Buscar

STF_AGR-ARE_1240888_ddb54

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ementa e Acórdão
13/03/2020 PRIMEIRA TURMA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.888 
PARANÁ
RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO
AGTE.(S) :ALEXANDRE ANTONIO DELLA LIBERA 
ADV.(A/S) :FERNANDO BOBERG 
AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO 
PARANÁ 
EMENTA: DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO 
INTERNO EM RECURSO EXTRARDINÁRIO COM AGRAVO. 
RECURSO QUE NÃO ATACA TODOS OS FUNDAMENTOS DA 
DECISÃO AGRAVADA. 
1. A parte agravante, nas razões do recurso, não se 
desincumbiu do seu dever processual de desconstituir especificamente 
todos os fundamentos da decisão agravada. A decisão permanece 
incólume. Precedente. 
2. Agravo interno não conhecido. 
A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da 
Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, em Sessão Virtual, por 
unanimidade de votos, em não conhecer do agravo interno, nos termos 
do voto do Relator. 
Brasília, 6 a 12 de março de 2020. 
 
 MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - RELATOR
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código BD7D-3012-3A3B-D06C e senha 1028-6E66-D69F-0817
Supremo Tribunal FederalSupremo Tribunal Federal
Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 7
Relatório
13/03/2020 PRIMEIRA TURMA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.888 
PARANÁ
RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO
AGTE.(S) :ALEXANDRE ANTONIO DELLA LIBERA 
ADV.(A/S) :FERNANDO BOBERG 
AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO 
PARANÁ 
RE L A T Ó R I O 
O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (RELATOR): 
1. Trata-se de agravo interno cujo objeto é decisão 
monocrática que, sob os seguintes fundamentos:
“[...]
Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que inadmitiu 
recurso extraordinário interposto contra acórdão da Primeira 
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, 
assim ementado:
‘REVISÃO CRIMINAL DE SENTENÇA. CRIMES 
CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. PLEITO DE 
RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO PUNITIVA. 
NÃO CONHECIMENTO. MATÉRIA PENDENTE DE 
JULGAMENTO EM RECURSO INTERPOSTO PERANTE 
A 2ª CÂMARA CRIMINAL. DOSIMETRIA. PEDIDO DE 
REDUÇÃO DA PENA BASE AO MÍNIMO LEGAL E 
REDUÇÃO DO GRAU DE AUMENTO OPERADO NA 
TERCEIRA FASE DE APLICAÇÃO DA PENA. 
ESCORREITA MENSURAÇÃO DA CIRCUNSTÂNCIA 
JUDICIAL ATINENTE ÀS CONSEQUÊNCIAS DO CRIME 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 88C7-F93C-16D8-6547 e senha 84C3-7BDC-3370-68E5
Supremo Tribunal Federal
13/03/2020 PRIMEIRA TURMA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.888 
PARANÁ
RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO
AGTE.(S) :ALEXANDRE ANTONIO DELLA LIBERA 
ADV.(A/S) :FERNANDO BOBERG 
AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO 
PARANÁ 
RE L A T Ó R I O 
O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (RELATOR): 
1. Trata-se de agravo interno cujo objeto é decisão 
monocrática que, sob os seguintes fundamentos:
“[...]
Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que inadmitiu 
recurso extraordinário interposto contra acórdão da Primeira 
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, 
assim ementado:
‘REVISÃO CRIMINAL DE SENTENÇA. CRIMES 
CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. PLEITO DE 
RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO PUNITIVA. 
NÃO CONHECIMENTO. MATÉRIA PENDENTE DE 
JULGAMENTO EM RECURSO INTERPOSTO PERANTE 
A 2ª CÂMARA CRIMINAL. DOSIMETRIA. PEDIDO DE 
REDUÇÃO DA PENA BASE AO MÍNIMO LEGAL E 
REDUÇÃO DO GRAU DE AUMENTO OPERADO NA 
TERCEIRA FASE DE APLICAÇÃO DA PENA. 
