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· (
Página 1
)Max weber
· Karl marx
· Marxismo
· Émile durkheim
Max Weber
Jurista , economista , alemão e sociólogo, Weber acreditava que a função do sociólogo seria compreender o sentido das chamadas ações sociais e explicar suas lógicas causais. Em seus estudos, Weber destaca fatores culturais e materiais no surgimento das instituições modernas. Também analisa o consequente processo de racionalização e desencantamento do mundo que as acompanham.Weber buscou compreender a sociedade de modo mais abstrato e integrada às condições históricas, culturais e sociais.
Para Max Weber a metodologia sociológica alicerçada no desenvolvimento dos tipos- ideais são de tal maneira: os tipos ideais não se confundem com outros tipos-ideais, eles são generalizações exageradas.
· Utópico: não se atinge a realidade fática
· Racional: Estrutura e elaborado
· Unilateral: não se confunde com nenhuma outra.
O estabelecimento de tipos ideais não busca construir tipologias genéricas nem mesmo busca classificar de maneira inflexível o objeto em questão, como é o caso das classificações que encontramos nas ciências naturais. Os tipos ideais servem como parâmetro de observação, um conceito teórico abstrato com características delineadas que serve apenas como ponto de comparação entre o objeto observado e a abstração teórica. Trata-se de modelos conceituais que raramente, ou quase nunca, existem integralmente. Dessa forma, é possível que olhemos, por exemplo, para o sistema político de um país munidos de um tipo ideal, como o da democracia, e, a partir da comparação, classificá-lo como sendo ou não uma nação democrática em um ou outro sentido.
Para Weber, as idéias, as crenças e os valores eram os principais catalisadores das mudanças sociais. Ele acreditava que os indivíduos dispunham
de liberdade para agir e modificar a sua realidade. A ação social seria, portanto, qualquer ação que possuísse um sentido e uma finalidade determinados por seu autor.
Weber não acredita haver leis gerais que expliquem a totalidade do mundo social. Por outra parte, seu contemporâneo Emile Durkheim (1858-1917) se alicerça nas ciências naturais enquanto modelo metodológico de análise.
Para Max Weber, as leis gerais caminham de acordo com a dinâmica cultural e delas podemos apenas buscar as leis causais, as quais são suscetíveis de entendimento a partir da racionalidade científica.
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Introdução á Sociologia
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Karl Marx
“Não há Estado sem Estado civil.”
Filósofo, Sociólogo, Historiador, economista, jornalista e Revolucionário Socialista era o autor das obras O capital e Manifesto comunista, nosso querido Karl Marx.
Marx estuda sobre as unidades dialéticas formadas por hagel e chega a conclusão que para existir um estado do individuo antes precisa ter uma sociedade civil e uma estrutura de classes, quando Marx analisa as estruturas de classes, ele encontra a existência das classes :
· Classe-dominada: classe que é proprietária do trabalho
· Classe-dominante: classe que é proprietária dos meios de produção
Marx entendeu que essa era uma relação entre o capital e o trabalho, era entre a relação entre a Burguesia e o proletariado urbano. Marx entende que a consciência e a necessidade eram unidades dialéticas que não é a mesma coisa, mas que se complementam, o estado e o individuo são coisas diferentes, mas se complementam, que a sociedade civil e a estrutura de classes são coisas diferentes mais se complementam e que dentro da estrutura de classes que todas as sociedades possuem uma estrutura de classes, existe uma classe que é dominada e uma dominante.
Depois do estudo sobre a relação de capital e trabalho, de como os homens trabalham e como os homens se apropriam do trabalho de outros homens, Karl Marx desenvolve O Modo de produção.
Marx entende que os modos de produção são as formas que se relacionam as forças produtivas e as relações de produção, estão submetidas ao capital.
Materialismo Histórico
Classe dominante	Patrícios
Modo de produção antigo		x	Revolução Classe dominada	Escravos
Igreja	Suseranos
Modo de produção	Modo de produção medieval	x	Revolução
Vassalos
Forças produtivas
x	classe dominante	Nobre
M.D.P Capitalista mercantil			x Relações de produção	Acumulação primitiva	burgueses	Plebe
Cap. Industrial
M.D.P Capitalista	x
Industrial	Proletário
Urbano
Marx entende que todo modo de produção a classe dominada é um processo de revolução da estrutura de classes.
Marx se baseava no materialismo dialético e no materialismo histórico.
· Materialismo histórico: é a idéia de que uma classe baseada na etapa histórica, sempre estará em constante mudança, ora sendo classe dominada, ora sendo classe dominante.
· Materialismo dialético: é a idéia de material, com a realidade material criando-se as idéias.
Marx dizia que a luta de classes era O MOTOR DA HISTORIA, pois sempre haverão, ás mudanças das classes, sendo uma historia cídico. O ideal para Marx é que houvesse tamanha revolução ao ponto de não haver mais disputas de classes, ou seja, não haveria diferenciações entre as classes.
