que o acionista formula para avaliar seu investimento sao: Qual o retomo gerado com esse investimento? Quanto vale o investimento no momento atual? Risco em finanças corporativas é o grau de incerteza quanto ao retomo que um ativo deve gerar, expresso através da variância dos resultados. Esse retorno compensa o risco a que o capital foi exposto num determinado período? o Qual a perspectiva de retorno futuro que o investimento deve gerar? CUSTO DE OPORTUNIDADE preço que se paga por renunciar a um investimento. Você pode ter esse custo por aplicar seu dinheiro em um outro ativo ou por não investi-lo. Assim, essa oportunidade perdida é o potencial inexplorado de valorização É abdicar dos benefícios de uma em favor de outra. Isso é custo de oportunidade. Pode-se pensar no custo de oportunidade como a escolha da alocação dos recursos disponíveis. Ao pensarmos em um recurso natural não-renovável, como o petróleo e o granito, por exemplo, e um processo de transformação irreversível, como a queima do petróleo e sua transformação em combustíveis, percebe-se que a alocação dos recursos na produção de algum bem ou serviço levará à renúncia de várias outros. Isso vale também para qualquer bem finito. Se tomarmos os terrenos cobertos por mangue ou floresta nativa e decidir-se realizar uma obra no local, um bem será gerado ao mesmo tempo que algumas renúncias. É importante na elaboração do planejamento seja de uma aplicação financeira, uma compra familiar ou na gestão de uma empresa. Por exemplo, ao comprar um automóvel o interessado abre mão de aplicar o dinheiro em qualquer outro investimento, como uma aplicação financeira, em troca dos benefícios que aquele bem proporciona. É a eterna avaliação que devemos fazer antes de tomar qualquer decisão. Como não há desembolso de valores, costuma-se dizer que o custo de oportunidade é “invisível”. Por isso, ao decidir realizar ao realizar um investimento qualquer, deve-se ficar atento se a expectativa de retorno excede o custo de oportunidade, para decidir se é financeiramente viável ou não. Obviamente, mesmo com as formulações em mão, a decisão sobre qualquer investimento é pessoal, mas avaliar o custo de oportunidade auxilia fortemente na tomada de decisões. 2. Aplicações práticas das metodologias de avaliação de empresas 1. Análise Fundamentalista x Análise Grafista A Análise Técnica e Analise Fundamentalista No mercado financeiro, há duas grandes escolas de pensamento na análise de ativos. Uma dessas linhas defende a ideia de que os preços das ações são determinados por dados e informações relacionados à saúde econômica e financeira das empresas. Esses dados, projetados no tempo através de uma metodologia denominada Valuation, ajudam a estimar qual seria o valor justo da ação no futuro. Os adeptos dessa escola são chamados de Analistas Fundamentalistas, nome derivado da base utilizada por eles em suas análises, ou seja, os fundamentos econômicos e financeiros da empresa. Do outro lado, estão os Analistas Técnicos, que acreditam ser o preço de uma ação a resultante de todo o conjunto de considerações a respeito da empresa ou, como costuma-se dizer, o preço já desconta tudo. Dessa forma, todos os fundamentos da empresa, da economia e do noticiário político já estão refletidos no preço das ações. Para os analistas técnicos, o comportamento passado das oscilações de preço tende a se repetir na forma de padrões. Assim, se o investidor souber reconhecer esses padrões, poderá extrair dinheiro do mercado valendo-se do movimento dos preços, independentemente das causas desse movimento. https://portaldotrader.com.br/aprenda/analise-tecnica- curso-gratuito/introducao-a-analise-tecnica/o-que-e- analise-tecnica#article https://portaldotrader.com.br/aprenda/analise-tecnica-curso-gratuito/introducao-a-analise-tecnica/o-que-e-analise-tecnica#article https://blog.rico.com.vc/author/ricocomvc A análise fundamentalista tem como base o uso de dados econômicos, indicadores do mercado financeiro, balanços e resultado das empresas, além de métodos próprios a fim de identificar perspectivas e oportunidades de mercado ANÁLISE FUNDAMENTALISTA E ANÁLISE TECNICA consiste na avaliação de uma empresa de acordo com sua situação financeira, mercadológica e até mesmo política. São as mais comuns entre os investidores no mercado de renda variável quando se trata da decisão de compra e venda sobretudo de ações Alguns analistas para avaliar uma empresa, dizem que a melhor estratégia é a analise fundamentalista, outros já dizem que a melhor é a analise técnica