ESCORREITA MENSURAÇÃO DA CIRCUNSTÂNCIA 
JUDICIAL ATINENTE ÀS CONSEQUÊNCIAS DO CRIME 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 88C7-F93C-16D8-6547 e senha 84C3-7BDC-3370-68E5
Inteiro Teor do Acórdão - Página 2 de 7
Relatório
ARE 1240888 AGR / PR 
E DA CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO DO CRIME 
CONTINUADO EM SEU GRAU MÁXIMO. ASSUNTOS 
QUE, ADEMAIS, JÁ FORAM ENFRENTADOS EM SEDE 
RECURSAL. MANUTENÇÃO DO ACORDÃO. REVISÃO 
CRIMINAL PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESTA 
PORÇÃO, JULGADA IMPROCEDENTE’.
O recurso busca fundamento no art. 102, III, a, da 
Constituição Federal. A parte recorrente aponta violação ao art. 
93, IX, da CF. Aduz ‘absoluta a nulidade da decisão que aumentou, 
no máximo, o quantum da continuidade delitiva, diante da ausência 
total de fundamentação judicial exigida no artigo 93, IX da 
Constituição Federal, na utilização da expressão lacônica ‘ante a 
quantidade de delitos perpretados’’.
O recurso é inadmissível, tendo em vista que a 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) é no sentido 
de que a controvérsia relativa à individualização da pena passa 
necessariamente pelo exame prévio da legislação 
infraconstitucional. Nesse sentido, vejam-se o AI 797.666-AgR, 
Rel. Min Ayres Britto; o AI 796.208-AgR, Rel Min. Dias Toffoli; e 
o RE 505.815-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa. 
Ademais, o STF tem entendimento no sentido de que as 
decisões judiciais não precisam ser necessariamente analíticas, 
bastando que contenham fundamentos suficientes para 
justificar suas conclusões (AI 791.292-QO-RG, Rel. Min. Gilmar 
Mendes). Na hipótese, a decisão está devidamente 
fundamentada, embora em sentido contrário aos interesses da 
parte agravante. 
Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, 
nego seguimento ao recurso. 
[…].”
2. Neste recurso de agravo interno, a parte agravante 
2 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 88C7-F93C-16D8-6547 e senha 84C3-7BDC-3370-68E5
Supremo Tribunal Federal
ARE 1240888 AGR / PR 
E DA CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO DO CRIME 
CONTINUADO EM SEU GRAU MÁXIMO. ASSUNTOS 
QUE, ADEMAIS, JÁ FORAM ENFRENTADOS EM SEDE 
RECURSAL. MANUTENÇÃO DO ACORDÃO. REVISÃO 
CRIMINAL PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESTA 
PORÇÃO, JULGADA IMPROCEDENTE’.
O recurso busca fundamento no art. 102, III, a, da 
Constituição Federal. A parte recorrente aponta violação ao art. 
93, IX, da CF. Aduz ‘absoluta a nulidade da decisão que aumentou, 
no máximo, o quantum da continuidade delitiva, diante da ausência 
total de fundamentação judicial exigida no artigo 93, IX da 
Constituição Federal, na utilização da expressão lacônica ‘ante a 
quantidade de delitos perpretados’’.
O recurso é inadmissível, tendo em vista que a 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) é no sentido 
de que a controvérsia relativa à individualização da pena passa 
necessariamente pelo exame prévio da legislação 
infraconstitucional. Nesse sentido, vejam-se o AI 797.666-AgR, 
Rel. Min Ayres Britto; o AI 796.208-AgR, Rel Min. Dias Toffoli; e 
o RE 505.815-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa. 
Ademais, o STF tem entendimento no sentido de que as 
decisões judiciais não precisam ser necessariamente analíticas, 
bastando que contenham fundamentos suficientes para 
justificar suas conclusões (AI 791.292-QO-RG, Rel. Min. Gilmar 
Mendes). Na hipótese, a decisão está devidamente 
fundamentada, embora em sentido contrário aos interesses da 
parte agravante. 
Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, 
nego seguimento ao recurso. 
[…].”
