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4 - Eletroestimulação Muscular Corrente Russa e Corrente Aussie

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Eletroestimulação muscular 
Corrente russa e corrente aussie
Profa. Ma. Tânia Mara Ruivo
O tecido muscular estriado esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo humano. As células do tecido muscular estriado esquelético possuem uma estrutura alongada e recebem o nome de fibras musculares ou miócitos. 
Essas células são constituídas basicamente pelas proteínas actina e miosina, tendo como características a propriedades de excitabilidade, elasticidade e contratilidade. 
Contração muscular
O mecanismo da contração muscular está relacionado ao sistema nervoso central por meio de estímulos, alterações das proteínas contráteis (actina e miosina) e disponibilidade energética para sustentar a contração. 
O início da contração muscular está associado a um impulso nervoso conduzido pelo neurônio motor, que irá liberar neurotransmissor que estimula, na célula muscular, os sítios ativos entre actina e miosina.
 Para ocorrer o deslizamento entre as proteínas musculares há a necessidade de grande quantidade da molécula de adenosina trifosfato (ATP), que libera a energia necessária para a ocorrência de contração.
Tipos de contração muscular
Duas modalidades:
Contração isométrica, pela qual a contração ocorre sem haver mudança no tamanho fibra, mantendo a postura estática; 
Contração isotônica, que produz, associada à contração muscular, mudança no comprimento do músculo, gerando movimento nas articulações.
Corrente Russa e Corrente Aussie em estética
O uso de correntes excitomotoras na área de estética associa-se à utilização de equipamentos que geram corrente elétrica para a promoção de contrações musculares. O princípio fisiológico dessa técnica está vinculado a uma corrente elétrica que entra em contato com o corpo, estimulando o neurônio motor inferior e, assim, promovendo uma contração de músculos (LIMA E RODRIGUES, 2012).
Corrente Russa
É uma modalidade terapêutica capaz de produzir estímulos elétricos e induzir à contração muscular.
Podemos defini-la como uma corrente alternada de media frequência que varia entre 2.500 a 5.000 Hz e que pode ser modulada por tiros.
A corrente russa é indolor e extremamente eficiente no tratamento da flacidez, promovendo modelagem corporal e recuperação com aumento da força muscular. 
Além disso, a técnica estimula a circulação sanguínea e linfática, bem como a oxigenação celular.
Curiosidade
O termo “corrente russa” surgiu na década de 1970, referindo-se ao uso de uma corrente de média frequência pela utilização de uma corrente de onda senoidal. Os trabalhos originais foram desenvolvidos pelo pesquisador soviético Yakov Kots, buscando um ganho de força entre atletas da equipe olímpica russa. Foi relatada uma melhora na contração voluntária máxima com o uso dessa modalidade, associada ao treinamento clássico (BORGES et al., 2007).
Essa corrente deve sempre ser modulada em baixa frequência.
 A modulação ideal é a frequência de pulso ajustada entre 30 e 50 Hz, para estimular fibras vermelhas ou do tipo I, e entre 50 e 80 Hz, quando se pretende estimular fibras brancas do tipo IIb. 
Outro parâmetro importante é o ciclo de trabalho, normalmente entre 10 e 50%. Valores menores (10 a 20%) podem ser utilizados em músculos atrofiados, e valores entre 40 e 50% em músculos íntegros (FUKUDA, 2013).
A intensidade é baseada na visualização da contração, sem que se atinja o limiar da dor. Tanto o tempo da contração (time on) quanto o tempo de descanso ou repouso (time off) serão determinados pela resistência do cliente à contração sustentada. 
É importante estar atento durante os ajustes dos parâmetros, especialmente ao acréscimo da intensidade: como a contração muscular é percebida somente no momento on, será nesse momento que se incrementará a intensidade da corrente, jamais devendo ser elevada no tempo off (AGNE, 2017).
Efeitos Fisiológicos
A estimulação por corrente russa promove o aumento do trofismo muscular, o que chamamos de hipertrofia.
Em estética, seu uso está associado à flacidez muscular e de pele, principalmente em regiões como abdômen, glúteos, membros inferiores e membros superiores, fortalecimento e melhora do tônus muscular em situações de pós-parto, pós emagrecimento, pré e pós-lipoaspiração.
Em relação à diminuição do tecido adiposo e consequente redução nas medidas da circunferências com o uso contínuo de eletroestimulação por corrente russa, há a hipótese de que a contração muscular influencie no metabolismo do tecido adiposo, favorecendo um trabalho mais aeróbico e desencadeando maior catabolismo de gordura.
