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Protocolo de Avaliação Miofuncional Orofacial Dra. Irene Queiroz Marchesan

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Marchesan IQ. Protocolo de Avaliação Miofuncional Orofacial. In: Krakauer HL. 
Francesco R. Marchesan IQ. (Org.). Respiração Oral. Coleção CEFAC. São José dos 
Campos. Ed. Pulso. 2003. p.55-79 
 
Protocolo de Avaliação Miofuncional Orofacial 
 
Dra. Irene Queiroz Marchesan 
Diretora do CEFAC – Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica 
Titulação: Doutor em Educação pela UNICAMP Universidade de Campinas 
Endereço: Rua Cayowaá, 664 CEP 05018-000 São Paulo – SP Brasil. 
Telefone: 55- 11 – 36751677 
E-mail: irene@cefac.br 
www.cefac.br 
 
 
 
Os fonoaudiólogos, no Brasil, nem sempre usaram protocolos para realizar as suas 
avaliações. A necessidade do uso de protocolos foi aos poucos se tornando clara em todas 
as áreas de conhecimento da Fonoaudiologia. No decorrer do tempo, alguns profissionais 
perceberam a importância que seria usar, e mesmo criar, protocolos específicos para que 
pudessem obter parâmetros e registros mais confiáveis. 
Algumas áreas da Fonoaudiologia, mais que outras, desenvolveram formas de 
avaliação mais objetivas e sistematizadas e procuraram validá-las na forma de protocolos. 
Mas afinal, o que seria um protocolo de avaliação? Buscando a palavra 
“protocolo” no dicionário Houaiss(1) podemos entender exatamente a que ela se refere, e 
também verificar que existe mais do que um significado. 
 
Definição da palavra “protocolo” encontrada no dicionário Houaiss(1) (p.2318): 
substantivo masculino 
1 selo que os antigos romanos punham nos registros dos atos públicos 
2 ata, registro de atos oficiais 
2.1 na Idade Média, registro dos atos públicos 
2.2 registro das audiências nos tribunais 
2.3 registro de uma conferência internacional ou negociação diplomática 
2.4 livro de registro da correspondência oficial de uma empresa, universidade, repartição 
pública, etc. 
Ex: registrar o requerimento no protocolo 
3 Derivação: por metonímia. Regionalismo: Brasil. 
cartão ou recibo em que o protocolador anota a data e o número de ordem com que foi 
registrado no livro de protocolo um processo ou requerimento 
4 Derivação: por extensão de sentido. Regionalismo: Brasil. 
a seção onde trabalha o protocolador 
Ex: fazer passar um requerimento pelo protocolo 
5 conjunto de normas reguladoras de atos públicos, especialmente nos altos escalões do 
governo e na diplomacia; cerimonial 
6 Derivação: por extensão de sentido. 
característica do que segue normas rígidas de procedimento; formalidade, etiqueta 
 1
 
Ex: quebrar o protocolo 
7 acordo entre duas ou mais nações, menos importante que o tratado ou a convenção 
8 versão preliminar de um acordo entre países 
Ex: protocolo de intenções 
 
Podemos notar que, desde os tempos dos romanos, e da idade média, já havia a 
necessidade de registrar ações. Observamos, ainda, que não há uma definição exata para 
“protocolo de avaliação”, tal qual comumente usamos. Talvez, por aproximação, 
pudéssemos dizer que seria o “registro” daquilo que estamos ouvindo, vendo ou sentindo, 
ou seja, examinando, durante a nossa avaliação. Poderíamos dizer, além disso, que 
protocolo seria algo que segue normas rígidas de procedimentos. 
 
Verificamos também a etimologia da palavra protocolo no Houaiss(1) (p.2318): 
lat.medv. protocollum (945) 'protocolo de notário público, (1166) ato original, (sXIV) registro de 
chancelaria', pelo fr. protocole (1330 sob a f. prothocole) 'registro autêntico, (1655) a primeira 
nota, caderno ou registro, ou seja, o resumo e o sumário que os notários chamam sumptum, 
(1823) processo verbal autêntico das deliberações de uma conferência, (1859, no snt. protocole 
diplomatique 'protocolo diplomático') regras do cerimonial a serem seguidas nas relações 
políticas oficiais entre Estados e também entre ministros', emprt. ao lat.medv. protocollum < 
gr.tar. prótókollon 'primeira colagem de cartas que trazem diversas indicações que as autenticam', 
formado de prôtos 'primeiro' + kólla 'goma, donde cola'; ver prot(o)- e col(a/o)-; f.hist. 1712 
portacolo, 1720 protocollo, 1836 protocolo 
 
Registros, notas, resumo, sumário são as palavras contidas no parágrafo anterior. 
Registrar, tomar nota de tudo o que se vê na avaliação, para que se possa comparar com 
outros casos e com o próprio caso após a terapia, por exemplo, é de fato essencial. Criar 
protocolos preenche-los regularmente, e compará-los entre si, nos permite predizer. 
Como seria se a cada vez que estivéssemos vendo um problema ele não nos dissesse 
nada? Como poderíamos fazer inferências, se não aprendêssemos a observar os fatos que 
se repetem? Conseqüentemente, não conseguiríamos, também, ver as soluções que 
podem, eventualmente, ser as mesmas para fatos iguais, embora em clientes diferentes. 
 
