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Guia Básico Insetos Populares do Brasil

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Prévia do material em texto

TEXTO: 
Afonso de Lima Xavier 
Espedito dos Santos Júnior 
Mailane Santos Lima 
 
 
IMAGENS: 
Afonso de Lima Xavier 
Antonio Bruno Silva Farias 
Livia Maria Costa Rodrigues. 
 
 
EDIÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
INSETO: VOCÊ SABE O QUE É? ........................... 5 
ORTHOPTERA ..................................................... 6 
ODONATA .......................................................... 8 
HEMIPTERA ...................................................... 10 
BLATTODEA ...................................................... 13 
PHTHIRAPTERA ................................................ 16 
COLEOPTERA ................................................... 19 
HYMENOPTERA ................................................ 22 
LEPIDOPTERA ................................................... 25 
SIPHONAPTERA ............................................... 28 
DIPTERA ........................................................... 31 
REFERÊNCIAS ..................................................... 34 
 
5 
 
 
 
 
 
 
INSETO: VOCÊ SABE O QUE É? 
 
Os insetos são animais que apresentam diferentes formas, cores e 
tamanhos. São invertebrados artrópodes, pertencentes ao Filo Ar-
thropoda e Classe Insecta. Eles se destacam entre os artrópodes 
devido à presença de asas, embora alguns tenham perdido suas 
asas no processo evolutivo, tornando-se ápteros, já outros foram 
tão reduzidas que são quase que imperceptíveis a olho nu. Pos-
suem corpo dividido em cabeça, tórax, abdome e apresentam seis 
pernas, característica essa que os faz diferentes dos outros animais 
do filo. 
Estes animais apresentam uma diversidade enorme de es-
pécies, compreendendo mais da metade de todos os organismos 
vivos descritos hoje. E exercem um grande impacto nos ecossis-
temas terrestres, mais do que qualquer outro tipo de animal, além 
de estarem presentes também em ambientes aquáticos. 
Aqui você, caro leitor, verá um pouco dessa enorme di-
versidade através da apresentação das ordens mais populares do 
Brasil. 
 
6 
 
 
 
 
ORTHOPTERA 
(gafanhotos, esperanças, grilos, manés-magros e paquinhas) 
 
 
 
 
 
 
 
ETIMOLOGIA 
Orthoptera: orthos = reto, plano; pteron = asas. Refere-se à pre-
sença de tégminas planas, não dobradas transversalmente e retas 
e asas anteriores do tipo pergaminosas, alongadas e retas. 
DIVERSIDADE 
São conhecidas cerca de 33 mil espécies no mundo, das quais 
1.480 ocorrem no Brasil. O grupo Orthoptera é dividido em duas 
subordens, Caelifera (antenas curtas, diurnos) e Ensifera (antenas 
longas, noturnos ou camuflados). Os ortópteros, como a maioria 
dos outros insetos, apesar de estarem distribuídos em todo o 
mundo, são mais abundantes nas regiões tropicais. Possuem há-
bitos alimentares muito diversificados, podendo inclusive ser pre-
dadores, mas a maioria é fitófaga. 
7 
 
MORFOLOGIA 
Suas antenas podem ser setáceas ou filiformes, aparelho bucal do 
tipo mastigador. Possuem pernas anteriores ambulatórias e o ter-
ceiro par saltatório. Nas paquinhas as pernas anteriores são fosso-
riais (para cavar). Possuem dois pares de asas sendo as anteriores 
do tipo tégminas e as posteriores membranosas, têm abdome sés-
sil. 
REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
Reprodução sexuada e seu desenvolvimento é por hemimetabolia 
(ovo, ninfa e adultos). 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
Os gafanhotos são conhecidos por na fase de vida gregária, for-
marem grandes nuvens, alimentando-se de plantas de qualquer 
espécie de maneira muito voraz. 
PRINCIPAIS AMEAÇAS 
Por muitas espécies serem consideradas pragas agrícolas, os inse-
tos do grupo orthoptera correm risco devido a utilização de inse-
ticidas em massa nos grandes cultivos agrícolas. 
 
