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Cópia não controlada - AN03FREV001 28 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE CURSO DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação Cópia não controlada - AN03FREV001 29 CURSO DE CURSO DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA OLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA CURSO DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA MÓDULO II Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. Cópia não controlada - AN03FREV001 30 MÓDULO II Prezado(a) Aluno(a): Dando continuidade no nosso estudo, este módulo tem como propósito mostrar os tipos de pesquisa mais utilizados nos trabalhos acadêmicos: pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa e suas diferenças, o uso da entrevista e do questionário para a coleta de dados. Objetivo da aprendizagem Neste módulo você obterá os seguintes conhecimentos: 1. O que é uma pesquisa qualitativa 2. O que é uma pesquisa quantitativa 3. Entrevistas: conceitos e tipos 4. Questionários Cópia não controlada - AN03FREV001 31 MÓDULO I Ao iniciarmos o estudo sobre pesquisa qualitativa e quantitativa se faz necessário falar sobre a importância da entrevista nos dois tipos de pesquisa, a diferença entre estas pesquisas, a aplicação do grupo focal e a utilização do questionário para a coleta de dados – que veremos em tópicos específicos, objetivando o entendimento da relevância destas metodologias para o sucesso da pesquisa. 6 PESQUISA QUALITATIVA O processo investigatório em uma pesquisa inicia pela aquisição e coleta de dados que podem ser entrevistas, pesquisas em fontes variadas como (vídeo, livros, revistas, filmes, Internet e outro material documental). Estes dados posteriormente passarão pelo que se chama de “tratamento dos dados”. Para Mello (2006, p.41), “à relação entre a fundamentação teórica, ao objeto a ser pesquisado e o campo que se pretende explorar, são fundamentais para a realização de um trabalho de pesquisa qualitativa”, por isso é importante que o aluno-pesquisador conheça o tema a ser pesquisado, assunto este que já vimos no módulo I. Para que se efetue a pesquisa qualitativa é necessária à realização de entrevistas com os sujeitos pesquisados. Estas entrevistas podem ser: entrevista aberta, entrevista fechada ou entrevista semiestruturada. Veremos este assunto em tópico específico. Muitos são os conceitos sobre pesquisa qualitativa, vejamos o quadro abaixo com alguns destes conceitos: Cópia não controlada - AN03FREV001 32 Autor Conceito Amstel (2007, p.1)1, “Pesquisa qualitativa é basicamente aquela que busca entender um fenômeno específico em profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, a qualitativa trabalha com descrições, comparações e interpretações. A pesquisa qualitativa é mais participativa e, portanto, menos controlável. Os participantes da pesquisa podem direcionar o rumo da pesquisa em suas interações com o pesquisador”. Dias (2000 p.141) “A pesquisa qualitativa se caracteriza, principalmente, pela ausência de medidas numéricas e análises estatísticas, examinando aspectos mais profundos e subjetivos do tema em estudo”. Neves (apud Maanen,1979, p.520) “A expressão ‘pesquisa qualitativa’ assume diferentes significados no campo das ciências sociais. Compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam a descrever e a decodificar os componentes de um sistema complexo de significados. Tem por objetivo traduzir e expressar o sentido dos fenômenos do mundo social; trata-se de reduzir a distância entre indicador e indicado, entre teoria e dados, contexto e ação”. Quadro 1: Conceitos sobre pesquisa qualitativa FONTE: a autora Podemos observar por meio desses conceitos que a pesquisa qualitativa é mais apropriada a estudos que visam às áreas das ciências humanas (sociologia, antropologia, psicologia, etc.), pois com ela o pesquisador se aproxima do fenômeno a ser pesquisado, do objeto de estudo. Para Mello (2006, p.44), a ferramenta principal, nos métodos qualitativos, é a pessoa do próprio pesquisador, seus processos de razão e sensibilidade, especialmente o uso de sua intuição e seus outros atributos humanos referentes à comunicação humana, haja vista que os estudos qualitativos preocupam-se mais com a qualidade dos dados do que com a quantidade destes. (MELLO, 2006, p.44). 