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INTRODUÇÃO À BIOLOGIA CELULAR


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AULA 01: INTRODUÇÃO À 
BIOLOGIA CELULAR
Profa. Thiara Manuele
Robert Hooke (1665)
o Nascimento: 18 de julho de 1635 na
Ilha de Wight.
o Morte: 3 de março de 1703 (67
anos) em Londres.
o Nacionalidade: Inglês.
o Instituições: Universidade de Oxford
o Campos: Ciência experimental.
Microscópio de Hooke (Livo
Micrographia)
DESCOBRIMENTO DA CÉLULA
A CÉLULA COMO UNIDADE 
ESTRUTURAL
• Todos os seres vivos, dos
mais simples aos mais
complexos, são
constituídos por células,
sendo esta, a sua unidade
funcional e estrutural dos
seres vivos.
• Além disso, os seres vivos
mais complexos
apresentam uma
diversidade de tecidos e
células.
TECIDO EPITELIAL:
• Importante no revestimento do
corpo e das cavidades
corporais, promovendo
proteção do corpo (pele),
absorção de substâncias úteis
(epitélio do intestino) e
percepção de sensações (pele),
dependendo do órgão aonde
se localizam.
A CÉLULA COMO 
UNIDADE ESTRUTURAL
TECIDOS EPITELIAIS DE REVESTIMENTO
o Células justapostas
e possuem pouca
substância
intersticial,
o É avascular
o Pele: tecido
epitelial
pavimentoso
(células
achatadas)
o Trato respiratório:
epitélio prismático.
o Elevada
capacidade de
renovação.
TECIDOS EPITELIAIS DE SECREÇÃO
HormôniosSecreções
ANATOMIA DA PELE
TECIDO CONJUNTIVO:
•Apresenta função de
preenchimento dos espaços
entre os órgãos e manutenção,
função de defesa e nutrição,
como executado pelo tecido
sanguíneo que é um tipo de
tecido conjuntivo especializado.
A CÉLULA COMO 
UNIDADE ESTRUTURAL
TECIDOS CONJUNTIVOS
• Diversidade
de células e
abundante
matriz
extracelular;
• Irrigação e
inervação.
A CÉLULA COMO 
UNIDADE ESTRUTURAL
• Por ser primariamente responsável pela manutenção
e mudanças na postura, pela locomoção do organismo,
assim como pela movimentação dos órgãos internos,
como na contração do coração e nos movimentos
peristálticos, que permitem a passagem dos alimentos
pelo sistema digestivo.
TECIDO MUSCULAR
TECIDO MUSCULAR
Contração lenta, fraca 
e involuntária
Contração rápida, 
forte e voluntária
Contração forte, 
rápida, descontínua e 
involuntária
TECIDO NERVOSO:
• Composto por um conjunto de
células responsáveis por
desempenhar funções
fundamentais, principalmente
relacionadas à coordenação
das atividades corporais, onde
ocorre um conjunto de reações
químicas necessárias à
manutenção da vida.
A CÉLULA COMO 
UNIDADE ESTRUTURAL
A CÉLULA COMO UNIDADE ESTRUTURAL
• Todas as células provêm de células preexistentes, pois qualquer
célula se forma por divisão.
• É a unidade de reprodução e desenvolvimento dos seres vivos, a
unidade hereditária de todos os seres vivos, contendo assim, a
informação genética que é transmitida de geração em geração
durante os processos de divisão celular, permitindo a
continuidade das espécies.
A CÉLULA COMO UNIDADE 
ESTRUTURAL
• Quando a célula vai
bem, o corpo também vai,
como no caso da
musculatura de um
indivíduo saudável que
sob estímulo promovido
por atividade física, se
desenvolve por aumento
da massa muscular, não
pelo aumento da divisão
das células por mitose,
mas sim por aumento em
volume e de densidade
de miofibrilas musculares.
A CÉLULA COMO UNIDADE 
ESTRUTURAL
• Dessa forma, é importante
esclarecer que as células
crescem de forma
organizada e que o
crescimento desorganizado
é uma característica de
células malignas.
• Estas células malignas
podem surgir após a ação
de agentes cancerígenos
físicos, como radiações
ultravioletas proveniente
do sol; químicos, como
nicotina do cigarro; e
biológicos, como alguns
vírus.