8 
 
 
 
 
ODONATA 
(libélulas, lavadeira, lava-bunda, jacinta, cavalo-de-judeu, ca-
valinho-do-diabo, zigue-zague e cigarrinha) 
 
 
ETIMOLOGIA 
Odonata do grego odon = dente, nata = mandíbula. Refere-se aos 
dentes fortes e robustos presentes nas mandíbulas dos adultos, ca-
racterística que define esses insetos como predadores. 
DIVERSIDADE 
O número de espécies conhecidas no mundo é de pouco mais de 
5.400, sendo quase 2.600 pertencentes à subordem Zygoptera e 
mais de 2.800 à subordem Anisoptera. No Brasil, são 828 espé-
cies, distribuídas em 14 famílias e 1 40 gêneros. 
MORFOLOGIA 
9 
 
Apresentam cabeça móvel com olhos compostos grandes e mul-
tifacetados, três ocelos, antenas curtas como cerdas e peças bucais 
mandibuladas. O tórax é maior para acomodar os músculos de 
vôo de dois pares de asas membranosas alongadas com muitas 
nervuras. O abdome delgado com dez segmentos termina em ór-
gãos de apreensão em ambos os sexos; os machos têm uma geni-
tália secundária no ventre do segundo para o terceiro segmento 
abdominal; as fêmeas na maioria das vezes apresentam um ovi-
positor no ápice ventral do abdome. 
REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
Reprodução sexuada e seu desenvolvimento é hemimetábolo 
(ovo, ninfa e adulto). Na cópula, o macho segura a fêmea pelo 
pescoço ou pelo protórax e o par voa em tandem,normalmente 
para um poleiro. A fêmea então dobra seu abdome para frente 
para conectar-se com a genitália secundária do macho, formando 
então a posição “em círculo” o acasalamento pode durar de se-
gundos a diversas horas, dependendo da espécie. 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
Se alimentam de insetos transmissores da dengue e da malária. Os 
imaturos servem de alimento para peixes e anfíbios; já os adultos 
servem de alimento para répteis e aves. 
PRINCIPAIS AMEAÇAS 
As principais ameaças aos odonatas estão relacionadas às ações 
antrópicas , devido a alta sensibilidade às alterações aos ambien-
tes, podendo provocar o desaparecimento de diversas espécies. 
 
10 
 
 
 
 
HEMIPTERA 
(percevejos, cigarras, pulgões, moscas-brancas e cochonilhas) 
 
 
 
 
 
 
 
ETIMOLOGIA 
Hemiptera do grego hemi = metade; pteron = asa. Refere-se às 
asas anteriores (= hemiélitros), com metade coriáceas e metade 
membranosas. 
DIVERSIDADE 
São conhecidas cerca de 89 mil espécies em todo mundo, distri-
buídas nas subordens: cerca de 16 mil em Sternorrhyncba, 35 mil 
em Auchenorrhyncha, 38 mil em Heteroptera, 30 espécies de Co-
leorrhyncha. No Brasil, há 791 espécies conhecidas de Stemor-
rhyncha, cerca de 4 mil de Auchenorrhyncha e cerca de 5 .400 de 
Heteroptera, com uma estimativa para a existência de cerca de 30 
11 
 
