Buscar

Sedimentação por centrigugação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIÃO DAS FACULDADES DE MATO GROSSO - UNIFAMA 
Graduação em Farmácia 
 
 
 
 
___________________________________________________________________________________________________ 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As parasitoses são os principais responsáveis pela desnutrição e 
morbidade na infância. Além disso, a falta de saneamento básico, higiene 
pessoal e doméstica inadequada são os principais fatores que favorecem a 
transmissão dos parasitas. Devido a higiene precária tanto pessoal, dos 
alimentos e doméstica, podem acarretar no contagio de doenças causadas por 
parasitas. 
As doenças parasitárias continuam sendo responsáveis por uma 
significativa causa de morbidade e mortalidade em todo o mundo. O exame 
parasitológico de fezes é utilizado no diagnóstico de parasitos intestinais, através 
das formas parasitárias eliminadas nas fezes. 
A Sedimentação por centrifugação é um método mais complexo, útil para 
a investigação de cistos e oocistos de protozoários e ovos e larvas de helmintos. 
 
2. OBJETIVO 
 
O procedimento operacional padrão tem por objetivo descrever o exame 
parasitológico de fezes do método de MIFC ou de Blagg. 
 
 
 
 
EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES: MÉTODO DE MIFC OU DE BLAGG 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) 
3. FUNDAMENTO 
 
O método de MIFC ou de Blagg fundamenta-se na sedimentação por 
centrifugação em éter sulfúrico, permitindo encontrar, através da microscopia, 
cistos e oocistos de protozoários e ovos e larvas de helmintos. 
 
4. CAMPO DE APLICAÇÃO 
 
Este método é aplicado no setor de parasitologia. 
 
5. RESPONSABILIDADE 
 
É de responsabilidade dos seguintes profissionais: 
- Técnico em enfermagem: realização do exame. 
- Farmacêutico: realização, avaliação e liberação do exame. 
- Biomédico: avaliação e liberação do exame 
 
6. PROCESSOS 
 
Procedimentos usados nesse método, para realização do exame. 
 
6.1 PRÉ-ANALÍTICOS 
 
 Coletar as fezes frescas em conservador MIF; 
- Homogeneizar; 
- Filtrar a suspensão em gaze dobrada em copo plástico descartável; 
- Transferir 2 ml do filtrado para um tubo cônico de 15 ml; 
- Acrescentar 5 ml de éter sulfúrico e agitar; 
- Centrifugar por um minuto; 
- Inverter o tubo para desprezar o líquido; 
- Acrescentar ao tubo gotas de salina ou lugol; 
- Inverter o tubo em uma lâmina; 
- Cobrir com uma lamínula e examinar ao microscópio 
vas de 10x e/ou 40x. 
- Anotar os resultados. 
 
6.2 ANALÍTICO 
 
O laboratório deve realizar exame macroscópico das fezes na amostra a 
fresco, descrevendo a cor, o aspecto e a identificação de parasitos ou partes 
destes. O exame macroscópico pode ser qualitativo ou semi-quantitativo. 
Exames parasitológicos, em amostras únicas, múltiplas, com e sem 
conservantes, devem abranger a pesquisa através de cistos e oocistos de 
protozoários e ovos e larvas de helmintos. 
 
6.2.1 Materiais e métodos 
 
Materiais: - Equipamento de proteção individual (máscara cirúrgica, 
óculos de proteção e luva de procedimento). 
- Microscópio. 
- Tubo cônico. 
- Cálice 250 ml. 
- Gaze. 
- Copo plástico. 
- Lâminas de microscopia. 
- Lamínulas. 
- Éter sulfúrico. 
- Bastão de vidro ou palito. 
- Lugol (solução de iodo/iodeto de potássio) – usado como corante para 
permitir uma melhor visualização da estrutura interna dos ovos e oocistos. 
Métodos: 1. “Colher as fezes recém-emitidas em líquido conservador de 
MIF. 
2. Homogeneizar bem. 
3. Filtrar a suspensão de fezes em gaze cirúrgica dobrada em quatro, 
num copo plástico descartável. 
4. Transferir 1 a 2mL de filtrado para um tubo cônico de centrifugação, 
com capacidade para 15mL. 
5. Acrescentar 4 a 5mL de éter sulfúrico e agitar vigorosamente 
(importante para desengordurar o material). 
6. Centrifugar por um mínimo a 1.500rpm. 
7. Com o auxílio de um bastão, descolar a camada de detritos da parede 
do tubo. 
8. Inverter o tubo para desprezar o líquido, mantendo-o com a boca 
voltada pra baixo, até limpar a parede do mesmo, utilizando um bastão de vidro 
(ou palito de picolé) contendo algodão na extremidade. 
9. Acrescentar ao sedimento gotas de salina e/ou lugol. 
10.Inverter o tubo em uma lâmina, deixando escoar todo o sedimento. 
Se a quantidade de sedimento for excessiva, utilizar uma pipeta para colhê-lo e 
preparar as lâminas. 
11.Cobrir com lâmina e examinar com as objetivas de 10x e/ou 40x.” 
12. Anotar os resultados. 
 
6.2.2 DESCARTE 
 
Os frascos com fezes são descartados em sacos próprios para resíduos 
infectantes e encaminhados para o local final para resíduos infectantes. 
 
6.3 PÓS-ANALÍTICO 
 
Após a realização do exame será feita a digitação e liberação técnica 
interna dos laudos. A liberação do resultado final é executada pelo farmacêutico 
bioquímico ou biomédico. Após este procedimento os resultados estarão à 
disposição para impressão e entrega aos pacientes. 
 
7. CONTROLE DE QUALIDADE 
 
O laboratório clínico deve ter procedimento de qualidade para o exame 
parasitológico. 
 
8. REFERÊNCIAS 
 
AMATO-NETO, V.; CORRÊA, L. L. Exame Parasitológico das Fezes. 5. Ed. 
São Paulo: Sarvier, 1990. 
 
CHIEFFI, P. P. Parasitoses intestinais: diagnóstico e tratamento. SãoPaulo: 
Lemos Editorial, 2001. 
 
DE CARLI, G. A. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de 
laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2ª ed. São 
Paulo: Aheneu, 2007. 
 
NEVES, D. P. Parasitologia humana – 11.ed. – São Paulo Editora Atheneu, 
2005. 
 
NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 9º e 10º ed - São Paulo: Atheneu, 1998 
e 2000. 
 
NEVES, D.P; MELO, A.L; LINARDI, P.M. Parasitologia Humana. 11.ed. São 
Paulo: Atheneu, 2005. REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 3.ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Continue navegando