Claro que não estou preconizando avaliações, ou mesmo terapias, sem 
entendimento adequado e preciso do caso. Ou seja, por exemplo, a aplicação de mesmas 
técnicas em diferentes sujeitos, sem nenhuma ponderação se estas técnicas são ou não 
adequadas para cada caso. 
 
De qualquer forma, não há como negar que alguns eventos se repetem e que 
algumas técnicas já aprendidas e utilizadas, podem e devem ser reutilizadas, sabendo-se 
de antemão o resultado da aplicação das mesmas. Podemos até dizer, durante a 
avaliação, que determinado caso será resolvido e outro não será. Para que isto aconteça, 
os protocolos e a observação do conjunto de dados dos que eles contêm, são 
fundamentais. É a observação acurada do conjunto de dados, mais a visão da inter-
relação entre os fatos encontrados, que nos permite esta reflexão e generalização sobre o 
que foi visto em cada caso. 
 Generalizar o conhecimento, crescer com cada caso individual, aprender com as 
sutilezas das diferenças, faz de nós bons clínicos. Protocolos podem nos trazer 
 2
 
informações gerais e específicas, mas quem vai articulá-las, fazendo com que as mesmas 
tenham sentido, é o clínico que deve aprender a interpretar os dados colhidos. 
 
Consultando o Dicionário Médico Ilustrado Dorland(2) observamos que 
“protocolo”, para este autor, “é um plano explícito, detalhado de uma experiência, 
procedimento, exame ou teste” (p.1432). Já para Stedman(3), “protocolo é o plano exato e 
detalhado para o estudo de um problema biomédico ou para um esquema terapêutico” 
(p.1060). 
Como podemos perceber, ambos falam em “plano exato e detalhado”, seja para 
exames, seja para procedimentos terapêuticos. Fica clara, novamente, a importância do 
registro para que possamos obter procedimentos confiáveis e de fácil aplicação no uso 
clínico. Os protocolos nos permitem fazer relações entre os fatos, nos permitem tomar 
atitudes pensadas a partir de episódios que se repetem. Eles também nos autorizam a 
dizer que determinado procedimento é melhor ou pior que outros. 
 
Por alguma razão, alguns profissionais não usam e não gostam de protocolos. 
Entendo que o uso inadequado de protocolos possa ter levado estes profissionais a tal 
atitude. O que seria um mau uso de um protocolo? Seria usar instrumentos deste tipo de 
maneira automática, levando a atitudes robotizadas ou irrefletidas em relação ao caso 
avaliado. Nestas situações, de fato, o protocolo poderia ser algo não aconselhável, não 
porque ele em si é uma ferramenta inadequada, mas sim porque quem o usa não sabe seu 
verdadeiro significado. 
 
Os dados coletados precisam ser integrados e interpretados. Por exemplo, anotar 
em um exame que o paciente é Classe II de Angle, que tem o palato ogivado, a língua 
com a ponta baixa e o dorso alto, não é suficiente para uma verdadeira avaliação. 
Interpretar o que estes dados, em conjunto, podem significar é o que se espera de um 
bom clínico. Devemos considerar que, todas as vezes que registramos dados em um 
protocolo podemos, ao final do exame, encontrar uma configuração, ou determinadas 
regularidades, que nos levam a identificar certas categorias de problemas já conhecidos. 
Este fato, por si só, já justificaria o uso de um protocolo uma vez que a partir deste 
conhecimento prévio já poderíamos,na avaliação, estimar tempo de terapia e resultados 
de tratamento. 
 
Outra razão que me ocorre para que alguns fonoaudiólogos não usem, e não 
recomendem o uso de protocolos, é o fato de ter havido, no passado, uma confusão entre 
o indivíduo que tem o problema e o problema em si. O que quero dizer é que cada ser 
humano é único e assim deve ser visto em toda e qualquer consulta. Cada pessoa tem 
suas peculiaridades e sua vida própria, uma história singular que não é comparável a de 
nenhum outro ser humano. Entretanto, apesar daquilo tudo que é típico de cada um de 
nós, isto não quer dizer que um de âmbito fonoaudiológico que alguém apresente não 
possa ser classificado e comparado com outros casos. O indivíduo é único, mas seu 
problema pode não ser. 
 
Catapora é sempre catapora, sarampo é sempre sarampo, independentemente da 
criança que tenha contraído estas doenças. Mordida aberta é sempre mordida aberta, 
 3
 
pode ser mais ou menos grave, óssea ou dentária, até mesmo com causas diferentes, mas 
continuará sempre sendo uma mordida aberta. 
 