mil espécies, ocorrem em todas as regiões zoogeográficas (exceto 
Antártida) e sua adaptabilidade resultou em uma enorme diversi-
dade estrutural e biológica. 
MORFOLOGIA 
Os olhos compostos dos hemípteros costumam ser grandes e os 
ocelos podem estar presentes ou ausentes. As antenas variam de 
curtas, com poucos artículos, a filiformes e multiarticuladas. As 
peças bucais mandíbulas e maxilas modificadas como estiletes 
contendo dois canais: um que libera saliva, outro que absorve lí-
quido. O tórax com frequência consiste em protórax e mesotórax 
grandes, mas um metatórax pequeno. Ambos os pares de asas fre-
quentemente apresentam nervação reduzida e alguns são ápteros, 
e raramente pode haver apenas um par de asas. As pernas são na 
maioria das vezes gressoriais, algumas vezes raptoriais, comu-
mente com estruturas adesivas pré-tarsais complexas. O abdome 
é variável e os cercos estão ausentes. 
REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
Realizam reprodução sexuada e partenogênese. Seu desenvolvi-
mento é hemimetábolo (ovo, ninfa e adulto). O acasalamento é 
feito com os parceiros de costas um para o outro, o acoplamento 
começa com o par voltado para a mesma direção, então o macho 
rotaciona seu oitavo segmento abdominal em 90º e em 180º, a sua 
cápsula genital, o pênis adentra a câmara genital da fêmea, e o 
macho se volta para a direção contrária. A cópula pode durar vá-
rias horas e durante esse período eles podem se locomover, com 
a fêmea guiando o machode ré. 
12 
 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
Alguns percevejos são considerados pragas de plantas cultivadas 
por sugarem a seiva e os cloroplastos, e transmissores de patóge-
nos pelo corte feito para alimentação nas plantas. Garantem o 
equilíbrio ambiental, sendo úteis predando insetos nocivos às 
plantas, outros têm relevância médica e veterinária; como os re-
presentantes da subfamília Triatominae, à qual pertence o bar-
beiro, transmissor da doença de Chagas e outros são hematófagos 
de aves e mamíferos. 
PRINCIPAIS AMEAÇAS 
São presas de diversos vertebrados e de algumas espécies de ara-
nhas e parasitos. Seus ovos podem ser predados por ácaros e ou 
por outros hemípteros, coleópteros, aranhas e escorpiões. Os per-
cevejos que habitam lugares úmidos são frequentemente atacados 
por fungos. 
 
13 
 
 
 
 
BLATTODEA 
(baratas) 
 
 
 
 
 
ETIMOLOGIA 
Blattaria (do latim blatta = barata – que foge da luz) deriva-se do 
latim blatta, adaptação do grego blapto 
DIVERSIDADE 
Cerca de 4 mil espécies são conhecidas em todo mundo, das quais 
644 ocorrem no Brasil. Estão distribuídas em todo o mundo, a 
maioria das espécies ocorre nas regiões tropicais e subtropicais. 
MORFOLOGIA 
O tamanho geral das espécies de baratas varia em entre 3 mm e 
10 cm de comprimento. Apresentam corpo oval, largo e achatado, 
cabeça curta e antenas longas e móveis, com função na comuni-
cação, no reconhecimento do parceiro durante o cortejo de acasa-
lamento e nas percepções de odores. A cabeça é curta, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
14 
 
subtriangular, do tipo opistognata, com uma abertura bucal tritu-
radora, antenas longas e filiformes, geralmente dois ocelos, e os 
olhos compostos estão presentes na maioria das espécies, com ex-
ceção das espécies cavernícolas. Os machos são menores do que 
as fêmeas, elas ainda têm antenas filiformes, pernas ambulatórias 
com espécie de espinhos. Possuem dois pares de asas sendo o 1º 
tégmina e o 2º membranoso, seu abdome é séssil e possui um par 
de cercos e os machos possuem um par de estilos. 
REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
De desenvolvimento hemimetábolo, se reproduzem de forma se-
xuada, com elevada taxa reprodutiva, já que a fêmea é capaz de 
gerar dezenas de descendentes de uma única cópula com um ma-
cho. Seu desenvolvimento, comportamento, reprodução e longe-
vidade estão diretamente relacionados à temperatura à qual estão 
expostas. O desenvolvimento de embriões dura aproximadamente 
30 dias. Os ovos se desenvolvem externamente à fêmea, na oo-
teca, sendo encontrados aproximadamente 15 ovos em seu inte-
rior. Se reproduzem e se proliferam com facilidade, estando sua 
presença diretamente relacionada à disponibilidade de abrigo e 
alimento, embora possam sobreviver um mês sem se alimentar e 
sete dias sem beber água. 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
Podem viver em ambiente aquático, desértico, silvestre e domés-
tico; e tem uma histórica relação com os seres humanos, já que 
estão sempre visíveis em suas residências. As espécies sinantró-
picas (domésticas), costumam abrigar-se em frestas e locais quen-
tes, úmidos e próximos a alimentos como redes de esgoto, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antena
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antena
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ocelo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ocelo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_composto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_composto
15 
 