1 Disponível em: http: //tropus.com.br Cópia não controlada - AN03FREV001 33 Por isso, ressaltamos a importância da integração do tema com os conhecimentos do aluno-pesquisador, para que haja um melhor entendimento quando da análise dos dados. A pesquisa qualitativa possui diferentes abordagens, para Dias (2000, p.142 apud Calder, 1977), os métodos qualitativos são classificados em: “exploratórios, fenomenológicos e clínica”, já para Gil (2009, p.41) a pesquisa está classificada em: exploratória, descritiva e explicativa. Vejamos o comparativo entre eles: Autor Dias(2000, p.142) Pesquisa exploratória “ocorre em duas situações distintas: quando o pesquisador está interessado em testar aspectos operacionais de uma pesquisa quantitativa, como por exemplo, o teste-piloto de um questionário; ou quando seu objetivo é estimular o próprio pensamento científico, por meio da concepção mais aprofundada de um problema e da geração em pesquisa futura. Pode ser utilizada em pesquisas científicas, em pesquisas de opinião e mercadológicas, detectando novos produtos e serviços, novas necessidades dos clientes, e captando suas reações a produtos e serviços antes de serem lançados no mercado”. Fenome nológica “tem como propósito ‘transferir’ o pesquisador para o ambiente que lhe é pouco ou nada familiar, fazendo com que experimente as mesmas sensações, problemas, necessidades e satisfações da população pesquisada. Ao se ‘transformar’ em membro dessa população, o pesquisador aprende sua linguagem, seu vocabulário e adquire subsídios mais consistentes para sua pesquisa, a partir de uma interação muito mais próxima com a realidade, sob o ponto de vista do universo pesquisado”. Exemplo: Darcy Ribeiro que viveu entre os índios do Pantanal e da Amazônia, para melhor compreender como eram seus hábitos e costumes. Clínica “objetiva trazer à tona sensações e sentimentos que não poderiam ser facilmente percebidos por meio de métodos de pesquisas estruturadas. Lida com informações veladas, por vezes inconscientes e inacessíveis nos relacionamentos interpessoais, constituindo-se em uma boa ferramenta na obtenção de informações úteis para o julgamento clínico de profissional especializado. Seu caráter científico não está relacionado ao método e sim ao grau de conhecimento científico necessário ao pesquisador que o utiliza”. Cópia não controlada - AN03FREV001 34 QUADRO 2: COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS QUALITATIVOS. Autor Gil (2009, p.41-42) Pesquisa exploratória “têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses, o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: a) levantamento bibliográfico; b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; c) análise de exemplos que “estimulem a compreensão”.Descritiva “têm com objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou então, o estabelecimento de relações entre variáveis. Uma das características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. Exemplo de pesquisa descritiva: estudar as características de um grupo: sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, estado de saúde física, mental, etc”. Este tipo de pesquisa é “mais solicitada por instituições estudantis, empresas comerciais, partidos políticos, etc”. (GIL, 2009, p.42) Explicativa “tem por objetivo identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Esse é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, por que explica a razão, o porquê das coisas. Pode-se dizer que o conhecimento está assentado nos resultados oferecidos pelos estudos explicativos”. FONTE: a autora Objetivamos com o demonstrativo do quadro acima elucidar os tipos de pesquisa qualitativa existentes, no intuito de colaborar na sua futura pesquisa, para que você, aluno, tenha conhecimento quando da escolha do método a ser utilizado, qualificando melhor sua pesquisa. Podemos inferir ao ler os tipos diferentes de pesquisa é que a pesquisa exploratória é a que melhor traz resultados quando queremos nos aproximar dos sujeitos pesquisados a fim de Cópia não controlada - AN03FREV001 35 descobrir seus desejos, insatisfações, percepções e opiniões sobre determinado produto ou serviço. 7 PESQUISA QUANTITATIVA A pesquisa quantitativa, como o próprio nome diz, quantifica por meio de números ou percentuais dados que se quer obter. a pesquisa quantitativa normalmente se mostra apropriada quando existe a possibilidade de medidas quantificáveis de variáveis e inferências a partir de amostras de uma população. Esse tipo de pesquisa usa medidas numéricas para testar constructos científicos e hipóteses, ou busca padrões numéricos relacionados a conceitos cotidianos. (DIAS, 2000, p.141) Quando se opta pela pesquisa quantitativa tem-se que levar em conta o problema e os objetivos da pesquisa, para não incorrer ao final do trabalho em meros relatórios descritivos, sem relevância científica. O método quantitativo é utilizado principalmente em pesquisa de mercado, nos períodos eleitorais para que se saibam as preferências do eleitorado. Quando utilizamos esta pesquisa temos que validar os dados estatísticos encontrados e isto se faz por meio do estudo das variáveis. Vejamos no próximo tópico. 