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1 Coordenação Motora A busca por uma melhor coordenação motora dos autista não verbais Adriele Anacleto Flores adriele.108918@alunosatc.edu.br Hemilly Piazza hemillyp15@hotmail.com Victor Matheus Augustinho Raupp victor_livem11@hotmail.com Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina – SATC Artigo desenvolvido em sala de aula, na matéria de cálculo. Este artigo consiste em apresentar um projeto, desenvolvido para auxiliar nas dificuldades de pessoas, com determinado grau de autismo, que são caracterizados por algum tipo de cultura, autista em especial os não verbais, com a finalidade de procurar compreender de forma clara, concisa como essas crianças organizam e processam seus pensamentos e linguagens. Por meio de pesquisas e estudos realizados tendo correlação com as áreas do conhecimento das engenharias mecânica e elétrica a aplicação de alguns cálculos matemáticos, sendo observado o tempo de duração da pilha do produto criado para contribuir na criação de métodos que ajudam os profissionais da educação, no processo de aprendizagem de crianças autista. Palavras – chave: Engenharia; Sindrome do Espectro do Austista; Cálculo. I. INTRODUÇÃO O Autismo infantil, denominado inicialmente de Distúrbio Autístico do Contato Afetivo, foi definido por Leo Kanner em 1943. Kanner, descreveu o caso de 11 crianças, as quais apresentavam características específicas, tais como: perturbações com relações afetivas, isolamento, dificuldades na comunicação, preservação na mesmice e resistência a mudanças. Em 1944, o artigo “A psicopatia autista na infância “, escrito por Hans Asperger, descreveu o comportamento e habilidades que essas crianças apresentavam – solidão, falta de empatia, monotonia e movimentos descoordenados. Para descrever esses casos, Asperger utilizou a descrição de alguns dados clínicos, como histórico familiar, aspectos físicos e comportamentais. Embora seu nome seja um dos pioneiros no estudo autismo, seu trabalho só ficou conhecido depois de 1980 por ser finalmente traduzido. Ao longo dos anos, ambos os trabalhos tiveram influências no desenvolvimento de estudos relacionados a essa área, no entanto em momentos diferentes da história. Na década de 1952, A Associação Americana de Psiquiatria publica a primeira edição de um manual contendo diagnósticos e estatísticas de doenças mentais. Nesta primeira edição, os sintomas autisticos eram classificados dentro do grupo da esquizofrenia infantil. Com o passar dos anos, segundo o Instituto Pensi, o autismo foi diversas vezes confundido com a falta de calor maternal. Mas foi somente a partir de 1960, com crescentes evidencias, esse transtorno começou a ser encontrado em todos os países e presente desde a infância, em diversos grupos econômicos e étnicos-raciais. Michael Rutter foi o primeiro a criar uma classificação baseada em quatro critérios: 1) atraso e desvio social; 2) problemas de comunicação; 3) comportamentos incomuns; e 4) início antes dos 30 meses de idade. Ao classificar o autismo, Michael Rutter cria um marco divisor na compreensão desse transtorno mental. Estas definições foram um marco, pois foram colocados ao lado de outros trabalhos sobre o autismo, os quais influenciaram a definição desse transtorno no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM III), em 1980. Com essas, pela primeira vez o autismo foi reconhecido e colocado em uma nova classe de transtornos, denominados transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs). II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Diante de se compreender a atual realidade de todos os alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE), um dos grandes desafios atuais é proporcionar uma educação para todos, sem distinções, dentre eles aqueles com Transtorno do Espectro Autista (TEA), em ambientes escolares, surgindo a necessidade de se repensar o modo de interação nesses espaços. Um aluno tem necessidades educacionais especiais quando apresenta dificuldades maiores que o restante dos alunos da sua idade para aprender o que está sendo previsto no currículo, precisando, assim, de caminhos alternativos para alcançar este aprendizado. (2005, p. 3, apud BORTOLOZZO 2007, p.15) Deste modo, o ambiente escolar deve ser organizado e planejado para proporcionar condições adequadas aos alunos, independentemente de suas particularidades, promovendo um ensino de qualidade para todos. A inserção de aluno com TEA, público alvo desta pesquisa, encontra-se vigente na LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012, que Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (BRASIL, 2012). A variabilidade de manifestações de sintomas expandiu, possibilitando distintos níveis do transtorno, classificando-os de leve, moderado e severo. Eles apresentam características variadas que comprometem, desde as suas relações com outras pessoas à sua linguagem, gerando uma 2 necessidade de apoio no seu processo de ensino- aprendizagem. III. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Após várias pesquisas, foram decididos a utilização de microswhitch para fazer a ligação dos circuitos, o quais foram ligados no led e na pilha. A imagem a seguir, encontrada no site Instituto Newton, mostra exatamente a composição de um microswhitch. A haste do microswticth será usada como um botão de acionamento, e assim que a peça ser encaixada, ela irá pressionar o botão de acionamento, fazendo com que o led acenda, mostrando que o animal foi encaixado corretamente. IV. ANÁLISE MATEMÁTICA Supondo que, uma criança, autista, de 3 anos, usará este brinquedo que acenderá o led a cada vez que a peça for encaixada. Podemos observar a quantidade de pilha as serem utilizada, em relação ao tempo f(t)=5/3t/50, ou seja f(t)=t/3 sendo t em minutos, sabendo que o jogo funciona com duas pilhas de 50mAh, e os leds consomem 25mA cada, podemos observar com o auxílio do gráfico que, ao ser usado 10 minutos por mês, em um ano ele necessitará de 4 pilhas para suprir a demanda de carga do aparelho. V. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo procurou identificar, por meios de pesquisas, as dificuldades que uma criança autista enfrenta no seu cotidiano. Pensando neste contexto, fez-se a elaboração de um brinquedo, buscando o melhor para o auxílio do desenvolvimento da coordenação motora. VI. REFERÊNCIAS [1] REDE PSI SITE Disponível em <http://www.redepsi.com.br/2009/05/28/o-que-o-autismo/> Acesso em 15 de novembro de 2018. [2] PAPIM, Angelo Antonio Puzipe; Sanches; Kelly Gil. Autismo e Inclusão: Levantamento das dificuldade encontradas pelo professor do atendimento educacional especializado em sua prática com crianças com autismo. São Paulo, 2013,85 páginas. Disponível em <http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/56194.pdf> Acesso em 15 de novembro de 2018. [3] BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: [4] TAMANAHA, Ana Carina; PERISSINOTO, Jacy; CHIARI, Brasilia Maria. São Paulo, 2008. Uma breve revisão histórica sobre a construção dos conceitos do Autismo Infantil e da síndrome de Asperger. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/rsbf/v13n3/a15v13n3.pdf > [5] AMBRÓS, Danieli Martins, Rio Grande so Sul. O aluno com transtorno do espectro autista na sala de aula: caracterização, legislação e inclusão. Disponível em < http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/i-seminario-luso-brasileiro-de- educacao-inclusiva/assets/artigos/eixo-3/completo-3.pdf> [6] NICOLINO, Victor, São Paulo, 2009. O que é o autismo? Disponível em < http://www.redepsi.com.br/2009/05/28/o-que-o-autismo/> [7] VARGAS, Rosanita Moschini; SCHMIDT, Carlo. Autismo e esquizofrenia: compreendendo diferentes condições. Disponível em < http://w3.ufsm.br/edea/images/ARTIGOS/Rosanita%20Moschini%20Vargas.pdf> [8] DO NASCIMENTO, Gabriela Amaral; ARAÚJO, Marta Valéria Silva; AIRES, Anne Caroline Silva, Paraíba, 2014. Autismo: convívio escolar, um desafio para a educação. Disponível em < http://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Modalidade_2data hora_25_05_2014_08_12_38_idinscrito_627_b3d095600d78536590e 5824dd996d321.pdf> [9] COSTA, Fihama Brenda Lucena. O Processo de inclusão do aluno autista na escola regular: análise sobre as práticas pedagógicas. Rio Grande do Norte, 2014, 90 páginas. Disponível em <https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/4510/1/O%20 processo%20de%20inclus%C3%A3o%20do%20aluno%20autista%20 _Monografia_Costa.pdf> Acesso em 15 de novembro de 2018. Figura 1 - "Microchaves com hastes compridas." Como usar micro-switches e chaves de fim de curso como sensores (MEC097). Figura 2 - Consumo da pilha em relação ao tempo Fonte: Criado no Excel. Figura 3 - Protótipo finalizado. Figura 1 - Consumo da pilha em relação ao tempo. Fonte: Foto registrada pelo celular. Newton. C Braga. 2007 Acedido em 10 de novembro 2018. http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/automacao- industrial/3906-mec097 http://www.redepsi.com.br/2009/05/28/o-que-o-autismo/ http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/56194.pdf http://www.redepsi.com.br/2009/05/28/o-que-o-autismo/ http://w3.ufsm.br/edea/images/ARTIGOS/Rosanita%20Moschini%20Vargas.pdf http://w3.ufsm.br/edea/images/ARTIGOS/Rosanita%20Moschini%20Vargas.pdf http://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Modalidade_2datahora_25_05_2014_08_12_38_idinscrito_627_b3d095600d78536590e5824dd996d321.pdf http://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Modalidade_2datahora_25_05_2014_08_12_38_idinscrito_627_b3d095600d78536590e5824dd996d321.pdf http://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Modalidade_2datahora_25_05_2014_08_12_38_idinscrito_627_b3d095600d78536590e5824dd996d321.pdf https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/4510/1/O%20processo%20de%20inclus%C3%A3o%20do%20aluno%20autista%20_Monografia_Costa.pdf https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/4510/1/O%20processo%20de%20inclus%C3%A3o%20do%20aluno%20autista%20_Monografia_Costa.pdf https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/4510/1/O%20processo%20de%20inclus%C3%A3o%20do%20aluno%20autista%20_Monografia_Costa.pdf