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/tumor.htm
A CÉLULA COMO UNIDADE 
ESTRUTURAL
• O organismo humano é
originado da fecundação, ou
seja, do encontro de duas
células sexuais (gametas)
masculina e feminina, o
espermatozoide e ovócito,
respectivamente.
• Sendo, cada uma dessas
células haploide, ou seja,
constituídas por 23
cromossomos, originando a
célula ovo ou zigoto diploide,
contendo 46 cromossomos
que sofrerá sucessivas
divisões (mitoses), dando
origem ao embrião.
• Existe uma diversidade de
formas celulares, tais como as
fusiformes, como células
musculares, cuboides, com
microvilosidades, como a do
intestino, bem diferenciadas
como o neurônio que possui
filamentos prolongados e o
espermatozoide que tem
flagelo.
A CÉLULA COMO 
UNIDADE ESTRUTURAL
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-celula.htm
NÍVEIS HIERÁRQUICOS DE ORGANIZAÇÃO DOS 
SERES VIVOS
1. As células especializadas que desempenham a mesma função se unem e
formam os tecidos;
2. Os tecidos estão presentes apenas em organismos pluricelulares, como os
vegetais e os animais, se organizam e se unem, formando os órgãos.
3. A combinação de vários órgãos, que trabalham em conjunto para exercer
uma determinada função corporal, formam sistemas; e
4. A união de todos os sistemas forma o organismo.
CÉLULAS TECIDOS
ORGÃOS
SISTEMAS
ORGANISMO
NÍVEIS HIERÁRQUICOS DE ORGANIZAÇÃO DOS 
SERES VIVOS
TIPOS DE CÉLULAS: PROCARIONTES E EUCARIONTES
• Existem dois níveis de organização celular: os seres unicelulares, como
bactérias, protozoários, e os seres pluricelulares, como algumas algas,
fungos, plantas e animais.
UNICELULAR PLURICELULAR
Bactéria Pica-pau
• As espécies de seres vivos também podem ser classificados a nível celular em
duas categorias: procariontes e eucariontes, sendo importante determinar as
suas principais diferenças.
EUCARIONTE PROCARIONTE
TIPOS DE CÉLULAS: PROCARIONTES E EUCARIONTES
PROCARIONTES
• São encontradas em bactérias e em outros seres
vivos similares.
• São células muito simples e pequenas, pobres em
membranas, apresentando apenas a membrana
plasmática, com presença de parede celular
rígida.
• Não possuem cariomembrana e por isso o
material genético (DNA) circular fica disperso no
citoplasma formando o nucleóide.
TIPOS DE CÉLULAS: PROCARIONTES E EUCARIONTES
PROCARIONTES
• O citoplasma apresenta apenas uma
invaginação de membrana que é o mesossomo.
• Podem ainda apresentar algumas estruturas
como cápsula, fímbrias, flagelos e plasmídeo.
• Não apresenta citoesqueleto, não se dividem
por mitose e meiose, sendo sua divisão na
maioria das vezes realizada por fissão binária.
TIPOS DE CÉLULAS: PROCARIONTES E EUCARIONTES
EUCARIONTES
• Constituintes de seres como protozoários,
fungos, plantas e animais, sendo células mais
complexas e maiores.
• Possuem um sistema de invaginações de
membranas que fizeram com que estas
células ficassem complexas, formando
organelas diferenciadas e que
desempenham diferentes especialidades.
• Possuem membrana plasmática e
cariomembrana.
TIPOS DE CÉLULAS: PROCARIONTES E EUCARIONTES
EUCARIONTES
• O material genético é composto por
várias moléculas de DNA que formam os
cromossomos, fica limitado à um espaço
denominado núcleo.
• Apresentam um citoesqueleto, que se
distribui por todo o citoplasma celular
conferindo forma à célula, como os
microtúbulos e filamentos de actina
• Se dividem por mitose e meiose.
TIPOS DE CÉLULAS: PROCARIONTES E EUCARIONTES
ORGANIZAÇÃO DAS CÉLULAS ANIMAIS E VEGETAIS
ANIMAL VEGETAL
MAS E OS VÍRUS?
• Os vírus são acelulares, portanto, não
são seres vivos.
• Possui apenas uma camada proteica
cobrindo o material genético incompleto
(DNA ou RNA de fita dupla ou simples)
e não realiza seu metabolismo próprio.
• Essa camada ou envoltório proteico de
revestimento é chamado de capsídeo,
que pode ou não ser revestido por um
envelope lipídico derivado das
membranas celulares das células
hospedeiras.
