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Fármacos colinergicos e anticolinérgicos

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FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO:
FÁRMACOS COLINÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA E INDIRETA, 
ANTICOLINÉRGICOS, 
FARMACOLOGIA DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
Farmácologia
Alunas: Beatriz, Geovana e Jhenifer
BREVE RESUMO SOBRE SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
Periférico
Sistema Nervoso
Central
Divisão Eferente
Divisão Aferente
Sistema Autônomo
Sistema Somático
Entérico
Parassimpático
Simpático
Ações dos Sistemas Simpáticos e Parassimpáticos
A neurotransmissão dos neurônios COLINÉRGICOS é dividida em seis etapas:
Acetilcolina: é um neurotransmissor, não consegue penetrar em membranas e não possui importância terapêutica por conta de seus efeitos difusos, quando um neurônio tem sua transmissão medida pela acetilcolina ele é denominado COLINÉRGICO
Muscarínicos: São receptores acoplados a proteína G, além de se ligarem a Acetilcolina, reconhecem também a muscarina (alcaloide presente em cogumelos venenosos) e podem ser subdivididos em 5 classes do M1 ao M5. 
Nicotínicos: São receptores de canal iônico, que ligam-se a acetilcolina e a nicotina, porém tem baixa afinidade com a muscarina. 
RECEPTORES COLINÉRGICOS:
Fármacos colinérgicos ou também chamados de Agonistas Colinérgicos: que exercem função que se parece e/ou favorece a ativação do respectivo sistema, que podem ser subdivididos em: fármacos simpatomiméticos, que imitam a ativação simpática ou fármacos parassimpatomiméticos, que imitam a ativação parassimpática. 
Fármacos anticolinérgicos ou também chamados de Antagonistas Colinérgicos: em que sua função interfere negativamente na ação do respectivo sistema, que podem ser subdivididos em: simpaticolíticos, que causam interferência nas ações simpáticas ou parassimpaticolíticos, que interferem nas ações parassimpáticas. 
A farmacologia que permeia o Sistema Nervoso Autônomo é pré-estabelecida a partir de dois princípios básicos, onde existem dois mecanismos de ação e dois tipos de ação. 
No que se refere as ações existem duas possibilidades de fármacos:
Já ao mecanismo de ação os fármacos podem se apresentar em:
Ação direta: onde podem se unir a sítios ativos do respectivo receptor, ou ao menos podem se unir ao receptor de maneira tal que o sítio ativo se torne inacessível 
Ação indireta: onde alteram a via metabólica do ligante, sendo capaz de modificar a síntese, a liberação, o metabolismo e/ou a captação de neurotransmissor.
Esse tipo de fármaco tem seus efeitos semelhantes a ACh, ligando-se diretamente aos receptores muscarínicos e nicotínicos. Este grupo ainda pode se subdividir em dois grupos, os:
 1- ésteres sintéticos de colina: como o carbacol e o betanecol e os
 2-alcaloides de ocorrência natural: como a nicotina e a pilocarpina.
 Vale ressaltar ainda que esse tipo de fármaco tem efeitos mais prolongados do que a ACh. Alguns exemplos desses fármacos são:
FÁRMACOS AGONISTA DE AÇÃO DIRETA
I) Betanecol 
Possui estrutura química muito parecida a ACh, não pode ser hidrolisado pela AChE e não possui ações nicotínicas, porém apresenta forte ação muscarínica. 
Suas principais ações são: aumento da motilidade e do tônus intestinal, estimulo do músculo detrusor da bexiga e relaxa os músculos trígono e esfíncter, gerando a micção.
Suas aplicações terapêuticas vão de tratamento urológico com a retenção urinaria até o tratamento de atonia neurogênica. 
II) Carbacol 
É um éster que não pode ser hidrolisado pela AChE, possui ações tanto nicotínicas como muscarínicas. 
Suas principais ações são nos sistemas cardiovasculares e gastrintestinal devido a sua atividade estimulante ganglionar, podendo estimular e depois deprimir os sistemas. Pode causar a liberação de epinefrina da suprarrenal por sua ação nicotínica.
Raramente é usado em aplicações terapêuticas, por conta de sua inespecificidade de receptor, exceto no tratamento de glaucoma, como fármaco miótico, que produz a contração pupilar diminuindo a pressão intraocular.
III) Pilocarpina 
É uma amina resistente a hidrolise pela AChE, comparada com a ACh e seus derivados têm uma potência reduzida, apresenta atividade muscarínica e é usada principalmente em oftalmologia. 
Nos olhos a pilocarpina produz rápida miose e contração muscular, usada como fármaco de redução emergencial de pressão intraocular em glaucomas, é também um poderoso estimulante de secreções e o fármaco também é utilizado na promoção de salivação em paciente com xerostomia.
A AChE é uma enzima que hidrolisa a ACh, terminando com sua ação. Os fármacos anticolinesterásicos são inibidores de AChE, resultando em um aumento de ACh na fenda sináptica. Podem provocar uma resposta em ambos os receptores. Tem ação classificada em curta a moderada.
FÁRMACOS AGONISTAS DE 
AÇÃO INDIRETA
II ) Fisostigmina (reversível)
É um substrato da AChE, com que forma um intermediário carbamilado relativamente estável, tornando reversivelmente inativo. Tem resultado de potencialização colinérgica em todo o organismo, possui ação intermediaria. 
Tem ampla faixa de efeitos pois estimula os receptores nicotínicos e muscarínicos. Aumenta a motilidade do intestino e da bexiga, servindo no tratamento de atonia em ambos os órgãos e no tratamento de doses excessivas de anticolinérgicos.