7.1 VARIÁVEIS De acordo com: As variáveis são propriedades que podem se diversificar entre indivíduos, objetos ou coisas, entre outros. A variável traz consigo quatro partes: um nome, um tipo de definição verbal, um conjunto de classe e um processo que permite a ordenação lógica. De acordo com a forma como se apresenta, dividem-se em gêneros, espécies e categorias, os quais, por sua vez, têm suas subdivisões. (FACHIN, 2006, p. 85) Cópia não controlada - AN03FREV001 36 Ancorados nesta Autora, trazemos aqui os conceitos das divisões relacionadas acima. As variáveis se classificam como: “variáveis de gênero, espécie e categorias.” (FACHIM, 2006, p.74) a) gênero: “esta variável compreende três tipos: variáveis dicotômicas, que são as variáveis que simplesmente divergem pela afirmação ou negação de uma das posições, pertencentes à mesma série”. Exemplo: “homem ou mulher; singular ou plural”; variáveis contínuas são aquelas que podem assumir qualquer valor numérico, bem como possibilitar medidas. Exemplo: a variável ‘aproveitamento escolar’ que varia de zero (0) e 10 pontos, porém há a vantagem intermediária”; variável descontínua, onde há a ausência de graduação numérica e sua espécie não obedece a uma ordem sequencial natural de continuidade. Exemplo: os alunos da disciplina Metodologia de Pesquisa de uma faculdade; as pessoas que são filiadas a um clube”. (FACHIM, 2006, p.74-76); b) espécie: “há três tipos de variáveis: variável independente que é aquela que se constituía causa ou o produto, o fator contribuinte de outra variável. Ela influência, determina ou afeta a denominação de variável dependente”; variável dependente que é aquela cujas modalidades estão relacionadas às alterações da variável independente; e a variável interveniente; que é a causa subjacente capaz de condicionar o fenômeno sem, contudo, ter uma explicação essencial, nem decorrer dela. Ela se coloca entre a variável dependente e independente com o intuito de anular, ampliar ou diminuir o impacto de uma sobre a outra”. (FACHIM, 2006, p.76-77); c) categorias: são variáveis em que o pesquisador poder alterar ou fixar os valores de uma variável. Variável quantitativa: “é determinada em relação aos dados ou à proporção numérica que possam ser quantificados cientificamente.Os procedimentos mais usados para quantificar são a contagem e mensuração”. Variável qualitativa: é caracterizada pelos seus atributos e relaciona aspectos não somente mensuráveis, mas também definidos descritivamente”. (FACHIM, 2006, p.78-81). Percebemos por meio do exposto acima que definir variáveis requer clareza sobre o objeto de pesquisa. Para colaborar com sua pesquisa trouxemos alguns exemplos de quando aplicar a pesquisa quantitativa: 1 – “Se você quer saber quantas pessoas usam um produto ou serviço ou têm interesse em um novo conceito de produto, a pesquisa quantitativa é o que você precisa. Ela também é usada para medir um mercado, estimar o potencial ou volume de um negócio e para medir o tamanho e a importância de segmentos de mercado”. Disponível em: <http://www.ead.unicamp.br/trabalho_pesquisa/Pesq_quanti.htm>. Cópia não controlada - AN03FREV001 37 2 – “A pesquisa quantitativa tenta estimar qual a porcentagem de uma determinada população que tenha certo hábito, ou pense de certa maneira, ou tenha adquirido certo produto nos últimos meses”. Disponível em: <http://www.pesquisademercado.info/pesquisa-quantitativa>. Com esses dois exemplos podemos entender qual a utilidade de uma pesquisa quantitativa. Mas, Você deve estar se perguntando como se obtém estes dados, de que forma aplico este método. Antes de passarmos à entrevista que é a forma por onde se obtém os dados, vejamos um quadro comparativo entre pesquisa quantitativa e qualitativa, que o auxiliará a perceber a diferença entre uma e outra e colaborará na definição de qual poderá ser utilizada na sua pesquisa. Cópia não controlada - AN03FREV001 38 Quadro 3: Comparativo entre pesquisa qualitativa e quantitativa FONTE: Disponível em: <http://www.pgsc.ufma.br/arquivos/pesquisaqualitativa.pdf>. De acordo com Neves (1996, p.2), os métodos qualitativos e quantitativos não se excluem, mesmo que se diferenciem no que se refere à forma e a ênfase aos métodos qualitativos trazem como contribuição ao trabalho de pesquisa uma mistura de procedimentos de cunho racional e intuitivo capazes de contribuir para a melhor compreensão dos fenômenos. Portanto, cabe ao aluno, junto com seu Orientador escolherem qual o melhor método e em que circunstância é importante utilizar ambas as pesquisas. Para facilitar o seu estudo e compreensão acerca do desenvolvimento e aplicação do método quantitativo, encontramos em Mello (2006) algumas dicas: Quantitativo Qualitativo Busca a extensão Busca a profundidade Parte do objetivo Parte do subjetivo Reflete o subjetivo Tenta atingir o objetivo Amostra é ampla, calculada a priori, estratificada A amostra é pequena, obtida no campo, não causada, intencional Trabalha com dados, indicadores e tendências Trabalha com valores, crenças,opiniões, atitudes e representações Descarta variáveis não representativas Todas as variáveis são importantes Parte do particular para o todo Parte do todo para o particular Trabalha com hipótese Trabalha com pressuposto Cópia não controlada - AN03FREV001 39 1 Defina o objetivo a ser alcançado com a pesquisa; 2 Faça o levantamento da amostra a ser pesquisada; 3 Elabore e aplique o pré-teste para validação do questionário; 4 Faça o cruzamento e tabulação dos dados; 5 Elabore o relatório para análise. Com isto sua pesquisa estará pronta para ser aplicada. 