https://blog.rico.com.vc/author/ricocomvc É a avaliação da situação econômica, financeira e mercadológica de uma empresa. Funciona como uma ferramenta eficaz para que o investidor possa: Análise Fundamentalista Benjamin Graham* defendia que o preço de uma ação deve refletir a expectativa de lucros futuros, tendo em vista seu fluxo de caixa em determinado momento. Ele buscava indicadores do sucesso futuro para identificar empresas que possuem um potencialde crescimento e valorização. *Benjamin Graham (Londres, 8 de Maio de 1894 - 21 de Setembro de 1976) foi um influente economista inglês. Graham é considerado o precursor da estratégia buy and hold de investimentos em ações, adotada por seu seguidor bilionário Warren Buffett. O foco desta estratégia é comprar ações de empresas sólidas e com ótimas perspectivas de geração de caixa e mantê-las no portfólio de investimentos por um longo período, objetivando, desta forma, a maximização dos lucros, eliminando custos excessivos de transações e imposto de renda. Por isso o nome buy and hold, ou seja, "compre e segure" (tradução literal). Ter um retrato de uma empresa listada em Bolsa de Valores e assim decidir se vale a pena investir no ativo Eliminar de sua carteira as empresas que estão totalmente endividadas Eliminar de sua carteira, empresas que estejam com a situação financeira ruim Analisar o cenário econômico em que elas estão inseridas Estipula um "preço justo" para as ações considerando o seu histórico e potencial de gerar valor no longo prazo. Leva em consideração os fundamentos (aspectos contábeis) como Patrimonio Liquido, Receita, Ativo Total, Endividamento, Lucratividade, Margem de Lucro INDICADORES DE BALANÇO VPA – VALOR POR AÇÃO Representa o PL da empresa dividido pelo numero de ações Se uma ação custa R$10,00, por exemplo e seu valor patrimonial por ação é de R$5,00 Valor Patrimonial por Ação - VPA VPA/VPL VPL = Valor do Patrimonio Liquido VPA = Valor por Ações Utilizando esta métrica e comparando ao preço da ação, podemos saber quanto o mercado está disposto a pagar pelo patrimônio líquido da empresa. Para o cálculo do indicador temos: R$ 10,00/ R$5,00 = R$2,00. Ou seja, o mercado está disposto a pagar 2 vezes o valor patrimonial da empresa. No entanto, é extremamente importante que o investidor saiba interpretar este indicador corretamente. Existem empresas que este indicador se torna mais relevante de ser utilizado, enquanto em outras este indicador pode levar o investidor a uma conclusão errônea. A Petrobras possui um patrimônio líquido de R$ 263.985.000.000,00 . Além disso, o número de ações da empresa é de 13.044.500.000. Qual seria o valor patrimonial por ação da empresa? R$263.985.000.000 / 13.044.500.000 = R$20,23 Valor Patrimonial divido pelo número de ações. Valor Patrimonial / Numero de Ações Este é, então, o valor patrimonial por ação da Petrobras Comparação do valor patrimonial com o preço Digamos que a ação da Petrobras esteja sendo negociada ao valor de R$ 40,00. Ou seja, mais cara que o seu VPA. Agora que já sabemos calcular o valor patrimonial por ação, comparar com o preço e tirar algumas conclusões. Quanto mais cara que o VPA ela está sendo negociada? Vamos estabelecer esta relação dividindo o preço da ação pelo seu VPA. P / VPA Precisamos estabelecer a relação entre preço e valor patrimonial. P/VPA = R$ 40 / R$ 20,23 = R$1,97 Temos então que o mercado está pagando pelas ações da Petrobras quase o dobro do seu VPA. Isto pode ser um indicador que as ações estão caras. Agora suponha que as ações da Petrobras estejam sendo negociadas a R$ 10,00. O indicador preço / valor patrimonial por ação então será: •P/VPA = R$10,00 / R$20,23 = R$0.49. Isto indica que as ações estão sendo negociadas por menos que a metade do valor patrimonial da empresa, e pode ser um indicativo que as ações estão atrativas. Fica claro na imagem acima que os melhores momentos para comprar ações da Petrobras foram quando a relação preço/valor patrimonial estava baixa https://www.sunoresearch.com.br/artigos/valor-patrimonial- por-acao/ https://www.sunoresearch.com.br/artigos/valor-patrimonial-por-acao/ Indicador financeiro que revela a porcentagem de lucro em relação às receitas que uma empresa apresentou no seu demonstrativo de resultados trimestrais ou em seu consolidado anual. A margem de lucro líquido é o resultado da divisão do lucro líquido da companhia pela receita líquida após todos os impostos e tributos serem devidamente deduzidos. Ou seja, é o resultado líquido de suas vendas no período de tempo em questão. MARGEM LIQUIDA É válido destacar