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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/337878528 Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Technical Report · June 2009 DOI: 10.13140/RG.2.2.20964.53124 CITATIONS 0 READS 564 1 author: Nuno Pessanha Santos Institute for Systems and Robotics (ISR/IST), LARSyS, Univ. Lisboa and CINAV, Escola Naval 88 PUBLICATIONS 75 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Nuno Pessanha Santos on 11 December 2019. The user has requested enhancement of the downloaded file. https://www.researchgate.net/publication/337878528_Estudo_de_um_sistema_Massa-Mola-Amortecedor?enrichId=rgreq-c09940ff427aaced8b5ab948655a2d8d-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNzg3ODUyODtBUzo4MzQ3Mjc2NDg5NjQ2MDhAMTU3NjAyNTk4ODE1MQ%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/publication/337878528_Estudo_de_um_sistema_Massa-Mola-Amortecedor?enrichId=rgreq-c09940ff427aaced8b5ab948655a2d8d-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNzg3ODUyODtBUzo4MzQ3Mjc2NDg5NjQ2MDhAMTU3NjAyNTk4ODE1MQ%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-c09940ff427aaced8b5ab948655a2d8d-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNzg3ODUyODtBUzo4MzQ3Mjc2NDg5NjQ2MDhAMTU3NjAyNTk4ODE1MQ%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Nuno_Pessanha_Santos?enrichId=rgreq-c09940ff427aaced8b5ab948655a2d8d-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNzg3ODUyODtBUzo4MzQ3Mjc2NDg5NjQ2MDhAMTU3NjAyNTk4ODE1MQ%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Nuno_Pessanha_Santos?enrichId=rgreq-c09940ff427aaced8b5ab948655a2d8d-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNzg3ODUyODtBUzo4MzQ3Mjc2NDg5NjQ2MDhAMTU3NjAyNTk4ODE1MQ%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Nuno_Pessanha_Santos?enrichId=rgreq-c09940ff427aaced8b5ab948655a2d8d-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNzg3ODUyODtBUzo4MzQ3Mjc2NDg5NjQ2MDhAMTU3NjAyNTk4ODE1MQ%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Nuno_Pessanha_Santos?enrichId=rgreq-c09940ff427aaced8b5ab948655a2d8d-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNzg3ODUyODtBUzo4MzQ3Mjc2NDg5NjQ2MDhAMTU3NjAyNTk4ODE1MQ%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf Sistemas de Automação e Controlo Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Junho 2009 Nuno Pessanha Santos nuno.pessanha.santos@marinha.pt nuno.pessanha.santos@gmail.com mailto:nuno.pessanha.santos@marinha.pt mailto:nuno.pessanha.santos@gmail.com Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 2 Índice Índice .................................................................................................................................. 2 1. Introdução................................................................................................................. 3 2. Fundamento Teórico .................................................................................................. 4 2.1 Representação de Sistemas ........................................................................................ 4 2.2 Modelação de Sistemas .............................................................................................. 4 2.3 Resposta no Domínio do Tempo ................................................................................. 4 2.4 Resposta em Frequência – Diagrama de Bode .............................................................. 5 3. Tratamento de Dados ................................................................................................. 8 3.1. Entrada em Degrau .................................................................................................... 9 3.2. Entrada impulsional ................................................................................................. 12 3.3. Entrada em Rampa .................................................................................................. 14 3.4. Erros ....................................................................................................................... 16 3.5. Equações de Estado ................................................................................................. 17 3.6. Mapa de Pólos e Zeros .............................................................................................. 19 3.7. Diagramas de BODE ................................................................................................. 20 4. Conclusão ................................................................................................................ 23 5. Referências Bibliográficas ........................................................................................ 24 6. Anexos .................................................................................................................... 