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Projeto de pesquisa - Tratamento de esgoto com plantas aquáticas

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Tratamento de esgoto em meio rural com planta aquática comercial 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriela Fazanaro 
Valdemir Silva da Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bauru, 2020 
 
SUMÁRIO 
1. Introdução 
2. Objetivo 
3. Revisão Bibliográfica 
3.1. Tratamento de esgoto no Brasil 
3.2. Tratamento de esgoto com plantas 
3.3​. Zantedeschia aethiopica 
3.4. Fundamentação teórica 
4. Materiais e métodos 
4.1. Escolha da espécie vegetal 
4.2. Metodologia de coletas de dados 
5. Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O lançamento de efluentes em corpos de água é um problema ambiental recorrente 
que causa poluição e consequências gravíssimas em diversos ecossistemas, 
comprometendo a qualidade da água e a sobrevivência de inúmeras espécies 
vegetais e animais. O descarte inconsequente desses dejetos principalmente esgoto 
afeta diretamente a saúde humana tendo em vista que o bom manejo do esgoto 
pode evitar impactos negativos, como mortalidade infantil e transmissão de doenças 
parasitárias. 
O acesso ao saneamento básico é crítico pois mais de um terço dos brasileiros 
vivem sem coleta de esgoto sanitário, ​35,7% da população total, vivendo nessas 
condições. Do total de pessoas vivendo em casas sem esgoto, 63%, ou 46,526 
milhões de pessoas moram no Norte ou no Nordeste. No Norte, 79,3% dos 
habitantes moram em domicílios sem esgoto sanitário. No Nordeste, a proporção da 
popu​lação local vivendo nessas condições é de 57,1%, também acima da média 
nacional (IBGE, 2019). 
A Lei nº 11.445/2007, estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e o 
decreto nº 7217/2010, regulamenta, o que marca a regulação da área do 
saneamento no País, pontuando a necessidade da elaboração de um instrumento 
de implementação da Política Federal de Saneamento Básico, por meio do Plano 
Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) que deverá focar em princípios como 
a universalização, ou seja, o acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta 
e tratamento de esgoto, manejo de águas pluviais e manejo de resíduos sólidos, 
deverá ser ofertado tanto à população urbana quanto rural. 
Para tratar de assuntos referente às questões sobre água, saneamento básico, 
poluição ambiental, existem órgãos regulamentadores e uma legislação que busca 
garantir que todo material descartado nos leitos d´água estejam dentro de 
parâmetros estabelecidos. 
No Brasil órgãos como IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos 
Recursos Naturais Renováveis, ANA (Agência Nacional de Águas), CONAMA 
 
(Conselho Nacional do Meio Ambiente) tratam de assuntos referente ao uso e 
manejo das águas. 
S​obre lançamentos de efluentes o Conama dispõe no Art. 1° da Resolução n​°​ 430 
condições, parâmetros, padrões e diretrizes para gestão do lançamento de efluentes 
em corpos de água receptores, alterando parcialmente e complementando a 
Resolução n​°​ 357, de 17 de março de 2005 (BRASIL, 2011). 
No meio rural o problema é ainda maior, sendo que no Brasil há ​31 milhões de 
pessoas morando na área rural e comunidades isoladas. Desta população somente 
22% tem acesso a serviços adequados de saneamento básico e a realidade aponta 
que ainda existem quase 5 milhões de brasileiros que não possuem banheiro, ou 
seja, defecam ao ar livre (EMBRAPA). O descarte inadequado do esgoto ou o 
comportamento de defecar ao ar livre pode gerar um ciclo vicioso de contaminação 
propagando inúmeras doenças e trazendo prejuízos ecológicos. 
O tratamento de esgoto é de fundamental importância para manutenção da saúde 
do morador rural bem como também a preservação da biodiversidade, nesse 
contexto existem alguns caminhos que podem ser tomados. No presente trabalho 
propomos o tratamento do esgoto com o uso de plantas aquáticas e incluindo nesse 
processo uma planta ornamental que pode ser colhida e comercializada gerando 
uma renda auxiliar. 
 
