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Avaliação de empresas

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Professor Ailton Galdino de Almeida
Ciências Contábeis
Avaliação de Empresas 
Professor Ailton Galdino de Almeida
Ciências Contábeis
DISCIPLINA: Avaliação de Empresas
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 Horas/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas
II – OBJETIVOS GERAIS - Capacitar os estudantes a adquirir
conhecimentos necessários para desenvolver o conhecimento técnico
acerca do tratamento de tópicos especiais da contabilidade, ligados à
teoria e desenvolvimento de algumas especialidades e apresentar uma
síntese das principais metodologias de avaliação de empresas e os
principais procedimentos relacionados.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Desenvolver com os estudantes
conhecimentos necessários para a apuração do valor da empresa,
utilizando várias metodologias, oferecendo subsídios para as operações
de combinação de negócios.
IV – COMPETÊNCIAS - Compreender os valores intrínsecos de uma
empresa utilizando métricas de precificação de ativos.
V - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução à Avaliação de Empresas ( Conceituação de valor,
Objetivos da avaliação de empresas, Aplicações práticas das
metodologias de avaliação de empresas, Análise Fundamentalista x
Análise Grafista)
2 Estimativa do Custo Médio Ponderado de Capital da empresa
(Estrutura de capital da empresa, Custo de capital de terceiros, Custo
de capital próprio, Custo Médio Ponderado de Capital (WACC),
Implicações do WACC no processo de avaliação de empresas)
3 Principais Metodologias de Avaliação de Empresas
(Metodologia de Opções Reais, Metodologia do Valor Contábil e análise
dos indicadores associados, Metodologia do Valor Patrimonial de
Mercado, Metodologia de Capitalização dos Lucros, Metodologia do Valor
de Liquidação)
4. Método da análise relativa ou dos múltiplos de mercado (Índice
Preço/Lucro (P/L), Múltiplos de faturamento, Múltiplos de lucros, Outros
múltiplos de mercado)
5 Modelo de desconto de dividendos (Modelo de Gordon)
6 Modelo de Fluxo de Caixa Descontado (Estimativa e composição do
Fluxo de Caixa Livre para a Empresa, Depreciação e Amortização,
Investimentos em capital fixo (CAPEX), Variações de Capital de Giro,
Estimativa e composição do Fluxo de Caixa Livre para o Sócio, Taxa de
desconto (Taxa Mínima de Atratividade-TMA), Horizonte de tempo das
projeções, Taxa de crescimento na perpetuidade, Valor da empresa na
perpetuidade)
VIII – BIBLIOGRAFIA - ASSAF NETO, Alexandre. Valuation: métricas
de valor e avaliação de empresas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
MARTELANC, Roy et alii. Avaliação de Empresas. 1. ed. São Paulo:
Pearson, 2010.
SANTOS, José Odálio Valuation: Metodologias e Técnicas para Análise de
Investimentos e de Determinação do Valor Financeiro de Empresas. 2. ed.,
São Paulo: Saraiva, 2018.
COPELAND, Tom, KOLLER, Tim e MURRIN, Jack, Avaliação de
Empresas, 3. ed., São Paulo: Pearson, 2007.
COSTA, Luiz Guilherme Tinoco Aboim, ALVIM, Marcelo Arantes . Valuation:
Manual de Avaliação e Reestruturação Econômica de Empresas. 2. ed., São
Paulo: Atlas, 2011.
DAMODARAN, Aswath, Valuation - Como Avaliar Empresas e Escolher as
Melhores Ações. 1. ed., São Paulo: Atlas, 2012.
FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras. Manual de contabilidade societária. 3. ed., São Paulo:
Atlas, 2018.
SCHMIDT, Paulo et alii. Avaliação de Empresas: Foco nos Métodos
Relativos e na Precificação de Opções. 1. ed., São Paulo: Atlas, 2005.
VALENTE, Paulo Gurgel et alii. Guia para a Compra e Venda de
Empresas - Avaliação e Negociação. 1. ed., São Paulo: Atlas, 2014.
http://www.editoraatlas.com.br/Atlas/webapp/curriculo_autor.aspx?aut_cod_id=38866
http://www.editoraatlas.com.br/Atlas/webapp/curriculo_autor.aspx?aut_cod_id=41402
http://www.editoraatlas.com.br/Atlas/webapp/detalhes_produto.aspx?prd_des_ean13=9788522459414
Introdução à Avaliação de Empresas
1. Conceituação de valor
2. Objetivos da avaliação de empresas
3. Aplicações práticas das metodologias de avaliação de empresas
4. Análise Fundamentalista x Análise Grafista
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
O mundo sofreu importantes transformações durante o século XX. O pós-Segunda Guerra foi marcado pela 
bipolarização mundial. A crise do socialismo, a partir de 1980, mudou profundamente as relações geopolíticas 
estabelecidas e redesenhou as fronteiras
político-econômicas planetárias.
PANORAMA ECONOMICO E FINANCEIRO 
Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/estudos/geografia/blocos-economicos-ue-nafta-mercosul-apec-caricom-
asean
https://www.mundovestibular.com.br/estudos/geografia/blocos-economicos-ue-nafta-mercosul-apec-caricom-asean
Mundo Capitalista Mundo Socialista
1- Introdução à Avaliação de Empresas
Os blocos econômicos são associações realizadas por países em prol do desenvolvimento social, político e
econômico de seus membros. Essas alianças são feitas principalmente para garantir ajuda mútua e desenvolver a
economia de todos os envolvidos.
Zonas de preferência tarifária: tipo de integração em que são adotadas vantagens tarifárias apenas a alguns
produtos, para torná-los mais baratos para países não participantes do bloco.
União aduaneira: consiste numa zona de livre comércio com uma Tarifa Externa Comum (TEC)
Zona de livre comércio: consiste na facilitação comercial com a eliminação de tarifas e barreiras alfandegárias, a
fim de garantir o desenvolvimento econômico e comercial.
Mercado comum: é um bloco econômico com elevado padrão de integração, no qual há livro comércio e livre
circulação de pessoas, informações, capitais e bens. Nesses blocos as fronteiras físicas praticamente inexistem.
União política e monetária: é uma integração ampla no campo econômico, com o desenvolvimento do comércio
(importação e exportação) e do campo político – com políticas comuns adotadas entre os países –, além da criação e
adoção de uma moeda única pelos membros. Exemplo: União Europeia.
Origem dos blocos econômicos - A origem dos blocos econômicos remete ao contexto que sucedeu
a Guerra Fria, quando a economia global ganhou uma nova fase de integração entres os países e uma nova ordem
mundial se estabeleceu, o que gerou a globalização. Na tentativa de manter seus mercados funcionando, alguns
países fizeram alianças para manter o funcionamento do seu comércio interno e externo.
União Europeia: formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia,
Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia,
Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia e Suécia. Foi criada em 1957 e tem como principal
função promover a livre circulação de pessoas e o desenvolvimento econômico entre os membros.
PRINCIPAIS BLOCOS ECONOMICOS
Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do
Norte): foi criado em 1994 e tem como objetivo
central desenvolver o comércio entre Estados Unidos
da América, México e Canadá.
Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo):
formada pelos países que produzem e vendem petróleo a
nível global: Argélia, Angola, Equador, Irã, Iraque, Kuwait,
Líbia, Nigéria, Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos
e Venezuela. Sua criação se deu na década de 1960.
Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico): criada em 1989 e formada por Austrália, Brunei, Darussalam,
Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, Coreia do Sul, Tailândia, Estados Unidos da
América, China, Hong Kong, Taiwan, México, Papua-Nova Guiné, Chile, Peru, Rússia e Vietnã. Sua função central é
promover uma área de desenvolvimento econômico e comercial entre os membros.
MCCA (Mercado Comum
Centro-Americano): bloco
fundado em 1960 que tem como
membros Costa Rica, El
Salvador, Guatemala, Honduras,
Nicarágua
Comunidade Andina: formada pelos países da
América Andina (Bolívia, Colômbia, Equador e
Peru). O objetivo geral é desenvolver a economia,
a política, os campos social e cultural através da
integração dos países envolvidos
Tigres Asiáticos: criado na década de 1970, é formado porpaíses da Ásia
Oriental: Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan. Objetiva implementar
barreiras alfandegárias e desenvolver novas tecnologias no processo competitivo
mundial.
CEI (Comunidade dos Estados Independentes): formada por países
que eram integrantes da URSS: Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Armênia,
Azerbaijão, Cazaquistão, Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Uzbequistão
e Turcomenistão. O bloco foi criado para integrar os países às lógicas
econômicas mundiais após o fim da URSS.
SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da
África Austral): criada em 1992, tem como membros:
África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar,
Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República
Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia,
Zâmbia e Zimbábue. O principal objetivo é estabelecer a
paz e a segurança na região.
Mercosul (Mercado Comum do Sul): formado por Brasil, Paraguai,
Uruguai e Argentina. Tem como principal função promover uma área
de livre comércio, desenvolvimento social e econômico entre os
membros, além de permitir a livre circulação de pessoas, mercadorias
e bens de modo geral.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença foi identificada pela primeira vez em Wuhan (China), em
1 de dezembro de 2019, mas o primeiro caso foi reportado em 31 de dezembro do mesmo ano. Dentre os setores
afetados pela crise global causada pelo coronavirus, o impacto na exportação faz com que essa seja uma das áreas
que têm mais sofrido diretamente. Muito além de economia, a importação e a exportação de bens de consumo
dependem da existência de boas relações. Também se favorecem de acordos entre os países no sentido de permitir o
contato entre exportadores de um lado e importadores de outro. Assim, o mercado global não gira apenas em torno
de produtos e preços, mas das convenções estabelecidas entre os Estados
O MUNDO E A CRISE 
DO CORONAVÍRUIS
A Pandemia global tem tido consequência nos mais
diversos aspectos da rotina das pessoas. O período
exigiu paciência e disciplina de todos, cada um fazendo
sua fazer a sua parte no combate à Covid-19, doença
causada pelo novo coronavírus.
Medidas de restrição foram colocadas em prática no
mundo todo para diminuir o fluxo de pessoas circulando
nas ruas e evitar aglomerações desnecessárias.
