Buscar

PCC História da Educação

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - PCC
CURSO: Letras - Inglês
DISCIPLINA: História da Educação
Professor: 
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: 
REVISITANDO A HISTÓRIA E PROJETANDO PERSPECTIVAS FUTURAS
ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: 
Matrícula: 
INTRODUÇÃO 
Neste trabalho faremos uma breve analise da História da educação, desde os primórdios até os tempos atuais, destacando os períodos históricos mais importantes para o desenvolvimento da educação no Brasil no mundo. 
Este trabalho tem como objetivo destacar a importância da história para a educação e suas contribuições na formação de modelos do sujeito e das instituições de ensino. 
 
DESENVOLVIMENTO 
Revisitando a história da educação e projetando perspectivas futuras sendo de grande importância o estudo da História da Educação, devido o seu potencial formativo, autor reflexivo e cognitivo. Ou seja, o estudo da história da educação tem a capacidade de fazer com que os alunos raciocinem de forma a compreender o porquê de se estudar determinada matérias e temas.
O diálogo entre História e Pedagogia se torna importante na medida em que ajuda o pedagogo a compreender as estruturais sócias históricas de sua ciência e o historiador a compreender a transmissão de conhecimentos.
Auxilia, portanto, tanto pedagogos e historiadores dentro de suas próprias áreas quanto colaboram para que uma nova concepção pedagógica surja. É por meio desta aproximação que, por exemplo, nasceu a pedagogia crítica, que passa a considerar que a função social da escola vai além do simples ensinar de maneira mecânica.
Há uma relação bem direta entre história, educação e sociedade. Essa relação se dá principalmente pelo fato de que, com o estudo da história, temos conhecimento dos fatos passados, o que nos dá suporte para de certa forma "prever acontecimentos futuros”, o estudo do passado é fundamental para entendermos o presente e projetarmos um possível futuro baseado no que já aconteceu.   O estudo da história faz parte da nossa educação e nos faz entendermos a sociedade em que vivemos.
No início do mundo nas chamadas sociedades tribais, a educação era apenas a familiar, geralmente passada de pai para filho e não englobava o ensino voltado às ideias e a sociedade, não havendo ainda regras e leis morais. Em algumas civilizações como a oriental, a educação já começava a vislumbrar uma educação além da paternal, a educação acadêmica, sendo que apenas uma parcela da sociedade podia ter a cesso a essa educação e também apenas dedicada aos homens jovens. 
Foi a partir da Grécia, que a educação propriamente dita nos três âmbitos familiar, intelectual e social começou a dar seus primeiros passos, tendo um estudo aprofundado no corpo-espirito e debate intelectual. Na Grécia é criada a filosofia, um dos primeiros estudos é que começa a fazer as pessoas pensarem se preparar para um conhecimento não só de seu corpo e espirito, mas saber mais sobre o mundo, criar coisas novas e debater sobre a vida, morte e o trabalho. 
A idade média tinha um estudo aprofundado de uma educação quase que toda fundamentada no espiritual, sendo que eles colocavam Deus como sendo o centro de tudo e o homem apenas como um ser quase irracional dependente dele, e não dando ainda uma ênfase a educação intelectual sendo que e a maior parte da população não tinha acesso à educação. O povo era regido praticamente que 100 pela igreja, tanto que qualquer movimento contrário a suas doutrinas era como se fosse uma bruxaria e havia as inquisições entre outras ignorantes formas de punição a quem não concordasse com o clero. Com a falta de educação intelectual acadêmica, apenas quem se tornava padre tinha acesso aos estudos, sendo que a maior parte da população era analfabeta. 
Com a Reforma Protestante do século XV I por Martinho Lutero, a igreja começa a perder força, tendo sua quase completa derrota com a chegada do iluminismo no século XVIII, a chamada era da razão, onde começou a ver uma ruptura do que chamamos Estado da igreja, pois ainda ambos eram um. Com isso tudo acontecendo, a igreja católica criou a contra reforma que buscava resgatar os princípios da igreja e acabar com a recente mudança de valores e ensino que a partir de Martinho Lutero começou a se operar e estender no mundo todo. Para manter sua hegemonia de f é e educação, um dos lugares recém-descobertos naquela época e que recebeu uma atenção especial da igreja romana foi a Brasil. Com a descoberta do país onde havia povos indígenas que seguiam religiões politeístas e sem definição, os católicos chegaram aqui chamados de jesuítas, provenientes da Companhia de Jesus, uma congregação religiosa administrada pela igreja católica, que visava evangelizar os índios e educá-los tanto socialmente quanto intelectualmente. Os jesuítas começaram a trabalhar no Brasil a parti r da primeira cidade descoberta, Salvador na Bahia e a companhia se estendeu até o Sul do País, sendo que em menos de 100 anos já havia mais de 5 escolas e três colégios no Brasil. A pesar de no início os jesuítas demostrarem interesse por educar os indígenas, em pouco tempo apenas a elite da época como Portugueses, Holandeses entre outros povos Europeus começaram ser educados. Com o passar do tempo os jesuítas começaram perder força e admiradores principalmente financeiros e apoio da igreja romana começou a de aparecer e os jesuítas foram expulsos do Brasil. A partir daí a educação intelectual e até social começou a ficar em segundo plano, e até o início do século XX ainda é possível ver histórias de pessoas analfabetas ou semianalfabetas que valo rizavam apenas o trabalho árduo e totalmente contra as escolas ou qualquer tipo de ensino. 
