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150 Planos de Aula - Educação Infantil

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Prévia do material em texto

Disciplina: 
Arte - Educação Artística 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Cores 
Tipo: 
Artes VisuaisAs cores utilizadas pelos artistas na pintura de suas 
obras são um doselementos da linguagem plástica que, com a 
linha, a forma e os materiais, constroem os sentidosdas obras de 
arte. Para que as crianças possam perceber a força da cor na obra 
dos artistassugerimos aos professores a realização do seguinte 
trabalho: 
Primeira aula 
 
• 
Entregue para cada criança uma cópia em xerox preto-e-branco da 
obra 
Paisagem Brasileira 
, deLasar Segall. 
• 
Os alunos deverão pintá-la com lápis de cor ou giz de cera, 
colorindo essa imagem da maneiraque melhor lhes convier. 
• 
Guarde os trabalhos para a aula seguinte. 
Segunda aula 
 Pendure na parede todos os trabalhos dos alunos e junto deles 
uma cópia colorida da obra"Paisagem Brasileira", de Lasar 
Segall.Peça aos alunos que observem todos os trabalhos do grupo 
e a obra de arte do artistaassinalando: 
• 
as que chamam mais atenção e por quê; 
• 
se alguém conseguiu pintar igual ao artista; 
• 
as cores que o artista utilizou na sua pintura; 
• 
se a obra do artista chama mais atenção do que o trabalho dos 
alunos; 
• 
se alguém conseguiu ser tão caprichoso quanto o artista; 
• 
se existem, na pintura do artista, cores que se repetem; 
• 
onde elas estão e quais são; 
• 
o que acontece na pintura de Lasar Segall; 
• 
o que os alunos vêem na pintura do artista; 
• 
que cor mais aparece nessa pintura.Ao observar todos os trabalhos 
e as cores predominantes da pintura do artista, o professor 
podemostrar ao grupo outras obras de Segall do período de 
Paisagem Brasileira 
e perceber os temas,as cores usadas e tentar descobrir por que as 
pinturas dessa fase do artista são tão coloridas.Essas informações 
podem ser obtidas no site doMuseu Lasar Segall. 
Terceira aula 
 Para finalizar esse trabalho, que objetiva o conhecimento e o uso 
de cores, o professor poderápropor aos alunos a pintura da 
paisagem brasileira por eles imaginada a partir da motivaçãocriada 
pela obra apresentada. Será que ela é diferente da pintada por 
Lasar Segall? Por quê?A sugestão é que os alunos pintem com 
cores primárias, que você explicará quais são e por quesão 
chamadas assim. Exponha os resultados juntando a eles o xerox 
colorido da obra do artista.Outro ponto importante é sistematizar e 
registrar os conhecimentos adquiridos a respeito doartista e acerca 
das cores escrevendo sobre o que os alunos aprenderam com esse 
trabalho. Porfim, decida com os alunos o local ideal para a 
exposição dos trabalhos. 
Texto original: 
Lelê Ancona 
Consultoria pedagógica: 
Anamélia Bueno Buoro 
Edição: 
Equipe EducaRedeOs sites indicados neste texto foram visitados 
em 08/05/2003 
 
 
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Cancele quando quiser. 
 
002. Fugindo do estereótipo I – Projeto “Árvore” 
 
Disciplina: 
Arte - Educação Artística 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Observação e desenho 
Tipo: 
Artes VisuaisNas produções artísticas de alunos da 4 
a 
série são comuns alguns desenhosestereotipados como a casinha, 
a árvore de maçãs, o “homem palito”, pássaros em forma de um “v”, 
sol com carinha, entre outros.O desenho estereotipado se justifica 
porque as crianças os identificam como aceitos, um tipo dedesenho 
que elas “não erram” ao realizá-lo. Esses desenhos estereotipados, 
no entanto, acabampor limitar as descobertas visuais e a 
capacidade de expressão das crianças, reduzindo seurepertório 
visual e expressivo.Assim, propor desafios para os alunos 
desenharem, descobrindo, com o professor, novas maneirasde 
realizar esses desenhos consagrados amplia o conhecimento e 
desenvolve a expressão.Propomos um trabalho, em três aulas, 
sobre o tema “árvore”, pois é um dos desenhosfreqüentemente 
realizados pelos alunos a partir do estereótipo. Quando solicitados a 
desenharuma árvore costumam apresentá-la com copa verde e 
maçãs vermelhas.Na primeira aula, converse com os alunos sobre 
as variedades de árvores que existem, leve-os aperceber que cada 
tipo de árvore tem formas, linhas, cores, folhas, tamanhos, flores e 
frutosdiferentes. Em seguida, convide-os a dar uma volta no 
quarteirão da escola ou em algum outrolugar próximo, descobrindo 
e observando pausadamente as diferentes árvores 
existentes.Conversem sobre os detalhes, as semelhanças e 
diferenças entre uma e outra.Ao observar essas árvores, os alunos 
podem registrar as observações com rascunhos de desenhosou 
anotações descritivas. Se não houver pelo menos duas árvores nas 
proximidades da escola,passa-se para a etapa seguinte, que é a de 
https://pt.scribd.com/archive/pmp_checkout?doc=86778981&metadata=%7B%22context%22%3A%22pmp%22%2C%22action%22%3A%22start_trial%22%2C%22logged_in%22%3Afalse%2C%22platform%22%3A%22web%22%7D
observação de árvores em reproduções, fotografiasetc.Se for 
possível, peça aos alunos que tragam de casa recortes de revistas 
e jornais, calendários,fotografias ou selos que contenham imagens 
de árvores para a próxima aula.Para essa aula, leve reproduções 
de diferentes épocas com imagens de árvores que mostrem 
osvários momentos da História da Arte como os antigos egípcios, 
os artistas japoneses, os africanos,as árvores no Renascimento e 
na Arte Contemporânea. Pode ser interessante trazer a série 
deárvores criadas por Mondrian, que pode ser encontrada em livros 
de arte.Mostre essas imagens aos alunos e compare-as entre si e 
com as que os alunos trouxeram;proponha a observação de 
semelhanças e diferenças entre elas, as diversas cores que 
existem,quantos tons de verde conseguem identificar, as muitas 
formas, texturas, tipos de folha, flores,galhos, troncos e as variadas 
formas que os artistas usam para representar uma árvore.Cole as 
imagens que você trouxe no centro de cartolinas grandes e peça 
que cada aluno escolhauma imagem de árvore que ele trouxe e 
cole em uma dessas cartolinas, justificando para a classepor que 
essas imagens devem ficar juntas. Monte, assim, vários painéis que 
poderão sercolocados nas paredes da sala. Conversem sobre 
esses painéis e os detalhes que osimpressionaram. Procure 
estimulá-los a perceber que, em Arte, não existem duas árvores 
iguais, anão ser que usemos um tipo de reprodução para copiar o 
modelo.Na aula seguinte, com os painéis expostos, proponha a 
cada aluno escolher um detalhe de árvorepara ser desenhado, 
como os galhos, as folhas, a forma externa da árvore, a forma dos 
galhosetc. É interessante que eles utilizem todo o espaço da folha. 
Depois, organize os desenhos 
 
 
agrupando-os pelos temas desenhados: folhas, galhos, raízes, 
formatos etc.Exponha os trabalhos para que todos observem os 
resultados dos temas tratados que, em geral,são bons, bens 
diferentes das eternas árvores com maçãs.Discuta com os alunos 
sobre a possibilidade de fazer o desenho de um modo novo, que 
fuja aolugar comum. Reveja com eles as condições desse trabalho 
de arte – procurar conhecer o que sevai representar, observar ou 
mesmo imaginar esse objeto ou situação de um jeito diferente 
dohabitual, buscar novas formas de representá-lo. 
Referência 
 Ticuna. 
O livro das árvores 
. Benjamin Constant: Global, 2000.Programa “Um pé de que?” – 
Canal Futura, apresentado por Regina Casé. 
Texto original: 
Maria Terezinha Teles Guerra 
Consultoria pedagógica: 
Anamélia Bueno Buoro 
Edição: 
Equipe EducaRede 
003. Imitando animaisDisciplina: 
Arte - Educação Artística 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Teatro 
Tipo: 
MetodologiasQuando se trabalha com jogos teatrais, o objetivo é 
ampliar a expressividadegestual dos alunos. É preciso ter em mente 
que todo trabalho de teatro deve começar com umaquecimento 
físico a fim de preparar o corpo para que se possa trabalhar sua 
expressividade.Para isso, proponha um aquecimento físico com 
música. Inicialmente,os alunos, orientados peloprofessor, deverão 
se locomover no espaço, explorando-o. A consigna consiste em 
acompanhar oritmo da música movimentando o corpo na altura do 
chão, na altura de quem está andando e nomais alto nível que 
conseguirem.Com o corpo aquecido, passa-se ao aquecimento do 
pensamento/imagem, que consiste em umlevantamento do 
conhecimento prévio dos alunos sobre bichos que se locomovem na 
altura dochão, na altura do andar humano e em alturas 
maiores.Proponha que eles ocupem um lugar no espaço da sala 
divididos em três grupos: 
• 
um canto para os animais que se locomovem e produzem 
movimentos na altura do chão; 
• 
outro espaço para aqueles que querem trabalhar a expressividade 
dos animais que selocomovem no nível médio; 
• 
outro espaço para os que querem trabalhar com alturas maiores.Os 
grupos devem realizar ensaios representando o bicho anteriormente 
imaginado. Depois, osalunos sentam-se no chão de forma que 
ocupem todo o espaço da sala, e cada um apresenta seuanimal e 
imita sua forma de ser, ressaltando: 
• 
posição do animal parado; 
• 
forma de locomoção; 
• 
voz (som que emite); 
• 
expressão física do animal.Com a ajuda de todo o grupo, o 
professor pode propor também algumas situações nas quais os 
 
 
animais podem estar dormindo, comendo, passeando etc.Novas 
situações de cenas podem ser criadas: 
• 
Uma conversa entre o animal que se locomove no alto e o 
rastejante. 
• 
Uma confusão criada pelos animais que se locomovem no nível 
médio. 
• 
Uma coisa engraçada que acontece nos três grupos de 
animais...No decorrer da atividade, é interessante a troca de 
personagens para que os alunos possamvivenciar diversos animais 
e, conseqüentemente, diferentes maneiras de produzir gestos e 
sons.No final da atividade, faça uma avaliação a partir das 
respostas dos alunos sobre o que foi maisdifícil fazer, o que foi mais 
fácil e o que eles gostariam de ter feito e não aconteceu nessa aula, 
eaproveite esse material para preparar a próxima aula de teatro 
com o seu grupo. 
Para aprofundar 
:É interessante olhar livros e revistas com informações sobre 
animais, conversar sobre seushábitos, programar visitas ao 
zoológico, resgatar conhecimentos prévios dos alunos sobre 
animais,assistir a filmes e vídeos com imagens de animais... 
Texto original: 
Lelê Ancona 
Consultoria pedagógica: 
Anamélia Bueno Buoro 
Edição: 
Equipe EducaRede 
004. O corpo pode produzir sons 
 
