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Psicologia - Teoria Psicanalítica (Módulo 8 - Respostas)

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23/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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TEORIA PSICANALÍTICA
 
MÓDULO 8
Psicanálise e sociedade: a psicologia das massas, a identificação, o ideal do ego.
A compreensão da vida em grupo a partir do referencial psicanalítico.
 
Bibliografia:
FREUD, S. A Psicologia das Massas e a Análise do Ego, cap. IV a VIII e XII (1921). IN FREUD, S., Obras
Completas de S. Freud, Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda; 1969.
______. Mal estar na civilização, cap I (1930[1929]). IN FREUD, S., Obras Completas de S. Freud, Rio de
Janeiro: Imago Editora Ltda; 1969.
 
 
Psicanálise e Sociedade
Depois de Mais-além do princípio de prazer (1920), o texto que trata das relações entre psicanálise e sociedade
- Psicologia das massas e Análise do ego (1921) - é um outro marco importante na reformulação teórica
freudiana, conhecida como a segunda tópica. Trata-se de um texto que explora os caminhos que vão da
compreensão do indivíduo para a da sociedade. 
Freud refutou em seu texto uma oposição categórica entre uma psicologia do indivíduo e uma psicologia social
e, seu ponto de partida para isto, é o fato inegável de que todo indivíduo está sempre referido a um outro na
constituição mesma de seu psiquismo, o que leva à conclusão que toda psicologia individual é, desde sempre,
social, por causa deste laço inerente à própria constituição do humano, ainda que uma não se confunda com a
outra, na medida em que os efeitos de um narcisismo sempre presente, em que não há lugar para a diferença
ou para a alteridade, não deixam de existir enquanto possibilidades individuais que se diferenciam de atos
sociais.
Quais são e como se definem as relações dos indivíduos com a massa, foram as questões que nortearam as
investigações freudianas neste texto, pensando nas mudanças evidenciadas nos indivíduos quando estão sós e
quando estão fazendo parte de uma organização que os transcende.
Freud associa os movimentos de massa a partir do que definiu em sua teorização sobre o psiquismo individual
como a fonte energética das pulsões - a libido - e que é o que move as relações amorosas e que será concebido
também como o que estará operando nos movimentos de massa, inclusive quanto à relação da massa com um
líder. Neste aspecto, Freud irá diferenciar os agrupamentos sem e com líder, sendo estes últimos representados
em seu texto pela igreja e pelo exército, instituições nas quais é possível identificar tanto as relações da massa
com o líder, quanto as relações dos membros entre si, evidenciando estes laços como de natureza amorosa. 
No entanto será a relação - ou o investimento libidinal - com o líder uma espécie de protótipo das relações dos
membros entre si e disto resulta um aspecto fundamental deste momento no pensamento freudiano, a saber, o
desenvolvimento da teoria da identificação. De um lado tem-se a teorização de como a relação entre os
membros se dá justamente pela identificação com o líder e, por outro lado, surge a distinção entre o ego e o
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ideal do ego (predecessor do superego). Os indivíduos têm no líder um objeto externo que ocupa o lugar de
ideal do ego, assim como, identificam-se entre si por causa desta identificação ao líder, na qual a dimensão
sexual seria sublimada.
Como este texto trata das relações entre o indivíduo e as organizações, não escapou à análise de muitos
comentadores, as implicações do que Freud expõe com a própria institucionalização da psicanálise, dado que os
psicanalistas não estão a salvo das mesmas vicissitudes pelas quais os indivíduos passam em seus embates
mais ou menos conflituosos com as instituições.
 
EXERCÍCIO
A presença inequívoca do outro na constituição do psiquismo leva Freud à suas investigações sobre as relações
entre psicologia individual e social, sobre este aspecto podemos afirmar que para Freud: 
A. A psicologia de grupo é uma categoria distinta da psicologia individual, não podem ser equiparadas.
B. A psicologia individual refere-se somente aos indivíduos, enquanto que a psicologia social não
considera os indivíduos, mas apenas os aspectos dinâmicos das interações sociais.
C. A psicologia social é individual na medida em que os grupos são basicamente constituídos de
indivíduos.
D. Não há oposição entre a psicologia individual e a psicologia social, pois a constituição do sujeito
psíquico advém da trama que é tecida a partir do outro.
E. A tarefa dos pais é a de cuidar de seus filhos, o abandono destes cuidados iniciais gera um narcisismo
pessoal e futuramente coletivo.
 