Marx pensava que o triunfo do proletariado faria surgir uma sociedade sem classes. Isto seria alcançado pela união da classe trabalhadora organizada em torno de um partido revolucionário.
Também defende a “mais valia” quando explica que o lucro do patrão é obtido a partir da exploração da mão de obra do trabalhador. Com a chegada da Revolução francesa, a classe dominada virou classe dominante.
Ao elaborar uma teoria sobre as desigualdades sociais e propor uma forma para superá- las, Marx criou o que se denominou: "socialismo científico".
Contra a ordem capitalista e a sociedade burguesa, Marx considerava inevitável a ação política do operariado, a revolução socialista, que faria surgir uma nova sociedade.
De início, seria instalado o controle do Estado pela ditadura do proletariado e a socialização dos meios de produção, eliminando a propriedade privada.
Marxismo
As reações dos operários aos efeitos da Revolução Industrial fez surgir críticos que propunham reformulações sociais. Eles sugeriam a criação de um mundo mais justo e foram chamados de teóricos socialistas.
Entre os vários pensadores, o mais célebre teórico socialista foi o alemão Karl Marx, com passagem pela França e pela Inglaterra. Marx testemunhou as transformações sociais decorrentes da industrialização.
Émile Durkheim
Foi um sociólogo, filósofo e antropólogo francês. Um dos maiores teóricos de todos os tempos, ele é considerado o "pai da sociologia".
Só existe natureza porque existe sociedade Não há nada de social no natural.
Tudo no social é natural.	Émile Durkheim
Durkheim define uma metodologia de estudo que irá fundamentar toda área das ciências sociais. É aqui que Durkheim estabelece as bases para a sociologia enquanto ciência, defendendo uma nova disciplina científica quando a legitimidade gerava desconfiança por grande parte dos seus pares.
Quando Durkheim sugere que os fatos sociais são coisas, é apenas para uma analise. Durkheim tenta formular proposições que estabeleçam relações constantes entre os fenômenos, os chamados “fatos sociais”, a fim de compreender a maneira de agir,pensar e sentir do indivíduo, obedecendo a coerção exterior, determinada pela sociedade sobre o mesmo, implicando, assim, que a sociedade se impõe ao indivíduo, ditando a ele normas de comportamento, e que a ele compete, apenas, assimilá-las, não importando se haveria interesses ou motivações individuais que determinassem o “fato social”, para ele, ser o todo mais importante do que as partes que o compõem, sendo cada indivíduo, portanto, apenas um átomo na grande química que é a sociedade.
Os fenômenos que constituem a sociedade têm sua origem na coletividade, onde os “fatos sociais” são formados pelas “representações coletivas”, através de suas lendas, mitos, religião, e crenças morais que são legadas de geração para geração, acrescentadas de experiências e sabedoria acumuladas, sendo assim, de forma muito particular, infinitamente, mais rica e complexa do que ado indivíduo, reafirmando a teoria de que a sociedade é que determina o indivíduo
Para Durkheim, constituem “maneiras de ser” sociais, tais como: forma de nossas casas, nosso vestiário, a linguagem escrita, são para ele, realidades exteriores à vontade dos indivíduos, tornando-os, assim, “fatos sociais”, que possuem ascendência sobre eles, arrastando-os e influenciando-os, ditando normas e costumes que são internalizados nos indivíduos, através da educação. Não educamos nossos filhos como queremos, mas sim da forma que a sociedade admite e propõe, pois muito do que passamos aos mesmos já existia antes deles.
Durkheim defende que o melhor método para se explicar a função do “fato social” na sociedade, seria através da observação, de maneira semelhante ao adotado pelos cientistas naturais, levando-se em conta, que o objeto do estudo dentro da Sociologia tem peculiaridades próprias, distintas dos fenômenos naturais. No entanto, acreditava ele que investigando-se as relações de causa e efeito e regularidade, poderia se chegar a descoberta de leis, que determinassem a existência de um “fato social” qualquer e que por conseguinte, determinaria, este, a ação dos indivíduos.
Para ele, os fenômenos coletivos variam de acordo com o substrato social em que vivem os indivíduos, sendo esse substrato definido pelo território em que os mesmos vivem e se movimentam, decorrendo daí a comunicação e a interação entre os mesmos, fatos estes de relevante importância na vida social.
Ao observar um “fato social”, que ele passa a designar como “coisa”, o cientista deve afastar-se de todo e qualquer conhecimento anterior que ele possua do mesmo, tomando- o como uma realidade exterior, sem considerar as suas manifestações individuais, evitando, assim, interferências no resultado da pesquisa a que se propôs. “Seu papel é exprimir a realidade, não julgá-la”

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