É louvável a preocupação de determinados profissionais em tentar preservar a 
individualidade do sujeito e vê-lo como o ser único que é, mas não podemos confundir 
este sujeito com sua doença que, em alguns casos, pode e deve ser classificada para ser 
mais bem compreendida e melhor tratada. O uso de protocolos, reconhecidamente, pode 
propiciar o alcance destes objetivos. 
O fato é que, no passado, estes dois fatores, uso inadequado do instrumento, e 
dificuldade que alguns terapeutas tinham para ver o indivíduo, e não somente o problema 
em si, nos levaram a acreditar que usar protocolos era ruim. Acreditou-se que o melhor 
era avaliar sem protocolos para que a visão do paciente, enquanto sujeito, pudesse ser 
mais completa. O problema é que a ausência do uso de protocolos não levou ao que se 
pretendia, ou seja, a uma melhor interpretação dos dados. Pelo contrário, pudemos 
observar terapeutas totalmente confusos em relação ao que buscavam. 
Podemos aprender o que é um protocolo, como usá-lo adequadamente, saber 
interpretar seus dados e também, ao mesmo tempo, ouvir o sujeito, o ser humano que 
está presente em nosso exame. Saber usar o instrumento adequadamente e saber ouvir o 
sujeito é uma arte que pode e deve ser desenvolvida por aqueles que querem ser clínicos 
na verdadeira acepção da palavra. Ouvir o cliente, e usar protocolos, não são ações 
excludentes, mas sim ações complementares. 
 
Os fonoaudiólogos da área de Motricidade Oral (MO) também procuraram 
desenvolver parâmetros que lhes dessem a possibilidade de registrar os dados iniciais e 
confirmar as mudanças que ocorrem nos pacientes já tratados. Neste sentido, um mesmo 
protocolo, aplicado sempre da mesma maneira, em muitos indivíduos, nos dá muitas 
possibilidades, pois se torna um verdadeiro banco de dados. A partir dos dados coletados 
em protocolos podemos comparar o que foi registrado, criar hipóteses, prever o pode ser 
possível encontrar e, ainda, determinar com maior precisão, como deverá ser o caminho a 
ser percorrido na terapia. 
 
Criar protocolos na área da motricidade oral tornou-se bastante complicado, uma 
vez que esta área de conhecimento se desmembrou em muitas outras. Na verdade, o que 
temos hoje são muitos fonoaudiólogos especialistas em MO trabalhando com 
especificidades desta área. Isto significa que um protocolo apenas não é, e nem seria 
suficiente, para dar conta de tudo o que existe na MO. Tem sido necessária a criação de 
muitos protocolos específicos para dar conta das diferentes demandas. 
 
O protocolo abaixo descrito aplica-se a indivíduos com queixas de alterações de 
funções orofaciais. Nele, inicialmente buscamos a história do indivíduo e, em seguida 
procuramos coletar dados que consideramos pertinentes e fundamentais para a avaliação. 
Este protocolo reflete uma tentativa de reunir o máximo de informações que devem ser 
buscadas para uma adequada interpretação do problema. 
 
No levantamento da história iniciamos com a coleta dos dados de identificação, e 
daí passamos para a queixa, cuja descrição é fundamental para sabermos por que razão o 
 4
 
indivíduo nos procura. Em seguida, buscamos dados da história pregressa para 
terminamos pesquisando dados da história atual. Nesta parte do protocolo especialmente 
nos interessam dados sobre alimentação, saúde respiratória e sono, além de informações 
bastante específicas, e detalhadas, sobre a forma de respirar, mastigar, deglutir e falar. 
 
No exame específico, vamos avaliar a postura do tronco, do pescoço e da cabeça. 
Além destes dados mais gerais, observamos a face para podermos descrever 
características de posicionamento dos olhos, bochechas, orelhas e boca, comparando os 
lados direito e esquerdo em termos de simetrias ou assimetrias. Tomar medidas da face, 
além da avaliação subjetiva, é essencial para que possamos ter parâmetros mais objetivos. 
Comparar partes moles e duras nos permitirá fazer inferências, mais adiante, sobre 
possíveis causas dos problemas que vão sendo encontrados, ou mesmo a respeito da 
queixa inicial. Em seguida, vamos avaliar, com detalhamento, as funções orofaciais 
relativas ao respirar, mastigar, deglutir e à forma de articular a fala. O exame termina 
com o diagnóstico fonoaudiológico e com as possíveis condutas a serem tomadas. 
 
O protocolo abaixo é longo, mas nos permite obter um banco de dados bastante 
completo para posterior análise do caso em si. Permite, ainda, fazer comparações e 
estabelecer relações com outros casos semelhantes. Apesar do velho chavão de que cada 
caso é um caso, sempre existem semelhanças importantes de serem observadas dentre os 
casos com a mesma problemática. 
 