Disciplina: 
Arte - Educação Artística 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Percepção sonora, corpo, som 
Tipo: 
MetodologiasAntes de iniciar esta atividade, converse com os 
alunos a respeito da grande variedade de sonsque podemos 
produzir com o nosso corpo. Dentre os inúmeros músicos que 
utilizam sonsrealizados com o corpo para fazer seus trabalhos, 
comente sobre Hermeto Pascoal e Tom Zé.Descubra com eles sons 
que podemos produzir usando o corpo: palmas, voz, batidas de 
pé,estalos de dedos, respiração forte, estalos com a boca etc. 
Estimule-os a descobrir sons a partir decada parte do corpo. Para 
isso, proponha o seguinte jogo: “que som posso fazer com” a boca, 
osdentes, a língua, as bochechas, os lábios, o nariz, o rosto, os 
braços, as mãos, os dedos, as coxas,as pernas, os pés etc.Em 
roda, realize os jogos em grupos compostos por três ou quatro 
alunos. Cada um deles deveráproduzir sons com apenas uma parte 
do corpo para o grupo seguinte responder com novasproduções de 
som usando outra parte do corpo. Por exemplo, um grupo bate 
palmas uma vez, ooutro bate os pés duas vezes, o seguinte joga 
um beijinho, o outro estala os dedos três vezes eassim 
sucessivamente. Crie vários jogos, alternando seqüências rítmicas. 
Uma batida conversacom cinco batidas, duas batidas conversam 
com quatro etc.Na aula seguinte, conte para eles que existe um 
grupo chamadoBarbatuquese que eles usamapenas os sons 
produzidos pelo corpo para fazer música. Busque materiais na 
Internet e emoutros locais sobre o grupo. Utilize esse material em 
sala de aula para desenvolver a percepçãoauditiva dos alunos, 
fazendo o seguinte exercício: ao ouvir fragmentos da música, as 
criançasdeverão descobrir com qual parte do corpo o som foi 
produzido.Conclua o trabalho ouvindo uma música inteira e 
proponha a construção de uma mímica commovimentos corporais 
tendo por trilha sonora a música do grupo Barbatuques.Se possível, 
leve os alunos para assistir a uma apresentação desse grupo. 
 
 
 
Referência: 
 Disco do grupo Barbatuques.Tom Zé, música "Chique-chique", 
disco Parobelo (ele começa essa música esfregando bexigas 
naboca).Discos de Hermeto Pascoal. 
Texto original: 
Lelê Ancona 
Consultoria pedagógica: 
Anamélia Bueno Buoro 
Edição: 
Equipe EducaRede 
005. Paisagem sonora 
 
Disciplina: 
Arte - Educação Artística 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Música, paisagem sonora 
Tipo: 
Músicas 
O conceito de “Paisagem sonora” tornou-se conhecido para os 
educadores em música a partir do trabalho produzido pelo professor 
canadense Murray Schaffer. Em seusestudos, ele trabalha com a 
percepção de sons de diversos ambientes e utiliza estratégias para 
sensibilizar o ouvido de seus alunos, como fazer um passeio por um 
bosque deolhos vendados.Povos e culturas diversos apresentam 
paisagens sonoras diferentes. A paisagem sonorana qual vivemos 
nos traz o sentimento de pertencimento, de fazer parte 
daqueleambiente. Alguns músicos da contemporaneidade inspiram-
se nessas diferentes paisagens, criando em suas composições 
sons que não são produzidos por instrumentosmusicais, como 
Hermeto Pascoal e John Cage, entre outros.Para que as crianças 
sejam estimuladas a perceber e identificar sons nos 
diversosambientes em que vivem e de entender melhor o conceito 
de paisagem sonora, umaatividade que pode ser proposta é um 
passeio pela escola. Nesse passeio, as criançasregistram em 
gravadores os sons do pátio, da diretoria, da rua, da sala de aula, 
dacantina, da aula de Educação Física, do recreio, da sala dos 
professores, da entrada, dasaída, enfim, os sons que compõem a 
paisagem sonora da escola.De volta à classe, todos ouvem as fitas, 
tentando descobrir a localização de cada som esuas principais 
características - se são altos ou baixos (volume), graves ou 
agudos,longos ou curtos (duração). Para ampliar o foco da 
discussão, pode-se conversar com osalunos e pedir-lhes que 
descubram outras paisagens sonoras diferentes da escola: a ruaem 
diferentes horários, a casa, o shopping, um ginásio de esportes, a 
igreja etc. Na aula seguinte, o professor propõe uma nova audição 
do material recolhido parareorganizá-lo, estimulando as crianças a 
perceberem pelos sons os locais de onde foramgravados. Depois, 
pode-se construir um roteiro como se fosse um percurso pela 
escola e produzir com o grupo uma nova gravação, seguindo o 
roteiro. Essa gravação devecorresponder a um passeio sonoro pela 
escola. Esse trabalho pode ser realizado emgrupos, com cada um 
cuidando de uma parte do passeio.Para finalizar a atividade, toda a 
classe ouve o “Passeio sonoro pela escola”, avalia ossons que 
descobriram nesse percurso e como esse trabalho interferiu na 
percepção de 
 
 
outros sons fora da escola. 
Referência: 
 SCHAFER, Murray. 
O ouvido pensante 
. São Paulo: Unesp, 1991. 
Texto original: 
Maria Terezinha Teles Guerra 
Consultoria pedagógica: 
Anamélia Bueno Buoro 
Edição: 
Equipe EducaRede 
006. Como trabalhar com teatro 
 
Disciplina: 
Língua Portuguesa/Literatura, Arte - Educação Artística 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
 
Tipo: 
MetodologiasEssa atividade está sendo proposta para os 
professores que desejam trabalhar com o gêneroliterário teatro, 
especialmente com os livros da coleção "Literatura em Minha 
Casa", doProgramaNacional Biblioteca da Escola, distribuídos pelo 
Ministério da Educação.Esse acervo, destinado a alunos de 4a e 5a 
séries do Ensino Fundamental de todo o Brasil,compõe-se de cinco 
conjuntos de livros (cada um em um gênero literário — novela,conto, poesia,teatro, clássico), sendo que cada um deles reúne seis 
títulos.A oportunidade de trabalhar com peças teatrais, além de 
aguçar a criatividade, o interesse e oespírito crítico dos alunos, 
pode trazer bons resultados com relação à leitura, à expressão oral, 
àintegração da classe e apreensão dos conteúdos veiculados nos 
textos.As peças que compõem a coleção já foram encenadas 
muitas vezes, mas temos certeza que sualeitura e posterior 
montagem na escola, pelos alunos, mostrarão facetas ainda 
despercebidasdesses textos.Para um bom trabalho, é necessário 
introduzir as noções do que é teatro, como se monta umapeça, o 
papel do diretor, dos atores, do cenário, do figurino, da 
sonoplastia.Para facilitar o entendimento sobre teatro, consulte e 
apresente, quando necessário, o PequenoGlossário do Teatro. 
• 
 
Ator/atriz 
: aquele(a) que representa uma personagem. 
• 
 
Cenário 
: conjunto de materiais e efeitos de luz, som, formas, que servem 
para criar umambiente propício para a peça teatral. 
• 
 
Cenógrafo(a) 
: aquele(a) que cria o cenário. 
• 
 
Coreógrafo(a) 
: aquele(a) que cria a seqüência de movimentos, passos e gestos 
daspersonagens. 
• 
 
Diretor(a) 
: responsável artístico pela peça teatral, é aquele(a) que integra e 
orienta osdiversos profissionais. (...) 
• 
 
Dramaturgo 
: escritor que compõe peças teatrais. 
Figurinista 
: responsável pelas roupase acessórios utilizados na peça teatral. 
• 
 
Iluminador(a) 
: aquele(a) que concebe e planeja a colocação das luzes em uma 
peçateatral. 
• 
 
Maquiador(a) 
: responsável pela pintura do rosto ou do corpo dos atores e atrizes. 
• 
 
Mímica ou pantomima 
: peça em que o(a) ator(atriz) se manifesta por gestos,expressões 
corporais ou do rosto, sem utilizar a palavra. 
• 
 
Peça 
: texto e/ou representação teatral. 
• 
 
Personagem 
: o papel representado pelo ator ou pela atriz. 
 
 
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• 
 
Platéia 
: espaço destinado aos espectadores. 
• 
 
Rotunda 
: pano de fundo, de flanela, feltro etc. 
• 
 
Saltimbanco 
: artista popular que se exibe em circos, feiras, ruas, percorrendo 
diversascidades. 
• 
 
Sonoplasta 
: aquele(a) que compõe e faz funcionar os ruídos e sons de um 
espetáculoteatral. 
• 
 
Teatro 
: palco onde se representam peças; coleção das obras dramáticas 
de um(a)autor(a), de uma época ou de um país. 
• 
 
Teatro de bonecos 
: aquele em que se fazem representar marionetes ou fantoches. 
• 
 
