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CASOS CONCRETO CIVIL IV

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AULA 1 
 
 
Assinale a alternativa que contemple exclusivamente obrigação propter rem: 
(A) a obrigação de indenizar decorrente da aluvião e aquela decorrente da 
avulsão. 
(B) a hipoteca e o dever de pagar as cotas condominiais. 
(C) o dever que tem o servidor da posse de exercer o desforço possessório e o 
dever de pagar as cotas condominiais. 
(D) a obrigação que tem o proprietário de um terreno de indenizar o terceiro 
que, de boa-fé, erigiu benfeitorias sobre o mesmo. 
 
CASO CONCRETO: 
Wade Wilson alugou um apartamento de propriedade de Peter Parker em Belém (PA). O 
contrato de locação previu: valor e pagamento do aluguel, dever de cuidados com o bem, as 
taxas de condomínio serem de responsabilidade de Wade Wilson (locatário) e que a duração 
do contrato é de 3 anos. Assim durante todo o lapso contratual o locatário cumpriu o contrato, 
pagando em dia o aluguel e o valor da taxa de condomínio, bem como manteve o devido 
cuidado com o bem. Véspera da data de devolução do apartamento Peter Parker recebeu 
comunicação do município de Belém informando que havia débito de 2 anos nos valores 
referente ao IPTU do apartamento. Com fulcro no informado responda: 
a) Peter Parker pode cobrar os valores referente ao IPTU de Wade Wilson, vez que este era 
responsável pelo imóvel durante o período? Explique 
R: Apesar de o IPTU ser uma obrigação que recaia sobre a coisa, imposta ao titular adquirente 
que se torna o responsável tributário, poderá Peter Parker cobrar os valores caso tenha sido 
estipulado contratualmente na relação obrigacional. 
b) Vencido o prazo de 3 anos do contrato, caso Wade Wilson recuse-se a devolver o 
apartamento, quais características do Direito das Coisas Peter Parker pode dispor para impor 
seu direito de propriedade sobre o bem? Explique. 
R: Peter Parker poderá dispor do direito de sequela, que é a prerrogativa de alguém perseguir 
um bem onde quer que ele se encontre, independente de quem o detenha. 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 
Acerca do instituto da posse é correto afirmar que: 
A) o Código Civil estabeleceu um rol taxativo de posses paralelas. 
B) é admissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral. 
C) fâmulos da posse são aqueles que exercitam atos de posse em nome 
próprio. (aquele que está ali defendendo a posse em nome de terceiros) 
D) a composse é uma situação que se verifica na comunhão pro indiviso, do 
qual cada possuidor conta com uma fração ideal sobre a posse. 
 
 
CASO CONCRETO: 
Mogli comprou uma mansão de 1.200 m² em Balneário Camboriú (SC), tendo realizado o 
devido registro em cartório desta compra. Esta mansão serve apenas como casa de veraneio, 
vez que é uma casa de praia. Pocahontas resolveu passar o carnaval em Balneário Camboriú, 
assim realiza contrato de locação com Mogli, o contrato firmado é por temporada (período do 
carnaval), sendo pactuado o valor e data de devolução do imóvel (12:00 h da quarta-feira de 
cinzas), analisando a presente situação responda: 
a) Pocahontas tornou-se possuidora do imóvel? Qual das teorias sobre a posse abraça esta 
situação? Explique 
R: Sim, uma posse justa, onde a transferência do poder de fato sobre a coisa foi dada por 
iniciativa do proprietário. A teoria é a Teoria Objetiva de Ihering sustentava que o ius 
possidendi tem importância prática para o proprietário, de modo que seu exercício (a 
utilização econômica da propriedade) consistia no uso da coisa por si mesmo (utilização 
imediata ou real), ou cedendo-a a outrem (utilização mediata ou jurídica). 
b) Classifique a posse apresentada. 
R: Derivada, direta, justa e de boa-fé 
 