Finalizando, volto a afirmar que estes dados, quando analisados em conjunto, nos 
permitem identificar categorias de problemas, causas, assim como prever possíveis 
desdobramentos. Isto significa a abertura de possibilidades de se trabalhar com 
prevenção. A partir da coleta e interpretação de fatos que se repetem fica mais fácil 
estabelecer condutas que possam evitar a reprodução do problema. Mais do que isto, 
olhar estes dados em conjunto nos permite, ainda, quebrar paradigmas criados no 
passado. Somente a partir da análise de muitos dados, obtidos de forma sistemática e 
homogênea, é que poderemos comprovar a validade de muito de nossas crenças e 
conhecimentos, muitas vezes tidos como verdades absolutas. Não vamos nos esquecer 
ainda, de que em todos os países do mundo, nas áreas da saúde, são usados 
obrigatoriamente protocolos bastante estruturados. As informações numéricas, de qual é a 
quantidade de cada doença em um país, de qual é a chance de cura, de quais sintomas são 
mais freqüentes, por exemplo, só poderão ser obtidas a partir de registros e só 
conseguiremos estas informações nos nossos bancos de dados quando todos nós, nos 
conscientizarmos da importância de registrar, arquivar e computar as informações que 
progressivamente vamos obtendo. 
 5
 
HISTÓRIA CLÍNICA 
 
 
 
 
 Data da Avaliação: ________________ 
A - Dados gerais: 
 Nome:_______________________________________________________________ 
 Idade: ______anos e _____meses Data de nascimento: _______________________ 
 Endereço: _______________________________________ N° _______ Apt______ 
Cidade: _________________Estado: ___________CEP __________ Telefones: (_____) 
______________________________ e-mail: ___________________________________ 
 Nome, especialidade e telefone de quem encaminhou: 
__________________________ 
_______________________________________________________________________ 
 Nome, endereço e telefone do Ortodontista: __________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
B - Queixa Principal: 
 mal posicionamento dos órgãos fonoarticulatórios 
 lábios língua outro _________________ 
 respiraçãosucção 
 mastigação 
 deglutição 
 fala 
 outros 
 Quais:_____________________________________________________________ 
 
 Qual foi a razão do encaminhamento:_______________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
C - Dados Pessoais: 
 Se estuda nome da escola e ano em que está: ________________________________ 
_______________________________________________________________________ 
 Se trabalha, profissão, nome e telefone da firma: ______________________________ 
_______________________________________________________________________ 
 Caso seja menor de idade: 
 Nome do pai e profissão: ______________________________________________ 
 Nome da mãe e profissão: 
______________________________________________ 
 Nome e idade dos irmãos: 
______________________________________________ 
 ____________________________________________________________________ 
 
 6
 
D - História Pregressa: 
 dados relevantes de gestação: _____________________________________________ 
_______________________________________________________________________ 
 dados relevantes do parto: ________________________________________________ 
_______________________________________________________________________ 
 dados da amamentação: 
 no seio: sim até quando: _______ não 
 mamadeira: não sim até quando: _____ tipo de bico utilizado: ________________ 
 dados do desenvolvimento motor: normal alterado (se alterado descrever) 
_______________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________ 
 dados do desenvolvimento intelectual: normal alterado (se alterado descrever) 
________________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________ 
 dados de alimentação antes da idade atual:___________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 doenças anteriores à esta idade:____________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 hábitos orais: 
 chupeta: não sim até quando______ tipo de chupeta utilizada: _________ 
 dedo: não sim até quando_________ qual dedo______________________ 
 range: sim não apertamento: sim não onicofagia: sim não 
 outros, quais e até quando:__________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 tratamentos realizados anteriormente: 
 fonoaudiológico: quando: __________________ Por que: ________________ 
 ortodôntico: quando: __________________ Por que: ____________________ 
 otorrinolaringológico: quando: __________________ Por que: ____________ 
 neurológico: quando: __________________ Por que: ____________________ 
 homeopático: quando: __________________ Por que: ___________________ 
 fisioterápico: quando: __________________ Por que: ___________________ 
 psicológico: quando: __________________ Por que: ____________________ 
 outros: quais, quando e por que _____________________________________ 
Para qualquer tratamento que tenha sido realizado anteriormente, anotar quando, durante 
quanto tempo e porque: 
_______________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
E - História atual: 
Dados de alimentação: 
 ainda toma mamadeira, quantas e o que contém: ______________________________ 
 se alimenta mais de: 
 líquidos, quais:___________________________________________________ 
 pastosos, quais: __________________________________________________ 
 sólidos, quais: ___________________________________________________ 
 7
 