Titeriteiro 
: aquele que movimenta o fantoche ou a marionete. 
• 
 
Trupe 
: grupo de artistas.” O autor da peça nos indica o roteiro. Esse 
roteiro proporcionará uma base a ser interpretada, bemcomo os 
personagens que são apresentados.Ao estudar a peça e preparar 
sua apresentação, cada um dos envolvidos vai realizando 
suarecriação. Por exemplo, como será determinada fala: alegre, 
triste, melancólica, serena, raivosa; eo cenário será figurativo?É 
https://pt.scribd.com/archive/pmp_checkout?doc=86778981&metadata=%7B%22context%22%3A%22pmp%22%2C%22action%22%3A%22start_trial%22%2C%22logged_in%22%3Afalse%2C%22platform%22%3A%22web%22%7D
necessário que o texto teatral seja lido dramatizado. Esclareça o 
que isto significa e faça umexercício com a classe toda, com a 
leitura dramatizada de um trecho de um dos livros 
escolhidoaleatoriamente.Diga a seus alunos que leiam em casa a 
peça que eles receberam com a coleção do PNBE ou outrotexto 
teatral que você selecionou, e marque um dia para realizar a 
atividade.Reúna os alunos em pequenos grupos e proponha que 
pesquisem e discutam o texto: quem é oautor, em que época foi 
escrito, quando foi editado e por quem, quem são os 
personagensprincipais, que problemas enfrentam, como se 
desenvolve o enredo, que temas abordam, entreoutras 
questões.Combine com os grupos leitura em voz alta com bastante 
entonação de alguns trechos dos textosescolhidos. Outra 
possibilidade é organizar com os alunos um festival de teatro na 
escola. Duranteuma semana, ou quinze dias, dependendo de 
combinar com professores de outras áreas essetrabalho conjunto, 
da disponibilidade de tempo e local, todos encenarão a peça para 
os seusfamiliares, amigos e colegas de outras classes.Essa 
montagem tem de ser “profissional”, com direção, atores, cenário, 
sonoplastia, figurino,entradas, confirmação de presença etc. Afinal, 
os alunos vão virar “artistas” no festival. Umapossibilidade de 
encaminhar esse trabalho pode ser:Cada grupo, sob sua 
supervisão, fará a leitura dramática de um texto. No caso do 
conjuntoLiteratura em minha casa – “O fantástico mistério de 
Feiurinha”, “Eu chovo, tu choves, elechove...”, “Hoje tem 
espetáculo: No país dos prequetés”, “O macaco malandro”, “Pluft, 
ofantasminha” e “Bazar do Folclore” (escolher um conto popular 
desse livro e os alunostransformam-no em peça).Em seguida, 
deverão decidir quem fará o quê na peça. Ressalte que não só os 
atores sãoimportantes, pois a montagem é um processo coletivo e o 
sucesso depende da equipe.Dê início aos ensaios. Fique atento 
para que essa atividade seja realmente levada a sério. Marquea 
data das apresentações.Cada grupo deverá fazer os convites para 
a peça, ilustrando-os com motivos ligados ao tema daencenação. 
Para tal, oriente-os sobre as informações que deverão constar no 
convite. Tambémdeverão confeccionar cartazes para serem 
espalhados na escola, criando um clima de pré-estréia,envolvendo 
todo mundo. 
 
 Marque um último ensaio para cada grupo. Este ensaio deve ser 
feito com a presença de público(outra classe, por exemplo), que 
poderá opinar sobre aspectos que podem ser 
melhorados.Finalmente, é importante fazer um ensaio geral, o 
último antes da estréia. Depois dasapresentações, como conclusão 
e parte da avaliação, pode-se propor que cada aluno faça 
umacrítica da peça, dizendo o que achou, se gostou, quais os 
pontos fortes e fracos.Se você julgar necessário, apresente um 
esquema com os itens que eles devem tratar e leia comeles alguns 
recortes de jornal ou revistas com críticas que possam ser utilizadas 
como referência.Bom trabalho. 
Sugestão de leitura 
:VASCONCELOS, Luiz Paulo. Dicionário de Teatro. 
007. A História de uma Folha 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Partes da planta, folha 
Tipo: 
TextoO livro “A História de uma Folha”, de Leo Buxcaglia, pode ser 
uma boa opçãopara trabalhar o conteúdo 
Seres Vivos 
com alunos de 3 
ª 
e 4 
ª 
séries, introduzindo o tema dasplantas e o estudo mais aprofundado 
das folhas: suas partes, pigmentos, fisiologia.O livro narra a história 
de uma folha que, ao crescer, encontra um amigo chamado Daniel. 
Esseamigo explica a ela todos os fenômenos que ocorrem durante 
as estações do ano, ascaracterísticas climáticas, a influência do sol 
e do vento na vida das folhas e questões referentesao ciclo da 
vida.Na história, a folha vive todas as fases de sua vida com 
intensidade e, um dia, sente-se flutuandoem direção ao solo. Ao 
olhar para a árvore, percebe o começo de um novo ciclo da 
vida.Depois de ler o texto com os alunos, o professor pode fazer 
uma roda e estimular uma conversasobre o que leram e as 
experiências que eles têm com plantas, abordando os seguintes 
tópicos: 
• 
Vida das folhas 
• 
Semelhanças e diferenças entre as folhas 
• 
Influências do clima na vida das plantas 
• 
Ciclo da vidaNas aulas seguintes, o professor propõe a elaboração 
de um 
herbário 
(álbum com exemplaresvivos) e, para isso, solicita que as crianças 
tragam de casa ou coletem nas proximidades da escolaalgumas 
folhas de vegetais.Em sala de aula, os alunos reúnem-se em 
grupos de quatro participantes. Cada grupo analisa oseu material, 
observando as diferentes formas que as folhas possuem. Devem 
identificar com quese parece cada folha, associando a forma de 
cada uma delas a objetos conhecidos,por exemplo:coração, grão 
de feijão, ponta de lança, fio de cabelo, estrela.Esse trabalho de 
análise do material recolhido propicia o desenvolvimento das 
habilidades deobservação, a partir da busca de padrões de 
classificação das folhas: cor, tamanho, reação ao 
tato(macio/áspero), tipo de borda, nervuras.Para subsidiar o 
trabalho dos alunos, o professor pode trazer, entre outras, 
informações sobre: 
• 
As partes da folha: limbo, pecíolo, bainha. 
• 
Os pigmentos que estão presentes nas folhas: clorofila, xantofila. 
• 
Possíveis formas de classificação da borda da folha: lisa, serrilhada. 
 
 
• 
Fisiologia da folha: função das nervuras e dos pêlos.Depois da 
etapa de classificação do material, cada grupo monta um cartaz 
com as folhasrecolhidas, colocando os nomes criados e/ou 
convencionados pelos próprios alunos para cada umadelas e 
apresentam seu trabalho para a classe.É interessante que o 
próximo passo da atividade seja a consulta de bibliografia 
específica sobrefolhas de vegetais (enciclopédia, livro didático ou 
paradidático), para que os alunos conheçam aclassificação e a 
nomenclatura oficiais. 
Referência: 
 BUXCAGLIA, Leo. 
 A História de uma Folha 
. Rio de Janeiro: Record, 1999. 
Texto original: 
Vera Lúcia Moreira 
008. A Luz e a Visão 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
A necessidade da luz para a visão 
Tipo: 
MetodologiasPara que os alunos entendam por que a luz é 
necessária para vermos o que nos cerca, o professorpode 
desenvolver um experimento que favoreça a ação concreta, a 
observação, a comparação e aconclusão por parte do aluno.Essa 
experiência permitirá aos alunos perceberem porque, com pouca 
luz, as cores não podem serdiferenciadas pelo olho humano. No 
caso dessa atividade, veremos os pedaços de papel coladosno 
fundo da caixa, mas não sua cor. Isso só será possível se a janela 
estiver aberta e houver ummínimo de luz. Não se esqueça de que 
é preciso vedar bem a tampa na caixa, com fita adesiva epapel, 
para não haver muita entrada de luz. 
Material necessário: 
 
• 
 
Cinco caixas de sapatos com tampa ou similares. 
• 
 
20 quadrados de papel colorido de 10 cm x 10 cm – 5 amarelos, 5 
azuis, 5 vermelhos e 5brancos. 
• 
 
Caderno dos alunos. 
Procedimentos: 
O professor deve organizar a classe em cinco grupos e solicitar que 
cada um deles, com o seumaterial, prepare suas caixas da seguinte 
forma: 
• 
 
Faça um orifício redondo com mais ou menos 2 cm de diâmetro na 
tampa ou na partesuperior da caixa. 
• 
 
Em um dos lados da caixa, recorte uma janelinha retangular (2 cm x 
5 cm), sem destacá-la, de modo que se possa abri-la e fechá-la 
como uma janela. 
• 
 
No fundo da caixa, por dentro, cole 4 quadrados de papel colorido, 
um de cada cor (verfigura).Com esse material pronto, o professor 
inicia os trabalhos. Cada aluno do grupo, com a janelinhada caixa 
fechada, coloca o olho no orifício redondo anteriormente feito e olha 
atentamente paradentro da caixa. Os alunos anotam no caderno o 
resultado da observação.A seguir, o professor solicita aos alunos 
que abram a janelinha e olhem novamente pelo orifício.Os alunos 
deverão registrar as seguintes observações a partir das questões 
apresentadas peloprofessor: 
• 
 
O que observaram com a janelinha fechada? 
• 
 
E com ela aberta? 
• 
 
É possível ver o que há dentro da caixa com a janelinha fechada ou 
aberta? Por quê?Os alunos relatam suas observações e 
comparações, debatem, trocam idéias. O professor, paraconcluir, 
discorre sobre a importância da luz para a visão, sem desconsiderar 
que possivelmenteos alunos já saibam que “sem luz não dá para 
ver”. 
 
 
Esse trabalho é um bom começo para o professor iniciar um estudo 
ou pesquisa sobre o órgão davisão, trabalhar com cores ou explorar 
características e componentes da luz.É bom salientar que, em uma 
Mostra Cultural ou Feira de Ciências, esse é um 
experimentointeressante para ser apresentado a todos porque 
favorece a participação dos visitantes. 
009. A mágica das misturasDisciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Noções básicas sobre solução e suspensão 
Tipo: 
MetodologiasO experimento é uma prática educativa que tem o 
objetivo de ilustrar conceitosteóricos que facilitem a compreensão 
do fazer e do observar.Quando o aluno consegue perceber a 
diferença de resultado com misturas de porções departículas 
sólidas e líquidas, os conceitos de solução (mistura homogênea) e 
suspensão (misturaheterogênea) tornam-se significativos.Peça aos 
alunos dois frascos de boca larga bem limpos. Podem ser, por 
exemplo, vidros demaionese ou geléia.Coloque água filtrada ou 
fervida até a metade dos recipientes. Em um dos frascos, adicione 
umacolher de sopa de sal e misture bem. Acrescente uma colher de 
sopa de areia à água do outrofrasco e mexa da mesma 
forma.Solicite aos alunos que observem as reações das duas 
misturas e anotem em ficha própria:Água + SalÁgua + AreiaPor 
meio de perguntas, o professor pode orientar a observação dos 
alunos. Por exemplo: 
• 
 
