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1 UNIVERSIDADE ANAHANGUERA CURSO: ENGENHARIA MECÂNICA 5º SEMESTRE ANDERSON CAMARGO DA COSTA R.A 1299148157 GILBERTO BATISTA NUNES R.A 2663306622 WILIAN VERTINA FRANSCISCO R.A 8570705608 RODRIGO PARONETI GITTI R.A 1200882667 DARIO GONÇALVES DE AGUIAR R.A 0106006158 JOSIEL JEFFERSON DE ARAÚJO R.A 5419813683 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÕES DE ÁGUA São Bernardo do Campo - SP 2019 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3 2. DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 4 2.1 PASSO 1 –DESENHO TÉCNICO MECÂNICO ............................................................ 4 2.2 PASSO 2 –MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA ......................................... 5 2.3 MECÂNICA GERAL ........................................................................................................ 6 2.4 PASSO 4 - FENÔMENOS DE TRANSPORTE .............................................................. 7 CONCLUSÕES ......................................................................................................................... 9 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 10 3 1. INTRODUÇÃO Esta Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) tem como objetivo resolver a temática “Instalação de tubulações de água”. O desafio será apresentar os estudos necessários à instalação da tubulação de água, aplicando os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Desenho Técnico Mecânico, dos Materiais de Construção Mecânica, sobre a Mecânica Geral e os Fenômenos de Transporte. Assim construiremos essa produção textual a partir de uma revisão bibliográfica, contando também com os conhecimentos adquirido em aula. 4 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 PASSO 1 –DESENHO TÉCNICO MECÂNICO Será desenvolvido o projeto a partir do programa Autodesk® Inventor® esquematizando um projeto da tubulação demonstrando as junções entre as tubulações e o sistema de fixação. 5 2.2 PASSO 2 –MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA Nesse momento iremos descrever os materiais necessários para a fabricação das tubulações. É importante frisar que a tubulação será fabricada de ferro galvanizado. De acordo com Becker (2010) os matérias são classificando como Metálicos, Cerâmicos, Poliméricos e Compósitos: • Materiais metálicos é geralmente uma combinação de elementos metálicos. O ferro possui propriedades como: bom condutor de calor e eletricidade, atualmente é utilizado extensivamente para a produção de aço, liga metálica para a produção de ferramentas, máquinas, veículos de transporte (automóveis, navios, etc.), como elemento estrutural de pontes, edifícios, e uma infinidade de outras aplicações. Exemplos: Aços com baixo, médio e alto teor de carbono, Aços inoxidáveis, Ferros fundidos e Alumínio; • Materiais cerâmicos são geralmente uma combinação de elementos metálicos e não- metálicos. Geralmente são óxidos, nitretos e carbetos. São comumente isolantes de calor e eletricidade ALUMINA. São mais resistentes à altas temperaturas e à ambientes severos que metais e polímeros e com relação às propriedades mecânicas as cerâmicas são duras, porém frágeis. Exemplos: Vidros, Produtos a base de argila, Refratários e cimentos; • Materiais poliméricos são geralmente compostos orgânicos baseados em carbono, hidrogênio e outros elementos não-metálicos. São constituídos de moléculas muito grandes. Tipicamente, esses materiais apresentam baixa densidade e podem ser extremamente flexíveis. São materiais poliméricos incluem plásticos e borrachas. • Materiais compósitos são constituídos de mais de um tipo de material insolúveis entre si. Os compósitos são “desenhados” para apresentarem a combinação das melhores características de cada material constituinte Muitos dos recentes desenvolvimentos em materiais envolvem materiais compósitos. Um exemplo clássico é o compósito de matriz polimérica com fibra de vidro. As características mecânicas do ferro são bons condutores de calor e eletricidade, por possuírem elétrons não estão ligados a nenhum átomo em particular e por isso. É maleável, tenaz, de coloração cinza prateado apresentando propriedades magnéticas. Geralmente são resistentes e dúcteis e são muito utilizados para aplicações estruturais. Com uma tensão 745MPa 6 é e a deformação do ferro é 16 x 1010Pa módulo de elasticidade do ferro é 21x1010Pa. Em relação ao diagrama de fases para o sistema Fe-C podemos considerar o ponto Eutético que corresponde à liga de mais baixo de