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Unidade 3 - Materiais de Engenharia e suas propriedades mecânicas

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Projetos de Máquinas
UNIDADE 3 - MATERIAIS DE ENGENHARIA E 
SUAS PROPRIEDADES MECÂNICAS 
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 1
Plano de aula
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 2
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 3
 O que quer que se projete, tem que ser feito de algum
material e deve ser possível fabricá-lo.
 Uma sólida compreensão das propriedades, dos
tratamentos e dos processos de fabricação dos materiais
é essencial para se realizar bons projetos de máquinas.
 As propriedades mecânicas de um material são
geralmente determinadas por meio de testes destrutivos
de amostras sob condições de carregamento
controladas.
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 4
 As cargas do teste não reproduzem com precisão as
solicitações em serviço real, exceto em determinados
casos especiais.
 Não há garantia de que o material que você adquire para
sua peça exibirá as mesmas propriedades de resistência
que as amostras de materiais semelhantes previamente
testadas (VARIAÇÃO ESTATÍSTICA).
 Por esta razão, muitos dos dados de resistência
publicados devem ser utilizados com cautela, é sempre
importante (quando possível) realizar testes para verificar
as propriedades mecânicas dos seus protótipos/produtos
sob condições de serviço reais.
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 5
 Os fabricantes de aviões, automóveis, motocicletas e de
outros produtos regularmente instrumentam e testam o
conjunto acabado sob condições de serviço reais ou
simuladas.
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 6
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 7
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 8
1.1 Resistência
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 9
1.1 Resistência
• O ensaio de tração é a medida mais comum desses
parâmetros de resistência estática.
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 10
1.1 Resistência
• Materiais muito dúcteis, como o aço de baixo carbono, às
vezes apresentam uma queda aparente na tensão logo adiante
do ponto de escoamento.
• Muitos materiais menos dúcteis, como o alumínio e aços de
médio e alto carbono, não exibem esta queda aparente na
tensão.
• A resistência ao escoamento de um material que não exibe um
ponto claro de escoamento tem que ser definida com uma linha
deslocada, desenhada paralelamente à curva elástica e
deslocada de uma pequena porcentagem ao longo do eixo de
deformação.
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 11
1.1 Resistência
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 12
1.2 Módulo de Elasticidade
• A inclinação da curva σ–ε na região elástica, chamada de
módulo de Young ou módulo de elasticidade E, é um
parâmetro muito importante, pois define a rigidez do material
ou sua resistência à deformação elástica sob carregamento.
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 13
1.2 Módulo de Elasticidade
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 14
1.3 Resistencia e Rigidez específica
• A resistência específica de um material é definida como a
resistência (limite de resistência à tração) dividida pela
densidade.
• A rigidez específica é o módulo de elasticidade dividido pela
densidade do material.
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 15
1.4 Ductilidade
• É a tendência de um material a deformar-se significativamente
antes de se romper.
• A ductilidade de um material é medida pela porcentagem de
seu alongamento até a ruptura, ou pela porcentagem de
redução da área na ruptura.
• Materiais com mais de 5% de alongamento na ruptura são
considerados dúcteis.
Exemplos de materiais dúcteis: Aço, 
cobre, ouro, etc.
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 16
1.5 Fragilidade
• A ausência de deformação significativa
antes da ruptura é chamada de
fragilidade.
• Alguns materiais frágeis, como o ferro
fundido, não possuem uma região
elástica linear, e a linha reta deslocada é
obtida pela inclinação média da região.
Exemplos de materiais frágeis: Concreto 
simples, fibra de carbono, ferro fundido, 
vidro, porcelana, tijolo cerâmico etc.
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 17
1.5 Fragilidade
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 18
1.5 Fragilidade
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 19
1.5 Fragilidade
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 20
1.6 Resiliência
• A capacidade de um material de absorver energia por unidade
de volume sem deformação permanente é chamada de
resiliência UR (também denominada módulo de resiliência)
• É igual à área sob o diagrama tensão-deformação até o limite
elástico
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 21
1.7 Tenacidade
• A capacidade de um material de absorver energia por unidade
de volume sem ruptura é denominada sua tenacidade UT
(também denominada módulo de tenacidade)
• É igual à área sob o diagrama tensão-deformação até o ponto
de ruptura.
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 22
1.8 Tenacidade à fratura
• A tenacidade à fratura Kc (que não deve ser confundida com o
módulo de tenacidade definido acima) é uma propriedade do
material que define sua capacidade de suportar tensão na ponta
de uma trinca.
• A tenacidade à fratura de um material é medida sujeitando-se
um corpo de prova com uma trinca determinada à tração cíclica
até que ocorra a ruptura.
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 23
1.9 Dureza
• A resistência de material à
penetração por uma ferramenta
pontiaguda é denominada
dureza.
• Porquê o ensaio de dureza é
o ensaio mecânico realizado
com mais frequência?
1. Propriedades Mecânicas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 24
1.9 Dureza
• A resistência de material à penetração por uma ferramenta
pontiaguda é denominada dureza.