MAS E OS VÍRUS?
• Por não apresentar metabolismo próprio, os vírus são
considerados parasitos intracelulares obrigatórios que se
multiplicam dentro de células vivas usando a maquinaria de
síntese das células.
• Os vírus parasitam todos os tipos celulares, eucariontes e
procariontes, unicelulares ou pluricelulares, sendo, dessa forma,
um problema de saúde pública, e para a economia do país,
como para a agropecuária, por exemplo.
MAS E OS VÍRUS?
Ciclo líticoCiclo 
lisogênico
COMO ESTUDAR AS CÉLULAS?
• As células são microscópicas e suas estruturas intracelulares são ainda menores, por isso
não podem ser vistas sem o uso de um microscópio que possibilite a visualização dessas
estruturas com um poder de resolução maior.
• Contudo, devido ao fato da maioria das células serem microscópicas, para estuda-las, é
necessário o poder de resolução de um microscópio para permitir a visualização de
células como a hemácia que possui 10 mil nm de diâmetro e a bactéria que é 1000x
menor.
• Além disto, ainda temos as partículas virais que vão de 24 nm a 300 nm, sendo,
portanto, apenas visíveis na microscopia eletrônica.
COMO ESTUDAR AS CÉLULAS?
Células vermelhas 
do sangue (10,000 nm)
0 75 150 225 300
nm
2500
nm
0
750
nm
0 375
E. coli (1000 nm x 3000 nm)
Poliovírus
(30 nm)
Pox Vírus
(200 nm x 300 
nm)
Bacteriófago T4 
(50 nm x 225 
nm)
Vírus mosaico do tabaco
(15 nm x 300 nm)
BACTERIÓFAGO 
MS2 (24 nm)
COMO ESTUDAR 
AS CÉLULAS?
• O primeiro microscópio, inventado
por Zacharias Janssen em 1590,
que tinha aparência de uma luneta,
permitiu o conhecimento da célula a
partir da sua visualização.
• As características fundamentais dos
diferentes tipos de microscópicos,
tais como microscópio óptico, que foi
o primeiro microscópio a ter sido
desenvolvido, sendo também
chamado de microscópio de luz.
COMO ESTUDAR AS CÉLULAS?
MICROSCÓPIO 
ÓPTICO
COMO ESTUDAR AS CÉLULAS?
• Oculares: Dois sistemas de lentes (em microscópios mais simples há apenas um). As oculares geralmente tem
poder de aumento de 10X e é por meio delas que observamos a imagem ampliada.
• Tubo: Suporte das oculares. Também chamado de canhão.
• Revólver: Peça giratória que comporta as objetivas. Para trocar de objetiva, sempre manuseie o revólver,
nunca force as objetivas.
• Objetivas: Geralmente três ou quatro, são lentes de maior poder de ampliação.
• Platina: Também chamada de mesa, é o suporte onde será colocada a lâmina. A platina pode ser levantada
ou baixada para regular o foco, utilizando-se os parafusos macro e micrométrico.
• Condensador: Concentra os raios luminosos que incidem sobre a lâmina.
• Fonte de luz: Nos microscópios modernos é uma lâmpada.
• Liga/desliga: Botão para ligar e desligar a lâmpada.
• Macrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Faz movimentos amplos para um ajuste
grosso.
• Micrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Permite um ajuste fino do foco.
• Braço: Também chamado de coluna, é fixo na base do microscópio e serve de suporte para as demais partes.
• Charriot: Peça que permite movimentar a lâmina sobre a platina.
MICROSCÓPIO 
ÓPTICO
COMO ESTUDAR AS CÉLULAS?
• MICROSCOPIA ELETRÔNICA: feixe de elétrons que permite a observação de
subestruturas celulares e até de macromoléculas, com poder de resolução muito maior.
Microscopia eletrônica transmissão Microscopia eletrônica de varredura
COMO ESTUDAR AS CÉLULAS?
• Microscopia eletrônica transmissão: tem um tubo grande, pois é necessário que os
elétrons passem por um tubo a vácuo, tendo imagem sendo projetada no círculo preto
próximo a mesa ou diretamente no computador, o que permite a visualização de
estruturas com aumento de até 500.000 vezes, como a membrana plasmática e as
organelas celulares.