 come bem? O que mais freqüentemente:_______________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
 mastigação: 
 rápida: sim não às vezes não sabe 
 devagar: sim não às vezes não sabe 
 pouco: sim não às vezes não sabe 
 muito: sim não às vezes não sabe 
 bilateral: sim não às vezes não sabe 
 unilateral: sim não às vezes não sabe 
 boca fechada: sim não às vezes não sabe 
 boca aberta: sim não às vezes não sabe 
 boca entreaberta: sim não às vezes não sabe 
 com ruído: sim não às vezes não sabe 
 sobram resíduos: sim não às vezes não sabe 
 Local dos resíduos: na lateral anteriormente na língua 
 bebe líquido durante as refeições: sim não às vezes não sabe 
 dor na ATM: sim não às vezes não sabe 
 direita 
 esquerda 
 desvio ao abrir a boca: sim não às vezes não sabe D E 
 estalo ao abrir a boca: sim não às vezes não sabe D E 
 
 deglutição: 
 com ruído: sim não às vezes não sabe 
 engasga: sim não às vezes não sabe 
 dor ao deglutir: sim não às vezes não sabe 
 apresenta refluxo: sim não às vezes não sabe 
 tem escape anterior/baba: sim não às vezes não sabe 
 tem tosse/pigarro: sim não às vezes não sabe 
 
 sono: 
 agitado: sim não às vezes não sabe 
 ronco: sim não às vezes não sabe 
 ressona: sim não às vezes não sabe 
 baba: sim não às vezes não sabe 
 apnéia: sim não às vezes não sabe 
 acorda com a boca seca: sim não às vezes não sabe 
 dorme de barriga para: baixo cima ou de lado não sabe 
 apoia a mão sob o rosto para dormir: sim não às vezes não sabe 
 
 saúde respiratória: 
 resfriados freqüentes: sim não às vezes não sabe 
 asma/bronquite: sim não às vezes não sabe 
 8
 
 alergias: sim não às vezes não sabe 
 de que tipo ____________________________________________ 
 rinite: sim não às vezes não sabe 
 sinusite: sim não às vezes não sabe 
 dor de ouvido/secreção: sim não às vezes não sabe 
 pneumonias: sim não às vezes não sabe 
 cirurgias realizadas: sim não não sabe 
 quais: _________________________quando:_______________________ 
 doenças atuais: __________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
 medicamentos em uso atualmente:____________________________________ 
 
 fala: 
 correta: sim não às vezes não sabe 
 é bem entendido: sim não às vezes não sabe 
 com salivação excessiva: sim não às vezes não sabe 
 articulação muito trancada: sim não às vezes não sabe 
 ceceio anterior: sim não às vezes não sabe 
 ceceio lateral: sim não às vezes não sabe 
 descreva o problema de fala:________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
 escolaridade: 
 problemas? de que ordem? _________________________________________ 
_______________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________ 
 destro canhoto 
 outras atividades que realiza e horário: ______________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
Outras informações que julgar necessárias:_____________________________________ 
________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 9
 
 
Exame Clínico 
 
Data do Exame: _____________________________ 
 
A - Dados gerais: 
 Nome:_______________________________________________________________ 
 Idade: ______anos e _____meses Data de nascimento:_______________________ 
 Endereço: _______________________________________ N° _______ Apt______ 
Cidade: _________________Estado: __________CEP ___________ Telefones: (_____) 
______________________________ e-mail: ___________________________________ 
 Nome, especialidade e telefone de quem encaminhou: 
__________________________ 
_______________________________________________________________________ 
 Nome, endereço e telefone do Ortodontista: __________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
 
 A - Corpo: 
 
I - Observar de frente em pé sem apoio: 
 cabeça em relação ao pescoço: 
 reta inclinada: D E frente trás anteriorizada em relação ao tórax 
 ombro: 
 mesma altura: elevado: D E 
 rotação anterior: D E rotação posterior: D E 
 
II - Observar de costas em pé sem apoio: 
 omoplata: 
 mesma altura: mais alta: D E 
 escoliose: sim não _____________________________________________ 
 
III - Observar de perfil em pé sem apoio: 
 lordose: sim não ______________________________________________ 
 sifose: sim não ______________________________________________ 
 cabeça anteriorizada em relação ao tórax: sim não 
_____________________ 
 
IV - Observar a postura da cabeça com o indivíduo sentado: 
 normal: anteriorizada em relação ao tórax: 
 inclinada: frente trás lado D lado E 
 
V - Paciente sentado olhar por trás e por cima (craniocaudal) e verificar se existem 
assimetrias na face: 
 não sim de que tipo: ______________________________________________ 
 10
 
 
B - Face: 
 
I - Olhos: 
 simétricos: sim não 
 direito: maior que E menor que E 
 direito: mais alto que E mais que baixo E 
 olhar: com brilho sem brilho 
 medir com o paquímetro a distância do canto externo do olho até a comissura do 
lábio do mesmo lado: lado direito ___________mm lado esquerdo 
_____________mm 
 