25 Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 3 1. Introdução Sempre houve a necessidade de tentar fazer a modelagem de fenómenos que ocorrem no nosso quotidiano. Esta consiste, em nem mais nem menos, do que obter as equações diferenciais que regem o comportamento do sistema que se pretende estudar. Ao efectuar a modelagem de um determinado sistema o objectivo é chegar a modelos, neste caso matemáticos, que possam representar de uma forma precisa o comportamento de um sistema num caso real. Por sistema entende-se uma combinação de componentes que actuam conjuntamente com o fim de realizar um certo objectivo. Esta noção, pode ser aplicada a fenómenos de natureza física, natureza económica, ou outros. Neste caso estamos perante o estudo de sistemas dinâmicos, isto é, sistemas que apresentam uma dependência do tempo ou uma evolução com o tempo. Destes consideraremos os sistemas lineares, como é o caso do Sistema Massa-Mola-Amortecedor (caso de estudo). O principal objectivo na elaboração deste trabalho será tentar demonstrar de uma forma perceptível, o comportamento do sistema em estudo utilizando os seguintes métodos/meios de análise: 1. Análise da Resposta Transitória e Estacionária 2. Análise/Resposta em Frequência – Diagrama de Bode Para comparação de resultados serão efectuados estes métodos/meios de análise de uma forma analítica complementando o seu estudo utilizando, quando necessário, a ferramenta de desenvolvimento MatLab. Esta é uma preciosa ferramenta, com inúmeras capacidades de simulação para sistemas das mais diferentes naturezas, traduzindo-se assim numa importante ajuda para a realização deste trabalho. Podendo assim dar uma maior clarividência e uma melhor abrangência no assunto a explorar. Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 4 2. Fundamento Teórico 2.1 Representação de Sistemas As chamadas funções de transferência são funções usadas para caracterizar as relações entre entrada e saída de componentes ou sistemas que possam ser descritos por equações diferenciais lineares invariantes no tempo. A representação de sistemas em função de transferência pressupõe o emprego das transformadas de Laplace às equações diferenciais lineares que descrevem o modelo matemático do sistema dinâmico. Assim, a equação diferencial linear pode ser transformada numa equação algébrica composta por um numerador e um denominador, em função de uma variável complexa s. Outro modo de representar os sistemas dinâmicos é através das equações de estado em que são definidas quatro matrizes que caracterizam o modelo. �̇� = 𝐴𝑥 + 𝐵𝑢 𝑦 = 𝐶𝑥 + 𝐷𝑢 2.2 Modelação de Sistemas O diagrama de blocos de um sistema é uma representação que permite ilustrar quais as funções desempenhadas por cada um dos componentes e fluxos de sinais. Tal diagrama indica as relações que existem entre os vários componentes. 2.3 Resposta no Domínio do Tempo Na análisee projecto de sistemas de controlo é necessário possuir uma base de comparação do desempenho de vários desses sistemas. Esta pode ser obtida, através do recurso a diferentes sinais de teste de entrada e comparando-se as respostas dos vários sistemas. Os sinais de entrada de teste típicos habitualmente utilizados são as funções degrau, rampa e impulso. A determinação de qual ou quais destes sinais de entrada típicos devem ser usados para analisar as características do sistema depende da forma da entrada a que o sistema será sujeito mais frequentemente durante a operação normal. Durante o projecto de um sistema de controlo, deverá ser previsto o comportamento dinâmico do sistema a partir do conhecimento dos componentes. A característica mais importante do comportamento dinâmico de um sistema de controlo é a Estabilidade Absoluta, isto é, se o sistema é estável ou instável. Um sistema de controlo está em equilíbrio se, na ausência de qualquer perturbação ou entrada, a saída permanece no mesmo estado. Mais especificamente, um determinado sistema de controlo invariante no tempo e linear é estável se a saída voltar ao seu estado de equilíbrio quando o sistema é sujeito a uma perturbação. Por outro lado, ele será criticamente estável se as perturbações provocam oscilações permanentes na saída e instável se a saída diverge sem limites do ponto de equilíbrio na presença de perturbações. A resposta temporal de um sistema está dividida em Resposta Transitória e Resposta Estacionária. A Resposta Transitória diz respeito à forma como ele se comportou desde o estado inicial (houve oscilação, a resposta foi lenta demais, etc.) até atingir o estado final. Por seu lado, a Resposta Estacionária pretende traduzir a resposta do sistema quando o tempo tende para “infinito”. A resposta de sistemas à entrada de degrau unitário (R(s)=1/s), apresenta características totalmente diferentes entre sistemas de 1ª Ordem e sistemas de Ordem superior. Considerando que a função de transferência de malha fechada de um determinado sistema é dada por: 𝐶(𝑠) 𝑅(𝑠) = 𝑛𝑢𝑚 𝑑𝑒𝑛 = 𝜔𝑛 2 𝑠2 + 2𝜁𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛 2 O comportamento dinâmico deste sistema de 2ª Ordem pode ser descrito pela frequência natural: ω n e pelo coeficiente de amortecimento: ζ. 0 < ζ <1: Sistema sub-amortecido ⇒ Resposta transiente oscilatória. Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 5 ζ = 1: Sistema criticamente amortecido ⇒ Resposta transiente não oscilatória. ζ > 1: Sistema sobre-amortecido ⇒ Resposta transiente não oscilatória. É necessário efectuar uma definição das especificações da resposta transiente de sistemas de 2ª Ordem a uma entrada em degrau unitário, já que frequentemente as características de desempenho desejadas para o sistema de controlo são especificadas em termos de grandezas no domínio do tempo para um tipo de entrada que seja simples, mas severa (caso da entrada em degrau unitário): Tempo de Atraso: t d Corresponde ao tempo necessário para que a resposta alcance (pela primeira vez) metade do valor final. Tempo de Subida: t r Por norma, corresponde ao tempo necessário para que a resposta passe de 0% a 100% do seu valor final. Sabendo que a Frequência Natural Amortecida é dada por: 𝜔𝑑 = 𝜔𝑛√1 − 𝜁 2 O Tempo de Subida virá: 𝑡𝑟 = 1 𝜔𝑑 𝑡𝑎𝑛−1 (− 𝜔𝑑 𝜁𝜔𝑛 ) Instante de pico: t p Corresponde ao tempo necessário para que a resposta alcance o primeiro pico do Sobre-sinal (Overshoot): 𝑡𝑝 = 𝜋 𝜔𝑑 Sobre-sinal Máximo (Overshoot): M p Valor de pico da curva da resposta medido a partir do valor final de regime estacionário da resposta. Geralmente é definido em termos percentuais: 𝑀𝑝 = 𝑒 − 𝜁𝜋 √1−𝜁2 Tempo de Estabelecimento: t ac Corresponde ao tempo necessário para que a curva da resposta alcance e permaneça dentro de uma faixa em torno do valor final. Por norma, esta faixa é especificada com uma magnitude dada por uma percentagem absoluta de 2% ou 5% do valor final. 𝑡𝑎𝑐(2%) = 4 𝜁𝜔𝑛 𝑡𝑎𝑐(5%) = 3 𝜁𝜔𝑛 No caso de se estar perante uma entrada em rampa unitária temos que R(s)=1/s2, enquanto que se a entrada for um impulso vem que R(s)=1. 2.4 Resposta em Frequência – Diagrama de Bode Pelo termo resposta em frequência entende-se a resposta em regime estacionário de um sistema sujeito a uma entrada sinusoidal. Uma função de transferência sinusoidal é uma função complexa da frequência ω, sendo caracterizada pelo seu Módulo e Ângulo de Fase. Assim, um Diagrama de Bode é definido por dois gráficos separados: Gráfico do logaritmo do Módulo de uma função de transferência sinusoidal e o Gráfico do Ângulo de Fase, sendo ambos construídos em função da frequência em escala logarítmica. A principal vantagem em utilizar um gráfico com escalas logarítmicas reside na facilidade de traçado das curvas da resposta no domínio da frequência. As evoluções em frequências dos factores Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 6 básicos que mais frequentemente se encontram numa função de transferência arbitrária: G (jω) H (jω) são evolutivos para as várias frequências de corte ω : Ganho KB Módulo: | KB| = 20 log (K) [dB] Inclinação da Recta: 0 [dB/década] Ângulo de Fase: φ = 0˚ Factor Integral (Pólos na Origem): (jω) -1 Módulo: | G (jω) | = 20 log |1/jω| = -20 log (ω ) [dB] Inclinação da Recta: -20 [dB/década] Ângulo de Fase: φ = -90˚ Factor Derivativo (Zeros na Origem): (jω) Módulo: | G (jω) | = 20 log |jω| = 20 log (ω ) [dB] Inclinação da Recta: 20 [dB/década] Ângulo de Fase: φ = 90˚ Factor primeira ordem (Pólos Reais): (1+jωT) -1 Módulo: | G (jω) | = 20 log |1/(1+jωT)| = -20 log (√1 + 𝜔2𝑇2 ) [dB] ω < < 1 𝑇 | G (jω) | = -20 log (√1 + 𝜔2𝑇2 ) = -20 log (1) = 0 [dB] ω > > 1 𝑇 | G (jω) | = -20 log (√1 + 𝜔2𝑇2 ) = -20 log (ωT) [dB] Inclinação da Recta: -20 [dB/década] Ângulo de Fase: φ = -arctg(ωT) ω < < 1 𝑇 φ = -arctg( 𝜔𝑇 1 ) = -arctg(0) = 0˚ ω > > 1 𝑇 φ = -arctg( 𝜔𝑇 1 ) = -arctg(∞) = -90˚ Factor primeira ordem (Zeros Reais): (1+jωT) Módulo: | G (jω) | = 20 log |1/(1+jωT)| = 20 log (√1 + 𝜔2𝑇2 ) [dB] ω < < 1 𝑇 | G (jω) | = 20 log (√1 + 𝜔2𝑇2 ) = 20 log (1) = 0 [dB] ω > > 1 𝑇 | G (jω) | = 20 log (√1 + 𝜔2𝑇2 ) = 20 log (ωT) [dB] Inclinação da Recta: 20 [dB/década] Ângulo de Fase: φ = arctg(ωT) ω < < 1 𝑇 φ = arctg( 𝜔𝑇 1 ) = arctg(0) = 0˚ ω > > 1 𝑇 φ = arctg( 𝜔𝑇 1 ) = arctg(∞) = 90˚ Factor quadrático (Pólos Complexos): [1+2ζ(jω/ωn )+ (jω/ωn )2]-1 Módulo: | G (jω) | = 20 log | 1 1+2𝜁(𝑗 𝜔 𝜔𝑛 )+(𝑗 𝜔 𝜔𝑛 ) 2| = -20 log(√(1 − 𝜔2 𝜔𝑛 2) 2 + (2𝜁 𝜔 𝜔𝑛 ) 2 ) [dB] ω < < ωn | G (jω) | = -20 log (1) = 0 [dB] ω > > ωn | G (jω) | = -20 log ( 𝜔2 𝜔𝑛 2 ) = -40 log ( 𝜔 𝜔𝑛 ) [dB] Inclinação da Recta: -40 [dB/década] Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 