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FILOSOFIA-AULA 10-ATIVIDADE - O MITO DA CAVERNA

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Página 1 
 
 
O MITO DA CAVERNA 
Processo de conhecimento 
A teoria das ideias também costuma ser estudada em seus aspectos epistemológicos, como teoria do 
conhecimento. Isso porque nessa doutrina Platão propõe que conhecer a verdade implica um processo de 
passagem progressiva do mundo sensível (das sombras e aparências) para o mundo das ideias (das 
essências ou seres verdadeiros). 
A primeira etapa desse processo é dominada pelas impressões ou sensações advindas dos sentidos. Essas 
impressões sensíveis são responsáveis pela opinião (doxa) que temos da realidade, isto é, o saber que se 
adquire sem uma busca metódica. 
O conhecimento, porém, para ser autêntico, deve ultrapassar a esfera das impressões sensoriais, o plano 
da opinião, e penetrar na esfera racional da sabedoria, o mundo das ideias. Para atingir esse mundo, o ser 
humano não pode ter apenas “amor às opiniões” (filodoxia); precisa possuir um “amor ao saber” 
(filosofia). 
O método proposto por Platão para realizar essa passagem e atingir o conhecimento autêntico (epistéme) 
é a dialética. Equivalente aos diálogos críticos de Sócrates, a dialética socrático-platônica consiste, 
basicamente, na contraposição de uma opinião à crítica que podemos fazer dela, ou seja, na afirmação de 
uma tese qualquer seguida de uma discussão e negação dessa tese, com o objetivo de purificá-la dos erros 
e equívocos, permitindo uma ascensão até as ideias verdadeiras. 
Pela explicação de Platão, nesse processo vamos recordando as verdades eternas e imutáveis que já 
haviam sido contempladas por nossa alma no mundo das ideias, antes de nossa existência material. Isso 
quer dizer que o conhecimento verdadeiro (epistéme), para ele, é uma imagem do passado, uma 
reminiscência da alma. Portanto, temos uma concepção gnosiológica inatista. 
O mito da caverna 
Platão criou em seus textos várias alegorias para expor suas doutrinas. A mais conhecida é o mito da 
caverna, que nos ajuda a entender a evolução do processo de conhecimento. 
De acordo com essa alegoria, homens prisioneiros desde pequenos encontram-se em uma caverna escura 
e estão amarrados de uma maneira que os obriga a permanecer sempre de costas para a abertura da 
caverna. Nunca saíram e nunca viram o que há fora dela. No entanto, devido à luz de um fogo que entra 
por essa abertura, podem contemplar na parede do fundo da caverna a projeção das sombras dos seres que 
passam em frente ao fogo lá fora. Acostumados a ver somente essas projeções, que são as sombras do que 
não podem observar diretamente, assumem que o que veem é a verdadeira realidade. 
Se saíssem da caverna e vissem as coisas do mundo iluminado, não as identificariam como verdadeiras ou 
reais. Isso levaria um tempo. Estando acostumados às sombras, às ilusões, teriam de habituar os olhos à 
visão do real: primeiro pudessem encarar diretamente o Sol e enxergar a fonte de toda a luminosidade. 
Olhariam as estrelas da noite, depois as imagens das coisas refletidas nas águas tranquilas, até que 
pudessem encarar diretamente o Sol e enxergar a fonte de toda a luminosidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EEEF ''GERMANO ANDRE LUBE'' 
 
Atividade não presencial - Aula 10 
 Profª Sérgio José do Nascimento 
Aluno(a): 
 
Nota: 
 
Data: 09/06/ 2020 
 
Ano/turma: 1º Tec. ADM 
 
 Página 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Página 3 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
1- Você consegue estabelecer uma analogia (relação de semelhança) entre o mito da caverna e algum 
espaço ou meio do mundo contemporâneo urbano? Há alguma situação ou elemento do cotidiano que 
recorde a prisão em que vivem os homens submetidos às ilusões da caverna? Justifique.

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