APLICAÇÃO
Elevar a intensidade gradativamente durante tempo on.
Quanto maior o tempo de contração, maior a resposta com relação ao volume e tônus.
 Elevar a intensidade gradativamente durante tempo on, de forma crescente para evitar gasto energético e não causar desconforto.
Recomendam-se cerca de 30 a 40 minutos de eletroestimulação por sessão aplicada. 
É importante destacar as orientações dispostas no manual dos equipamentos, dada a grande variação de modalidades e parâmetros ofertados pelos fabricantes.
Posicionamento das Placas
A escolha da posição das placas nos grupos musculares está diretamente relacionada com a anatomia de cada musculo e do seu grupo. 
As placas devem ser posicionadas no trajeto das fibras musculares, acopladas à pele por meio de gel condutor.
Prender as placas com fitas elásticas para evitar que elas se movam.
A higienização das placas deve acontecer imediatamente após o término da sessão com água e sabão, e devemos secá-las para utilizar na próxima cliente.
Contraindicações
Varizes e tromboses 
» Diabetes e hipertensão descompensados 
» Cardiopatias
» Distúrbios de sensibilidade 
» Gestantes 
» Ulcerações da pele
» Neoplasias 
» Portadores de marca-passo
Curiosodade
Você sabia que realizar exercícios voluntários durante a estimulação por corrente russa potencializa a hipertrofia? 
Quando estamos estimulando a região abdominal, por exemplo, podemos pedir à cliente que realize uma pequena contração voluntária.
Corrente Aussie
A corrente aussie é uma corrente elétrica terapêutica com frequência na faixa de 1.000 Hz.
A produção dessa corrente está associada a um equipamento de corrente alternada ou bifásica com pulsos senoidais de média frequência, da mesma forma que a corrente russa.
É uma corrente de média frequência, 4Khz e a modulação burst de curta duração é de baixa frequência.
A corrente aussie tem uma duração de pulso mais curta, o que teoricamente gera uma estimulação mais efetiva.
O que são Bursts?
Os bursts são ciclos de milissegundos on e milissegundos off. INTERVALOS 
Aplicação C. Aussie
Semelhante a corrente russa.
Os eletrodos são condutores de borracha ou silicone que conduzem a corrente até o corpo do paciente. 
Os eletrodos da corrente aussie precisam ficar nas inserções musculares para produzir o estímulo correto e eficiente.
Em estética, a indicação está associada ao fortalecimento muscular, ao combate à gordura localizada, à diminuição da flacidez muscular, ao fortalecimento após atrofia por desuso, à redução de edema e à drenagem linfática e à modulação da dor.
Os parâmetros mais usuais desta corrente utilizam (1 KHz modulada em bursts de 50 Hz, duração de burst de 4 ms e intervalo interburst de 16 ms), apresentando sensação confortável em sua aplicação e valores de torque maior que a corrente russa
O burst modula a corrente elétrica para estimulação de baixa frequência, é utilizada na corrente australiana e na corrente russa para contração muscular e liberação de opioides endógenos.
Qual a diferença entre as duas correntes???
As duas correntes são alternadas de média frequência, porém, a corrente Aussie possui duas frequências portadoras: 1KHz e duração de pulso igual a 2ms e 4KHz com duração de pulso de 4ms. 
A Russa apresenta portadora de 2,5 KHz e 10ms de duração de pulso.
Precauções e contraindicações apresentadas ao uso da corrente russa (BORGES,2007).
Evitar aplicação sobre região torácica e sobre os seios carotídeos. 
Não utilizar a corrente durante período gestacional.
Não aplicar sobre próteses metálicas. 
Evitar uso em sujeitos com doenças cardíacas, como arritmias severas, insuficiência cardíaca.
Cuidar o uso em sujeitos com sensibilidade alterada.
Não utilizar a corrente em regiões de neoplasias ou infecções.
Não utilizar a corrente em pacientes incapazes de fornecer informações claras.
Protocolo
A limpeza prévia da pele da região é importante para melhorar a aderência dos eletrodos e a condutibilidade do estímulo.
A frequência de aplicação da técnica depende do nível de condicionamento físico do cliente. 
É empregada ao redor de duas a três vezes por semana, sendo o tempo de cada sessão de 10 a 20 minutos, a depender do condicionamento do cliente. 
A corrente aussie requer também cuidados prévios a sua utilização, muitos deles similares ao uso da corrente russa, principalmente no preparo da pele e na colocação dos eletrodos

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