Buscar

Estetica Corporal VI

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estética Corporal
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profª. Esp. Paula França
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira
Flacidez Muscular
• Tissular e Muscular Corporal;
• Eletroestimulação na Musculatura Estriada em Baixa Frequência;
• Corrente Russa;
• Corrente Aussie;
• Correlacionando Informações.
• Avaliar a fl acidez muscular, diferenciando-a de fl acidez tissular;
• Selecionar recursos de tratamento adequados, seguros e efi cazes, de modo individual
e personalizado;
• Tratar de modo seguro e efi caz a fl acidez muscular;
• Orientar sobre práticas de vida diária que contribuem para o sucesso do tratamento.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Flacidez Muscular
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Flacidez Muscular
Tissular e Muscular Corporal
A flacidez corporal na estética pode ser analisada por dois fatores distintos, a 
flacidez tecidual (tissular) na estrutura da pele e a flacidez muscular, que ocorre no 
tecido muscular estriado. 
A contração muscular, enquanto o músculo antagonista, simultaneamente rela-
xa, provoca o movimento muscular. 
Algumas células corporais são especializadas na recepção de sinais e em sua trans-
missão. São as denominadas células excitáveis nervosas e musculares, que reagem 
rapidamente a cada estímulo, modificando a sua própria carga elétrica. 
O sistema muscular é o principal responsável pelos movimentos do corpo hu-
mano. Este é constituído por células alongadas que contêm grande quantidade de 
filamentos citoplasmáticos. Esses filamentos são proteínas constituídas de actina e 
miosina, responsáveis pela contração. 
Sendo o sistema muscular responsável pelos movimentos do corpo no interior 
das células, possuímos fibras contráteis. No entanto, ao redor do conjunto de miofi-
brilas de uma fibra muscular esquelética, situa-se o retículo sarcoplasmático especia-
lizado no armazenamento de íons cálcio. Os músculos esqueléticos estão revestidos 
por uma lâmina delgada de tecido conjuntivo, o perimísio, que manda septos para o 
interior do músculo, septos a partir dos quais surgem divisões sempre mais delgadas, 
ficando o músculo dividido em feixes (primários, secundários, terciários). O revesti-
mento dos feixes menores (primários), chamado endomísio, envia para o interior do 
músculo membranas delgadíssimas que envolvem cada uma das fibras musculares. 
A fibra muscular é uma célula cilíndrica ou prismática, longa, de 3 até 12 centímetros, 
que possui um aspecto de filamentos fusiforme, tendo, no seu interior, muitos núcleos. 
Assim, podemos dizer que um músculo esquelético é um pacote formado por longas fibras. 
Disponível em: http://bit.ly/2JAbSH4
Ex
pl
or
A contração do músculo esquelético é voluntária e ocorre pelo deslizamento dos 
filamentos de actina sobre os de miosina. Nas pontas dos filamentos de miosina, 
existem pequenas projeções capazes de formar ligações com certos sítios dos fila-
mentos de actina, quando o músculo é estimulado. Essas projeções de miosina pu-
xam os filamentos de actina, forçando-os a deslizar sobre os filamentos de miosina. 
Isso leva ao encurtamento das miofibrilas e à contração muscular. 
As células do sistema muscular são normalmente controladas pelo sistema ner-
voso central, ou seja, cada músculo possui o seu nervo motor e divide-se em 
muitos ramos para controlar todas as células do músculo através de impulso volun-
tário e involuntário (Figura 1 – Contração muscular). Portanto, quando o impulso 
nervoso passa através do nervo, a placa motora transmite o impulso para células 
musculares determinando a sua contração. Com relação ao impulso voluntário, 
8
9
este resulta de um ato de vontade, porém, se o impulso parte de uma porção do 
sistema nervoso sobre o qual o indivíduo não tem controle consciente, diz-se que 
o músculo é involuntário.