8 ENTREVISTA: CONCEITOS E TIPOS A entrevista é a técnica utilizada quando queremos obter dados para a elaboração da pesquisa, para validar hipóteses e objetivos. Para Duarte (2005, apud Fontana & Frey,1994, p.361), “entrevista é uma das mais comuns e poderosas maneiras que utilizamos para tentar compreender nossa condição humana”. Para este mesmo autor (Duarte, 2005, p. 62), “a entrevista tornou-se técnica clássica de obtenção de informações nas ciências sociais, com larga adoção em áreas como sociologia, comunicação, antropologia, administração, educação e psicologia”. Vejamos agora os tipos de entrevistas e seus conceitos. 8.1 TIPOS DE ENTREVISTAS As entrevistas estão definidas em três tipos: abertas, semiabertas e fechadas. São utilizadas de acordo com o tipo de pesquisa escolhida. O formulário a ser utilizado para a entrevista se chama questionário, que pode ser enviado pelo correio ou por e-mail, caso se queira atingir um número expressivo de pessoas ou podem ser respondidos pessoalmente se a opção for Cópia não controlada - AN03FREV001 40 entrevista individual. Nesse caso o que definirá a entrevista individual é o número de pessoas a serem entrevistadas. O ideal, é que se consiga mesclar entrevistas individuais com as que serão enviadas por correio ou e-mail. Importante ressaltar que ao enviar o formulário de entrevista pelo correio, se faça uma carta de apresentação com informações sobre a pesquisa, ressaltando o quão é importante a participação do sujeito pesquisado, lembrando sempre que há uma data limite para o retorno do questionário. Sendo enviado junto um envelope já selado para retorno do questionário. Com isso esperamos motivar o entrevistado a responder o mesmo. Quando enviamos por e-mail, a carta de apresentação também pode ser enviada no corpo do e-mail. Duarte (2006, p.64-66) conceitua a entrevista da seguinte maneira: Entrevista aberta: se caracteriza por ter um tema central que flui livremente, sendo aprofundada em determinado rumo de acordo com aspectos significativos pelo entrevistador enquanto o entrevistado define a resposta segundo seus próprios termos, utilizando como referência seu conhecimento, percepção, linguagem, realidade, experiência. Muitas vezes é realizada como sondagem, para a elaboração de roteiros semiestruturados ou questionários estruturados; Entrevista semiaberta: parte de um roteiro-base apoiados em teorias e hipóteses que interessam à pesquisa e que em seguida, oferecem amplo campo de interrogativas, fruto de novas hipóteses que vão surgindo à medida que se recebem as respostas do informante; Entrevista fechada: é realizada a partir de questionários estruturados, com perguntas iguais para todos os entrevistados, de modo que seja possível estabelecer uniformidade e comparação entre respostas. Quando há a aplicação de entrevistas individuais temos que observar as questões éticas que envolvem pesquisa com seres humanos, bem como a aceitação preferencialmente por escrito quando se tratar de entrevistar pessoas em empresas, associações, com isto estaremos melhor validando a pesquisa e creditando seriedade ao trabalho. As pesquisas quando feitas na área da saúde e que envolvem pacientes, antes passam pelo comitê de ética da Instituição onde é realizado o curso para, se aprovada, poder ser aplicada no paciente. O documento que permite a pesquisa se chama: Consentimento Livre Esclarecido2 2 Disponível em: <http: //conselho.saude.gov.br/comissao/conep/docanalise.html>. , onde há um roteiro específico definido pelo Conselho Nacional de Cópia não controlada - AN03FREV001 41 Saúde, por meio da Resolução no. 196/96, bem como a Folha de Rosto envolvendo a pesquisa com seres humanos3. Para fins de conhecimento, abaixo alguns dos princípios do documento Consentimento Livre Esclarecido, a saber: O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe após consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou grupos que por si e/ou por seus representantes legais manifestem a sua anuência à participação na pesquisa. 