fusão Líquido. Com as propriedades mecânicas com a temperatura de 1148 ° C, e teor de carbono de 4,3%, as ligas de Ferro fundido de 2,1 -4,3% de C são chamadas de ligas hipoeutéticas e as ligas de Ferro fundido acima de 4,3% de C são chamadas de ligas hipereutéticas. O ponto Eutetóide é o que corresponde à liga de mais baixa temperatura de transformação sólida. Onde as propriedades mecânicas são temperatura de 725 ° C, e um Teor de carbono de 0,8 %. Aços com 0,02 -0,8% de C são chamadas de aços hipoeutetóide. E os aços com 0,8 -2,1% de C são chamadas de aços hipereutetóides(ROLLO, 2015). O ferro que irá produzir as tubulações será de ferro galvanizado que de acordo com Farias (2019) a galvanização é o processo de revestimento de um metal por outro a fim de protegê-lo contra a corrosão ou melhorar sua aparência. Trata-se de um processo de revestimento de superfícies por meio da eletrólise onde o metal a ser revestido funciona como cátodo e o metal que irá revestir a peça funciona como o ânodo. Para Stallybrass (1999)a galvanização é o processo de aplicação de uma camada protetora de Zinco ou ligas de Zinco a uma superfície de aço ou ferro de modo a evitar a corrosão destes. O método mais comum é a Galvanização por imersão a quente (Hot-dip Galvanizing ou HDG) no qual as peças ou estruturas são mergulhadas num banho de zinco fundido. A justificativa para a realização desse processo na tubulação é que em contato com a água se a peça de ferro não for galvanizada ela oxidará o que irá causar um processo desgastante que poderá causar a ruptura da tubulação. Por esse motivo a galvanização é indicada. 2.3 MECÂNICA GERAL Será calculada posição e a velocidade quando a aceleração for igual à zero da água potável sendo transportada pela tubulação entre o ponto A e o ponto B. x=12t³-18t²+2t+5 7 x= metros t= segundos Derivada da velocidade v=dx dt v=dx= 3×12t²-2×18t+2×1 dt v=dx= 36t²-36t+2 dt Derivada da aceleração a=dv dt a=dv=2×36t-36×1 dt a=dv= 42t-36 dt Quando a=0 (zero) Posição quando a=0 v= 36t²-36t+2 v=36×(0,5)²-36×0,5+2 v= 36 – 36 + 2 4 2 v= 9-18+2 v= -7 m/s x= 12t³-18t²+2t+5 x=12×(0,5)³-18×(0,5)²+2×0,5+5 x= (12 – 18)+ (2 – 5) 8 4 2 1 x= 1,5- 4,5+1+5 x=3 m Então v= -7 m/s x= 3 m 2.4 PASSO 4 - FENÔMENOS DE TRANSPORTE Nessa etapa desenvolvido um planejamento do projeto, que leve em consideração ser uma tubulação de ferro galvanizado de raio igual a 750 mm, com água escoando a uma velocidade média de 0,53 m/s, (ν = 10-6 m2/s) e aceleração gravitacional iguala 9,81 m/s2. Cálculo da estimativa do fator de atrito do escoamento Sabendo que o escoamento é turbulento temos que: 8 Método Coolebrcok: 1 = -2Log ( 2 + 2,51 ) √fD 3,7D Re√fD Ԑ= Rugosidade Ԑ do Ferro galvanizado= 0,00015 Para valores aproximados podemos usar o método de Blasius Fʄ=0,0791 Re0,25 Fʄ= 0,0791 (792×10³)0,25 Fʄ= 0,0791 29,83 Fʄ= 0,00265 Estimativa fator de atrito; Fator de Fanning pelo Método Blasius= Fʄ= 0,00265 9 CONCLUSÕES Podemos constatar que esse trabalho foi de suma importância para aprofundarmos os nossos conhecimentos teóricos com situações práticas, do exercício da profissão de engenheiro mecânico. Desenvolvemos nossas capacidades de compreender os conceitos da perda de carga em um escoamento interno. Verificamos as principais propriedades mecânicas dos metais e análise das microestruturas dos metais e a aplicação do processo de galvanização na tubulação para evitar a oxidação. Concluímos assim, que a partir dessa produção textual fixamos os conteúdos ministrados nesse semestre e assim desenvolvemos a capacidade crítica para a resolução das atividades profissionais. 10 REFERÊNCIAS BECKER, Daniela. Introdução à ciência e engenharia dos materiais e classificação dos materiais. 2010. Disponível em: <http://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/2166002/LOM3092/aula_1___classificacao_aos _materiais.pdf>. Acesso em: 25 abr. 2019. FARIA, Caroline. Galvanização. Disponível em: <https://www.infoescola.com/quimica/galvanizacao/>. Acesso em: 25 abr. 2019. ROLLO, João Manuel Domingos de Almeida. Diagrama Ferro Carbono. 2015. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4449566/mod_resource/content/0/Aula04%20- %20Diagrama%20de%20Fases%20Ferro%20Carbono.pdf>. Acesso em: 25 abr. 2019. STALLYBRASS, Helen B. Zinc coatings of indian plate and mail armour.1999. Disponível em: <https://web.archive.org/web/20160623204237/https://www.royalarmouries.org/what-we- do/research/analytical-projects/zinc-coatings-of-indian-plate-and-mail-armour/>. Acesso em: 25 abr. 2019.
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