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Caso concreto 3 Pratica Simulada IV

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CÍVEL 
DA COMARCA DE FORTALEZA \u2013 CE. A QUEM COUBER POR DISTRIBUIÇÃO 
LEGAL. 
 
COMPANHIA XYZ VIAGENS S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n°..., 
com sede em Fortaleza \u2013 CE, representada pelo sócio administrativo CARLOS DE 
TAL, brasileiro, nascido em cidade\u2026, estado civil\u2026, profissão\u2026, portador do 
RG nº\u2026, e CPF nº\u2026, com endereço eletrônico\u2026, residente e domiciliado em 
Fortaleza \u2013 CE, vem por meio de seu advogado OAB/UF, legalmente habilitado, com 
endereço eletrônico\u2026, e endereço profissional\u2026, que indica para os fins do artigo 
77, inciso V, e artigo 106, inciso I, ambos do Código Processo Civil, vem perante Vossa 
Excelência, propor: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL POR QUANTIA CERTA. 
Pelo rito especial, em face de PEDRO DE TAL, brasileiro, nascido em cidade\u2026, estado 
civil\u2026, profissão\u2026, portador do RG nº\u2026, e CPF nº\u2026, com endereço 
eletrônico\u2026, residente e domiciliado em Fortaleza \u2013 CE, pelos fatos e 
fundamentos a seguir: 
 
 I. DOS FATOS. 
A COMPANHIA XYZ VIAGENS S/A foi constituída como Sociedade Anônima pelos sócios 
senhores Carlos Tal, Gustavo Tal e o Executado Pedro Tal, ficando a administração da 
companhia aos acionistas senhores Carlos e Gustavo. Foi estabelecido no estatuto social 
que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria dividido em 900 
(novecentas) ações, sendo 300 (trezentas) preferenciais sem direito de voto e 600 
(seiscentas) ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 
1.000,00 (mil reais) cada. Cada acionistas subscreveu a quantidade total de 300 (trezentas) 
ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), sendo pago como entrada, o valor de 10% (dez 
por cento) do preço de emissão, que correspondeu a R$30.000,00 (trinta mil reais) cada 
acionista. Comprometendo-se os acionistas de integralizar o valor restante até o dia 
23.07.2015, nesta data, os acionistas administradores Sr. Gustavo e Carlos cumpriram os 
respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. No entanto, o Executado não 
cumpriram os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados, no valor de 
R$270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), desta forma, o capital social ficou R$ 
630.000,00 (seiscentos e trinta mil reais), faltando o Executado para completar o capital de 
R$ 900.000,00 (novecentos reais). 
 
II. DOS FUNDAMENTOS. 
De acordo com a Lei 6.404/76, o Executado está na situação de sócio remisso, desta forma, 
ficará de pleno direito constituído em mora, sujeitando-se ao pagamento dos juros, da 
correção monetária e da multa que o estatuto determinar, esta não superior a 10% (dez por 
cento) do valor da prestação, do artigo 106, § 2º, da citada lei. E conforme o artigo seguinte 
desta lei faculta-se aos acionistas promover ação de execução contra o sócio remisso, 
tendo em vista, o não a intenção de excluir o Executado da sociedade e nem tampouco 
diminuir o capital social da empresa Exequente (artigo 107, I, da Lei 6.404/76). 
 
III. DOS PEDIDOS. 
 
Ante o exposto, requer: 
1) A citação do Executado para pagar o valor devido de R$ 270.000,00 (duzentos e setenta 
mil reais), corrigido no prozo de 3 (três) dias, sob pena de penhora, segundo caput do artigo 
829, do Código Processo Civil. 
2) A condenação do Executado a pagar os honorários advocatícios em 10%, podendo ser 
elevado em até 20%, se os encargos não forem opostos ou forem rejeitados, como orienta o 
artigo 827, § 1º e § 2º, do Código Processo Civil. 
 
IV. DAS PROVAS. 
O Exequente demonstra os fatos alegados através de prova documental. V. DO VALOR DA 
CAUSA. Dá-se à causa o valor de R$ 270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), 
atualizados. 
 Nestes Termos, Pede deferimento. 
 
Local, data. 
Advogado 
 OAB/UF.

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