ADRIANA BORGES DE MOURA INDIVIDUAL 2020 BASEADA EM PROJETOS

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pedagogia
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adriana borges de moura
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produção textual
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Uma proposta por meio da Aprendizagem Baseada em Projetos.
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ÚBÁ
2020
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ADRIANA BORGES DE MOURA
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produção textual
:
Uma proposta por meio da Aprendizagem Baseada em Projetos.
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Trabalho apresentado à Unopar
, como requisito parcial à aprovação no 
2º
 semestre do curso de 
Pedag
ogia
.
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UBÁ
2020
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	5
REFERÊNCIAS	6
INTRODUÇÃO
Vocês certamente já viram falar as metodologias ativas, tão presentes nas dinâmicas de ensino contemporâneas.
Neste trabalho realizo uma pequena analise dos textos conhecendo um pouco mais sobre as metodologias ativas, e apresentando exemplos de práticas desenvolvidas através dessas metodologias dentro das dinâmicas de atividades realizadas por professores e alunos.
O principal objetivo desta metodologia de ensino é incentivar os alunos para que aprendam de forma autônoma e participativa, partindo de problemas e situações reais. Nessa proposta, o estudante está no centro do processo de aprendizagem, participando ativamente e sendo responsável pela construção do conhecimento.
De acordo com professores e pesquisadores na área da Educação, a tecnologia traz hoje a integração de todos os espaços e tempos. O processo de ensinar e aprender acontece numa interligação constante entre o que chamamos mundo físico e mundo digital. 
As metodologias ativas encontram, nessa nova realidade, um caminho amplo para explorar suas diversas ferramentas. Hoje vamos detalhar uma das possibilidades dessas metodologias, aplicadas fortemente nas aulas, sejam elas presenciais ou online: a aprendizagem baseada em projetos!
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DESENVOLVIMENTO 
Há todo um contexto histórico que envolve a educação e sua evolução. Estamos em um período em que é preciso buscar novas alternativas diferentes daquelas aplicadas no passado, pois não conseguem mais manter a atenção dos alunos naquilo que é importante. 
Gil (2009) já contextualizava em seus escritos um processo histórico em que diferenciava a Pedagogia que estava voltada à educação enquanto a didática estava voltada ao ensino. Portanto, inúmeros movimentos ao longo do tempo direcionaram os estudos na tentativa de mudanças significativas, pois reconheciam a insuficiência da didática tradicional, e gostariam que a educação tivesse um cunho mais elevado, chamado de “escola nova ou escola ativa”. 
A proposta desta escola nova ou escola ativa é a de que o aluno aprenda por si só, como sujeito responsável pelo seu próprio aprendizado, portanto, não seria nem o professor nem os conteúdos os centros das atividades e sim o aluno ativo e investigador (GIL, 2009). 
Diante das afirmações acima, aos dias atuais, ser um bom profissional consiste em ser cada vez mais competente naquilo que se está fazendo, mas para que isso aconteça, é necessário cada vez mais conhecimentos para atuar de forma segura nas práticas. É necessária a constante verificação daquilo que se está estudando, e se isto é coerente com as pretensões de futuro (ZABALA, 1998).
A expressão aprendizagem baseada em projetos surge, às vezes, como sinônimo de aprendizagem baseada em problema, por aparecerem na língua inglesa como Project Based Learning e Problem Based Learning utilizando a mesma sigla, o que aumenta a confusão. 
Embora o desenvolvimento de um projeto geralmente ocorra com a resolução de problemas, uma metodologia tem como foco o problema, e a outra, o projeto. Ambas têm como premissas o ensino centrado no aluno e a aprendizagem colaborativa e participativa.  Em geral, a terminologia “aprendizagem baseada em projeto” é aplicada a modalidades em que há um produto tangível como resultado.
Ter projeto como objetivo final é um grande fator de motivação: os alunos identificam um sentido para buscar e selecionar informações, relacionar o que encontram com o que já têm, compartilhar ideias com colegas e professores, agir e interagir para chegar ao objetivo. De acordo com alunos e professores que utilizam da metodologia, o ponto mais positivo dessa abordagem é a possibilidade de trabalhar com projetos. 
Normalmente, o caminho oferecido aos alunos com essa metodologia é bastante simples:
· os alunos recebem um problema;
· os alunos devem investigar quais são as possíveis causas desse problema (elaboração das hipóteses);
· já conhecendo a questão e suas origens, os alunos precisam definir as táticas para a resolução do erro;
· com o plano estabelecido, por fim, eles passam à execução do plano.
Dessa forma, a ideia é que o aluno seja capaz de interagir com sua realidade, estabelecer o que há de errado e, de forma objetiva, sugerir soluções e prevenções.
Além de melhorar os índices de engajamento e presença nas aulas, a metodologia se destaca pelo avanço do desempenho dos alunos em atividades ligadas à lógica e análise de problemas, envolvendo lições de matemática e ciências, entre outras disciplinas.