armários e gavetas. São insetos presidencialistas, pois geralmente 
saem para forragear a procura de comida e retornam para o 
mesmo local. Tem hábitos noturnos e são lucífugas, durante o dia 
vivem escondidas em recantos escuros. São onívoros e forra-
geiam à procura de comida e água durante à noite, devido a maior 
proteção contra predadores que a ausência de luz pode proporci-
onar. 
PRINCIPAIS AMEAÇAS 
Diversos predadores e parasitas atacam as baratas, como por 
exemplo, lagartixas, bactérias, formigas, vermes, fungos, proto-
zoários, artrópodes como ácaros, aranhas, besouros, escorpiões, 
hemípteros e himenópteros e diversos vertebrados. Dentre os hi-
menópteros, seis famílias se desenvolvem em seus ovos (exem-
plo: Evaniidae, Encyrtidae, Chalcididae e Eulophidae), e na famí-
lia Sphecidae, as ninfas de baratas são colocadas no ninho destas 
vespas para servirem como alimento para as larvas. 
 
 
16 
 
 
 
 
PHTHIRAPTERA 
(piolhos) 
 
 
 
 
 
ETIMOLOGIA 
Phthiraptera: do grego phthir = piolho; a = sem;pteron = asa. Re-
fere-se à ausência de asas nos piolhos. 
DIVERSIDADE 
4.996 espécies conhecidas no mundo e cerca de 900 no Brasil. 
Phthiraptera 
MORFOLOGIA 
Insetos hemimetábolos, pterigotos, secundariamente ápteros, ec-
toparasitos permanentes de aves e mamíferos, variando de 0,3 a 1 
1 mm de comprimento. O corpo é esclerosado, achatado dorso-
ventralmente, coberto de cerdas voltadas para trás, com coloração 
amarelada ou castanha. Olhos presentes ou ausentes, antena com 
17 
 
três a cinco artículos e aparelho bucal mastigador ou sugador-
pungitivo. As fêmeas são maiores que os machos, com a extremi-
dade posterior do abdômen bifurcada; machos com a extremidade 
posterior do abdômen de contorno arredondado. São desprovidos 
de ocelos e asas (são secundariamente ápteros) e a coloração do 
corpo varia de bege claro a cinza escuro, mas eles podem ficar 
mais escuros após se alimentarem. 
REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
São hospedeiro-específicos, há espécies que vivem em regiões es-
pecíficas do corpo do seu hospedeiro, tendo grande dependência 
fisiológica sendo incapazes de viver por mais que poucas horas 
fora deles. As fêmeas colocam de 4 a 10 ovos por dia, estes são 
conhecidos como lêndeas. Os imaturos, chamados de ninfas, 
apresentam três estádios que se diferenciam dos adultos pelo me-
nor tamanho e ausência de genitália externa. Todo o ciclo ocorre 
sobre um hospedeiro (nunca fora dele) e dura em média 35 dias. 
Todos os Phthiraptera são ovíparos, com exceção das duas espé-
cies do gênero Meinertzhageniella (Philopteridae), ectoparasitos 
de emas, que são vivíparas, isto é, há o desenvolvimento da pri-
meira fase ninfal no útero da fêmea. A maioria das espécies de 
piolho faz reprodução sexual. 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
São Insetos ectoparasitos obrigatórios de aves e mamíferos, in-
clusive marinhos. A infestação por piolhos é conhecida como pe-
diculose, anoplurose ou malofagose. Um único animal pode ser 
infestado com milhares deles causando coceira, formação de 
áreas de depilação, crostas na pele, irritabilidade e anemia, 
18 
 
predispondo o animal a infecções secundárias. Uma das espécies 
da família Pthiridae também é parasita do ser humano, sendo co-
nhecido popularmente como “chato” ou piolho da região pubiana, 
o Pthirus pubis é transmitido através do ato sexual. 
PRINCIPAIS AMEAÇAS 
Os piolhos são específicos de seus hospedeiros, sendo muito de-
pendentes da temperatura e umidade próximas à pele. A sobrevi-
vência fora do hospedeiro é limitada sendo incapaz de viver fora 
do corpo do hospedeiro por um longo período, a espécie de piolho 
que pode sobreviver por maior período fora do corpo do hospe-
deiro é o piolho do corpo, mas que também necessita tão logo 
encontrar um hospedeiro. 
 