1 - Exige-se que o esclarecimento dos sujeitos se faça em linguagem acessível e que inclua necessariamente os seguintes aspectos: a) a justificativa, os objetivos e os procedimentos que serão utilizados na pesquisa; b) os desconfortos e riscos possíveis e os benefícios esperados; c) os métodos alternativos existentes; d) a forma de acompanhamento e assistência, assim como seus responsáveis; e) a garantia de esclarecimentos, antes e durante o curso da pesquisa, sobre a metodologia, informando a possibilidade de inclusão em grupo controle ou placebo; f) a liberdade do sujeito de se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu cuidado; g) a garantia do sigilo que assegure a privacidade dos sujeitos quanto aos dados confidenciais envolvidos na pesquisa; h) as formas de ressarcimento das despesas decorrentes da participação na pesquisa; e i) as formas de indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa. 2 - O termo de consentimento livre e esclarecido obedecerá aos seguintes requisitos: a) ser elaborado pelo pesquisador responsável, expressando o cumprimento de cada uma das exigências acima; b) ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa que referenda a investigação; c) ser assinado ou identificado por impressão dactiloscópica, por todos e cada um dos sujeitos da pesquisa ou por seus representantes legais; e d) 3 - Nos casos em que haja qualquer restrição à liberdade ou ao esclarecimento necessário para o adequado consentimento, deve-se ainda observar: em pesquisas envolvendo crianças e adolescentes, portadores de perturbação ou doença mental e sujeitos em situação de substancial diminuição em suas capacidades de consentimento, deverá haver justificação clara da escolha dos sujeitos da pesquisa, especificada no protocolo, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, e cumprir as exigências do consentimento livre e esclarecido, por meio dos representantes legais dos referidos sujeitos, sem suspensão do direito de informação do indivíduo, no limite de sua capacidade. ser elaborado em duas vias, sendo uma retida pelo sujeito da pesquisa ou por seu representante legal e uma arquivada pelo pesquisador. 4 3 Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/docs/FolhaRosto0312.doc>. 4 Idem nota 2 Cópia não controlada - AN03FREV001 42 Sempre que possível, nas entrevistas individuais é importante que o pesquisador seja apresentado à pessoa que ele irá entrevistar, por alguém a qual o pesquisado conheça, estabelecendo com isto uma relação de confiança. Como toda a entrevista há vantagens e desvantagens ao realizá-la. Para Goldenberg (1997, p. 88), as vantagens em realizar uma pesquisa são: ”as pessoas têm maior paciência e motivação para falar do que para escrever; permite maior profundidade no relato das informações; estabelece uma relação de confiança e amizade entre pesquisador-pesquisado, o que propicia o surgimento de outros dados”. Já as desvantagens na realização da entrevista apresentam as seguintes características: “o entrevistadoafeta o entrevistador; exige mais tempo, atenção e disponibilidade do pesquisador; é mais difícil comparar as respostas; o pesquisador fica na dependência do pesquisado: se quiser ou não falar, que tipo de informação deseja dar e o que quer ocultar”. (GOLDENBERG, 1997, p.88-89) Podemos inferir por meio das vantagens da entrevista individual é que ela enriquece a pesquisa a ser realizada quando conseguimos fazer com que o entrevistado perceba a importância do trabalho que estamos realizando, neste caso caberá ao entrevistador ser hábil no seu convencimento e arguição para com o entrevistado. Para facilitar seu entendimento sobre que modalidade de entrevista aplicar na pesquisa escolhida, veja o quadro resumo, abaixo: Pesquisa Questões Entrevista Modelo Abordagem Respostas Qualitativa Não estruturadas Aberta Questão central Em profundidade Indeterminadas Semiestruturadas Semiaberta Roteiro Quantitativa Estruturadas Fechada Questionário Linear Previstas Quadro 4: Modelo de tipologia em entrevista Cópia não controlada - AN03FREV001 43 FONTE: DUARTE (2005, p.65) Quando optamos pela pesquisa qualitativa podemos utilizar como método de coleta de dados, o tipo de entrevista acima descrito ou podemos utilizar o grupo focal, que é o assunto que veremos no próximo tópico. 