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1 UNIVERSIDADE PAULISTA DE SÃO PAULO – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: PARASITOLOGIA CLÍNICA NOME DO ALUNO: LETICIA DO AMARAL PEREZ CARDOSO R.A: 0550752 POLO: UNIP POLO CAMPOLIM DATA: 01/09/2022 UNIVERSIDADE PAULISTA DE SÃO PAULO – UNIP LETICIA DO AMARAL PEREZ CARDOSO RA 0550752 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 2 Trabalho apresentado a Universidade Paulista – UNIP, proposto pela disciplina de Parasitologia Clínica Aplicada a Biomedicina do Curso de Graduação Biomedicina, 5º. Semestre. SETEMBRO, 2022 Introdução As doenças infecciosas e parasitárias continuam conforme a Organização Mundial da Saúde a traduzir entre as principais causas de morte sendo responsáveis por 2 a 3 milhões de óbitos por ano em todo o universo. Uma de cada 10 pessoas sofre da infecção por uma ou mais das 10 principais parasitoses que incluem: acaríase, ancilostomíase, malária, tricuríase, amebíase, filaríases, esquistossomíases, giardíase, tripanossomíases e leishmaníases. Em muitas regiões da América Latina e na África as doenças parasitárias ocupam o originário ponto quão interesse de morte; em 3 outras são ultrapassadas levemente pelas doenças do instrumento circulatório. Um geral das pessoas examinadas em populações latinoamericanas e africanas, apresenta ainda uma espécie de gaudério nas coproscopias. Mais do que pela mortandade resultante essas doenças importam pela frequência com que produzem déficits orgânicos, comprometendo a ampliação regular das crianças e limitando o alcance de trabalho dos adultos em regiões do universo em que já́ é baixa por outras razões, a fecundidade per capita da população. Mas além de limitarem o alcance de produção, as parasitoses geram em suas formas mais graves um exército de enfermos que pesam nos orçamentos familiares do Estado seja pela improdutividade seja pelos custos da assistência médica e nosocomial que requerem. AULA 1 ROTEIRO 1 TÍTULO DA AULA: Exame Coprológico Funcional Objetivo O aluno deverá aprender a reconhecer os principais elementos (resíduos) advindos do processo de alimentação Materiais e equipamentos Quantidade por grupo Copos descartáveis 4-5 por grupo Coador (tamis) ou gaze qsp 4 Palitos de madeira 2-3 por grupo Lâminas e lamínulas 5-7 por grupo Fezes 20-40 gramas por grupo Lugol qsp Tubo Falcon 2-3 por grupo Microscópio 1 por grupo Procedimento 1.Pegar 1 g de fezes. 2.Homogeneizar 1 g de fezes em 10 mL de água em um copo plástico. 3.Coar com tamis para outro copo. 4.Colocar a suspensão no Falcon (tubo de centrífuga), equilibrar o peso em 2 tubos. 5.Centrifugar 3x a 2500 rpm durante 1 minuto, descartar o sobrenadante entre uma centrifugação e outra. 6.Homogeneizar tudo. 7.Coletar 1 gota do sedimento com pipeta Pasteur. 8.Colocar em uma lâmina. 9.Corar com 1 gota de lugol. Cobrir com lamínula. 10.Observar no microscópio em aumento de 100 x 5 O aluno deve procurar no microscópio e identificar as estruturas a seguir (utilize as imagens como referência) para identificação e classificação dos resíduos de origem animal, vegetal e microbiota inodora e debru celular do trato digestório. Figura 01:lâmina amido de amorfo Figura 02:resíduo de origem vegetal Atividade de fixação 1. Discutir sobre o exame coprológico funcional, dieta, recomendações e associações clínicas importantes. R. Nas 72 Horas que antecedem o exame, não pode utilizar contraste radiológico por via oral. Já nas 48 horas que antecedem o exame, não devem ser utilizadas enzimas digestivas e laxantes, para criança que use fralda ou que apresente quadro diarreico, as fezes têm de ser colhidas em saquinho coletor de urina para evitar a absorção do material pela fralda, podendo ser mantidas e entregues dentro do coletor. A evacuação não pode ser induzida por laxante ou supositório. 