II - Nariz: 
 pequeno em relação ao rosto: sim não muito grande: sim não 
 narinas simétricas: assimétricas: D menor D maior 
 com asas desenvolvidas: sem asas desenvolvidas: simétricas 
descrever:___________________________________________________________ 
 ângulo nasolabial: 
 90º maior que 90º menor que 90º 
 filtro: normal pequeno grande medir em mm ____________ 
 marcas de coceira constante no nariz: sim não 
 desvio de septo: direita esquerda 
 
III - Orelhas: 
 mesma altura: sim não D mais alta E mais alta 
 
IV - Lábios: 
 ocluídos entreabertos abertos ocluídos com tensão 
 lábio superior: normal fino grosso com eversão: sim não 
 o lábio superior cobre os incisivos superiores: nada metade 2/3 tudo 
 lábio inferior: normal fino grosso com eversão: sim não 
 lábio superior comparar lado direito e esquerdo: simétricos não simétricos 
 descrever: _________________________________________________________ 
 lábio inferior comparar lados direito e esquerdo: simétricos não simétricos 
 descrever: _________________________________________________________ 
 comparar lábio superior e inferior com relação a espessura: proporcionais não 
 proporcionais descrever:______________________________________________ 
 comissuras: mesma altura D mais alta E mais alta 
 cor dos lábios: normal mais para vermelhos mais para brancos 
 lábios ressecados: sim não com rachaduras: sim não 
 ângulo mentolabial (verificar de perfil): 
 normal muito acentuado pouco acentuado 
 frênulo do lábio: 
 superior: normal curto espessado 
 11
 
 inferior: normal alterado (mais de um?) 
 tônus lábio superior: normal rígido flácido 
 tônus lábio inferior: normal rígido flácido 
 mobilidade: 
 bico fechado: normal alterado com assimetria 
 sorriso fechado: normal alterado com assimetria 
se alterado descrever:______________________________________________________ 
 bico aberto: normal alterado com assimetria 
 sorriso aberto: normal alterado com assimetria 
 se alterado descrever: _____________________________________________________ 
 comissuras no sorriso fechado: mesma altura D mais alta E mais alta 
 comissuras no sorriso aberto: mesma altura D mais alta E mais alta 
 
V - Bochechas: 
 normais assimétricas 
 marcas internas: D E 
 direita mais alta: sim não 
 direita com maior volume: sim não 
 tônus direita: normal rígido flácido 
 tônus esquerda: normal rígido flácido 
 capacidade de inflar direita: normal com dificuldade não consegue 
 capacidade de inflar esquerda: normal com dificuldade não consegue 
 capacidade de contrair direita: normal com dificuldade não consegue 
 capacidade de contrair esquerda: normal com dificuldade não consegue 
 
VI – Músculo Mentual: 
 normal: desviado: D E 
 tônus do mentual: normal rígido flácido 
 A alteração de mentual é por compensação: 
 do lábio inferior aberto: sim não 
 de possível discrepância maxilo/mandibular horizontal: sim não 
 de possível aumento vertical do terço inferior da face: sim não 
 
VII - Mandíbula: 
 postura de repouso mandibular: normal aberta desviada: D E 
 solicitar movimento sem contato dentário para: 
 direita: normal não consegue desvia ruídos dor 
 esquerda: normal não consegue desvia ruídos dor 
 protruir: normal não consegue desvia ruídos dor 
 lateraliza melhor para a: D E 
 lateraliza com maior amplitude para: D E 
 solicitar lateralização com contato dentário: 
 direita: não consegue desoclusão: em canino em grupo outra 
 esquerda: não consegue desoclusão: em canino em grupo outra 
 12
 
 protrusão: normal não consegue desvia: D E 
 lateraliza com contato dentário melhor para a: D E 
 abrir e fechar: 
 normal com dor: D E com ruído: D E com desvio: D E 
 mensurar a abertura máxima: __________ mm 
 mensurar boca aberta com a ponta da língua na papila: __________ mm 
 masseter: 
palpar: iguais D maior E maior 
solicitar apertamento: 
 ambos os lados contraem ao mesmo tempo sim não 
 D contrai primeiro: E contrai primeiro: 
 D maior tamanho: E maior tamanho: tamanhos iguais: 
 temporal: solicitar apertamento dentário 
mesma força D maior E maior 
 ambos os lados contraem ao mesmo tempo: sim não 
 D contrai primeiro: E contrai primeiro: 
 
VIII - Língua: 
 normal grande para a cavidade geográfica fissurada 
 com marcas nas laterais: direita esquerda 
 com marcas no corpo da língua: sim não 
 frênulo: normal anteriorizado curto: 
 posição habitual da língua: anteriorizada posteriorizada 
 ponta da língua: alta baixa 
 dorso da língua: alto baixo 
 língua: simétrica assimétrica descrever ____________________________ 
 com tremor: parada no movimento: 
 com fibrilação (casos neurológicos): sim não 
 tensão: normal aumentada diminuída simétrica assimétrica 
 mobilidade: 
 protruir e verificar se o frênulo segura formando um “coração” na ponta: sim não 
 4 pontos cardeais: normal alterada 
 descrever as dificuldades: ____________________________________________ 
 __________________________________________________________________ 
 sugar: normalcom assimetria descrever: __________________________ 
 olhar debaixo da língua e verificar a musculatura supra-hióidea: 
 tônus: normal flácido rígido 
 