Tudo isso também têm afetado diretamente os
resultados da economia, atingindo tanto o mercadinho
da esquina quanto as operações de comércio exterior.
Em muitos casos, o funcionamento das indústrias foi
paralisado – ou, no mínimo, desacelerado – e isso fez
com que a oferta de produtos para a exportação caísse
consideravelmente.
Com as pausas e restrições à aglomeração, a produção
industrial de muitas nações diminuiu drasticamente,
provocando um período de recessão em escala
global. Projeções do Fundo Monetário Internacional
(FMI) indicavam para uma retração de pelo menos 3%
no Produto Interno Bruto (PIB) global, afetando o
consumo.
Coronavírus e os Impactos na Economia1.1. Objetivos da avaliação de empresas
Em outubro de 2019, relatórios da Organização Mundial do Comércio (OMC) indicavam um corte na projeção de
crescimento do comércio internacional, levando a taxa
Fora da agropecuária, a exportação de minério de
ferro também crescia em 2019, o que no fim do ano
incentivou uma projeção da Vale para 355 milhões de
toneladas produzidas em 2020. Ou seja, em território
brasileiro, havia certo otimismo. Isso até o avanço do
novo coronavírus se tornar uma pandemia global.
O comércio mundial antes da pandemia
daquele ano para 1,2% – em abril, a OMC falava em
uma alta de 3%. De maneira um pouco mais
regionalizada, a situação da América Latina também não
era muito diferente. Por aqui, o relatório Perspectivas do
Comércio Internacional da América Latina e do Caribe,
publicado pela Comissão Econômica para a América
Latina, alertava que 2019 poderia ser o pior ano para o
comércio exterior de toda a década.
Impactos do Covid-19 nas exportações e importações no
Brasil
Para o Ipea, com relação do comercio global, vivemos um momento
de incertezas, o que dificulta a tarefa de criar projeções exatas sobre
como a economia vai reagir nas próximas semanas ou meses. É o
que aponta um estudo publicado por pesquisadores do Ipea sobre o
comércio global no cenário de pandemia. A pesquisa traz algumas
informações sobre os impactos do Covid-19 nas exportações e
importações no mundo.
Impactos do Covid-19 nas exportações e importações no mundo
Segundo o Ipea, a tendência é de que haja um desequilíbrio econômico e social, que pode ser mais ou menos
profundo a depender da longevidade da pandemia. Nesse cenário, o risco de crise financeira é real,
principalmente em países em desenvolvimento e que não contam com setor bancário sólido.
As projeções do Ipea vão ao encontro do que a OMC estima para o período. Para o órgão internacional, porém,
a recuperação econômica pode acontecer mais rapidamente e, por isso, traça números otimistas para o comércio a
partir de 2021.
A pandemia de coronavírus, foi identificada em seu
início na Ásia e avançou sobre o continente
europeu, se intensificando nas Américas. Relatos da
Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que
nas Americas, o número total de casos ultrapassa
o que foi registrado na Europa.
Os números são impulsionados principalmente pelos
Estados Unidos e pelo Brasil, que entrou em curva
acelerada de casos e mortes.
Países mais afetados pela pandemia no mundo
De acordo com a OMS, o foco por hora segue no norte do continente, com Nova Iorque se destacando como o local
mais atingido pela pandemia no mundo todo – só na cidade, houve mais mortes do que em todo o continente
africano.
Em Dezembro de 2019 foi acusado um índice elevado inflação medido pelo IPCA . Para barrar a desvalorização da
moeda e incentivar o consumo, o Comitê de Políticas Monetárias (Copom) do Banco Central (BC) trabalhou para
reajustar a taxa básica de juros e assim injetar mais capital na economia brasileira. Assim em 2020, o Brasil teve uma
Taxa Selic na casa de 3% ao ano. Em abril de 2019, um crescimento de 56,8% nas exportações de carne bovina era
um indicativo de que o produto brasileiro voltava a inspirar confiança no setor.
O comércio brasileiro antes da pandemia
Segundo informações do Ministério da Economia
compiladas pela Associação Brasileira de Frigoríficos
(Abrafigro), naquele mês, foram vendidas mais de
133 mil toneladas – um aumento considerável
quando comparado ao volume de
abril do ano anterior, cerca de 85 mil toneladas. O
tabaco também se destacou no mercado
internacional, com as vendas
aumentando em 30,4% até agosto de 2019.
Na produção cafeeira – área na qual o Brasil é
campeão absoluto e responsável por mais de 40% do
consumo mundial – um crescimento de 14,2% foi
registrado, marcando um recorde para o período.
No Brasil, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estimam que a pandemia causaria quedas nas
exportações com uma variação entre 11% a 20%. Segundo o Ipea, a crise global desencadeada pela pandemia de
Covid-19 levaria as vendas do país no mercado internacional para um patamar inferior a US$ 200 bilhões.
A título de comparação, o volume de exportações brasileiras em 2019 – ano em que a economia ainda estava
começando sua recuperação – foi de US$ 225,4 bilhões.
Para as importações, o Ipea previa uma queda de 20% em comparação ao ano anterior – um valor equivalente a US$
140 bilhões que deixaria de ser gasto no mercado.
O relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontava para uma queda de 8,25% no volume de
exportações brasileiras, correspondendo a US$ 18,9 bilhões, uma consequência direta da pandemia de coronavírus,
que paralisou indústrias pelo mundo todo
Impactos do Covid-19 nas exportações e importações no Brasil
Segundo o IBGE – mês de maio, o desempenho da produção industrial brasileira chegou a um de seus menores
patamares dos últimos 17 anos.
A crise do coronavírus atingiu o país maneira generalizada, impactando todas as categoriaseconômicas e pelo menos
23 dos 26 ramos considerados pelo estudo.
Entre as áreas que mais agregam à economia, o setor automotivo ganha destaque negativo, já que foi responsável
por uma queda de 28% na produtividade das montadoras.
Outros segmentos que sofreram com os impactos do Covid-19 foram a confecção de roupas e acessórios (-37,8%),
artigos para viagem e calçados (-31,5%), produtos de borracha e plástico (-12,5%) e de máquinas de equipamentos
(-9,51%).
Setores mais afetados pela pandemia no Brasil
Em meio a paralisações de empresas e quedas no consumo por
todo o mundo, algumas indústrias precisavam continuar
para garantir o abastecimento do país.
Os chamados setores essenciais são todos aqueles dos quais a
sociedade depende para o seu abastecimento básico.
As recomendações era que, durante a pandemia, operassem
apenas indústrias de serviços estratégicos, como o setor
elétrico, petrolífero, a produção de alimentos e de suprimentos de
saúde.
No começo do mês de maio, um projeto de lei foi aprovado no
Senado Federal para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) possa agilizar a importação de itens e
medicamentos considerados essenciais para o combate do vírus.
Importação de produtos de combate ao coronavirus 
Comércio Exterior na China
Importação com isenção de impostos para combate ao Covid-19 - Com a pandemia de Covid-19, surgiu a
demanda por medidas que pudessem facilitar e reduzir os custos de importação dos itens utilizados no combate ao
vírus. Em 20 de abril, o Diário Oficial da União divulgou que os impostos de importação seriam reduzidos para zero
até o fim de setembro. A medida se aplicara a categoria de suprimentos de saúde como proteção individual,
máscaras, luvas, equipamentos hospitalares como respiradores artificiais que, segundo pesquisa costuma
pagar uma taxa de 60% para entrada no país.
A China é o principal parceiro do Brasil no
comércio exterior. Em novembro de 2019, as
exportações para a China
representaram 28,9% de tudo que foi
exportado pelo país.
No caso das importações, a presença chinesa
se dá em 23,7% de todas as compras do Brasil
no comércio internacional. Já no primeiro
trimestre de 2020, o PIB chinês sofreu uma
queda de 6,8%, quando comparado ao mesmo
período do ano anterior.
Dentre os produtos exportados para a China,
tiveram destaque a soja, o minério de ferro e o
petróleo.
A OMC, aponta uma recuperação econômica
acontecendo só depois de 2021 e, ainda assim,
rodeada de incertezas. Para ela a queda no
comércio global pode variar entre 13% e 32%.
Projeções para o comércio exterior mundial
https://fia.com.br/blog/impactos-da-covid-19/
https://portal.fiocruz.br/video/impactos-da-pandemia-no-mercado-de-trabalho
https://portal.fiocruz.br/video/aumento-do-desemprego-e-pandemia-boletim-corona
https://fia.com.br/blog/impactos-da-covid-19/
https://portal.fiocruz.br/video/impactos-da-pandemia-no-mercado-de-trabalho
https://portal.fiocruz.br/video/aumento-do-desemprego-e-pandemia-boletim-corona
Desde 2015, as empresas do Ibovespa tiveram uma redução de endividamento superior a 7,0 dívida liquida/EBITDA
(baixos preços de commodities pressionaram esse índice) para 2,5x atualmente. Mais precisamente, a partir de 2016
com a queda dos juros e a melhora gradual econômica e a recuperação das commodities, as margens operacionais
(EBITDA) das empresas do Ibovespa melhoraram de 12% em 2015 para 22% em 2019.
ANALISE CONTABIL DO PANORAMA ECONOMICO DAS EMPRESAS 
É necessário analisar as condições de crédito de pessoas físicas e jurídicas se estão mais sólidas e se as empresas
menos endividadas.
Porque a situação requer muita atenção pois, apesar de uma solidez, a crise trará consequências negativas para o
fluxo financeiro das empresas e isso poderá acarretar uma situação restritiva no mercado de crédito.
Commodities são produtos que funcionam como matéria-prima. Eles, geralmente, são produzidos em larga escala e podem ser estocados sem perder a qualidade. Dessa 
forma, o mercado de commodities tem seus preços definidos pela oferta e procura desses materiais primários.
A palavra commodity significa mercadoria, em tradução livre do inglês. Originalmente, o termo commodities era usado para quaisquer tipos de mercadorias. Ao longo do tempo, 
essa designação passou por algumas mudanças.
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/acordos-economicos.htm
Possuem matriz em seu país de origem e atuam em outros 
países através da instalação de filiais, são classificadas como 
empresas transnacionais. O termo transnacional substitui o 
termo multinacional, pois o último pode ser interpretado como se 
a empresa pertencesse a várias nações, já o primeiro relaciona-
se ao fato de a empresa ultrapassar os limites territoriais de sua 
nação para atuar no mercado exterior.