7 Ângulo de Fase: φ = -arctg( 2𝜁 𝜔 𝜔𝑛 1−( 𝜔 𝜔𝑛 ) 2) ω = 0 φ = 0˚ ω = ωn φ = -90˚ ω = ∞ φ = -180˚ Factor quadrático (Zeros Complexos): [1+2ζ(jω/ωn )+ (jω/ωn )2] Módulo: | G (jω) | = 20 log |1 + 2𝜁 (𝑗 𝜔 𝜔𝑛 ) + (𝑗 𝜔 𝜔𝑛 ) 2 |= 20 log(√(1 − 𝜔2 𝜔𝑛 2) 2 + (2𝜁 𝜔 𝜔𝑛 ) 2 )[dB] ω < < ωn | G (jω) | = 20 log (1) = 0 [dB] ω > > ωn | G (jω) | = 20 log ( 𝜔2 𝜔𝑛 2) = 40 log ( 𝜔 𝜔𝑛 ) [dB] Inclinação da Recta: 40 [dB/década] Ângulo de Fase: φ = arctg( 2𝜁 𝜔 𝜔𝑛 1−( 𝜔 𝜔𝑛 ) 2) ω = 0 φ = 0˚ ω = ωn φ = 90˚ ω = ∞ φ = 180˚ Na análise da resposta de sistemas no domínio da frequência, as Margens de Ganho e de Fase permitem estudar a estabilidade do sistema. Margem de Fase – Atraso de fase adicional na frequênciade cruzamento do ganho, necessário para levar o sistema ao limiar da instabilidade. A frequência de cruzamento do ganho é a frequência na qual G(jω), o módulo da função de transferência de malha aberta, é unitário. A Margem de Fase : γ é 180º mais o Ângulo de Fase : φ da função de transferência de malha aberta na frequência de cruzamento de ganho : γ = 180 + φ Para um sistema de fase mínima (Todos os Pólos e Zeros no semiplano s da esquerda) ser estável, a Margem de Fase deve ser positiva. Margem de Ganho – Inverso do módulo |G(jω)| na frequência onde o Ângulo de Fase : φ é –180º. Definindo a frequência de cruzamento de fase : ω1, como sendo a frequência na qual o Ângulo de Fase : φ da função de transferência de malha aberta é igual a –180º, a Margem de Ganho resulta : Kg = -20 log | G(jω1) | [dB] Uma Margem de Ganho positiva significa que o sistema é estável, e o simétrico que o sistema é instável. Para um sistema de fase mínima estável, a Margem de Ganho indica quanto o ganho pode ser aumentado antes que o sistema se torne instável. Para um sistema instável, a Margem de Ganho é indicativa de quanto o ganho deve ser diminuído para tornar o sistema estável. Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 8 3. Tratamento de Dados O caso prático a abordar é o seguinte: Fig. 1 – Ilustração do caso prático a abordar Fig. 2 – Modelagem do sistema adoptada Fig. 3 – Representação do diagrama de blocos do sistema em estudo Podemos abordar o sistema usando o seguinte formalismo: Σ�̅� = 0 ⟺ Σ Forças Aplicadas = Σ Forças dos corpos ⟺ ⟺ 𝑓𝑖 = 𝑃 + 𝑓𝐾 + 𝑓𝐵 + 𝑓𝑀 ⟺ 𝑓𝑖 = 𝑚. 𝑔 + 𝐾. 𝑥 + 𝐵. 𝑑𝑥 𝑑𝑡 +M. 𝑑𝑥2 𝑑𝑦2 ⟺ 𝑓𝑖 − 𝑃 = 𝐾. 𝑥 + 𝐵 𝑑𝑥 𝑑𝑡 + 𝑀. 𝑑𝑥2 𝑑𝑦2 (1) ⟺ Passando para o domínio de Laplace (1) obtemos: 𝐹𝑡(𝑠) = 𝑀. 𝑠 2. 𝑥(𝑠) + 𝐵. 𝑠. 𝑥(𝑠) + 𝐾. 𝑥(𝑠) ⟺ 𝑥(𝑠). (𝑀. 𝑠2 + 𝐵. 𝑠 + 𝐾) = 𝐹𝑡(𝑠) ⟺ R Mola Amortecedor A Roda 𝑓𝑖 P M Fi Sistema Massa-Mola-Amortecedor Entrada 𝐹𝑖(𝑠) Saída 𝑋(𝑠) Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 9 ⟺ 𝑥(𝑠) = 1 𝑀. 𝑠2 + 𝐵. 𝑠 + 𝐾 . 𝐹𝑡(𝑠) (2) Para o estudo da equação presente em (2), vamos adoptar os seguintes valores: 𝑔 = 9.8 𝑚/𝑠2 𝑀 = 15 𝐾𝑔 𝐵 = 3 𝐾𝑔/𝑠 𝐾 = 9 𝑁/𝑚 3.1. Entrada em Degrau No estudo da resposta a uma entrada em degrau, vai ser assumido que é aplicada uma força de 177 N para simplificação dos cálculos. 𝑓𝑡 = 𝑓𝑖 − 𝑃 ⟺ 177 − 15 ∗ 9.8 = 30 𝑁 𝐹(𝑠) = 30 𝑠 𝑥(𝑠) = 1 15. 𝑠2 + 𝐵. 𝑠 + 𝐾 . 𝐹𝑡(𝑠) ⟺ 𝑥(𝑠) = 1 15. 𝑠2 + 𝐵. 𝑠 + 𝐾 ∗ 30 𝑠 ⟺ ⟺ 𝑥(𝑠) = 2 𝑠(𝑠2 + 𝑠 5 + 3 5 ) Calculando os pólos da função, obtemos: 𝑦 = −𝑏 ± √𝑏2 − 4. 𝑎. 𝑐 2. 𝑎 Temos para este caso: 𝑎 = 1 ∧ 𝑏 = 1 5 ∧ 𝑐 = 3 5 𝑦 = − 1 5 ± √ 1 5 2 − 4 ∗ 1 ∗ 3 5 2 ∗ 1 = −0.1 ± 𝑗0.768 𝑥(𝑠) = 2 𝑠(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) = 𝐾1 𝑠 + 𝐾2 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) + 𝐾3 (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) ⟺ Calculando K1 temos então: 𝐾1 = 2. 𝑠 𝑠(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) |𝑠=0 = 2 (0 + 0.1 + 𝑗0.768)(0 + 0.1 − 𝑗0.768) = 10 3 Calculando K2, temos então: 𝐾2 = 2. (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) 𝑠(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) |𝑠=−0.1+𝑗0.768 = 2 𝑠. (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) = 2 (−0.1 + 𝑗0.768). (−0.1 + 𝑗0.768 + 0.1 + 𝑗0.768) 𝐾2 = 2 (−0.1 + 𝑗0.768). (𝑗0.768 + 𝑗0.768) = 2 (−0.1 + 𝑗0.768). (𝑗1.54) = 2 −𝑗0.154 + 𝑗21.18 = 2 1.19 ∗ 𝑒𝑗7.4 ⟺ ⟺ 𝐾2 = 1.68 ∗ 𝑒−𝑗7.4 Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 10 Calculando K3, temos então: 𝐾3 = 2. (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) 𝑠(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) |𝑠=−0.1−𝑗0.768 = 2 𝑠. (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) = 2 (−0.1 + 𝑗0.768). (−0.1 + 𝑗0.768 + 0.1 + 𝑗0.768) ⟺ ⟺ 𝐾3 = 2 (−0.1 + 𝑗0.768). (𝑗0.768 + 𝑗0.768) = 2 (−0.1 − 𝑗0.768). (−𝑗1.54) = 2 𝑗0.154 + 𝑗21.18 = 2 1.19 ∗ 𝑒−𝑗7.4 𝐾3 = 1.68 ∗ 𝑒𝑗7.4 Passando à expressão 𝑋(𝑠) = 3.33 𝑠 + 1.68 ∗ 𝑒−𝑗7.4 (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) + 1.68 ∗ 𝑒𝑗7.4 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) ⟺ ⟺ 𝑋(𝑠) = 3.33 𝑠 + 1.68 ∗ 𝑒−𝑗7.4 𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768 + 1.68 ∗ 𝑒𝑗7.4 𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768 ⟺ 𝑥(𝑡) = 3.33 + 2. 