Qual a diferença entre as duas misturas? 
• 
 
O que aconteceu com o sal? 
• 
 
Onde está a areia na mistura com a água?Os alunos apresentam as 
observações registradas e, em seguida, o professor discute com 
eles asidéias surgidas nos grupos, concluindo que o sal se dissolve 
na água. Água mais sal formam umasolução, porque o sal está 
dissolvido na água. O que caracteriza a solução, ou seja, a 
dissoluçãodo sal, é justamente o fato de que ele não é visto, apesar 
de estar ali. Sua presença pode serverificada pelo paladar. O sal 
parece sumir porque seus componentes se separam entre 
asmoléculas da água, formando uma mistura homogênea – 
solução. A água formou uma soluçãocom o sal. Nesse caso, é 
possível pedir aos alunos que provem um pouco da substância 
parasentirem que, mesmo não podendo ser visto, o sal está na 
água.No caso da areia, parte dela acaba por depositar-se no fundo, 
e parte fica flutuando, o que formauma mistura heterogênea – 
suspensão. Essa mistura não deve ser provada pelos alunos e 
issoprecisa ficar claro para eles.Ao final, os alunos desenham o que 
observaram e escrevem as conclusões.Este experimento pode 
ser apresentado na feira de Ciências da escola. 
010. Aprenda com a bolha de sabão 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
 
 
Assunto: 
Células, tensão superficial, decomposição da luz 
Tipo: 
TextoUm modo de enriquecer sua aula e garantir a aprendizagem 
de seus alunos é propiciar que elesbrinquem e pensem sobre o que 
estão fazendo.No artigo “A Ciência da Bolha de Sabão”, da revista 
Ciência Hoje das Crianças, você encontrarávários tipos de 
brincadeiras como forma de abordar conteúdos científicos, 
envolvendoconhecimentos sobre células biológicas, tensão 
superficial e decomposição da luz. Elas podem seraproveitadas por 
você.Após a leitura do artigo com a classe, divida os alunos em 
grupos e desenvolva a experiência dabolha de sabão, construindo o 
“aparelho” e preparando a água. Em seguida, releia o artigo e, junto 
com eles, organize as informações enfatizando os seguintes pontos: 
• 
semelhança da bolha de sabão com alguns aspectos da membrana 
biológica de células deplantas e animais – estrutura e 
permeabilidade; 
• 
tensão superficial e elasticidade; 
• 
decomposição da luz – o que acontece com a luz quando passa por 
um prisma. 
“Aparelho” para fazer bolhas 
 Modele um arame em forma de círculo, quadrado ou retângulo de 
tamanho que permita colocá-loem um copo ou caneca. Enrole um 
fio de lã sobre o arame e amarre com o próprio fio de lã umpalito de 
churrasco para segurar. Faça uma mistura de água e sabão com 
detergente neutro deboa qualidade. De preferência, deixe essa 
mistura repousar por 12 horas. 
Referência: 
 “A Ciência da Bolha de Sabão”, in 
Ciência Hoje das Crianças 
, ano 12, nº 88, jan./fev., p. 8. 
011. Brincando de Cientista 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Desenvolvimento dacapacidade de pensar 
Tipo: 
MetodologiasAo trabalhar a capacidade de pensar e solucionar 
problemas, o professordeve criar condições em sala de aula para 
que os alunos exercitem as habilidades de observação,descrição, 
classificação, análise de dados, elaboração de hipóteses, 
experimentação etc.O ensino de Ciências envolve não só aprender 
os conhecimentos científicos atuais, mas aprender,também, como 
se constrói um novo conhecimento científico.É necessário que, 
desde a primeira série, o professor crie oportunidades e situações 
nas quais acriança participe ativamente da construção desses 
conhecimentos.Brincando de cientista é uma atividade simples, mas 
que proporciona ao aluno a vivência desituações de descoberta e 
das habilidades de experimentação, observação, 
inferência,levantamento de hipóteses e comparação. 
Materiais necessários: 
• 
 
5 sacos plásticos de 5 litros; 
• 
 
5 sacos de papel pardo; 
• 
 
objetos variados como tampinhas, sementes, bolinhas, clipes etc.; 
• 
 
cordão; 
 
 
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• 
 
cadernos dos alunos. 
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Procedimento 1 - Explicando para as crianças como é a 
atividade 
 Neste momento, não divida a turma em grupos. Se as crianças 
estiverem agrupadas vão começara conversar e o professor vai ter 
muita dificuldade de falar com todas elas. 
Procedimento 2 - Cada equipe vai descobrir o que tem dentro 
dos sacos 
 
• 
 
Divida a classe em cinco grupos e elabore um material para cada 
grupo. 
• 
 
Selecione objetos variados: um que faça algum barulho (chaveiro 
simples, argola comduas chaves, por exemplo); um que role, mas 
que não seja esférico (carretel de linha, ou pedaçode lápis, um 
chocolate “batom”); um esférico (bolinha de pingue-pongue); um 
cúbico (pedaço demadeira), um “plano” (como um clipe grande). 
• 
 
Coloque em cada saco plástico apenas um dos objetos 
selecionados. Encha-o de ar (comobalão), amarre-o com o cordão e 
coloque-o dentro do saco de papel pardo, amarrando-o bem. 
• 
 
Escolha um para simular o que será feito com todos os sacos, que 
devem ser numerados.Não abra o que foi usado para a simulação. 
Estimule as crianças a exporem suas idéias. Emseguida, entregue 
os sacos para as equipes. 
• 
 
Os alunos devem observar todos os sacos (as equipes ficam 5 
minutos com cada saco,registram o que conseguem observar e 
pegam o próximo, em rodízio). Isso é importante paraque elas 
possam pensar nos dados de observação – roda, não roda; faz 
barulho metálico; éespesso (cubo) ou fino (clipe). Esse 
procedimento é importante porque provoca diferentesobservações 
por parte dos alunos e permite ao professor trabalhar com eles a 
idéia de inferência.A resposta à pergunta “O que você acha que tem 
dentro do saco nº 3?” pode ser obtidasimplesmente ao abrir cada 
saco.O mais importante aqui é o professor se preocupar com as 
problematizações. “Por que a genteacha que no saco 2 tem 
metais?” Os alunos têm condições de dizer que é “por causa do 
som”. Emtoda a atividade, as observações serão auditivas e tácteis 
– roda, não roda; é fino (difícil de virar)ou espesso (dá trancos 
quando vira) etc.Para finalizar a atividade o professor esclarece aos 
alunos que as atividades dos cientistas, namaioria das vezes, é de 
descobertas e de comprovações “do que há dentro”. 
012. Energia Elétrica 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Circuito elétrico 
Tipo: 
MetodologiasÉ importante trabalhar em sala de aula a energia como 
um recurso natural que possibilita aohomem uma vida saudável e 
confortável. Entre as formas de energia utilizadas pelo homem, 
aenergia elétrica faz parte do dia-a-dia dos alunos e, portanto, deve 
ser utilizada racionalmente.Para isso, a compreensão das noções 
básicas do circuito elétrico favorece a tomada de consciênciapor 
parte das crianças em relação ao desperdício e à prevenção de 
acidentes.Inicialmente, os alunos precisam ter uma idéia do que é 
um circuito. Precisam compreender que,para a lâmpada acender, 
ela precisa estar ligada a fios que formem um caminho fechado. 
Issopode ser feito em uma atividade em que o professor entrega a 
cada equipe de 5 alunos uma pilha,dois fios-cabinho de 20 cm e 
uma lâmpada e propõe aos grupos que façam com que a 
lâmpadaacenda.Em seguida, o professor pede aos alunos para 
desenharem o circuito construído, podendo discutiro fato de que um 
circuito é um caminho fechado, como o circuito de Fórmula 1. O 
professortambém pode dar mais um pedaço de fio e uma lâmpada 
para cada equipe para que eles façamduas lâmpadas 
acenderem.Feitas essas observações, a construção da maquete de 
uma casa com três lâmpadas que acendemde forma independente 
poderá se tornar um projeto prazeroso para os alunos da quarta 
série. Oobjetivo desta construção é compreender os princípios 
básicos do circuito elétrico de uma casa. A 
 
 
classe é dividida em grupos de cinco alunos. Cada grupo constrói 
uma casa e, no final, ela ésorteada entre a equipe. 
Material necessário por grupo: 
 
• 
 
Três caixas de sapato ou similar. 
• 
 
6m de fio tipo cabinho. 
• 
 
Uma base de madeira para apoiar as caixas. 
• 
 
4 pilhas pequenas. 
• 
 
2 porta-pilhas. 
• 
 
6 lâmpadas pingo-d’água de 2,2 volts. 
• 
 
6 soquetes para lâmpadas. 
• 
 
6 interruptores de painel (chave TTI ). 
• 
 
Fita isolante. 
• 
 
Faca de desencapar fio. 
• 
 
Fita adesiva. 
• 
 
Cola. 
• 
 
Percevejos 
• 
 
Material para a decoração: tecidos, papéis coloridos, tintas, lápis de 
cor, miniaturas, entreoutros. 
Etapas do projeto: 
 
• 
 
A equipe decide como colar as caixas formando a casa e desenha a 
sua planta emproporção real em relação ao tamanho das caixas. 
• 
 
Sobre a planta, os alunos desenham o circuito elétrico. 
• 
 
As casinhas são construídas com as caixas coladas e presas à 
madeira com percevejos efita adesiva. 
• 
 
Os alunos montam o circuito elétrico conforme o desenho da planta: 
ligam dois fios àspilhas e puxam os fios até os lugares a serem 
iluminados. Em cada ponto de luz é ligado um fio aosoquete, outro 
ao interruptor e um terceiro que liga o soquete ao interruptor. Para 
esta ligação énecessário desencapar os fios que, depois de 
conectados, deverão ser protegidos com fita isolante. 
• 
 