As primeiras empresas transnacionais surgiram no final do 
século XIX, entretanto, só atingiram o auge de atuação mundial 
após a Segunda Guerra Mundial. A maior parte das empresas 
transnacionais é de origem de países industrializados, que após 
terem conquistado o mercado interno montaram filiais em outros 
países, principalmente nos países em desenvolvimento Para os 
países em desenvolvimento, a instalação dessas empresas em 
seu território é um fator positivo, pois gera novos postos de 
trabalho, além de promover a industrialização na região.
Por sua vez, as transnacionais utilizam como critérios para 
montar suas filiais, locais com potencial de mercado consumidor, 
infraestrutura, matéria-prima, energia e mão de obra barata, 
além de possíveis doações de terrenos e isenções de impostos.
Os investimentos realizados por essas empresas são elevados, e 
o retorno financeiro é satisfatório em decorrência de uma série 
de motivos que foram citados anteriormente. O lucro é destinado 
a investimentos para a instalação de novas filiais, e outra parte é 
direcionada à matriz.
Atualmente há registro de, aproximadamente, 40.000 empresas 
transnacionais em atividade, sendo a maioria originária dos 
países industrializados, no entanto, existem empresas de origem 
indiana, mexicana e brasileira.
Exemplos de empresas transnacionais com matriz no Brasil são: 
Vale do Rio Doce, Sadia, Perdigão, Weg, Alpargatas e Gerdau.
Empresas transnacionais conhecidas mundialmente: Coca Cola, 
Pepsi, Unilever, Mc Donald’s, Nestlé, Nike, Adidas, Puma, 
Volkswagen, General Motors, Toyota, Nokia, Sony, Siemens, 
Peugeot, Vivo, entre outras.
Empresas Transnacionais
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/acordos-economicos.htm
FMI prevê contração de 3% na economia mundial em 2020, a maior desde 1930
Crescimento, atrapalhado pela pandemia de coronavírus, será retomado no ano que vem, depois de uma crise “muito 
maior” que a de 2009
A crise do coronavirus está causando um impacto de 
gravidade incomum na atividade econômica. O Fundo 
Monetário Internacional projeta que, como resultado da 
pandemia, a economia mundial se contrairá 3% em 2020. 
Uma reviravolta dramática após encerrar 2019 com 
crescimento de 2,9%. É um impacto “muito maior” do que 
o da crise financeira de 2008 e 2009. Supondo que a 
pandemia se dissipe no segundo semestre de 2020, que é 
a premissa do FMI, a economia crescerá 5,8% em 2021, à 
medida que a atividade se normalizar e se auxiliada pelos 
estímulos de políticas públicas.
O FMI alerta que a previsão é cercada por “extrema incerteza”, pois tem por pressuposto a interação de vários
fatores. A evolução da pandemia, a eficácia das medidas de contenção, o alcance da interrupção na oferta, as
mudanças no comportamento das pessoas, os efeitos na confiança... Todos são elementos dos quais dependerá a
saída da crise e que fazem com que, segundo o fundo, “prevaleça o risco de um resultado pior”.
As previsões do FMI, tão “lúgubres”, como antecipadas há 
uma semana por sua diretora-gerente, Kristalina Georgieva, 
marcam o início da semana das reuniões deste período do 
ano na instituição, que se concentrarão nos efeitos do 
coronavírus e que são realizadas, justamentecomo efeito 
colateral da pandemia, de modo virtual. Para superar a 
Grande Paralisação, como o fundo se refere à crise causada 
pelo vírus, é “essencial uma forte cooperação multilateral”. 
“Nenhum país está a salvo da pandemia, enquanto ainda 
houver contágios em outros lugares”, alerta.
O panorama econômico é radicalmente diferente daquele 
projetado apenas alguns meses atrás. A contração de 3% na 
economia mundial representa uma queda de seis pontos em 
comparação com as previsões divulgadas pelo fundo em 
outubro e janeiro. Uma correção extraordinária em um 
período tão curto de tempo.
https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-04-13/como-o-coronavirus-vai-mudar-nossas-vidas-dez-tendencias-para-o-mundo-pos-pandemia.html?rel=listapoyo
https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-04-13/como-o-coronavirus-vai-mudar-nossas-vidas-dez-tendencias-para-o-mundo-pos-pandemia.html?rel=listapoyo
Como o coronavírus vai mudar nossas vidas: dez 
tendências para o mundo pós-pandemia
O impacto será maior nas economias avançadas (-6,1% em 
2020) do que nas economias em desenvolvimento (-1%). A 
Ásia emergente é a única região para a qual o fundo espera 
um crescimento positivo (1%) em 2020, embora ainda seja 
cinco pontos abaixo da sua média na última década. Os 
mais afetados serão Itália (-9,1%) e Espanha (-8%), bem 
como Grécia (-10%) e Portugal (-8%), mas França (-7,2%), 
Alemanha (-7%), Reino Unido (-6,5%) e Estados Unidos (-
5,9%) também sofrerão. No Brasil, a contração estimada é 
de -5,3%. Nos Estados Unidos, agora o epicentro 
mundial da pandemia, o golpe econômico esperado é o 
maior desde a Grande Depressão de 1929. As indicações 
da deterioração produzida pelas medidas de distanciamento 
já são claras. Mais de 16 milhões de pessoas, 1 em cada 10 
trabalhadores no país, solicitaram subsídios de 
desemprego entre as últimas duas semanas de março e a 
primeira semana de abril, e os especialistas esperam que 
outros milhões entrem com o pedido do benefício. 
Isso acontece depois de alcançada em fevereiro a menor taxa de desemprego (3,5%) em 50 anos. A crise coincide 
nos Estados Unidos com o ano eleitoral, o que torna qualquer previsão ainda mais frágil.
"Esta crise não se parece com nenhuma outra", insiste a economista-chefa do Fundo, Gita Gopinath. "A queda da 
produção associada à emergência de saúde e às medidas de contenção relacionadas fazem parecer pequenas as 
perdas da crise financeira global. É muito provável que este ano a economia mundial experimente sua pior recessão 
desde a Grande Depressão."
https://brasil.elpais.com/economia/2020-04-13/como-sera-a-economia-apos-o-coronavirus.html?rel=listapoyo
https://brasil.elpais.com/economia/2020-04-13/como-sera-a-economia-apos-o-coronavirus.html?rel=listapoyo
Como será a economia após o coronavírus Em nenhum dos dois blocos se espera que seja alcançado 
até o final de 2021 o nível do PIB anterior a esta crise. Já 
foram tomadas em todo o mundo medidas "significativas" de 
política econômica, observa o Fundo, "focadas em atender 
aos requisitos de saúde pública e limitar sua amplificação à 
atividade econômica e ao sistema financeiro". A recuperação 
projetada pressupõe que essas políticas sejam eficazes para 
“evitar falências generalizadas de empresas, grande perda de 
empregos e estresse em todo o sistema financeiro". "Como 
na queda, há extrema incerteza em torno o vigor da 
recuperação", assinala. “Apesar das circunstâncias extremas, 
há muitas razões para otimismo”, conclui Gopinath. “O 
número de casos diminuiu com medidas e o distanciamento 
social. O ritmo sem precedentes nos trabalhos visando 
tratamentos e vacinas promete esperança, e as ações 
rápidas e substanciais na política econômica ajudarão a 
proteger empresas e pessoas.”
A previsão do FMI é que a pandemia se atenuará no segundo semestre do ano, permitindo “retirar gradualmente” os 
esforços de contenção e restaurar a confiança de consumidor e investidores. Assim, de acordo com seus cálculos, a 
economia mundial crescerá por volta de 5,8% em 2021. Na grande crise anterior, o indicador passou de -0,1% em 
2009 a 5,4% em 2010. A previsão de crescimento no próximo ano é de 4,5% no grupo de economias avançadas e de 
6,6% nas economias em desenvolvimento como um todo. 
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-04-14/ao-vivo-ultimas-noticias-sobre-o-coronavirus-no-brasil-e-no-mundo.html?rel=listapoyo
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-04-14/ao-vivo-ultimas-noticias-sobre-o-coronavirus-no-brasil-e-no-mundo.html?rel=listapoyo
Na pandemia, demanda de crédito de micro e pequenas empresas será 75% maior do que o concedido em 
2019
https://abori.com.br/economia-e-administracao/micro-e-pequenas-empresas-precisam-de-r-202-bilhoes-a-mais-de-credito-na-pandemia/
•Brasil possui 9,8 milhões de microempreendedores
individuais, 6,6 milhões de microempresas e 900 mil
empresas de pequeno porte
•A necessidade de crédito estimada para o capital de
giro dessas empresas (R$ 472 bilhões), que foi afetado
pela pandemia, é muito maior do que o concedido (R$
270 bilhões) no ano passado inteiro
•Crédito é importante para preservar o funcionamento das
empresas e evitar demissões, num contexto já de crise e
recessão
https://abori.com.br/economia-e-administracao/micro-e-pequenas-empresas-precisam-de-r-202-bilhoes-a-mais-de-credito-na-pandemia/
No Brasil, a pandemia do novo coronavírus provocou forte 
queda nas vendas dos microempreendedores individuais 
(MEI), das microempresas (ME) e das empresas de 
pequeno porte (EPP), o que compromete o financiamento 
do capital de giro dessas empresas. Diante desse cenário, 
cresce a demanda por crédito justamente num momento 
em que o sistema financeiro também reduz a sua oferta, 
devido aos riscos e incertezas. Estudo realizado pelo 
Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira 
da Fundação Getulio Vargas (FGVcemif), divulgado em 23 
de junho, estima que a lacuna entre a demanda potencial 
de crédito por essas empresas e a oferta anual por parte 
das instituições financeiras seja da ordem de R$ 202 
bilhões.
EMPRESA
De acordo com Franco 
(1991), empresa é toda 
entidade constituída sob 
qualquer forma jurídica para 
exploração de uma atividade 
econômica, seja mercantil, 
industrial, agrícola ou de 
prestação de serviços.