Através dessa metodologia os alunos passam a se motivar mais e melhoram as interações dentro de seus grupos. Além de permitir aos professores novas formas de avaliar as dificuldades de cada estudante e da turma como um grupo.
Esta metodologia possui suas vantagens também para aplicações no mercado de trabalho, uma vez que são capazes de revelar as lideranças e habilidades de seu grupo. 
O PBL ajuda o aluno a valorizar a capacidade de cada membro do grupo, reforça o conceito de colaboração entre os profissionais, e permite um sólido empoderamentativo criativo, trabalhando pontos como:
· Lógica;
· Visão crítica;
· Empatia;
· Sinergia;
· Liderança;
· Confiança.
São muitos os benefícios ao trazer as metodologias ativas para dentro da sala de aula. O principal é a transformação na forma de conceber o aprendizado, incentivando que o aluno pense de maneira diferente e resolva problemas conectando ideias.
No as metodologias ativas os professores podem formar alunos proativos, então, busca-se no cenário atual educativo adotar metodologias nas quais os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, e que tenham de tomar decisões e avaliar resultados, com apoio de materiais relevantes. 
Nós professores queremos que os alunos sejam criativos, então precisamos oferecer a eles inúmeras possibilidades de mostrar sua iniciativa.
Metodologias ativas para uma educação inovadora
Durante muitos anos, o ensino foi (e ainda continua a ser em muitos lugares) baseado em um modelo passivo para os estudantes. O contato inicial com a matéria acontece através do professor e é ele quem conduz toda a dinâmica.
Basicamente, os alunos têm a função de aprender através de leituras, alguns exercícios e muita escuta. De acordo com a pirâmide de aprendizagem de William Glasser, não há nada de errado com isso, mas a eficácia é bem menor.
Uma série de estudos realizados pelo psiquiatra americano revelou que a nossa taxa de assimilação do conteúdo é de 10% quando o lemos, 20% quando ouvimos e 30% quando observamos. 
Se prestarmos atenção, essas são as bases do modelo tradicional de ensino.Por outro lado, quando escutamos e observamos ao mesmo tempo, a taxa sobe para 50%. Conversas, debates e perguntas fazem 70% da matéria ser realmente absorvida. 
O índice de assimilação mais alto, 95%, fica por conta da difusão do conhecimento, ensinando e explicando o assunto a outra pessoa.
As metodologias ativas levam justamente essas ações para a sala e rotinas. A participação do aluno em cada etapa é o que vai definir a sua curva de aprendizagem.
Esse modelo coloca óleo na engrenagem da educação e traz um novo fôlego à relação entre os estudantes e professores. O resultado é um maior envolvimento de ambas as partes e uma gestão muito mais saudável das disciplinas.
Metodologia ativa: exemplos de uma educação inovadora
A educação brasileira não está muito adepta as metodologias ativas, pois não há ver como um grande defensor de modelos que estimulem o protagonismo dos universitários.
Nas nossas salas de aula, online e a distância, os métodossão colocados em prática diariamente, de diferentes formas. Conheça algumas das estratégias utilizadas nos cursos de algumas instituições.
Ensino híbrido: o ensino híbrido combina com os recursos do ensino online com as aulas presenciais, indicando que a tecnologia tem um papel importante no processo.
O funcionamento parece simples, mas não é simplista. Os momentos autônomos podem incluir horas de laboratórios pré-definidas e atividades através de uma plataforma digital. Já os encontros com o professor são dedicados a atividades práticas, esclarecimento de dúvidas e discussões. 
Sala de aula invertida: a sala de aula invertida é, na verdade, uma ramificação do ensino híbrido. Nesse caso, os estudantes têm contato com o conteúdo antes de estarem junto com o professor. Estudam de forma independente e realizam atividades.
Em algumas escolas ou universidades, essa dinâmica é facilitada pelos recursos do Google For Education, especificamente o Google Classroom. 
A ferramenta garante uma interação constante não apenas com os docentes como também com os outros alunos da turma, facilitando o debate e a troca de conhecimento. 
Eis uma pergunta: Como ajudar o aluno a aprender e ainda ter competências valiosas para o mercado de trabalho? Fazendo com que ele seja estimulado a encontrar soluções criativas.
A aprendizagem baseada em problemas e projetos derruba as barreiras entre disciplinas e propõe a resolução de uma situação de forma interdisciplinar. 
O aluno assim é constantemente provocado a ser ativo, formulando hipóteses e identificando possíveis explicações.
No caso quando acontece a gamificação, o aluno usa as estratégias e elementos de jogos no seu curso durante a faculdade? 
A proposta da gamificação é essa: levar um pouco mais de diversão ao aprendizado usando determinados pontos do que era apenas uma brincadeira.