que a essa métrica financeira possui uma ligação direta com o nível de rentabilidade que uma empresa consegue demonstrar em suas operações. Por ser normalmente um número menor que 1, é comum que se multiplique essa proporção por 100 para se obter, assim, a porcentagem deste valor. MARGEM LIQUIDA (LUCRO LIQUIDO/RECEITA LIQUIDA) X 100 Numa linguagem prática, entende-se que esta métrica indica ao investidor a porcentagem de cada R$ 1 que restou após todas as deduções de impostos, alíquotas e despesas provenientes da operação do empreendimento em análise Após o cálculo dessa porcentagem, o investidor tem a oportunidade de estudar se a empresa possui um sistema de produção viável e compatível com seus interesses. Vale ressaltar que a média deste indicador financeiro costuma variar de setor para setor. Dessa forma empresas de setores específicos devam ser sempre comparadas com o devido cuidado quando com de outros setores, pois esses valores geralmente são incompatíveis entre si. Por exemplo, empresas do setor de transmissão de energia, comumente, possuem margens altas. Enquanto empresas de varejo, geralmente, apresentam números baixos neste indicador. Com este indicador, portanto, consegue-se ter uma percepção resumida do custo de produção e valor do produto. ...quer dizer que a cada real da receita operacional liquida obtido depois de pagar todas as suas despesas operacionais, financeiro e impostos há uma margem liquida que representa o quanto essa é em percentual do lucro... Se a margem liquida de uma empresa for de 15% isso quer dizer que para cada 100 reais que a empresa ganha, ela tem um lucro liquido de 15 reais O cálculo da margem de lucro líquido envolve duas variáveis: Lucro líquido e Receita líquida. •ML = Margem líquida •LL = Lucro líquido •RL = Receita líquida •ML = (LL / RL) x 100 Existem, também, a possibilidade de uma companhia apresentar uma margem de lucro negativa. Para que isso aconteça, basta que a empresa em questão tenha apresentado, naquele intervalo de tempo, um prejuízo líquido, visto que o mesmo entraria negativo na fórmula matemática referenciada anteriormente, o que resultaria em um resultado também negativo. RECEITA BRUTA RECEITA LIQUIDA LUCRO BRUTO LUCRO OPERACIONAL (ebtida) LUCRO LIQUIDO Uma determinada empresa, teve uma receita líquida de R$ 100 milhões e seu lucro líquido foi de R$ 20 milhões. Portanto, qual é a margem de lucro líquido desta companhia? Este patamar pode ser considerado bastante satisfatório, e indica a capacidade da empresa de gerar bons resultados operacionais. A título de comparação, uma de suas principais concorrentes, a cervejaria holandesa Heineken, tem uma margem de lucro líquido que historicamente oscila em torno de 7%. Exemplo de empresa com vantagem competitiva A empresa B3 atua praticamente sozinha no mercado, em uma espécie de “monopólio”. Por isso, ela cobra taxas que, ao serem comparadas com a média mundial, não são consideradas baratas. Além disso, a empresa adquiriu, em 2016, a Cetip, que custodia boa parte dos títulos de renda fixa negociados no país. Sendo assim, a companhia possui um portfólio completo de serviços fornecidos para o mercado de capitais brasileiro. No gráfico acima fica claro como a empresa, historicamente, apresenta uma margem de lucro íquido bastante alta, acima de 40% na maior parte do tempo. Por isso, a companhia tem sido um bom negócio para o seu acionista. De 2008 até 2018, o valor de suas ações se multiplicaram por mais de 5 vezes. Margem Liquida B# economatica - https://www.sunoresearch.com.br/artigos/margem-liquida/ https://www.sunoresearch.com.br/artigos/margem-liquida/ Margem de lucro líquido em queda: um sinal de alerta Margem da Cielo em queda - Enquantouma margem líquida alta pode ser um sinal de vantagem competitiva e concorrência baixa, o contrário é verdade para margens baixas. Afinal, os setores nos quais a concorrência é maior são os que apresentam menores margens, como por exemplo, o varejo. Por isso, é importante que o investidor se atente para casos em que a margem de lucro de uma empresa está em queda, pois pode ser sinal de uma aumento da concorrência. Um exemplo real deste cenário é o que ocorreu com a Cielo. A empresa historicamente apresentava altas margens, fruto de um cenário concorrencial baixo. No entanto, nos últimos anos, ela passou a sofrer com uma concorrência muito forte. Isto fez com que a Cielo tivesse que abrir mão de suas margens para manter clientes. Além disso, aumentou a disputa por novos clientes. A imagem ao lado mostra como a margem da Cielo, a partir