Colocam-se as lâmpadas e decora-se a casa, encapando as 
paredes para esconder os fiose enfeitando-as com miniaturas ou 
outros objetos de acordo com a decisão do grupo.Finalmente, o 
professor poderá complementar o projeto com o registro das 
atividades eaprofundamento dos conhecimentos por meio de: 
• 
 
pesquisa sobre Thomas Edison; 
• 
 
propostas de como economizar energia elétrica em casa; 
• 
 
cuidados necessários contra choques e curtos-circuitos; 
• 
 
outras fontes de energia. 
Para aprofundar: 
 Antes de propor o trabalho, o professor deve estudar um pouco 
sobre energia. Emo Assunto é Energia existe um bom material de 
base para isso. 
Energia... 
 Desde o início do século XX, a humanidade tem passadopor um 
processo de transformações sem precedentes naHistória. A 
produção industrial e agrícola crescecontinuamente, as cidades 
tornam-se cada vez maiores eesse processo tem uma 
conseqüência: precisa-se cadavez mais de 
energia. 
 O grande aumento do uso de energia tem suas origensem meados 
do século XVIII, com a invenção da máquinaa vapor, na Inglaterra. 
A primeira máquina construídapor James Watt (1736-1819) foi 
ligada a um tear parafabricar tecido, em 1785. Até essa época a 
energianecessária ao funcionamento das máquinas era obtidados 
músculos humanos, da tração animal, de quedasd'água ou moinhos 
de vento. A máquina a vapor obtémenergia da queima do carvão,que libera o calor utilizadoMáquina a vapor de Marcelino Gauthier 
Foto: 
Museu tecnológico da Argentina 
 
 
para produzir vapor.Com o aperfeiçoamento das máquinas, foi 
possível diminuir seu tamanho e aumentar suapotência. 
Inicialmente as máquinas eram usadas como bombas de água, 
depois passaram a serusadas na indústria têxtil e serrarias. No final 
do século XVIII, surgem as primeiras locomotivas.Durante o século 
XIX, os seres humanos aprenderam a utilizar uma outra forma de 
energia: aeletricidade. Em 1880, a primeira lâmpada industrializável 
foi produzida e, dois anos depois,projetou-se a primeira usina 
produtora de energia elétrica. O motor elétrico e os motores 
queusam a energia de combustão foram desenvolvidos nessa 
época. O trem elétrico surge em 1879.Em 1893, os primeiros 
automóveis.O que é energia? Conservação e transformação de 
energia A origem da energia presente nas fontes A energia solar 
:: O que é energia? 
 Apesar de sua enorme presença na vida de todos e de sua 
importânciacomo conceito científico nas explicações dos fenômenos 
naturais, émuito difícil expressar por meio de uma definição o que é 
energia. Emfísica existe uma definição: energia é a capacidade de 
realizar trabalho.Mas essa definição não agrada nem mesmo aos 
físicos, pelas limitaçõesque ela tem. Quando vemos uma lâmpada 
iluminando uma saladizemos que ela está emitindo energia 
luminosa. É difícil imaginarcomo essa energia luminosa, emitida 
pela lâmpada e que se espalhapela sala, pode ser vista como uma 
"capacidade de realizar trabalho".Assim, a compreensão do 
conceito de energia não vem doconhecimento de sua definição, 
mas sim da percepção de sua presençaem todos os processos de 
transformação que ocorrem em nossoorganismo, no ambiente 
terrestre ou no espaço sideral. No mundomacroscópico, das 
galáxias, estrelas e dos sistemas planetários, ou nomicroscópico, 
das células, moléculas, dos átomos ou das partículassubatômicas. 
:: Conservação e transformação de energia 
 A principal característica da energia é sua 
conservação 
. Ela não pode ser criada, não pode serdestruída, só pode ser 
transformada. Sempre que uma quantidade de energia é necessária 
paraalguma atividade, essa energia deve ser obtida por meio de 
transformações, a partir de outraforma já existente.A energia pode 
assumir diferentes formas: 
elétrica, química, nuclear, térmica, luminosa,cinética 
. Quando ocorrem fenômenos no universo, seja a fissão de um 
núcleo atômico, a emissãode luz por uma estrela, a queda de uma 
pedra na gravidade terrestre, ou o funcionamento de ummotor de 
carro, alguma transformação de energia também acontece. 
 A energia elétrica éproduzida pela água 
 
 
 
 Fontes de energia são os materiais ou fenômenos a partir dos 
quais podemos obter alguma formade energia. Com o 
desenvolvimento tecnológico, os seres humanos descobriram várias 
dessasfontes. Atualmente, as mais utilizadas são: 
• 
petróleo e seus derivados; 
• 
carvão vegetal; 
• 
carvão mineral; 
• 
lenha; 
• 
álcool; 
• 
cursos d'água; 
• 
átomos de alguns elementos químicos como o Urânio e o 
Tório.Existem ainda outras fontes de energia que começaram a ser 
utilizadas há poucas décadas erepresentam uma pequena parcela 
das fontes atuais: 
o Sol (pelo uso direto da energia queele emite), os ventos, o 
gás natural (metano, CH 
4 
) 
.O gás utilizado no fogão é uma fonte de energia. Nas moléculas do 
gás existe energia armazenadana forma de energia química. Por 
meio de uma combustão (uma queima) essa energia 
químicapresente nas moléculas do gás se transforma em energia 
térmica (calor). Na água represada poruma barragem, a energia 
está armazenada na forma de energia potencial gravitacional. Se 
essaágua for solta, ela cai ganhando velocidade, com a energia 
gravitacional se transformando emenergia cinética, que pode ser 
transmitida a um gerador. No chuveiro elétrico, a energia dacorrente 
elétrica, que é transportada por fios condutores, transforma-se em 
energia térmica(calor) ao passar pela resistência. Esse cal or 
aquece a água do banho.O aumento constante da exploração de 
novas fontes de energia interfere cada vez mais nosprocessos 
naturais. Grandes áreas alagadas por lagos artificiais, poluição 
atmosférica resultanteda queima de combustíveis fósseis, 
aquecimento do ambiente pelo funcionamento de motoreselétricos. 
As principais conseqüências dessa interferência humana são as 
alterações no ambienteterrestre e o desequilíbrio ecológico. 
 
 
 
:: A origem da energia presente nas fontes 
As fontes de energia nos possibilitam obter a energia necessária 
paraas diversas atividades cotidianas. Mas, se ela não pode ser 
criada, quala origem da energia presente no petróleo e seus 
derivados, no carvãovegetal, no carvão mineral, na lenha, no álcool, 
nos cursos d'água enos átomos de alguns elementos químicos 
como o Urânio e o Tório?Nessa lista de fontes de energia, apenas 
as duas últimas (cursosd'água e átomos) não têm origem em seres 
vivos. Petróleo, carvão,lenha e álcool são fontes de energia que têm 
origem em materiais quefizeram parte do corpo de algum ser vivo. E 
qual a origem da energiapresente nesses materiais, que são todos 
combustíveis?A energia química dos materiais combustíveis 
encontra-se armazenadaem algumas de suas moléculas. Essas, 
por sua vez, são produzidas apartir de uma reação química 
fundamental para a existência de vida naTerra, 
a fotossíntese 
, que ocorre nos vegetais, nas algas e em algunsorganismos 
unicelulares como as cianobactérias.Durante a reação de 
fotossíntese, moléculas de gás carbônico (CO 
2 
)combinam-se com moléculas de água (H 
2 
O), formando um açúcar,geralmente a glicose (C 
6 
H 
12 
O 
6 
), e gás oxigênio (O 
2 
), que se mistura aoar. A reação de fotossíntese pode ser 
representada da seguinte maneira:Para essa reação ocorrer é 
preciso haver luz (energia luminosa) transformada, durante 
afotossíntese, em energia potencial química, presente na molécula 
de açúcar. A presença daclorofila é indispensável, apesar de não 
fazer parte dos reagentes e dos produtos, porque ela éresponsável 
por reações intermediárias que fazem parte da fotossíntese. 
Se os combustíveis têm origem em seres vivos e se os seres 
vivos obtêm energia da luzsolar, por meio da fotossíntese, 
então, toda a energia existente nos combustíveis é umaenergia 
proveniente do Sol. 
 Voltando à lista de fontes de energia (petróleo, carvão mineral e 
vegetal, lenha, álcool, cursosd'água, átomos), vemos que a origem 
da energia dos combustíveis é o Sol. Falta considerar oscursos 
d'água e os átomos.No caso dos cursos d'água, qual a origem da 
energia que a água possui quando se encontra emlugares 
elevados, seja por causa do relevo natural ou de uma barragem? 
Neste caso, a energiaque a água possui foi obtida quando ela se 
elevou na atmosfera, e na gravidade terrestre, depoisde evaporar 
por ser aquecida pelo Sol. Ao se elevar, a água acumula 
energia potencialgravitacional 
. Como uma pedra que tiramos do chão e elevamos a uma certa 
altura. É essaenergia que permite à água mover-se pelos cursos 
dos rios em direção às terras mais baixas, atéchegar a um grande 
lago, ou no oceano. Como a pedra, ao ser solta, cai aumentando 
suavelocidade. Portanto, 
a energia presente nos cursos d'água também tem origem no 
Sol 
,pois é a energia solar que faz ocorrer o ciclo da água, começando 
por sua evaporação nasuperfície terrestre.Assim, de todas as fontes 
de energia citadas na lista, 
apenas a energia de reações nuclearesnos átomos de certos 
elementos químicos não tem origem no Sol 
.O organismo humano obtém a energia necessária ao seu 
funcionamento pela respiração celular. Arespiração celular é uma 
reação química como a combustão. Moléculas presentes nos 
alimentosreagem com oxigênio, liberando energia. Nos alimentos, a 
energia potencial química que suasmoléculas possuem é, sempre, 
o resultado de reações de fotossíntese. Mesmo quando 
nosalimentamos de carne, a energia existente nesse alimento veio 
dosvegetais que um animal 
Roda d'água transformaem rotação a energia daágua que cai 
 
 
 