2. OBJETIVO 
 
O objetivo deste trabalho é propor um projeto de tratamento de esgoto para áreas 
rurais, de modo que o tratamento seja mais acessível mas com a mesma eficiência 
do que os tratamentos convencionais, utilizando a ​Zantedeschia aethiopica​, uma 
planta ornamental que depois pode ser comercializada pelos moradores da região 
gerando uma renda extra. 
 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/Legislacao.nsf/b110756561cd26fd03256ff500612662/32bbecc295699060032569fa007466aa?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/Legislacao.nsf/b110756561cd26fd03256ff500612662/32bbecc295699060032569fa007466aa?OpenDocument
3.1. Tratamento de esgoto no Brasil 
 
De acordo com a Lei 11.445/2007, saneamento básico compreende quatro serviços: 
abastecimento de água potável, coleta e tratamento do esgoto sanitário, limpeza 
urbana e manejo dos resíduos sólidos, e drenagem e manejo de águas pluviais 
urbanas. Infelizmente a universalidade destes quatros serviços ainda não é uma 
realidade no Brasil. 
 
Segundo Nunes (2012), o tratamento de água residuárias consiste em 
processos artificiais como os de depuração, que objetivam a remoção de poluentes 
e contaminantes de acordo com as legislações, e posterior há o lançamento destes 
nos corpos d'água, sem ocasionar danos ambientais. 
 
No processo convencional de tratamento de esgoto, temos primeiramente o 
tratamento preliminar, que consiste na remoção de sólidos grandes e areais. Em 
sequência, ocorre o tratamento primário em que ocorre a sedimentação e por fim, 
ocorre o tratamento secundário, para a remoção de matéria orgânica solúvel​, 
parcela da matéria orgânica insolúvel e ocasionalmente, nutrientes e patógenos. Se 
for necessário, podem ser incluídos outras etapas de tratamento avançado ou 
terciário (NUVOLARI et al., 2010). 
 
O acesso à água potável e ao saneamento são imprescindíveis para saúde pública 
e desenvolvimento da vida humana, infelizmente a falta de acesso ao saneamento 
básico ainda hoje faz parte da realidade de muitas pessoas. Em 2017 de seis em 
cada 10 pessoas no mundo, ou seja 4,5 bilhões careciam de saneamento seguro 
(OMS, 2017). 
 
No Brasil essa problemática é ainda pior por conta da grande desigualdade social e 
econômica do país, e um dos principais problemas socioambientais é o descaso 
com o tratamento de esgoto, principalmente quando se trata dos moradores de zona 
rural ou zonas mais carentes. A coleta de esgoto é um serviço pouco praticado na 
maioria do território brasileiro. O tratamento é algo ainda mais incomum, originando 
 
graves consequências ao meio ambiente e pondo em risco à saúde pública, uma 
vez que, devido a falta de saneamento básico grande parte da população coleta e 
consome água sem nenhuma forma de tratamento levando a proliferação de 
doenças como Dengue, Leishmaniose e Esquistossomose (OLIVEIRA, E. N et. al, 
2019; MANZARO, 2018). 
 
Tratando-se de zonas rurais é importante achar outras tecnologias para a 
implementação de um tratamento de esgoto, uma vez que as tecnologias 
convencionais utilizadas não são opções viáveis para essas comunidades, devido 
ao alto custo de implantação e manutenção das estações de tratamento. 
 
3.2. Tratamento de esgoto com plantas 
 
Por conta da situação sócio-econômica-ambiental brasileira, é inevitável a procura 
de tecnologias alternativas, de baixa custo e de alta eficiência para o tratamento de 
esgoto. Tendo isso em mente, o tratamento de esgoto utilizando plantas está sendo 
uma alternativa eficiente e de baixo custo comparado às tecnologias atuais 
(ZANELLA, 2008). 
 
O tratamento de esgoto com plantas é um sistema composto de água, substrato, 
raízes dos vegetais junto com um grande grupo de microrganismos que se 
inter-relacionam, trazendo uma melhoria na qualidade da água. Nesse tipo de 
ecossistemas, a água ao passar pelos substratos sofrem processos de purificação 
tais como os de :retenção do material particulado suspenso; transformaçõesquímicas; predação e redução natural de organismos patogênicos; além de ação 
das plantas, que crescem e retiram nutrientes ao mesmo tempo em que o sistema 
radicular melhora as condições físico-químicas do substrato (ZANELLA, 2008). 
 