de 2009 iniciou um processo de queda. Isto pode ser um dos motivos para que, desde 2014, quando a queda de margem se acentuou, as ações da empresa começou a sofrer no mercado. Portanto, como este caso ilustra, o investidor deve se atentar para casos de queda da margem líquida. Muitas empresas, para obter ganhos de market share, abrem mão momentaneamente de suas margens de lucro. Já algumas empresas conseguem, mesmo durante o processo de expansão, manter ou até elevar as suas margens. Isto é ótima para essas empresas, pois assim é possível se manter muito lucrativa durante o crescimento. Assim, gerando cada vez mais caixa para financiar novas expansões.. Um exemplo de empresa brasileira que teve muito sucesso em crescer mantendo margens elevadas foi a Grendene. Margem e faturamento da Grendene em crescimento simultâneo – EconomaticaVimos Vimos que a queda de margens líquidas pode ser um sinal de alerta para as empresas. Da mesma forma, empresas que conseguem expandir suas operações enquanto mantém ou até crescem suas margens, tendem a ser companhias de sucesso. EBITDA/ LAJIDA “Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization” Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA). Embora muitos gestores utilizem só informações de lucro e prejuízo para conhecer a saúde da empresa, tais dados não são suficientes para entender o desenvolvimento financeiro do negócio e tampouco estabelecer projeções futuras de crescimento. Utiliza - se as informações resultantes do cálculo do EBITDA para conhecer o desempenho dos negócios em termos de fluxo de caixa. Ou seja, é um importante instrumento gerencial que possibilita analisar o desempenho financeiro e não financeiro da empresa. Até 2012, o cálculo do EBITDA era realizado sem quaisquer padronização e uniformização, o que dificultava a análise e comparação dos dados pelo mercado, uma vez que cada empresa podia utilizar um método distinto. Assim, instituições financeiras e investidores encontravam adversidades para avaliar determinada empresa e verificar se o negócio era ou não rentável. No entanto, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou a Instrução CVM nº 527/2012, estabelecendo uma série de parâmetros para a uniformização das informações utilizadas no cálculo do EBITDA. Com a padronização desses dados, gestores, investidores, instituições financeiras e demais interessados passaram a conhecer com maior confiabilidade a performance financeira da empresa, além de poderem comparar os EBITDAs de concorrentes do mesmo setor EBITDA = Lucro Operacional Antes do Imposto de Renda e Receitas/Despesa Financeira + Depreciação + Amortização A depreciação quantifica a perda produtiva de um determinado equipamento, seja pela ação do tempo ou desgaste, e isso é valor referente à própria produção e ao desempenho operacional. Assim, a depreciação representa a perda desse valor para a empresa, ou seja, não há um desembolso financeiro efetivo no período DIFERENÇA ENTRE EBITDA e EBIT O EBIT, sigla em inglês para “Earnings Before Interest and Taxes“, “Lucros Antes dos Juros e Tributos”, ou melhor, LAJIR, é um indicador que demonstra o lucro operacional da empresa, excluindo o resultado financeiro, juros sobre o capital próprio e dividendos, entre outros resultados não operacionais. É por meio do EBIT que é possível conhecer o verdadeiro lucro contábil da companhia a partir das atividades que efetivamente fazem parte do negócio, ou seja, o quanto a empresa obteve de lucro considerando apenas as atividades-fim. EBITDA é o levantamento dos resultados que refletem diretamente no caixa da empresa. considera no seu cálculo os efeitos das depreciações e amortizações enquanto que o EBIT não. https://www.blbbrasil.com.br/blog/ponto-de-equilibrio/ importância do indicador no processo de decisão O EBITDA é um valioso indicador que possibilita mensurar de forma efetiva os resultados da empresa, uma vez que desconsidera em seu cálculo efeitos financeiros e eventuais decisões contábeis do negócio. Por meio do EBITDA é possível saber a origem dos recursos e seus possíveis ganhos ou de onde está resultando prejuízo. Investidores, acionistas e instituições financeiras avaliam a variação do EBITDA de forma a saber se realmente a empresa tem potencial de crescimento e de quais devem “passar longe”. Variações no EBITDA indicam a situação da empresa. Se o indicador aumenta, significa que a empresa está conseguindo ser eficiente e produtiva. Se o EBITDA diminui, há algo de errado com o crescimento do negócio. É necessário cuidado quando utilizado