Resposta D.
 
Ego ideal e ideal do ego
As instâncias ego ideal e ideal do ego, tais como são conhecidas hoje em psicanálise, não se encontram de
forma alguma claras e evidentes na obra de Freud. Remontam desde 1895 e desembocam na constituição do
superego, porém a distinção clara entre estes dois conceitos só será proposta por sucedâneos do pensamento
freudiano.
Apesar da não diferenciação no texto sobre o narcisismo (1914) entre as duas instâncias ideais - ego ideal e
ideal do ego - é possível lá entrever a ideia de substituição do narcisismo como modo de ligação com os objetos
pelo surgimento do ego ideal, que seria aquela imagem idealizada de si mesmo que se mantém
inconscientemente no psiquismo. Através das trocas com o mundo, particularmente da relação da criança com a
mãe e desta com outros, a criança percebe que a mãe deseja algo fora dela. Isto leva a uma experiência em que
a criança é atingida e ferida em seu narcisismo primário, sentindo uma importante frustração no que diz respeito
à sua necessidade de ser amada pelo outro de forma absoluta: para voltar a ter o amor total do outro é preciso
corresponder àquilo que o preencheria de tal forma que não precisaria amar outros. O ego bastaria e isto seria
chegar à perfeição narcísica, esta corresponderia ao ego ideal.
Porém o desenvolvimento do ego só se dará a partir de um distanciamento do narcisismo primário e do
estabelecimento de relações objetais; para se chegar a este seu objetivo é preciso que aquele desejo totalizante
de ser amado leve em conta, por sua vez, as representações e os imperativos culturais, sociais e éticos que são
transmitidos pelas figuras parentais e que funcionam como mediadores, representantes externos, constituídos
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pelo discurso dos pais. Ao assumir de uma certa forma como seus os valores e ideais que fariam parte de uma
suposta demanda do outro e do desejo de satisfazê-la, inaugura o surgimento de uma outra instância ideal,
o ideal do ego, que comporta uma imagem do objeto e uma imagem do eu, mantendo sua relação com a libido.
Na constituição do ego há, portanto, elementos tanto do ego ideal quanto do ideal do ego, devido a um
deslocamento da libido em relação ao narcisismo primário, a partir do momento em que algo é imposto de fora -
este ‘fora’ aqui se refere a fora do imaginário, refere-se à passagem da imagem para a ideia, mediada pela
linguagem. 
 
EXERCÍCIO
Freud no texto Psicologia de Grupo e Análise de Ego parte do fato fundamental de que o indivíduo num grupo
está sujeito, através da influência deste, ao que com frequência constitui profunda alteração em sua atividade
mental. Sua submissão à emoção torna-se extraordinariamente intensificada, enquanto que sua capacidade
intelectual é acentuadamente reduzida, com ambos os processos evidentemente dirigindo-se para uma
aproximação com os outros indivíduos do grupo. Este fato só pode ser alcançado devido: 
A. A coerção apresentada pelo grupo; e a falta de convicção das crenças de inclinações pessoais.
B. A resignação das expressões de inclinações pessoais; e a remoção das inibições aos instintos que são
peculiares acada indivíduo.
C. A valorização dos valores sociais em detrimento dos valores peculiares de cada indivíduo.
D. A dificuldade de desenvolvimento psíquico; e à necessidade de apoiar-se em um grupo para a
manutenção de sua existência.
E. A personalidade impulsiva; e um déficit intelectual que não permite o controle dos impulsos.
 
Resposta B.
 