c) Quando Pocahontas chegou à casa conheceu o Sr. Aladdin, caseiro contratado por Mogli 
para cuidar da casa de praia. Pode-se afirmar que Aladdin é possuidor da casa? Explique. 
R: Sim, Sr. Alladin é o flâmulo da coisa 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 3 
CASO CONCRETO 3 
Sheldon em suas andanças pela cidade do Rio de Janeiro descobriu um apartamento em 
Copacabana desocupado e anunciado para aluguel. Sem conversar com o proprietário desse 
imóvel, Sheldon informou à portaria do prédio que comprou o imóvel e entraria para tomar 
posse. Após adentrar o apartamento ele trocou as fechaduras das portas de acesso, colocou 
uma banheira no banheiro da suíte e apresentou-se a todos do prédio como novo proprietário 
do imóvel. O Sr. Holowitz, verdadeiro proprietário do imóvel, tomou conhecimento da invasão 
realizada por Sheldon 1 mês após o ato e contratou advogado para realizar a proteção dos 
direitos sobre sua propriedade. Assim, pergunta-se: 
a) Qual foi a espécie de ataque a posse? Qual o remédio cabível para defendê-la? Explique 
R: A espécie de ataque é o esbulho e o remédio cabível é a ação possessória ou ação de 
reintegração de posse a fim de recuperar a posse perdida, no caso concreto, que se deu em 
razão da má fé de Sheldon. 
b) Em razão da ação judicial Sheldon deverá devolver o imóvel, quanto à banheira instalada no 
apartamento, ele terá direito de ser indenizado? 
R: Não, devido a posse de má fé, ele não tem direito a retenção e nem indenização das 
benfeitorias voluptuárias. 
c) Caso, durante o período que ocupou indevidamente o imóvel, Sheldon tenha alugado dois 
quartos do apartamento para turistas em veraneio na cidade do Rio de Janeiro, pelo valor de 
R$ 10.000,00. Ele poderá ficar com este valor? 
R: Não, uma vez que o possuidor de má fé não tem ele direito aos frutos, precisando indenizar 
caso tenha ele ocasionado defeitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 4 
CASO CONCRETO 4 
Verônica é proprietária de uma casa em bairro estritamente residencial na cidade de João 
Pessoa (PB). Verificando as possibilidades de negócio a mesma observa que estão chegando as 
festas juninas, como Verônica precisa urgentemente de dinheiro resolve montar uma fábrica 
de fogos de artifício em sua casa, para tanto recebe meia tonelada de pólvora e outros itens 
para a produção dos fogos. Archie, seu vizinho, testemunha a entrega destes itens, 
imediatamente ele a questiona sobre os riscos desta atividade. Verônica de forma calma e 
serena responde que a propriedade da casa é dela e assim ela pode fazer o que bem quiser em 
seu imóvel. Por ser dono a pessoa pode fazer o que bem entender no imóvel? Explique. 
R: Não, pois é necessário que a função social seja atrelada as limitações de interesse público 
através da lei para a boa convivência social, incorrendo em ato ilícito quem abusar do direito 
utilizando de forma imoderada um direito que cause prejuízo a outra pessoa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 5 
O rompimento da barragem de Fundão destruiu o distrito de Bento Rodrigues, Mariana, Minas 
Gerais, e deixou mais de 900 pessoas desabrigadas, causando grande impacto social na vida 
daquelas pessoas. Além dos impactos ambientais e sociais, diversos outros danos foram 
causados, inclusive aos proprietários de áreas ribeirinhas. Supondo que os fatos tenham 
ocorrido por força natural, como abalo sísmico, e que tenha deslocado uma porção de terras 
de um imóvel a outro, aderindo-se de maneira definitiva às margens do outro, nos termos do 
código civil, quanto à forma de acessão de imóvel a imóvel, é correto afirmar que o 
proprietário ribeirinho: 
a) torna-se dono do acréscimo por avulsão, desde que indenize o proprietário das terras 
perdidas. Não havendo indenização, concede a lei ao dono do prédio desfalcado o direito de, 
em um ano, reivindicar as terras perdidas, se for possível retorná-las. 
b) torna-se dono do acréscimo por aluvião, desde que indenize o proprietário das terras 
perdidas. Não havendo indenização, concede a lei ao dono do prédio desfalcado o direito de, 
em três anos, reivindicar as terras perdidas, se for possível retorná-las. 
c) torna-se dono do acréscimo por abandono álveo, sem indenização. 
d) torna-se dono do acréscimo pela aluvião. Os acréscimos formados, por depósitos e aterros 
naturais ao longo das margens das correntes, ou pelodesvio das águas destas, pertencem aos 
donos dos terrenos marginais, sem indenização. 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 5 
Bentinho é proprietário de um terreno em Ribeirão Corrente (SP), este terreno tem as 
seguintes dimensões: 100 metros de testada (frente), 100 metros de fundos, 500 m na lateral 
esquerda e 500 m na lateral direita (100m X 500m). Seu vizinho é Escobar, que possui um 
terreno muito menor que o de Bentinho, sendo uma área de 40m X 500 m, não há cercas entre 
as duas áreas. Bentinho resolveu plantar Café em seu Terreno, tendo contrato diversas 
pessoas para realizar o plantio, deixando um capataz responsável pelos serviços. Ocorre que 
Bentinho precisou ausentar-se durante o período do plantio, infelizmente o capataz não 
conhecia os limites do terreno, tendo usado toda a área de Escobar, em razão da inexistência 
de cerca. Escobar em diversas visitas à área viu o cultivo e nada falou. No dia que foi concluída 
a plantação, Escobar construiu cerca separando seu terreno da área de Bentinho e disse que 
aquela área era dele e ninguém tinha direito a nada sobre aquela plantação. Escobar está 
correto ou Bentinho pode alegar ter algum direito? Qual? Explique. 
 