𝑀. 𝑒−𝑎.𝑡 . cos(𝑤𝑡 + 𝜃) 𝑐𝑜𝑚 𝑡 ≥ 0 ⟺ ⟺ 𝑥(𝑡) = 3.33 + 3.36 ∗ 𝑒−𝑎.𝑡 . cos(0.768 ∗ 𝑡 − 7.4∘) 𝑐𝑜𝑚 𝑡 ≥ 0 Calculando agora a equação que descreve a velocidade no domínio do tempo 𝑉(𝑠) = 𝑠. 𝑋(𝑠) ⟺ ⟺ 𝑉(𝑠) = 2 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) = 𝐾4 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) + 𝐾5 (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) ⟺ Calculando o valor de K4 𝐾4 = 2. (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) |𝑠=−0.1+𝑗0.768 = 2 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) = 2 −0.1 + 𝑗0.768 + 0.1 + 𝑗0.768 = 2 𝑗1.54 = 1.3. 𝑒−𝑗90 Calculando o valor de K5 𝐾5 = 2. (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) |𝑠=−0.1−𝑗0.768 = 2 (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) = 2 −0.1 − 𝑗0.768 + 0.1 − 𝑗0.768 = 2 −𝑗1.54 = 1.3. 𝑒𝑗90 𝑉(𝑠) = 1.3 ∗ 𝑒−𝑗90 (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) + 1.3 ∗ 𝑒𝑗90 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) 𝑣(𝑡) = 2.6 ∗ 𝑒−0.1.𝑡. cos(0.768 ∗ 𝑡 − 90) 𝑐𝑜𝑚 𝑡 ≥ 0 Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 11 Exemplo de código utilizado no MatLab para obtenção do respectivo gráfico, da resposta do sistema a uma entrada em degrau: %Definição dos parâmetros a utilizar M=15; B=3; K=9; %Definição do polinómio %X(s) 1 %---- = ---------------- %F(s) M s^2 + B s + K num=[1];%Definição do numerador da equação diferencial den=[M B K];%Definição do denominador da equação diferencial sistema = tf(num,den); %Atribui a função a uma única variável %Análise transitória de Sistemas Contínuos no Tempo %Resposta à função de entrada em Degrau step(sistema); axis auto; Fig.4 – Resposta em degrau com os seguintes parâmetros 𝑔 = 9.8 𝑚/𝑠2, 𝑀 = 15 𝐾𝑔, 𝐵 = 3 𝐾𝑔/𝑠 e 𝐾 = 9 𝑁/𝑚 . Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 12 3.2. Entrada impulsional Estudando o sistema em relação a uma entrada impulsional: 𝐹(𝑡) = 𝐹(𝑠) 𝛿(𝑡) = 1 𝑥(𝑠) = 1 15 𝑠2 + 𝑠 5 + 3 5 ∗ 1 ⟺ 𝑥(𝑠) = 0.067 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) ⟺ 𝑥(𝑠) = 0.067 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) = 𝐾1 (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) + 𝐾2 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) ⟺ Calculando K1, temos então: 𝐾1 = 0.067 ∗ (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) |𝑠=−0.1+𝑗0.768 = 0.067 (−0.1 + 𝑗0.768 + 0.1 + 𝑗0.768) = 0.067 𝑗1.54 𝐾1 = 0.067 1.54 ∗ 𝑒𝑗90 = 0.044 ∗ 𝑒−𝑗90 Calculando K2, temos então: 𝐾2 = 0.067 ∗ (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) |𝑠=−0.1−𝑗0.768 = 0.067 (−0.1 − 𝑗0.768 + 0.1 − 𝑗0.768) = 0.067 −𝑗1.54 𝐾1 = 0.067 𝑗1.54 ∗ 𝑒−𝑗90 = 0.044 ∗ 𝑒𝑗90 Passando à expressão 𝑋(𝑠) = 0.65 ∗ 𝑒−𝑗90 (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) + 0.65 ∗ 𝑒𝑗90 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) ⟺ ⟺ 𝑥(𝑡) = 1.3 ∗ 𝑒−0.1.𝑡 . cos(0.768 ∗ 𝑡 − 90) 𝑐𝑜𝑚 𝑡 ≥ 0 Calculando agora a equação que descreve a velocidade no domínio do tempo 𝑉(𝑠) = 𝑠. 𝑋(𝑠) ⟺ ⟺ 𝑉(𝑠) = 𝑠 ∗ 0.067 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) = 𝐾3 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) + 𝐾4 (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) ⟺ Calculando o valor de K3 𝐾3 = 0.067. (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768). 𝑠 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) |𝑠=−0.1+𝑗0.768 = 0.067 ∗ (−0.1 + 𝑗0.768) (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) = 0.067 ∗ (−0.1 + 𝑗0.768) −0.1 + 𝑗0.768 + 0.1 + 𝑗0.768 = 0.05 ∗ 𝑒−𝑗82.5 1.54 ∗ 𝑒𝑗90 = 0.03. 𝑒−𝑗172.5 Calculando o valor de K3 Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-AmortecedorSistemas de Automação e Controlo 13 𝐾3 = 0.067. (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768). 𝑠 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) |𝑠=−0.1−𝑗0.768 = 0.067 ∗ (−0.1 − 𝑗0.768) (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) = 0.067 ∗ (−0.1 − 𝑗0.768) −0.1 − 𝑗0.768 + 0.1 − 𝑗0.768 = 0.05 ∗ 𝑒𝑗82.5 1.54 ∗ 𝑒−𝑗90 = 0.03. 𝑒𝑗172.5 𝑣(𝑡) = 1 ∗ 𝑒−0.1.𝑡. cos(0.768 ∗ 𝑡 − 172.5) 𝑐𝑜𝑚 𝑡 ≥ 0 Exemplo de código utilizado no MatLab para obtenção do respectivo gráfico, da resposta do sistema a uma entrada impulsional: %Definição dos parâmetros a utilizar M=15; B=3; K=9; %Definição do polinómio %X(s) 1 %---- = ---------------- %F(s) M s^2 + B s + K num=[1];%Definição do numerador da equação diferencial den=[M B K];%Definição do denominador da equação diferencial sistema = tf(num,den); %Atribui a função a uma única variável %Análise transitória de Sistemas Contínuos no Tempo %Resposta a uma função de entrada impulsional impulse(sistema); axis auto; Fig.5 – Resposta impulsional com os seguintes parâmetros 𝑔 = 9.8 𝑚/𝑠2, 𝑀 = 15 𝐾𝑔, 𝐵 = 3 𝐾𝑔/𝑠 e 𝐾 = 9 𝑁/𝑚 . Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 14 3.3. Entrada em Rampa No domínio de Laplace a função rampa é dada por: 𝐹(𝑠) = 30 𝑠2 𝑥(𝑠) = 1 15 𝑠2 + 𝑠 5 + 3 5 ∗ 30 𝑠2 ⟺ 𝑥(𝑠) = 2 𝑠2 (𝑠2 + 𝑠 5 + 3 5 ) ⟺ Fraccionando vem 𝑥(𝑠) = 2 𝑠2 (𝑠2 + 𝑠 5 + 3 5 ) = 𝐾1 𝑠2 + 𝐾2 𝑠 + 𝐾3 𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768 + 𝐾4 𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768 ⟺ Calculando o valor de K1 vem 𝐾1 = 2𝑠2 𝑠2(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) |𝑠=0 = 2 (0.1 + 𝑗0.768)(0.1 − 𝑗0.768) ⟺ ⟺ 𝐾1 = 2 0.01 − 𝑗0.0768 + 𝑗0.0768 − 𝑗20.58 = 2 0.599 ≈ 3.3 Calculando o valor de K2 vem 𝐾2 = 2𝑠 𝑠2(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) = 𝐾1𝑠 𝑠2 + 𝐾2𝑠 𝑠 + 𝐾3𝑠 (𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) + 𝐾4𝑠 (𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) E para s = 0, fica-nos: 𝐾2 = 2 − 3.3(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) 𝑠(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) = 𝐾2 = 2 − (3.3𝑠 + 0.33 − 𝑗2.53)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) 𝑠(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) = 𝐾2 = 2 − 3.3𝑠2 + 0.33𝑠 + 𝑗2.53𝑠 + 0.33𝑠 + 0.033 + 𝑗0.253 − 𝑗2.53𝑠 − 𝑗0.253 − 𝑗21,94) 𝑠(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) = 𝐾2 = 2 − (3.3𝑠2 + 0.66𝑠 + 1.94 + 0.033) 𝑠(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) = 𝑠(−3.3𝑠 − 0.66) 𝑠(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) | 𝑠=0 = 𝐾2 = −0.66 (0.1 − 𝑗0.768)(0.1 + 𝑗0.768) = −0.66 (0.01 − 𝑗20.58) = −0.66 0.59 = −1.12 Calculando o valor de K3 vem 𝐾3 = 2(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) 𝑠2(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) |𝑠=−0.1+𝑗0.768 = 2 (−0.1 + 𝑗0.768)2(−0.1 + 𝑗0.768 + 0.1 + 𝑗0.768) ⟺ ⟺ 𝐾3 = 2 (−0.579 − 𝑗0.154)(𝑗1.54) = 2 0.24 − 𝑗0.89 = 2 0.927𝑒−𝑗75 ⟺ ⟺ 2.16𝑒+𝑗75 Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 15 Calculando o valor de K4 vem 𝐾4 = 2(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) 𝑠2(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) |𝑠=−0.1−𝑗0.768 = 2 (−0.1 − 𝑗0.768)2(−0.1 − 𝑗0.768 + 0.1 − 𝑗0.768) ⟺ ⟺ 𝐾4 = 2 (−0.579 + 𝑗0.154)(−𝑗1.54) = 2 0.24 + 𝑗0.89 = 2 0.927𝑒𝑗75 ⟺ ⟺ 2.16𝑒−𝑗75 Calculando agora a equação que descreve a velocidade no domínio do tempo 𝑉(𝑠) = 𝑠. 𝑋(𝑠) Fraccionando vem 𝑉(𝑠) = 2 𝑠 (𝑠2 + 𝑠 5 + 3 5 ) = 𝐾1 𝑠 + 𝐾2 𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768 + 𝐾3 𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768 ⟺ Calculando o valor de K1 vem 𝐾1 = 2𝑠 𝑠(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) |𝑠=0 = 2 (0.1 + 𝑗0.768)(0.1 − 𝑗0.768) ⟺ ⟺ 𝐾1 = 2 0.599 = 3.33 Calculando o valor de K2 vem 𝐾2 = 2(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768) 𝑠(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) |𝑠=−0.1+𝑗0.768 = 2 (−0.1 + 𝑗0.768)(−0.1 + 𝑗0.768 + 0.1 + 𝑗0.768) ⟺ ⟺ 𝐾2 = 2 −1.18 − 𝑗0.15 = 2 1.19𝑒−𝑗7.25 ⟺ ⟺ 1.68𝑒𝑗7.25 Calculando o valor de K3 vem 𝐾3 = 2(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) 𝑠(𝑠 + 0.1 − 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 + 𝑗0.768) |𝑠=−0.1−𝑗0.768 = 2 (−0.1 − 𝑗0.768)(−0.1 − 𝑗0.768 + 0.1 − 𝑗0.768) ⟺ ⟺ 𝐾3 = 2 −1.18 + 𝑗0.15 = 2 1.19𝑒𝑗7.25 ⟺ ⟺ 1.68𝑒−𝑗7.25 Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 16 Exemplo de código utilizado no MatLab para obtenção do respectivo gráfico, da resposta do sistema a uma entrada em rampa: %Definição dos parâmetros a utilizar M=15; B=3; K=9; %Definição do polinómio %X(s) 1 %---- = ---------------- %F(s) M s^2 + B s + K num=[1];%Definição do numerador da equação diferencial den=[M B K];%Definição do denominador da equação diferencial sistema = tf(num,den); %Atribui a função a uma única variável %Análise transitória de Sistemas Contínuos no Tempo %Resposta à função de entrada em rampa t=0:0.1:10; y=step(num,den,t); plot(t,y,t,t); axis auto; Fig.6 – Resposta a uma função rampa, tendo os seguintes parâmetros 𝑔 = 9.8 𝑚/𝑠2, 𝑀 = 15 𝐾𝑔, 𝐵 = 3 𝐾𝑔/𝑠 e 𝐾 = 9 𝑁/𝑚 . 3.4. Erros 3.4.1. Resposta em degrau A constante de erro na entrada de degrau é dada por: 𝐾𝑃 = lim 𝑠→0 𝑋(𝑠) = lim 𝑠→0 2 0 = ∞ O erro estacionário é dado pela expressão Resposta em Rampa Tempo Amplitude Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 17 𝑒𝑠𝑠𝑝 = 1 1 + 𝑘𝑝 = 1 ∞ = 0 3.4.2. Resposta em Rampa A constante de erro na entrada de rampa é dada por: 𝐾𝑣 = lim 𝑠→0 𝑠 𝑋(𝑠) = 2𝑠 𝑠(1 + 0.1 + 𝑗0.768)(𝑠 + 0.1 − 𝑗0768) = 2 0.59 = 3.4 O erro estacionário é dado pela expressão 𝑒𝑠𝑠𝑣 = 1 𝑘𝑣 = 1 3.4 = 0.29 3.5. Equações de Estado Analisando o sistema em estudo e recorrendo às equações de estado, obtemos o seguinte: [�̇�] = [𝐴][𝑥] + [𝐵][𝑢] 𝑒 [𝑦] = [𝐶][𝑥] + [𝐷][𝑢] 𝑥(𝑠) = 1 𝑀. 𝑠2 + 𝐵. 𝑠 + 𝐾 . 