Toniato (2005) em seu trabalho, apresenta alguns nomes dados para esses 
sistemas, como: zona de raízes, wetlands, alagados construídos e leitos cul- 
tivados. Outros nomes utilizados para este tipo de tratamento são: trincheiras 
filtrantes, lagoas, leito de macrófitas e FITO-ETARs (estações de trata- 
 
mento de águas residuais através de plantas) (UCKER et al., 2014) 
 
O termo wetland, cuja tradução literal é “área de terra úmida”, é aplicado ao 
conjunto de terrenos que permanecem saturados durante o ano, ou parte dele. 
(ZANELLA, 2008). O tratamento em questão utiliza de plantas denominadas 
macrófitas aquáticas, e pode tratar o efluentes de áreas superficiais e partes 
submersas. O processo consiste em remover os poluentes através de processos 
físicos, químicos e biológicos, através de mecanismos como o de sedimentação, 
filtração, degradação microbiológica, nitrificação e desnitrificação, absorção de 
nitrogênio e fósforo pelas plantas, e a remoção de patógenos (CASTANHA, 2018). 
 
3.3​. Zantedeschia aethiopica 
 
A Zantedeschia aethiopica pertence à família das Araceae, sendo originário da 
África do Sul, seu nome foi dado em referência ao botânico italiano Francesco 
Zantedeschia (1797-1864). Conhecida também como copo de leite, possui uma 
aparência exótica e particular. A Zantedeschia aethiopica apresenta inflorescências 
compostas de uma espata carnosa que atua como suporte para flores femininas na 
porção inferior e flores masculinas na porção superior, envolvida parcialmente por 
uma só bráctea ​(​MUÇOUÇAH, 2002)​. 
 
 
 
3.4. Fundamentação teórica 
 
Para a elaboração desse projeto, foi realizado uma revisão bibliográfica sobre os 
tratamento de esgoto no Brasil e tratamento de esgoto com plantas. Os bancos de 
dados utilizados foram Google acadêmico, Scielo, ​Periódicos Cape​s, Researchgate 
e ​Biblioteca Digital de Teses e Dissertações​. 
Os principais trabalhos utilizados como referência para a elaboração do projeto de 
tratamento de esgoto utilizando ​Zantedeschia aethiopica​ foram: 
 
 
http://www-periodicos-capes-gov-br.ez25.periodicos.capes.gov.br/
http://bdtd.ibict.br/vufind/
CASTANHA, A. P. J. ​Tratamento de esgoto doméstico utilizando a técnica de 
wetlands construídos: uma alternativa para a universalização do saneamento 
básico a pequenos centros comunitários​.2018. Monografia (especialização em 
gestão ambiental em municípios) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná – 
Câmpus Medianeira, Medianeira, 2018. 
 
MANZARO, V. P. ​Avaliação das tecnologias de baixo custo para tratamento de 
esgotos em zona rural​. 2018. TCC (Engenharia Ambiental) - Instituto de 
Geociências e Ciências Exatas - Campus de Rio Claro, da Universidade Estadual 
Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, 2018. 
 
OLIVEIRA, E. N. et al.Estudo bibliográfico das tecnologias utilizadas no tratamento 
do esgoto e a legislação em vigor no Brasil. ​Natural Resources​, v.9, n.1, p. 20-27, 
2019. 
 
PRATA, R. C. C. et al. ​Tratamento de esgoto sanitário em sistemas alagados 
construídos cultivados com lírio-amarelo.​ Eng. Agríc​., vol. 33, no.6, Jaboticabal, 
nov./dec., 2013. 
 
TONIATO, J. V. ​Avaliação de um wetland construído no tratamento de 
efluentes 
sépticos - estudos de caso Ilha grande, Rio de Janeiro, Brasil​. 2005. 
Dissertação (Mestrado em Ciências - Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde 
Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2005. 
 
ZANELLA, L. ​Plantas ornamentais no pós-tratamento de efluentes sanitários: 
Wetlands-construídos utilizando brita e bambu como suporte.​ 2008. Tese 
(Doutorado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e 
Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008. 
 