 
 
 
 
 
Aula 6 
Em janeiro de 2010, Nádia, unida estavelmente com Rômulo, após dez anos de convivência e 
sem que houvesse entre eles contrato escrito que disciplinasse as relações entre 
companheiros, abandona definitivamente o lar. Nos dois anos seguintes, Rômulo, que não é 
proprietário de outro imóvel urbano ou rural, continuou, ininterruptamente, sem oposição de 
quem quer que fosse, na posse direta e exclusiva do imóvel urbano com 200 metros 
quadrados, cuja propriedade dividia com Nádia e que servia de moradia do casal. Em março de 
2012, Rômulo que nunca havia ajuizado ação de usucapião, de qualquer espécie, contra quem 
quer que fosse-ingressou com ação de usucapião, pretendendo o reconhecimento judicial para 
adquirir integralmente o domínio do referido imóvel. Diante dessa situação hipotética, assinale 
a afirmativa correta. 
A) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois o 
prazo assinalado pelo Código Civil é de 10 (dez) anos. 
B) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois a 
hipótese de abandono do lar, embora possa caracterizar a impossibilidade da comunhão de 
vida, não autoriza a propositura de ação de usucapião. 
C) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois tal 
direito só existe para as situações em que as pessoas foram casadas sob o regime da 
comunhão universal de bens. 
D) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo preenche todos os 
requisitos previstos no Código Civil. 
 