𝐹𝑡(𝑠) ⇔ 𝑀𝑠 2𝑋(𝑠) + 𝐵𝑠𝑋(𝑠) + 𝐾𝑋(𝑠) = 𝐹(𝑠) ⇔ ⇔ 𝑀 𝑑2 𝑑𝑡2 𝑦(𝑡) + 𝐵 𝑑 𝑑𝑡 𝑦(𝑡) + 𝐾𝑦(𝑡) = 𝐹(𝑡) Definem-se assim duas variáveis de estado Ficando com a relação [ 𝑥1̇ �̇�2 ] = [ 0 1 − 𝐾 𝑀 − 𝐵 𝑀 ] [ 𝑥1 𝑥2 ] + [ 0 1 𝑀 ] [𝐹] 𝑒 𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 é 𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑦 = [1 0] [ 𝑥1 𝑥2 ] Exemplo de código utilizado no MatLab para obtenção dos valores de A,B,C e D como descritos acima é dado por: %Definição dos parâmetros a utilizar M=15; B=3; K=9; %Definição do polinómio %X(s) 1 %---- = ---------------- %F(s) M s^2 + B s + K num=[1];%Definição do numerador da equação diferencial den=[M B K];%Definição do denominador da equação diferencial sistema = tf(num,den); %Atribui a função a uma única variável [A, B, C, D] = tf2ss(num,den); %Converte funções transferência em equações de estado %Apresenta os valores de A,B,C e D na command Window do MatLab 𝑥2(𝑡) = �̇�(𝑡) 𝑥1(𝑡) = 𝑦(𝑡) 𝑥1(𝑡) = 𝑦(𝑡) 𝑥2(𝑡) = �̇�(𝑡) 𝑥1̇ = 𝑥2 𝑥2̇ = 1 𝑀 (−𝐾𝑥 − 𝐵�̇�) + 1 𝑀 ∗ 𝐹 Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 18 disp('A-'); disp(A); disp('B-'); disp(B); disp('C-'); disp(C); disp('D-'); disp(D); Fig.7 – Lista de valores obtidos, utilizando o MatLab De acordo com [�̇�] = [𝐴][𝑥] + [𝐵][𝑢] 𝑒 [𝑦] = [𝐶][𝑥] + [𝐷][𝑢] Vamos ter as seguintes equações de estado do sistema [ 𝑥1̇ �̇�2 ] = [ 0 1 −0.6 −0.2 ] [ 𝑥1 𝑥2 ] + [ 0 0.0667 ] [𝐹] 𝑒 𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 é 𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑦 = [1 0] [ 𝑥1 𝑥2 ] + [0][𝑢] Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 19 3.6. Mapa de Pólos e Zeros Fig.8 – Representação gráfica dos pólos do sistema estudado Pólo1 Fig.9 – Dados relativos a um dos pólos apresentados pelo sistema em estudo Pólo2 Fig.10 – Dados relativos a um dos pólos apresentados pelo sistema em estudo Polo1Polo2 Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 20 3.7. Diagramas de BODE Exemplo de código utilizado no MatLab para obtenção dos respectivos diagramas de bode do sistema apresentado: %Definição dos parâmetros a utilizar M=15; B=3; K=9; %Definição do polinómio %X(s) 1 %---- = ---------------- %F(s) M s^2 + B s + K num=[1];%Definição do numerador da equação diferencial den=[M B K];%Definição do denominador da equação diferencial sistema = tf(num,den); %Atribui a função a uma única variável %Bode bode(sistema); grid axis auto; Fig.11 – Representação do diagrama de bode do Sistema em estudo Analisando o sistema seguinte, vamos analisar qual a sua estabilidade recorrendo aos parâmetros margem de fase e margem de ganho, para valores de K=10 e K=100. 𝐺(𝑠) = 𝐾 𝑀𝑠2 + 𝐵𝑠 + 𝑘 Com os seguintes parâmetros: 𝑀 = 15𝐾𝑔 𝐵 = 3 𝐾𝑔/𝑠 𝑘 = 9 𝑁/𝑚 Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 21 Considerando K=10 teremos então: Exemplo de código utilizado no MatLab para obtenção dos respectivos diagramas de bode com a margem de fase e ganho quando K=10: %Definição dos parâmetros a utilizar M=15; B=3; K=9; %Definição do polinómio %X(s) 1 %---- = ---------------- %F(s) M s^2 + B s + K num=[1];%Definição do numerador da equação diferencial den=[M B K];%Definição do denominador da equação diferencial sistema = tf(num,den); %Atribui a função a uma única variável %Para k=10 num1=[10]; [mod,fase,w]=bode(num1,den); margin(mod,fase,w); Fig.12 – Representação da margem de fase e ganho quando k=10 Pela análise da figura acima podemos constatar que a Margem de Fase encontra-se estabelecida nos 19.5 graus, e Margem de Ganho encontra-se estabelecida nos 60.6 dB. Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 22 Considerando K=100 teremos então: Exemplo de código utilizado no MatLab para obtenção dos respectivos diagramas de bode com a margem de fase e ganho quando K=100: %Definição dos parâmetros a utilizar M=15; B=3; K=9; %Definição do polinómio %X(s) 1 %---- = ---------------- %F(s) M s^2 + B s + K num=[1];%Definição do numerador da equação diferencial den=[M B K];%Definição do denominador da equação diferencial sistema = tf(num,den); %Atribui a função a uma única variável %Para k=100 num1=[100]; [mod,fase,w]=bode(num1,den); margin(mod,fase,w); Fig.13 – Representação da margem de fase e ganho quando k=100 Pela análise da figura acima podemos constatar que a Margem de Fase encontra-se estabelecida nos 4.66 graus, e Margem de Ganho encontra-se estabelecida nos 40.6 dB. Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 23 4. Conclusão Com a realização deste trabalho, e depois de se ter analisado o sistema em estudo podem-se retirar algumas conclusões. O sistema Massa-Mola-Amortecedor apresentado apenas é um sistema em malha aberta, ou seja, não apresenta qualquer tipo de realimentação. Assim sendo a análise deste sistema incidiu apenas no seu comportamento no tempo em relação a impulsos de entrada e qual o seu comportamento na frequência, tentando a partir desta análise descrever o comportamento do sistema. O sistema inicialmente foi modelado, descrevendo o seu comportamento utilizando equações matemáticas. Para o seu estudo torna-se importante referir que foram adoptados valores baseados em pesquisas efectuadas, não correspondendo a nenhum caso específico. Contudo, esses valores não estão desenquadrados, não levando ao surgimento de resultados que se poderão dizer “absurdos”. Através de uma análise do factor de amortecimento, conclui-se que o seu valor é de aproximadamente 0.129. Tal valor permite-nos afirmar que estamos perante um sistema Sub- amortecido, cuja resposta transitória apresenta um comportamento oscilatório, como se pode constatar facilmente através dos diferentes gráficos apresentados. Para aferir a estabilidade do sistema, das técnicas ministradas com grande abrangência e clarividência nas aulas de Sistemas de Automação e Controlo, após uma análise cuidada optou-se por utilizar os diagramas de Bode como método de análise na frequência. Os valores obtidos, para ganhos de 10 e 100 quer para margem de fase, quer para margem de ganho ao serem ambos positivos permite-nos aferir que o sistema será estável. Caso a margem de ganho se encontra-se em valores negativos, ou seja, sistema instável poderíamos usar este valor como referência para nos indicar o valor do ganho que deveria ser diminuído para o sistema ser considerado estável. Tal estabilidade, pode também ser verificada através da observação da resposta do sistema traduzida graficamente quando tempo tende para infinito. Para analisar a resposta do sistema, quanto ao erro obtido, ao aplicar algumas entradas de excitação padrão sendo neste caso de estudo calculado a constante de erro e o próprio erro estacionário ao ser aplicada uma excitação em Degrau 𝑅(𝑠) = 1 𝑠 e em Rampa 𝑅(𝑠) = 1 𝑠2 . Podemos verificar que quando temos uma entrada do tipo de degrau, verifica-se que o erro estacionário é zero e que quando a entrada aplicada for uma rampa o erro será de ≅3.4. Este tipo de formas de onda são consideradas como excitações padrão, pois são tipos de ondas que pelas suas características (Como é o caso do degrau que promove uma variação brusca) permitem traduzir qual o comportamento do nosso sistema perante situações consideradas “extremas”. Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 24 5. Referências Bibliográficas Carreira, C. M. (2002). Controlo Automático. Serviço de Publicações Escolares. Distefano, J. J., Stubberub, A. R., & Williams, I. J. (1990). Feedback and Control Systems. Schaum´s McGraw-Hill. Ogata, K. (1997). Modern Control Engineering. Prentice-Hall. Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 25 6. Anexos Código de MatLab estruturado para a análise de sistemas de Controlo, não só para abordar o caso de estudo concreto, mas a generalidade de casos que poderá aparecer. %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Sistemas de Automação e Controlo Trabalho Prático Nuno Pessanha Santos nuno.pessanha.santos@marinha.pt nuno.pessanha.santos@marinha.pt %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Definir os parâmetros a utilizar M=15; B=3; K=9; Definir polinómios %X(s) 1 %---- = ---------------- %F(s) M s^2 + B s + K num=[1]; %Definir o numerador da equação diferencial den=[M B K]; %Definir o denominador da equação diferencial printsys(num,den,'s'); disp('Prima Enter para ver os Zeros e polos da função'); pause; clc; a=roots(num); %Zeros do numerador b=roots(den); %Zeros do denominador sistema = tf(num,den); %Atribui a função a uma única variável Faz o display dos Zeros e polos da Função disp('Zeros'); disp(a); disp('polos'); disp(b); Análise transitória de Sistemas Contínuos no Tempo Resposta ao Degrau step(sistema); axis auto; hold %Pode-se acrescentar outro aqui depois de utilizar a função hold Resposta ao Impulso impulse(sistema); axis auto; hold %Pode-se acrescentar outro aqui depois de utilizar a função hold Resposta Rampa mailto:nuno.pessanha.santos@marinha.pt mailto:nuno.pessanha.santos@marinha.pt Escola Naval Estudo de um sistema Massa-Mola-Amortecedor Sistemas de Automação e Controlo 26 t=0:0.1:10; y=step(num,den,t); plot(t,y,t,t); hold %Pode-se acrescentar outro aqui depois de utilizar a função hold Root Locus rlocus(sistema); axis auto; zeta=0; Wn=1.8;sgrid(zeta, Wn); [kd,poles] = rlocfind(num,den); Mapa Pólo-Zero pzmap(num,den); zgrid Bode bode(sistema); grid axis auto; hold bode(sistema1); axis auto; hold %Para k=10 num1=[100]; [mod,fase,w]=bode(num1,den); margin(mod,fase,w); %Para k=100 num1=[100]; [mod,fase,w]=bode(num1,den); margin(mod,fase,w); Nyquist nyquist(sistema); axis auto; Resposta em Malha Fechada [numCL, denCL] = cloop((kd)*num, den); step(numCL,denCL); hold step(num,den); View publication statsView publication stats https://www.researchgate.net/publication/337878528
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