I ) Endrofônio (reversível)
É um protótipo de inibidor de AChE de ação curta e limitada à periferia, se liga de forma reversível ao centro ativo da enzima. É utilizado no diagnóstico da miastenia grave e pode ser utilizado para avaliar o tratamento inibidor da colinesterase, devido a disponibilidade de outros fármacos seu uso se tornou limitado.
VI) Ecotiofato (irreversível) 
É um organofosforado que se liga covalentemente no local ativo da AChE por meio de seu grupo fosfato, inativando permanentemente a enzima. Suas ações incluem estimulação colinérgica generalizada, paralisia da função motora e convulsões. A atropina em dosagem elevada pode reverter vários efeitos. É raramente utilizada terapeuticamente por conta de seus efeitos adversos, incluindo o risco de desenvolvimento de catarata.
III) Neotigmina (reversível)
É um fármaco que inibe a AChE. Tem ação intermediaria. É pouco absorvida no TGI e não entra no SNC, porém tem efeitos maiores nos músculos esqueléticos. É utilizado para estimular a bexiga e o TGI e como antagonista de fármacos bloqueadores musculares competitivos. Usado no tratamento da miastenia grave.
São os fármacos que se ligam aos colinoceptores (muscarínicos e nicotínicos) desempenhando o papel de prevenir os efeitos da ACh ou outros agonistas colinérgicos.
Podem ser divididos em subgrupos, os bloqueadores seletivos dosreceptores muscarínicos (grupo clinicamente mais útil), os bloqueadores ganglionares (clinicamente os menos importantes) e os bloqueadores neuromusculares (principais antagonistas nicotínicos).
FÁRMACOS ANTAGONISTAS COLINÉGICOS 
 É um fármaco com alta afinidade pelos receptores muscarínicos. 
 Liga-se ACh e impede sua ligação nesses receptores. Pode atuar tanto centralmente como perifericamente e tem duração média de 4 horas. Nos olhos causa midríase resistente, ausência de resposta a luz e cicloplegia. No TGI pode ser usada como antiespasmódico. No sistema cardiovascular em doses baixas diminui a frequência cardíaca e em doses mais altas causa aumento progressivo na frequência cardíaca. A atropina pode ainda afetar as glândulas salivares causando a xerostomia.
I)Atropina
1- BLOQUEADORES MÚCARINICOS 
São administrados por inalação, utilizadoscomo broncodilatadores para o tratamento 
e manutenção do broncoespasmo associado
a doenças pulmonares obstrutivas crônicas. 
O Ipratrópio é usado também no tratamento 
de agudo broncoespasmo na asma
É de origem vegetal, tem efeitos
periféricos similares a atropina,
porém tem maior ação no SNC e
seu tempo de ação é mais longo.
É um dos anticinetóticos mais
eficaz disponível, produz sedação, 
mas em doses elevadas pode produzir
excitação. Seu uso terapêutico é
limitado a prevenção de cinetose e 
de náuseas e de emeses pós-cirúrgicos.
III) Ipratrópio e liotrópico
II) Escopolamina
2- Bloqueadores Ganglionares 
Nicotina
É um componente da fumaça do cigarro, não possui benefícios terapêuticos e seu efeito estimulante é complexo e resulta no
aumento de neurotransmissores.
Seus efeitos incluem: aumento da pressão
arterial e frequência cardíaca (em doses mais elevadas a pressão cai devido ao
bloqueio ganglionar) e aumento de peristaltismo e secreções. 
FARMACOLOGIA DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
Junção Neuromuscular denominada como a interface entre a extremidade do nevo motor e a fibra muscular esquelética, sua função é transmitir o impulso nervoso para a fibra muscular, iniciando o processo de concentração da musculatura esquelética. 
 A junção neuromuscular (JNM) constitui um importante sítio de ação de fármacos que podem facilitar, ou mais frequentemente, inibir o processo de transmissão neuromuscular, através da ação pré-sináptica ou pós-sináptica, chamamos de bloqueadores neuromusculares, amplamente utilizados para promover relaxamentos muscular controlável durante o processo cirúrgico. 
Fármacos de ação pré-sináptica
Constituído por fármacos que atuam sobre a terminação nervosa motora inibindo a síntese ou a liberação de ACh, alguns exemplos de fármacos que inibem a síntese de ACh são os hemicolínicos e trietilcolina e, os que inibem a liberação de ACh destacam-se antibióticos aminoglicosidicos, que podem ocasionar parilisia muscular como efeito colateral indesejado, e a toxina botulínica, que apresenta aplicabilidade terapêutica.
Fármacos de ação pós-sináptica
A grande maioria é de importância terapêutica, são classificados em dois subgrupos, bloqueadores competitivos e os bloqueadores despolarizante. 
Os bloqueadores competitivos antagonizam a ação despolarizante da acetilcolina sobre a placa motora, entretanto, não afetam a despolarização da fibra muscular induzida pelo íon K+, nem a contração evocada pela estimulação elétrica direta da fibra muscular. 
Bibliografia 
-WHALEN, Karen, et al. Farmacologia Ilustrada- 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Disponível na Minha Biblioteca
-Princípios da Farmacologia Básica em Ciências Biológicas e da Saúde, Org.: DE OLIVEIRA, Itamar S.- 2ª ed. São Paulo:
Rideel, 2016. Disponível: Biblioteca Virtual
-Farmacologia Integrada, Org.: DE LUCIA, Roberto- 5ª ed. São Paulo: Clube de Autores, 2014.

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