CASO CONCRETO 06 
Hermione e Rupert conheceram-se em Salvador, durante o carnaval. Após alguns meses de 
namoro resolveram morar juntos. Com muito esforço conseguiram comprar uma casa, único 
imóvel de ambos, cravado em um terreno de 220 m². Com 5 anos de relacionamento tiveram 
um filho, Rupert Júnior. Após 7 anos desta convivência Hermione conheceu um rapaz chamado 
Tom, tendo se apaixonado perdidamente por ele. Paixão esta que resultou no abandono do 
lar, Hermione simplesmente saiu de casa com a roupa do corpo e durante 5 anos não deu 
notícias. Um belo dia, ao voltar do trabalho, Rupert encontra com Hermione na porta da casa. 
Esta nem mesmo perguntou por Rupert Júnior, apenas afirmou que estava precisando de 
dinheiro e queria que Rupert vendesse a casa, a fim de dividir o valor do bem. Rupert, 
assustado com esta situação, procurou um advogado e o perguntou se não haveria alguma 
forma dele adquirir a propriedade integral desta casa. Caso positivo, diga que modo de 
aquisição é este e seus requisitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 7 
Sobre o constituto possessório, assinale a alternativa correta: 
 
(A) Trata-se de modo originário de aquisição da propriedade. 
(B) Trata-se de modo originário de aquisição da posse. 
(C) Representa uma tradição ficta. 
(D) É imprescindível para que se opere a transferência da posse aos herdeiros na sucessão 
universal. 
 
CASO CONCRETO 07 
Iracema tem imenso dom artístico, sendo capaz de criar as mais belas figuras sacras a partir de 
pedras de mármore. Apesar de estranhar o tamanho de uma pedra de mármore entregue por 
seu fornecedor em seu atelier, Iracema a considerou ideal para esculpir uma imagem de Nossa 
Senhora de Aparecida. E assim fez, tendo realizado seu melhor trabalho! Dias após a conclusão 
deste trabalho, Brás Cubas, mais famoso artesão de Juazeiro do Norte (CE), apresenta-se no 
atelier de Iracema e informa que o fornecedor de mármore entregou erroneamente uma 
pedra, justamente a que foi transformada. Ato contínuo, solicita que Iracema entregue 
imediatamente a obra, vez que feita em material pertencente a ele. Cabe razão a Brás Cubas? 
Que tipo de transformação aconteceu? Como deve ser resolvida? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 8 
Félix e Joaquim são proprietários de casas vizinhas há cinco anos e, de comum acordo, haviam 
regularmente delimitado as suas propriedades pela instalação de uma singela cerca viva. 
Recentemente, Félix adquiriu um cachorro e, por essa razão, o seu vizinho, Joaquim, solicitou-
lhe que substituísse a cerca viva por um tapume que impedisse a entrada do cachorro em sua 
propriedade. Surpreso, Félix negou-se a atender ao pedido do vizinho, argumentando que o 
seu cachorro era adestrado e inofensivo e, por isso, jamais lhe causaria qualquer dano. Com 
base na situação narrada, é correto afirmar que Joaquim: 
(A) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse na sua 
propriedade, contanto que arque com metade das despesas de instalação, cabendo a Félix 
arcar com a outra parte das despesas. 
(B) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua 
propriedade, cabendo a Félix arcar integralmente com as despesas de instalação. 
(C) não poderá exigir que Félix instale o tapume, uma vez que a cerca viva fora instalada de 
comum acordo e demarca corretamente os limites de ambas as propriedades, cumprindo, 
pois, com a sua função, bem como não há indícios de que o cachorro possa vir a lhe causar 
danos. 
(D) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua 
propriedade, cabendo a Félix arcar com as despesas de instalação, deduzindo-se desse 
montante metade do valor, devidamente corrigido, correspondente à cerca viva inicialmente 
instalada por ambos os vizinhos. 
 
Acerca da servidão de aqueduto, assinale a alternativa correta. 
(A) Não se aplicam à servidão de aqueduto as regras pertinentes à passagem de cabos e 
tubulações. 
(B) O aqueduto deverá ser construído de maneira que cause o menor prejuízo aos 
proprietários dos imóveis vizinhos, e a expensas do seu dono, mas a quem não incumbem as 
despesas de conservação. 
(C) Se o uso das águas não se destinar à satisfação das exigências primárias, o proprietário do 
aqueduto não deverá ser indenizado pela retirada das águas supérfluas aos seus interesses de 
consumo. 
(D) O proprietário do prédio serviente, ainda que devidamente indenizado pela passagem da 
servidão do aqueduto, poderá exigir que seja subterrânea a canalização que atravessa áreas 
edificadas, pátios, jardins ou quintais. 
 