STAKEHOLDER
Partes que influenciam ou 
são influenciadas pela 
organização
Tipos de Stakeholder
Comunidade - DVA
Concorrente 
Governo
Colaboradores
Acionistas 
Criada para satisfazer 
necessidades dos 
Stakeholders
Necessidades são 
ilimitadas mas os 
recursos são 
limitados - Escassez
1.1 Conceito de Valor
Avaliação de Empresa e Criação de Valor
Por que valorizar o valor? 
Administradores que se concentrarem na 
construção de valor para o acionista 
criarão empresas mais saudáveis do que 
os que não o fizerem. Além disso, 
empresas mais saudáveis levam, por sua 
vez, a economias mais sólidas, padrões 
de vida mais elevados e maiores 
oportunidades de carreira e de negócios 
para os indivíduos.
O valor é aquilo que os 
compradores estão dispostos a 
pagar. Para gerar valor é 
necessário maximizar a relação 
entre custo e benefício. Os 
clientes não buscam apenas o 
menor preço, mas também 
melhor qualidade e experiência 
de compra.
O que move o valor de uma 
empresa? O Valor de uma 
Empresa é movido por sua 
capacidade satisfazer as 
necessidades e de geração 
de fluxo de caixa no longo 
prazo. 
O que determina a 
capacidade de geração 
de caixa de uma 
empresa? A capacidade 
de geração de caixa de 
uma empresa é movida 
pelo crescimento no 
longo prazo e pelos 
retornos obtidos pela 
empresa sobre o capital 
investido em relação ao 
custo de seu capital.
Escala de valor. O que para 
mim é bom, para você não 
tem serventia alguma
Maximização do Preço da Ação
As cotações alcançadas pelas ações nas bolsas de valores em um mercado de capital inteiramente desenvolvido
devem refletir o valor de mercado das empresas. Numasituação de desequilíbrio financeiro, as cotações se
apresentam em determinado momento superavaliadas ou mesmo subavaliadas, mas a médio prazo os valores das
ações evidenciam quanto o mercado está disposto a pagar pelas frações do capital de cada empresa. O valor de
mercado de uma organização não está ligado a ela ter ou não ações cotadas em bolsa. O valor de mercado de uma
organização pode-se dizer que é o valor inicial dos lucros futuros. Assim é a capacidade de gerar lucro é que define o
valor de uma organização por meio do uso de tecnologia e capacidade gerencial do administrador. Neste contexto, o
objetivo da administração financeira em buscar a valorização da empresa no mercado equipara-se aos objetivos dos
acionistas em buscar valorizar os investimentos realizados dentro da organização. Já a meta da gestão financeira é
maximizar as riquezas dos acionistas que vai alem da simples maximização dos lucros. Pois a maximização da riqueza
envolve retorno do capital próprio, ou seja, a remuneração dos acionistas pelos recursos investidos na organização.
Isso se da por meio de dividendos e pela valorização de suas ações.
observação
Dividendos é o valor, representativo de parte dos lucros da empresa, distribuído aos acionistas, em dinheiro, por
ação possuída. legalmente, no mínimo 25% do lucro líquido do exercício devem ser distribuídos aos acionistas.
Valor de uma organização para o acionista
• Antonio Barbosa (2005) relata que o proprietário de uma ação possivelmente espera receber seu retorno sob a
forma de pagamentos periódicos de dividendos ou por meio de valorizações no preço da ação, ou ambos.
• O preço de mercado de uma ação reflete um valor de dividendos futuros esperados, bem como de dividendos
correntes; a riqueza do acionista (proprietário) na organização em qualquer instante é medida pelo preço de
mercado de suas ações. Se um acionista numa organização desejar liquidar sua participação, irá vender a ação ao
preço vigente no mercado ou bem próximo a dele. Uma vez que o preço de mercado da ação, e não os lucros, é
que reflete a riqueza do proprietário numa organização, num dado momento, a meta do gestor financeiro deve ser
maximizar essa riqueza (Antonio Barbosa, 2005)
•
• Outra variável que deve ser levado em consideração ainda segundo Antonio Barbosa, é a perpetuação da
organização pela perspectiva de longo prazo que requer do gestor, uma atitude de procurar realizar investimentos
em tecnologia, novos produtos, etc., que muitas vezes podem sacrificar a rentabilidade atual porem adquirir
maiores benefícios futuros. Quando se fala em maximização dos lucros esta tendo uma abordagem de ações
voltadas ao curto prazo, já na maximização da riqueza a abordagem das ações estão voltadas para o longo prazo.
Demonstrações do Resultado Questões a serem respondidas
Receita Operacional
(-) Deduções da Receita
Impostos incidentes
Devoluções
(=) Receita Operacional Liquida
(-) Custos Operacionais
(=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
Comercialização
Administrativas
Amortização
Despesas Financeiras
Outras Despesas
(=) Resultado Operacional
(+) Resultado não Operacional
(=) Lucro antes do IR
(-) Imposto de Renda
(=) Lucro Líquido do Exercício
 Quais resultados obtidos, como mantê-lo ou 
melhorá-los?
 Qual o crescimento das vendas? E dos custos? E 
das despesas?
 Qual a participação percentual dos custos e das 
despesas em relação as receitas?
 Qual a margem liquida de venda?
 Quais os custos e despesas que podem ser 
reduzidos?
 As receitas obtidas estão compatíveis com os 
investimentos?
 Os lucros têm atingido as metas estabelecidas?
 Como são quando comparados com os das 
melhores empresas do Ramo?
Preocupação com 
os Resultados
Para conseguir 
maximizar as riquezas 
da organização, o gestor 
preocupa-se também 
com os resultados 
apresentados nas 
demonstrações 
financeiras. Abaixo, no 
quadro vêm 
apresentadas as 
principais questões a 
serem respondidas. Da 
mesma forma que nas 
decisões de 
investimento e 
financiamentos, as 
respostas depende de 
fatores tanto internos 
quanto externos à 
organização.
Superavitário
Poupador
Deficitário
Tomador
Intermediação 
Financeira
Instituição
Intermediação 
Financeira
Spread
Deve ser suficiente para cobrir todas as despesas 
ocorridas na intermediação financeira
A Instituição financeira capta recurso no
mercado e gerencia os recursos do agente
superavitário que recebe uma remuneração da
instituição financeira pelos recursos que serão
emprestados ao agente deficitário que por sua
vez pagará uma taxa de juros sobre o valor
tomado como empréstimo.
Qual é a importância da avaliação financeira das 
empresas?
Não se sabe se o processo de valuation é uma ciência ou uma 
arte, mas devemos buscar um equilíbrio entre ambas as 
tendências para escolher a melhor forma de realizá-lo.
É possível aplicar simultaneamente modelos qualitativos, 
quantitativos e metodologias práticas consagradas no mercado 
financeiro mundial para realizar o cálculo de valoração do ativo 
ou empresa.
Nesse contexto, vamos lidar com opiniões dos analistas 
financeiros, incertezas da economia e volatilidade do mercado, 
abundância de fontes de informação online e offline, e com o 
apetite de risco dos investidores interessados. A mistura 
dosada desses ingredientes é que vai determinar o valor do 
ativo ou da empresa.
Por isso, o ponto de partida para o valuation é ter 
compreensão do mercado em que a empresa atua, 
acompanhar os registros dos seus resultados passados e os 
acontecimentos presentes noticiados na mídia, conhecer 
as suas perspectivas para o futuro e identificar a qualidade da 
gestão do negócio.
A avaliação de valor de empresas e ativos é importante em 
diversas circunstâncias do mundo dos negócios. Entre elas, 
podemos destacar:
•escolha de investimentos para uma carteira;
•decisão sobre o preço apropriado a pagar ou 
receber em uma aquisição ou fusão;
•realização de investimentos;
•liberação de financiamentos;
•distribuição de dividendos;
•abertura de capital de uma empresa —
necessário para realizar a primeira oferta pública 
de ações, ou IPO (Initial Public Offering);
•adoção da gestão baseada em valor — que 
permite fazer projeções quanto a lucros e 
resultados futuros de uma organização;
•consultoria financeira;
•outras transações do mercado de capitais.
Viu como o valuation é um processo crucial para 
demonstrar aos investidores que a sua empresa 
tem potencial para gerar valor de forma 
sustentável?
O mercado de capitais fundamenta as suas 
decisões muito fortemente nesse processo, que, 
por mais que não seja preciso, alcança níveis de 
acerto muito próximos da realidade e ajuda os 
investidores sérios a fugirem das especulações
Diante de um ambiente competitivo, as empresas precisam formular e implementar estratégias que adicionem valor
para o acionista. É de se esperar que empresas atuando em diferentes setores de atividade utilizem estratégias
diferentes para atingir o objetivo de gerar valor para o acionista.
CRIAÇÃO DE VALOR PARA OS ACIONISTA
Os investidores esperam dois tipos de benefícios (retorno)
Retorno por dividendo Retorno por valorização das ações)
Diante de um ambiente competitivo e caracterizado pela incerteza, os gestores buscam formular e implementar
estratégias que maximizem o retorno para o acionista. A abordagem da criação de valor tem sido crescentemente
defendida e utilizada para análise do retorno de um investimento (ARAÚJO; ASSAF NETO,
uma empresa pode gerar valor através de um 
conjunto de direcionadores – duração do
crescimento em valor, crescimento em vendas, 
margem de lucro operacional, alíquota de
imposta de renda, investimentos em capital de giro, 
investimento em ativos fixos e custo de
capital.
As empresas vêm se utilizando, ao longo do tempo, de 
diferentes abordagens para
mensurar o retorno sobre o investimento realizado ou o 
valor adicionado por um
investimento, sempre com o objetivo de buscar aquela 
que melhor reflita o valorcriado a
partir de um investimento realizado. Sousa (2002) 
enumera as seguintes formas de apuração
do valor de uma empresa:
• Valor histórico, valor contábil, valor de livro ou valor 
patrimonial;
• Valor de liquidação ou valor de mercado dos ativos 
e passivos;
• Valor com base no índice ‘Preço/Lucro’;
• Valor com base no fluxo de dividendos futuros 
descontados;
• Valor com base nos fluxos de caixa descontados; e
• Valor com base na teoria de opções
Para Assaf Neto (2003, p. 165),
“uma empresa é considerada como criadora de valor 
quando for capaz de oferecer a seus
proprietários de capital (credores e acionistas) uma 
remuneração acima de suas expectativas
mínimas de ganho”. Seria, nas palavras de Martins 
(2000), o genuíno lucro apurado pela
empresa, ou seja, o incremento de caixa sobre o caixa 
investido. Portanto, o principal aspecto
diferenciador do conceito de valor é que a empresa 
somente obtém retorno depois de
remunerar todos os capitais investidos, inclusive o custo 
de capital. As principais medidas de
retorno baseadas no conceito de valor são: Economic
Value Added – EVA,
Diante de um ambiente competitivo, as empresas precisam formular e implementar estratégias que adicionem valor
para o acionista. É de se esperar que empresas atuando em diferentes setores de atividade utilizem estratégias
diferentes para atingir o objetivo de gerar valor para o acionista.