6 É necessário entregar o volume inteiro de uma evacuação para a análise do exame. A amostra precisa ser colocada no frasco sem conservante logo após a evacuação. O material não pode ser contaminado com urina nem com água do vaso sanitário. As fezes têm de ser entregues até 6 horas mantido refrigeradas. Mulheres não devem fazer a coleta durante a menstruação. Se isso não for possível, é preciso colocar tampão vaginal antes de evacuar. 2. Solicitar aos alunos que desenhem todos os elementos encontrados. R. Foto das lâminas acima. Conclusão Nesta aula tivemos aula no microscópio para observamos as lâminas e reconhecermos os principais elementos (resíduos) vindo do processo de alimentação AULA 1 ROTEIRO 2 TÍTULO DA AULA: Exame Coproparasitológico para pesquisa de Protozoários (Sheater ou Faust) Objetivo: Mostrar ao aluno a técnica de exames de fezes para pesquisa de protozoários Técnica de Sheater: exame coproparasitológico para pesquisa de protozoários. Procedimento 7 1.Utilizar 11 mL de solução B (solução B corresponde 3 partes de solução A e 1 parte de água – a solução A é constituída por 1 kg de açúcar em 781,25 mL de água). 2.Pegar 1 g de fezes. 3.Homogeneizar aos poucos os 11 mL de solução B no 1 grama de fezes em um copo plástico. 4.Coar com tamis para outro copo. 5.Preencher o Falcon (tubo de centrífuga), equilibrar o peso de 2 tubos. 6.Centrifugar por 10 minutos a 1600 rpm. 7.Flambar a alça bacteriológica. 8.Esfriar em recipiente com água. 9.Pegar uma gota da flutuação. 10.Pingar uma gota na lâmina. 11.Cobrir a lâmina com lamínula. 12.Levar ao microscópio para leitura de 100x. Materiais Quantidades Solução B de açúcar [3 partes de A (solução A consta de 1 kg de açúcar para 781,25 mL de água) e 1 parte de água] qsp Copos descartáveis qsp Coador (tamis) qsp 8 Palitos de madeira 2-3 por grupo Tubo de centrífuga (Falcon de 15 mL) e centrífuga 2-3 por grupo Alça bacteriológica 2 por grupo Lâminas e lamínulas 5-7 por grupo Fezes 20-40 gramas por grupo Sulfato de zinco a 33% qsp Lugol qsp Fig.3 preparo do material de bancada Fig.4: mistura coada no tubo Falcon Fonte: foto em Laboratório UNIP- Sorocaba . Figura 5 :Lâmina preparada com Lugol 9 Fonte: Foto em Laboratório UNIP- Sorocaba Técnica de Faust 1.Pegar 1 g de fezes. 2.Homogeneizar 1 g de fezes em 10 mL de água em um copo plástico. 3.Coar com tamis para outro copo. 4.Colocar a suspensão no Falcon (tubo de centrífuga), equilibrar o peso em 2 tubos. 5.Centrifugar 3x a 2500 rpm durante 1 minuto, descartar o sobrenadante entre uma centrifugação e outra. 6.Homogeneizar tudo com 10 mL de sulfato de zinco.7.Centrifugar por 1 minuto a 2500 rpm. 8.Manter o tubo em repouso por 5 minutos. 9.Coletar 1 gota do sobrenadante com alça bacteriológica. 10.Colocar em uma lâmina. 11.Corar com 1 gota de lugol. 12.Observar no microscópio em aumento de 100 x 10 Fig.6: preparo das fezes com água Fig.7 TAMIS feito para coar a mistura Fonte: Foto em Laboratório UNIP- Sorocaba Fig.8: mistura pronta em tubo Falcon Fonte: Foto em Laboratório UNIP- Sorocaba Conclusão Preparamos a Lâmina para a leitura no Microscópio e foi visualizado somente Cristais. 11 Figura 9: Leitura e resultado da Lâmina Fonte: Foto em Laboratório UNIP- Sorocaba AULA 2 ROTEIRO 1 TÍTULO DA AULA: Identificação de lâminas de protozoários, helmintos e artrópodes Objetivo Mostrar ao aluno a identificação dos protozoários em lâminas prontas Procedimento 1.Colocar a objetiva de menor aumento na direção da luz pelo movimento do revólver. 2.Colocar a lâmina (com lamínula para cima) na platina. 3.Encostar o condensador na lâmina e ligar a luz. 12 4.Movimentar o parafuso macrométrico até focalizar o parasito em imagem nítida. 5.Aperfeiçoar o foco com o parafuso micrométrico e observar a imagem com as respectivas estruturas indicadas pelo professor (que podem ser detectadas nesse aumento). 