EXIGÊNCIAS LEGAIS_unip

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3. EXIGÊNCIAS LEGAIS
 
3.1 – Livro de Inspeção e Fiscalização do Trabalho
O Livro de Inspeção do Trabalho é obrigatório para todas as pessoas jurídicas e
equiparadas, conforme Portaria METPS 3.158/1971.
O livro de inspeção do trabalho é obrigatório a todas as empresas. Ele é utilizado pelo
agente da inspeção do trabalho na sua visita ao estabelecimento empresarial e nele
serão anotados todos os dados da visita realizada, tais como: sua identificação
funcional, a hora e a data da visita realizada no estabelecimento empresarial,
incluindo seu término, bem como o resultado da inspeção, eventuais irregularidades e
o prazo para que elas sejam sanadas.
O livro de inspeção do trabalho deve permanecer no estabelecimento à disposição da
fiscalização do Ministério do Trabalho, nos termos estabelecidos pela CLT.
As empresas ou empregadores que mantiverem mais de um estabelecimento, filial ou
sucursal, deverão possuir um livro de inspeção do trabalho para cada
estabelecimento.
As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte estão dispensadas de possuir o Livro
de Inspeção do Trabalho, conforme Artigo 51 da Lei Complementar número 123.
 
3.2 – Quadro de Horário de Trabalho
Conforme as normas de natureza trabalhista, o horário do trabalho constará de um
quadro, organizado conforme modelo expedido pelo Ministro do Trabalho, e este será
fixado em lugar bem visível.
Contudo, as empresas que adotarem registros manuais, mecânicos ou eletrônicos,
individualizados, de controle de horário, contendo hora de entrada e de saída, bem
como informações do período de alimentação e repouso semanal remunerado, fica
dispensado do uso deste quadro.
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3.3 – Controle de Ponto – Formas de Registro
Os estabelecimentos que possuem mais de dez empregados estão obrigados à
marcação de ponto, que pode ser feita:
• cartão manual
• livro de ponto
• computador
• relógio de ponto
Com relação à diversificação do controle de jornada por meio dos métodos eletrônico
e manual dentro da mesma empresa, ou seja, não há qualquer proibição legal em
realizar o controle da entrada dos funcionários de uma categoria por sistema
eletrônico computadorizado e dos funcionários de outra categoria mediante anotação
manual, os juristas permitem tal procedimento.
Aqueles empregados que exercerem atividades externas, por exemplo, vendedores
externos, motoristas, etc, sujeitos a horário devem utilizar mensalmente a ficha de
horário de trabalho de sua jornada de trabalho.
Por determinação legal, não serão descontadas nem computadas como hora
extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco
minutos, observado o limite máximo de dez minutos por dia.
Com relação ao intervalo para repouso ou alimentação, não há exigência de ser
anotado diariamente pelo empregado, por sua vez, pode ser apenas mencionado
antecipadamente no corpo ou cabeçalho do cartão.
Diante da divergência da Justiça do Trabalho sobre a necessidade de a empresa exigir
a assinatura do empregado no cartão ou “espelho” de ponto, recomenda-se o
procedimento da assinatura, visando resguardar a organização de qualquer prejuízo
futuro.
Em 26 de agosto de 2009, o Ministério do Trabalho expediu uma instrução de
procedimentos para o registro feito por meio de ponto eletrônico. Essa portaria
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determinou que todos os registros feitos de forma eletrônica deverão ser realizados
por um instrumento específico chamado de Registrador Eletrônico de Ponto (REP),
vedando a utilização de qualquer outro meio eletrônico. Tal ferramenta será utilizada
exclusivamente para indicar o início e o término da jornada de trabalho de cada
funcionário atuante em determinada empresa, emitindo comprovantes a cada
registro. 
 
3.4 – Vale Transporte
A matéria referente ao vale transporte é tratada na Lei nº 7.418/85 e no Decreto nº
95.247/87.
Quando o empregado necessita de vale transporte, deve preencher o formulário de
solicitação de vale transportes, informando o tipo e a quantidade de vales para seu
deslocamento entre residência/trabalho e vice e versa. Se porventura o empregado
não necessitar de vale transporte, deve ser preenchido o termo de renúncia do vale
transporte.
Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos componentes da viagem do
beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua residência e o local de
trabalho.
A legislação do trabalho estabelece aos trabalhadores o direito de receberem o vale-
transporte, sendo que poderão ser descontados apenas 6% do salário do empregado.
 