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comeu. Podemos dizer, então, que nosso organismo, por meio dos 
alimentos, utiliza energia solarpara manter-se vivo. 
:: A energia solar 
O sol é a principal fonte de energia na Terra 
Ilustração: 
SOHO (ESA e NASA)Quase toda a energia utilizada pela 
humanidade é, em última instância, energia solar. 
Quandoqueimamos carvão, obtendo energia térmica, estamos 
utilizando uma energia que o Sol emitiu hámuitos anos e que foi 
transformada em energia potencial química, por uma reação 
defotossíntese.No caso do petróleo, a fotossíntese ocorreu há 
milhões de anos. As plantas morreram, ou setransformaram em 
alimentos de outros seres vivos, que também morreram, e seus 
corpospassaram por inúmeras transformações que deram origem 
ao petróleo. Hoje, quando umautomóvel a gasolina está se 
movendo, a energia luminosa transformada em energia química 
pormeio de uma fotossíntese ocorrida há muito tempo, transforma-
se em calor no interior do motor emove o carro. Ou seja, a energia 
cinética do carro a gasolina, ou óleo diesel, em movimento 
temorigem na energia solar emitida há milhões de anos.Mas, de 
onde vem a energia que o Sol emite? No interior do Sol ocorrem 
reações nucleares defusão. Nessas reações, 4 núcleos de átomos 
de hidrogênio, ou seja, 4 prótons, se fundem, paraformar um núcleo 
de átomo de hélio. Cada núcleo de hélio possui 2 prótons e dois 
nêutrons.Durante a fusão, dois dos prótons iniciais se transformam 
em nêutrons.Essa é uma representação simplificada da reação 
nuclear de fusão que ocorre no interior deestrelas como o Sol. 
Durante essa reação, uma grande quantidade de energia é liberada. 
Essamesma reação nuclear ocorre quando uma bomba de 
hidrogênio (bomba-H) é detonada. 
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A energia liberada na reação nuclear surge datransformação de 
matéria em energia 
. A possibilidadede transformar matéria em energia foi considerada, 
pelaprimeira vez, pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955). 
Por meio de um complexo trabalho teórico,Einstein calculou a 
relação existente entre energia ematéria, mostrando que matéria e 
energia são formasdiferentes de um mesmo objeto físico.A relação 
entre quantidades de matéria e energia é dadapela fórmula 
E = m . c 
2 
 
na qual 
E 
é a energia, 
m 
é amassa convertida em energia e 
c 
é o valor da velocidadeda luz no vácuo (300 mil km/s, ou 3,0 X10 
8 
m/s).Na reação nuclear que ocorre no Sol, a massa de cada átomo 
de hélio que se forma é ligeiramentemenor que a massa dos 4 
prótons que deram origem a ele. Essa diferença é devida à 
quantidadede matéria que foi transformada em energia durante a 
reação de fusão.No Sol, a cada segundo, 657 milhões de toneladas 
de hidrogênio transformam-se em 653 milhõesde toneladas de 
hélio. As 4 milhões de toneladas de diferença correspondem à 
matéria que setransforma em energia, e é emitida pelo Sol em 
todas as direções do espaço. 
Texto original: 
Vinicius Signoreli 
Edição: 
Equipe EducaRede (Abril/2003) 
013.Estetoscópio 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Corpo Humano 
Tipo: 
MetodologiasDesde as séries iniciais, é importante para a formação 
do aluno que o professor desenvolva emsala de aula conteúdos 
sobre o nosso corpo (anatomia) e como ele funciona (fisiologia).A 
abordagem desses assuntos deve, preferencialmente, privilegiar o 
fazer, o observar e orepresentar fenômenos e características do 
corpo. Com isso, o aluno terá a oportunidade deaprender a 
observar, fazer leituras e interpretações daquilo que sentimos, seja 
pela visão,audição, tato, paladar, ou pelo olfato. Ensinar a sentir é, 
também, ensinar a crescer.Para tanto, o professor pode propor à 
classe a construção de um estetoscópio e, assim, promoverentre 
seus alunos a capacidade de observação e de entendimento das 
batidas do coração e deoutros barulhos do corpo decorrentes da 
respiração, da tosse e de movimentos dos alimentos noestômago. 
Material necessário: 
• 
 
2 balões de ar. 
• 
 
2 funis de plástico. 
• 
 
Fita crepe ou fita adesiva. 
Procedimentos: 
• 
 
Corte a boca dos balões. 
• 
 
Encaixe cada um dos balões sobre a boca do funil. 
• 
 
Com a fita adesiva, una os funis pelo “pescoço”, isto é, pelas partes 
finas.Uma criança encosta uma das bocas do estetoscópio sobre o 
peito do colega e põe o ouvido naoutra boca para ouvir os sons e 
batimentos rítmicos do coração. Em seguida peça para que 
umadelas coma algo ou beba água, enquanto o colega ouve os 
barulhos do estômago.Interior de um reator nuclear 
 
 
Outra possibilidade é solicitar a um aluno que encoste o 
estetoscópio nas costas do outro, ouvindoa respiração e a força de 
uma tosse simulada.Estimule os alunos a produzirem relatos orais 
sobre a construção do brinquedo, sobre as açõesrealizadas e 
sensações vividas.Para concluir a atividade, oriente as crianças na 
produção de desenhos e frases sobre o trabalho e,com elas, 
construa um painel dos trabalhos realizados, que poderá ser 
apresentado à comunidadeescolar. 
014. Lixo – Coleta Seletiva 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Lixo tecnológico: pilhas e baterias 
Tipo: 
MetodologiasUma pesquisa sobre o destino de pilhas e baterias 
pode ser um começointeressante para os alunos perceberem que 
o lixo tecnológico contamina o solo, os lençóisfreáticos e, 
conseqüentemente, o próprio ser humano.Para tanto, peça aos 
alunos que perguntem aos familiares, amigos e vizinhos o que 
fazem compilhas e baterias usadas. Por exemplo: 
• 
O que você faz com as pilhas usadas? 
• 
Você sabe que as pilhas e baterias jogadas no lixo podem 
prejudicar o meio ambiente e a nossasaúde?Se a resposta a esta 
pergunta for “Sim”, pode-se fazer uma outra pergunta. 
• 
Você sabe como as pilhas e baterias jogadas no lixo podem chegar 
a prejudicar o meioambiente e a nossa saúde?Se a resposta for 
“Não”, as crianças devem ser incentivadas a informar os 
entrevistados sobre oproblema, incluindo o que fazer com essas 
pilhas.Feita a pesquisa de campo, o professor coordena a tabulação 
dos dados e, com os alunos, elaboraum relatório com a síntese das 
respostas.Informe aos alunos que as pilhas e baterias são 
altamente prejudiciais porque contêm metaispesados como o 
chumbo, cádmio, zinco e mercúrio em níveis que podem causar 
sérios danos àsaúde. O cádmio provoca disfunções renais e 
problemas pulmonares; o mercúrio afeta oestômago, os rins e o 
cérebro; o chumbo causa anemia, disfunção renal e perda de 
memória, e ozinco ataca os pulmões.Explique aos alunos como o 
lixo acaba voltando para casa e causando todos esses problemas 
aoshomens.Finalmente, promova um concurso de cartazes para 
divulgar o impacto causado pelas pilhas ebaterias. Mas antes 
mostre aos alunos alguns exemplos a fim de que eles percebam as 
qualidadesde um bom cartaz, tais como texto curto, de fácil leitura, 
frases que chamam a atenção para aquestão central, uso de cores 
etc.Decida com a classe os critérios de seleção e premiação dos 
cartazes vencedores. O prêmio podeser um pequeno diploma, um 
livro, uma menção honrosa etc.Para valorizar todos os trabalhos, 
organize uma exposição pela escola ou em algum 
espaçocomunitário; assim os alunos poderão perceber a 
importância de contribuírem para a formação decidadãos capazes 
de agir corretamente com a natureza. 
 
 
 Organize com os alunos uma coleta semanal de pilhas e baterias 
usadas e pesquise nacomunidade para quais empresas ou locais 
poderão ser enviadas. 
015. O estudo da água 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo:Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Água 
Tipo: 
TextoSe você estiver trabalhando o tema água nas suas aulas, 
aproveite o livro “Aventuras de umaGota d’Água”, de Samuel M. 
Branco. Esse texto conta a história de Carolina, que tenta saber se 
aágua do mar é viva ou não.A menina coloca um pouco de água em 
um vidro e, chegando em casa, percebe uma gota aflita 
semexendo. Ao abrir a tampa, ela e a gota conversam. Falam sobre 
as nuvens, evaporação,infiltração, córregos, rios e mares. Discutem 
a ingratidão dos homens por poluírem as águas. Nofim, as duas se 
despedem e Carolina descobre que a água é viva, não por se 
mexer, mas porconter vida.O professor pode pedir aos alunos que 
façam uma leitura em grupo e, em seguida, discutam oscapítulos do 
livro a partir de questões que provoquem a busca de informações e 
conhecimentos,por exemplo: Carolina sabia que iria faltar água. 
Encheu um latão com água, deixando-o no sol.Qual fenômeno 
ocorreu com a água? (processo de evaporação)Como há seis 
capítulos, é possível dividir essa tarefa entre grupos. Cada um 
expõe uma parte dotexto e abre-se a discussão para toda a 
classe.É importante enfatizar o respeito pela saúde da água, 
evitando o seu desperdício e considerandoas perspectivas do seu 
valor neste século. 
Referência bibliográfica: 
 BRANCO, Samuel M. 
 Aventuras de uma Gota d’Água 
. São Paulo: Moderna, 1992. 
016. Plantas aquáticas 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Fotossíntese, reprodução assexuada da planta 
Tipo: 
MetodologiasOs conceitos de fotossíntese e reprodução assexuada 
das plantas são abstratospara os alunos da 4ª série. Um aquário 
com plantas aquáticas é um recurso que facilita aobservação e a 
compreensão desses fenômenos.Para preparar a atividade, o 
professor traz à sala de aula um aquário simples e cobre o fundo 
comuma camada de pedras. Nestas, espeta três ou quatro espécies 
de plantas aquáticas, que podemser: aguapé, alface d’água ou 
salvínia. Essas plantas podem ser encontradas em qualquer 
casaespecializada em peixes ou animais. Adiciona-se água até 
encher o recipiente.Está pronto um pequeno laboratório, por meio 
do qual o professor pode mostrar que as plantasrespiram, realizam 
fotossíntese e se reproduzem.O professor direciona a observação 
dos alunos para perceberem que: 
 
 
• 
Quando a luz do sol incide diretamente no aquário, surgem bolhas 
na água. Isso indica que oprocesso de fotossíntese (ver abaixo) 
produz mais oxigênio; 
• 
Se alguns pedaços de caule ou pequenas raízes das plantas forem 
colocados na água, elescrescem normalmente, exemplificando uma 
forma de reprodução assexuada (ver abaixo); 
• 
Com excesso de luz e ausência de animais (peixes), haverá uma 
superpopulação de plantas,tornando a água turva. Essa situação 
remete à noção de equilíbrio ecológico, porque demonstraque a 
ausência de animais que se alimentem das plantas e que absorvam 
o oxigênio produzidopor elas provoca interferência na vida saudável 
das plantas aquáticas.Com essas observações, os alunos podem 
acompanhar de perto alguns fenômenos de sistemasecológicos, 
que ocorrem de maneira dispersa na natureza.Depois, o professor 
pode solicitar aos alunos a leitura de textos informativos sobre o 
assunto. Porfim, elabora um texto coletivo, anotando na lousa as 
observações e informações coletadas poreles. Faz intervenções 
para organizar os conhecimentos, enfatizando os conceitos e os 
processosde fotossíntese e reprodução assexuada das plantas. 
Fotossíntese: 
os vegetais produzem o seu próprio alimento, obtendo a glicose a partir da 
combinação deágua, luz solar e gás carbônico. Essa reação libera o 
oxigênio das folhas submersas, em forma de bolhas. Narespiração, o gás 
carbônico é liberado e o oxigênio transforma a glicose em energia. 
Reprodução Assexuada: 
nesse tipo de reprodução, uma parte isolada da planta é capaz de criar 
cópias delamesma. 
 