6.Repetir o processo utilizando as outras objetivas até a objetiva de 40X, porém não utilizar nela mais o parafuso macrométrico para foco, e sim o parafuso micrométrico. Ajustar a iluminação se necessário Materiais Quantidades Lâminas dos parasitas (laminário UNIP) Laminário Microscópio 1 por grupo Lenços de papel qsp Fig. 10 (Lêndea) Fig.11 tênia Fig.12 (áscaris lumbricoides) 13 Fig. 13 (Plasmodium spp.) Fig. 14 (Ancilostomídeos) Fig. 15 (Trypanossoma cruzi) Fig.16 (strongyloides stercoralis) Fonte: Laminário UNIP- Polo Sorocaba Conclusão Nesta aula podemos identificar as Lâmina onde encontramos diversos tipos de parasitas como os helmintos e artrópodes de todas as formas e discutimos onde essas espécies são alvo de contaminação devido as condições de higiene e saneamento básico que são precárias, causando doenças parasitárias na população que podem ser fatais se não tratadas a tempo. AULA 2 ROTEIRO 2 TÍTULO DA AULA: Exame Coproparasitológico para pesquisa de helmintos I (Wilis) Objetivo Mostrar ao aluno a técnica de exame de fezes para a pesquisa de ovos de helmintos. 14 Procedimento 1 Pegar 3,0 gramas de fezes. 2.Homogeneizar 3,0 gramas de fezes em 40 mL de solução saturada de Na Cl (35%) em um copo plástico. 3. Coar com tamis e gaze para outro copo. 4.Sobre uma placa de Petri, preencher um Borel (tubo plástico de filme) com a suspensão de fezes coado, até formar um menisco convexo (solução deve ultrapassar levemente a parte superior do borel) na borda do borel. 5.Colocar a lamínula sobre o menisco, com cuidado para não formar bolhas. 6.Deixar a lamínula em repouso de 10 a 15 minutos. 7.Arrastar a lamínula para cima da lâmina. 8.Levar ao microscópio para leitura de 10x e 40x MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Solução hiper saturada de cloreto de sódio (35%, sendo 350 g de sal para 1 litro de água) Usar 40 mL aproximadamente qsp Copos descartáveis 4-5 por grupo Coador (tamis) ou gaze qsp Palitos de madeira 2-3 por grupo Borel 2 por grupo Placa de Petri 2 por grupo Lâminas e lamínulas 5-7 por grupo 15 Fezes 20-40 gramas por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Microscópio 1 Fig.17: coando a mistura no TAMIS Fig.18: lâmina posta sobre o menisco Fonte: Laboratório UNIP Polo – Sorocaba Fig.19 amostra sendo coletada Fonte: Laboratório -UNIP Polo Sorocaba Conclusão Foram observados na lâmina ovos de baixa intensidade 16 Fig.20: Lâmina identificada no microscópio Atividade de Fixação 1.Discutir sobre as técnicas utilizadas nesta aula, seus princípios de diagnóstico e quais ovos de parasitas podemos identificar. Sobre a técnica de Willis R.É um Método de Flutuação onde os cistos de protozoários e alguns ovos de helmintos devido à sua baixa densidade flutuam quando se encontram em uma solução saturada de cloreto de sódio. Sobre a técnica é necessário dissolver sal de cozinha (Na Cl) em água quente até que esta fique saturada, a densidade deve chegar a 1,200, estando a amostra fecal em um recipiente de boca larga (p. ex um frasco de Borel com 3 cm de diâmetros), desfazê-la com a solução saturada de sal, na proporção de um para 10 ou 20 volumes. Completar depois o volume para que a superfície líquida chegue até a borda do recipiente, colocar uma lâmina de microscopia sobre a boca do recipiente de modo que sua face inferior seja banhada pelo líquido e esperar uns três minutos ou mais, suspender a lâmina bruscamente e invertê-la, cuidando para não derramar a película líquida que ficou aderida e onde estão concentrados os ovos e cistos. Corar com Lugol, para melhor ver os cistos, cobrir com lamínula e examinar ao microscópio . Este é o melhor método para a demonstração de ovos de ancilostomídeos, sendo pouco eficiente para Schistosoma, Fascíolas e ovos inférteis de Ascaris, que possuem densidade relativamente alta. 2. Estabeleça uma orientação ao paciente como deve ser coletada a amostra de fezes e o encaminhamento dela até a