Contração Muscular – http://bit.ly/2LYDrv5
Ex
pl
or
A contração muscular voluntária recruta, preferencialmente, as fibras do tipo I e, 
segundo a contração por estimulação elétrica, recruta, em primeiro lugar, as fibras 
do tipo II. 
Conforme Lima & Rodrigues (2012), as fibras musculares se diferenciam estrutu-
ralmente, histoquimicamente e metabolicamente e, assim, podem ser classificadas 
em duas categorias principais: as fibras tipo I e tipo II. Entende-se que as fibras do 
tipo I são de contração lenta e as fibras tipo II de contração rápida. A maioria dos 
grupos musculares dispõe de uma combinação igual de fibras tipo I e tipo II, embo-
ra em alguns grupos predominem as fibras de contração lenta ou fibras de contra-
ção rápida. Vários fatores podem influenciar a quantidade do tipo de fibra existente, 
dentre eles, a genética, níveis hormonais no sangue e prática de exercícios.
Figura 1 – Fibra muscular tipo I e tipo II
Fonte: Reprodução
Tecido Muscular Estriado
A flacidez muscular estética ocorre especificamente nos músculos estriados, que 
promovem o movimento do corpo e a sustentação corporal.
Importante!
Estudos comprovam que o músculo esquelético é um tecido altamente “plástico” 
(com grande capacidade de adaptação), que responde tanto ao uso, quanto ao desuso.
A flacidez muscular pode ser desencadeada por vários fatores: genético, envelheci-
mento, nutrição, inatividade física.
Importante!
9
UNIDADE Flacidez Muscular
Com a idade, a perda de massa muscular normalmente apresenta as seguin-
tes características:
• Fase lenta: ocorre entre os 25 e 50 anos. A perda de massa muscular é em 
torno de 10%;
• Fase rápida: ocorre entre os 50 e os 80 anos. Ocorre uma perda adicional de 
40% de massa muscular. Além disso, o envelhecimento acarreta a perda de fi-
bras rápidas, particularmente do Tipo IIb, e o aumento de fibras lentas.
Eletroestimulação na Musculatura 
Estriada em Baixa Frequência
A base dessas correntes é a produção de contrações musculares semelhantes às 
contrações dos exercícios ativos para aumento da força em geral, manutenção da 
musculatura estriada e procedimentos estéticos de flacidez muscular.
Figura 2 – Eletroestimulação Muscular
Fonte: Getty Images
As correntes elétricas utilizadas na eletroestimulação da musculatura estriada são:
• Correntes Variáveis de Baixa Frequência Pulsadas (CVP) ou Correntes Polarizadas;• Correntes Variáveis de Baixa Frequência Alternadas (CVA) ou Correntes Des-
polarizadas.
10
11
Correntes Variáveis de Baixa Frequência
Pulsadas (CVP) ou Correntes Polarizadas
Características: 
• Tipos de onda – Unidirecional - retangular, senoidal e quadrada. 
Na corrente pulsada, quando aplicada em soluções eletrolíticas, os íons são atra-
ídos constantemente de acordo com a polaridade oposta do eletrodo.
Os benefícios e os efeitos dessas correntes na musculatura estriada são indis-
cutíveis, mas temos que levar em conta alguns aspectos.
Principais Aspectos Físicos e Químicos:
• Possuem efeitos químicos polares semelhantes aos produzidos pela corrente 
contínua, porém, de intensidade muito menor;
• O que se tem observado é que muitos impulsos na mesma polaridade tornam 
as correntes para a eletroestimulação na musculatura estriada mais incômoda 
e desagradável;
• O polo negativo gera uma contração mais intensa e vigorosa.
As correntes pulsadas (polarizadas) devem ser utilizadas em situações muito con-
cretas, como, por exemplo, grupos musculares específicos (após a gestação).
Correntes Variáveis de Baixa Frequência
Alternadas (CVA) ou Correntes Despolarizadas
Características:
• Tipo de onda – Bidirecional – senoidal, quadrada e retangular.
A corrente alternada é definida como tendo o fluxo bidirecional ininterrupto. 