2. Neste recurso de agravo interno, a parte agravante 
2 
Documento assinadodigitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 88C7-F93C-16D8-6547 e senha 84C3-7BDC-3370-68E5
Inteiro Teor do Acórdão - Página 3 de 7
Relatório
ARE 1240888 AGR / PR 
sustenta que:
(i) “desde a inicial da revisão afirma-se que a prescrição é 
matéria de ordem pública, instituto de direito material, inexistindo preclusão a 
seu respeito e deveria ter sido declarada em qualquer grau de jurisdição, a 
qualquer tempo, a pedido ou de oficio”; 
(ii) “deve ser reduzida a pena base ao mínimo legal, pois, 
juridicamente, como a prescrição da pretensão punitiva faz desaparecer todos os 
efeitos penais principais e acessórios, não há respaldo para se afirmar a sonegação 
dos valores apontados no acórdão”;
(iii) “também, absoluta a nulidade da decisão que aumentou, no 
máximo, o quantum da continuidade delitiva, diante da ausência total de 
fundamentação judicial, na utilização da expressão lacônica “ante a quantidade 
de delitos perpetrados” ou que seja “centenas de crimes”, pois não são bastante 
quantidades e nem existe centenas de crimes, pois estão prescritos!”.
3. É o relatório. 
3 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 88C7-F93C-16D8-6547 e senha 84C3-7BDC-3370-68E5
Supremo Tribunal Federal
ARE 1240888 AGR / PR 
sustenta que:
(i) “desde a inicial da revisão afirma-se que a prescrição é 
matéria de ordem pública, instituto de direito material, inexistindo preclusão a 
seu respeito e deveria ter sido declarada em qualquer grau de jurisdição, a 
qualquer tempo, a pedido ou de oficio”; 
(ii) “deve ser reduzida a pena base ao mínimo legal, pois, 
juridicamente, como a prescrição da pretensão punitiva faz desaparecer todos os 
efeitos penais principais e acessórios, não há respaldo para se afirmar a sonegação 
dos valores apontados no acórdão”;
(iii) “também, absoluta a nulidade da decisão que aumentou, no 
máximo, o quantum da continuidade delitiva, diante da ausência total de 
fundamentação judicial, na utilização da expressão lacônica “ante a quantidade 
de delitos perpetrados” ou que seja “centenas de crimes”, pois não são bastante 
quantidades e nem existe centenas de crimes, pois estão prescritos!”.
3. É o relatório. 
3 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 88C7-F93C-16D8-6547 e senha 84C3-7BDC-3370-68E5
Inteiro Teor do Acórdão - Página 4 de 7
Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
13/03/2020 PRIMEIRA TURMA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.888 
PARANÁ
V O T O 
O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (RELATOR): 
1. O recurso não deve ser conhecido.
2. A parte agravante não atacou o fundamento de que a 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) é no sentido de que a 
controvérsia relativa à individualização da pena passa necessariamente 
pelo exame prévio da legislação infraconstitucional. Nesse sentido, 
vejam-se o AI 797.666-AgR, Rel. Min Ayres Britto; o AI 796.208-AgR, Rel 
Min. Dias Toffoli; e o RE 505.815-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa.
3. Com efeito, tal como consta no parecer do Ministério 
Público Federal, a parte agravante, nas razões do recurso, não se 
desincumbiu do seu dever processual de desconstituir todos os 
fundamentos da decisão agravada, de modo que a decisão permanece 
incólume.
4. De acordo com o art. 932, III, do CPC/2015 e a orientação 
desta Corte, é inadmissível o agravo interno. Veja-se, nesse sentido, a 
ementa do ARE 737.174-AgR, julgado sob a relatoria do Ministro Ricardo 
Lewandowski:
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE 
IMPUGNAÇÃO DO FUNDAMENTO DA DECISÃO 
AGRAVADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF. 
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 
I - É deficiente a fundamentação do agravo regimental 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código C1D8-FCCF-260D-5FED e senha C6A0-B49E-05E8-75EE
Supremo Tribunal Federal
13/03/2020 PRIMEIRA TURMA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.888 
PARANÁ
V O T O 
O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (RELATOR): 
1. O recurso não deve ser conhecido.
2. A parte agravante não atacou o fundamento de que a 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) é no sentido de que a 
controvérsia relativa à individualização da pena passa necessariamente 
pelo exame prévio da legislação infraconstitucional. Nesse sentido, 
vejam-se o AI 797.666-AgR, Rel. Min Ayres Britto; o AI 796.208-AgR, Rel 
Min. Dias Toffoli; e o RE 505.815-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa.