CASO CONCRETO 08 
Anita é proprietária de um terreno em Nova Iguaçu, no qual resolveu construir uma casa. A 
edificação realizada está a meio metro de distância do terreno de sua vizinha, Valesca. Ainda 
no início da construção, Valesca observa que a casa que está sendo construída por Anita terá 
uma janela justamente na parede que faz limites com seu terreno, bem como o telhado da 
casa despejará todas as águas pluviais diretamente no terreno de Valesca. A construção de 
Anita obedece ao direito de vizinhança? Explique. 
 
 
 
Aula 9 
Durante assembleia realizada em condomínio edilício residencial, que contacom um 
apartamento por andar, Giovana, nova proprietária do apartamento situado no andar térreo, 
solicitou explicações sobre a cobrança condominial, por ter verificado que o valor dela cobrado 
era superior àquele exigido dos demais condôminos. O síndico prontamente esclareceu que a 
cobrança a ela dirigida é realmente superior à cobrança das demais unidades, tendo em vista 
que o apartamento de Giovana tem acesso exclusivo, por meio de uma porta situada em sua 
área de serviço, a um pequeno pátio localizado nos fundos do condomínio, conforme consta 
nas configurações originais do edifício devidamente registradas. Desse modo, segundo 
afirmado pelo síndico, podendo Giovana usar o pátio com exclusividade, apesar de constituir 
área comum do condomínio, caberia a ela arcar com as respectivas despesas de manutenção. 
Em relação à situação apresentada, assinale a alternativa correta. 
(A) Não poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio, tendo 
em vista que este consiste em área comum do condomínio, e a porta de acesso exclusivo não 
fora instalada por iniciativa da referida condômina. 
(B) Poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio, tendo em 
vista que ela dispõe de seu uso exclusivo, independentemente da frequência com que seja 
efetivamente exercido. 
(C) Somente poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio 
caso seja demonstrado que o uso por ela exercido impõe deterioração excessiva do local. 
(D) Poderá ser cobrada de Giovana metade das despesas relativas à manutenção do pátio, 
devendo a outra metade ser repartida entre os demais condôminos, tendo em vista que a 
instalação da porta na área de serviço não foi de iniciativa da condômina, tampouco da atual 
administração do condomínio. 
 
 
CASO CONCRETO 09 
Homer mora em um condomínio no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), seu 
apartamento tem 208 m² e o condomínio tem ampla área de lazer, com academia, playground 
para crianças e piscina. Homer é conhecido por todos como uma pessoa sedentária, não afeita 
a exercícios, assim não frequenta a piscina ou a academia do condomínio, ademais é solteiro e 
não teve prole. Em razão desta situação Homer procurou o Sr. Skinner, síndico do edifício, e 
exigiu que todas as despesas com academia, piscina e playground fossem retiradas de sua cota 
condominial, sob o argumento que não os utiliza. Homer está correto? Explique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 10 
 
CASO CONCRETO 10 
A lei n.º 13.465 de 2017 implementou alterações no âmbito do Direito das Coisas, entre elas o 
Condomínio de lotes, pesquise artigos que tratam do tema e demonstre a necessidade ou não 
deste instituto, ou se esta situação já tinha amparo no Direito brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 11 
Noêmia, proprietária de uma casa litorânea, regularmente constituiu usufruto sobre o aludido 
imóvel em favor de Luísa, mantendo, contudo, a sua propriedade. Inesperadamente, sobreveio 
uma severa ressaca marítima, que destruiu por completo o imóvel. Ciente do ocorrido, Noêmia 
decidiu reconstruir integralmente a casa às suas expensas, tendo em vista que o imóvel não se 
encontrava segurado. 
 