CRIAÇÃO DE VALOR PARA OS ACIONISTA
Os investidores esperam dois tipos de benefícios (retorno)
Retorno por dividendo Retorno por valorização das ações)
A partir dessa classificação 
podemos, também, 
identificar os fatores de 
satisfação dos interesses de 
cada um desses grupos de 
participantes:
Cliente: Fornecedor : 
Empregado: Governo: 
Financiador: Acionista: através 
da aquisição de bens e serviços 
que maximizem suas 
utilidades" ; com a realização 
de negócios continuados que 
lhe permita obter remuneração 
em suas transações, que 
atenda aos interesses de seus 
participantes; pelo emprego de 
sua força de trabalho e 
contraprestação em salários; 
arrecadação de tributos e 
desenvolvimento econômico da 
sociedade; obter remuneração 
dos capitais emprestados e 
recuperá-los no tempo 
planejado; obter ganhos que o 
recompense por assumir os 
riscos de aplicar seu capital na 
empresa
Fornecedor
governo
financiador
acionista
comunidade
colaboradores
concorrentes consumidor
Natureza de registro Participante
Receita Cliente
Custo da Mercadoria Vendida Fornecedor
Despesas Gerais Fornecedor
Despesas com salário Empregado
Lucro das Operaçoes
Despesa com juros Financiador
Lucro antes de impostos
Imposto de Renda Governo
Lucro Liquido Acionista
Admitimos inicialmente que a empresa é uma entidade de 
natureza econômica. O acionista ao aplicar seus capitais 
espera obter retornos que o compensam pelo risco 
assumido, com esta decisão. As questões básicas que o 
acionista formula para avaliar seu investimento sao:
Qual o retomo gerado com esse investimento?
Quanto vale o investimento no momento atual?
Risco em finanças corporativas é o grau de incerteza 
quanto ao retomo que um ativo deve gerar, expresso 
através da variância dos resultados.
Esse retorno compensa o risco a que o capital foi exposto 
num determinado período? o Qual a perspectiva de 
retorno futuro que o investimento deve gerar?
CUSTO DE OPORTUNIDADE
preço que se paga por renunciar a um investimento. 
Você pode ter esse custo por aplicar seu dinheiro em 
um outro ativo ou por não investi-lo. Assim, essa 
oportunidade perdida é o potencial inexplorado de 
valorização
É abdicar dos benefícios de 
uma em favor de outra. Isso é 
custo de oportunidade.
Pode-se pensar no custo de 
oportunidade como a escolha da 
alocação dos recursos disponíveis.
Ao pensarmos em um recurso natural 
não-renovável, como o petróleo e o 
granito, por exemplo, e um processo de 
transformação irreversível, como a 
queima do petróleo e sua transformação 
em combustíveis, percebe-se que a 
alocação dos recursos na produção de 
algum bem ou serviço levará à renúncia 
de várias outros.
Isso vale também para qualquer bem 
finito. Se tomarmos os terrenos 
cobertos por mangue ou floresta nativa e 
decidir-se realizar uma obra no local, um 
bem será gerado ao mesmo tempo que 
algumas renúncias.
É importante na elaboração do planejamento seja de uma 
aplicação financeira, uma compra familiar ou na gestão de uma 
empresa.
Por exemplo, ao comprar um automóvel o interessado abre 
mão de aplicar o dinheiro em qualquer outro investimento, como 
uma aplicação financeira, em troca dos benefícios que aquele 
bem proporciona. É a eterna avaliação que devemos fazer antes 
de tomar qualquer decisão.
Como não há desembolso de valores, costuma-se dizer que o 
custo de oportunidade é “invisível”.
Por isso, ao decidir realizar ao realizar um investimento qualquer, 
deve-se ficar atento se a expectativa de retorno excede o 
custo de oportunidade, para decidir se é financeiramente viável 
ou não.
Obviamente, mesmo com as formulações em mão, a decisão 
sobre qualquer investimento é pessoal, mas avaliar o custo de 
oportunidade auxilia fortemente na tomada de decisões.
2. Aplicações práticas das metodologias de avaliação de empresas
1. Análise Fundamentalista x Análise Grafista
A Análise Técnica e Analise Fundamentalista
No mercado financeiro, há duas grandes escolas de 
pensamento na análise de ativos. Uma dessas linhas 
defende a ideia de que os preços das ações são 
determinados por dados e informações relacionados à 
saúde econômica e financeira das empresas. Esses dados, 
projetados no tempo através de uma metodologia 
denominada Valuation, ajudam a estimar qual seria o 
valor justo da ação no futuro.
Os adeptos dessa escola são chamados 
de Analistas Fundamentalistas, nome derivado da 
base utilizada por eles em suas análises, ou seja, os 
fundamentos econômicos e financeiros da empresa.
Do outro lado, estão os Analistas Técnicos, 
que acreditam ser o preço de uma ação a 
resultante de todo o conjunto de considerações 
a respeito da empresa ou, como costuma-se 
dizer, o preço já desconta tudo. Dessa forma, 
todos os fundamentos da empresa, da economia 
e do noticiário político já estão refletidos no 
preço das ações.
Para os analistas técnicos, o comportamento 
passado das oscilações de preço tende a se 
repetir na forma de padrões. Assim, se o 
investidor souber reconhecer esses padrões, 
poderá extrair dinheiro do mercado valendo-se 
do movimento dos preços, 
independentemente das causas desse 
movimento.
https://portaldotrader.com.br/aprenda/analise-tecnica-
curso-gratuito/introducao-a-analise-tecnica/o-que-e-
analise-tecnica#article
https://portaldotrader.com.br/aprenda/analise-tecnica-curso-gratuito/introducao-a-analise-tecnica/o-que-e-analise-tecnica#article
https://blog.rico.com.vc/author/ricocomvc
A análise fundamentalista tem como base o uso de dados econômicos, indicadores do mercado financeiro, balanços 
e resultado das empresas, além de métodos próprios a fim de identificar perspectivas e oportunidades de mercado
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA E ANÁLISE TECNICA 
consiste na avaliação de uma empresa de acordo com sua situação financeira, mercadológica e até mesmo política. 
São as mais comuns entre os investidores no mercado de renda variável quando se trata da decisão de compra e 
venda sobretudo de ações
Alguns analistas para avaliar 
uma empresa, dizem que a 
melhor estratégia é a analise 
fundamentalista, outros já 
dizem que a melhor é a 
analise técnica
https://blog.rico.com.vc/author/ricocomvc
É a avaliação da situação econômica, financeira e mercadológica de uma empresa. Funciona como uma ferramenta
eficaz para que o investidor possa:
Análise Fundamentalista
Benjamin Graham* defendia que o preço de uma ação deve refletir a expectativa de lucros futuros, tendo em
vista seu fluxo de caixa em determinado momento. Ele buscava indicadores do sucesso futuro para identificar
empresas que possuem um potencialde crescimento e valorização.
*Benjamin Graham (Londres, 8 de Maio de 1894 - 21 de Setembro de 1976) foi um influente economista inglês. Graham é considerado o precursor da estratégia buy and
hold de investimentos em ações, adotada por seu seguidor bilionário Warren Buffett. O foco desta estratégia é comprar ações de empresas sólidas e com ótimas perspectivas de 
geração de caixa e mantê-las no portfólio de investimentos por um longo período, objetivando, desta forma, a maximização dos lucros, eliminando custos excessivos de 
transações e imposto de renda. Por isso o nome buy and hold, ou seja, "compre e segure" (tradução literal).
Ter um retrato de uma empresa listada em Bolsa de Valores e assim decidir se vale a pena investir no ativo
Eliminar de sua carteira as empresas que estão totalmente endividadas
Eliminar de sua carteira, empresas que estejam com a situação financeira ruim
Analisar o cenário econômico em que elas estão inseridas
Estipula um "preço justo" para as ações considerando o seu histórico e potencial de gerar valor no longo prazo. 
Leva em consideração os fundamentos (aspectos contábeis) como 
Patrimonio Liquido, 
Receita, 
Ativo Total, 
Endividamento, 
Lucratividade, 
Margem de Lucro
INDICADORES DE BALANÇO
VPA – VALOR POR AÇÃO
Representa o PL da empresa dividido pelo numero de ações
Se uma ação custa R$10,00, por exemplo e seu valor patrimonial por ação é de R$5,00
Valor Patrimonial por Ação - VPA
VPA/VPL
VPL = Valor do Patrimonio Liquido
VPA = Valor por Ações
Utilizando esta métrica e comparando ao preço da ação, 
podemos saber quanto o mercado está disposto a pagar 
pelo patrimônio líquido da empresa.
Para o cálculo do indicador temos: R$ 10,00/ R$5,00 = R$2,00.
Ou seja, o mercado está disposto a pagar 2 vezes o 
valor patrimonial da empresa.
No entanto, é extremamente importante que o investidor 
saiba interpretar este indicador corretamente. Existem 
empresas que este indicador se torna mais relevante de 
ser utilizado, enquanto em outras este indicador pode 
levar o investidor a uma conclusão errônea.
A Petrobras possui um patrimônio líquido de R$ 263.985.000.000,00 . Além disso, o número de ações da empresa é 
de 13.044.500.000. Qual seria o valor patrimonial por ação da empresa?