Sobre a identificação
Uma teoria da identificação, tal como a encontramos em Freud, é um esforço conceitual para se compreender as
formações inconscientes constitutivas da vida do sujeito, os conflitos que podem advir desta sua condição e em
que situações estas identificações podem desempenhar um papel patológico.
No início de ‘A Identificação’ já encontramos uma referência a esta operação como um mecanismo que marca
os primeiros passos da vida afetiva de um sujeito, ela é um modo de pensamento constituinte da vida psíquica e
há uma importância particular no fato de estar relacionada ao complexo de Édipo. A ênfase das investigações
deve recair mais sobre os modos como ela se processa nas diferentes formações psíquicas, sem se prender na
busca de suas causas.
A identificação da qual se trata em psicanálise refere-se à situação em que o sujeito confunde-se com outra
pessoa, mas esta confusão não é percebida conscientemente pelo sujeito, na medida em que não tem o mesmo
caráter de uma imitação ou de um disfarce. Nestes casos - da imitação ou do disfarce - sabe-se que se parece
com um outro, mas isto não se confunde com o que se é. No caso da identificação propriamente dita -
inconsciente - há um completo desconhecimento por parte do sujeito de que se atribuiu características de
outro(s).
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Estamos falando sobre as identificações de modo bastante generalizado, no entanto, existem algumas nuances
que lhe são próprias, como por exemplo, se estão referidas a identificações com objetos ou com traços destes e
que dizem respeito a modos diferenciados de se estabelecer laços afetivos ao longo do desenvolvimento da vida
psíquica. 
 
No desenvolvimento do conceito de identificação dentro da teoria psicanalítica, desde Freud até seus
sucessores, distinguem-se principalmente três tipos de identificação, a histérica, a primária e a secundária. A
identificação histérica, a primeira a ser delineada, é aquela que se encontra mais visível no sintoma, isto porque
através das manifestações histéricas exprime-se o elemento inconsciente a partir do qual ocorreu a identificação
e o sintoma funciona como uma defesa contra os impulsos e fantasias sexuais que lhes são correlatos.
A identificação primária é aquela que antecede, em termos de estruturação do psiquismo, o estabelecimento de
relações de objeto, e está relacionada aos primeiros investimentos no objeto, do qual o sujeito se torna
dependente. Ela está estreitamente ligada à fase oral de incorporação, realçando aí a não diferenciação entre
sujeito e objeto. Assim como no narcisismo primário, também cabe aqui ressaltar que é difícil conceber tal modo
de ligação como totalmente indiferenciado ou anobjetal, mesmo sendo um momento em que não é possível para
o sujeito conceber que o objeto exista independentemente dele.
Todas as outras identificações que se sobrepõem a esta identificação primária e têm sua ocorrência posterior ao
estabelecimento de uma relação objetal, são chamadas identificações secundárias. O que as diferencia
radicalmente é o fato de que na identificação primária ocorre uma modalidade de ligação com o objeto que
supõe uma total alienação do sujeito neste, de tal forma que a imagem de um deveria ilusoriamente
corresponder à imagem do outro. Na identificação secundária este tipo de ligação é abandonado a partir das
trocas com o meio, nas quais o sujeito substitui a identificação e o desejo de posse do objeto pela identificação
com alguns traços do objeto, que vão formando sua personalidade.
 