 
4. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Existe uma diversidade de materiais e mecanismos utilizados no processo de 
tratamento de esgoto, os ​Sistemas Alagados Construídos (​SACs) porém destaca-se 
pelo baixo custo de implantação e manejo. Os SACs além de ser uma opção 
ecologicamente correta e economicamente viável pode ser utilizado não apenas no 
tratamento de esgotos mas também para tratamento de águas residuárias oriundas 
da criação de ovinos, bovinos, suínos. 
De acordo com Prata e Colaboradores (2013) os SACs ​são reservatórios 
preenchidos com materiais porosos, de alta condutividade hidráulica, geralmente 
constituídos por brita, que serve de suporte para o cultivo de macrófitas. 
O tratamento preliminar do esgoto deve ser feito para depois ser direcionado aos 
SACs, deve-se iniciar com o processo de desarenação onde os materiais sólidos se 
sedimentam, depois a água residuária deve passar pela caixa de gordura onde se 
acumula todo material lipídico que é retirado. A próxima etapa é a peneiração que 
separa sólidos do líquido por um processo rotativo, em seguida todo conteúdo 
segue para o tanque de homogeneização onde é feito o controle da vazão dessa 
água que agora seguirá para os SACs onde será o processo final com a utilização 
da espécie vegetal escolhida para aproveitamento do potencial nutritivo desse 
efluente. Os SACs podem ser construídos de muitas formas e utilizando vários 
materiais, a proposta é que se escolha o mais adequado e acessível, portanto 
utilização de alvenaria é uma excelente opção. Os tanques após serem construídos 
precisam ser impermeabilizados para evitar a vazão desse material no solo, 
preenchidos com material poroso, um material que funciona muito bem é a brita. É 
necessário a colocação de tubos para controle do nível desse líquido nos tanques. 
Após essas etapas é o momento para o plantio das mudas de ​Zantedeschia 
aethiopica que tem boa adaptação a pleno sol, não exigindo portanto que os SACs 
sejam cobertos, o procedimento desse ponto a seguir é o controle e manutenção do 
processo e a colheita das hastes quando estiverem atingido o crescimento e 
maturidade desejada e posteriormente a comercialização. 
 
 
 
4.1. Escolha da espécie vegetal 
 
A escolha da espécie vegetal foi feita a partir de alguns pré-requisitos selecionados 
pelos autores deste trabalho, tais como: a planta escolhida deveria ser uma 
macrófita, uma vez que os SACs são realizados por meio de macrófitas; a planta 
também deveria apresentar uma boa rentabilidade, uma vez que a proposta é que 
os moradores locais possam, depois, vender as flores com forma de renda extra; e a 
planta escolhida deveria ser de fácil aquisição para o projeto. Tendo como premissa 
esses pré requisitos, os autores deste trabalho selecionaram a espécie 
Zantedeschia aethiopica​, mas conhecida como copo-de-leite. 
 
A ​Zantedeschia aethiopica ​parece ser bem rentável, dado que em uma rápida busca 
entre sites de floricultura encontramos a venda de 5 hastes de ​Zantedeschia 
aethiopica ​à 24$, também os autores deste trabalho entraram em contato com um 
produtor de ​Zantedeschia aethiopica ​da região de Bauru, que informou-lhes que a 
média por haste de copo de leite é de 4,80$. ​Diante ​desse cenário a cultura 
apresenta um futuro promissor, podendo servir como fonte renda ou para 
complementar o orçamento de produtores rurais. A cultura não é muito exigente, o 
plantio do copo-de-leite é possível com baixo investimento para implantação e 
manutenção, tendo alta rentabilidade por área cultivada, porém exige uma atenção 
especial no cuidado fitossanitário por apresentar problemas com doenças 
bacterianas (​MUÇOUÇAH, 2002)​. 
A comercialização das hastes florais podem ser feita através de associação com 
produtores, centro atacadistas, cooperativas ou estruturas públicas que esteja 
vinculada a cadeia de abastecimento de produtos agrícolas mais especificamente 
hortifrutis, plantas ornamentais eflores em corte. 
 