8.2 GRUPO FOCAL Os estudos acerca do Grupo Focal surgiram na década de 1940, e sua utilização inicial é atribuída nas Ciências Sociais (Costa, 2005), mas o que observamos por meio de autores que estudam métodos de pesquisa é a utilização deste tipo de técnica na área de marketing, políticas públicas, educação e mais recentemente na saúde. O grupo focal é bastante flexível, pois pode ser utilizado em pesquisas qualitativas e quantitativas como complemento. Para Costa (2005, p.180), “o grupo focal, quando bem orientado, permite a reflexão sobre o essencial, o sentido dos valores, dos princípios e motivações que regem os julgamentos e percepções das pessoas”. Para uma melhor compreensão do que seja grupo focal, trouxemos alguns conceitos: Para Dias (2000, p.144) grupo focal são: “pequenos grupos de pessoas reunidos para avaliar conceitos ou identificar problemas”. Já para Costa (2005, p. 181), “são um tipo de pesquisa qualitativa que tem como objetivo perceber os aspectos valorativos e normativos que são referência de um grupo em particular. São na verdade uma entrevista coletiva que busca identificar tendências”; enquanto que para Iervolino & Pelicioni (2001, p.116), “o grupo focal pode ser utilizado no entendimento das diferentes percepções e atitudes acerca de um fato, prática, produto ou serviço”. O que podemos inferir sobre os conceitos acima citados é que o grupo focal é uma técnica que colabora quando se quer investigar com mais profundidade o objeto de pesquisa, principalmente quando esse se trata de elementos que não podem ser mensuráveis pela via quantitativa. Podendo ser Cópia não controlada - AN03FREV001 44 “uma técnica perfeitamente adaptável a qualquer tipo de abordagem: exploratória, fenomenológica ou clínica”. DIAS (2000, p. 144) 8.2.1 Características, vantagens e desvantagens Podemos citar como característica principal do grupo focal “a interação entre os participantes e o pesquisador que objetiva colher dados a partir da discussão focada em tópicos específicos e diretivos” (IERVOLINO & PELICIONI, 2001, p.116). De acordo com Dias (2000) conforme o tipo de pesquisa a ser utilizada, (vide item 1 deste módulo), será direcionado o objetivo do grupo focal. Por exemplo: Pesquisas exploratórias, seu propósito é gerar novas ideias ou hipótese e estimular o pensamento do pesquisador. Em pesquisas fenomenológicas ou de orientação, é aprender como os participantes interpretam a realidade, seus conhecimentos e experiências. Pesquisas clínicas há uma modalidade de grupo focal, conhecida como entrevista de grupo focal em profundidade (in-depth focus group interview), cujo objetivo é identificar informações mais profundas do que as que se encontram acessíveis nos relacionamentos interpessoais. (DIAS, 2000, p.145) O que percebemos é que o grupo focal é uma técnica flexível que quando bem aplicada colabora com o pesquisador na busca de seus constructos na efetivação do seu objeto de pesquisa. Outras características que compõem o grupo focal são: - O grupo é formado por seis a dez pessoas (DIAS 2000); (IERVOLINO & PELICIONI, 2001); - A seleção dos participantes é feita por aproximação de características de perfil; - Cada reunião deve durar uma hora e meia (1h30), no máximo duas horas (2h), (GOMES & BARBOSA, 1999); - O pesquisador deve escolher até cinco tópicos para discussão; - O pesquisador tem uma agenda onde estão delineados os principais tópicos a serem abordados. Estes tópicos são geralmente pouco abrangentes, Cópia não controlada - AN03FREV001 45 de modo que a conversação sobre os mesmos se torne relevante; (GOMES & BARBOSA, 1999). Em muitas literaturas o pesquisador é também chamado de moderador e em muitos casos é comum que haja uma segunda pessoa, na figura de Observador, que tem como função ajudar o pesquisador nas anotações pertinentes aos assuntos ali tratados. Como toda a técnica a ser aplicada há vantagens e desvantagens como: O grupo focal apresenta como vantagem a sinergia gerada pela participação conjunta do grupo de entrevistados; a interação entre os participantes que enriquecem as respostas; por outro lado o que é considerado como desvantagem é o fato de que não é um ambiente natural e pode refletir ou não o comportamento individual, a possibilidade de circunstancialmente as opiniões serem influenciadas pelo comportamento de um integrante mais exuberante do grupo, por exemplo; o grupo focal é altamente recomendável quando se quer ouvir as pessoas, explorar temas de interesse em que a troca de impressões enriquece o produto esperado, quando se quer aprofundar o conhecimento de um tema. (COSTA, 2005, p.182-183) De acordo Dias (2000, p.146), o objetivo do grupo focal é “identificar percepções, sentimentos, atitudes e ideias dos participantes a respeito de um determinado assunto, produto ou atividade”. O grupo focal requer a realização de reuniões, há necessidade de um moderador, temas para discussão e seleção dos participantes. Para que o pesquisador tenha sucesso com a aplicação da técnica, se faz necessário um planejamento que envolve um roteiro para entrevistas, questões a serem abordadas, definição do público-alvo, o pesquisador/moderador, o observador, a condução da reunião e a análise dos dados. Vejamos cada item do planejamento. a) Elaboração do roteiro de entrevistas É o primeiro item e deve conter o “objeto da entrevista, o foco da dinâmica da pesquisa” (COSTA, 2005, p.183). Este roteiro não deve “engessar“ a pesquisa de modo a não permitir que outras