Um dos aspectos mais importantes das identificações, que se manifesta essencialmente pelo desejo de ser
como o objeto, é a ambivalência. Há tanto intensos sentimentos de amor e admiração pelo objeto, que
convergem para um ou outro traço deste, quanto há desde o princípio uma boa dose de agressividade, na
medida em que, em certo sentido, identificar-se com alguém ou com algo significa querer incorporar em si
mesmo este alguém ou algo, portanto destruí-lo ou despojá-lo de seu lugar. Nos primórdios do desenvolvimento
psíquico, naquilo que é denominado sua fase oral, as identificações são precedidas por este desejo de
incorporação, que é reconhecido como o protótipo primitivo das identificações.
O palco onde estas representações mostram-se evidentes é o das relações interpessoais, em que o sujeito ao
identificar-se com um objeto desaparece sob a ‘sombra’ deste, mas sem que possa, conscientemente,
aperceber-se disto. 
A fase ou momento das primeiras identificações marca o início de um processo que transcorrerá ao longo de
toda a vida, e que também estará ligado à formação dos sintomas, através das sucessivas identificações que
vão sendo substituídas ao longo do tempo com maior ou menor êxito; como situação exemplar teríamos a
própria formação e resolução do complexo de Édipo.
Neste processo, as identificações vão se sucedendo, elas mesmas não se mantêm, mas algum traço é mantido
e quase poderíamos dizer que se trata de um jogo, onde se alternam momentos em que ocorrem as
identificações e momentos em que algumas se desfazem e, ao se desfazerem, vão dando origem à própria
constituição do ego.
 
EXERCÍCIO
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Os povos primitivos acreditavam que ao devorar um animal (ou um outro homem, no caso dos canibais)
incorporavam as características deste animal, características essas almejadas por eles (força, bravura,
inteligência). Freud trará este exemplo para falar sobre relações objetais e sobre um conceito fundamental da
psicanálise, a identificação. Sobre este tema, está correto o que se afirma em: 
I. A identificação com o mesmo sexo ou com o sexo oposto é um elemento do complexo de Édipo. Ao
eleger um dos genitores como investimento objetal, a criança, concomitantemente, identifica-se com o
outro.
II. A identificação é um processo de escolha de objeto, que se realiza de modo consciente na vida infantil
do sujeito.
III. Poderíamos dizer que o processo de construção do ego tem na identificação um dos seus pilares.
IV. Em casos normais o menino sempre se identificará com o pai e a menina com a mãe. Em casos de
homossexualidade, vemos a identificação ocorrer de modo invertido.
 
Identifique as alternativas e verifique a correta: 
A. É correto o que se afirma em I, II e III.
B. É correto o que se afirma em III e IV.
C. É correto o que se afirma em II e III.
D. É correto o que se afirma em II, III e IV.
E. É correto o que se afirma em I e III.
 
Resposta E.
 
 
 
 
 
 
 
Exercício 1:
Leia as considerações sobre a relação entre ética e psicanálise... 
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 “A psicanálise não é uma proposta ética, mas um saber de dimensões humanistas que pode contribuir para
a construção de uma ética mais adequada às condições das sociedades contemporâneas, ao abordar o
sujeito moderno em suas dimensões inseparáveis de conflito e liberdade, de solidão e sociabilidade. Essas
dimensões fundamentais do humano estão na base da clínica psicanalítica e orientam o percurso que
analista e analisando fazem juntos, em direção à cura do sofrimento psíquico.O percurso analítico não
depende apenas de uma técnica. Tem uma ética própria, que no início deve ser sustentada pelo analista e
que ao final de uma análise deve alcançar também o analisando.A responsabilidade pelo desejo
inconsciente que age em cada um de nós, o respeito pelas diferenças do outro e a capacidade de enfrentar
as dificuldades da vida com um certo senso de humor são alguns exemplos de atitudes éticas que a
psicanálise pode nos ajudar a conquistar.” (Kehl, sd.)
 
Na psicanálise, a discussão sobre ética é intrínseca à discussão sobre técnica, gerando um paradoxo. Identifique
dentre as alternativas abaixo, por que:
 
A)
Quando o psicanalista faz uma intervenção, ele deve buscar não contrariar os valores morais do paciente.
B)
Na sua prática, o psicanalista se interessa pela verdade e a singularidade de seu paciente e não apenas em ter
uma terapêutica eficiente.
C)
A psicanálise deve fazer parte das forças da civilização, e, portanto, deve buscar a canalização das pulsões para
pensamentos e sentimentos mais nobres.
D)
A psicanálise, com sua ética e sua técnica, só pode ser aplicada aos fenômenos individuais, não sendo possível
sua aplicação para fenômenos sociais e culturais.
E)
Sendo o sofrimento psíquico o resultado dos intensos conflitos morais entre o ego e o superego, o psicanalista
deve aliar-se a um desses pólos do conflito.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 2:
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Os povos primitivos acreditavam que ao devorar um animal (ou um outro homem, no caso dos canibais)
incorporavam as características deste animal, características essas almejadas por eles (força, bravura,
inteligência). Freud trará este exemplo para falar sobre relações objetais e sobre um conceito fundamental da
psicanálise, a identificação. Sobre este tema, está correto o que se afirma em:
 