laboratório. R. é recomendado coletar 03 amostras de fezes em dias alternados devido ao ciclo de vida dos parasitas não podendo ser dias 17 seguidos pois não será possível a visualização de quaisquer alterações parasitárias. E caso seja fornecido frasco com conservante manter o mesmo refrigerado antes e após a coleta em uma parte baixa da geladeira e longe do congelador. AULA 3 ROTEIRO 1 TÍTULO DA AULA: Exame Coproparasitológico direto a fresco Objetivo Mostrar ao aluno a identificação de trofozoítos, cistos e oocistos de protozoários e de ovos e larvas e helmintos Procedimento 1.Colocar duas a três gotas de salina a 0,85% em uma lâmina de vidro. 2.Tocar com a ponta de um palito em vários pontos das fezes, transferindo uma pequena porção para a lâmina de microscopia. 3.Espalhar as fezes, fazendo um esfregaço, colocar uma lamínula e examinar ao microscópio. Obs: a espessura do esfregaço não deve impedir a passagem de luz. 4.Colocar a objetiva de menor aumento na direção da luz por meio de movimento do revólver. 5.Colocar a lâmina (com lamínula para cima) na platina. 6.Encostar o condensador na lâmina e ligar a luz. 7.Movimentar o parafuso macrométrico até focalizar o parasito em imagem nítida. 18 8.Aperfeiçoar o foco com o parafuso micrométrico e observar a imagem das respectivasestruturas indicadas pelo professor (que podem ser detectados nesse aumento). 9.Ajustar a iluminação MATERIAIS QUANTIDADES Fezes 20-40 gramas por grupo Lâmina e lamínulas 5-7 por grupo Microscópio 1 por grupo Lenços de papel qsp Solução salina a 0.85% 10 mL por grupo Pipetas Pasteur ou palitos de madeira 2-3 por grupo Fig.21 :Lâmina preparada com Lugol Fonte: Foto em Laboratório UNIP-Sorocaba Conclusão 19 Após prepararmos a lâmina, foi feito a técnica do esfregaço e examinado no microscópio a identificação de cristais somente . Fig.22 Lâmina cristais Fonte: Foto em Laboratório UNIP- Sorocaba AULA 3 ROTEIRO 2 TÍTULO DA AULA: Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Helmintos (Hoffman) Objetivo Proporcionar a realização da técnica de exame de fezes para pesquisa de ovos pesados de helmintos, em especial das classes Cestoda e Trematoda. Procedimento 1.Pegar 5 a 10 g de fezes. 2.Homogeneizar essas fezes em 250 a 300 mL de água. 20 3.Filtrar a suspensão de fezes para um cálice de sedimentação e aguardar cerca de 25 minutos. 4.Desprezar 2/3 do sobrenadante. 5.Acrescentar água até a borda do cálice. 6.Aguardar cerca de 25 minutos. 7.Repetir o procedimento até a solução ficar limpa. 8.Pipetar o sedimento para uma lâmina. 9.Cobrir com lamínula. 10.Observar no microscópio com aumento de 40x Materiais Quantidades Água qsp Copos descartáveis 4-5 por grupo Coador (tamis) ou gaze qsp Palitos de madeira 2-3 por grupo Cálice de sedimentação 1-2 por grupo Pipeta Pasteur 1-2 por grupo Lâmina e lamínulas 5-7 por grupo Fezes 20-40 gramas por grupo Microscópio 1 por grupo Lugol qsp 21 Fig.23 filtrando a suspensão de fezes para o cálice. Fonte: Foto em Laboratório UNIP- Sorocaba Fig.24 aguardando por 25 minutos Fonte: Foto em Laboratório UNIP- Sorocaba Conclusão Após feito a lâmina e cobri-la com lamínula foi observado no microscópio aumento de 40 x apenas Cristais. 22 Fig.25 Lâmina Fonte: Foto em Laboratório UNIP- Sorocaba AULA 4 ROTEIRO 1 TÍTULO DA AULA: Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Larvas Objetivo Mostra ao aluno a identificação de larvas de parasitas intestinais utilizando a técnica de Rugai 23 Procedimento 1.Retirar a tampa do recipiente que acondiciona as fezes e envolvê-lo em gazes, fazendo uma pequena “trouxa”. 2.Colocar o material assim preparado (trouxa) com a abertura voltada para cima, num cálice de sedimentação, preso por um barbante e um palito atravessado no copo de sedimentação contendo água aquecida (45 ºC), em quantidade suficiente para entrar em contato com as fezes somente na parte de baixo da “trouxinha”. 