R$263.985.000.000 / 13.044.500.000 = R$20,23
Valor Patrimonial divido pelo número de ações. Valor Patrimonial / Numero de Ações
Este é, então, o valor 
patrimonial por ação 
da Petrobras
Comparação do valor patrimonial com o preço
Digamos que a ação da Petrobras esteja sendo 
negociada ao valor de R$ 40,00. Ou seja, mais cara que 
o seu VPA.
Agora que já sabemos 
calcular o valor patrimonial 
por ação, comparar com o 
preço e tirar algumas 
conclusões.
Quanto mais cara que o VPA ela está sendo negociada?
Vamos estabelecer esta relação dividindo o preço da ação 
pelo seu VPA. P / VPA
Precisamos estabelecer a relação entre preço e valor 
patrimonial.
P/VPA = R$ 40 / R$ 20,23 = R$1,97
Temos então que o mercado está pagando pelas ações da Petrobras quase o dobro do seu VPA. Isto pode ser um 
indicador que as ações estão caras.
Agora suponha que as ações da Petrobras estejam sendo negociadas a R$ 10,00. 
O indicador preço / valor patrimonial por ação então será: •P/VPA = R$10,00 / R$20,23 = R$0.49.
Isto indica que as ações estão sendo negociadas por 
menos que a metade do valor patrimonial da empresa, e 
pode ser um indicativo que as ações estão atrativas.
Fica claro na imagem acima que os melhores momentos 
para comprar ações da Petrobras foram quando a relação 
preço/valor patrimonial estava baixa
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/valor-patrimonial-
por-acao/
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/valor-patrimonial-por-acao/
Indicador financeiro que revela a porcentagem de lucro em relação às receitas que uma empresa apresentou no seu 
demonstrativo de resultados trimestrais ou em seu consolidado anual.
A margem de lucro líquido é o resultado da divisão do lucro líquido da companhia pela receita líquida após todos os
impostos e tributos serem devidamente deduzidos. Ou seja, é o resultado líquido de suas vendas no período de
tempo em questão.
MARGEM LIQUIDA
É válido destacar que a essa métrica financeira possui uma ligação direta com o nível de rentabilidade que uma 
empresa consegue demonstrar em suas operações.
Por ser normalmente um número menor que 1, é comum que se multiplique essa proporção por 100 para se obter,
assim, a porcentagem deste valor.
MARGEM LIQUIDA (LUCRO LIQUIDO/RECEITA LIQUIDA) X 100
Numa linguagem prática, entende-se que esta métrica indica ao investidor a porcentagem de cada R$ 1 que restou
após todas as deduções de impostos, alíquotas e despesas provenientes da operação do empreendimento em análise
Após o cálculo dessa porcentagem, o investidor tem a oportunidade de estudar se a empresa possui um sistema de
produção viável e compatível com seus interesses.
Vale ressaltar que a média deste indicador financeiro 
costuma variar de setor para setor.
Dessa forma empresas de setores específicos devam ser 
sempre comparadas com o devido cuidado quando com 
de outros setores, pois esses valores geralmente são 
incompatíveis entre si.
Por exemplo, empresas do setor de transmissão de energia, comumente, possuem margens altas. Enquanto empresas 
de varejo, geralmente, apresentam números baixos neste indicador.
Com este indicador, portanto, consegue-se ter 
uma percepção resumida do custo de produção 
e valor do produto.
...quer dizer que a cada real da receita 
operacional liquida obtido depois de pagar 
todas as suas despesas operacionais, 
financeiro e impostos há uma margem 
liquida que representa o quanto essa é em 
percentual do lucro... 
Se a margem liquida de uma empresa for de 15% isso 
quer dizer que para cada 100 reais que a empresa ganha, 
ela tem um lucro liquido de 15 reais
O cálculo da margem de lucro líquido envolve duas variáveis: Lucro líquido e Receita líquida.
•ML = Margem líquida
•LL = Lucro líquido
•RL = Receita líquida
•ML = (LL / RL) x 100
Existem, também, a 
possibilidade de uma 
companhia apresentar 
uma margem de 
lucro negativa.
Para que isso aconteça, 
basta que a empresa em 
questão tenha apresentado, 
naquele intervalo de tempo, 
um prejuízo líquido, visto 
que o mesmo entraria 
negativo na fórmula 
matemática referenciada 
anteriormente, o que 
resultaria em um resultado 
também negativo.
RECEITA BRUTA
RECEITA LIQUIDA
LUCRO BRUTO
LUCRO OPERACIONAL 
(ebtida)
LUCRO LIQUIDO
Uma determinada empresa, teve uma receita líquida de R$ 100 milhões e seu lucro líquido foi de R$ 20 milhões.
Portanto, qual é a margem de lucro líquido desta companhia?
Este patamar 
pode ser 
considerado 
bastante 
satisfatório, e 
indica a 
capacidade da 
empresa de gerar 
bons resultados 
operacionais.
A título de 
comparação, uma de 
suas principais 
concorrentes, a 
cervejaria holandesa 
Heineken, tem uma 
margem de lucro 
líquido que 
historicamente oscila 
em torno de 7%.
Exemplo de empresa com vantagem 
competitiva
A empresa B3 atua praticamente 
sozinha no mercado, em uma espécie de 
“monopólio”.
Por isso, ela cobra taxas que, ao serem 
comparadas com a média mundial, não 
são consideradas baratas.
Além disso, a empresa adquiriu, em 
2016, a Cetip, que custodia boa parte 
dos títulos de renda fixa negociados no 
país.
Sendo assim, a companhia possui um 
portfólio completo de serviços fornecidos 
para o mercado de capitais brasileiro.
No gráfico acima fica claro como a 
empresa, historicamente, apresenta 
uma margem de lucro íquido bastante 
alta, acima de 40% na maior parte do 
tempo.
Por isso, a companhia tem sido um bom 
negócio para o seu acionista.
De 2008 até 2018, o valor de suas ações 
se multiplicaram por mais de 5 vezes.
Margem Liquida B# economatica - https://www.sunoresearch.com.br/artigos/margem-liquida/
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/margem-liquida/
Margem de lucro líquido em queda: um sinal de alerta
Margem da Cielo em queda - Enquantouma margem líquida alta
pode ser um sinal de vantagem competitiva e concorrência baixa, o
contrário é verdade para margens baixas. Afinal, os setores nos quais a
concorrência é maior são os que apresentam menores margens, como
por exemplo, o varejo. Por isso, é importante que o investidor se atente
para casos em que a margem de lucro de uma empresa está em queda,
pois pode ser sinal de uma aumento da concorrência.
Um exemplo real deste cenário é o que 
ocorreu com a Cielo. A empresa 
historicamente apresentava altas 
margens, fruto de um cenário 
concorrencial baixo. No entanto, nos 
últimos anos, ela passou a sofrer com 
uma concorrência muito forte.
Isto fez com que a Cielo tivesse que 
abrir mão de suas margens para 
manter clientes. Além disso, aumentou 
a disputa por novos clientes. A imagem 
ao lado mostra como a margem da 
Cielo, a partir de 2009 iniciou um 
processo de queda. Isto pode ser um 
dos motivos para que, desde 2014, 
quando a queda de margem se 
acentuou, as ações da empresa 
começou a sofrer no mercado. 
Portanto, como este caso ilustra, o 
investidor deve se atentar para casos 
de queda da margem líquida.
Muitas empresas, para obter 
ganhos de market share, abrem 
mão momentaneamente de suas 
margens de lucro.
Já algumas empresas 
conseguem, mesmo durante o 
processo de expansão, manter 
ou até elevar as suas margens.
Isto é ótima para essas 
empresas, pois assim é possível 
se manter muito lucrativa 
durante o crescimento. Assim, 
gerando cada vez mais caixa 
para financiar novas expansões..
Um exemplo de empresa 
brasileira que teve muito 
sucesso em crescer mantendo 
margens elevadas foi a 
Grendene.
Margem e faturamento da Grendene em crescimento simultâneo – EconomaticaVimos
Vimos que a queda de margens líquidas pode ser um sinal de alerta para as 
empresas. Da mesma forma, empresas que conseguem expandir suas operações 
enquanto mantém ou até crescem suas margens, tendem a ser companhias de 
sucesso.
EBITDA/ LAJIDA
“Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization”
Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA).
Embora muitos gestores utilizem só informações 
de lucro e prejuízo para conhecer a saúde da 
empresa, tais dados não são suficientes para 
entender o desenvolvimento financeiro do 
negócio e tampouco estabelecer projeções 
futuras de crescimento.
Utiliza - se as informações resultantes do cálculo do EBITDA 
para conhecer o desempenho dos negócios em termos 
de fluxo de caixa. Ou seja, é um importante instrumento 
gerencial que possibilita analisar o desempenho 
financeiro e não financeiro da empresa. Até 2012, o cálculo 
do EBITDA era realizado sem quaisquer padronização e 
uniformização, o que dificultava a análise e comparação 
dos dados pelo mercado, uma vez que cada empresa 
podia utilizar um método distinto. Assim, instituições 
financeiras e investidores encontravam adversidades 
para avaliar determinada empresa e verificar se o negócio 
era ou não rentável. No entanto, a Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM) editou a Instrução CVM nº 527/2012, 
estabelecendo uma série de parâmetros para a uniformização 
das informações utilizadas no cálculo do EBITDA.
Com a padronização desses dados, gestores, investidores, 
instituições financeiras e demais interessados passaram a 
conhecer com maior confiabilidade a performance 
financeira da empresa, além de poderem comparar os 
EBITDAs de concorrentes do mesmo setor
EBITDA = Lucro Operacional Antes do 
Imposto de Renda e Receitas/Despesa 
Financeira + Depreciação + Amortização
A depreciação quantifica a perda produtiva de um determinado 
equipamento, seja pela ação do tempo ou desgaste, e isso é 
valor referente à própria produção e ao desempenho 
operacional. Assim, a depreciação representa a perda desse 
valor para a empresa, ou seja, não há um desembolso 
financeiro efetivo no período
DIFERENÇA ENTRE EBITDA e EBIT
O EBIT, sigla em inglês para “Earnings Before Interest and
Taxes“, “Lucros Antes dos Juros e Tributos”, ou melhor, 
LAJIR, é um indicador que demonstra o lucro operacional 
da empresa, excluindo o resultado financeiro, juros 
sobre o capital próprio e dividendos, entre outros 
resultados não operacionais.