 
I. A identificação é um processo de escolha de objeto, que se realiza de modo consciente na vida
infantil do sujeito.
II. A identificação com o mesmo sexo ou com o sexo oposto é um elemento do complexo de Édipo.
Ao eleger um dos genitores como investimento objetal, a criança, concomitantemente, identifica-
se com o outro.
III. Em casos normais o menino sempre se identificará com o pai e a menina com a mãe, exceto nos
casos de homossexualidade, vemos a identificação ocorrer de modo invertido.
IV. Poderíamos dizer que o processo de construção do ego tem na identificação um dos seus pilares.
 
Identifique a alternativa correta:
A)
É correto o que se afirma em I, II e IV.
 
B)
É correto o que se afirma em I e III.
 
C)
É correto o que se afirma em II , III e IV.
 
D)
É correto o que se afirma em III e IV.
E)
É correto o que se afirma em II e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 3:
 Leia o comentário de Freud (1930) 
“... quando se fala na inata inclinação humana para a “ruindade”, a agressividade, a
destrutividade, e também para a crueldade (...). Recordo minha própria atitude
defensiva quando a idéia de uma pulsão de destruição surgiu pela primeira vez na
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literatura psicanalítica, e quanto tempo levou até que eu me tornasse receptivo a ela.”
(p.142)
 Em “O Mal-Estar na Civilização”, Freud faz algumas considerações importantes sobre a agressividade humana
na civilização. Sobre esse tema, identifique abaixo qual das alternativas é correta: 
I. Para Freud, o homem apresenta uma tendência para o crescimento e para a construção de laços de
amor com o próximo, mas a sociedade é quem o torna agressivo, pois ele tem que se impor diante do
outro para conquistar um lugar social.
II. A agressividade humana relaciona-se à pulsão de morte e se contrapõe ao programa civilizatório.
III. A civilização emprega esforços a fim de estabelecer limites para as pulsões agressivas dos homens
e manter suas manifestações sob controle psíquico.
IV. Freud chama de narcisismo das pequenas diferenças o investimento da agressividade em
agrupamentos humanos diferentes. Isso contribui para o fortalecimento dos laços dentro da comunidade
e faz com que a agressividade seja dirigida para fora. Como exemplo disso, podemos pensar na
conhecida rivalidade entre Brasil e Argentina.
V. Freud afirma que a culpa se relaciona à renúncia da satisfação das pulsões agressivas, assim, o
sentimento de culpa é o mais importante fator relacionado ao desenvolvimento da civilização.
Identifique abaixo qual das alternativas é correta:
 
 
A)
É correto o que se afirma em II, III, IV e V. 
B)
É correto o que se afirma em II e III. 
C)
 É correto o que se afirma em I, II, III e V.
D)
É correto o que se afirma em I e IV.
E)
É correto o que se afirma em II, III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Comentários:
A) 
Exercício 4:
 Analise a seguinte frase: 
“Se a civilização impõe sacrifícios tão grandes, não apenas à sexualidade do homem,
mas também à sua agressividade, podemos compreender melhor porque lhe é difícil
viver nessa civilização” (FREUD, 1930; p. 72).
Essa reflexão de Freud está no texto “O Mal-estar na Civilização” e fala dos tributos cobrados do homem para
garantir sua vida em sociedade. Com base nela, assinale abaixo a alternativa que melhor explica o ônus
assumido pelo homem para viver em sociedade:
 
