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Plano de Estagio

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
NÚCLEO DE HUMANAS
CURSO: PSICOLOGIA
 
 
 
Plano de estágio em Psicologia Clínica
 
 
 
 
Aluna: Hanna Barbara Nascimento Ferreira de Lima
 Matrícula: 01058512
Disciplina: Estágio em Clínica 
 
 
 
Recife, 2020
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO: PSICOLOGIA
 
 
Hanna Barbara Nascimento Ferreira de Lima
 
 
Plano de estágio em Psicologia Clínica
 
Texto apresentado pela aluna Hanna Barbara Nascimento Ferreira de Lima à Professora Ms. Allyne Evellyn Freitas Gomes como requisito parcial para obtenção de créditos referentes à disciplina Estágio Básico do curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau.
 
 
 
Recife, 2020
 1- INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como motivação explanar as idéias do que é o estágio clínico em plantão, quais os recursos utilizados para exercer essa prática e seus objetivos, conciliando com o que foi estudado dentro da plataforma digital e textos compartilhados para leitura. 
O estágio em clínica sempre foi um momento posto como decisivo dentro do meu processo particular de aprendizagem no curso de psicologia. A ideia de que toda a preparação e embasamento teórico obtidos ao longo de 4 anos serão colocados em prática a partir de uma interação direta e independente com o outro é assustadora. Ter uma convicção simplista de ser vista como uma forma de “ajuda” para um indivíduo cuja a história prévia é desconhecida por mim sempre foi algo cultivado como uma realidade dentro dessa execução prática. A compreensão sobre ter uma responsabilidade de escuta e acolhimento com um indivíduo que chegará a mim sempre geraram uma válida ansiedade. 
Entrar em contato com o conteúdo teórico ajudou a alcançar um melhor entendimento desses conceitos pré-estabelecidos que costumavam habitar em minhas inseguranças como profissional. De acordo com Dutra e Rebouças (2010) a psicologia clínica é muito mais do que uma área de atuação, é uma atitude, uma postura, não apenas com indivíduo em si, mas em como esse lugar de atuação deve ser ocupado de forma adequada, ou seja, ocupar-se da escuta e acolhimento vai muito além de ocupar um espaço físico. 
Uma questão intrigante é a consciência de não saber o que esperar dentro dessa perspectiva prática. O inesperado é um fato, e por isso, é necessário a aceitação de que não se sabe o que tem por vir, as infinitas possibilidades que podem ser apresentadas e os questionamentos morais que podem se instalar dentro do que um outro pode explanar sempre foram motivos de alerta. Chaves e Henriques (2008) trazem essa perspectiva do que é lidar com o inesperado, e como o que é trazido no momento da escuta vem com angústias intensamente experienciadas por quem as falas e quem as ouve, fazendo da compreensão um aliado essencial. 
Por fazer psicoterapia há anos consigo enxergar e ter base empírica do que é ocupar o lado que fala, expõe e evacua seus afetos semanalmente. Consigo até enxergar como uma certa nitidez a importância de falar e as inúmeras circunstâncias e nuances por trás do que está sendo dito. “A linguagem é o pronunciamento do discurso”, disse Heidegger(1988, p.219), de forma assertiva sobre a complexidade do momento de fala do paciente. Em contrapartida nunca necessitei de um auxílio mais urgente, nem precisei de uma orientação mais incisiva e emergencial, que é o caso do atendimento que vou aplicar no Plantão da Clínica Escola.
A concepção de atendimento utilizada será baseada em ocupar o espaço de escuta, acolhimento e compreensão de forma comprometida, sempre ajustadas de acordo com as circunstâncias e demandas que forem encontradas durante o estágio. Agregando sempre a utilização de recursos como anamnese e entrevistas livres e/ou semi abertas para obtenção de informações prévias e significativas sobre o paciente, que são de extrema importância nesse primeiro contato, porém, sem deixar de lado a instauração rápida e profunda de afinidade, mesmo que seja momentânea.
O estágio oferecido pela UNINASSAU no oitavo período tem como abordagem o plantão psicológico. Ele vai ser executado através de leituras e fichamentos, atendimento com utilização de recursos como anamnese e entrevistas, sempre endossando o acolhimento, aconselhamento e orientações pontuais para auxiliar no momento de tubulação. 
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PSICOLOGIA CLÍNICA	
 