perguntas sejam feitas, ao contrário cabe ao pesquisador/moderador flexibilizá-lo na medida em que achar conveniente. b) Público-alvo Cópia não controlada - AN03FREV001 46 O público-alvo, como já dissemos anteriormente deve ser escolhido por características de perfil homogêneo, o grupo deve ter “nível socioeconômico e acadêmico semelhante, para evitar inibições e constrangimentos” (COSTA, 2005, p.185). c) Pesquisador/moderador Como já foi mencionado, o moderador é o pesquisador, aquele que vai conduzir a reunião, estabelecendo regras. Ele terá o papel de facilitador, tendo o cuidado de não “induzir às respostas” (COSTA, 2005, p.185). Pode e deve fazer intervenções sempre que necessário para o bom andamento do grupo, quando há divergências de opiniões. d) A condução da reunião É aprazível que o pesquisador receba os participantes um a um, disponibilize café ou água, dê as boas-vindas e agradeça a participação, e se oorçamento da pesquisa permitir, “forneça brindes ou almoço em restaurante, amostras do produto” (IERVOLINO & PELICIONI, 2001, p.117). Para que haja uma maior interatividade entre os participantes, o pesquisador após se apresentar pode solicitar que cada participante se apresente. É nesse momento, também que o pesquisador fala sobre a pesquisa, define algumas regras, informe e já tenha de antemão a permissão dos participantes para gravar a reunião. Para que não haja inibições e constrangimentos o pesquisador deve identificar cada participante por um número, mesmo tratando-os pelo nome no decorrer da reunião. De acordo com Costa (2005, p.187), a disposição dos participantes na sala onde será feita a reunião deve ser da seguinte forma: sentar-se ao redor de uma mesa de reuniões ou em círculo e ter a sua frente a identificação com nome e número para facilitar a atuação do pesquisador/moderador. O observador registra as respostas usando apenas o número”. e) Análise dos dados Temos que ter em mente que não será possível quantificar os dados coletados neste tipo de técnica, pois os mesmos são de natureza qualitativa e Cópia não controlada - AN03FREV001 47 devem receber igual tratamento. Para Gomes & Barbosa o pesquisador deve considerar, Palavras: avalie o significado das palavras utilizadas pelos participantes. Contexto: considere as circunstâncias nas quais um comentário foi feito, tom e intensidade do comentário. Concordância interna: descubra se a mudança de opiniões durante as discussões foi causada pela pressão do grupo. Precisão de respostas: verifique quais respostas foram baseadas em experiência pessoal. Quadro geral: defina as ideias preponderantes. Propósito do relatório: considere os objetivos do estudo e a informação necessária para a tomada de decisão. Os relatórios de grupos focais são tipicamente: relatórios orais breves que destacam descobertas chaves; relatórios descritivos que resumem a discussão; e relatórios analíticos que fornecem tendências, padrões ou descobertas e incluem comentários selecionados. (GOMES & BARBOSA 1999, p. 6-7) Podemos concluir a partir do uso do grupo focal, que ele é uma ferramenta que tende a enriquecer o trabalho do pesquisador, principalmente quando este tem por interesse, entender os desejos, crenças e percepções dos sujeitos pesquisados. 9 QUESTIONÁRIO Quando falamos em entrevista nos ocorre pensar no questionário, formulário usado sempre que quisermos aplicar uma pesquisa. Vejamos então dois conceitos de questionário. No dicionário Aurélio (2008, p. 409), significa “série de questões ou perguntas”, para Fachin (2006, p. 158 apud Theodorson & Theodorson, 1970), questionário significa “um modelo ou documento em que há uma série de questões, cujas respostas devem ser preenchidas pessoalmente pelos informantes”. Por meio desses conceitos percebemos que o questionário é a forma pela qual se faz a coleta de dados para a pesquisa, sendo esse o mais autêntico documento, pois expressa com maior fidelidade a percepção dos respondentes sobre o assunto em questão. Para se elaborar um questionário devem-se levar em conta alguns aspectos, tais como: Cópia não controlada - AN03FREV001 48 - O questionário não deve ser muito extenso, mas também não muito sucinto, ele deve responder as informações desejadas que irão contribuir com sua pesquisa; - As questões não devem induzir o informante à resposta; - “Usar palavras e expressões familiares ao pesquisado, evitando o emprego de expressões compreensíveis somente por determinado grupo cultural” (FACHIN, 2006, p. 160); - “Decidir que tipo de questionário deverá ser usado (aberto, fechado, aberto e fechado)”. (GOLDENBERG, 1997, p.89); - As questões devem ter uma sequência lógica: dados pessoais, sociodemográfico, perguntas referentes ao objeto da pesquisa; - Mesclar as questões abertas ou fechadas, quando for o caso; - Quando o questionário for