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Mecanismos neuroanatomicos e fisiológicos da dor -Nociceptor= receptor da dor -possui terminação livre -não tem nociceptores no SNC -Fibra C: Lamina 5 do corno posterior -Fibra A delta: lamina 1 do corno posterior Vias de dor/ trato espinotalamica lateral: -Relacionadas com os nervos espinais -Via neoespinotalamica: neuronio de primeira ordem dessa via é o neuronio pseudounipolar, ele é aferente, constituído por fibras A delta que propagam numa velocidade de 30m/s. Este neurônio faz sinapse com o neuronio de segunda ordem na lamina 1 do corno posterior da medula espinal. O neurônio de segunda ordem passa para o lado oposto por meio do cruzamento na comissura branca e vai para o funículo lateral e ascende ate o núcleo ventral póstero-lateral do tálamo, local em que fará sinapse com o neurônio de 3 ordem o qual projeta para o giro pôs central. - via de dor aguda e bem localizada - Via espinotalamica lateral -Via paleoespinotalamico: o neurônio 1 encontra-se no nervo, e o corpo no gânglio, ele é pseudounipolar, aferente, a fibra que constitui é uma fibra do tipo C que propaga na velocidade de 2m/s e este neurônio ele faz sinapse com outros neurônios na lamina 5 do corno posterior da medula espinal. O segundo ponto de parada dessa via é na região do bulbo especificamente no núcleo magno da rafe e no núcleo giganto celular constituindo o trato espinoreticular. O terceiro ponto de parada dessa via é na região do mesencéfalo como por exemplo, no núcleo cuneiforme, núcleo pre-tectal e principalmente na substancia cinzenta periaquedutal (liberação de opioides endógenos) constituído pelo trato espinomesencefálico. O quarto ponto de sinapse dessa via encontra-se nos núcleos intralaminares do tálamo, local em que alguns neurônios projetam-se para áreas inespecificas (subcorticais) do encéfalo como por exemplo, região pre frontal, amídala e lobo da insula. Portanto esta via esta envolvida com a dor crônica, difusa e mal localizada e relacionada com aspectos afetivos e emocionais da dor. - Via espinotalamica lateral Vias nociceptivas da cabeça: -via trigeminal de dor -trato trigeminotalamico -relacionada com nervos cranianos -Nucleo espinal do trigêmeo (começa na ponte, passa pelo bulbo e pega o começo da medula) -> esta relacionado com a dor. -V1, V2 e V3= ramos do nervo trigêmeo. -neuronio de primeira ordem é o nervo trigêmeo, é pseudounipolar, aferente, leva a informação no núcleo espinal do trigêmeo. O neurônio de segunda ordem cruza via lemnisco medial (cruzamento no tronco) e ascende ate o tálamo no núcleo ventral póstero-medial, saindo então o neurônio de terceira ordem ate o giro pôs central. -ex. dor de cabeça, dor de dente, dor nasal -> dor na cabeça é via trigeminal de dor. Teoria da comporta: -modulação periferica da dor -> dor aguda -o neurônio de primeira ordem estimula o neurônio de segunda ordem o qual estimula de terceira, até chegar no cortex para dar percepção da dor. Cabe ressaltar que o neurônio de segunda ordem da via de dor é modulado por um interneuronio inibitório. Neste sentido ao aplicarmos um estimulo mecânico estaremos ativando a fibra A beta, de maior diâmetro fortemente mieliniziada. Ao ativar a fibra A beta ocorrera uma estimulação do interneuronio que é inibitório, que por sua vez ira inibir ainda mais o neurônio de segunda ordem diminuindo a freqüência de PA -> analgesia, diminuindo a dor. ex. Quando batemos o dedo e esfregamos o local Modulação descendente da dor: -modulação central da dor ->dor crônica -A via paleoespinotalamica ativa centros importantes envolvidos com a modulação descente da dor como por exemplo substancia cinzenta periaquedutal, núcleo magno da rafe, núcleo gigantocelular e locus ceruleus. Ao ativar essas áreas os seguintes mecanismos descendentes irão ocorrer: - Liberação de opioides endogenos e ativação de neuronios glutamatergicos que igual ativar os nucleos da rafe, locus ceruleos e núcleo gigantocelular. - A ativação dos núcleos da rafe e locus ceruleus irão induzir a liberação de serotonina e noroadrenalina, respectivamente. Esses Neurotransmissores irão estimular o interneuronio inibitório, inibindo mais, e como consequência disso o neurônio de segunda ordem tera uma menor freqüência do PA -> diminuição da dor. Dor em membro fantasma: -paciente que possui uma amputação do membo, a região do coto há descargas espontâneas causando a dor. -na fisioterapia, trabalha com a dessensibilização da dor dando estímulos -no giro pos central, há uma reorganização do cortex (neuroplasticidade) através dos estímulos da fisioterapia, para o cortex perceber que não há uma mão e sim um coto, diminuindo essa dor neuropatica.
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