A)
Com o aparecimento da civilização, o homem elaborou a sua conduta egoísta e desenvolveu a conduta altruísta (o
que predomina é a solidariedade entre as pessoas).
B)
A civilização fez com que o homem, deixasse seu impulso agressivo de lado e o que predomina é somente a
pulsão de vida.
C)
Devido à imposição, por parte da civilização, de grandes sacrifícios à sexualidade e agressão humana, o homem
civilizado trocou uma parcela de suas possibilidades de felicidade por uma parcela de segurança.
D)
A disposição para a agressão nasce com a civilização, pelo fato de ter surgido à necessidade de reprimir os
impulsos sexuais.
E)
O homem civilizado é feliz e sem conflitos porque consegue dominar seus impulsos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
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Exercício 5:
Em A Psicologia de Grupo e Análise do Ego (1921) Freud no capítulo IV sobre Sugestão e Libido parte do fato
fundamental de que o indivíduo num grupo está sujeito, através da influência deste, ao que com frequência
constitui profunda alteração em sua atividade mental. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa
correta:
 
I. A sugestão é na realidade um fenômeno primitivo irredutível, um fato fundamental na vida mental do
homem.
II. Um indivíduo num grupo não está sujeito, através da influência do grupo, a alterações em sua atividade
mental.
III. Libido é uma expressão tomada da teoria das emoções. Dá-se esse nome à energia, considerada como
uma grande magnitude quantitativa, das pulsões relacionadas com tudo o que possa ser englobado sob a
palavra amor.
IV. Existe algo em nós que quando nos damos conta de sinais de emoção em alguém mais, tende a fazer-
nos cair na mesma emoção. O que nos compele a obedecer a essa tendência é a imitação, e o que induz
a emoção em nós é a influência sugestiva do grupo. 
 
 
Identifique a alternativa correta:
A)
São corretas as afirmações III e IV.
B)
São corretas as afirmações I e III.
C)
São corretas as afirmações I, II e III.
D)
São corretas as afirmações II e IV.
E)
São corretas as afirmações I, III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 6:
23/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Em uma conceituada escola particular de São Paulo, uma menina de 7 anos enfrenta a rejeição unânime dos
colegas de classe. O sofrimento para esta menina toma uma proporção tal, que seus pais decidem trocá-la de
escola. Levando em consideração o que estudamos sobre o funcionamento dos grupos, como explicaríamos
este fenômeno segundo o referencial psicanalítico? 
 
I. A menina funciona como bode expiatório, ou seja, objeto sobre o qual as demais crianças
projetam seus aspectos maus, como uma forma de livrarem-se deles. 
II. Para Freud, quando em grupo, conseguimos pensar melhor, sermos mais racionais, perceber
melhor as coisas.
III. O grupo pôde perceber que esta menina tem traços de personalidade inaceitáveis para uma
criança e sua avaliação deve ser levada em conta.
IV. Para Freud, quando em grupo, funcionamos de forma infantilizada e tomamos atitudes que não
tomaríamos isoladamente. 
 
Identifique a alternativa correta:
A)
É correto o que se afirma em I, III e IV.
B)
É correto o que se afirma em II.
C)
É correto o que se afirma em III.
D)
É correto o que se afirma em I e IV.
E)
É correto o que se afirma em II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 7:
Leia o recorte da reportagem...
 
Briga generalizada entre torcidas interrompe duelo entre Atlético-PR e Vasco
23/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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O jogo entre Atlético-PR e Vasco, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, foi interrompido aos 16min
por causa de uma briga generalizada nas arquibancadas da Arena Joinville, em Santa Catarina. A partida já
estava 1 a 0 para o Furacão, quando torcedores paranaenses decidiram enfrentar os rivais. Os vascaínos
responderam, mas foram encurralados.
Um torcedor do Atlético-PR foi espancado por vascaínos no confronto e ficou desacordado. Ele foi atendido
pelo helicóptero da Polícia Militar, que pousou no gramado após a briga. Um outro torcedor, este do Vasco, foi
levado de ambulância rapidamente. Uma outra pessoa foi encaminhada ao hospital. Estavam Viana, William
Batista e Diego Cordeiro da Costa são atendidas pela equipe médica do hospital São José.
 