Em meados dos anos 60, o plantão psicológico foi instaurado no Brasil pelo Serviço de Aconselhamento Psicológico do Instituto de Psicologia da USP pela Professora Rachel Lia Rosenberg quando foi criadora de um Pronto Atendimento Psicológico (Bartz, 1997).
O plantão psicológico tem como uma grande influência a Abordagem Centrada Na Pessoa, de Carl Rogers, que prevalece a ideia que nem todo sujeito tem uma neurose básica. Miranda (2013) traz a defesa da ideia de Rogers que o ser humano, assim como qualquer ser vivo, tem uma tendência potencial a saúde e desenvolvimento. 
É necessário considerar que um serviço emergencial, como é o caso do Plantão Psicológico, geralmente é o primeiro contato do indivíduo não só em busca de ajuda, como seu primeiro contato direto com um serviço de saúde mental. Diante disso, é importante que o Plantão Psicológico seja um local que oferece acolhimento. Dutra e Rebouças (2010) falam sobre a necessidade da disponibilidade, comparecimento e empatia do plantonista, assim como ele precisa se colocar em posição de igualdade, estar presente e oferecer esse acolhimento da forma mais humana e menos técnica possível aos olhos daquele que o procura. O processo de compreensão por parte do plantonista deve ser genuíno, sendo viável que se coloque também em um estado de compreensão para enxergar a demanda de forma mais empática, até se rendendo ao sofrimento que isso possa proporcionar. O que pode ser complicado do ponto de vista prático quando sua intenção também deve estar ajustada a conhecimentos prévios sobre a vida do paciente.
A entrevista é uma ferramenta crucial para entender a queixa inicial do paciente e o que o trouxe em busca de atendimento psicológico. Em um plantão, é de suma importância que o plantonista consiga identificar as queixas iniciais de um indivíduo que procura auxílio de uma forma mais espontânea emergencial. Chaves e Henriques (2008) trazem com bastante clareza a importância de um bom contato inicial, já que a entrevista do plantão precisa facilitar o processo de sinalização do paciente sobre a natureza de seu sofrimento e sua demanda. A execução da escuta, quando bem exercida, pode se tornar essencial no desenvolvimento do processo terapêutico caso o cliente opte por continuá-lo na própria Clínica Escola com alunos de períodos posteriores. 
Rogers (1961) nos traz uma reflexão sobre a necessidade da parte do plantonista de provocar o desenvolvimento rápido e assertivo da expressão do paciente e seus conteúdos latentes, ou seja, conteúdos que geralmente passam despercebidos em sua queixa inicial mas que são de significativa relevância para obtenção de informações. 
Entre as inúmeras formas de alcançar informações sobre o passado do indivíduo a anamnese é a mais assertiva quando se fala em detalhes pré-estabelecidos. Com ela é mais fácil entender as condições de saúde do paciente, como doenças pré-existentes que podem ser causadoras de sintomas até o uso de medicamentos e os efeitos que seu uso sustentam. É de extrema relevância adquirir essas informações em um primeiro contato para uso posterior ou até para que a orientação seja o mais pontual possível.
Em plantões o aconselhamento psicológico é de grande primordialidade pois através dele o plantonista precisa encontrar meios de facilitar o processo de escolha do indivíduo, de acordo com a demanda fornecida na emergência sem necessariamente dar conselhos diretos. Rogers (1975) foi um dos pioneiros nessa área quando traz a orientação não-diretiva como artifício, mostrando que o contato direito com indivíduo, focando a atenção no que ele tem para expressar pode esclarecer asferramentas que o próprio indivíduo contém para mudar suas próprias atitudes e comportamentos.
			
3- OBJETIVOS
 
3.1- Objetivo Geral
 Atendimento no plantão da Clínica Escola de Psicologia da UNINASSAU para norteamento na área prática da psicologia. 
3.2-Objeto Específico
· Entrevista como contato inicial para obter informações sobre a demanda que trouxe o paciente a procurar auxílio na instituição 
· Anamnese como processo mais específico na obtenção de informações prévias sobre o paciente como doenças e diagnósticos pré-existentes, uso de medicações e condições de saúde de forma generalizada. 
· Aconselhamento como o momento de escuta, acolhimento e compreensão
· Orientação para focar na demanda trazida e direcionar de forma ética e pontual o que for necessário pontuar
 
 
 
4- ATIVIDADES PREVISTAS
· Leitura de Textos e Fichamentos para indicar o estudo teórico necessário para exercer o estágio. 
· Supervisão feita pela Professora Mestra Allyne Evellyn Freitas Gomes
· Atendimento no plantão da Clínica Escola da UNINASSAU
 
 
 
5-CRONOGRAMA
 
	Atividades previstas
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Leitura e fichamento
	 x
	 x
	 x
	 x
	 x
	Dramatizações
	 
	 
	 
	 
	 
	Supervisão
	 x
	 x
	 x
	 x
	 x
	Atendimento
	 x
	 x
	 x
	 x
	 x
 
 
 
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bartz, S.S. (1997). Plantão psicológico: Atendimento criativo à demanda de emergência. Interações: Estudos e Pesquisas em Psicologia, 1 (3), 21-37. 
MIRANDA, Alex Barbosa Sobreira de. A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). Psicologado, [S.l.]. (2013). Disponível em https://psicologado.com.br/abordagens/centrada-na-pessoa/a-abordagem-centrada-na-pessoa-acp . Acesso em 1 Out 2020.
REBOUCAS, Melina Séfora Souza e DUTRA, Elza. Plantão psicológico: uma prática clínica da contemporaneidade. Rev. abordagem gestalt. [online]. 2010, vol.16, n.1 [citado 2020-10-02], pp. 19-28 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672010000100004&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1809-6867.
Rogers, C. (1975). A terapia centrada no cliente. São Paulo: Martins Fontes.
Rogers, C. R. (1967). The therapeutic relationship and its impact: A study of Psychotherapy with schizophrenics. Madison, WI: The University of Winsconsin Press. 
CHAVES, Priscila Barros; HENRIQUES, Wilma Magaldi. PLANTÃO PSICOLÓGICO: De frente com o inesperado. Psicologia Argumento, [S.l.], v. 26, n. 53, nov. 2017. ISSN 1980-5942. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologiaargumento/article/view/19831>. Acesso em: 01 out. 2020.

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