Microscopia eletrônica 
de transmissão 
mostrando uma 
mitocôndria. 
http://biologiacelularufg.blogspot.com/2011/0
4/microscopia-eletronica-transmissao-e.html
COMO ESTUDAR AS CÉLULAS?
• Microscopia eletrônica de varredura: o feixe de elétrons não atravessa a estrutura,
apenas incide sobre a sua superfície e é refletido, formando uma imagem tridimensional
de sua superfície com alta fidelidade e riqueza de detalhes por possuir um poder de
resolução de 10 nm.
Aranha da família Oonopidae, conhecida como “goblin
spider”. Responsável: Nadine Dupérré
Larva da espécie de abelha Hoplitis monstrabilis. Responsáveis:
Rozen, J.G., Jr., H. Özbek, J.S. Ascher, M.G. Rightmyer
COMO ESTUDAR AS CÉLULAS?
Microscopia eletrônica de 
varredura mostrando a 
penetração do ovúlo no 
espermatozoide. 
http://biologiacelularufg.blogspot.com/2011/04/microscopia-eletronica-
transmissao-e.html
EVOLUÇÃO CELULAR NO 
PLANETA TERRA
• O aparecimento das primeiras células
marcou a origem da vida na Terra.
• No entanto, antes o aparecimento das
células, as moléculas orgânicas uniram-
se umas as outras para formarem
moléculas mais complexas chamadas
polímeros. Exemplos de polímeros são
polissacáridos e proteínas.
• A origem das células está diretamente
relacionado com a origem da vida em
nosso planeta. Admite-se que as
primeiras células que surgiram na
terra foram os procariontes.
• Isso deve ter ocorrido há 3,5 bilhões
de anos, no começo do período pré-
cambiano. Naquela época a
atmosfera provavelmente continha
vapor de água, amônia, metano,
hidrogênio, sulfeto de hidrogênio e
gás carbônico. O oxigênio livre só
apareceu depois, graças à atividade
fotossintética das células autotróficas.
EVOLUÇÃO CELULAR NO PLANETA TERRA
• Antes o surgimento da primeira célula, teriam existido grandes
massas líquidas, ricas em substâncias de composição muito simples.
• Estas substâncias, sob a ação do calor e radiação ultravioleta
vinda do Sol e de descargas elétricas oriundas de tempestades
frequentes, combinaram-se quimicamente para constituírem os
primeiros compostos contendo carbono. Substâncias relativamente
complexas teriam aparecido espontaneamente.
EVOLUÇÃO CELULAR NO PLANETA TERRA
• Stanley Miller realizou em 1953 experimentos fundamentais que corroboraram essa
possibilidade. Produzindo descargas elétricas em um recipiente fechado, contendo
vapor de água, Hidrogênio, Metano e amônia, descobriu que se formavam aminoácidos.
EVOLUÇÃO CELULAR NO PLANETA TERRA
• Stanley Miller realizou em 1953
experimentos fundamentais que
corroboraram essa possibilidade.
Produzindo descargas elétricas em
um recipiente fechado, contendo
vapor de água, Hidrogênio,
Metano e amônia, descobriu que
se formavam aminoácidos.
EVOLUÇÃO CELULAR 
NO PLANETA TERRA
• Estudos posteriores, simulando as condições
pre-bióticas, permitiram a produção de 17
aminoácidos (dos 20 presentes nas
proteínas).
• Também foram produzidos açúcares, ácidos
graxos e as bases nitrogenadas que
formam parte do DNA e RNA.
• Essa etapa posterior provavelmente teve
lugar em meios aquosos onde as moléculas
orgânicas se concentravam para formar
uma espécie de “Sopa Primordial” na qual
foram favorecidas as interações e onde se
formaram complexos, com uma membrana
externa envolvendo um fluido no interior
(micelas).
EVOLUÇÃO CELULAR NO 
PLANETA TERRA
• É possível que não havendo
Oxigênio na atmosfera, os
primeiros procariontes foram
heterotróficos e
anaeróbicos.
• Através da fotossíntese se
produziu o Oxigênio da
atmosfera e este permitiu o
surgimento de organismos
aeróbicos a partir dos quais
recém originaram-se os
eucariontes.
• Até aquele momento a vida
só estava presente na água,
porém, finalmente, as
plantas e os animais
colonizaram a Terra.