017. Saúde do Corpo 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Temperatura corporal, febre 
Tipo: 
MetodologiasAo trabalhar os conteúdos referentes à saúde do 
corpo, o professor pode criarum clima propício em sala de aula para 
que as crianças construam alguns conceitos relacionados àfebre, 
seus sintomas e controle.A atividade pode ser iniciada com uma 
conversa entre os alunos sobre a questão da febre.Sugestão: 
• 
O que é ter febre? 
• 
Qual é a temperatura normal de nosso corpo? 
• 
Qual é a temperatura do nosso corpo quando estamos com febre? 
• 
O que provoca a febre? 
• 
O que as pessoas sentem quando têm febre? 
• 
A febre ajuda o organismo em alguma coisa, ou só atrapalha? 
Observação 
: É importante que o professor diga aos alunos que a febre é uma 
manifestação desaúde do organismo. Ela faz com que o 
metabolismo seja acelerado e, com ele, o combate feitopelo sistema 
imunológico à infecção. Ao mesmo tempo, a febre é um indicador 
de que umainfecção deve estar em curso.Essa conversa poderá 
tratar de conceitos como febre, termômetro clínico, doenças, 
sintomas,entre outros.Ao final dos comentários, o professor pode 
convidar os alunos a escreverem individualmente umpequeno texto 
sobre o que cada um considerou mais importante durante a 
conversa. 
 
 
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 A seguir, direciona o trabalho para a realização de uma 
investigação de ocorrências de febre navida da criança e de seus 
familiares.É interessante iniciar a pesquisa investigatória planejando 
como os alunos podem se informarsobre o assunto e focalizando os 
seguintes aspectos: 
https://pt.scribd.com/archive/pmp_checkout?doc=86778981&metadata=%7B%22context%22%3A%22pmp%22%2C%22action%22%3A%22start_trial%22%2C%22logged_in%22%3Afalse%2C%22platform%22%3A%22web%22%7D
• 
início da febre; 
• 
evolução do quadro; 
• 
temperatura máxima atingida; 
• 
tempo de evolução do processo até o desaparecimento da febre; 
• 
formas de tratamento utilizadas; 
• 
remédios usados; 
• 
cuidados tomados; 
• 
como a pessoa se sentiu e vivenciou o problema.Após a pesquisa, 
o professor solicita aos alunos (em grupos de quatro) que 
socializem os casos eregistrem no quadro de giz as informações 
mais relevantes para o grupo usando os mesmos itensdiscutidos 
durante o trabalho em campo.Na síntese geral feita pela classe, o 
professor coordena as apresentações de cada grupo,registrando no 
quadro de giz os aspectos apresentados pelos alunos referentes à 
temperaturacorporal – febre, organizando um relatório com base 
nas semelhanças e diferenças apresentadasnos relatos dos alunos, 
enfatizando os seguintes aspectos: 
• 
Temperatura corporal – temperatura normal: conceito de febre. 
• 
Causas – o que pode provocar a febre (infecção viral ou 
bacteriana). 
• 
Sintomas da febre – como o corpo reage e a pessoa se sente. 
• 
Tratamento e prevenção.Ela é feita coletivamente, e cada aluno faz 
as devidas anotações no próprio caderno.A avaliação é feita ao 
longo do processo, considerando-se o produto das diferentes 
atividadesrealizadas pelo aluno.O professor pode enriquecer a 
proposta ao pedir aos alunos que criem “slogans” de prevenção 
àsdoenças, fixando cartazes na escola ou na própria classe. 
Para saber mais: 
 
Febre 
 
Descrição 
 
 A temperatura normal de uma criança varia de 36,5 a 37,2° C. Nem 
sempre o aumento datemperatura significa doença associada. 
Ambientes muito quentes, sol ou agitação em excessopodem elevar 
a temperatura corporal de crianças, principalmente de bebês. 
Nestes casos, empouco tempo, após retirada de roupa em excesso 
ou mudança de ambiente, haverá o retorno àtemperatura normal, 
sem qualquer intervenção. 
Causas 
 
 Apesar de preocupante, a febre infantil é um bom sinal, na maioria 
dos casos. A febre é ummecanismo de defesa do organismo. Na 
verdade, a febre não é uma doença, sendo um sintomacomum de 
diversascausas. Geralmente, a temperatura do organismo pode se 
elevar comoresposta a uma infecção, seja ela viral ou bacteriana. 
Nesse caso, a febre é um sinal de que osistema imunológico está 
reagindo à agressão. 
Sintomas 
 
 Alguns sinais indiretos podem ser indicativos de que a criança está 
com febre: a criança fica coma respiração mais rápida e com o 
coração acelerado, apática ("caidinha"), podendo, às vezes,ficar 
pálida e com as extremidades (mãozinhas e pezinhos) frias. Para se 
ter certeza de que acriança está com febre é necessária a medição 
da temperatura. Não basta colocar a mão natesta, pois algumas 
situações deixam a criança mais quente (calor, excesso de 
roupas,ambientes abafados), mas não correspondem à febre. 
Diagnóstico 
 
 
Devemos medir a temperatura utilizando um termômetro. O mais 
comum é o uso de termômetroaxilar, que deve ser mantido em 
região axilar por 3 minutos até a leitura final da temperatura. Seesta 
estiver acima de 37,5° C, a criança está com febre. 
Tratamento 
 
Se a criança está com temperatura acima do normal, mas sorrindo, 
brincando e com bom estadogeral, deve-se tirar o excesso de 
roupa, ventilar o ambiente e oferecer bastante líquido (água,sucos, 
sais de reidratação oral, etc.). Banho em água morna ("quente o 
suficiente somente paraquebrar o gelo") ajuda a diminuir a 
temperatura. Nunca coloque álcool nesse banho! 
ATENÇÃO: 
Entre em contato com o pediatra informando a temperatura, bem 
como o estado dacriança. Use o antitérmico quando ele receitar, 
sempre respeitando a dose e o intervalo propostopor ele. 
Prevenção 
 
Não existe forma de se prevenir o estado febril. No entanto, 
mantendo uma vida saudável e asvacinações em dia, a criança 
provavelmente crescerá bem e sem problemas. Não se esqueçade 
levar as crianças periodicamente ao pediatra, para que ele faça o 
acompanhamento de seucrescimento e desenvolvimento. 
018. Vida no Jardim: plantas e animais 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Seres vivos: plantas e animais, ciclo, equilíbrio, adaptação, vida 
Tipo: 
MetodologiasO livro "Vida no Jardim" envolve animais e plantas que 
vivem ou freqüentamos jardins dos centros urbanos como praças, 
parques, casas, condomínios.O texto enfoca uma visita a um 
desses espaços da cidade, contando como vivem alguns animais 
eplantas, o que comem, que relações estabelecem com os outros 
seres vivos e algumas dasadaptações que fazem para sobreviver 
nesse ambiente. Em cada página há atividades lúdicas,estimulando 
os alunos a procurarem animais escondidos, verificarem a 
quantidade de alguns ereconhecê-los no ambiente ilustrado.O livro 
é composto por ilustrações que misturam desenhos e fotos de seres 
vivos, retratando deforma atraente e dinâmica o ambiente real. O 
texto aborda conceitos e conteúdos de forma nãosistematizada. 
Convida as crianças a observarem os jardins, identificando o que 
conhecem e o quenão é percebido: cadeias e teias alimentares, 
relação presa–predador, equilíbrio e desequilíbrioambiental, 
comportamento animal, ciclo de vida, adaptações dos seres ao 
ambiente. Além disso,permite abordar a intervenção de agentes 
externos ao ambiente com atitudes destruidoras, taiscomo a 
utilização de inseticidas, a eliminação de plantas, entre outros. Há 
atividadescomplementares ao final do texto e encarte de orientação 
aos professores.Antes da leitura é recomendável que os alunos 
manipulem o livro livremente, ressaltando suascaracterísticas: 
ilustrações, formato, número de páginas, dados sobre o escritor e o 
ilustrador. Oprofessor pode pedir às crianças para identificar o que 
é desenho ou foto, animais ou plantasconhecidas ou 
desconhecidas.A leitura propriamente dita deve ser feita pelo 
professor, por partes, possibilitando comentários,explicações ou 
fatos pertinentes.Após a leitura ou conforme o momento da leitura, 
é possível desenvolver atividades deaprofundamento, tais como: 
Visita a um jardim 
 
 
• 
 
Incentivar os alunos a identificarem, nos locais das observações, 
plantas e animais queestejam no livro é uma ótima atividade de 
observação. O professor divide a classe em grupos eseleciona o 
que eles vão observar. Que características estão na foto, ou 
desenho, que garantemque aquela planta é a mesma que está no 
jardim? Qual o nome dado pelos cientistas a esse bichoque aqui a 
gente chama de ....? 
• 
 
Após a visita, o professor organiza coletivamente as informações e 
cada grupo elabora umtexto com desenhos ou fotos. Outros locais 
podem ser estudados: as proximidades da escola, aprópria escola, 
a rua etc., dependendo da região. 
Escrita de texto 
• 
 
Com base na leitura, os alunos podem fazer um relato do que 
observaram. “Vimos que napraça existem tais e tais plantas, um tipo 
de bicho que parece um grilo e que não vimos nolivro...” e assim por 
diante. Os textos podem ser expostos no mural da classe ou 
organizados empequenos livros. 
Exposição de desenhos de observação dos animais e plantas 
• 
 
Solicite aos alunos que, em grupos, observem e desenhem animais 
e plantas e, depois,montem uma exposição. Junto à amostra deverá 
constar um pequeno relato das características emodo de vida do 
animal ou planta. 
Observação 
: 
• 
 
Leia as dicasMontagem de minhocárioeConstrução de terrário. 
• 
 
Para trabalhar cadeia e teias alimentares utilize o vídeo Ciências – 
Ecologia e MeioAmbiente – Volume 6: Os Seres Vivos – SBJ 
Produções – Rua Campevas, 313 - cj. 12 – Perdizes –São Paulo – 
SP – CEP 05016-010. 
Para saber mais: 
Montagem de minhocário 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 5ª a 9ª 
Assunto: 
Seres vivos 
Tipo: 
MetodologiasNo estudo dos seres vivos, a observação do ambiente 
natural favorece odesenvolvimento dashabilidades de observar, 
levantar hipóteses, discutir e experimentar. Nesse sentido, a 
montagemde um minhocário ajuda na construção de projetos de 
investigação sobre a influência da minhocana decomposição de 
detritos orgânicos e da luz no comportamento das minhocas. 
Material e procedimentos para a construção do minhocário 
 
• 
encher um pote de vidro ou plástico incolor com camadas 
alternadas de terra, areia e pó de giz; 
• 
acrescentar água, vagarosamente, até umedecer todas as 
camadas; 
• 
colocar na superfície três ou quatro minhocas e uma folha de 
alface.Monte quatro minhocários, divida os alunos em grupos de 
trabalho e peça-lhes que observem: 
• 
o que os animais fazem assim que colocados no viveiro; 
• 
o que ocorre com dois viveiros descobertos sob a influência da luz; 
• 
o que ocorre com dois viveiros no escuro, cobertos com papel ou 
pano preto.A cada semana programe momentos de observação e 
registro: a) data da observação; b)descrição do que foi observado; 
c) material utilizado; d) alterações.Após quatro semanas, socialize o 
trabalho dos grupos e elabore, coletivamente, a conclusão: 
aminhoca atua na formação e manutenção da fertilidade do solo 
porque afofa a terra e seutratamento digestivo aumenta o teor de 
nutrientes vegetais assimiláveis pelas plantas. Oambiente úmido, 
rico em matéria orgânica e escuro, é favorável à vida da 
minhoca.Ao desativar o minhocário, coloque as minhocas em um 
jardim ou horta. É uma boa oportunidadepara o exercício do 
respeito aos seres vivos. 
 