19 
 
 
 
 
COLEOPTERA 
(besouros: joaninhas, vaga-lumes, escaravelhos, vaquinhas, pi-
rilampos e etc.) 
 
 
 
 
ETIMOLOGIA 
Coleoptera do grego koleos = estojo e pteron = asas, refere às 
asas anteriores (élitros) coriáceas, 
DIVERSIDADE 
Apresenta cerca de 350 mil espécies, onde estão agrupadas em 4 
subordens que compreende um dos grupos de animais mais diver-
sos e importantes para vida terrestre. No mundo apenas 36 mil 
espécies estão descritas, distribuída em 5.300 mil gêneros, já na 
região neotropical tem cerca de 9.000 espécies. No brasil, 28 mil 
espécies, distribuídas em 105 famílias. 
MORFOLOGIA 
20 
 
O tamanho da ordem varia de 0,3 a 200mm e apresenta um corpoesclerotizado que cobrem total ou parcialmente o abdome, com 
cabeça móvel e olhos compostos, podendo ter tamanhos e formas 
reduzidos ou ausentes, o ocelo pode variar de um a três, contém 
vários tipos de antenas desde a setácea até a flabelada e, seu apa-
relho bucal pode apresentar variação entre mastigador, sugador e 
lambedor. O tórax é bem desenvolvido com um par de asas de 
élitros que servem apenas para proteger as demais par de asas 
membranosas que são usadas para o voo, as pernas possui estru-
turas adaptadas à vida aquática e terrestre. O abdome é composto 
por dez segmentos no macho e nove na fêmea, porém, nos machos 
o nono segmento é modificado para formar a genitália e o décimo 
segmento é reduzido ou fundido com o nono segmento, as fêmeas 
apresentam um ovipositor longo, curto ou reduzido no ápice ven-
tral do abdome. 
REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
Reprodução sexuada e seu desenvolvimento é holometábolo 
(ovo, larva, pupa e adulto), podendo haver em alguns grupos de 
espécies o hipermetabólico que são ínstares diferentes. A cópula 
dessa ordem pode variar de acordo com a espécie, assim como 
seu feromônio para atrair seus parceiros para o acasalamento, e 
seus ovos são depositados e a duração de eclosão dos mesmos. 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
Os coleópteros terrestres desempenham um papel importante, 
sendo controladores de pragas e de ervas daninhas, além de serem 
utilizados como controladores pulgões e cochonilhas pragas de 
plantas. São parte integrante dos ecossistemas florestais, onde 
21 
 
ocupam desde o solo até a copa das árvores e, no processo de co-
evolução entre as comunidades de insetos e a flora, exercem tam-
bém o papel de polinizadores de plantas lenhosas. 
PRINCIPAIS AMEAÇAS 
Devido a grande diversidade os coleópteros encontra-se sob ame-
aça devido à crescente modificação dos seu habitat no meio am-
biente, como por exemplo a urbanização e as indústrias que 
cresce cada vez mais, além da devastação de matas e uso de agro-
tóxicos nas plantações. Como é caso da Mata Atlântica que é, pro-
vavelmente, o ecossistema mais devastado e mais seriamente 
ameaçado do planeta no qual há a presença de inúmeras espécies 
de coleópteros. 
 