 ​A aquisição das mudas de ​Zantedeschia aethiopica​ pode ser feita em contato com 
produtores de plantas e flores tendo cuidado em relação a idoneidade dos 
fornecedores quanto a qualidade e produtividade do material fornecido. Alguns 
detalhes devem ser observados no momento do preparo para plantio pois é de 
extrema importância o cuidado com a sanidade do lote desse material, a realização 
 
de procedimento de assepsia pode evitar problemas com infestação de 
microrganismos que podem trazer grandes danos cultura, prejudicando tanto o 
crescimento quanto o desenvolvimento das plantas, comprometendo a 
produtividade e consequentemente inviabilizando a comercialização (BOLDRIN, 
2014). 
 
4.2. Metodologia de coletas de dados 
 
Os dados referente a eficiência e viabilidade do projeto pode ser coletado de forma 
periódica em datas pré-determinados, podendo ser a cada semestre ou conforme 
houver necessidade. A tabulação dos dados coletados favorece a visualização e 
compreensão dos resultados, permitindo assim um planejamento estratégico de 
melhoria e adequação tornando o processo cada vez mais ajustado e coerente com 
as demandas. 
As análises podem ser feitas de modo a analisar a: demanda bioquímica de 
oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio (DQO), sólidos suspensos totais 
(SST), presença de N, F, P, Na, condutividade Elétrica (CE), potencial 
hidrogeniônico (pH), turbidez e potencial Redox, características relevantes quanto a 
qualidade da água e seu potencial nutritivo. A análise também pode ser feita quanto 
a questão dos custos de manutenção e a comercialização das hastes florais 
permitindo assim que se faça as adaptações necessárias para gerar mais economia 
e melhorar a renda (PRATA et al., 2013). 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
BOLDRIN, K. V. F. ​Sistemas hidropônicos e aplicação de reguladores de 
crescimento em ​Zantedeschia spp.​ 2014. Tese (Doutorado em 
Agronomia/Fitotecnia na área de Produção Vegetal) - Universidade Federal de 
Lavras, Lavras, 2014. Disponível em: 
<​http://repositorio.ufla.br/jspui/bitstream/1/12127/1/TESE_Sistemas%20hidrop%C3
 
http://repositorio.ufla.br/jspui/bitstream/1/12127/1/TESE_Sistemas%20hidrop%C3%B4nicos%20e%20aplica%C3%A7%C3%A3o%20de%20reguladores%20de%20crescimento%20em%20Zantedeschia%20spp.pdf
%B4nicos%20e%20aplica%C3%A7%C3%A3o%20de%20reguladores%20de%20cr
escimento%20em%20Zantedeschia%20spp.pdf​>. Acesso em: 23 jun. 2020. 
 
CASTANHA, A. P. J. ​Tratamento de esgoto doméstico utilizando a técnica de 
wetlands construídos: uma alternativa para a universalização do saneamento 
básico a pequenos centros comunitários​.2018. Monografia (especialização em 
gestão ambiental em municípios) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná – 
Câmpus Medianeira, Medianeira, 2018. Disponível em: 
<​http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/15566/3/tratamentoesgotodome
sticowetlands.pdf​>. Acesso em: 24 jun. 2020. 
 
BRASIL. Ministério do meio ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. 
Resolução nº 430, de 13 de maio de 2011. ​Dispõe sobre as condições e padrões 
de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de 
março de 2005, Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA, 2011. Disponível 
em: 
<​http://www.simae.sc.gov.br/admin/arquivos_download/resolucao-conama-n-430201
1.pdf​>. Acesso em: 11 jun. 2020. 
 
BRASIL. ​Decreto nº 7217, de 21 de junho de 2010​. ​Regulamenta a Lei n​o​ 11.445, 
de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento 
básico, e dá outras providências, Brasília, 2010. Disponível em: 
<​http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7217.htm​>. 
Acesso em: 08 jul. 2020 
 