A ideia é compreender que tudo pode ser transformado em um jogo, incluindo recompensas, o desenvolvimento de um enredo, regras. O objetivo final, ao invés de chegar ao “chefão” ou acumular o máximo de pontos, é garantir uma assimilação do conteúdo de forma mais leve.
Da sala de aula para o mercado de trabalho
Uma das grandes críticas ao modelo de aprendizado tradicional é que ele responde cada vez menos às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.
Enquanto a procura é por profissionais ativos, dinâmicos, adaptáveis, criativos e empáticos, o tradicionalismo educa para uma certa passividade que não encaixa nesse contexto. É por isso que há, muitas vezes, uma dificuldade de adaptação dos egressos ao mercado após a faculdade.
As metodologias ativas, pelo contrário, contornam perfeitamente essa falha. O estímulo constante e as habilidades cognitivas desenvolvidas durante o processo são fundamentais para o desenvolvimento pessoal e profissional.
O diferencial dessa metodologia é valorizar o poder que toda essa organização tem e como ela pode impactar na vida do aluno dentro e fora da faculdade. Quando a instituição pensa além dos seus muros, os estudantes vão muito mais longe.
As nossas salas com metodologias ativas oferecem exatamente o que você precisa para ter um desempenho acadêmico exemplar e um crescimento profissional único. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Há muito se discute sobre as mudanças na área do ensino. Muitas são as pessoas que estão preocupadas com todo este processo de transformação, pois o que está em jogo é a quantidade de informações disponíveis e as maneiras de sintetizá-las, sem perder a qualidade no ensino. Pensando nisso, percebe-se a real importância de todo este esforço na área da educação e os impactos que ela tem sobre as futuras gerações. 
Neste contexto, discute-se a propriedade da metodologia de ensino tradicionalmente utilizada nas escolas. É unânime o consenso de que as metodologias aplicadas até então já não promovem mais aprendizagens significativas de conhecimentos muito menos encorajar os alunos a buscarem novas fontes de conhecimento. 
Então as instituições de ensino ficam num dilema de como manter o aluno motivado e ativo no seu processo de aprendizagem, sabendo que por um lado existe a obrigação de apresentar o crescente volume de informações e de outro tendo que conciliar com os conteúdos obrigatórios prescritos nos currículos. 
Com o intuito de evidenciar toda esta mudança que está acontecendo na área do ensino e como quesito de validação, foi elaborado um questionário para alunos e outro para professores, e todas as questões tensionadas para área do ensino. 
Os resultados encontrados refletem aquilo que vínhamos discutindo no decorrer do trabalho, que os modelos tradicionais já não são mais suficientes para manter o aluno motivado e ativo na sua própria formação, é preciso incentivar, pesquisar, inovar para que problemas complexos do futuro sejam facilmente resolvidos pelas sociedades. 
Não basta mais ficar ensinando teorias e conceitos ultrapassados, e isso implica em formar professores dentro desta ideologia, que é a de enfrentar o problema, pensar nas melhores soluções, adotar novas metodologias e aplicá-las no menor espaço de tempo, mas sem esquecer-se de conscientizar e conduzir os alunos de forma que eles entendam as propostas tornando-os responsáveis pelo próprio desenvolvimento de suas capacidades. 
Uma vez que o sujeito se abre ao mundo e aos outros, começa dentro de si um processo de inquietação e curiosidade ficando em permanente estado de curiosidade buscando de forma constante as suas respostas ao longo do tempo (FREIRE, 1996). 
Então, é preciso pensar e repensar a educação como um todo, desde os primeiros passos do aluno em sala de aula até a sua formação superior e após ela, pois será esta a mudança tão sonhada e desejada por muitos, mas para que isso aconteça, é necessário o envolvimento dos professores e estes devem estar conscientes e ativos diante dos impactos desta decisão.
 As metodologias ativas por si só não são a solução do problema da educação, elas colaboram nesta transição, mas com a participação e atuação dos docentes dentro desta proposta de mudança, novos patamares e perspectivas serão alcançados e uma nova geração de profissionais que irá modificar a sociedade em que vivemos e assim estarmos aptos para encarar novos níveis educacionais.
REFERÊNCIAS
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LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. - São Paulo: Atlas 2003. Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96 | Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: . Acesso em 24 de setembro de 2020. 
OLIVEIRA, M. G.; PONTES, L. Metodologia ativa no processo de aprendizado do conceito de cuidar: um relato de experiência. X Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, Pontifícia Universidade Católicado Paraná, Curitiba, 2011. Disponível em: Acesso em 14 de setembro de 2020. 
SAKAI, M. H.; LIMA, G. Z. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico, Londrina, v. 2, n. 5/6, encarte especial, nov. 1996. 
SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernándes; LUCIA, Maria del pilar Baptista. Metodologia de pesquisa. 5. ed. - Porto Alegre: Penso, 2013. 
SÁNCHEZ, García; NICASIO, Jesús. Dificuldades de aprendizagem e intervenção psicopedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2004. 
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.