Disponível em http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2013/12/08/briga-generalizada-entre-
torcidas-interrompe-duelo-entre-atletico-pr-e-vasco.htm Acesso em 21.02.2014
 
Freud no texto Psicologia de Grupo e Análise de Ego ( 1921) parte do fato fundamental de que o indivíduo num
grupo está sujeito, através da influência deste, ao que com frequência constitui profunda alteração em sua
atividade mental. Sua submissão à emoção torna-se extraordinariamente intensificada, enquanto que sua
capacidade intelectual é acentuadamente reduzida, com ambos os processos evidentemente dirigindo-se para
uma aproximação com os outros indivíduos do grupo.
Relacionando o recorte da reportagem com o que vimos em Freud (1921), o fato apontado na reportagem pode
ser devido:
 
A)
À resignação das expressões de inclinações pessoais e a remoção das inibições aos instintos que são
peculiares a cada indivíduo.
B)
À coerção apresentada pelo grupo, decorrente da falta de convicção das crenças de inclinações pessoais.
C)
À valorização dos valores sociais em detrimento dos valores que são peculiares a cada indivíduo.
D)
À dificuldade de desenvolvimento psíquico e à necessidade de apoiar-se em um grupo para a manutenção de
sua existência.
E)
À personalidade impulsiva aliado a um déficit intelectual que não permite o controle dos impulsos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2013/12/08/briga-generalizada-entre-torcidas-interrompe-duelo-entre-atletico-pr-e-vasco.htm
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Comentários:
A) 
Exercício 8:
Leia o trecho abaixo...
 
EU SOU SPARTACUS!
(POR HUGOTEIXEIRA 12 DE SETEMBRO DE 2012)
 
Para iniciar nossa conversa de hoje, gostaria de relembrar um fato ocorrido durante a revolta dos escravos
romanos, liderada por Spartacus, um destemido gladiador. Ele foi capaz, de reunir milhares de pessoas e vencer
por diversas vezes a famigerada Legião Romana. Mas, o fato emblemático que marca a influência desse líder,
ocorreu após a batalha final.
Derrotados, ele juntamente com os demais escravos foram amontados em um campo, então, Cratus, general da
tropa vencedora, anuncia que poupará a vida deles se informarem qual deles é Spartacus. Para libertar da
morte seus amigos, ele corajosamente levanta-se e profere: “Eu sou Spartacus”. Para sua surpresa, seus
companheiros de batalha, levantaram-se um a um, dizendo a mesma frase: “Eu sou Spartacus”. O sonho de
liberdade semeado pelo líder estava dentro de cada um deles, de fato todos tinham um pouco de Spartacus
dentro de si, por isso tiveram a coragem de entregar suas vidas, ao invés de covardemente desistirem de tudo e
voltarem a ser escravos.
 
Disponível em http://liderativo.com.br/2012/09/12/eu-sou-spartacus/ Acesso em 23/01/2014
 
Tomando como base Freud, quando desenvolveu sua compreensão dos fenômenos dos grupos, como um meio
ao esclarecimento sobre o funcionamento do indivíduo, reflita sobre a vinheta da história de Spartacus,
enquanto um líder:-
I. A resposta dos soldados demonstra a perda da identificação, que como elemento afetivo enfraqueceu
o grupo.
II. Spartacus representava para seu grupo um modelo de identificaçao melhor sucedido.
III. A ligação do grupo com Spartacus seguiu pela via da idealização, enquanto elemento afetivo.
IV. A identificação dos soldados com Spartacus, bem como a identificação entre os soldados mantiveram a
coesão do grupo, ainda que sob ameaça.
Identifique a alternativa correta:
 
A)
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É correto o que se afirma em I, II e III.
B)
É correto o que se afirma em I e III.
C)
É correto o que se afirma em II, III e IV.
D)
É correto o que se afirma em II e IV.
E)
É correto o que se afirma em IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C)

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