BRASIL.​ Lei nº 11.445 de 05 de Janeiro de 2007​. Estabelece diretrizes nacionais 
para o saneamento básico​; altera as Leis n​°s 6.766​, de 19 de dezembro de 1979, 
8.036​, de 11 de maio de 1990,​ 8.666​, de 21 de junho de 1993, ​8.987​, de 13 de 
fevereiro de 1995; Revoga a ​Lei n° 6.528​, de 11 de maio de 1978; e dá outras 
providências, Brasília, 2007. Disponível em: 
<​http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=08/01/2007&jornal=
1&pagina=3&totalArquivos=64​>. Acesso em: 08 jul. 2020 
 
http://repositorio.ufla.br/jspui/bitstream/1/12127/1/TESE_Sistemas%20hidrop%C3%B4nicos%20e%20aplica%C3%A7%C3%A3o%20de%20reguladores%20de%20crescimento%20em%20Zantedeschia%20spp.pdf
http://repositorio.ufla.br/jspui/bitstream/1/12127/1/TESE_Sistemas%20hidrop%C3%B4nicos%20e%20aplica%C3%A7%C3%A3o%20de%20reguladores%20de%20crescimento%20em%20Zantedeschia%20spp.pdf
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/15566/3/tratamentoesgotodomesticowetlands.pdf
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/15566/3/tratamentoesgotodomesticowetlands.pdf
http://www.simae.sc.gov.br/admin/arquivos_download/resolucao-conama-n-4302011.pdf
http://www.simae.sc.gov.br/admin/arquivos_download/resolucao-conama-n-4302011.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7217.htm
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/Legislacao.nsf/b110756561cd26fd03256ff500612662/32bbecc295699060032569fa007466aa?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/Legislacao.nsf/b110756561cd26fd03256ff500612662/2b67dec83634bcbf032569fa00677f41?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/Legislacao.nsf/b110756561cd26fd03256ff500612662/8b594de385c4fbd603256a0300672d6b?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/Legislacao.nsf/b110756561cd26fd03256ff500612662/b66676a97a5ee7b3032569fa006945e4?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/Legislacao.nsf/b110756561cd26fd03256ff500612662/02264e8e7108e26a032569fa0074283c?OpenDocument
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=08/01/2007&jornal=1&pagina=3&totalArquivos=64
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=08/01/2007&jornal=1&pagina=3&totalArquivos=64
 
EMBRAPA. Saneamento básico rural.Disponível em: 
<https://www.embrapa.br/tema-saneamento-basico-rural>. Acesso: 11 jun. 2020. 
 
IBGE: 35,7% dos brasileiros vive sem esgoto, mas 79,9% já tem acesso à internet. 
Portal saneamento ambiental​, 07 out. 2019. Disponível em: 
<​https://www.saneamentobasico.com.br/ibge-brasileiros-vive-esgoto/​>. Acesso em: 
23 jun. 2020. 
MANZARO, V. P. ​Avaliação das tecnologias de baixo custo para tratamento de 
esgotos em zona rural​. 2018. TCC (Engenharia Ambiental) - Instituto de 
Geociências e Ciências Exatas - Campus de Rio Claro, da Universidade Estadual 
Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, 2018. Disponível em: 
<​http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2019-04-18/000913311.pd
f​>. Acesso em: 11 jun. 2020. 
 
 
MUÇOUÇAH, F. J. ​Indução floral do copo de leite colorido (Zantedeschia sp) 
com ácido giberélico (GA​3​) aplicado via irrigação, foliar e imersão, nas 
condições de Botucatu/SP​. 2002. Tese (Doutorado em Agronomia) - Faculdade de 
Ciências Agronômicas da UNESP – Campus de Botucatu, Botucatu, 2002. 
Disponível em: 
<​https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/103472/mucoucah_fj_dr_botfca
.pdf?sequence=1​>. Acesso em: 11 jun. 2020. 
 
NUNES, José Alves.​ Tratamento biológico de águas residuárias​. 3. Ed. p.159. 
Editora J. Andrade,Aracaju, 2012. 
 
NUVOLARI, A. et al. ​Reuso da água: Conceitos, Teorias e Práticas​, São Paulo: 
Blucher, 2 ed, 424p, 2010. 
 
 
https://www.saneamentobasico.com.br/ibge-brasileiros-vive-esgoto/
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2019-04-18/000913311.pdf
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2019-04-18/000913311.pdf
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/103472/mucoucah_fj_dr_botfca.pdf?sequence=1
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/103472/mucoucah_fj_dr_botfca.pdf?sequence=1
OLIVEIRA, E. N. et al.Estudo bibliográfico das tecnologias utilizadas no tratamento 
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