É por meio do EBIT que é possível 
conhecer o verdadeiro lucro contábil da 
companhia a partir das atividades que 
efetivamente fazem parte do negócio, ou 
seja, o quanto a empresa obteve de lucro 
considerando apenas as atividades-fim. 
EBITDA é o levantamento dos resultados que refletem diretamente no caixa da empresa. considera no seu cálculo 
os efeitos das depreciações e amortizações enquanto que o EBIT não.
https://www.blbbrasil.com.br/blog/ponto-de-equilibrio/
importância do indicador no processo de decisão
O EBITDA é um valioso indicador que possibilita mensurar de forma efetiva os resultados da empresa, uma vez que 
desconsidera em seu cálculo efeitos financeiros e eventuais decisões contábeis do negócio.
Por meio do EBITDA é possível saber a origem dos recursos e seus possíveis ganhos ou de onde está resultando 
prejuízo. Investidores, acionistas e instituições financeiras avaliam a variação do EBITDA de forma a saber se 
realmente a empresa tem potencial de crescimento e de quais devem “passar longe”.
Variações no EBITDA indicam a situação da empresa. Se o indicador aumenta, significa que a empresa está 
conseguindo ser eficiente e produtiva. Se o EBITDA diminui, há algo de errado com o crescimento do negócio.
É necessário cuidado quando utilizado de forma isolada, o EBITDA pode dar uma falsa impressão de que a empresa 
tem liquidez, quando, na verdade, não é bem isso. Ou seja, mesmo que uma empresa tenha bons resultados, certas 
despesas podem influenciar significativamente a liquidez da organização.
Por isso, ao utilizar o EBITDA, é fundamental associá-lo a outros instrumentos de análise, de forma a resultar em 
informações mais precisas sobre a viabilidade de se investir em determinados negócios.
http://portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br/a-importancia-da-avaliacao-dos-indices-contabeis-de-uma-empresa/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
EBITDA POR AÇÃO
Ebitda Vale em 2017 foi de U$ 15.338.000.000,00.
Ebitda da empresa/ pelo número de ações emitidas pela companhia.
Número de ações da empresa, é de 5.284.470.000
Ebitda é apenas uma aproximação da geração de 
caixa da empresa.
Ele é considerado um bom indicador de análise 
operacional, mas não pode ser analisado 
isoladamente.
Uma que o Ebitda dela seja de R$ 1.000.000,00. 
Parece muito bom, mas na verdade é que o Ebitda
não importa caso a empresa não consiga converter 
este recurso em caixa. Caso a empresa tenha que 
pagar R$ 200.000,00 em impostos, R$300.000,00 
de juros, e ainda tenha um custo de R$ 500.000,00 
com depreciação e amortizações, nada sobrou para 
esta empresa reportar como lucro, pois toda a 
geração potencial de caixa foi consumida.
Isto foi um fato comum para as empresas do setor 
de construção civil durante o período de crescimento 
do PIB brasileiro.
Muitas empresas apresentavam Ebitda
consideráveis, mas sofriam para converter em caixa 
estes recursos. Desta forma muitos investidores, 
analisando apenas o Ebitda, sofreram prejuízos 
neste período.
Algumas empresas, como a PDG, inclusive acabaram 
sendo levadas a situação de recuperação judicial.
Conclusão sobre o Ebitda por ação
A análise deste indicador é de extrema 
importância para o investidor.
No entanto, é importante que o 
investidor não limite sua análise a 
apenas esta variável, e que a interprete 
dentro de um contexto maior.
É crucial, por exemplo, analisar se a 
empresa é capaz de converter o seu 
Ebitda em lucro.
Portanto, embora a análise do Ebitda
por ação seja importante, o investidor 
não pode se limitar apenas a este 
indicador ao realizar o seu valuation.
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/valuation-precificacao-ativos/
Quem acompanha o noticiário econômico já 
deve ter visto manchetes sobre o lucro 
líquido de determinadas empresas.Em 
geral, essa informação é utilizada como 
forma de avaliar a capacidade financeira das 
companhias. Dentro dessa lógica, 
a margem de lucro é fundamental tanto 
para empresários como para investidores.
Muito comentado pelo mercado financeiro 
no geral, o lucro líquido é o objetivo de 
todas as empresas, pois no fim das contas, 
é o proveito final que se obtém de um 
empreendimento.
Lucro líquido é o rendimento de uma 
empresa determinado por meio da 
diferença entre a receita total e 
o custo total. Em outras palavras, o 
lucro líquido é o ganho que se obtém 
depois de realizar todos os descontos 
obrigatórios de uma companhia.
Dentro de um Demonstrativo de 
Resultados, o lucro líquido é a linha 
que vem após todas as despesas e 
impostos sobre a renda que foram 
deduzidos da receita de uma 
companhia.
LUCRO LIQUIDO
Uma empresa decide fechar o seu balanço mensal e 
descobre que faturou naquele mês um valor de R$ 
200.000,00 BRUTO
Esse montante não pertence à empresa, pois trata-se 
apenas de receita. Essa empresa terá que efetuar, 
primeiramente, o pagamento de seus custos fixos e 
variáveis.
Entre esses custos fixos estão o aluguel de suas 
instalações, alguns dos impostos e o salário dos 
funcionários.
Já os custos variáveis podem ser as taxas de cartão de 
crédito e os equipamentos de produção, por exemplo.
Após todos esses gastos, o que sobrar desse montante 
será o lucro do empresário.
Exemplos reais de lucro líquido
Toda a empresa de capital aberto, que negocia suas ações em bolsa de valores, deve divulgar seus balanços 
financeiros. A publicação ocorre a cada três meses.
Os documentos são públicos e podem ser acessados por qualquer pessoa. Eles estão disponíveis nos sites das 
empresas.
Empresas que divulgaram recentemente seus balanços.
Lucro líquido – Iguatemi
Em 2018, o lucro líquido da administradora de shoppings Iguatemi 
(IGTA3) foi de R$ 260,326 milhões. O valor foi 17,6% maior do 
que no ano anterior.
A receita líquida teve alta de 4,2% e chegou a 721,5 milhões.
Lucro líquido – Sul América
O lucro líquido da SulAmérica (SULA11) em 2018 foi de R$ 905 
milhões, alta de 17% em relação ao período anterior. O valor foi o 
maior já registrado pela empresa.
As receitas operacionais somaram R$ 20,5 bilhões neste 
período. O montante é equivalente a uma alta de 12,5%.
Lucro líquido – Cosan
A Cosan (CSAN3) teve lucro líquido de 
R$ 1,652 bilhão em 2018. Esse valor 
representa uma alta de 25,6% em 
relação ao ano de 2017.
A receita líquida cresceu 34,3%, 
alcançando R$ 10,3 bilhões nos 12 
meses do ano passado.
Lucro líquido – Itau Unibanco
O Itaú Unibanco registrou lucro líquido 
de R$ 24,977 bilhões em 2018. O 
aumento em relação a 2017 foi de 
4,2%.
A receita também teve aumento de um 
ano para outro, alcançando R$ 41,43 
bilhões ao longo do ano.
Lucro líquido – BR Distribuidora
A BR Distribuidora obteve lucro líquido 
de R$ 3,2 bilhões em 2018. A alta 
registrada foi de 177,4% na comparação 
com 2017.
A receita da empresa totalizou R$ 97,7 
bilhões, uma alta de 15,6%.
https://investinganswers.com/financial-dictionary/financial-statement-
analysis/net-profit-2230
https://smallbusiness.chron.com/difference-between-net-income-net-
profit-after-tax-20663.html
https://investinganswers.com/financial-dictionary/financial-statement-analysis/net-profit-2230
https://smallbusiness.chron.com/difference-between-net-income-net-profit-after-tax-20663.html
Le Lis 
Blanc 
(LLIS3) 
registra 
queda 
de 
82,2% 
no 
Lucro 
Líquido
A Restoque Comércio e Confecção de Roupas é uma empresa de varejo de moda que opera no Brasil, na 
Itália e no Panamá. Ela é dona das marcas Le Lis Blanc, Dudalina, Rosa Chá, John John, Bo.Bô, Individual 
e Base. A empresa atua voltada para o segmento de alto padrão. A empresa relata que o trimestre 
fortemente foi impactado pelos efeitos da pandemia Covid-19. O Lucro Líquido da companhia teve uma 
queda de 82,2% em relação ao mesmo trimestre de 2019. O canal online concentrou as vendas no período 
em que as lojas físicas foram fechadas, em razão das medidas de isolamento social, e aumentou 43,3% no 
2T20. 
A entrega no mesmo dia foi implementada 
em São Paulo e está sendo expandida 
para outras cidades.
A companhia relata que as vendas de lojas 
em julho representaram 45% das vendas 
dessas mesmas lojas em julho de 2019, 
com altas taxas de conversão e aumento 
significativo de itens vendidos por pessoa.
Os canais de varejo e atacado foram 
fortemente afetados pelo fechamento das 
lojas devido às medidas de restrição e 
isolamento social impostas, com perda de 
lucros de 88,4% e 87,6%, 
respectivamente.
O canal atacadista sofreu queda de 87,6%, com perda de 
R$ 35,6 milhões na receita no 2T20. Composta 
principalmente de clientes com operações de lojas físicas, 
o desempenho do referido canal também sofreu os efeitos 
da pandemia.
Apesar do forte impacto, os lucros no 2T20 foram 9% 
maiores do que as previsões para o referido período 
divulgadas ao mercado em 18/05/2020.
O acordo para ampliar o endividamento financeiro da 
companhia, amplamente divulgado, vem recebendo 
adesões voluntárias e já conta com 87% dos credores 
financeiros.
A companhia averiguou, durante o 2T20, um Ebitda de R$ 
18,4 milhões, excluindo os impactos não recorrentes, com 
margem Ebitda de 40,7%.
ROE = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido
O ROE – Return On Equity – Retorno Sobre o 
Patrimonio Liquido
Indice de rentabilidade ROE tem a sua definição dada 
pelo lucro líquido acumulado nos últimos 12 meses 
dividido pelo patrimônio líquido da companhia em 
questão, que pode ser extraído do último balanço ou 
calculado como uma média dos últimos 12 meses da 
companhia.