EVOLUÇÃO CELULAR NO PLANETA TERRA
TEORIA DA 
INVAGINAÇÃO DA 
MEMBRANA 
PLASMÁTICA
EVOLUÇÃO CELULAR NO PLANETA TERRA
TEORIA DA INVAGINAÇÃO DA MEMBRANA PLASMÁTICA
• Mutação genética, onde alguns procariontes teriam passado a sintetizar novos tipos de
proteínas, e isso levaria ao desenvolvimento de um complexo sistema de membranas, que,
invaginando-se da membrana plasmática, teria dado origem às diversas organelas
delimitadas por membranas. Assim teriam aparecido o retículo endoplasmático, o aparelho
de Golgi, os lisossomos e as mitocôndrias. Pelo mesmo processo surgiria a membrana
nuclear, principal característica das células eucariontes.
• Embora à primeira vista esta teoria pareça sólida, ela não tem apoio em fatos conhecidos.
É de difícil aceitação, pois não existe célula intermediária entre procarionte e eucarionte,
nem se encontrou fóssil que indicasse uma possível existência destes tipos intermediários.EVOLUÇÃO CELULAR NO PLANETA TERRA
TEORIA DA SIMBIOSE DE 
PROCARIONTES
EVOLUÇÃO CELULAR NO PLANETA TERRA
TEORIA DA SIMBIOSE DE PROCARIONTES
• É importante considerar que segundo esta teoria alguns procariontes passaram a viver no
interior de outros, criando células mais complexas e mais eficientes.
• Vários dados apoiam a suposição de que as mitocôndrias e os cloroplastos surgiram por
esse processo.
• Demonstrou-se, por exemplo, que tais organelas contêm DNA, e que esse DNA contém
informação genética que se transmite de uma célula a outra, de um modo comparável à
informação contida no DNA dos cromossomas nucleares.
• Ainda mais, ao menos no que se refere às mitocôndrias, demonstrou-se também que a
molécula de DNA é circular, como nas bactérias. Estas e outras observações nos levam à
conclusão de que mitocôndrias e cloroplastos de fato se originaram por simbiose.
EVOLUÇÃO CELULAR NO PLANETA TERRA
TEORIA MISTA
• É possível que as organelas que não contêm DNA, como o retículo endoplasmático
e o aparelho de Golgi se tenham formado a partir de invaginações da membrana
celular, enquanto as organelas com DNA (mitocôndrias, cloroplastos) apareceram
por simbiose entre procariontes.
• As células vivas provavelmente surgiram na terra por volta de 3,5 bilhões de anos
por reações espontâneas entre moléculas que estavam longe do equilíbrio químico.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. As bactérias são organismos procariontes, ou seja, não possuem núcleo
organizado. Essa característica acontece como consequência da ausência de:
a) Membrana plasmática.
b) Parede celular.
c) Carioteca.
d) Cariótipo.
e) DNA.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. As bactérias são organismos procariontes, ou seja, não possuem núcleo
organizado. Essa característica acontece como consequência da ausência de:
a) Membrana plasmática.
b) Parede celular.
c) Carioteca.
d) Cariótipo.
e) DNA.
Carioteca (membrana nuclear). Como os seres
procariontes não possuem membrana nuclear
seu material genético fica exposto no
citoplasma.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. (UFPB) Os organismos como os cajueiros, os gatos, as amebas e as
bactérias possuem, em comum, as estruturas:
a) Lisossomos e peroxissomos.
b) Retículo endoplasmático e complexo de Golgi.
c) Retículo endoplasmático e ribossomos.
d) Ribossomos e membrana plasmática.
e) Ribossomos e centríolos.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. (UFPB) Os organismos como os cajueiros, os gatos, as amebas e as
bactérias possuem, em comum, as estruturas:
a) Lisossomos e peroxissomos.
b) Retículo endoplasmático e complexo de Golgi.
c) Retículo endoplasmático e ribossomos.
d) Ribossomos e membrana plasmática.
e) Ribossomos e centríolos. Ribossomos e membrana plasmática. Como temos
um organismo procarionte no meio, ele não
possui sistemas de endomembranas, sobrando a
membrana plasmática e os risbossomos.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3) Um dos pilares da Teoria Celular é a ideia de que toda célula se origina de uma célula
preexistente. Com essa ideia, podemos concluir que todas as células:
a) Fazem divisão binária.
b) Realizam o processo de brotamento.
c) Originam-se de uma que sofreu mitose ou meiose.
d) São capazes de se desdiferenciar.
e) Realizam respiração celular.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3) Um dos pilares da Teoria Celular é a ideia de que toda célula se origina de uma célula
preexistente. Com essa ideia, podemos concluir que todas as células:
a) Fazem divisão binária.
b) Realizam o processo de brotamento.
c) Originam-se de uma que sofreu mitose ou meiose.
d) São capazes de se desdiferenciar.
e) Realizam respiração celular. Quando dizemos que todas as células originam-
se de uma preexistente, estamos afirmando que
elas surgiram a partir de uma divisão celular
(mitose ou meiose).