2. Tipos de tratamentos térmicos usuais na 
construção mecânica
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 25
2.1 Têmpera
• Para endurecer um aço de médio ou de baixo carbono, a peça é
aquecida acima de sua temperatura crítica (aproximadamente
760°C), deixa-se que ela se equilibre por algum tempo e depois
ela deve ser repentinamente resfriada até a temperatura
ambiente por imersão em um banho de água ou óleo.
• O rápido resfriamento cria uma solução supersaturada de
carbono em ferro chamada martensita, que é extremamente
dura e muito mais resistente do que o material “mole” original.
Infelizmente, ela é também muito frágil.
• O resfriamento repentino também introduz deformações na
peça. A alta fragilidade de um aço totalmente temperado
geralmente impede seu uso sem revenimento.
2. Tipos de tratamentos térmicos usuais na 
construção mecânica
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 26
2.2 Revenimento
• Subsequentemente à têmpera, a mesma peça pode ser
reaquecida a uma temperatura mais baixa (200 a 700°C),
deixada nesse banho de calor por um longo tempo e depois
deixada resfriar lentamente. Isso fará com que uma parte da
martensita se converta em ferrita e cementita, o que reduz um
pouco a resistência, mas restaura parte da ductilidade.
• A combinação de propriedades resultantes é bastante flexível e
pode ser feita sob medida por meio da variação do intervalo de
tempo e da temperatura.
2. Tipos de tratamentos térmicos usuais na 
construção mecânica
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 27
2.3 Recozimento
• O processo de têmpera e de revenido é reversível por
recozimento.
• A peça é aquecida acima da temperatura crítica (da mesma
maneira que para a têmpera), porém, agora, deixada resfriar
devagar até a temperatura ambiente. Isso restaura as condições
de solução e as propriedades mecânicas da liga não
endurecida. O recozimento é frequentemente utilizado, mesmo
para peças que não foram previamente endurecidas, com o
intuito de eliminar todas as tensões ou deformações residuais
introduzidas pelas forças aplicadas durante o processo de
conformação da peça.
• Ele efetivamente traz a peça de volta a um estado “relaxado” e
mole, restaurando seu diagrama tensão-deformação original.2. Tipos de tratamentos térmicos usuais na 
construção mecânica
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 28
2.4 Normalização
• A normalização é similar ao recozimento, porém envolve um
banho à alta temperatura durante um menor período de tempo e
uma taxa de resfriamento mais rápida.
• Ela tem como objetivo diminuir a granulação do aço, refinando a
estrutura do aço, dando propriedades melhores que as
conseguidas no processo de recozimento.
• O resultado é um aço um pouco mais resistente e duro do que
um aço totalmente recozido, mas que ainda está mais próximo
da condição de um aço recozido do que da condição de um aço
temperado e revenido.
2. Tipos de tratamentos térmicos usuais na 
construção mecânica
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 29
2. Tipos de tratamentos térmicos usuais na 
construção mecânica
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 30
2.5 Endurecimento superficial
• Quando uma peça é grande ou espessa, é difícil obter dureza
uniforme em seu interior por métodos de endurecimento maciço.
Uma alternativa é endurecer apenas a superfície, deixando o
interior mole.
• É interessante manter a completa ductilidade e tenacidade do
material maciço para maior capacidade de absorção de energia,
ao mesmo tempo que se obtém alta dureza superficial de
maneira a reduzir o desgaste e aumentar a resistência da
superfície.
2. Tipos de tratamentos térmicos usuais na 
construção mecânica
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 31
2.5 Endurecimento superficial
2.5.1 Cementação
• Aquece um aço de baixo carbono em uma atmosfera de
monóxido de carbono, levando a superfície a absorver carbono
em solução. Após isso, realiza-se têmpera.
2.5.2 Nitretação
• Aquece um aço de baixo carbono em uma atmosfera de
nitrogênio gasoso e forma duros nitretos de ferro nas camadas
superficiais.
2.5.3 Cianetação
• Aquece a peça em um banho de sal cianeto até por volta de
800°C, e o aço de baixo carbono forma tanto carbetos quanto
nitretos a partir do sal.
2. Tipos de tratamentos térmicos usuais na 
construção mecânica
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 32
2.5 Endurecimento superficial
Para aços de médio e de alto carbono, não é necessária nenhuma 
atmosfera artificial, já que o aço tem carbono suficiente para o 
endurecimento.
2.5.4 Têmpera por chama 
• Passa uma chama de oxiacetileno sobre a superfície a ser
endurecida, que é seguida de um jato de água para provocar a
têmpera. O resultado é uma superfície endurecida mais profunda
do que a obtida pelos métodos com atmosferas artificiais.
2.5.5 Têmpera por indução 
• Utiliza bobinas elétricas para aquecer rapidamente a superfície da 
peça, que é, então, temperada antes que o interior se aqueça.
3. Materiais normalmente utilizados nos 
projetos de máquinas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 33
3. Materiais normalmente utilizados nos 
projetos de máquinas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 34
3. Materiais normalmente utilizados nos 
projetos de máquinas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 35
3. Materiais normalmente utilizados nos 
projetos de máquinas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 36
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3. Materiais normalmente utilizados nos 
projetos de máquinas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 38
3. Materiais normalmente utilizados nos 
projetos de máquinas
PROF. M.ª KACIÊ TRINDADE 39
3. Materiais normalmente utilizados nos 
projetos de máquinas

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