IX – Tonsilas palatinas (amígdalas): 
 presença ausência 
 hipertróficas: D E hiperemiadas: D E 
 
X - Palato: 
 duro: normal atrésico largo estreitado baixo alto 
 13
 
 úvula: normal curta longa desviada D E 
 palato mole mobilidade (usar a x ã) : boa ruim 
 palato mole funcionalidade: solicitar a repetição do /pa/ continuadamente e ocluir 
as narinas com os dedos. O som se mantém oral apresenta escape de ar 
 palato mole: simétrico assimétrico descrever 
___________________________ 
 
XI - Dentes: 
 dentição: decídua mista permanente 
 número de dentes: 
 hemiarcada superior D _____ hemiarcada superior E _______ 
 hemiarcada inferior D ______ hemiarcada inferior E ________ 
 presença de cárie: sim não aonde ________________ 
 diastemas: sim não aonde__________________ 
 estado de conservação: bom médio ruim 
 gengiva: normal alterada 
 linha média dentária: 
 normal desviada D E 
 linha média óssea: 
 normal desviada D E 
 alteração de oclusão segundo Angle: 
Classe I 
Classe II divisão 1ª divisão 2ª 
Classe III 
 mordida aberta anterior: não sim medir em mm _______ 
 mordida aberta posterior: D E ambos 
 mordida cruzada: não sim D E ambas 
 mordida em topo: sim não 
 sobremordida: sim não 
 sobressaliência: não sim medir em mm _________ 
 uso de próteses: não sim descrever_______________________________ 
 uso de aparatologia: 
móvel: não sim qual _________________________________________ 
fixa: não sim qual_________________________________________ 
 
XII - Tipo Facial (análise clínica): 
 altura da face: mais para meso mais para curto mais para longo 
 mensurar os terços da face: 
 superior:________ mm médio: _________mm inferior: ________mm 
 tendendo a: Tipo I Tipo II Tipo III 
 se Tipo II: 
 por deficiência de mandíbula por excesso de maxila por ambos 
 se Tipo III: 
 por excesso de mandíbula por deficiência de maxila por ambos 
 14
 
 
C - Funções Orais: 
 
I - Respiração: 
Observar durante todo o exame se é predominantemente: 
 nasal oral oronasal 
Registrar com o espelho de Glatzel: 
 ao chegar: 
 ambas narinas com a mesma saída de ar mais à D mais à E 
 após assoar: 
 ambas narinas com a mesma saída de ar mais à D mais à E 
 
II - Mastigação: 
Utilizar pão francês: Solicitar ao paciente que morda o pão em cada uma das provas. 
 
1ª Prova 
Solicitar que coma de modo habitual. O entrevistador deve observar se mastiga: 
 de boca aberta: sim não 
 com amassamento da língua: sim não 
 com movimentos exagerados da musculatura perioral: sim não 
 mais de um lado do que do outro: não sim 
 especificar o lado mais utilizado: D ou E 
 com dificuldade: sim não 
 muito rápido: sim não 
 muito devagar: sim não 
 mastiga muito pouco: sim não 
 mastiga demais antes de engolir: sim não 
 tem dor durante a mastigação: sim não 
 solicita líquidos durante a mastigação: sim não 
 utiliza os dedos para juntar o alimento: sim não 
 faz ruído na mastigação: sim não 
 
Perguntar ao paciente se foi fácil ou difícil mastigar, qual lado tem preferência e se ele 
notou alguma dificuldade. 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ 
 
2ª Prova 
Solicitar que mastigue só à direita e observar se é: 
 de boca aberta: sim não 
 com amassamento da língua: sim não 
 com movimentos exagerados da musculatura perioral: sim não 
 com dificuldade: sim não 
 muito rápido: sim não 
 muito devagar: sim não 
 15
 
 mastiga muito pouco: sim não 
 mastiga demais antes de engolir: sim não 
 tem dor durante a mastigação: sim não 
 solicita líquidos durante a mastigação: sim não 
 utiliza os dedos para juntar o alimento: sim não 
 faz ruído na mastigação: sim não 
 
Perguntar se foi fácil ou difícil, se o alimento tendia a ficar daquele lado ou a mudar e se 
notou alguma dificuldade. 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ 
 
3ª Prova 
Solicitar que mastigue só à esquerda e observar se é: 
 de boca aberta: sim não 
 com amassamento da língua: sim não 
 com movimentos exagerados da musculatura perioral: sim não 
 com dificuldade: sim não 
 muito rápido: sim não 
 muito devagar: sim não 
 mastiga muito pouco: sim não 
 mastiga demais antes de engolir: sim não 
 tem dor durante a mastigação: sim não 
 solicita líquidos durante a mastigação: sim não 
 utiliza os dedos para juntar o alimento: sim não 
 faz ruído na mastigação: sim não 
 
Perguntar se foi fácil ou difícil, se o alimento tendia a ficar daquele lado ou a mudar, e se 
notou alguma dificuldade. 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ 
 
4ª Prova 
Solicitar que mastigue de forma habitual novamente. Esta prova será utilizada para 
verificar a deglutição. 
 