Uma empresa cujo Patrimonio Liquido de R$100.000,00
Lucro Liquido na ordem de 30.000,00
Calcule e interprete o ROE
É importante lembrar que o patrimônio líquido de 
uma empresa é representado pelos valores que 
os sócios – leia-se acionistas – têm na empresa 
em questão em um determinado momento.
O patrimônio líquido pode ser entendido também 
como a diferença entre o valor dos ativos e 
dos passivos, dados estes disponíveis nos 
balanços patrimoniais das empresas.
Assim sendo, quando se compara duas 
empresas do mesmo setor, que apresentaram 
lucros iguais no mesmo período de tempo, por 
exemplo, aquela que possuir o menor capital 
investido, na teoria, pode ser entendida como a 
mais eficiente em gerar retornos aos 
investidores, pois, percentualmente falando, 
apresentará um ROE maior que a concorrente.
Considerando isso, pode-se seguramente 
concluir que o ROE é um indicador de 
eficiência de gestão, pois acaba mostrando se 
a empresa está “aplicando bem” o dinheiro dos 
acionistas para os seus devidos fins.
Cuidados ao se analisar o ROE das 
empresas
Exemplo
A título de ilustração, tomemos como exemplo as 
empresas Magazine Luiza (MGLU3) e Lojas Americanas 
(LAME4), companhias atuantes do setor de varejo e com 
bastante representação no mercado brasileiro.
O histórico de ROE trimestral da MGLU3 está 
representados no gráfico acima
A seguinte ilustração 
representa o mesmo indicador 
ROE, porém da LAME4, no 
mesmo período de tempo:
É fácil perceber qual das duas vem conseguindo apresentar mais geração de 
valor em relação ao seu patrimônio líquido.
Basta uma olhada superficial nos dois gráficos para constatar que o Magazine 
Luiza, nos últimos trimestres, segue apresentando uma tendência de alta 
interessante no seu ROE, enquanto que as Lojas Americanas apresenta uma 
trajetória oposta.
ANÁLISE TECNICA
Teoria Down –
Sec. XX
Princípios sobre 
comportamento 
dos investidores
Estudo das 
tendências do 
comportamento 
dos preços
queda AltaSec XVIII tendo início 
com os Traders de arroz 
que utilizaram os Candles
que posteriormente foi 
incorporado a u gráfico 
chamado Candlestick
Análise técnica - Principal ferramenta para negociações de curto prazo, muito
utilizada por day traders e scalpers. A análise técnica,ou gráfica ou ainda grafista,
combinada à fundamentalista são as duas principais metodologias usadas no
mercado de capitais.
O que é Análise Técnica?
A Análise Técnica é uma metodologia de apoio à tomada de decisões sobre compra e venda de ativos, a partir 
dos dados de comportamento dos preços, analisando-os estatística e probabilisticamente de modo a estimar com a 
maior precisão possível seu comportamento futuro provável.
Ela tem como elemento essencial o gráfico de preços que, como você verá, pode se apresentar de diversas 
formas. Todo gráfico utilizado em análise técnica terá basicamente dois eixos: um deles vertical, que mostrará ao 
trader não somente o preço do ativo que está sendo praticado no momento como também todo o histórico passado 
dos preços de negociação daquele ativo.
No eixo horizontal está o tempo. Os intervalos de tempo que podem ser mostrados nesse eixo são determinados 
pelo trader, que poderá desejar ver tudo o que acontece durante um dia inteiro em intervalos regulares de, por 
exemplo, 5, 10 ou 15 minutos, ou então poderá ver o que aconteceu ao longo do mês, dividindo o eixo do tempo 
em intervalos regulares de, por exemplo, 1 dia ou 1 semana.
Ao observarmos o gráfico, seremos capazes de ver a direção dos preços de negociação entre os diversos agentes 
de mercado, e o reconhecimento de padrões no desenho deixado pelos preços no gráfico permite que saibamos 
de antemão as possíveis direções que o preço tende a seguir em um futuro imediato.
Os movimentos de subida e descida dos preços no gráfico são reflexos das flutuações entre oferta e demanda. 
Os analistas técnicos utilizam-se de indicadores para tentar identificar tendências, pontos em que um determinado 
nível de preço não consegue ser ultrapassado ou momentos em que o mercado apresenta pouca liquidez. De 
posses dessas informações, o analista técnico tenta prever os movimentos dos preços e suas chances de ocorrência 
para tomar suas decisões de compra e venda.
Essa forma de análise, através da utilização do gráfico de preços em conjunto com indicadores, é a Análise 
Técnica.
Arroz à luz de velas
Durante o Japão feudal, após um período de muitas guerras e disputas por territórios, a situação começou a se 
acalmar, trazendo estabilidade política e econômica ao país. Isso propiciou o início de um período de grande 
crescimento econômico, levando os mercados a se estenderem em direção a uma escala nacional.
No final dos anos 1600, surgiu a primeira Bolsa de arroz do Japão, chamada DRE – Dojima Rice Exchange (sigla 
do nome em inglês). Como se sabe, o arroz sempre foi a base alimentar do povo japonês e, por essa razão, um 
produto intensamente comercializado. Isso levou à necessidade da criação de um centro de comércio de arroz 
para poder dar liquidez ao mercado e uniformidade aos preços.
Nascido em 1724, Munehisa Homma, que mais tarde se tornaria referência nacional no comércio de arroz, 
desenvolveu uma extensa teoria sobre o comportamento dos preços daquele produto, baseado em informações 
históricas que levavam em conta, entre outros fatores, as condições do clima e sua influência sobre os preços do 
arroz. Ele mantinha ainda um registro histórico de suas próprias negociações. Sua grande capacidade de 
observação, o fez perceber que o mercado se comportava de forma repetitiva e que era possível identificar 
padrões para esse comportamento.
Inspirado pela iluminação das salas japonesas, que utilizavam candelabros com velas, o Sr. Homma criou aquilo 
que hoje nós conhecemos como candlestick (literalmente, “candelabro” em inglês). Utilizou-se então da imagem 
das velas e seus pavios para representar graficamente a dinâmica dos preços durante os dias de negociação.
Steve Nison, um atuante investidor de Wall Street, foi um dos responsáveis pela popularização da novidade. Ao 
descobrir esse novo jeito de anotar os preços no gráfico, Nison escreveu livros traduzindo a técnica para termos 
ocidentais.
O mercado, obviamente, gostou e adotou rapidamente a novidade. Afinal, um candle traz muitas informações 
sobre um determinado período de negociações e o faz de forma visualmente fácil de identificar.
Nele, é possível identificar os preços de abertura, máxima, mínima e fechamento de qualquer período de 
negociações que se queira estudar. Sua cor ajuda a sabermos se aquele período resultou em uma alta (candle de 
cor verde ou branca) ou de baixa de preços (candle de cor vermelha ou preta).
Portanto, um candle representa graficamente uma disputa entre compradores (que querem que o preço suba) 
Grafico de Linha Grafico de Candle
Tipos de gráficos,
Barras - Sua principal característica é que, no lugar dos candles, você encontra linhas verticais com pequenos apêndices laterais.
O comprimento da linha indica a volatilidade ou os limites de negociação do ativo, ou seja, sua máxima e sua mínima. Além disso, do 
lado esquerdo, encontra-se um pequeno traço horizontal que indica o preço de abertura. Do lado direito, está o pequeno traço 
horizontal que indica o preço de fechamento. Esses são os dados que compõe a formação de uma barra, conhecidos também 
como OHLC.
O (Open) – preço de abertura H (High) – máxima L (Low) – mínima C (Close) – preço de fechamento
Dependendo da posição relativa em que se encontram os preços de abertura e de fechamento, será possível dizer se a barra foi de 
alta ou de baixa.
Grafico de Linhas - São os mais conhecidos pela população em geral. São eles que geralmente aparecem em 
jornais, revistas e noticiários da TV. São claros e de fácil interpretação, pois mostram a evolução do preço ao longo do 
tempo de forma inequívoca. Sua construção é simples: basta interligar os preços de fechamento de cada período de 
negociação.
Os gráficos de linha são uma ferramenta visual bastante interessante quando se quer traçar suportes, resistências, 
canais e linhas de tendência porque mostram, com alto grau de precisão, os pontos de reversão em qualquer período 
gráfico
Grafico de Candles - Bastante populares nos dias de hoje, os gráficos de candle já existem há bastante tempo. 
Seu apelo visual e a facilidade que proporciona ao investidor de rapidamente identificar o comportamento do preço 
tornaram esse tipo de gráfico um padrão para todos os investidores. O principal elemento que possibilita essa 
identificação é o fato de o candle ser apresentado em cores. Pretos e brancos, verdes ou vermelhos, ou qualquer cor 
configurada pelo usuário de plataformas ajudam a tornar bem claras as forças dominantes do mercado. Uma 
sequência de candles vermelhos ou pretos, por exemplo, torna inequívoca a percepção de um movimento baixista.
Grafico de Renko - Criado no Japão, o gráfico de Renko – derivado de uma palavra japonesa que significa “tijolo” – tem se
tornado bastante popular, uma vez que seu aspecto visual é bastante limpo: os tijolinhos podem ou não ter pavios, são coloridos
diferenciando movimentos ascendentes de movimentos descendentes, e desenham a evolução de preços no gráfico em linhas
inclinadas a 45 graus. Assim, visualmente, é muito fácil observar preços em tendência ou em congestão. Além disso, todos os
conceitos de análise gráfica como suportes, resistências, figuras e linhas de tendência também funcionam nele. A principal
característica do gráfico de Renko é que, ao contrário dos outros tipos de gráfico, ele leva em consideração apenas as variações de
preço, desconsiderando o tempo e o volume de negociações. Dessa maneira, é possível que a formação de um único tijolo demore
muitos minutos para ser formado quando o mercado está em congestão, ou então que um movimento inteiro de tendência seja
desenhado no gráfico em poucos segundos.
Os gráficos atende quem vai montar 
posições de longo prazo e quem vai fazer 
operações de Day trade
Candle ou Candlestick
Price Action com indicadores –O gráfico de candles foi criado há muito tempo no Japão feudal pelo bem-sucedido 
comerciante de arroz, Munehisa Homma. Diz a lenda que ele, utilizando essa técnica, realizou