Essas correntes, quando aplicadas em soluções eletrolíticas, os íons movimen-
tam-se hora para frente, hora para trás, de acordo com a polaridade oposta 
do eletrodo.
Principais Aspectos Físicos e Químicos:
• Não possuem efeitos químicos (polares);
• O que se tem observado é que os impulsos ininterruptos tornam as correntes para 
a eletroestimulação na musculatura estriada menos incômoda e mais agradável;
• As intensidades das contrações são idênticas, tanto o polo negativo como o 
polo positivo.
As correntes bidirecionais despolarizadas destinam-se, sobretudo, à potencializa-
ção da força e da tonicidade muscular.
11
UNIDADE Flacidez Muscular
Características das Correntes para a 
Eletroestimulação na Musculatura Estriada
• Intensidade: possuir umbral liminar ou umbral de excitação (intensidade míni-
ma necessária para se obter uma contração muscular) miliampere mA;
• Frequência (Hz): estudos comprovam que a musculatura estriada responde 
melhor a uma frequência de 80 até 300 Hz;
• Tempo de Contração: é necessário um tempo mínimo suficiente de emissão 
de descarga ou rajadas de impulsos para que ocorra a contração;
• Tempo de Repouso: é necessário que ocorra um intervalo suficiente entre uma 
contração e outra para que haja o relaxamento completo das fibras musculares.
• Colocação dos Eletrodos: origem e inserção do músculo.
Efeitos Fisiológicos
• Desenvolvimento da musculatura;
• Atua na circulação arterial e venosa;
• Produz um aumento da tonicidade muscular.
Contraindicações das correntes variáveis
• Fraturas ósseas recentes;
• Hemorragias ativas;
• Marca passo;
• Processos infecciosos;
• Diagnósticos de flebites, varizes, tromboflebites, entre outros;
• Não tratar locais com implantes metálicos, especialmente ao usar corren-
tes unidirecionais.
Corrente Russa 
O termo Corrente Russa foi aplicado aos eletroestimuladores com uma saída 
de corrente de onda senoidal com uma frequência portadora de aproximadamente 
2.500 até 5.000 Hz, modulada de forma a produzir 50 bursts por segundo (bps). 
Essa forma de estimulação foi promovida comercialmente como “estimulação russa”. 
É improvável que o motivo para se usar uma frequência portadora de 2.500 Hz seja 
apenas o fato de que tal frequência ser única em relação ao conforto da estimulação; 
essa frequência foi escolhida porque uma frequência na faixa de 2.500 Hz implica 
em pulsos cujas durações estão na ordem de 50 até 200 microssegundos, represen-
tando uma faixa relacionada a uma estimulação relativamente confortável. 
12
13
A Corrente Russa (corrente de média frequência modulada em baixa frequência) 
tem a função de produzir eletroestimulação na musculatura estriada, e possui as 
seguintes características:
• Frequência portadora: 2.500 Hz;
• Modulação: 20 Hz, 50 Hz;
• Tipo de pulso: Retangular;
• Intervalo: 10 ms.
Importante!
Principais aspectos físicos e químicos: 
• São correntes variáveis alternadas despolarizadas bipolares;
• Não possuem efeitos químicos (polares);
• As intensidades das contrações são idênticas, tanto o polo negativo como o polo positivo.
Trocando ideias...
Tempo de Contração (ON Time ou Tempo ON)
e de Repouso (OFF Time ou Tempo OFF):
Podemos modular o tempo em que a corrente passa para os tecidos, assim como 
o tempo em que ela cessa sua passagem. ON Time, ou Tempo ON, é o tempo em 
que um trem de pulso ou uma série de bursts (rajadas) é fornecido em uma aplicação 
terapêutica, ou seja, quando há a contração muscular. OFF Time, ou Tempo OFF, é 
o tempo entre trens de pulsos ou uma série de bursts, ou seja, é quando cessa a con-
tração muscular.