3.Deixar em repouso por uma hora. 4.Pegar o sedimento no fundo do cálice, com ajuda de uma pipeta. 5.Colocar 1 gota desse sedimento em uma lâmina de vidro, acrescentar 1 gota de lugol e recobrir com uma lamínula. 6.Colocar a objetiva de menor aumento na direção da luz por meio do movimento do revólver. 7.Colocar a lâmina (com lamínula para cima) na mesa de platina do microscópio. 8.Encostar o condensador na lâmina e ligar a luz. 9.Movimentar o parafuso macrométrico até focalizar o parasito em imagem nítida. 10.Aperfeiçoar o foco com o parafuso micrométrico e observar a imagem das respectivas estruturas (larvas) indicadas pelo professor. 11.Ajustar a iluminação se necessário. Materiais Quantidades Lâmina e lamínulas 5-7 por grupo Microscópio 1 por grupo Lenços de papel qsp 24 Cálice de sedimentação 1-2 por grupo Pipeta Pasteur 1-2 por grupo Gaze qsp Fezes ou terra fresca e úmida de jardim 20-40 gramas por grupo Barbante 30 cm por grupo Água aquecida exatamente a 45 c 200 mL por grupo Lugol qsp Fig.26: material preparado (trouxa) com abertura para cima em um cálice de sedimentação. Fonte: Foto em Laboratório UNIP- Sorocaba 25 Fig.27 :fase de sedimentação Fonte: Foto em Laboratório UNIP- Sorocaba Atividade de fixação 26 1.Sobre a técnica de Rugai realizada nesta aula prática, qual seria a melhor forma de orientar a paciente sobre a coleta da amostra biológica? R. Nessa Técnica é necessário que o paciente traga as fezes em estado sólido, frescas e sem conservantes. 2. Correlacione essas técnicas realizadas em aula prática e quais parasitas podemos identificar em cada uma delas, baseado no ciclo de vida do parasita? R. O Exame Parasitológico de Fezes pode utilizar de vários métodos para o diagnóstico de enteroparasitas. Nesta aula aprendemos o Método de Rugai, que se baseou na migração de larvas, nesse caso é observado principalmente larvas de Strongyloides stercoralis. 3. Elabore um laudo clínico laboratorial padrão para descrever os parasitas humanos diagnosticados por todas as técnicas vistas em nossas aulas práticas Fig.28 Laudo Clínico Fonte: autor próprio 27 AULA 4 ROTEIRO 2 TÍTULO DA AULA: Discussão de Caso Clínico Caso Clínico 1 Criança, 10 anos de idade moradora da região norte de Minas Gerais, mudouse para Araguaína e foi atendida no Hospital de Doenças Tropicais, apresentandose com o seguinte quadro: ascite, esplenomegalia, dor abdominal, desnutrição e cólicas. Foi solicitado exame parasitológico das fezes e o resultado revelou a presença de poucos ovos em formato redondo conforme imagem a seguir: Fig. 29. Ovos de Tênia Fonte: Foto Roteiro aula práticas UNIP- Sorocaba, Perguntas 1.Qual provável agente etiológico? R. Principal agente tênia spp. 2.Quais as formas parasitárias em que eles se apresentam? R. Ovos e larvas 3) Quais os melhores métodos que devem ser empregados para o diagnóstico dessa infecção? R. Método de Hoffman 28 Caso Clínico 2 R.C.S., 35 anos, pedreiro, casado, residente em Betim. Internado em 09/12 com quadro de diarreia mensal recorrente, cerca de 3 evacuações líquidas que duravam 5 dias, seguidas de melhora espontânea. Quadro iniciado no começo do ano, há 3 meses da internação referiu perda ponderal e há 1 mês aumento do volume abdominal, negava comorbidades prévias, uso de medicações e alergias. Etilista social, bom estado geral, afebril, normotenso, eupneico em ar ambiente, sem alterações de ausculta cardíaca. Abdome ascítico e fígado palpável a 2 cm do rebordo costal direito. Exames complementares: Hemograma 29/09: HB 9 VCM 112 Leuc 6570 E 11% (723) Parasitológico de fezes: Giárdia lamblia Sorologia para hepatites e HIV: negativos US de abdome: hepatomegalia leve associada a alterações do sistema porta, com redução da velocidade de fluxo na veia porta e esplenomegalia leve, compatíveis com hepatopatia crônica e ascite. Colonoscopia: múltiplos pólipos