de forma isolada, o EBITDA pode dar uma falsa impressão de que a empresa tem liquidez, quando, na verdade, não é bem isso. Ou seja, mesmo que uma empresa tenha bons resultados, certas despesas podem influenciar significativamente a liquidez da organização. Por isso, ao utilizar o EBITDA, é fundamental associá-lo a outros instrumentos de análise, de forma a resultar em informações mais precisas sobre a viabilidade de se investir em determinados negócios. http://portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br/a-importancia-da-avaliacao-dos-indices-contabeis-de-uma-empresa/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost EBITDA POR AÇÃO Ebitda Vale em 2017 foi de U$ 15.338.000.000,00. Ebitda da empresa/ pelo número de ações emitidas pela companhia. Número de ações da empresa, é de 5.284.470.000 Ebitda é apenas uma aproximação da geração de caixa da empresa. Ele é considerado um bom indicador de análise operacional, mas não pode ser analisado isoladamente. Uma que o Ebitda dela seja de R$ 1.000.000,00. Parece muito bom, mas na verdade é que o Ebitda não importa caso a empresa não consiga converter este recurso em caixa. Caso a empresa tenha que pagar R$ 200.000,00 em impostos, R$300.000,00 de juros, e ainda tenha um custo de R$ 500.000,00 com depreciação e amortizações, nada sobrou para esta empresa reportar como lucro, pois toda a geração potencial de caixa foi consumida. Isto foi um fato comum para as empresas do setor de construção civil durante o período de crescimento do PIB brasileiro. Muitas empresas apresentavam Ebitda consideráveis, mas sofriam para converter em caixa estes recursos. Desta forma muitos investidores, analisando apenas o Ebitda, sofreram prejuízos neste período. Algumas empresas, como a PDG, inclusive acabaram sendo levadas a situação de recuperação judicial. Conclusão sobre o Ebitda por ação A análise deste indicador é de extrema importância para o investidor. No entanto, é importante que o investidor não limite sua análise a apenas esta variável, e que a interprete dentro de um contexto maior. É crucial, por exemplo, analisar se a empresa é capaz de converter o seu Ebitda em lucro. Portanto, embora a análise do Ebitda por ação seja importante, o investidor não pode se limitar apenas a este indicador ao realizar o seu valuation. https://www.sunoresearch.com.br/artigos/valuation-precificacao-ativos/ Quem acompanha o noticiário econômico já deve ter visto manchetes sobre o lucro líquido de determinadas empresas.Em geral, essa informação é utilizada como forma de avaliar a capacidade financeira das companhias. Dentro dessa lógica, a margem de lucro é fundamental tanto para empresários como para investidores. Muito comentado pelo mercado financeiro no geral, o lucro líquido é o objetivo de todas as empresas, pois no fim das contas, é o proveito final que se obtém de um empreendimento. Lucro líquido é o rendimento de uma empresa determinado por meio da diferença entre a receita total e o custo total. Em outras palavras, o lucro líquido é o ganho que se obtém depois de realizar todos os descontos obrigatórios de uma companhia. Dentro de um Demonstrativo de Resultados, o lucro líquido é a linha que vem após todas as despesas e impostos sobre a renda que foram deduzidos da receita de uma companhia. LUCRO LIQUIDO Uma empresa decide fechar o seu balanço mensal e descobre que faturou naquele mês um valor de R$ 200.000,00 BRUTO Esse montante não pertence à empresa, pois trata-se apenas de receita. Essa empresa terá que efetuar, primeiramente, o pagamento de seus custos fixos e variáveis. Entre esses custos fixos estão o aluguel de suas instalações, alguns dos impostos e o salário dos funcionários. Já os custos variáveis podem ser as taxas de cartão de crédito e os equipamentos de produção, por exemplo. Após todos esses gastos, o que sobrar desse montante será o lucro do empresário. Exemplos reais de lucro líquido Toda a empresa de capital aberto, que negocia suas ações em bolsa de valores, deve divulgar seus balanços financeiros. A publicação ocorre a cada três meses. Os documentos são públicos e podem ser acessados por qualquer pessoa. Eles estão disponíveis nos sites das empresas. Empresas que divulgaram recentemente seus balanços. Lucro líquido – Iguatemi Em 2018, o lucro líquido da administradora de shoppings Iguatemi (IGTA3) foi de R$ 260,326 milhões. O valor foi 17,6% maior do que no ano anterior. A receita líquida teve alta de 4,2% e chegou a 721,5 milhões. Lucro líquido – Sul América O lucro líquido da SulAmérica (SULA11) em 2018 foi de R$ 