A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta. 
(A) O usufruto será mantido em favor de Luísa, tendo em vista que o imóvel não fora destruído 
por culpa sua. 
(B) O usufruto será extinto, consolidando-se a propriedade em favor de Noêmia, 
independentemente do pagamento de indenização a Luísa, tendo em vista que Noêmia arcou 
com as despesas de reconstrução do imóvel. 
(C) O usufruto será extinto, consolidando-se a propriedade em favor de Noêmia, desde que 
esta indenize Luísa em valor equivalente a um ano de aluguel do imóvel. 
(D) O usufruto será mantido em favor de Luísa, independentemente do pagamento de 
qualquer quantia por ela, tendo em vista que Noêmia somente poderia ter reconstruído o 
imóvel mediante autorização expressa de Luísa, por escritura pública ou instrumento 
particular. 
 
 
CASO CONCRETO 11 
Pamela mora com seu filho Jason. Ela resolve dispor de seu único patrimônio para Jason, a 
casa em que eles vivem. No entanto ela não confia em transferir o bem por doação simples a 
Jason. Ele é “genioso” e ela tem medo dele vender a casa e de que ambos fiquem sem 
moradia. Assim ela utiliza de um instituto do Código Civil, segundo o qual um bem pode ser 
transferido, mas o doador mantém o direito de uso do bem, não podendo quem recebe a 
propriedade deste bem vendê-lo enquanto o doador tiver vida. Analisando a presente 
situação, responda: 
a) Qual o nome deste instituto? 
b) Quem é o nu-proprietário? 
c) Quem é o usufrutuário? 
d) Classifique este instituto quanto a sua origem, seu objeto, sua extensão e sua duração. 
e) Após Pamela transferir o imóvel para Jason, com registro em cartório, ele pode vender o 
imóvel, já que passou a ser sua propriedade? 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 12 
A servidão: 
 
a) proporciona utilidade para o prédio dominante e grava o prédio serviente, que pertence ao 
mesmo dono ou a diverso dono, constituindo-se por negócio jurídico inter vivos ou causa 
mortis, com subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
b) proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a 
diverso dono, constituindo-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por 
testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
c) proporciona utilidade, mas não grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, 
constituindo-se mediante declaração expressa dos proprietários e subsequente registro no 
Cartório de Registro de Imóveis. 
d) proporciona utilidade para o prédio serviente e grava o prédio dominante, que pertença a 
diverso dono, constituindo-se mediante declaração expressa dos proprietários e subsequente 
registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
e) só pode adquirir-se mediante negócio jurídico inter vivos e subsequente registro no Cartório 
de Registro de Imóveis, não sendo em nenhuma hipótese passível de usucapião. 
 
CASO CONCRETO 12 
Arnaldo é proprietário de um terreno na Av. Edson Arantes na cidade de Recife (PE). Galvão, 
no terreno vizinho a Arnaldo, tem uma loja de materiais de construção. A loja de Galvão é 
muito movimentada, em razão deste forte movimento diariamente carretas chegam com 
entregas para a loja de Galvão, o que atrapalha todo o trânsito da avenida e causa transtornos 
aos transeuntes e clientes de Galvão. Tal situação tem gerado prejuízo à loja, assim pensando 
em melhorar o seu recebimento de mercadorias Galvão resolve conversar com Arnaldo, no 
sentido de que ele alugue parte do imóvel para as carretas estacionarem e poderem realizar o 
descarregamento de mercadorias. Infelizmente Arnaldo diz que não aluga o imóvel, pois quer 
é vende-lo. Galvão não tem interesse em comprar novo imóvel, mas necessita da área para 
sanar sua situação. Qual a saída jurídica para a presente situação? Explique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 13 
O proprietário de uma casa térrea com terreno e edificação regulamente registrados construiu 
irregularmente um segundo pavimento, onde vive a família de sua filha. Gostaria, então, de 
regularizar essa ampliação irregular e transferi-la formalmente para sua filha. De acordo com a 
legislação vigente: 
 