em cólon(colite e retite leves? Hiperplasia linfoide?). Enterotomografia: achados que podem corresponder à doença inflamatória intestinal que acomete jejuno proximal e hepatoesplenomegalia. Linfonodomegalias mesentéricas múltiplas (doença linfo proliferativa?). EDA: varizes esofagianas de fino e médio calibres, pequenos pólipos gástricos e nodosidades em bulbo e segunda porção duodenal. Biópsia hepática: espaços porta levemente expandidos por fibrose e discreto infiltrado inflamatório, além de proliferação ductular e vascular e granuloma com ovos de parasita de formato ovalado e espiculado. 29 Perguntas 1. Qual provável agente etiológico? R. agente giárdia lamblia. 2.Quais formas parasitárias em que ele se apresenta? R. em Formas de cisto ou trofozoíto. 3)Quais melhores métodos que devem ser empregados para o diagnóstico dessa infecção? R. método de Hoffman, faus Caso Clínico 3 Criança do sexo masculino, nove anos de idade, raça branca, natural e residente desde sempre em Portugal, com história de ingestão de água não canalizada e contato com cães. Em aparente estado de saúde até nove dias antes do internamento, altura em que inicia quadro clínico de febre alta e dor abdominal. Foi observado em ambulatório e medicado com azitromicina, tendo sido posteriormente internado por agravamento progressivo da sintomatologia e do estado geral. Ao exame destacavase febre alta com calafrio, hepatomegalia de 4 cm e dor à palpação no hipocôndrio direito, mas sem defesa ou reação peritoneal. Analiticamente apresentava leucocitose (18.270 leucócitos/μl) com neutrofilia (75%), PCR elevada (20.75 mg/dL), ALT de 34U/L e AST de 25U/L. A ecografia abdominal à entrada evidenciou lesão ocupando espaço com 5.6x5.2 cm nos segmentos VI e VII do lobo direito hepático, compatível com abcesso. A TC abdominal confirmou existência de massa nodular volumosa sugestiva de lesão inflamatória/infecciosa circunscrita (figura). A suspeita de abcesso hepático piogênico, no contexto de perfuração apendicular, levou à instituição de terapêutica empírica com ceftriaxona, gentamicina e metronidazol. A hemocultura, a coprocultura e 30 a urocultura se revelaram negativas, assim como a serologia para Echinococcus granulosus e vírus Epstein Bar. A reação de Widal foi negativa. O exame de fezes utilizando da técnica de hematoxilina férrica revelou a presença da forma parasitária em destaque a seguir Fig.30 Entamoeba histolystica Fonte: Foto Roteiro aula práticas UNIP- Sorocaba Perguntas 1). Qual provável agente etiológico? R. Principal agente Entamoeba histolytica 2. Quais as formas parasitárias em que ele se apresenta? R. Cisto ou trofozoíto 3. Qual(ais) o(s) melhor(es) método(s) que deve(m) ser empregado(s) para o diagnóstico dessa infecção? R. Coproparasitológico direto 31 REFERÊNCIAS REY, Luís. Parasitologia, 4ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2008. ANTUNES, Symara. R. et al. Hematologia clínica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2020. FREITAS, Elisangela Oliveira, D. e Thayanne Oliveira de Freitas Gonçalves. Imunologia, Parasitologia e Hematologia Aplicadas à Biotecnologia. Disponível em: Minha Biblioteca, Editora Saraiva, 2015. AZEVEDO, Maria Regina Andrade D. Hematologia Básica: Fisiopatologia e Diagnóstico Laboratorial. Disponível em: Minha Biblioteca, (6ª edição). RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS Introdução Objetivo Procedimento Atividade de fixação Conclusão AULA 1 ROTEIRO 2 Procedimento Técnica de Faust Conclusão AULA 2 ROTEIRO 1 Procedimento Conclusão Objetivo Procedimento Conclusão Atividade de Fixação Objetivo Procedimento Conclusão AULA 3 ROTEIRO 2 Objetivo Procedimento Conclusão AULA 4 ROTEIRO 1 Objetivo Procedimento Atividade de fixação Caso Clínico 1 Perguntas Caso Clínico 2 Perguntas Caso Clínico 3 Perguntas
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