III - Deglutição: 
1ª Prova 
A partir da segunda mastigação habitual observar se a deglutição foi: 
 normal 
 com projeção de língua anterior 
 com contração de periorbicular 
 com contração do mentual 
 com movimento de cabeça 
 com ruído 
 16
 
 com boca aberta 
 com dificuldade 
 com engasgos 
 com interposição de lábio inferior 
 com dor 
 se sobram alimentos após deglutir 
 se apresentou tosse após deglutir 
 
2ª Prova 
Colocar água em um copo transparente e solicitar que o paciente beba a água 
normalmente como está acostumado. O entrevistador deve observar se a deglutição é: 
 normal 
 com projeção de língua anterior 
 com contração de periorbicular 
 com contração do mentual 
 com movimento de cabeça 
 com ruído 
 com dificuldade 
 com engasgos 
 com interposição de lábio inferior 
 com dor 
 se apresentou tosse após deglutir 
 se coloca muita água na boca de uma vez 
 se toma direto ou pega gole a gole 
 
3ª Prova 
Solicitar que o paciente coloque água na boca mantendo-a até que o terapeuta solicite 
que engula. O entrevistador deve observar se a deglutição é: 
 normal 
 com projeção de língua 
 com contração de periorbicular 
 com contração de mentual 
 com movimento de cabeça 
 com ruído 
 com boca aberta 
 com dificuldade 
 com engasgos 
 com interposição de lábio inferior 
 com dor 
 se apresentou tosse após deglutir 
 
Perguntar ao paciente se normalmente ele tem dificuldade para deglutir: não sim 
 Pedir para descrever a dificuldade: _________________________________________ 
 _____________________________________________________________________ 
 17
 
 
Perguntar qual é normalmente a posição da língua dele ao deglutir: 
 no soalho com toque nos dentes? 
 no arco superior com toque nos dentes? 
 com a língua entre os dentes 
 não tem idéia 
 
IV - Fala: 
Normal Alterada 
Observar a fala espontânea e classificar as alterações em: 
 omissões: ____________________________________________________ 
 substituições: _________________________________________________ 
 distorções: ___________________________________________________ 
 imprecisões: __________________________________________________Usando figuras temáticas, figuras simples, listas de palavras, repetição ou leitura 
observar: 
 omissões: ____________________________________________________ 
 substituições: _________________________________________________ 
 distorções: ___________________________________________________ 
 imprecisões: _________________________________________________ 
Pedir para repetir todos os fonemas, dando o modelo, e anotar os que não consegue ou 
distorce:_________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
Durante a fala observar: 
 presença de baba: sim não 
 excesso de salivação: sim não acúmulo nas comissuras: sim não 
 se a articulação é muito trancada: sim não 
 se existem movimentos exagerados de mandíbula: sim não 
 desvio de mandíbula: D E para frente 
 se existem movimentos exagerados de lábios: sim não 
 se a língua fica posicionada em baixo a maior parte do tempo: sim não 
 se fala muito baixo: sim não alto: sim não 
 se fala muito rápido: sim não devagar: sim não 
 se existem problemas de voz: sim não 
 se existem problemas de linguagem: sim não 
 se há distorção nos sibilantes: descrever__________________________________ 
_____________________________________________________________ 
 
Outras observações:_______________________________________________________ 
_______________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________ 
 
Diagnóstico Fonoaudiológico e Condutas 
 18
 
 
 
 Hipótese Diagnóstica Fonoaudiológica: _______________________________________ 
________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
Prognóstico: ____________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________ 
 
Exames Solicitados: _______________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
Encaminhamentos: ________________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
Dados coletados de exames recebidos de outros profissionais: ______________________ 
________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
Melhores dias e horários para a terapia: 
________________________________________ 
 
Foram realizadas fotos? sim não 
Quais___________________________________________________________________ 
 
Foi realizada filmagem? sim não 
 
Plano Terapêutico: ________________________________________________________ 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
Orientações: _____________________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________ 
 
Fonoaudiólogo que realizou a avaliação: _______________________________________ 
 
 
 
 
Referências 
 
 19
 
1. Houaiss dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva; 2001. 
Protocolo; p. 2318 
2. Dorland dicionário médico ilustrado 28ª ed. São Paulo: Manole; 1999. Protocolo; 
p. 1432 
3. Stedman dicionário médico. 25ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1996. 
Protocolo; p. 1060 
 20

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