22 
 
 
 
 
HYMENOPTERA 
(abelhas, vespas, formigas) 
 
ETIMOLOGIA 
Hymenoptera do grego hymen = membrana e pteron = asa, que se 
refere a asas membranosas presente nos membros dessa ordem, 
conhecida popularmente pelas abelhas, vespas e formigas. 
DIVERSIDADE 
O número de espécies conhecidas no mundo varia entre 110 mil 
e 130 mil. No Brasil, são 10 mil espécies, mas existem estimativas 
que indicam uma riqueza muito maior, com cerca de 70 mil espé-
cies no Brasil e mais de 500 mil ao redor do mundo que ainda não 
foram descobertas. São divididas em duas subordem: Symphyta 
e Apocrita. 
MORFOLOGIA 
23 
 
Apresenta tamanho variado entre 0,14 mm a 7 cm, possui uma 
cabeça móvel com olhos compostos, três ocelos podendo estes 
presentes, reduzidos ou ausentes, antenas multi articuladas longas 
e aparelho bucal apresenta variação entre mastigador e lambedor. 
O tórax é bem desenvolvido, com dois pares de asas membrano-
sas, sendo as asas anteriores são maiores do que as posteriores, 
exceto em algumas espécies, suas pernas podem ser de ambulató-
ria, saltadora e coletoras. O abdome apresenta um pecíolo que se 
liga ao tórax, além do ovipositor ser adaptado em um ferrão como 
um mecanismo de defesa por algumas espécies. 
REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
Reprodução sexuada e seu desenvolvimento é holometábolo 
(ovo, larva, pupa e adulto), podendo ocorrer partenogênese, onde 
permite que a fêmea de algumas espécies possa controlar o sexo 
da prole conforme os ovos sejam fecundados ou não. A cópula 
varia de acordo com a espécies, assim como seu feromônio para 
atrair seus parceiros para o acasalamento. As fêmeas possuem o 
ovopositor, que em algumas espécies foi modificado em ferrão, 
não só para defesa como também para introduzir seus ovos nos 
hospedeiros. 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
As vespas são controladores biológicos de insetos, impedindo que 
estes aumentem drasticamente em grande número, proporcio-
nando a redução do inseticidas nos plantios. Já as formigas de-
sempenham diversas funções no ecossistema, como predação, re-
ciclagem de nutrientes e dispersão de sementes. E as abelhas são 
24 
 
consideradas o maior agente responsável pela polinização das an-
giospermas. 
PRINCIPAIS AMEAÇAS 
As principais ameaças aos hymenoptera é perda de habitat devido 
a fragmentação e destruição da vegetação nativa, o uso de inseti-
cidas na agricultura e as mudanças climáticas. Podendo provocar 
a extinção das abelhas, esse efeito implica com a produção de mel 
e polinização, onde as abelhas possuem um papel importante na 
natureza, como a manutenção das populações selvagens de plan-
tas, além de beneficiar os seres humanos com alimentos agrícolas 
e apícola. 
 
25 
 
 
 
 
LEPIDOPTERA 
(mariposas e borboletas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETIMOLOGIA 
Lepidoptera vem do grego lepis = escamas, e pteron = asas, re-
fere-se a suas asas cobertas por escamas, conhecida popularmente 
como mariposas e borboletas. 
DIVERSIDADE 
O número de espécies conhecidas no mundo é de aproximada-
mente 500 mil. No Brasil, são 26 mil espécies, com estimativa 
recente de 60 a 80 mil espécies, distribuídas em 124 famílias. 
MORFOLOGIA 
Apresenta tamanho variada entre 1 a 280 mm de comprimento, 
seu é corpo e apêndice são revestidos por escamas, cabeça estreita 
26 
 