905 milhões, alta de 17% em relação ao período anterior. O valor foi o maior já registrado pela empresa. As receitas operacionais somaram R$ 20,5 bilhões neste período. O montante é equivalente a uma alta de 12,5%. Lucro líquido – Cosan A Cosan (CSAN3) teve lucro líquido de R$ 1,652 bilhão em 2018. Esse valor representa uma alta de 25,6% em relação ao ano de 2017. A receita líquida cresceu 34,3%, alcançando R$ 10,3 bilhões nos 12 meses do ano passado. Lucro líquido – Itau Unibanco O Itaú Unibanco registrou lucro líquido de R$ 24,977 bilhões em 2018. O aumento em relação a 2017 foi de 4,2%. A receita também teve aumento de um ano para outro, alcançando R$ 41,43 bilhões ao longo do ano. Lucro líquido – BR Distribuidora A BR Distribuidora obteve lucro líquido de R$ 3,2 bilhões em 2018. A alta registrada foi de 177,4% na comparação com 2017. A receita da empresa totalizou R$ 97,7 bilhões, uma alta de 15,6%. https://investinganswers.com/financial-dictionary/financial-statement- analysis/net-profit-2230 https://smallbusiness.chron.com/difference-between-net-income-net- profit-after-tax-20663.html https://investinganswers.com/financial-dictionary/financial-statement-analysis/net-profit-2230 https://smallbusiness.chron.com/difference-between-net-income-net-profit-after-tax-20663.html Le Lis Blanc (LLIS3) registra queda de 82,2% no Lucro Líquido A Restoque Comércio e Confecção de Roupas é uma empresa de varejo de moda que opera no Brasil, na Itália e no Panamá. Ela é dona das marcas Le Lis Blanc, Dudalina, Rosa Chá, John John, Bo.Bô, Individual e Base. A empresa atua voltada para o segmento de alto padrão. A empresa relata que o trimestre fortemente foi impactado pelos efeitos da pandemia Covid-19. O Lucro Líquido da companhia teve uma queda de 82,2% em relação ao mesmo trimestre de 2019. O canal online concentrou as vendas no período em que as lojas físicas foram fechadas, em razão das medidas de isolamento social, e aumentou 43,3% no 2T20. A entrega no mesmo dia foi implementada em São Paulo e está sendo expandida para outras cidades. A companhia relata que as vendas de lojas em julho representaram 45% das vendas dessas mesmas lojas em julho de 2019, com altas taxas de conversão e aumento significativo de itens vendidos por pessoa. Os canais de varejo e atacado foram fortemente afetados pelo fechamento das lojas devido às medidas de restrição e isolamento social impostas, com perda de lucros de 88,4% e 87,6%, respectivamente. O canal atacadista sofreu queda de 87,6%, com perda de R$ 35,6 milhões na receita no 2T20. Composta principalmente de clientes com operações de lojas físicas, o desempenho do referido canal também sofreu os efeitos da pandemia. Apesar do forte impacto, os lucros no 2T20 foram 9% maiores do que as previsões para o referido período divulgadas ao mercado em 18/05/2020. O acordo para ampliar o endividamento financeiro da companhia, amplamente divulgado, vem recebendo adesões voluntárias e já conta com 87% dos credores financeiros. A companhia averiguou, durante o 2T20, um Ebitda de R$ 18,4 milhões, excluindo os impactos não recorrentes, com margem Ebitda de 40,7%. ROE = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido O ROE – Return On Equity – Retorno Sobre o Patrimonio Liquido Indice de rentabilidade ROE tem a sua definição dada pelo lucro líquido acumulado nos últimos 12 meses dividido pelo patrimônio líquido da companhia em questão, que pode ser extraído do último balanço ou calculado como uma média dos últimos 12 meses da companhia. Uma empresa cujo Patrimonio Liquido de R$100.000,00 Lucro Liquido na ordem de 30.000,00 Calcule e interprete o ROE É importante lembrar que o patrimônio líquido de uma empresa é representado pelos valores que os sócios – leia-se acionistas – têm na empresa em questão em um determinado momento. O patrimônio líquido pode ser entendido também como a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos, dados estes disponíveis nos balanços patrimoniais das empresas. Assim sendo, quando se compara duas empresas do mesmo setor, que apresentaram lucros iguais no mesmo período de tempo, por exemplo, aquela que possuir o menor capital investido, na teoria, pode ser entendida como a mais eficiente em gerar retornos aos investidores, pois, percentualmente falando, apresentará um ROE maior que a concorrente. Considerando isso, pode-se seguramente concluir que o ROE é um indicador de eficiência de gestão, pois acaba mostrando se a empresa está “aplicando bem” o dinheiro dos acionistas para os seus devidos fins. Cuidados ao se analisar