Exemplo 1.
VT Entregue R$ 120,00
Salário Base R$ 2.500,00
6% do Salário R$ 150,00
Desconto do VT R$ 120,00
 
Exemplo 2.
VT Entregue R$ 120,00
Salário Base R$ 2.000,00
6% do Salário R$ 120,00
Desconto do VT R$ 120,00
 
A falta ao trabalho, ainda que justificada, pode acarretar o desconto do vale
transporte, uma vez que referido benefício é considerado de uso exclusivo para o
deslocamento do trabalhador de casa para o trabalho e vice-versa. Nesse caso o
empregador pode optar pelas seguintes situações:
exigir que o empregado devolva o vale-transporte que não foi utilizado;
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deduzir no mês seguinte o vale não utilizado no mês anterior ou;
descontar o valor integralmente do salário do empregado
3.5 – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) foi criado como registro
permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT).
É utilizado pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes
aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais.
Este Cadastro serve, ainda, como base para a elaboração de estudos, pesquisas,
projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que
subsidia a tomada de decisões para ações governamentais. (Fonte:
http://trabalho.gov.br/trabalhador-caged)
Funciona como instrumento de acompanhamento e de fiscalização do processo de
admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT, com o objetivo de assistir
aos desempregados e de apoiar medidas contra o desemprego.
Principais objetivos:
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• Acompanhar e fiscalizar o processo de admissão e dispensa do empregado;
• Estabelecer medidas contra o desemprego e dar assistência aos desempregados;
• Subsidiar a fiscalização do trabalho;
• Viabilizar o Pagamento do Seguro-Desemprego;
• Atender à Reciclagem Profissional e a recolocação no mercado de trabalho
(Intermediação);
• Compor o CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais;
• Gerar Estatísticas conjunturais sobre o mercado de trabalho celetista
A partir de 1986, passou a ser utilizado como suporte ao pagamento do seguro-
desemprego e, mais recentemente, tornou-se também um relevante instrumento à
reciclagem e recolocação profissional do trabalhador no mercado de trabalho. 
O prazo de entrega é até o dia 7 do mês subsequente ao mês de referência das
informações.
 
3.6 – Jornada de Trabalho
Duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e quarenta e quatro horas
semanais, facultada a compensação de horários e redução de jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho. (Art.7º, XIII da CF/88).
A jornada mensal não será superior a 220 horas para o mensalista. A duração da
jornada de trabalho será excepcionalmente de 6 horas diárias e 36 semanais, de
acordo com a categoria da empresa.
Sempre serão considerados 30 dias para cálculo de dias de trabalho por mês. (Art. 64,
parágrafo único, da CLT), mesmo que o mês tenha o número inferior ou superior a 30.
Com redução da jornada de trabalho para 44 horas semanais, o número de horas por
mês do mensalista também é de 220 horas.
 
3.6.1 – Descanso Semanal Remunerado (DSR)
É assegurado a todo empregado um descanso semanal remunerado (DSR) de 24
horas consecutivas, o qual deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
(Art. 67 CLT).
O trabalho de domingo, seja total ou parcial, será subordinado à autorização da
autoridade competente em matéria de trabalho. Essa autorização será concedida em
caráter permanente para atividade cuja natureza ou pela conveniência pública devem
ser exercidas aos domingos.
A Portaria no 42, de 28 de março 2007, disciplinou os requisitos para a redução do
intervalo intrajornada:
Artigo 1o – O intervalo para repouso ou alimentação de que
trata o artigo 71 da CLT poderá ser reduzido por convenção ou
acordo coletivo de trabalho, devidamente aprovado em
assembleia geral, desde que:
I – Os empregados não estejam submetidos a regime de
trabalho prorrogado.
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II – O estabelecimento empregador atenda às exigências
concernentes à organização dos refeitórios e demais normas
regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho (BRASIL,
2007).
 