 
 
Construção de terrário 
 
Disciplina: 
Ciências 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 5ª a 9ª 
Assunto: 
Ciclo da água 
Tipo: 
MetodologiasNas aulas sobre o ciclo da água, é interessante que os 
alunos observem umasimulação do ambiente natural, para 
compreender o processo de condensação da água causadopela 
evaporação.A construção de um terrário é uma ótima alternativa 
para essa finalidade. O professor pode dividira classe em grupos e 
solicitar aos alunos que tragam um vidro incolor de boca larga e 
com tampa.Deve colocar no interior do recipiente uma camada de 
pedregulho (pedrinhas de aquário) e outrade terra vegetal (usada 
para vaso de planta). Depois é preciso umedecer a terra com água 
eplantar vários tipos de folhagenspequenas ou flores, como a 
violeta e a maria-sem-vergonha. Porfim, acrescentar um pequeno 
tronco com folhas em broto. O vidro deve estar limpo e ser 
bemtampado, para posterior observação.É importante desenvolver 
um processo de observação por, aproximadamente, quatro 
semanas. Osalunos irão perceber que a evaporação é visível 
quando a água estiver condensada em gotas naslaterais e na parte 
superior do vidro. As gotas, com o peso, cairão, simulando a chuva 
eumedecendo novamente a terra. Completa-se o ciclo da água.A 
atividade pode ser realizada em grupo e cada um deve registrar sua 
observação em cartaz comdata, descrição do observado e 
conclusão do grupo. Cada grupo socializa as suas conclusões e 
oprofessor coordena a síntese coletiva, ampliando a experiência 
para a dimensão do ecossistemaplanetário.No fim da atividade, os 
terrários podem ser expostos em eventos escolares, como Feira 
deCiências ou Semana Cultural. 
019. A volta dos mortos-vivos 
 
Disciplina: 
Educação Física 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Jogo motor 
Tipo: 
JogosO jogo “A volta dos mortos-vivos” é uma adaptação do 
tradicional jogo daqueimada que promove uma participação mais 
ativa das crianças durante toda sua duração.Trabalha com as 
habilidades de arremesso e recepção da bola e a capacidade de se 
esquivar deum arremesso.O espaço ideal para esse jogo é uma 
quadra de voleibol, ou seja, um retângulo de 9 por 18metros, com 
uma linha central atravessando a lateral maior. O jogo é uma 
espécie de “contrário” da tradicional “queimada”.As crianças são 
divididas em duas equipes, sendo que apenas duas de cada equipe 
começam o jogo dentro de seu próprio campo, representando os 
“vivos”; enquanto as demais ficam no “cemitério”, que é ao redor do 
campo adversário (veja esquema ilustrativo).O objetivo dos 
jogadores que estão “mortos” é voltarem a ser “vivos”, o que 
acontece quando “queimam” alguém da outra equipe. “Queimar” 
significa fazer com que a bola atinja o corpo do 
 
 
colega e caia no chão logo em seguida. Se o colega consegue 
agarrar a bola arremessada, ou se abola bate no chão antes de 
atingi-lo, ele não é considerado queimado.Os que estão “vivos” 
precisam ajudar os “mortos” da equipe a voltarem, passando a bola 
para elestentarem queimar os colegas da outra equipe. A primeira 
equipe em que todos os “mortos” conseguirem voltar para seu 
campo é considerada vencedora.Ao término do jogo, o professor 
promove uma discussão com os alunos sobre as diferenças entreo 
novo jogo vivenciado e a queimada, nos aspectos que considerar 
mais relevantes, por exemplo,motivação, cooperação nas equipes, 
dinamicidade, interação entre colegas com níveis dehabilidade 
diferenciados, entre outros. 
020. Boneco articulado 
 
Disciplina: 
Educação Física 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Consciência corporal e articulações 
Tipo: 
MetodologiasAs atividades que estimulam o conhecimento do 
próprio corpo pelo aluno, explorando limites epossibilidades de 
movimentos, desenvolvem a consciência corporal desde as 
primeiras séries.Desse modo, essa proposta tem como objetivo 
propiciar que a criança perceba o significado deuma articulação e 
seja capaz de identificar as grandes articulações em seu próprio 
corpo.Depois de conversar em roda com os alunos sobre o trabalho 
a ser feito, organize a turma emduplas e entregue a elas canetas e 
duas folhas grandes de papel. Peça, então, que uma dascrianças 
se deite sobre a folha e a outra faça o contorno do corpo do colega. 
Lembre-se deorientar o grupo de alunos deitados para que fechem 
os olhos, relaxem e fiquem bem quietinhos,imóveis. Aos que fazem 
o contorno, que sejam cuidadosos e cuidem do “corpo” do 
colega.Com os desenhos prontos, as crianças completam sua 
própria imagem, acrescentando olhos,boca, nariz, unhas, óculos, 
roupas. Feito isso, questione as duplas sobre as principais 
articulaçõesque permitem os movimentos corporais e peça-lhes que 
as identifiquem em si próprios e nodesenho.Proponha, então, que 
separem, com a tesoura, as duas peças de cada articulação móvel, 
fixandoum colchete entre elas, o que vai permitir, de fato, o 
movimento do corpo desenhado.Organize os bonecos em um varal 
na classe ou guarde-os para outras atividades 
021. Jogue tênis com raquete adaptada 
 
Disciplina: 
Educação Física 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Jogo motor 
Tipo: 
MetodologiasEsta atividade tem como objetivo fazer com que os 
alunos desenvolvam a criatividade eparticipem da experiência de 
“jogar tênis”, desenvolvendo habilidades e capacidades 
comorebater, desenvolver a orientação espaço-temporal e a 
coordenação motora grossa.Material necessário para a raquete: um 
cabide de arame, pedaços de arame, uma meia-calça deseda e fita 
crepe. O professor pode ter por perto um alicate para resolver 
pequenos problemas.A proposta é que as crianças deformem o 
cabide com as próprias mãos, transformando-o em umaforma 
arredondada ou oval com um cabo reforçado por um arame duplo, 
como nas raquetes. 
 
 
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Veste-se, então, a cabeça da raquete com uma perna de uma meia-
calça de seda e enrola-sebastante fita crepe no cabo da mesma, 
fixando-se assim a meia-calça no arame.Uma bola de meia é ideal 
para ser usada com esse tipo de raquete, permitindo uma 
exploração domaterial, tanto em propostas individuais, quanto em 
duplas, ou mesmo em pequenos grupos.Os alunos podem controlar 
a bola com a própria raquete: 
• 
bater com a raquete na bola consecutivamente; 
• 
bater na bola, andando para frente ou para trás; em cima de uma 
linha; 
• 
acertar um determinado alvo com uma bola jogada pela raquete.As 
propostas em duplas podem envolver jogos sem rede; com rede 
baixa ou alta; com ou semlimitação de campo; com ou sem 
limitação de número de “raquetadas” por jogador.Em grupos, os 
jogos podem ser em rodinhas, e seu objetivo é não deixar a bola 
cair no chão. Adistância entre os jogadores vai se alterando 
https://pt.scribd.com/archive/pmp_checkout?doc=86778981&metadata=%7B%22context%22%3A%22pmp%22%2C%22action%22%3A%22start_trial%22%2C%22logged_in%22%3Afalse%2C%22platform%22%3A%22web%22%7D
segundo o domínio das habilidades envolvidas. Cabetambém a 
sugestão de jogos com rede, envolvendo três contra três, quatro 
contra quatro.As próprias crianças podem ir elaborando seu jogo, 
conversando sobre as regras, que devem ser,sempre, mediadoras 
do desafio e do prazer. O professor deve estar atento para sempre 
colocarnovos desafios, capazes de provocar uma desestabilização 
momentânea e a busca de um sucesso. 
Texto original: 
Iza Anaclêto e Mônica Arruda Xavier 
022. Dupla dinâmica 
 
Disciplina: 
Educação Física 
Ciclo: 
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª 
Assunto: 
Jogo motor 
Tipo: 
JogosPela sua natureza lúdica, os jogos são importantíssimos 
porque permitem às crianças exercitarsuas habilidades e construir a 
própria identidade como um ser único no grupo, pelo exercício 
diáriocom a diversidade.Essa vivência coletiva é rica em 
aprendizagens sociais porque permite à criança lidar com perdas 
eganhos, frustrações, limitações pessoais, companheirismo, 
conflitos, tão fundamentais à suaformação. É nessa relação que a 
criança tem a chance de perceber mais intensamente que 
aconvivência exige um exercício árduo e diário, um trabalho 
constante. E o olhar permanentementeatento do professor é muito 
importante para que essas crianças tenham a possibilidade de 
setornar pessoas solidárias e comprometidas com o bem-estar 
social.Em uma situação de jogo, o professor deve estar preparado 
para lidar com os conflitos. Não deveevitá-los ou minimizá-los 
porque eles criam uma situação privilegiada para o questionamento 
e aconstrução de valores fundamentais para essa faixa 
etária.Nessa medida, as interrupções durante a aula,

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