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Folha Resposta 2 ª Tentativa AVC Gestão da Qualidade Alan Leite de Souza

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AVC – AVALIAÇÃO CONTÍNUA 
FOLHA DE RESPOSTA 
 
Dis 
 
Resolução / Resposta 
Diagrama de Ishikawa: A verdadeira ótica da Qualidade 
 
Resolução de uma anomalia da empresa com diagrama de Ishikawa 
 
Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta visual, em formato de gráfico, 
que tem como função auxiliar nas análises das organizações, na procura da causa 
principal de um problema. 
O diagrama de Ishikawa foi desenvolvido pelo professor Kaoru Ishikawa 
da Universidade de Tóquio e objetiva mostrar as causas reais de um determinado 
problema e não aquelas causas aparentemente óbvias. 
O diagrama é composto por uma linha principal horizontal que aponta 
para o problema, que em outras palavras é o efeito indesejável ou o efeito a ser 
superado, em seguida deve-se identificar as causas para ter orientações. 
Existem seis categorias que também são chamadas de 6M´s que estão 
distribuídas ao longo da linha horizontal, essas categorias dão a forma de espinha 
de peixe, daí também o diagrama de Ishikawa a ser conhecido pelo nome de 
diagrama de espinha de peixe. 
Os 6M´s são denominados Máquina, Mão de obra, Materiais, Método 
Medida e Meio Ambiente. O segredo da ferramenta diagrama é tentar ir o mais 
longe possível em relação a investigação das causas, para isso deve-se perguntar 
porque? porque? porque? porque? 3 á 5 vezes até encontrar aquela causa original, 
a causa-raiz. Uma vez identificado as possíveis causas, deve-se selecionar as 
causas mais prováveis, aquelas causas que realmente credita que desencadearam 
o determinado problema. Portanto analisa-se as causas prováveis de forma 
aprofundada buscando soluções de modo que uma vez solucionadas as origens 
teremos um efeito colateral, assim agindo na causa raiz e resolver o problema 
totalmente. 
Disciplina: Gestão da Qualidade 
Alan Leite de Souza RA 4413113 
 
 
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Conforme dissertado sobre essa ferramenta extremamente importante e 
utilizada por mim, que atuo como Engenheiro e Gestor na área da mecânica de uma 
usina de bioenergia, descreverei sobre uma situação ocorrida no setor da oficina 
mecânica, onde por meio de relatórios e análises observei que estava havendo 
atrasos pertinentes nas manutenções dos autos e implementos agrícolas. 
Reuni as a equipes de liderança e juntos mapeamos as causas e efeitos 
decorridos nesse problema, dialogamos e relatamos conforme o diagrama de 
Ishikawa abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atrasos nas 
manutenções 
mecânicas do setor 
agrícola
Falta de espaço no 
barracão da oficina
Decidiram ser juntos 
para ter menor gasto na 
montagem da usina
Dispensaram dois 
colaboradores que 
cuidavam das máquinas
Pedido feito com base 
em menor preço sem 
levar em conta a curva 
de freqência das peças
Confiava amplamente 
nos colaboradores para 
realizarem as ações
Falta de planejamento da 
moagem e 
acompanhamento do 
mercado
Uso continuo sem troca 
e manutenção
Sem corte
Procedimentos fora do 
especificado
Muito quenteDesgastadas
 Sem supervisão Técnica 
calor/gases soldagem
excesso de soldadores 
perto um do outro
Demora na entrega
Falta de peças no 
estoque
Almoxarifado perto da 
Indústria (unificado em 
Indústria e Agrícola)
Compra feita de um 
fonecedor distante da 
usina
 Responsável não 
acompanhava de perto as 
ações
Prejuízo nas vendas do 
álcool/ queda do setor
Premiações não pagas
Distância grande até o 
almoxarifado
Colaboradores Infelizes e 
desanimados
Lentidão em adquirir 
peças
Materiais Método Mão-de-obra
Máquinas Meio ambiente Medidas
 
 
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Após a análise e a criação da trilha que são ligadas, como demonstra o 
diagrama, vimos com clareza quais são as causas e efeitos que estão causando os 
atrasos nas manutenções da oficina mecânica agrícola. Com bases nesses 
indicadores damos início a ações para solucionar e extinguir os atrasos. 
Usando a técnica “chave” de Ishikawa os “PORQUÊS” teremos a ciência 
de entender e como resolver nosso problema. 
 
