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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Karen Silva de Almeida
8030105
FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM
Atividade referente à disciplina de Farmacologia Aplicada à Enfermagem sob orientação da Professora Maria Isabel da Silva.
Boa vista-RR
2020
Após ler o artigo sugerido: “Análise de potenciais interações medicamentosas e reações adversas a anti-inflamatórios não esteroides em idosos”, faça um resumo com no mínimo uma página e no máximo três, contendo os principais pontos abordados pelos autores.
No final do Resumo você deverá colocar sua opinião sobre a prática de polimedicação dos idosos, muito comum em nosso país, e como você pode minimizar os danos dessa prática dentro da sua atividade profissional. Sua opinião será muito importante neste trabalho e juntamente com seu Resumo será parte integrante da nota.Depois de concluir seu trabalho, em word, poste-o no Portfólio.
O aumento no consumo de medicamentos pela população idosa vem aumentando por conta da prevalência de doenças crônicas , da fisiologia do envelhecimento, da influência da indústria farmacêutica na prescrição e da medicalização presente na formação de profissionais da saúde. A polifarmacia tem consequências que tem a capacidade de impactar no âmbito clínico, diagnóstico, terapeutico e farmacoeconomico. Esses fatores refletem na qualidade de vida do paciente e consequentemente nos gastos em saúde. A  farmacodinâmica estuda os mecanismos de ação dos fármacos em geral, enquanto que a farmacocinética avalia os efeitos que o corpo faz com o medicamento, dentre eles, os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção, exercem influência com as condições fisiológicas do envelhecimento, com destaque para: produção de suco gástrico diminuída; esvaziamento gástrico mais lento; teor de água total menor; teor de tecido adiposo total maior; menor quantidade de proteínas plasmáticas; diminuição da irrigação renal; filtração glomerular e secreção tubular; redução do fluxo sanguíneo e das atividades enzimáticas no fígado, entre outras, podem acarretar maior frequência de reações adversas a medicamentos, interações medicamentosas e alimentares.
O risco de reações adversas a medicamentos (RAM) é de 13% quando o indivíduo consome dois medicamentos, 58% quando utiliza cinco medicamentos e sobe para 82% nos casos em que são consumidos sete ou mais medicamentos. Cerca de 15% das internações por RAMs são decorrentes das interações medicamentosas, o potencial para a ocorrência de interações medicamentosas é aumentado na população idosa decorrente da politerapia e, ainda como fator adicional, o número de médicos que assistem a um mesmo individuo As interações medicamentosas, sejam elas farmacocinéticas ou farmacodinâmicas, podem acarretar efeitos positivos ou negativos dos fármacos com ação potencializada, reduzida, nula ou reações de toxicidade no organismo do idoso. As análises alertam para interações medicamentosas potenciais, entretanto, a comprovação científica depende de reações do tipo dose-dependentes e manifestações clínicas compatíveis com a ação farmacológica e perfil laboratorial. O objetivo do estudo descrito no artigo foi analisar potenciais interações medicamentosas e reações adversas a anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) em idosos usuários de um serviço particular de distribuição de medicamentos.  O aumento significativo da população idosa é retratdo nos serviços de saúde pela prefominancia de doenças crônicas e degenerativas, como HAS, diabetes mellitus, doenças coronarianas, depressão, doença de Alzheimer, entre outras. Os Idosos são usuários contínuos  de medicamentos, e consequentemente, estão expostos aos seus riscos.O consumo de medicamentos pelo gênero feminino representou 56,5% da amostra pesquisada. Razões de ordem biológica, maior atenção aos problemas de saúde e elevada utilização dos serviços de saúde, favorecem o maior consumo de medicamentos pelas mulheres. A escolaridade é um fator relevante no que concerne aos cuidados com a saúde. O baixo nível de escolaridade da população pode acarretar dificuldades na leitura e interpretação das informações sobre os medicamentos, com risco de uso incorreto e potenciais agravos. No estudo contido no artigo houve maior número de idosos com ensino médio completo (33,5%). Esses dados divergem de outros estudos brasileiros como o de Novo Horizonte-SP, onde 68,6% dos idosos possuíam ensino fundamental incompleto e 22,1% eram analfabetos. Estudo realizado em São Paulo- SP mostrou que 16,6% eram analfabetos, 64,1% tinham entre um e sete anos de estudo e 19,3% haviam estudado oito anos ou mais.A média de 4 medicamentos por receita descrita nos resultados desta pesquisa corrobora dados da literatura, nos quais esses valores para idosos são entre dois e cinco medicamentos. O desconforto estomacal foi à reação indesejável mais relatada pelos pacientes deste estudo e os AINEs mais envolvidos foram nimesulida e cetoprofeno.Os AINEs são medicamentos frequentemente utilizados em diferentes condições inflamatórias, assim como para alívio de febre e dor na ausência de inflamação.25 A frequência do uso de AINEs, incluindo os inibidores não seletivos (cetoprofeno, diclofenaco, ibuprofeno, paracetamol, meloxicam, piroxicam, entre outros) e os inibidores seletivos da COX-2 (celecoxibe e etoricoxibe), tem aumentado nos últimos anos.26 Dentre as principais causas para esse crescimento, destacam-se a facilidade de acesso ao fármaco, sendo alguns de venda livre, e uma população mais idosa com concomitantes doenças inflamatórias.
Infelismente, a polimedicação é algo normal e inevitável em nosso país, visto que, a maioria dos idosos possui doenças e necessita de remédios para auxilia-los no tratamento, e no alívio da dor, por outro lado a falta de conhecimento sobre os riscos da polimedicação aqui retratada contribuem de maneira significativa para um agravo na doença do idoso. Vimos que a polimedicação pode acarretar danos irreversíveis a saúde do idoso, e a maneira que o profissional enfermeiro pode ajudar a minimizar os danos dessa prática, é com a orientação e e concientização feita com esses pacientes, podendo ser feita com rodas de conversas entre os idosos, visto que, o problema em questão retratado no artigo é a falta de informação e conhecimento que os idosos possuem, vale ressaltar também que a venda desses medicamentos deve ser mais criteriosa pois devido a ganância da indústria farmacêutica muitos consumidores ocasionam maleficios a saude sem conhecerem os riscos dessa prática a saúde.
REFERÊNCIAS
Análise de potenciais interações medicamentosas e reações adversas a anti-inflamatórios não esteroides em idosos/Rev. bras. geriatr. gerontol. vol.19 no.3 Rio de Janeiro May/June 2016
< https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232016000300533&lng=en&tlng=en> https://doi.org/10.1590/1809-98232016019.150062> Acesso em 04 de Out. 2020

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