e arredondada com olhos grandes e compostos, as antenas multi 
articuladas e aparelho bucal sugador, probóscide bem desenvol-
vida, raramente com aparelho bucal mastigador na fase larval. 
Dispõem de um tórax reduzido, suas pernas são articuladas e dois 
pares de asas membranosas. O abdome tem a forma cilíndrica 
alongada, é composto por dez segmento, onde os dois últimos são 
modificados para formar a genitália do macho, já na fêmea se mo-
difica nos três últimos segmentos. 
REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
Reprodução sexuada e seu desenvolvimento é holometábolo 
(ovo, larva, pupa e adulto). A cópula varia de acordo com a espé-
cies, assim como seu feromônio para atrair seus parceiros para o 
acasalamento, durante a cópula e penetra a bursa copularia da fê-
mea. Os órgãos emparelhados usualmente se articulam com o te-
gumen e o vinculum, e pode ser derivada a partir dos coxites, pon-
tas ou parandrites do segmento 9. As fêmeas possuem o oviposi-
tor, após verificar se o local é seguro para depositar, as lepidóp-
teras deposita os ovos, que leva cerca de 5 a 15 dias para eclodir, 
dependendo da espécie, e liberar as larvas, conhecidas popular-
mente como lagartas. 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
As pupas podem ser parasitadas por moscas e vespas, as lagartas 
servem de alimentos para insetos predadores e parasitas, para ara-
nhas, pássaros, sapos, lagartos, roedores. Como também servem 
de alimento para certas tribos de índio e culturas. 
PRINCIPAIS AMEAÇAS 
27 
 
O principal fator de ameaça identificado para este grupo é a perda 
de habitats, que provoca reduções e isolamento de populações. 
Populações pequenas e isoladas tendem a se extinguir localmente, 
e quando se situam muito distantes das fontes de colonização, a 
chance dos fragmentos serem recolonizados é muito diminuída. 
 
28 
 
 
 
 
SIPHONAPTERA 
(pulgas) 
 
 
 
 
 
ETIMOLOGIA 
Siphonaptera vem do grego (siphos= sifão ou tubo, aptera= sem 
asas) 
DIVERSIDADE 
 Atualmente são conhecidas quase 3.000 espécies, das quais 59 
encontram-se no Brasil, além de apresentarem distribuição ampla, 
desde a região Ártica até a Antártica. No caso de Siphonaptera, a 
diversidade é baixa no Brasil. São ectoparasitos de mamíferos, 
vivendo em locais onde habitam seus hospedeiros. 
MORFOLOGIA 
Insetos holometábolos, secundariamente ápteros, ectoparasitas de 
aves e principalmente de mamíferos,variando de l a 3 mm de 
29 
 
comprimento. Corpo esclerosado e comprimido lateralmente. 
Segmentos imbricados uns sobre os outros, providos de cerdas 
voltadas para trás, coloração castanha a negra. Olhos, quando pre-
sentes, arredondados e quase sempre negros. Antena curta, alo-
jando-se em sulco ao lado da cabeça. Aparelho bucal sugador-
pungitivo. Palpo maxilar com quatro artículos e palpo labial com 
dois a dezessete artículos. Pernas longas e coxas dilatadas, adap-
tadas para o salto. As fêmeas são maiores que os machos, com a 
parte posterior do abdômen arredondada sendo que em algumas 
espécies são penetrantes ou semi penetrantes. 
REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
Desenvolvimento Holometabolia e cada fêmea pode liberar cerca 
de 500 ovos, que são esbranquiçados, ovóides ou elipsoidais, me-
dindo 300 a 700 µm em média, que são lançados fora do corpo do 
hospedeiro, em ninhos, covas, solo, e até em carpetes e frestas de 
pisos. Em aproximadamente doze dias, saem larvas que são es-
branquiçadas, com cabeça distinta, vermiformes e ápodas, com 
aparelho bucal do tipo mastigador. Estas alimentam-se de sangue 
do hospedeiro expelido pelo ânus da pulga adulta, e geralmente 
aderido a outros detritos orgânicos. Em razão disso, enquanto se 
alimentam dos hospedeiros as pulgas ingerem mais sangue do que 
o necessário para o próprio consumo. A hematofagia é exclusiva 
da fase adulta e obrigatória para os dois sexos, podendo ser reali-
zada tanto durante o dia quanto à noite, e depois passam por três 
estágios, e trocas de pele. Depois, formam casulos, se transfor-
mam em pupas e, após este estágio, adquirem forma adulta. O 
ciclo de vida depende das condições de temperatura e umidade. 
30 
 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
As pulgas participam de diferentes elos na cadeia epidemiológica: 
são parasitos, propriamente ditos, vetores biológicos e hospedei-
ros invertebrados. Como ectoparasitos, exercem: a) ação irrita-
tiva, como dermatite alérgica, os animais tornando-se irrequietos; 
b) ação espoliadora, que conduz à anemia face às altas infestações 
em animais de pequeno porte; c) ação inflamatória, causada prin-
cipalmente por espécies que são penetrantes ou semi penetrantes 
e cujos orifícios deixados no corpo dos respectivos hospedeiros 
se tornam passíveis de infecção por agentes oportunistas. Como 
vetores biológicos ou transmissores de agentes patogênicos, são 
incriminados na transmissão de viroses (mixomatose), doenças 
bacterianas como a peste bubônica, protozooses (tripanossomía-
ses) e helmintoses, infecções por tilenquídeos. 
PRINCIPAIS AMEAÇAS 
Como hospedeiros de invertebrados, as pulgas podem ser infec-
tadas por artrópodes. Como larvas de Chalcidoidea (Hymenop-
tera), e espécies de ácaros que são encontradas em associação 
com os mesmos, quer em foresia, ou no interior da cavidade geral. 
Infestações naturais de Polygenis tripus por Rhizoglyphus 
echinopus (Fumouze & Robin) foram constatadas em Belo Hori-
zonte. Vários organismos endossimbiontes, incluindo vírus, bac-
térias, fungos, protozoários, nematódeos e cestódeos foram repor-
tados para 60 espécies de pulgas, desenvolvendo ações mutualís-
ticas, comensalistas ou parasíticas. 
 