Exemplo: Mês com 4 domingos: para cada domingo ou feriado é adotado um padrão
de 7:20 ou 7:33 em número centesimal.
Calculo:
220 h / 30 dias = 7,33 (número centesimal)
0,33 corresponde a 20 minutos (60 minutos / 0,33 centesimal)
7 horas + 20 minutos = 7h20min
Logo, temos
4 x 7h20 min = 29h20min
 
Os que defendem o desconto do DSR do mensalista ou quinzenalista têm como
fundamento o artigo 6o da Lei 605/49 e do artigo 11 do Decreto no 27.048/49:
Artigo 6o – Não será devida a remuneração quando, sem
motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado durante
toda a semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário
de trabalho.
Artigo 11 – Perderá a remuneração do dia do repouso o
trabalhador que, sem motivo justificado ou em virtude de
punição disciplinar, não tiver toda a semana, cumprindo
integralmente o seu horário de trabalho (BRASIL, 1949). Não
será devida a remuneração do descanso semanal quando, sem
motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado toda a
semana anterior, ou seja, não tenha cumprido integralmente as
44 horas semanais.
 
3.6.2 – Período de Descanso entre jornadas
Em qualquer trabalho contínuo que exceda as seis horas, é obrigatória a concessão de
um intervalo para repouso ou alimentação de no mínimo uma hora e no máximo duas
horas. Caso a jornada seja superior a quatro horas e inferior a seis horas, o período
de descanso será de 15 minutos. (Art. 71, parágrafo 1° da CLT).
Entre duas jornadas de trabalho deverá ter um intervalo mínimo de onze horas
consecutivas para descanso. (Art. 66 CLT).
 
3.6.2 – Prorrogação de Horas (Horas Extras)
A duração normal de trabalho pode ser acrescida de horas suplementares (horas
extras), em número não excedente de duas, mediante acordo escrito entre
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empregador e empregado, ou mediante convenção coletiva de trabalho, sendo essa
jornada paga obrigatoriamente acrescida no mínimo em 50% sobre o valor da hora
normal pelo empregador. (Art. 59 da CLT)
O cálculo é feito somando as horas extras da semana e dividindo o resultado pelo
número de dias trabalhados; obtém-se, então, o número de horas extras feitas por
dia útil. Como calcular:
Salário: R$ 2.000,00
Quantidade de Hora extra no mês: 15 horas 
Jornada normal mensal: 220 horas
Valor da Hora Normal: (R$ 2.000,00/220) = R$ 9,09
Hora extra acrescida: 50% (R$ 9,09 x 1,50) = R$ 13,63
Calculo da hora extra: R$ 13,63 x 15 (horas) = R$ 204,45
 
Sobre o valor da hora extra é devido o reflexo sobre o descanso semanal remunerado
ou repouso semanal remunerado. Vamos considerar um mês com 26 dias úteis e 4 de
DSR. Para calculá-lo iremos utilizar a seguinte fórmula:
 
Hora extra: R$ 204,45
DSR HE R$ 204,45 / 26 x 4
Valor a pagar DSR/HE R$ 31,44
 
Com relação à compensação de horas extraordinárias, a Lei 9.601/98 criou o banco de
horas, possibilitando a dispensa do pagamento do acréscimo de hora extra se, por
força de acordo coletivo ou convenção coletiva, for prevista compensação, como
redução de horário em outro dia.
Assim, se houver compensação de horário semanal com prorrogação da jornada diária
de trabalho, é necessário saber qual é o excesso de tempo trabalhado por dia, pois
não poderá ultrapassar duas horas.
Ocorrerá a integração das horas extraordinárias ao repouso semanal remunerado e
aos feriados, computando-se no cálculo as horas extraordinárias habitualmente
prestadas.
 
3.6.3 – Adicional Noturno
Considera-se noturno o trabalho executado entre 22h de um dia até 5h do dia
seguinte. Nesse período, a remuneração terá acréscimo de, no mínimo, 20% sobre a
hora diurna, e irá integrar o salário enquanto durar a situação, ou seja, enquanto o
trabalhador realizar total ou parcialmente o seu trabalho no período noturno.
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Assim, a transferência do empregado para o período diurno de trabalho implica a
perda do direito ao adicional noturno.
 
