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1 AVC – AVALIAÇÃO CONTÍNUA FOLHA DE RESPOSTA Dis Resolução / Resposta Diagrama de Ishikawa: A verdadeira ótica da Qualidade Resolução de uma anomalia da empresa com diagrama de Ishikawa Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta visual, em formato de gráfico, que tem como função auxiliar nas análises das organizações, na procura da causa principal de um problema. O diagrama de Ishikawa foi desenvolvido pelo professor Kaoru Ishikawa da Universidade de Tóquio e objetiva mostrar as causas reais de um determinado problema e não aquelas causas aparentemente óbvias. O diagrama é composto por uma linha principal horizontal que aponta para o problema, que em outras palavras é o efeito indesejável ou o efeito a ser superado, em seguida deve-se identificar as causas para ter orientações. Existem seis categorias que também são chamadas de 6M´s que estão distribuídas ao longo da linha horizontal, essas categorias dão a forma de espinha de peixe, daí também o diagrama de Ishikawa a ser conhecido pelo nome de diagrama de espinha de peixe. Os 6M´s são denominados Máquina, Mão de obra, Materiais, Método Medida e Meio Ambiente. O segredo da ferramenta diagrama é tentar ir o mais longe possível em relação a investigação das causas, para isso deve-se perguntar porque? porque? porque? porque? 3 á 5 vezes até encontrar aquela causa original, a causa-raiz. Uma vez identificado as possíveis causas, deve-se selecionar as causas mais prováveis, aquelas causas que realmente credita que desencadearam o determinado problema. Portanto analisa-se as causas prováveis de forma aprofundada buscando soluções de modo que uma vez solucionadas as origens teremos um efeito colateral, assim agindo na causa raiz e resolver o problema totalmente. Disciplina: Gestão da Qualidade Alan Leite de Souza RA 4413113 2 Conforme dissertado sobre essa ferramenta extremamente importante e utilizada por mim, que atuo como Engenheiro e Gestor na área da mecânica de uma usina de bioenergia, descreverei sobre uma situação ocorrida no setor da oficina mecânica, onde por meio de relatórios e análises observei que estava havendo atrasos pertinentes nas manutenções dos autos e implementos agrícolas. Reuni as a equipes de liderança e juntos mapeamos as causas e efeitos decorridos nesse problema, dialogamos e relatamos conforme o diagrama de Ishikawa abaixo: Atrasos nas manutenções mecânicas do setor agrícola Falta de espaço no barracão da oficina Decidiram ser juntos para ter menor gasto na montagem da usina Dispensaram dois colaboradores que cuidavam das máquinas Pedido feito com base em menor preço sem levar em conta a curva de freqência das peças Confiava amplamente nos colaboradores para realizarem as ações Falta de planejamento da moagem e acompanhamento do mercado Uso continuo sem troca e manutenção Sem corte Procedimentos fora do especificado Muito quenteDesgastadas Sem supervisão Técnica calor/gases soldagem excesso de soldadores perto um do outro Demora na entrega Falta de peças no estoque Almoxarifado perto da Indústria (unificado em Indústria e Agrícola) Compra feita de um fonecedor distante da usina Responsável não acompanhava de perto as ações Prejuízo nas vendas do álcool/ queda do setor Premiações não pagas Distância grande até o almoxarifado Colaboradores Infelizes e desanimados Lentidão em adquirir peças Materiais Método Mão-de-obra Máquinas Meio ambiente Medidas 3 Após a análise e a criação da trilha que são ligadas, como demonstra o diagrama, vimos com clareza quais são as causas e efeitos que estão causando os atrasos nas manutenções da oficina mecânica agrícola. Com bases nesses indicadores damos início a ações para solucionar e extinguir os atrasos. Usando a técnica “chave” de Ishikawa os “PORQUÊS” teremos a ciência de entender e como resolver nosso problema. 1º Materiais: Anomalia Falta de peças no estoque. Porquê? Demora na entrega Porquê? Compra feita de um fonecedor distante da usina Porquê? Pedido feito com base em menor preço sem levar em conta a curva de freqência das peças(demanda): Primeira causa embasada. 2º Máquinas: Anomalia Desgastadas. Porquê? Sem corte Porquê? Uso contínuo sem troca e manutenção Porquê? Dispensaram dois colaboradores que cuidavam das máquinas: Segunda causa embasada. 3º Métodos: Anomalia Procedimento fora do especificado. Porquê? Sem Supervisão Técnica Porquê? Responsável não acompanhava de perto as ações Porquê? Confiava amplamente nos colaboradores para realizarem as ações: Terceira causa embasada. 4º Meio Ambiente: Anomalia Muito quente. Porquê? Calor/gases das soldagens Porquê? Excesso de soldadores perto um do outro Porquê? Falta de espaço no barracão da oficina: Quarta causa embasada. 4 5º Mão de obra: Anomalia Colaboradores infelizes e desanimados. Porquê? Premiações não pagas Porquê? Prejuízos nas vendas do álcool com queda do setor Porquê? Falta de planejamento da moagem e acompanhamento do mercado: Quinta causa embasada. 6º Medidas: Anomalia Lentidão em adquirir peças. Porquê? Distância grande até o almoxarifado Porquê? Almoxarifado perto da Indústria (sendo unificado em materiais da Indústria e da Agrícola) Porquê? Decidiram ser juntos para ter menor gasto na montagem da usina: Sexta causa embasada. Portanto ações precisam ser tomadas de acordo com as causas e efeitos em questão: 1ª Ação no campo Materiais: analisar a curva de frequência das peças, para assim ser posto o indicador, para o comprador emitir pedidos com fornecedores pertos da usina (para peças que apresente alta frequência de uso e curto tempo para ressuprimento) e, somente após isso, para as demais peças (baixa frequência), usar o critério que a empresa estava a utilizar (compras com fornecedores de menor preço). 2ª Ação no campo das Máquinas: contratar profissionais habilitados tecnicamente e com experiência para controlar e realizar manutenções nas máquinas (inclusive as de corte). 3ª Ação no campo Método: realizar um novo treinamento dos procedimentos de tarefas, com o supervisor responsável e o mesmo passar a acompanhar e relatar as tarefas realizadas por suas equipes. 4ª Ação no campo Meio ambiente: ampliar o espaço da oficina e categoricamente remanejar o local para os soldadores trabalharem, sendo um local onde haja ventilação natural e um bom espaço entre cada soldador. 5ª Ação no campo Mão de obra: reestruturar a equipe de planejamento da produção para terem êxito no mercado de vendas e, cobrar junto à diretoria o cumprimento das premiações a todos os colaboradores, sugiro o pagamento em até três parcelas iguais do valor total. 5 6ª Ação no campo Medidas: discutir com a diretoria a ótica que nem sempre o que custa menos fará com que haja mais lucro, enfatizando o que aconteceu nesse campo e executar um projeto de um almoxarifado agrícola, sendo este localizado ao lado da oficina (desmembrar do almoxarifado da indústria). Concluo ao final dessas etapas que, o que deve ser feito para de imediato extinguirmos o problema em questão e, também possíveis chances de novos problemas futuros, é de que a diretoria veja com bons olhos a política de supremacia da Qualidade e não da de custo baixo, pois com certeza a usina funcionará com mais produtividade, segurança e consequentemente com mais lucros, se tornando uma referência regional.
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