3. Com efeito, tal como consta no parecer do Ministério 
Público Federal, a parte agravante, nas razões do recurso, não se 
desincumbiu do seu dever processual de desconstituir todos os 
fundamentos da decisão agravada, de modo que a decisão permanece 
incólume.
4. De acordo com o art. 932, III, do CPC/2015 e a orientação 
desta Corte, é inadmissível o agravo interno. Veja-se, nesse sentido, a 
ementa do ARE 737.174-AgR, julgado sob a relatoria do Ministro Ricardo 
Lewandowski:
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE 
IMPUGNAÇÃO DO FUNDAMENTO DA DECISÃO 
AGRAVADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF. 
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 
I - É deficiente a fundamentação do agravo regimental 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código C1D8-FCCF-260D-5FED e senha C6A0-B49E-05E8-75EE
Inteiro Teor do Acórdão - Página 5 de 7
Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
ARE 1240888 AGR / PR 
cujas razões não atacam o fundamento da decisão agravada. 
Incidência da Súmula 284 do STF. Precedentes. 
II - Agravo regimental improvido.”
4. Quanto à alegada ocorrência da prescrição da pretensão 
punitiva estatal, “muito embora esta possa ser declarada de ofício, entendo que a 
matéria deva ser analisada pelo Juízo da execução (art. 66 , inciso II da Lei 
7.210/84), que possui todos os elementos seguros para a apreciação do pedido” 
(ARE 1.089.698, Rel. Min. Alexandre de Moraes).
5. Diante do exposto, não conheço do agravo interno. 
2 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código C1D8-FCCF-260D-5FED e senha C6A0-B49E-05E8-75EE
Supremo Tribunal Federal
ARE 1240888 AGR / PR 
cujas razões não atacam o fundamento da decisão agravada. 
Incidência da Súmula 284 do STF. Precedentes. 
II - Agravo regimental improvido.”
4. Quanto à alegada ocorrência da prescrição da pretensão 
punitiva estatal, “muito embora esta possa ser declarada de ofício, entendo que a 
matéria deva ser analisada pelo Juízo da execução (art. 66 , inciso II da Lei 
7.210/84), que possui todos os elementos seguros para a apreciação do pedido” 
(ARE 1.089.698, Rel. Min. Alexandre de Moraes).
5. Diante do exposto, não conheço do agravo interno. 
2 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código C1D8-FCCF-260D-5FED e senha C6A0-B49E-05E8-75EE
Inteiro Teor do Acórdão - Página 6 de 7
Extrato de Ata - 13/03/2020PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.888
PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO
AGTE.(S) : ALEXANDRE ANTONIO DELLA LIBERA
ADV.(A/S) : FERNANDO BOBERG (28212/PR)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu do agravo 
interno, nos termos do voto do Relator. Primeira Turma, Sessão 
Virtual de 6.3.2020 a 12.3.2020.
 Composição: Ministros Rosa Weber (Presidente), Marco Aurélio, 
Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. 
João Paulo Oliveira Barros
Secretário da Primeira Turma
 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código A2BB-09F9-D129-0F64 e senha 56F8-E60A-F384-F95C
Supremo Tribunal Federal
PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.888
PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO
AGTE.(S) : ALEXANDRE ANTONIO DELLA LIBERA
ADV.(A/S) : FERNANDO BOBERG (28212/PR)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu do agravo 
interno, nos termos do voto do Relator. Primeira Turma, Sessão 
Virtual de 6.3.2020 a 12.3.2020.
 Composição: Ministros Rosa Weber (Presidente), Marco Aurélio, 
Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. 
João Paulo Oliveira Barros
Secretário da Primeira Turma
 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código A2BB-09F9-D129-0F64 e senha 56F8-E60A-F384-F95C
Inteiro Teor do Acórdão - Página 7 de 7
	Ementa e Acórdão
	Relatório
	Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
	Extrato de Ata - 13/03/2020

Outros materiais