Por ficção legal, a hora noturna é menor do que a diurna, sendo computada 1 hora a
cada 52 minutos e 30 segundos.
Exemplo1 - Empregado contratado para trabalhar no horário das 22 as 5 horas.
 
Salário base: R$ 2.000,00
Adicional noturno: R$ 400,00
Remuneração mensal: R$ 2.400,00
 
Neste exemplo, apurou-se o adicional noturno aplicando o percentual de 20% sobre a
totalidade do salário, uma vez que toda a jornada de trabalho está contida no horário
noturno, não havendo, portanto, necessidade de fazer-se o cálculo do adicional sobre
o valor do salário hora
 
Exemplo 2 – Empregado trabalha 3 horas noturnas todos os dias
 
Salário base: R$ 2.000,00 / 220 horas = R$ 9,09
Adicional noturno/hora: R$ 9,09 x 20% = R$ 1,82
Valor do adicional devido: R$ 1,82 x 90 (3 horas dia x 30 dias) = 163,80 
Remuneração mensal: R$ 2.163,80
Exercício 1:
Segundo o artigo Art. 628 da CLT, § 1º Ficam as empresas obrigadas a possuir o livro,
aprovado por portaria Ministerial. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
onde o agente fiscal lavará um termo da sua visita ao estabelecimento, declarando a
data e a hora do início e término da mesma. Além disso, deverão ficar consignadas
todas as irregularidades encontradas no estabelecimento visitado, relacionando-as
nos itens, que se contêm no corpo do mesmo. Qual é o nome do livro?
A)
Livro de Registro de Empregados
B)
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Livro de Inspeção do Trabalho
C)
Livro de Fiscalização
D)
Auto de Infração
E)
Livro de OcorrênciasComentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 2:
Analise as afirmativas abaixo:
I) As empresas estão obrigadas a manterem em lugar visível o quadro de horário de
trabalho, contendo: nome do empregado, função, horário de entrada, descanso e
saída.
II) As empresas poderão substituir o quadro de horário de trabalho por registro
individualizado de controle de horário sem a necessidade de fixa-lo no lugar visível,
apenas deixando disponível para consulta só do fiscal.
III) Dependerá exclusivamente do empregador a forma pela qual será anotada a
jornada de trabalho, podendo ele optar pela marcação mecânica por cartão de ponto,
marcação manual, livro ou folha de ponto, marcação eletrônica por meio de um
computador ou poderá estabelecer tipos diferentes de marcação para cada setor.
IV) Quando o controle da jornada for por meio eletrônico deve-se formalizar o
espelho de ponto sem qualquer assinatura do empregado ou empregador.
Assinale a alternativa correta
A)
somente as afirmativas I e II estão corretas
B)
somente as afirmativas II e III estão corretas
C)
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somente as afirmativas III e IV estão corretas
D)
somente as afirmativas I e III estão corretas
E)
todas as afirmativas estão corretas
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 3:
Assinale a alternativa correta.
A)
A rescisão de trabalho funciona como instrumento de acompanhamento e de
fiscalização do processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT,
com o objetivo de assistir aos desempregados e de apoiar medidas contra o
desemprego
B)
O CAGED é um instrumento de coleta de dados, surgiu através de um Decreto
76.900/75 onde todos os empregadores são obrigados a entregar dentro de um prazo
estipulado pelo cronograma ao Ministério do trabalho o documento devidamente
preenchido com as informações solicitadas de cada empregado. 
C)
O CAGED serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e
programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a
tomada de decisões para ações governamentais. ”, tendo com um dos principias
objetivos a viabilização do Seguro Desemprego.
D)
A Constituição Federal no seu artigo 7º, inciso XVI determina que a remuneração do
serviço extraordinário deve ser acrescida de no mínimo 100% (cem por cento) à do
normal em todas as ocasiões, independentemente da Convenção Coletiva de
Trabalho.
E)
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Empregadores que possuam mais de dez empregados não arcam com o ônus da
prova da jornada de trabalho, mediante a apresentação dos controles de frequência.
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Exercício 4:
O Vale-Transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador
para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
Existem algumas regras para concessão do benefício.
I) o empregado que residir acima de 20 km do local de trabalho não terá direito ao
benefício.
II) quando o empregado estiver em licença paternidade, o empregador deverá pagar
o benefício.
III) O benefício deve ser concedido sempre no dia do pagamento do salário pela
empresa para que o empregado possa prestar o labor diário ao empregador.
IV) A legislação do trabalho estabelece aos trabalhadores o direito de receberem o
vale-transporte, sendo que poderão ser descontados apenas 6% do salário do
empregado.
Assinale a alternativa correta:
A)
somente as afirmativas I e II estão corretas
B)
somente as afirmativas II e III estão corretas
C)
somente as afirmativas III e IV estão corretas
D)
somente a afirmativa III está correta
E)
somente a afirmativa IV está correta
Comentários:
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Exercício 5:
Com relação a jornada de trabalho, pode-se afirmar o seguinte:
A)
A jornada mensal não será superior a 210 horas para o mensalista. A duração da
jornada de trabalho será excepcionalmente de 6 horas diárias e 35 semanais, de
acordo com a categoria da empresa.
B)
Sempre serão considerados 26 dias úteis para cálculo de dias de trabalho por mês.
(Art. 64, parágrafo único, da CLT).
C)
O tempo entre a residência do empregado e local de trabalho são computados na
jornada de trabalho.
D)
A duração normal do trabalho não excederá 8 (oito) horas diárias, desde que não seja
fixado expressamente outro limite.
E)
A duração normal de trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em
número não excedente de três, mediante acordo escrito entre empregador e
empregado.
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Exercício 6:
As horas extras são as campeãs de ações na Justiça. Em que situações as horas
extras são pagas? 
I) quando o empregado trabalha além da sua jornada normal de trabalho sem
qualquer tipo de compensação
II) quando se trabalha no horário destinado ao intervalo, ou ainda, quando não é
concedido horário de intervalo para descanso durante o dia de trabalho ou entre um
dia de trabalho e outro.
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III) durante o contrato por tempo parcial em que é contratado para trabalhar no
máximo 25 horas semanais
IV) durante o contrato de trabalho não refletirão no repouso semanal remunerado e
no FGTS.
Assinale a alternativa correta:
A)
somente as afirmativas I e II estão corretas
B)
somente as afirmativas II e III estão corretas
C)
somente as afirmativas III e IV estão corretas
D)
somente a afirmativa III está correta
E)
somente a afirmativa IV está correta
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Exercício 7:
O Adicional Noturno é um benefício previsto na Consolidação de Leis Trabalhistas
(CLT) do Brasil, que garante condições de melhoria salarial e condições de trabalho
para empregados que realizam jornadas noturnas de trabalho. Sobre o adicional
noturno, analise as afirmativas a seguir:
I) considera-se noturno o trabalho executado entre 22h de um dia até 5h do dia
seguinte
II) a hora noturna é menor do que a diurna, sendo computada 1 hora a cada 52
minutos e 30 segundos.
III) nesse período, a remuneração terá acréscimo de, no mínimo, 20% sobre a hora
diurna, e irá integrar o salário enquanto durar a situação
IV) a transferência do empregado para o período diurno de trabalho implica a perda
do direito ao adicional noturno
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Assinale.
A)
somente a afirmativa I está errada
B)
somente a afirmativa II está errada
C)
somente a afirmativa III está errada
D)
somente a afirmativa IV está errada
E)
Todas as afirmativas estão certas
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Exercício 8:
Calcule o adicional noturno para o exemplo abaixo e responda a alternativa correta.
Empregado trabalha uma hora por dia a mais, de 22h às 23h, salário base R$
1.500,00, jornada de trabalho 220 horas mês. (Usar regra de arredondamento 0 a 4
manter, 5 a 9 aumenta uma casa)
A)
R$ 32,20
B)
R$ 35,36
C)
R$ 40,80
D)
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R$ 42,90
E)
R$ 50,00
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