o ROE das empresas Exemplo A título de ilustração, tomemos como exemplo as empresas Magazine Luiza (MGLU3) e Lojas Americanas (LAME4), companhias atuantes do setor de varejo e com bastante representação no mercado brasileiro. O histórico de ROE trimestral da MGLU3 está representados no gráfico acima A seguinte ilustração representa o mesmo indicador ROE, porém da LAME4, no mesmo período de tempo: É fácil perceber qual das duas vem conseguindo apresentar mais geração de valor em relação ao seu patrimônio líquido. Basta uma olhada superficial nos dois gráficos para constatar que o Magazine Luiza, nos últimos trimestres, segue apresentando uma tendência de alta interessante no seu ROE, enquanto que as Lojas Americanas apresenta uma trajetória oposta. ANÁLISE TECNICA Teoria Down – Sec. XX Princípios sobre comportamento dos investidores Estudo das tendências do comportamento dos preços queda AltaSec XVIII tendo início com os Traders de arroz que utilizaram os Candles que posteriormente foi incorporado a u gráfico chamado Candlestick Análise técnica - Principal ferramenta para negociações de curto prazo, muito utilizada por day traders e scalpers. A análise técnica,ou gráfica ou ainda grafista, combinada à fundamentalista são as duas principais metodologias usadas no mercado de capitais. O que é Análise Técnica? A Análise Técnica é uma metodologia de apoio à tomada de decisões sobre compra e venda de ativos, a partir dos dados de comportamento dos preços, analisando-os estatística e probabilisticamente de modo a estimar com a maior precisão possível seu comportamento futuro provável. Ela tem como elemento essencial o gráfico de preços que, como você verá, pode se apresentar de diversas formas. Todo gráfico utilizado em análise técnica terá basicamente dois eixos: um deles vertical, que mostrará ao trader não somente o preço do ativo que está sendo praticado no momento como também todo o histórico passado dos preços de negociação daquele ativo. No eixo horizontal está o tempo. Os intervalos de tempo que podem ser mostrados nesse eixo são determinados pelo trader, que poderá desejar ver tudo o que acontece durante um dia inteiro em intervalos regulares de, por exemplo, 5, 10 ou 15 minutos, ou então poderá ver o que aconteceu ao longo do mês, dividindo o eixo do tempo em intervalos regulares de, por exemplo, 1 dia ou 1 semana. Ao observarmos o gráfico, seremos capazes de ver a direção dos preços de negociação entre os diversos agentes de mercado, e o reconhecimento de padrões no desenho deixado pelos preços no gráfico permite que saibamos de antemão as possíveis direções que o preço tende a seguir em um futuro imediato. Os movimentos de subida e descida dos preços no gráfico são reflexos das flutuações entre oferta e demanda. Os analistas técnicos utilizam-se de indicadores para tentar identificar tendências, pontos em que um determinado nível de preço não consegue ser ultrapassado ou momentos em que o mercado apresenta pouca liquidez. De posses dessas informações, o analista técnico tenta prever os movimentos dos preços e suas chances de ocorrência para tomar suas decisões de compra e venda. Essa forma de análise, através da utilização do gráfico de preços em conjunto com indicadores, é a Análise Técnica. Arroz à luz de velas Durante o Japão feudal, após um período de muitas guerras e disputas por territórios, a situação começou a se acalmar, trazendo estabilidade política e econômica ao país. Isso propiciou o início de um período de grande crescimento econômico, levando os mercados a se estenderem em direção a uma escala nacional. No final dos anos 1600, surgiu a primeira Bolsa de arroz do Japão, chamada DRE – Dojima Rice Exchange (sigla do nome em inglês). Como se sabe, o arroz sempre foi a base alimentar do povo japonês e, por essa razão, um produto intensamente comercializado. Isso levou à necessidade da criação de um centro de comércio de arroz para poder dar liquidez ao mercado e uniformidade aos preços. Nascido em 1724, Munehisa Homma, que mais tarde se tornaria referência nacional no comércio de arroz, desenvolveu uma extensa teoria sobre o comportamento dos preços daquele produto, baseado em informações históricas que levavam em conta, entre outros fatores, as condições do clima e sua influência sobre os preços do arroz. Ele mantinha ainda um registro histórico de suas próprias negociações. Sua grande capacidade de observação, o fez perceber que o mercado se comportava de forma repetitiva e que era possível identificar padrões para esse comportamento. Inspirado pela