Rampa de Subida (Rise) e Descida (Decay) 
Outra modulação encontrada mais frequentemente na estimulação elétrica clí-
nica é a modulação de rampa. A rampa determina um aumento ou diminuição 
gradativa da duração de pulso, da amplitude de pulso, ou ambos, dentro de um 
determinado período de tempo, variando normalmente de 1 até 5 segundos, o 
que permite, assim, um aumento ou diminuição gradual da contração muscular.
O aumento progressivo da carga do pulso é chamado de rampa de subida, ou Rise, 
e a diminuição gradual da carga até o fim do tempo ON é chamada de rampa de 
descida, ou Decay.
A rampa tem como função dar um aspecto mais fisiológico à contração eletroes-
timulada, pois, diferentemente das correntes sem rampas, ditas correntes de pulso 
brusco, a contração inicia e termina de forma abrupta, proporcionando desconforto 
13
UNIDADE Flacidez Muscular
e receio ao paciente já que, algumas vezes, ele se assusta quando a corrente se 
inicia ou termina.
Intensidade (Amplitude) 
Os controles de amplitude de corrente são rotulados de “intensidade” ou “volta-
gem”, e num determinado aparelho, os números expressos no controle de emissão 
de corrente, variando de 1 até 10, por exemplo, indicam o nível de saída de estimu-
lação, do mais baixo ao mais alto. 
Corrente Aussie
A Corrente Aussie é classificada como uma corrente alternada de média frequên-
cia, modulada em bursts de curta duração. A corrente pode ser utilizada para a es-
timulação sensorial e motora. Para a estimulação motora, a frequência de 1KHz até 
4 KHz e duração de bursts iguais a 2ms são os parâmetros de eleição. A frequência 
de modulação dos bursts deve ser igual a 50 Hz, podendo ser modificada de acordo 
com a avaliação clínica do paciente, entre valores de 20Hz até 70Hz. A modulação 
em rampa é necessária para que a fadiga e lesões musculares sejam evitadas.
Corrente Russa / Corrente Aussie – Posicionamento de Eletrodos
O posicionamento dos eletrodos deve respeitar a origem e inserção muscular, 
posicionados em pares com polo positivo (representado na figura 3 pela cor verme-
lha) e negativo (representado pela cor preta na figura 3).
Figura 3 – Posicionamento de eletrodos
Fonte: Adaptação de Sobotta, 2018
14
15
Protocolo de Eletroestimulação com Corrente Russa – Dosimetria
• Frequência 2500 Hz;
• Tempo: 20 minutos;
• Rise: 2;
• Decay: 2;
• Time ON: 5;
• Time OFF: 5.
Frequência de tratamento: até 3 vezes por semana em dias alternados.
Correlacionando Informações
Aprendemos sobre flacidez, que esta pode ser classificada como tissular (quando 
compreende pele) e muscular (quando compreende músculo). Mas, como identificar 
e diferenciá-las?
A flacidez tissular se identifica com aspecto de pele “solta”, com perda de con-
torno do segmento. A melhor forma de avaliar é fazendo o teste de pinçamento 
(Figura 5 – Teste de pinçamento).
Figura 4 – Teste de Pinçamento 
Fonte: Getty Images
N este, realizamos uma prega com os dedos indicador e polegar, realizando uma pin-
ça e verificando o quanto este tecido cede e quanto tempo demoraa voltar ao seu esta-
do normal. Neste teste, podemos identificar flacidez tissular leve, moderada ou intensa.
Já a flacidez muscular é avaliada realizando contração muscular contra resistên-
cia ao movimento e na observação do movimento que o músculo avaliado produz. 
Na presença de flacidez muscular, o músculo apresenta-se, no exame físico, sem 
tonicidade, ao movimentar-se apresenta um aspecto de gelatina.
15
UNIDADE Flacidez Muscular
Podemos ainda ter a associação dos dois tipos de flacidez. O que é necessário 
entender é que cada tratamento tem focos diferentes e recursos que possuem meca-
nismos de ação diferentes para que possamos atingir as duas afecções estéticas.