31 
 
 
 
 
DIPTERA 
(moscas e mosquitos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETIMOLOGIA 
Diptera vem do grego(di = duas e pteron = asas, refere-se ao nú-
mero de asas encontradas, duas. 
DIVERSIDADE 
Existem cerca de 120 mil espécies no mundo, distribuídas em 
duas subordens e com um total de 130 famílias. No Brasil, ocor-
rem cerca de 8,7 mil espécies, com estimativas de 60 mil. 
MORFOLOGIA 
Apresenta tamanho varia de 0,5 a 60 mm de comprimento, cabeça 
móvel e esférica com olhos compostos e simples, contém três oce-
los, suas antenas são multiarticulares e com aparelho bucal que 
32 
 
varia de acordo com a espécie, podendo ser sugador ou sugador-
lambedor. Tem tórax pouco desenvolvido, porém, com o metató-
rax bem desenvolvido em função do desenvolvimento do voo, as 
pernas têm tarsos pentâmeros e um par de asas anterior funcional 
e o posterior alterado em forma de halteres, sua função é manter 
o equilíbrio e conferir a estabilidade do voo. O abdome é com-
posto por onze segmento, onde os últimos segmentos sofreram 
modificações para forma os órgãos genitais do macho e da fêmea, 
sendo que o último segmento também está localizado cercos e a 
abertura anal. 
REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
Reprodução sexuada e desenvolvimento holometábolo, a cópula 
dessa ordem pode variar de acordo com a espécie, assim como 
seu feromônio para atrair seus parceiros para o acasalamento, os 
escleritos fundidos no sétimo segmento forma uma bainha de ovi-
positor, que é robusta, rígida e permanece invertida, enquanto que 
os segmentos terminais são adaptados para a perfuração, e seus 
ovos são depositados. 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
A maioria das larvas são decompositoras em ambientes aquáticos 
ou semi aquático, outras são predadoras, ou parasitóides, desem-
penhando um papel importante como inimigo natural de uma va-
riedade de organismo. As mais conhecidas, como a mosca-do-
méstica ou a mosca-varejeira, reciclam algumas matérias orgâni-
cas de origem animal. Alguns cientistas afirmam que os mosqui-
tos em regiões mais afastadas, a ausência dos mosquitos das teias 
alimentares causaria um certo dano nas populações de peixes de 
33 
 
água doce, pois as larvas constituem uma parte importante da di-
eta deles. 
PRINCIPAIS AMEAÇAS 
 As principais ameaças estão relacionadas com a utilização 
desenfreada de inseticidas, degradação dos ambientes naturais e 
má utilização dos recursos hídricos. 
 
 
 
 
 
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