iluminação das salas japonesas, que utilizavam candelabros com velas, o Sr. Homma criou aquilo que hoje nós conhecemos como candlestick (literalmente, “candelabro” em inglês). Utilizou-se então da imagem das velas e seus pavios para representar graficamente a dinâmica dos preços durante os dias de negociação. Steve Nison, um atuante investidor de Wall Street, foi um dos responsáveis pela popularização da novidade. Ao descobrir esse novo jeito de anotar os preços no gráfico, Nison escreveu livros traduzindo a técnica para termos ocidentais. O mercado, obviamente, gostou e adotou rapidamente a novidade. Afinal, um candle traz muitas informações sobre um determinado período de negociações e o faz de forma visualmente fácil de identificar. Nele, é possível identificar os preços de abertura, máxima, mínima e fechamento de qualquer período de negociações que se queira estudar. Sua cor ajuda a sabermos se aquele período resultou em uma alta (candle de cor verde ou branca) ou de baixa de preços (candle de cor vermelha ou preta). Portanto, um candle representa graficamente uma disputa entre compradores (que querem que o preço suba) Grafico de Linha Grafico de Candle Tipos de gráficos, Barras - Sua principal característica é que, no lugar dos candles, você encontra linhas verticais com pequenos apêndices laterais. O comprimento da linha indica a volatilidade ou os limites de negociação do ativo, ou seja, sua máxima e sua mínima. Além disso, do lado esquerdo, encontra-se um pequeno traço horizontal que indica o preço de abertura. Do lado direito, está o pequeno traço horizontal que indica o preço de fechamento. Esses são os dados que compõe a formação de uma barra, conhecidos também como OHLC. O (Open) – preço de abertura H (High) – máxima L (Low) – mínima C (Close) – preço de fechamento Dependendo da posição relativa em que se encontram os preços de abertura e de fechamento, será possível dizer se a barra foi de alta ou de baixa. Grafico de Linhas - São os mais conhecidos pela população em geral. São eles que geralmente aparecem em jornais, revistas e noticiários da TV. São claros e de fácil interpretação, pois mostram a evolução do preço ao longo do tempo de forma inequívoca. Sua construção é simples: basta interligar os preços de fechamento de cada período de negociação. Os gráficos de linha são uma ferramenta visual bastante interessante quando se quer traçar suportes, resistências, canais e linhas de tendência porque mostram, com alto grau de precisão, os pontos de reversão em qualquer período gráfico Grafico de Candles - Bastante populares nos dias de hoje, os gráficos de candle já existem há bastante tempo. Seu apelo visual e a facilidade que proporciona ao investidor de rapidamente identificar o comportamento do preço tornaram esse tipo de gráfico um padrão para todos os investidores. O principal elemento que possibilita essa identificação é o fato de o candle ser apresentado em cores. Pretos e brancos, verdes ou vermelhos, ou qualquer cor configurada pelo usuário de plataformas ajudam a tornar bem claras as forças dominantes do mercado. Uma sequência de candles vermelhos ou pretos, por exemplo, torna inequívoca a percepção de um movimento baixista. Grafico de Renko - Criado no Japão, o gráfico de Renko – derivado de uma palavra japonesa que significa “tijolo” – tem se tornado bastante popular, uma vez que seu aspecto visual é bastante limpo: os tijolinhos podem ou não ter pavios, são coloridos diferenciando movimentos ascendentes de movimentos descendentes, e desenham a evolução de preços no gráfico em linhas inclinadas a 45 graus. Assim, visualmente, é muito fácil observar preços em tendência ou em congestão. Além disso, todos os conceitos de análise gráfica como suportes, resistências, figuras e linhas de tendência também funcionam nele. A principal característica do gráfico de Renko é que, ao contrário dos outros tipos de gráfico, ele leva em consideração apenas as variações de preço, desconsiderando o tempo e o volume de negociações. Dessa maneira, é possível que a formação de um único tijolo demore muitos minutos para ser formado quando o mercado está em congestão, ou então que um movimento inteiro de tendência seja desenhado no gráfico em poucos segundos. Os gráficos atende quem vai montar posições de longo prazo e quem vai fazer operações de Day trade Candle ou Candlestick Price Action com indicadores –O gráfico de candles foi criado há muito tempo no Japão feudal pelo bem-sucedido comerciante de arroz, Munehisa Homma. Diz a lenda que ele, utilizando essa técnica, realizou