A flacidez muscular sempre requer recrutamento de fibras musculares, e isto é 
possível através de contrações musculares ativas e ativo-assistidas. Este recrutamento 
é possível com atividade física, tanto com contração isométrica quanto com contração 
isotônica. Vale lembrar que hipertrofia muscular não é competência do esteticista, 
bem como trabalho com tônus muscular, que é correspondente às lesões do sistema 
nervoso central.
O recurso que a esteticista tem a seu favor para auxiliar na melhora da tonicida-
de muscular é a estimulação elétrica neuromuscular. A corrente mais utilizada na 
estética para EENM é a corrente russa. 
Importante!
A corrente russa pode ser realizada até 3 vezes por semana, com intervalo de pelo menos 
24 horas. 
Você Sabia?
Esse período de repouso muscular é imprescindível para a recuperação do tecido. 
A estimulação excessiva do tecido muscular pode levar ao acúmulo de ácido lático 
e consequente fadiga muscular, o que favorece o surgimento de lesões musculares.
Para a flacidez tissular, temos como padrão ouro para o tratamento de flacidez 
tissular a radiofrequência, associada ou não a outros recursos.
Quando associamos o tratamento dessas duas afecções estéticas, priorizamos tratá-
-las em sessões diferentes.
Ainda explorando a flacidez tissular, temos os recursos cosméticos que nos auxi-
liam neste tratamento. Exemplos disso, temos a argila amarela que, além de hidra-
tar a pele, auxilia na firmeza desta por influência do silício nela presente. Para os 
tratamentos que utilizem a radiofrequência, recomenda-se o uso de ácido ascórbico, 
que estimula a liberação de substâncias precursoras de colágeno, como procoláge-
no e tropocolágeno, que estimularão a síntese de colágeno de melhor qualidade.
Hidratação e ativos firmantes são imprescindíveis para uma boa resposta bioló-
gica ao tratamento.
Os clientes que tratam flacidez muscular devem ser orientados a realizar ativida-
de física sob orientação de um educador físico.
 
16
17
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Eu sei Eletroterapia
AGNE, J. E. Eu sei Eletroterapia. Santa Maria: Pallotti, 2011.
Eletrotermofototerapia
AGNE, J. E. Eletrotermofototerapia. Santa Maria: O Autor, 2013.
Tratamento da Flacidez e Diástase do Reto-abdominal no Puerpério de Parto Normal com o Uso
de Eletroestimulação Muscular com Corrente de Média Frequência – Estudo de Caso
BORGES, F.S.; VALENTIN, E.C. Tratamento da flacidez e diástase do reto-abdominal no puerpério 
de parto normal com o uso de eletroestimulação muscular com corrente de média frequência – 
estudo de caso. Revista Brasileira de Fisioterapia Dermato-Funcional, v. 1 n. 1, 2002.
A Estimulação Russa no Fortalecimento da Musculatura Abdominal
LIMA, E.P.F.; RODRIGUES, G.B.O. A estimulação russa no fortalecimento da musculatura 
abdominal. ABCD Arq Bras Cir Dig, 2012. p. 125-128. 
A Eletroestimulação pode ser considerada uma Ferramenta Válida para Desenvolver Hipertrofia Muscular?
PERNAMBUCO, A.P.; CARVALHO, N.M.; SANTOS, A.H. A eletroestimulação pode ser 
considerada uma ferramenta válida para desenvolver hipertrofia muscular? Fisioter Mov. 2013 
jan/mar, p.123-31.
17
UNIDADE Flacidez Muscular
Referências
BORGES, F. S. Dermato Funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções 
Estéticas. São Paulo: Editora Phorte, 2010.
CUCÉ, L. C.; FESTANETO, C. Manual de Dermatologia. São Paulo: Ed. 
Atheneu, 2001.
FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosme-
tológica. São Paulo: Editora Roca, 2000.
18

Outros materiais