a) é possível a instituição do direito de laje pelo proprietário do solo onde originalmente 
estava edificada a casa térrea e, posteriormente, transferi-lo à sua filha, mantendo-se a 
individualidade de acessos às duas áreas. 
b) inexiste fundamento jurídico para regularização de construção irregularmente erguida, 
sendo imperiosa a demolição e posterior aprovação prévia, como forma de tutelar o 
planejamento e desincentivar as construções irregulares. 
c) é viável a regularização da ampliação da construção, mas não há fundamento legal para 
transferência do pavimento ocupado para a filhado proprietário. 
d) admite-se a instituição do direito de laje ou do direito de servidão, por meio de contrato, 
estabelecendo-se relação jurídica com o proprietário do terreno nos dois casos, não 
viabilizando exercício de direito autônomo. 
e) pode-se regularizar a construção do segundo pavimento com autorização legislativa 
expressa e submetida a questão aos órgãos competente. 
 
 
Sobre o direito real de laje, de acordo com o Código Civil, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
a) A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje instituído sobre o 
subsolo. 
b) O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de sua 
construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente 
construída sobre o solo. 
c) A instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração ideal de terreno ao 
titular da laje ou a participação proporcional em áreas já edificadas. 
d) Em caso de alienação de qualquer das unidades sobrepostas, terão direito de preferência, 
em igualdade de condições com terceiros, os titulares da construção-base e da laje, nessa 
ordem, que serão cientificados por escrito para que se manifestem no prazo de trinta dias, 
salvo se o contrato dispuser de modo diverso. 
 
 
CASO CONCRETO 13 
Anastasia é dona de um carro importado, avaliado em R$ 150.000,00, cor marrom. Ela precisa 
urgentemente de R$ 100.000,00 para pagamento de contas e investimento em sua loja. Em 
razão desta situação ela realiza contrato de mútuo feneratício com o Sr. Christian. No contrato 
particular fica instituído que o veículo de Anastásia está alienado fiduciariamente para o Sr. 
Christian, assim Anastásia continuará na posse do veículo, mas a propriedade fica resguardada 
a seu credor, em razão da assinatura do contrato por ambos (na presença de testemunhas) 
entenderam desnecessário informar o departamento de trânsito sobre a alienação fiduciária. 
O contrato estipulou: o valor devido, prazo de pagamento, juros de 0,5% ao mês, fez a devida 
descrição do objeto e impôs que em caso de inadimplência o Sr. Christian ficará com o bem 
alienado. Chegado o vencimento Anastácia não pagou a dívida e está preocupada com a perda 
de seu veículo. Existe algum argumento para Anastácia negar-se a entregar o bem dado em 
garantia? Explique. 
Aula 14 
O penhor: 
 
a) constitui-se sempre com a transferência efetiva da posse. 
b) subsiste, em favor do credor, mesmo com o perecimento da coisa. 
c) autoriza, a partir do inadimplemento, a expropriação direta do bem, independentemente de 
homologação judicial. 
d) pode decorrer diretamente da lei, independentemente de convenção, a exemplo dos 
hospedeiros sobre as bagagens que os hóspedes tiverem consigo no estabelecimento. 
e) não dá ao credor pignoratício direito aos frutos da coisa empenhada que se encontre em 
seu poder. 
 
 
O instrumento do penhor deverá: 
 
a) mencionar o valor do crédito, sua estimação ou valor máximo; não poderá, entretanto, fixar 
taxa de juros. 
b) observar necessariamente a forma de escritura pública, quando se tratar de penhor rural. 
c) em qualquer de suas modalidades ser registrado no Cartório de Títulos e Documentos, por 
dizer respeito a garantia real com bens móveis. 
d) ser levado a registro, no caso de penhor comum no Cartório de Títulos e Documentos e, no 
caso de penhor rural, no Cartório de Registo de Imóveis da circunscrição em que estiverem 
situadas as coisas empenhadas. 
e) identificar o bem dado em garantia com as suas especificações e o valor mínimo do crédito 
concedido. 
 