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
4. Ao analisarmos uma célula eucariótica e compará-la com uma célula procariótica,
percebemos que as organelas existentes não são as mesmas nos dois tipos celulares. Isso
ocorre porque nas células eucarióticas:
a) Não existem organelas membranosas.
b) O número de organelas membranosas é inferior ao número de organelas presente nas
células procarióticas.
c) Existem organelas membranosas e nas células procarióticas não.
d) Não encontramos ribossomos.
e) Encontramos apenas ribossomos.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
4. Ao analisarmos uma célula eucariótica e compará-la com uma célula procariótica,
percebemos que as organelas existentes não são as mesmas nos dois tipos celulares. Isso
ocorre porque nas células eucarióticas:
a) Não existem organelas membranosas.
b) O número de organelas membranosas é inferior ao número de organelas presente nas
células procarióticas.
c) Existem organelas membranosas e nas células procarióticas não.
d) Não encontramos ribossomos.
e) Encontramos apenas ribossomos.
Apenas células eucarióticas apresentam
organelas membranosas, sendo
encontrados nas células procarióticas
exclusivamente ribossomos.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
5. Como sabemos, nem todas as doenças são causadas por seres vivos. Algumas, como a
vaca louca, por exemplo, são ocasionadas por:
a) Vírus, estruturas que não são consideradas seres vivos pela maioria dos pesquisadores.
b) Príons, proteínas modificadas que atacam o sistema nervoso.
c) Viroides, estruturas constituídas exclusivamente de RNA.
d) Células infecciosas do próprio corpo que atacam o sistema imune.
e) Carboidratos presentes na nossa alimentação.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
5. Como sabemos, nem todas as doenças são causadas por seres vivos. Algumas, como a
vaca louca, por exemplo, são ocasionadas por:
a) Vírus, estruturas que não são consideradas seres vivos pela maioria dos pesquisadores.
b) Príons, proteínas modificadas que atacam o sistema nervoso.
c) Viroides, estruturas constituídas exclusivamente de RNA.
d) Células infecciosas do próprio corpo que atacam o sistema imune.
e) Carboidratos presentes na nossa alimentação.
Os príons são proteínas modificadas
infectantes que causam algumas
doenças raras e fatais, como é o caso
da doença da vaca louca.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
6. São agentes infecciosos protéicos não-celulares. Não são formas de vida propriamente
dita, mas possuem a capacidade de afetar o funcionamento celular normal, provocando
doenças. Os referidos agentes são formas alteradas de proteínas endógenas, capazes de
invadir células e interagir com cópias normais dessas proteínas, transformando-as na forma de
agente infeccioso protéico não-celular. Diversas doenças neurodegenerativas podem ser
causadas por tais agentes infecciosos; a mais conhecida é a doença de Creutzfeldt-Jakob.
O parágrafo refere-se à um tipo de agente infeccioso classificado como:
a) Vírus
b) Bactéria
c) Protozoário
d) Esporo
e) Príon
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
6. São agentes infecciosos protéicos não-celulares. Não são formas de vida propriamente
dita, mas possuem a capacidade de afetar o funcionamento celular normal, provocando
doenças. Os referidos agentes são formas alteradas de proteínas endógenas, capazes de
invadir células e interagir com cópias normais dessas proteínas, transformando-as na forma de
agente infeccioso protéico não-celular. Diversas doenças neurodegenerativas podem ser
causadas por tais agentes infecciosos; a mais conhecida é a doença de Creutzfeldt-Jakob.
O parágrafo refere-se à um tipo de agente infeccioso classificado como:
a) Vírus
b) Bactéria
c) Protozoário
d) Esporo
e) Príon
Príons são moléculas proteicas que possuem propriedades
infectantes. O nome príon vem do inglês proteinaceous infectious
particles, que quer dizer partículas proteicas infecciosas. Tais
partículas se distinguem de vírus e bactérias comuns por serem
desprovidos de carga genética.

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