 A partir da década de 50, o Brasil começou a ter alguns avanços ainda que bem lentos na educação, como a criação do Mobral que era um tipo de ensino voltado a adultos analfabetos e a criação de mais escolas de ensino infantil, fundamental e médio, além da abertura de algumas universidades e cursos técnicos. 
“Em 1961, é promulgada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”. Histórico, o documento institui um núcleo de disciplinas comuns a todos os ramos. Mas é na segunda versão da LDB, porém, que se torna possível enxergar um sistema de ensino mais parecido com o atual. “Outra questão é que, neste período, cresce a participação das mulheres no ensino público; a divisão entre os sexos fica quase metade a metade”, compara a professora. Neste documento, de 1971, fica obrigatória a conclusão do primário, fixado em oito anos, e passam a serem utilizados os termos 1º grau e 2º grau - nesta segunda fase escolar, procura-se imprimir um caráter mais técnico, por preferência dos militares que comandavam o país. Essa ideia prevalece até 1982. 
Essa estrutura permanece até LDB de 1996, quando entra em vigor a denominação de Ensino Fundamental e Ensino Médio. A mudança ocorrida naquele ano incluiu ambos os períodos como etapas da educação básica, e integrou, oficialmente, a educação infantil, que ganhou mais relevância no cenário nacional. 
Apesar de a construção educacional brasileira ter uma trajetória de quase 500 anos, o país ainda enfrenta gargalos na área. E o analfabetismo é um deles. O Plano Nacional de Educação (PNE), por exemplo, estabelece que o problema deva ser erradicado até 2025. Números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), porém, são desanimadores. Em 2017, foram computados 12 milhões de analfabetos, o que representa 7,2% da população adulta - o mesmo PNE, inclusive, estabeleceu uma meta de 6,5% até 2015. "
Em nossos dias há diversas regras, comportamentos, interdições, convenções e limitações de espaço e linguagem tornam muito difícil a aprendizagem por descoberta, a busca autônoma pelo conhecimento e o efetivo exercício da curiosidade epistemológica. Este ambiente de organização e prática tradicional precisa ser desconstruído e reconstruído sob a perspectiva de estímulo a pesquisa, a autonomia e a interação solidária entre os indivíduos. A utilização de novos espaços com tempos ampliados apartir de uma proposta de educação integral comprometida com a inclusão e emancipação dos sujeitos são ambientes adequados para o desenvolvimento de tais práticas, a qual verificou em programas como o “Mais Educação”, “Escola Aberta” e “Ensino Inovador”. 
Com relação a tais projetos (Oficina de Robótica, Contação de Histórias, Teatro, Dança, Idiomas dentre outras), percebendo-se que em ambas as atividades há práticas pedagógicas que estimulam a autonomia dos alunos fundadas no diálogo, na liberdade e na afetividade que permeiam as suas ações e intencionalidades, entre as quais podemos citar o incentivo a pesquisa, o desafio constante para a busca de soluções e superação de obstáculos, bem como o instigante estímulo ao exercício da curiosidade epistemológica, crítica e transformadora. Além disso, as atividades que são executadas nos encontros se coadunam com os objetivos iniciais dos projetos e com a utilização inovadora e diversificada dos referidos espaços e tempos ampliados oportunizando convivências fraternas, trocas de experiências, vivências e conhecimentos entre os sujeitos.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Através da plataforma de estudo “Estácio”, pesquisas na internet, livro história da pedagogia, esse trabalho foi elaborado, na disciplina História da Educação, desde os primórdios até os tempos atuais.
CONCLUSÃO 
Através desta breve analise da história da educação percebemos o quanto a história e a pedagogia andam lado a lado. Percebemos também toda adaptação que é feita de maneira de ver e ensinar o ser humano, de acordo com a época vivida, e com os momentos históricos. O processo de educação evoluiu, desde a maneira de abordar e avaliar o aluno, até a forma de adquirir e transmitir novos conhecimentos, mas ainda temos muito a melhorar. O passado, influência nas tomadas de decisão em torno ensino nos dias atuais, e serve como um guia do que deve ser melhorado, para um melhor crescimento pessoal e social do aluno. Cabe aos nossos governantes, mais atenção para a educação de crianças, jovens e adultos, criando incentivos e oportunidades reais para o bom aprendizado de cada um e oferecendo mais qualidade de ensino para a população. 
REFERENCIAS 
Conteúdo das aulas de história da educação – Estácio de Sá.
CAMBI, F. história da pedagogia, São Paulo: Martins Fontes 1996. 
 A história da Educação no Brasil: uma longa jornada rumo à universalização. Gazeta do Povo. Disponível em: < https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-historia-da-educacao-no-brasil-uma-longa-jornada-rumo-a-universalizacao-84npcihyra8yzs2j8nnqn8d91/>. Acesso em: 10 de maio de 2020.

Continue navegando