 
CASO CONCRETO 14 
Maria do Desterro é proprietária de 40 vacas leiteiras da raça Holandesa, avaliadas em R$ 
100.000,00. Precisando urgentemente de um empréstimo ela dirige-se ao Banco Caixa Forte. 
Ao realizar o empréstimo o banco exige que seja dada garantia por meio de Penhor Pecuário, 
assim ela constitui a penhora de seu rebanho. Maria do Desterro resolve, antes de quitar o 
débito perante o Banco, anunciar em site de vendas de animais a venda de suas 40 vacas. O 
gerente do banco soube deste anúncio, assim resolveu exigir que Maria pague a dívida. Maria 
informa que ainda não vendeu os semoventes e mesmo assim eles são sua propriedade. Assim 
não haveria problema e o contrato de empréstimo não poderia ser exigido antecipadamente. 
Ela está certa? Explique. 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 15 
De acordo com as regras atinentes à hipoteca, assinale a afirmativa correta. 
 
A) O Código Civil não admite a divisibilidade da hipoteca em casos de loteamento do imóvel 
hipotecado. 
B) O ordenamento jurídico admite a instituição de nova hipoteca sobre imóvel hipotecado, 
desde que seja dada em favor do mesmo credor. 
C) Segundo o Código Civil, o adquirente de bem hipotecado não pode remir a hipoteca para 
que seja extinto o gravame pendente sobre o bem sem autorização expressa de todos 
credores hipotecários. 
D) A hipoteca pode ser constituída para garantia de dívida futura ou condicionada, desde que 
determinado o valor máximo do crédito a ser garantido. 
 
Passando por dificuldades financeiras, Alexandre instituiu uma hipoteca sobre imóvel de sua 
propriedade, onde reside com sua família. Posteriormente, foi procurado por Amanda, que 
estaria disposta a adquirir o referido imóvel por um valor bem acima do mercado. Consultando 
seu advogado, Alexandre ouviu dele que não poderia alienar o imóvel, já que havia uma 
cláusula na escritura de instituição da hipoteca que o proibia de alienar o bem hipotecado. 
A opinião do advogado de Alexandre: 
 
(A) está incorreta, porque a hipoteca instituída não produz efeitos, pois, na hipótese, o direito 
real em garantia a ser instituído deveria ser o penhor. 
(B) está incorreta, porque Alexandre está livre para alienar o imóvel, pois a cláusula que proíbe 
o proprietário de alienar o bem hipotecado é nula. 
(C) está incorreta, uma vez que a hipoteca é nula, pois não é possível instituir hipoteca sobre 
bem de família do devedor hipotecário. 
(D) está correta, porque em virtude da proibição contratual, Alexandre não poderia alienar o 
imóvel enquanto recaísse sobre ele a garanti a hipotecária. 
 
 
CASO CONCRETO 15 
Vitor em busca da realização do sonho da casa própria interessou-se por um apartamento 
avaliado em R$ 1.000.000,00. No entanto ele apenas dispõe de R$ 250.000,00. Assim Vitor 
procurou o Banco do Povo, a fim de conseguir um empréstimo para a compra do imóvel. O 
Banco contratou o empréstimo mediante a Hipoteca do citado imóvel. Vitor comprou o 
apartamento, tendo transmitido o mesmo a seu nome e registrado a hipoteca no Registro 
Geral do Imóvel, em favor do Banco. Vislumbrando este contrato, responda: 
a) A posse e a propriedade do apartamento, são de quem? 
b) Que formalidade a hipoteca exige para ter validade? 
c) Em caso de quitação do empréstimo, a hipoteca estará extinta?

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