1º Materiais: Anomalia Falta de peças no estoque. 
Porquê? Demora na entrega 
Porquê? Compra feita de um fonecedor distante da usina 
Porquê? Pedido feito com base em menor preço sem levar em 
conta a curva de freqência das peças(demanda): Primeira causa embasada. 
 
2º Máquinas: Anomalia Desgastadas. 
Porquê? Sem corte 
Porquê? Uso contínuo sem troca e manutenção 
Porquê? Dispensaram dois colaboradores que cuidavam das 
máquinas: Segunda causa embasada. 
 
3º Métodos: Anomalia Procedimento fora do especificado. 
Porquê? Sem Supervisão Técnica 
Porquê? Responsável não acompanhava de perto as ações 
Porquê? Confiava amplamente nos colaboradores para realizarem 
as ações: Terceira causa embasada. 
 
4º Meio Ambiente: Anomalia Muito quente. 
Porquê? Calor/gases das soldagens 
Porquê? Excesso de soldadores perto um do outro 
Porquê? Falta de espaço no barracão da oficina: Quarta causa 
embasada. 
 
 
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5º Mão de obra: Anomalia Colaboradores infelizes e desanimados. 
Porquê? Premiações não pagas 
Porquê? Prejuízos nas vendas do álcool com queda do setor 
Porquê? Falta de planejamento da moagem e acompanhamento do 
mercado: Quinta causa embasada. 
 
6º Medidas: Anomalia Lentidão em adquirir peças. 
Porquê? Distância grande até o almoxarifado 
Porquê? Almoxarifado perto da Indústria (sendo unificado em 
materiais da Indústria e da Agrícola) 
Porquê? Decidiram ser juntos para ter menor gasto na montagem 
da usina: Sexta causa embasada. 
 
Portanto ações precisam ser tomadas de acordo com as causas e efeitos 
em questão: 
1ª Ação no campo Materiais: analisar a curva de frequência das peças, 
para assim ser posto o indicador, para o comprador emitir pedidos com fornecedores 
pertos da usina (para peças que apresente alta frequência de uso e curto tempo 
para ressuprimento) e, somente após isso, para as demais peças (baixa frequência), 
usar o critério que a empresa estava a utilizar (compras com fornecedores de menor 
preço). 
2ª Ação no campo das Máquinas: contratar profissionais habilitados 
tecnicamente e com experiência para controlar e realizar manutenções nas 
máquinas (inclusive as de corte). 
3ª Ação no campo Método: realizar um novo treinamento dos 
procedimentos de tarefas, com o supervisor responsável e o mesmo passar a 
acompanhar e relatar as tarefas realizadas por suas equipes. 
4ª Ação no campo Meio ambiente: ampliar o espaço da oficina e 
categoricamente remanejar o local para os soldadores trabalharem, sendo um local 
onde haja ventilação natural e um bom espaço entre cada soldador. 
5ª Ação no campo Mão de obra: reestruturar a equipe de planejamento da 
produção para terem êxito no mercado de vendas e, cobrar junto à diretoria o 
cumprimento das premiações a todos os colaboradores, sugiro o pagamento em até 
três parcelas iguais do valor total. 
 
 
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6ª Ação no campo Medidas: discutir com a diretoria a ótica que nem 
sempre o que custa menos fará com que haja mais lucro, enfatizando o que 
aconteceu nesse campo e executar um projeto de um almoxarifado agrícola, sendo 
este localizado ao lado da oficina (desmembrar do almoxarifado da indústria). 
 
Concluo ao final dessas etapas que, o que deve ser feito para de imediato 
extinguirmos o problema em questão e, também possíveis chances de novos 
problemas futuros, é de que a diretoria veja com bons olhos a política de supremacia 
da Qualidade e não da de custo baixo, pois com certeza a usina funcionará com 
mais produtividade, segurança e consequentemente com mais lucros, se tornando 
uma referência regional.

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