enviado pelo correio ter toda a atenção quanto à qualidade do material a ser enviado: qualidade do papel, qualidade da impressão, envio de outro envelope já postado para retorno; - “Ao elaborar as questões, considerar o nível intelectual da população pesquisada, fazendo com que o questionário se torne compreensível; utilizar, se possível, expressões do meio ou da vida profissional dos pesquisados”. (FACHIN, 2006. p.161) Para validar o questionário a ser aplicado na pesquisa, inicialmente, se realiza o pré-teste cujo objetivo é verificar a consistência das perguntas para posterior encaminhamento aos sujeitos que se irá aplicar o questionário. Pode-se escolher um grupo determinado ou aleatório. O importante é mesclar pessoas que já tenham passado por alguma experiência em pesquisa que poderão dar um feedback mais crítico. Executado tal procedimento e tendo a opinião das pessoas sobre o questionário são feitas a análise e ponderação para os ajustes necessários em algumas questões, sendo assim possível aplicar a pesquisa. 9.1 TIPOS DE QUESTÕES Cópia não controlada - AN03FREV001 49 Quando construímos as questões podemos optar por questões abertas ou fechadas. 9.1.1 Questões abertas Trata-se de questões que dão liberdade ao pesquisado de responder de forma espontânea ao que foi perguntado, podendo com isso “detectar melhor a atitude e as opiniões do pesquisado, bem como sua motivação e significação”. (FACHIN, 2006, p.163). A vantagem de questões abertas é que se podem coletar maiores números de dados, mas o Pesquisador tem que ter entendimento que para legitimar a pesquisa “é necessário registrar as respostas literalmente, conforme o pesquisado emite” FACHIN (2006, p.163). Além disso, sempre que redigirmos uma questão aberta precisamos ter o cuidado para que não haja o duplo sentido na pergunta evitando assim, que a pergunta seja invalidada. Vejamos um exemplo. Você acha que as atividades do curso contribuem para o desenvolvimento de suas competências individuais? Da forma como a pergunta está redigida, pode haver uma ambiguidade na resposta ou incorrermos em respostas do tipo Sim/Não que nada contribuem para o objeto da pesquisa. Ao invés disso podemos induzir a resposta concreta. De que maneira as atividades do curso contribuem para o desenvolvimento de suas competências individuais? Cópia não controlada - AN03FREV001 50 Com isso poderemos medir de que forma as atividades pedagógicas do curso influem no desenvolvimento das competências individuais do pesquisado. 9.1.2 Questões Fechadas As questões fechadas são aquelas em que o sujeito da pesquisa tem a opção da escolha da resposta mesmo que ela seja direcionada, “não há liberdade para que ele expresse sua opinião” (FACHIN, 2006, p.165). Este tipo de questão é utilizado em pesquisas de opinião, pesquisas de intenção de voto. Este tipo de questão tem a vantagem de ser mais fácil de tabular. Vejamos um exemplo: Estado civil: ( ) Solteiro(a) ( ) Separado(a)/divorciado(a) ( ) Casado(a) ( ) Viúvo(a) Ocupação principal: Qual sua formação escolar: ( ) 2º grau/ensino médio ( ) Mestrado ( ) Curso técnico ( ) Doutorado ( ) Graduação ( ) Outro:__________ Cópia não controlada - AN03FREV001 51 ( ) Só estuda ( ) Trabalha na iniciativa privada ( ) Faz estágio ( ) Funcionário(a) público federal ( ) Trainee ( ) Funcionário(a) público estadual ( ) Proprietário de empresa ( ) Funcionário(a) público municipal Os exemplos aqui mencionados servem somente para que o aluno, possa se inspirar, não são de nenhuma maneira regras a serem seguidas. É importante que a formatação do questionário atenda as suas necessidades de coletar os dados para a pesquisa. Podemos inferir, após a leitura deste módulo que tanto o tipo de pesquisa, a entrevista,quanto o questionário são de fundamental importância para a pesquisa social, ratificamos que sua escolha depende em muito dos objetivos o qual o Pesquisador quer alcançar. Revisando o que vimos Ao fim deste módulo você aprendeu os tipos de pesquisa existentes e sua aplicação no campo do saber. Pode comparar as diferenças entre a pesquisa qualitativa e quantitativa. Verificou a existência dos tipos de pesquisa e sua aplicação, o uso do grupo focal, bem como a construção do questionário para poder obter a coleta de dados para seu objeto de pesquisa. Com isso, terminamos o módulo II e esperamos ter contribuído com seu aprendizado. Bom, agora que já leu o conteúdo deste módulo, vamos exercitar um pouco a pesquisa. Estão indicadas algumas referências bibliográficas que poderão ser fonte de consulta. Cópia não controlada - AN03FREV001 52 FIM DO MÓDULO II CURSO DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA OLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA CURSO DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
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